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ANALISE ENTRE ADITIVOS SUPERPLASTIFICANTE E BIOPOLIMERO

DERIVADOS DA PROTEINA DO LEITE BOVINO

Analysis in superplastifying and biopolimary additives derived from bovine milk protein

Clarissa Dias de Souza1; Maria Teresa Barbosa2; Nelson Dias de Sousa3;

1
Engenheira Civil, Mestranda em Ambiente Construído/ UFJF - Minas Gerais, Brasil,clarissajf@yahoo.com.br
2
Professora Dra., Faculdade de Engenharia/ UFJF - Minas Gerais, Brasil,teresa.barbosa@engenharia.ufjf.br
3
Professor Doutor, Depto Ciências Exatas e Biotecnologia/ UFT- Tocantins, Brasil, nelson.luis@hotmail.com

RESUMO

A utilização e o desenvolvimento de materiais são cruciais para o crescimento do país, portanto as


pesquisas de novos materiais têm sido foco de estudos de diversas áreas. Nesse contexto temos que
aditivos químicos para o concreto são elementos imprescindíveis para o atual patamar de inovação
da construção, soluções exigem a versatilidade de produtos componentes e, neste aspecto, os
aditivos são responsáveis por modificarem as características dos sistemas, tanto no estado fresco
quanto no estado endurecido. Na expectativa de atender essa nova demanda foram desenvolvidos
diferentes tipos de aditivos sintéticos – plastificantes, retardadores, aceleradores, incorporadores de
ar, superplastificante, entre outros – os mais consumidos no mundo são os aditivos redutores de
água, seu grande sucesso deve-se à versatilidade que promovem às misturas em que são inseridos.
Nesse contexto pode se mencionar que maioria dos aditivos utilizados no mercado são derivados de
polímeros sintéticos, porém nos dias atuais a sociedade busca formas mais sustentáveis de
polimerização de substancias que durante sua síntese, processamento ou degradação produzem
menor impacto ambiental. O presente estudo convergiu para análise das propriedades entre o
biopolímero derivado do leite e os aditivos disponíveis no mercado aplicados na produção do
concreto como um agente facilitador, avaliando o impacto da utilização desse material nas
propriedades do concreto. Por fim, consideramos por avaliar a viabilidade técnica, econômica e
comercial do emprego do material como alternativa de sustentável para as futuras gerações.
Considerando a simplicidade de produção do “aditivo sustentável” e o baixo custo, o
reaproveitamento desse rejeito viabiliza o produto além de possibilitar a obtenção de materiais
ecoeficentes aplicáveis na indústria da construção civil.
Palavras-chave: Biopolímero; Cimento; Sustentabilidade.

ABSTRACT

The development and use materials are crucial to the growth of the country, so the research of new
materials has been the focus of studies in several areas. In this context have that chemical additives
for the concrete are indispensable for the current level of innovation of the construction, solutions
require the versatility of component products and, in this aspect, the additives are responsible for
modifying the characteristics of the systems, both in the fresh state and in the hardened state. In
anticipation of meeting this new demand, different types of synthetic additives have been developed
- plasticizers, retarders, accelerators, air incorporators, superplasticizers, among others - the most
consumed in the world are water reducing additives, its great success due to the versatility which
promote the mixtures into which they are inserted. In this context, it can be mentioned that most of
the additives used in the market are derived from synthetic polymers, but nowadays society is
looking for more sustainable forms of polymerization of substances that during their synthesis,
processing or degradation produce less environmental impact. The present study converged to
analyze the properties between the milk-derived biopolymer and the commercially available
additives applied in the production of the concrete as a facilitating agent, evaluating the impact of
the use of this material on concrete properties. Finally, we consider the technical, economic and
commercial feasibility of using the material as a sustainable alternative for future generations.
Considering the simplicity of production of the "sustainable additive" and the low cost, the reuse of
this waste makes the product feasible and allows the production of eco-friendly materials applicable
in the construction industry.

