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Analysis in superplastifying and biopolimary additives derived from bovine milk protein
1
Engenheira Civil, Mestranda em Ambiente Construído/ UFJF - Minas Gerais, Brasil,clarissajf@yahoo.com.br
2
Professora Dra., Faculdade de Engenharia/ UFJF - Minas Gerais, Brasil,teresa.barbosa@engenharia.ufjf.br
3
Professor Doutor, Depto Ciências Exatas e Biotecnologia/ UFT- Tocantins, Brasil, nelson.luis@hotmail.com
RESUMO
ABSTRACT
The development and use materials are crucial to the growth of the country, so the research of new
materials has been the focus of studies in several areas. In this context have that chemical additives
for the concrete are indispensable for the current level of innovation of the construction, solutions
require the versatility of component products and, in this aspect, the additives are responsible for
modifying the characteristics of the systems, both in the fresh state and in the hardened state. In
anticipation of meeting this new demand, different types of synthetic additives have been developed
- plasticizers, retarders, accelerators, air incorporators, superplasticizers, among others - the most
consumed in the world are water reducing additives, its great success due to the versatility which
promote the mixtures into which they are inserted. In this context, it can be mentioned that most of
the additives used in the market are derived from synthetic polymers, but nowadays society is
looking for more sustainable forms of polymerization of substances that during their synthesis,
processing or degradation produce less environmental impact. The present study converged to
analyze the properties between the milk-derived biopolymer and the commercially available
additives applied in the production of the concrete as a facilitating agent, evaluating the impact of
the use of this material on concrete properties. Finally, we consider the technical, economic and
commercial feasibility of using the material as a sustainable alternative for future generations.
Considering the simplicity of production of the "sustainable additive" and the low cost, the reuse of
this waste makes the product feasible and allows the production of eco-friendly materials applicable
in the construction industry.
1. INTRODUÇÃO
A engenharia dos materiais obteve grandes avanços tecnológicos nos últimos anos
principalmente no setor de construção, pesquisas e desenvolvimento de novos materiais
multifuncionais e de alto desempenho. Em particular, essa tendência é marcada pelas novas
fronteiras da construção civil, onde faz-se necessário o uso de estruturas de concreto em situações
não convencionais, contudo atualmente o desenvolvimento desses materiais tendem a ser ecológico,
atendendo não somente às exigências de preservação do meio ambiente, como serem também
economicamente viáveis.
O concreto é o material de construção mais consumido no mundo, então encontra-se o
concreto na segunda posição ficando atrás apenas da água. Estima-se que o consumo anual per
capita de concreto seja em torno de três toneladas por pessoa no planeta [1]. Os aditivos químicos
para o concreto são elementos imprescindíveis ao atual patamar de inovação em que se encontra a
construção civil. A sofisticação que as soluções de engenharia vêm implementando exigem a
versatilidade de seus produtos componentes e, neste aspecto, os aditivos são responsáveis por
modificarem as características dos sistemas, tanto no estado fresco quanto no estado endurecido,
originando e inserindo no mercado novos materiais, como os concretos de alto desempenho [2]
Atualmente existem diferentes tipos de aditivos existentes – plastificantes, retardadores,
aceleradores, incorporadores de ar, superplastificante [3], entre outros – os mais consumidos no
mundo são os aditivos redutores de água, nos quais se incluem os aditivos plastificantes,
superplastificante e polifuncionais. Cerca de 800.000 toneladas desta classe de produto são
consumidas anualmente. Seu grande sucesso deve-se à versatilidade que promovem às misturas em
que são inseridos. Os aditivos superplastificante possibilitam grandes reduções nos teores de água
adicionados (até 30%) e/ou, no consumo de cimento Portland, quando dosados corretamente,
conferindo a estes materiais um importante papel em relação à sustentabilidade e economia na
produção dos concretos.[4] expõem que, ao longo dos anos, diferentes fórmulas foram
desenvolvidas para esta família de aditivos, iniciando-se com os precursores plastificantes de base
orgânica, os lignosulfonatos, passando pelos superplastificante de base polinaftaleno e melanina, e
chegando, enfim, ao patamar dos superplastificante com base policarboxilato éster, a última geração
de superplastificante já desenvolvida, sendo os mesmos objetos deste trabalho.
