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Rio de Janeiro
2020
Belayne Zanini Marchi
Clarissa Dias de Souza
Eric Schwartz
Priscila
Ronald Matheus lobo Pereira
Rio de Janeiro
2020
LISTA DE ABREVIAÇÕES
-
SUMÁRIO
2. MICROSCOPIA ELETRÔNICA
O filamento, percorrido pela corrente elétrica emite elétrons que são acelerados de
modo a ter energia suficiente para atingir a amostra que está localizada na câmara. Nesse
trajeto do feixe de elétrons até amostra, existem vários dispositivos eletromagnéticas cuja a
função é direcionar o feixe para o ponto de análise.
A Câmara de amostras, para Dedavid (2007), consistem num compartimento
submetido a pressão menor que atmosfera e recebe os feixes direcionados pelos filamentos,
parte externa da câmara pode apresentar botões para ajustes manuais que permitem variar
deslocamento da amostra segundo três direções (x, y, z), a rotação da amostra, sendo que estes
também podem ser acessados via software.
Os detectores coletam o sinal o sinal emitido pelos diferentes tipos de interações entre
o feixe primário e a amostra (elétrons secundários ou retroespalhados, raios-X, elétrons Auger,
etc) que ficam ligados a uma tela de visualização e um sistema de gravação de imagens.
Os elementos ópticos como o diafragma e lentes eletrostáticas ou magnéticas são
responsáveis pela correção das aberrações das aberturas ou cromáticas (redução do diâmetro
do feixe e focalização sobre o objeto), e o Sistema de varredura com suas bobinas defletoras
comandam o ponto de impacto dos elétrons sobre a amostra (DEDAVID et al, 2007).
Cabe ressaltar, que as amostras examinadas possuem átomos, quando os elétrons do
feixe primário estão focados na amostra, o mesmo penetra e interage com os átomos que
formam o material de amostra. No microscópio eletrônico de varredura (MEV), os elétrons do
feixe primário são espalhados para formar o volume de interação.
O tamanho do volume de interação depende da tensão de aceleração do feixe de
elétrons primários e do número atômico médio (ou densidade) da amostra. O volume de
interação será maior para uma voltagem de aceleração maior, e menor para amostras com um
número atômico mais elevado. (LEAL ,2000)
Os elétrons secundários do MEV são produzidos a partir da superfície da amostra, ou
na parte superior do volume de interação; elétrons retroespalhados vêm a partir da meia altura
do volume de interação e os raios-X são gerados dentro da totalidade do volume de interação.
Conforme segue figura 2 abaixo.
3. PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS
Imagens com contraste pobre resultam de estruturas que apresentam pouca diferença
quanto à densidade eletrônica ou pouca diferença de relevo. O tingimento em polímeros
aumenta o contraste necessário para a aquisição das imagens no modo de elétrons secundários
(SE).
O estudo da compatibilidade de fases requer que as diferentes fases sejam observadas
com clareza, o que exige um controle muito rigoroso no manuseio da amostra para evitar o
mínimo de distorção. Contudo, muitas vezes, polímeros de diversas fases não podem ser
tingidos uniformemente com simples agentes de tingimento e nem seccionados ((LEAL 2000)
O procedimento geral para o tingimento se baseia em colocar pequenos blocos do
polímero em 2 ml de ácido clorosulfônico por 12 horas à temperatura ambiente ou 6-9 horas é
60 °C. Em seguida, lavar a amostra tingida em ácido sulfúrico concentrado em água destilada,
secar e incluir a amostra em resina. Na sequência polir a superfície da amostra e se necessário,
tingir com acetato de uranila em solução aquosa 0,7 % por três horas (DEDAVID et al, 2007).
O aumento do tempo de exposição do material a ser analisado com o clorosulfônico
pode atacar a fase cristalina e consequentemente aumentar a fase amorfa. A difusão do ácido
clorosulfônico vai ocorrer melhor em tempos maiores, porém não se deve esquecer a finalidade
principal deste contraste e se o objetivo vai ser alcançado conforme com a escolha do tempo de
exposição (MANNHEIMER, 2002). Para diversos poliremos não existem tingimentos imediatos,
portanto, os tratamentos e elaborações devem ser analisados para aprimorar o contraste destes
materiais.