Keywords: Biopolymer; Cement; Sustainability

1. INTRODUÇÃO
A engenharia dos materiais obteve grandes avanços tecnológicos nos últimos anos
principalmente no setor de construção, pesquisas e desenvolvimento de novos materiais
multifuncionais e de alto desempenho. Em particular, essa tendência é marcada pelas novas
fronteiras da construção civil, onde faz-se necessário o uso de estruturas de concreto em situações
não convencionais, contudo atualmente o desenvolvimento desses materiais tendem a ser ecológico,
atendendo não somente às exigências de preservação do meio ambiente, como serem também
economicamente viáveis.
O concreto é o material de construção mais consumido no mundo, então encontra-se o
concreto na segunda posição ficando atrás apenas da água. Estima-se que o consumo anual per
capita de concreto seja em torno de três toneladas por pessoa no planeta [1]. Os aditivos químicos
para o concreto são elementos imprescindíveis ao atual patamar de inovação em que se encontra a
construção civil. A sofisticação que as soluções de engenharia vêm implementando exigem a
versatilidade de seus produtos componentes e, neste aspecto, os aditivos são responsáveis por
modificarem as características dos sistemas, tanto no estado fresco quanto no estado endurecido,
originando e inserindo no mercado novos materiais, como os concretos de alto desempenho [2]
Atualmente existem diferentes tipos de aditivos existentes – plastificantes, retardadores,
aceleradores, incorporadores de ar, superplastificante [3], entre outros – os mais consumidos no
mundo são os aditivos redutores de água, nos quais se incluem os aditivos plastificantes,
superplastificante e polifuncionais. Cerca de 800.000 toneladas desta classe de produto são
consumidas anualmente. Seu grande sucesso deve-se à versatilidade que promovem às misturas em
que são inseridos. Os aditivos superplastificante possibilitam grandes reduções nos teores de água
adicionados (até 30%) e/ou, no consumo de cimento Portland, quando dosados corretamente,
conferindo a estes materiais um importante papel em relação à sustentabilidade e economia na
produção dos concretos.[4] expõem que, ao longo dos anos, diferentes fórmulas foram
desenvolvidas para esta família de aditivos, iniciando-se com os precursores plastificantes de base
orgânica, os lignosulfonatos, passando pelos superplastificante de base polinaftaleno e melanina, e
chegando, enfim, ao patamar dos superplastificante com base policarboxilato éster, a última geração
de superplastificante já desenvolvida, sendo os mesmos objetos deste trabalho.
Todos os aditivos utilizados no mercado são derivados de polímeros, ou seja, são
macromoléculas constituídas por unidades menores (monômero) que se ligam entre si através de
ligações covalentes podendo o mesmo serem de naturais ou sintéticos. Porem nos dias atuais a
sociedade busca formas mais sustentáveis de polimerização de substancias que durante sua síntese,
processamento ou degradação produzem menor impacto ambiental que os polímeros convencionais,
ultimamente conhecidos como os biopolímeros, polímeros biodegradáveis e ainda polímeros verdes,
que se enquadram bem no conceito de sustentabilidade, que segundo a comissão mundial do meio-
ambiente e desenvolvimento diz que um desenvolvimento sustentável é aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras de atenderem as suas
necessidades.[5].
O Brasil devido à grande dimensão territorial, atributos de clima, solo, diversidade
ambiental tem como principal atividade econômica a agropecuária, apresenta um enorme potencial
a ser explorado na área de biopolímero. Estima que os estudos com biopolímero nacionais, aliados a
competências complementares, permitirão a utilização racional, o aproveitamento comercial e a
ampliação das áreas de aplicação.
Independentemente do tamanho e capacidade poluidora da indústria, a legislação ambiental
determina que todas as empresas tratem e disponham de forma apropriada seus resíduos. A forma
mais racional e viável de fazer o controle ambiental é minimizar a geração dos resíduos pelo
controle dos processos e buscar alternativas de reciclagem e reutilização dos resíduos gerados
reduzindo ao máximo as despesas com tratamento e disposição final [6].
A utilização dos recursos naturais pelo homem continuamente é algo necessário para sua
subsistência, agora pensar nesse uso de forma equilibrada, sustentável, para não exaurirmos esses
recursos é algo que têm sucedido de forma lenta, a conscientização para um consumo que não
agrida o meio ambiente e aproveite ao máximo os benefícios das fontes naturais ainda está aquém
do desejável para civilizações ditas pós-modernas.
Em suma, apesar das divergências quando se fala sobre viabilidade econômica dos
biopolímero é preciso lançar um olhar futurista sobre essa produção em termos também de
economia de recursos naturais e não somente com relação aos lucros imediatistas; do ponto de vista
ambiental e social é perceptível que com um aumento do uso e por consequência da produção de
biopolímeros haverá maior geração de renda, o que pode estimular o mercado local e
recuperar/aproveitar fontes naturais por vezes ignorada ou ainda atribuir valor agregado a produtos
naturais, além de contribuir para manutenção de um ambiente saudável.

