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Breve Historia

Na antiguidade, as crianças com deficiência física e mental eram consideradas sub-humanas,


sendo eliminadas ou abandonadas. Já na Idade Média, as concepções, dominadas pela visão
cristã, atribuíam às pessoas com deficiência o caráter de possuído pelo demônio, ou de
divino, inspirado por Deus, para explicar as diferenças de comportamento. Foi também por
influência da Igreja Cristã que, aos poucos, as pessoas com deficiência mental foram sendo
reconhecidas como “portadoras de alma” e, portanto, dignas da misericórdia divina. Assim,
as práticas de abandono e assassinatos foram sendo substituídas pelo acolhimento e
institucionalização, numa espécie de mistura entre caridade e castigos, uma vez que ainda
havia punições com intenção de “curar” ou “livrar do mal”.

Com a passagem para o capitalismo, a visão de deficiência mental passou por novas
transformações, relacionando-se agora com a improdutividade econômica desses sujeitos.
Além disso, afastando-se das concepções religiosas, a ideia de deficiência mental estava
agora pautada em explicações médicas, voltadas para as causas e consequências orgânicas.

No desenvolver da sociedade, inúmeras outras concepções foram sendo construídas sobre a


deficiência mental, tratando de aspectos sociais, educacionais e da institucionalização de
pessoas com deficiência mental, gerando discussões públicas sobre direitos e
responsabilidades dessas pessoas.

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Dificiencia Mental

Inteligência...
Definição de inteligência:

 “capacidade para aprender, capacidade para pensar abstractamente, capacidade de adaptação


a novas situações” e “conjunto de processos como memória, categorização, aprendizagem e
solução de problemas, capacidade linguística ou de comunicação,conhecimento social”(Sainz
eMayor).
Segundo D´Antino(1997,p.97) dificiencia mental corresponde a um funcionamento
intelectual significativo abaixo da media, coexistindo com outroas limitações reletivas a duas
ou mais das seguites areas de habilidades

A deficiência mental é classificada como um conjunto de problemas que afeta o intelecto de


um indivíduo, porém não altera as demais funções do cérebro como muitos acreditam.

É caracterizada pelo déficito de inteligência, ou seja, quando o quociente de inteligência (QI)


do indivíduo é inferior a 70, valor considerado limite.

Também pode ser caracterizada por qualquer limitação funcional inferior aos padrões
normais de funcionamento do organismo humano.

É importante também diferenciar, e não confundir, Deficiência Mental de Doença Mental. A


criança com deficiência mental mantém a percepção de si mesma e da realidade. A criança
com doença mental tem o seu discernimento comprometido, o que influencia directamente o
seu comportamento (concentração, humor) e não a inteligência. Contudo, uma percentagem
significativa de pessoas com deficiência mental manifesta sinais de doença mental associados
a perturbações tais como depressão e esquizofrenia.

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Principais causas da dificiencia mental
 Irregularidades genéticas ou anomalias cromossomáticas;
 Síndrome de Down, traumas no momento de nascimento ou infecções que surgem no
nascimento ou primeiros anos de vida;
 Nos factores biológicos também inclui-se a asfixia, as incompatibilidades sanguíneas
da mãe e do fecto e as infecções que a mãe apanha durante a gravidez;
 Algumas drogas ingeridas durante a gravidez.

Características

Físicas: Falta de equilíbrio; Dificuldades de locomoção; Dificuldades de coordenação;


Dificuldades de manipulação.

Pessoais: Ansiedade; Falta de auto-controlo; Tendência para evitar situações de fracasso mais
do que para procurar o êxito; Possível existência de perturbações da personalidade; Fraco
controlo interior.

Sociais: Atraso evolutivo em situações de jogo; Atraso evolutivo em situações de lazer;


Atraso evolutivo em situações de actividade sexual. Uma observação cuidada e especifica de
cada individuo com base nas características associadas a cada domínio, apresentar-se-á como
uma mais valia para rentabilizar as aprendizagens privilegiando as áreas mais fracas da
criança

Estratégias pedagógicas

O professor deve definir objectivos realistas para os alunos com deficiência ligeira ou
moderada para que eles se sintam bem-sucedidos nos seus esforços académicos;

O professor deve recorrer as técnicas de manipulação dos objectos para facilitar o processo de
ensino-aprendizagem;

O professor deve dividir as actividades em pequenos passos ou segmentos, ensinando mais do


que uma vez os procedimentos a seguir para realizar cada uma dessas partes;

O professor deve valorizar o ensino individualizado como forma de reforçar o conceito a ser
aprendido;
O professor deve dar tarefas aos alunos que desenvolva neles competências de trabalho que
lhes possam recorrer nas situações do quotidiano

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