Todos os aditivos utilizados no mercado são derivados de polímeros, ou seja, são
macromoléculas constituídas por unidades menores (monômero) que se ligam entre si através de
ligações covalentes podendo o mesmo serem de naturais ou sintéticos. Porem nos dias atuais a
sociedade busca formas mais sustentáveis de polimerização de substancias que durante sua síntese,
processamento ou degradação produzem menor impacto ambiental que os polímeros convencionais,
ultimamente conhecidos como os biopolímeros, polímeros biodegradáveis e ainda polímeros verdes,
que se enquadram bem no conceito de sustentabilidade, que segundo a comissão mundial do meio-
ambiente e desenvolvimento diz que um desenvolvimento sustentável é aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras de atenderem as suas
necessidades.[5].
O Brasil devido à grande dimensão territorial, atributos de clima, solo, diversidade
ambiental tem como principal atividade econômica a agropecuária, apresenta um enorme potencial
a ser explorado na área de biopolímero. Estima que os estudos com biopolímero nacionais, aliados a
competências complementares, permitirão a utilização racional, o aproveitamento comercial e a
ampliação das áreas de aplicação.
Independentemente do tamanho e capacidade poluidora da indústria, a legislação ambiental
determina que todas as empresas tratem e disponham de forma apropriada seus resíduos. A forma
mais racional e viável de fazer o controle ambiental é minimizar a geração dos resíduos pelo
controle dos processos e buscar alternativas de reciclagem e reutilização dos resíduos gerados
reduzindo ao máximo as despesas com tratamento e disposição final [6].
A utilização dos recursos naturais pelo homem continuamente é algo necessário para sua
subsistência, agora pensar nesse uso de forma equilibrada, sustentável, para não exaurirmos esses
recursos é algo que têm sucedido de forma lenta, a conscientização para um consumo que não
agrida o meio ambiente e aproveite ao máximo os benefícios das fontes naturais ainda está aquém
do desejável para civilizações ditas pós-modernas.
Em suma, apesar das divergências quando se fala sobre viabilidade econômica dos
biopolímero é preciso lançar um olhar futurista sobre essa produção em termos também de
economia de recursos naturais e não somente com relação aos lucros imediatistas; do ponto de vista
ambiental e social é perceptível que com um aumento do uso e por consequência da produção de
biopolímeros haverá maior geração de renda, o que pode estimular o mercado local e
recuperar/aproveitar fontes naturais por vezes ignorada ou ainda atribuir valor agregado a produtos
naturais, além de contribuir para manutenção de um ambiente saudável.
2.1 – Biopolímeros
Os biopolímeros são polímeros produzidos com base em matérias-primas de fontes
renováveis, como o milho, cana-de-açúcar, celulose, quitina, leite entre outras. As fontes renováveis
são assim conhecidas por possuírem um ciclo de vida mais curto comparado com fontes fósseis cujo
o tempo de degradação é longo. Devemos ressaltar que no momento atual onde a população
mundial busca um desenvolvimento sustentável alguns fatores ambientais e sócio-econômico estão
ampliando o interesse pelos biopolímeros, como os grandes impactos ambientais causados pelos
processos de extração e refino utilizados para produção dos polímeros provenientes do petróleo, a
escassez do petróleo e aumento do seu preço [7].
Posto que, não há nenhuma definição fixa para a palavra biopolímero, devido aos muitos
conceitos diferentes sobre o que é um biopolímero. Termos e expressões como biopolímeros, e
biodegradáveis são empregados como sinônimos algumas vezes; porém, cada um deles tem
significado único. Produtos biodegradável constituem materiais que se degrada devido à ação de
organismos vivos, como micróbios e fungos. Por outro lado, o biopolímeros pode ser definido como
um polímero manufaturado concebido a partir de uma fonte natural ou recurso renovável [8].
Sendo assim vale ressaltar a importância de se distinguir entre biopolímeros e
biodegradabilidade. Nesse contexto podemos ratificar que biopolímeros são biodegradáveis, no
entanto os polímeros biodegradáveis podem não ser biopolímeros, temos como exemplo os
polímeros como policaprolactona (PCL) utilizado para fabricação de protótipos, reparação de peças
plásticas e de artesanato, são biodegradáveis, porém derivados de petróleo [9].