Para realização do lixamento, fazemos uso de lixas fabricadas pela deposição de grãos
cerâmicos abrasivos, previamente classificados, de tamanho especificado, sobre papel, tecido
ou fibra vulcanizada, filme plástico ou combinação (papel/tecido), e unidos por camadas de
adesivos (DEDAVID et al, 2007).
As Lixas de carbeto de silício são indicadas para a remoção de materiais metálicos e
semicondutores. Metais flexíveis são difíceis de lixar sendo necessário atenção na sequência da
escolha de grãos. É recomendada a seguinte sequência de grãos da lixa: 180, 240, 280, 320,
400 e 600. Algumas amostras dispensam algumas dessas sequências em razão do seu
acabamento inicial, a exemplo das ligas de cobre e alumínio onde podemos iniciar a partir do
grão 400.
Outra técnica de lixamento e a utilização de lixa d'água para a remoção de detritos
abrasivos que possam se incorporar na matriz da amostra. Deve-se alterar a direção de
lixamento várias vezes em ângulo de 90°. O lixamento em laço na forma de número oito garante
maior planificação da superfície (MANNHEIMER, 2002).
A parede celular em uma fibra não é uma membrana homogênea, cada fibrila possui
uma complexa estrutura de camadas primária, secundária e um vazio central representando o
lúmen. A primeira camada possui uma parede muito fina, sendo depositada durante o
crescimento celular que envolve uma camada secundária. A segunda camada, por sua vez, é
composta por três camadas e as propriedades mecânicas das fibras são determinadas pela
espessura da camada média. A camada intermediária são microfibrilas celulares enrolados de
forma helicoidal ao longo de uma cadeia de moléculas de celulose. O ângulo entre o eixo das
fibrilas e das microfibrilas é conhecido como ângulo microfibrilar (AMF). O valor
característico para esse parâmetro varia de uma fibra para outra (JOHN; THOMAS, 2008;
OUSHABI, 2019). A figura 7 demonstra a microestrutura de uma fibra natural.
As NLFs são basicamente constituídas por duas fases distintas: uma cristalina e outra
amorfa (MONTEIRO et al ,2011; THAKUR, 2014). A principal fase cristalina é a
microfibrilas de celulose, que pode ser vista como uma fase de reforço, enquanto a lignina
pode ser considerada como a matriz amorfa. Essas duas fases são organizadas e a quantidade
de cada fase resulta nas propriedades macroscópicas exibidas pelos NLFs. Na verdade, a
orientação das microfibrilas na segunda camada S2 é a principal responsável pela resistência
à tração da fibra. Na verdade, um menor ângulo microfibrilar (AMF) resulta em propriedades
de tração mais altas (PAGE, 1969).
Materiais e Métodos
O estudo optou por usar uma poliamida 6 (PA6), Technil C216 com média de massa
molar (10.500 g/mol), o índice de viscosidade é IV= 134ml/g, com aspecto de grânulos,
provido pela Rhodia/SP. Outro material empregado é o polietileno (PE-g-MA), Polybond
3009, de índice de fluidez 5g/10min e enxertado com 1% com peso de anidrido maleico
provido pela Crompton/SP.
O resíduo da borracha usado deriva da indústria de calçados São Paulo Alpargatas S.A.
Alocada em Campina Grande/PB.O componente dessa mistura é constituído por copolímero
de estireno-butadieno como elemento essencial, aditivos de formação, estabilizantes atuante
de cura, pesos, dentre outras variedades de borracha. Este sobejo foi usado de maneira em pó
contendo granulometria de 425µm em média que foram passados numa malha de 35.O
esqueleto molecular de todos compostos segue na figura 8 abaixo.