2. ENGENHARIA E A TECNOLOGIA DO CONCRETO

2.1 – Biopolímeros
Os biopolímeros são polímeros produzidos com base em matérias-primas de fontes
renováveis, como o milho, cana-de-açúcar, celulose, quitina, leite entre outras. As fontes renováveis
são assim conhecidas por possuírem um ciclo de vida mais curto comparado com fontes fósseis cujo
o tempo de degradação é longo. Devemos ressaltar que no momento atual onde a população
mundial busca um desenvolvimento sustentável alguns fatores ambientais e sócio-econômico estão
ampliando o interesse pelos biopolímeros, como os grandes impactos ambientais causados pelos
processos de extração e refino utilizados para produção dos polímeros provenientes do petróleo, a
escassez do petróleo e aumento do seu preço [7].
Posto que, não há nenhuma definição fixa para a palavra biopolímero, devido aos muitos
conceitos diferentes sobre o que é um biopolímero. Termos e expressões como biopolímeros, e
biodegradáveis são empregados como sinônimos algumas vezes; porém, cada um deles tem
significado único. Produtos biodegradável constituem materiais que se degrada devido à ação de
organismos vivos, como micróbios e fungos. Por outro lado, o biopolímeros pode ser definido como
um polímero manufaturado concebido a partir de uma fonte natural ou recurso renovável [8].
Sendo assim vale ressaltar a importância de se distinguir entre biopolímeros e
biodegradabilidade. Nesse contexto podemos ratificar que biopolímeros são biodegradáveis, no
entanto os polímeros biodegradáveis podem não ser biopolímeros, temos como exemplo os
polímeros como policaprolactona (PCL) utilizado para fabricação de protótipos, reparação de peças
plásticas e de artesanato, são biodegradáveis, porém derivados de petróleo [9].
A aplicabilidade dos polímeros é extensa, o que torna acentuado o avanço de estudos desses
materiais, para elaboração dos mesmos em escala maior, a partir de fontes naturais. Algum
polímero derivado de plantas possui grande utilidade para indústria a tabela 1 que relaciona os
biopolímeros orgânicos e suas diferentes aplicações em alguns casos até substitui os sintéticos.
Apesar de todas as vantagens, os biopolímero possuem algumas limitações técnicas que
tornam difícil sua processabilidade e seu uso como produto final. Muitos estudos se desenvolvem
nessa área para viabilizar os produtos, contudo a biodiversidade do planeta ainda e muito
subaproveitada afetando a busca por desenvolvimento sustentável de modo a contribuir para
melhoria da qualidade de vida.

Tabela 1 – Potencial substituição de polímeros provenientes de fontes fósseis por biopolímeros, adaptado de [7]
Biopolímeros
Polímeros Aplicações
AMIDO PLA PHB PHBHx
Embalagens de alimentos, cosméticos e
PVC (policarbonato de medicamentos; tubos e conexões, em esquadrias e
vinila) janelas; como “couro sintético” dentre outras Não Não Não
diversas aplicações. substitui substitui substitui Parcial
PEAD (polietileno de alta Embalagens de produtos de limpeza e produtos
densidade) químicos e na fabricação de autopeças Parcial Parcial Parcial Completa
PEBD (polietileno de baixa Não Não
Embalagens flexíveis para alimentos.
densidade) Parcial substitui substitui Completa
Fabricação de peças com dobradiças, autopeças,
PP (polipropileno) embalagens para alimentos, fibras e monofila
mentos, etc. Parcial Parcial Completa Completa
Produtos descartáveis, brinquedos, autopeças,
PS (poliestireno)
eletroeletrônicos. Parcial Parcial Parcial Parcial
Luminosos (propaganda), telhas transparentes,
PMMA (poli metil Não Não Não Não
lanternas de automóveis, , lentes de contato,
metacrilato) substitui substitui substitui substitui
dentaduras/próteses, entre outras.