A aplicabilidade dos polímeros é extensa, o que torna acentuado o avanço de estudos desses
materiais, para elaboração dos mesmos em escala maior, a partir de fontes naturais. Algum
polímero derivado de plantas possui grande utilidade para indústria a tabela 1 que relaciona os
biopolímeros orgânicos e suas diferentes aplicações em alguns casos até substitui os sintéticos.
Apesar de todas as vantagens, os biopolímero possuem algumas limitações técnicas que
tornam difícil sua processabilidade e seu uso como produto final. Muitos estudos se desenvolvem
nessa área para viabilizar os produtos, contudo a biodiversidade do planeta ainda e muito
subaproveitada afetando a busca por desenvolvimento sustentável de modo a contribuir para
melhoria da qualidade de vida.
Tabela 1 – Potencial substituição de polímeros provenientes de fontes fósseis por biopolímeros, adaptado de [7]
Biopolímeros
Polímeros Aplicações
AMIDO PLA PHB PHBHx
Embalagens de alimentos, cosméticos e
PVC (policarbonato de medicamentos; tubos e conexões, em esquadrias e
vinila) janelas; como “couro sintético” dentre outras Não Não Não
diversas aplicações. substitui substitui substitui Parcial
PEAD (polietileno de alta Embalagens de produtos de limpeza e produtos
densidade) químicos e na fabricação de autopeças Parcial Parcial Parcial Completa
PEBD (polietileno de baixa Não Não
Embalagens flexíveis para alimentos.
densidade) Parcial substitui substitui Completa
Fabricação de peças com dobradiças, autopeças,
PP (polipropileno) embalagens para alimentos, fibras e monofila
mentos, etc. Parcial Parcial Completa Completa
Produtos descartáveis, brinquedos, autopeças,
PS (poliestireno)
eletroeletrônicos. Parcial Parcial Parcial Parcial
Luminosos (propaganda), telhas transparentes,
PMMA (poli metil Não Não Não Não
lanternas de automóveis, , lentes de contato,
metacrilato) substitui substitui substitui substitui
dentaduras/próteses, entre outras.
Além dos aditivos classificados pela norma NBR 11768, existem outros chamados de
aditivos especiais, utilizados em casos mais específicos como: modificadores de viscosidade,
inibidores de corrosão, redutores de permeabilidade capilar, retentores de água, aceleradores para
concreto projetado, redutores de reação álcali-agregado, para preparação de concreto extrusado e
vibro-prensado, controladores de hidratação, expansores, redutores e compensadores de retração por
secagem [16].
No início os primeiros aditivos redutores de água nomeados plastificantes, apresentavam
uma capacidade de redução de água > 5% com relação ao concreto sem aditivo, contudo com o
avanço da tecnologia do concreto e as indústrias química surgiram a segunda geração de aditivos
redutores de água de alta eficiência, os superplastificante tipo I que permitem maior redução da
quantidade de água > 12%, e podem ser utilizados em dosagens mais elevadas sem comprometer
significativamente a hidratação do cimento [17] .
A última geração de aditivos superplastificante são os classificados de superplastificante tipo
II, oferecem altas taxas de redução de água > 20% e, dependendo da base química do aditivo e a
dosagem utilizada, oferecem grande manutenção de trabalhabilidade, sem o comprometimento de
pega e até favorecendo significativamente as resistências mecânicas, segue abaixo resumo das
gerações e suas composições (figura 1). [18-19].
Organograma 1 – Geração dos aditivos, adaptado de [5]
Outro importante aspecto a ser abordado sobre o uso dos aditivos nos últimos anos é a sua
relação com o desenvolvimento sustentável, aditivos além de possibilitarem reduções consideráveis
no consumo de cimento Portland e/ou água adicionada, quando utilizados com a finalidade de
aumento da resistência à compressão – com consecutiva redução na quantidade de água adicionada
- reduzem consideravelmente as seções mínimas portantes, reduzindo o volume total da estrutura e
dos materiais utilizados.