Resultados e Discussão
Conclusões
O acréscimo do fator compatibilizante não foi eficaz para expor assimetria relevantes
nas propriedades mecânicas. Conquanto, as blendas de PA6/composto de borracha reciclada
são uma boa opção para reciclagem dos compostos de SBR-R, resultando num novo material
com propriedades específicas. Os resultados assinalam uma boa concepção de eficiência destes
rejeitos industriais, o que pode atenuar a relutância danoso perante ao meio ambiente e integrar
valor a um material descartado.
4.2.1. Estudo de caso: Aço carbono 1040 como indicador de agressividade do solo e da
pasta de cimento em sistemas de ancoragem de linhas de transmissão
Objetivo
Materiais e métodos:
Tabela 1 : Composição química do aço carbono 1040, nos ensaios de corrosão em solo/cimento
ELEMENTOS ( % MASSA )
C Si Mn P S Fe
Foi utilizado um solo com teor de cloreto médio 764 ± 12 mg /kg chamado de SOLO
01 para a análise da corrosão das hastes em solo. Para comparação foi criada uma amostra
denominada SOLO 02 em que 1000 mg/kg de cloreto fora adicionado ao SOLO 01. Outra
amostra de haste foi encapsulada em cimento CP V-ARI com uma relação de água e cimento
de 0,5 a chamada de referência (CIM-0) e para comparação foram elaboradas mais duas
amostras que foram contaminadas com teores de 2% (CIM-2,0) e 3,5% (CIM-3,5) de NaCl
Figura 12 - Imagens por MEV, dos produtos de corrosão encontrados na superfície do aço
carbono na amostra CIM-3,5, após 75 dias de exposição em ambiente natural externo com
diferentes ampliações: a) 350X, b) 700X, c) 2000X, d) 700X.
Podemos deduzir que o processo de corrosão nas amostras de metais foi mais agressivo
em razão do maior nível de cloretos nas amostras e que as características morfológicas
provenientes da corrosão foram diferentes em amostras no solo e em encapsuladas. Assim esse
trabalho pode auxiliar na compreensão do processo de corrosão de sistema de ancoragem de
torres estiadas
4.2.2. Estudo de caso : Avaliação das Propriedades Termomecânicas de Fios de Liga com
Memória de Forma NiTi Soldados por Pulsos de Micro TIG
Materiais e Métodos
Materiais base para estudo foram, fios NiTi para implante cirúrgico de 0,9 mm de
diâmetro de superfície polida, sem tratamento térmico e com tratamento a 400 °C durante 20
minutos (NiTi400). O tratamento visa aliviar as tensões residuais de fabricação nos fios.
Os fios foram preparados por embutimento, lixados (600-1200), polidos com sílica
coloidal e atacados quimicamente com solução de 20% HF - 30% HNO3 -50% H2O para ser
realizada as análises em microscopia ótica e a microscopia eletrônica de varredura em um
Tescan, modelo Vega3 XM utilizando o modo SE, feixe de elétrons de 20 kV, magnificação
500x e distância de trabalho variando de 14.94 a 14,81 mm.
Resultados e Discussão
A análise microestrutural revelam as juntas soldadas dos fios de NiTi e NiTi400, que
possuem morfologia semelhante, mostrando a visível linha de solda que determina a região
onde foi realizada a união do fio. A figura 13 mostras imagens obtidas por MEV possibilitando
observar a zona termicamente afetada de grãos equiaxiais e o metal não fundidos constituídos
por grãos colunares (a) e a linha de solda (b) para o fio de NiTi. Nas imagens C e D podemos
observar a semelhança morfológica entre os grãos de fio NiTi400 e de NiTi. Essa estrutura é
granular, associada a presença de defeitos de soldagem, provoca as diminuições de
temperaturas de transformação e redução do módulo de elasticidade.
Figura 13 - microestrutura das juntas. (a) solda ZTA para fio NiTiA; (b) Linha de solda para
fio NiTiA; (c) solda soldagem e ZTA para fio NiTi400; (d) Linha de solda para fio NiTi400.
Figura 14. Imagens de MEV revelando superfícies de fratura para as juntas soldadas. (a),(b)
Fios NiTiA com solda; (c),(d) Fios NiTi400 com solda.
Conclusão
Podemos concluir através dos ensaios realizados, que o processo de soldagem provoca
mudanças microestruturais que resultam em diminuição nas temperaturas de transformação
dos fios de LMF de NiTi devido a microestrutura granular e que as fraturas tendem a ocorrer
nas regiões de interface entre o metal fundido na soldagem e as ZTA. A fratura nos fios com
solda apresentou superfícies com interfaces de fratura dúctil entre superfícies de clivagem
(fratura frágil).
Objetivo
Materiais e Métodos
Resultados e Discussão
Conclusão
Foi possível produzir (CLA), a partir do uso de duas granulometrias de argila expandida
(C0500 e C1506), o qual apresentou melhor autoadensibilidade que o concreto autoadensável
convencional (CAA); Misturas de (CLAE) acima de 25%, em substituição a areia, compromete
a trabalhabilidade do concreto e, acima de 15%, as resistências mecânicas.
Com relação ao isolamento acústico e térmico do CLAE conclui-se que, devido a
estrutura porosa da argila expandida e, o aumento do índice de vazios causado pelas partículas
de borracha, há melhoras em suas propriedades térmicas e acústicas, quando comparado ao
CAA.
Os melhores desempenhos foram encontrados para misturas com substituições acima
50% do agregado convencional pela borracha. A argila expandida reduz a espessura da zona de
transição do concreto, em comparação com agregados convencionais e emborrachados.
A presença de grandes quantidades de resíduos de borracha retarda a hidratação do
cimento, em contrapartida deixa o concreto menos suscetível ao ataque por sulfato, promovendo
maior durabilidade.
Objetivo
Materiais e Métodos
A preparação das amostras consistiu em retirar um pedaço da fibra e colar no stub uma
fita de carbono. Pelo fato das amostras serem material não condutor, foi necessário metalizar
as mesmas com um recobrimento condutor de ouro no laboratório multiusuário de Microscopia
Eletrônica e Microanálise da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O equipamento
utilizado foi o Dentonvacuum Desk V.
A visualização da amostra por microscopia eletrônica só foi possível após essa
metalização com ouro, para que houvesse um bombardeio de feixe de elétrons altamente
energéticos. As imagens são formadas através da emissão de elétrons secundários pela amostra
no estado excitado. As micrografias foram obtidas utilizando um MEV da FEI, de modelo
quanta FEG 250 no laboratório do IME.
Resultados e Discussão
Figura 20 - Superfície de uma fibra grossa com um aumento de (a) 1500X e (b) 2000X;
superfície de uma fibra fina com um aumento de (C) 1200X e (D) 5000X.
Figura 21- Seção transversal microfibrila de junco-sete-ilhas aumento (a) 400X e (b) 800X.
Figura 22- Detalhe superfície da fibra rompida por tração (a) 500X e (b) 1000X.
A figura 22 (a) representa a superfície de uma fibra grossa após ter sofrido ensaio de
tração, sendo possível observar a presença de fibrilas na seção transversal da fibra de junco-
sete-ilhas, corroborando com o fato de aumentar a probabilidade de existir um maior número
de fibrilas defeituosas e frágeis. Essas fibrilas, aumenta a probabilidade das fibras romperem
prematuramente.
Dados: Fonte: FEG; Potência usada: 10 Kv, Spot: 4.5; Distância de trabalho: 11,9 mm;
Detector: Detector Everhart-Thormley (elétrons secundários).
Conclusão
Objetivo
Materiais e Métodos
Figura 23– MEV de uma seção transversal de fibra guarumã: (a) contorno elipsoidal
destacado; (b) orifícios grandes do lúmen; e (c) vista superior das microfibrilas cilíndricas.
Quanto à superfície da fibra guaruman, a Fig. 24 mostras imagens do MEV Com uma
ampliação menor (400 ×) na Fig. 24 (a), deve-se notar as listras longitudinais brancas (bandas
estreitas) com tendência a se separar na parte inferior esquerda da imagem. Essas listras foram
associadas a microfibrilas baseadas em cadeias de celulose e constituem a parte mais forte de
uma NFL. De fato, durante a ruptura da fibra, suas microfibrilas tendem a se separar
(MONTEIRO et al, 2011), como mostrado na Fig. 19 (a).