Precisamos criar uma visão futurista sobre esse produto, os aditivos contribuem para a
durabilidade do concreto, item muito importante que garante a extensão da vida útil do produto e
garante um desenvolvimento sustentável. A baixa relação água/cimento obtida com os aditivos
superplastificante contribuem com a durabilidade, e reduzindo a ocorrência de manutenções
inesperadas, tanto no estado fresco quanto no estado último endurecido [20-21].
Na obtenção de um concreto durável aos agentes e ambientes agressivos precisamos reduzir
a porosidade por meio da redução de água, visto com uma menor quantidade de água podemos
obter um concreto com menor permeabilidade de água e assim reduzir drasticamente a migração por
cloretos e a carbonatação do concreto, evitando o surgimento de manifestações patológicas.
Seguindo esse contexto, a pesquisa preconiza relacionar as propriedades do biopolímero
desenvolvido a partir do leite e os aditivos disponíveis na bibliografia de modo a identificar quais
propriedades dos aditivos esse biopolímero pode atender e qual seu potencial. Por fim, o presente
trabalho tem por objetivo geral analisar a viabilidade técnica, econômica e comercial do emprego de
materiais alternativos biodegradáveis para as futuras gerações.
A metodologia proposta consiste numa pesquisa exploratória através de levantamentos
bibliográficos e dados experimentais proporcionando uma análise da viabilidade do produto, com
vistas a torná-lo mais explícito e construir hipóteses, abordando analises e exemplos que estimulem
a compreensão. Uma vez estabelecida a base, o campo recém-explorado obteremos mais
informações através de uma investigação descritiva, definida como tentativas de explorar e explicar
ao fornecer informações adicionais sobre um assunto.
3. MÉTODOS
Biopolímero: obtido através do leite bovino impróprio para consumo humano, ou seja,
material de descarte das indústrias de lacticínio. O leite bovino possui em média: 3,5% de proteínas
+ 3,8% de gordura + 5,0% de lactose + 0,7% de minerais (cinzas) + 87% de água. Salienta-se que
os sólidos não gordurosos, que compreendem todos os elementos do leite menos a água e a gordura,
representam, em média, 8,9% do total no leite [23].
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nos estudos iniciais supomos que o soluto iria influenciar a viscosidade da pasta de cimento,
o tempo de pega, a reação de hidratação e poderia ser caracterizado com algumas características dos
aditivos comercialmente vendidos atualmente. Sendo assim, inicialmente, efetuou-se o ensaio para
determinar o índice de consistência normal da pasta de cimento que verifica duas importantes
características do cimento Portland: tempo de pega e estabilidade volumétrica devido à cal livre.
Sendo assim, fixou-se uma viscosidade padrão, denominada como consistência normal de
forma que as condições de ensaio, como, por exemplo, enchimento dos moldes fosse as melhores
possíveis[15] e que certificasse todos os ensaios nas mesmas condições.
No momento da moldagem da mistura homogeneizada pode se verificar uma alta
plasticidade e viscosidade da pasta em relação á pasta sem adição do biopolímero e observando
também o tempo de trabalhabilidade da pasta aditivada aumentou muito em relação à pasta não
aditivada. Tal fato proporciona ao material um ganho de tempo de aplicação em relação ao material
não aditivado, futuramente promovendo economia do material diante ao desperdício causado pelo
baixo tempo de aplicação.
O biopolímero desenvolveu uma fina casca brilhosa protetora dificultando a evaporação da
água da mistura contribuindo assim para melhor desempenho da reação de hidratação da pasta,
conforme ilustrado na Figura 2. Comprovou-se sua eficiência como produto tanto na produção da
pasta com consistência normal como, também, o produto de origem orgânica não ocasionou
formação de bolor ou mofo depois da reação com o produto cimenticios.
CPV -ARI c/ aditivo -1% 1,0 3,0 30,85 27,85 48,64 10,000 86,500 300 0,28
CPV -ARI c/ aditivo -
1,5% 1,5 4,5 46,27 41,77 34,72 10,000 86,500 300 0,28
CPV -ARI c/ aditivo -2% 2,0 6,0 61,70 55,70 20,79 17,000 93,500 300 0,31
CPV -ARI c/ aditivo -
2,5% 2,5 7,5 77,12 69,62 6,8 15,000 91,500 300 0,30
CPV -ARI sem aditivo 0,0 0,0 0,000 0,000 76,50 13,5 90,00 300 0,300
Tabela 4 – Fator água /cimento das amostras cimento com aditivo suspenso em soro.
Produto (g) Água (g) Fato
Liquido
Parte Redução Água Cimento r
Amostra Proteína Proteína Aditivo Total
liquida do 15% da adicional (g) A/C
Leite (%) leite (g) (g) (g)
Aditivo (g) água (g) (g) (%)
CPV -ARI c/
aditivo -1% 1,0 3,0 25,91 22,91 53,58 10,000 86,500 300 0,28
CPV -ARI c/
aditivo -1,5% 1,5 4,5 38,86 34,36 42,13 10,000 86,500 300 0,28
CPV -ARI c/
aditivo -2% 2,0 6,0 51,82 45,82 30,67 11,000 87,500 300 0,29
CPV -ARI c/
aditivo -2,5% 2,5 7,5 64,78 57,28 19,21 15,000 91,500 300 0,30
CPV -ARI
sem aditivo 0,0 0,0 0,000 0,000 76,50 13,5 90 300 0,30
Salienta-se que o estudo convergiu para análise das características e propriedades do novo
biopolimero visando identificar características compatíveis com os aditivos comercializados
atualmente, apontando os fenômenos relevantes que se sucedem à adição de água e o biopolímero
ao sistema de modo a poder classificar o biopolímero dentro de alguma classe de aditivo.
Existem no mercado uma infinidade de opções de produtos que podem ser adicionados no
concreto possuindo a função de modificar as propriedades físicas dos mesmos, portanto com
objetivo de caracterizar os aditivos realizamos um levantamento nos catálogos de aditivos no
mercado de modo a criar uma base para de comparação para o biopolímero proposto, primeiramente
avaliamos que o biopolímero possui potência se enquadrar dentro dos grupo dos aditivos
superplastificante, plastificantes e retardadores de pega, segue levantamento na tabela 5 abaixo:
4. CONCLUSÕES
Nessa pesquisa usamos o conceito de desenvolvimento sustentável em áreas distintas que
passaram a se integrar, ou seja, suprimos as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Criando essa multidisciplinaridade na
pesquisa podemos desenvolver uma composição proteica láctea modifica por reações de
polimerização capaz de influenciar nas propriedades do concreto.
A eficiência do agente de cura (material “autocura”) nas misturas cimentícias é um fator
importante, pois sua viabilidade e sua funcionalidade são fundamentais para a produção dos
produtos. A fim de reduzir o preço do agente de cura, a sua produção deve ser simples, em grande
escala e com pouca perda, minimizando o uso de procedimentos complexos, logo, o
reaproveitamento de rejeitos de diversos setores industriais viabiliza o produto além de possibilitar
a obtenção de materiais ecoeficentes aplicáveis na indústria da construção civil.
A relevância do efeito do polímero biodegradável nas misturas cimentícias é um fator
importante, pois sua viabilidade e sua funcionalidade são fundamentais para a produção dos
produtos para construção. Devido a sua simples produção temos um agente com custo baixo, logo, o
reaproveitamento de rejeitos de diversos setores industriais viabiliza o produto.
Do ponto de vista social é perceptível que com um aumento da utilização e, por
consequência, da produção do polímero biodegradável haverá maior geração de renda, o que pode
estimular o mercado local e recuperar/aproveitar fontes naturais por vezes ignoradas ou, ainda,
atribuir valor agregado a produtos naturais, além de contribuir para manutenção de um ambiente
saudável. A presente inovação gera um produto ecoeficiente, que busca minimizar os danos
ecológicos através do menor uso recursos, nesse contexto a tecnologia proporciona diminuição do
consumo de água na fabricação de produtos à base de cimento e o reaproveitamento do rejeito,
economicamente abandona perfil de descarte oneroso na indústria láctea para ser um insumo
econômico ativo.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à CAPES pelo apoio financeiro para execução da pesquisa e UFJF pela
disponibilização dos laboratórios de química e engenharia para realização do ensaio
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