Com maior magnificação (3000 ×), na Fig. 24 (b), uma microfibrila típica, apontada
por uma seta, está sendo destacada da superfície da fibra de guaruman. No lado esquerdo desta
imagem, duas outras listras brancas semelhantes a saliências aparentes podem não ser
atribuídas apenas às microfibrilas. Para essas listras brancas salientes relativamente grandes,
uma possível explicação é que elas poderiam ser mais como parte da lignina, que se junta às
microfibrilas, deformada durante o processo de extração do guaruman.
Dados: Fonte: FEG, potência usada: 4 Kv, Spot: 4, distância de trabalho: 17,9 mm ,
detector: Detector Everhart-Thormley (elétrons secundários).
Figura 24 - MEV da superfície da fibra guaruman: (a) 400 × e (b) 3000 × de aumento.
Conclusão
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
A primeira grande vantagem do MEV é sua faixa e capacidade de aumento, que podem
variar desde 30 x até 30.000 x de ampliação dependendo do tipo de amostra, uma alta
magnificações se comparado ao microscópio ótico. A segunda vantagem do MEV é a elevada
profundidade de campo (capacidade de focagem). Esta característica possibilita obter Imagens
Estereoscópicas e bem enfocadas com amostras até macroscópicos (alto relevo).
Além disso, no MEV existe a amostra pode ser inclinada e racionada sob o feixe
eletrônico em todas as orientações, apresentando as três dimensões, além de seu suporte
permitir uso de várias amostras juntas. Como possui vários stubs na porta amostradores, pode
se realizar analise microestrutural e morfológica, podemos também realizar uma análise
química por exemplo, usando a tecnica de EDS outras vantagens do equipamento.
O MEV se constitui em versátil instrumento para avaliação, exame e análise das
características microestruturais de amostras metálicas, plásticas, cerâmicas e biológicas, ou
seja, diversidade e qualidade do tipo de informação.O MEV trata-se de usa técnicas não
destrutiva para análise de amostras o que facilidade de interpretação das micrografias, por sua
vez, o preparo das amostras e simples principalmente se comparada ao MET.
O operador do microscópio de elétron pode usar o sistema para produzir imagens
altamente detalhadas das estruturas que são de um de alta qualidade, revelando estruturas
complexas e delicadas que outras técnicas podem se esforçar para reproduzir.
Porém, o método também possui desvantagens, como a Incapacidade analisar amostras
hidratadas, pois enquanto os elétrons são dispersados facilmente por outras moléculas no ar,
as amostras devem ser analisadas em um vácuo. Se utilizar vácuo variado até consegue se
trabalhar, mas com cuidado redobrado. O mesmo produz somente as imagens preto e branco.
Alguns produtos manufaturados podem estar presentes na imagem produzida.
Normalmente são deixados sobre as amostras durante o processo de preparo, por isso é
necessário conhecimento especializado de técnicas da preparação da amostra para evitar.
Os microscópios electrónicos de varredura possuem um custo alto pois são
equipamento altamente especializado. Assim na hora da compra devemos levar em
consideração os interesses orçamentários de custo e manutenção do mesmo, e outro fator
importante a se avaliar e o espaço, pois as partes do equipamento são grandes e exigem.
Também, como os microscópios electrónicos são altamente sensíveis, os campo magnèticos e
as vibrações causadas pelo outro equipamento de laboratório podem interferir com sua
operação
Tamanho - apesar das vantagens na tecnologia ao longo dos anos, os microscópios
electrónicos são as partes de equipamento ainda grandes, volumosas que exigem a abundância
do espaço em um laboratório. Também, como os microscópios electrónicos são altamente
sensíveis, o campo magnético e as vibrações causadas pelo outro equipamento de laboratório
podem interferir com sua operação. A consideração deve ser dada a esta se o pesquisador está
olhando para instalar um microscópio de elétron em seu laboratório.
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