PA (poliamida) Indústria alimentícia, automobilística, Não Não Não


eletroeletrônica, têxtil, eletrodomésticos, química substitui Parcial substitui substitui
Filamentos, fitas magnéticas, filmes para
radiografias, laminados para impressão,
PET (poetileno)
embalagens para cozimento de alimentos, garrafas Não Não
para bebidas carbonatada substitui Parcial substitui Parcial
Engrenagens, peças de cintos de segurança, fieiras
PC (policarbonato) para extrusão de macarrão, carcaças de isqueiros, Não Não Não Não
bombas de gasolina etc. substitui substitui substitui substitui

Apesar de todas as vantagens, os biopolímeros possuem algumas limitações técnicas que
tornam difícil sua processabilidade e seu uso como produto final. Muitos estudos se desenvolvem
nessa área para viabilizar os produtos, contudo a biodiversidade do planeta ainda e muito
subaproveitada afetando a busca por desenvolvimento sustentável de modo a contribuir para
melhoria da qualidade de vida.
Ainda, com todas essas vantagens, um material biodegradável não elimina toda a chance de
que um problema ambiental seja causado, alguns demoram longo tempo para se degradar e geram
metano e H2S no processo. Portanto o a educação ambiental e de suma importância para criar uma
consciência contra o uso irracional e inconsciente, provavelmente num futuro os biopolímeros
provavelmente terão um impacto próximo à zero no ambiente, isso pode ser justificado pelas suas
aplicações: podem se tornar adubo ou mesmo ração para peixes e gados [10-11].
Recentemente o adjetivo “verde” tem sido usado para se referir a polímeros que produzem
menor impacto ambiental derivado de fonte renováveis. A produção dos polímeros verdes, além de
absorver CO2 da atmosfera, também reduz a dependência de matérias-primas de origem fóssil para
fabricação de produtos [11-12]. Após o final de sua vida útil, os produtos verdes podem ser
reutilizados, reciclados ou enviados para sistemas de reciclagem energética.
Cada vez mais se intensifica a busca por produtos naturais com propriedades poliméricas
que possam contribuir para a sustentabilidade, há uma tendência mundial por produtos que não
causem impacto negativo ao meio ambiente. Os biopolímeros sustentáveis devem seguir um
desenvolvimento econômico, social e ambiental, ou seja, seguir a tríade do desenvolvimento
sustentável.

2.2 – Aditivos para materiais cimenticios


Os aditivos são grandes aliados nos estudos da tecnologia do concreto, sendo meios
imprescindíveis ao atual patamar de inovação em que se encontra a construção civil. Os aditivos
são adicionados aos ingredientes normais do concreto, durante a mistura, para obter propriedades
desejáveis, tais como: aumento da plasticidade, controle do tempo de pega, controle do aumento da
resistência, redução do calor de hidratação, etc. [13].
O uso de aditivos é tão antigo quanto a própria descoberta do cimento. Coutinho (1997)
relata que, no antigo império romano, era comum utilizar albumina (sangue, clara de ovo), leite ou
banha nos concretos, objetivando melhorar a trabalhabilidade das misturas para realização das
grandes obras. No Brasil, há relatos da utilização, no século XIX, de óleo de baleia como aditivo em
rebocos de argamassas, objetivando efeito impermeabilizante na mistura [14].
Por serem capazes de atribuir vantagens físicas e econômicas ao concreto os aditivos
ganham o espaço, constituindo capacidade de beneficiar a utilização do concreto em situações em
que antes existiam dificuldades consideráveis ou mesmo insuperável, assim possibilitam o uso de
uma maior variedade de componentes na mistura, embora nem sempre sejam baratos, não
representam necessariamente uma despesa adicional, já que seu uso pode resultar em economia, no
custo da mão de obra necessária para o adensamento, no consumo de cimento ou, ainda, na
melhoria da trabalhabilidade sem o emprego de medidas adicionais.
Deve ser destacado que, quando adequadamente utilizados, os aditivos são benéficos ao
concreto. Entretanto, eles não são uma solução para a má qualidade dos componentes da mistura
nem para o uso de proporções incorretas na mistura, tampouco para a mão de obra deficiente no
transporte, no lançamento e no adensamento [15].
Podemos configurar que cada aditivo varia dependendo de sua concentração no concreto,
tipo de material cimentício, temperatura ambiente e dos materiais constituintes do concreto, energia
de mistura, tempo de adição e variação dos constituintes dos mesmos. Podendo ainda apresentar
algum efeito secundário, modificando certas propriedades no concreto [15].
Para regulamentar o uso de aditivos a ABNT criou a NBR11768 Aditivos para Concreto de
Cimento Portland [16], a qual classifica os aditivos em função de sua finalidade, nas seguintes
categorias:

 Plastificante: aumenta o abatimento e fluidez de argamassas ou concretos frescos sem


adicional de água; e para um mesmo abatimento permite reduzir a número de água necessária
à mistura, sendo a redução de água mínima de 6 %;
 Superplastificante (tipo I): aumenta o abatimento e a fluidez de argamassas ou concretos
frescos sem adicional de água; para um mesmo abatimento permite reduzir significativamente
quantidade de água necessária à mistura, sendo a redução de água mínima de 12 %;
 Superplastificante (tipo II): aumenta consideravelmente o abatimento e fluidez de
argamassas ou concretos frescos sem adição de água; para um mesmo abatimento permite
uma elevadíssima redução de água para à mistura, sendo a redução de água mínima de 20%;
 Acelerador de pega (AP): reduzem o tempo de transição entre o estado plástico e o estado
endurecido do concreto, sendo a redução do tempo de pega inicial entre 1 min e 3:30 min;
 Retardador de pega (RP): aumentam o tempo de transição entre o estado plástico e o estado
endurecido do concreto, aumento do tempo de pega inicial entre1 min e3:30min;
 Acelerador de resistência (AR): maior taxa de desenvolvimento nas resistências iniciais,
podendo ou não modificar o tempo de pega. Resistência à compressão será acima 120% na
idade de 24 h e superior a 90 % na idade de 28 dias, em relação ao sistema de referência;
 Incorporador de ar (IA): aditivo que permite incorporar, durante o amassamento do
concreto, uma quantidade controlada de pequenas bolhas de ar. Exsudação de água máxima
de 2 %.

Além dos aditivos classificados pela norma NBR 11768, existem outros chamados de
aditivos especiais, utilizados em casos mais específicos como: modificadores de viscosidade,
inibidores de corrosão, redutores de permeabilidade capilar, retentores de água, aceleradores para
concreto projetado, redutores de reação álcali-agregado, para preparação de concreto extrusado e
vibro-prensado, controladores de hidratação, expansores, redutores e compensadores de retração por
secagem [16].
No início os primeiros aditivos redutores de água nomeados plastificantes, apresentavam
uma capacidade de redução de água > 5% com relação ao concreto sem aditivo, contudo com o
avanço da tecnologia do concreto e as indústrias química surgiram a segunda geração de aditivos
redutores de água de alta eficiência, os superplastificante tipo I que permitem maior redução da
quantidade de água > 12%, e podem ser utilizados em dosagens mais elevadas sem comprometer
significativamente a hidratação do cimento [17] .
A última geração de aditivos superplastificante são os classificados de superplastificante tipo
II, oferecem altas taxas de redução de água > 20% e, dependendo da base química do aditivo e a
dosagem utilizada, oferecem grande manutenção de trabalhabilidade, sem o comprometimento de
pega e até favorecendo significativamente as resistências mecânicas, segue abaixo resumo das
gerações e suas composições (figura 1). [18-19].
Organograma 1 – Geração dos aditivos, adaptado de [5]

Outro importante aspecto a ser abordado sobre o uso dos aditivos nos últimos anos é a sua
relação com o desenvolvimento sustentável, aditivos além de possibilitarem reduções consideráveis
no consumo de cimento Portland e/ou água adicionada, quando utilizados com a finalidade de
aumento da resistência à compressão – com consecutiva redução na quantidade de água adicionada
- reduzem consideravelmente as seções mínimas portantes, reduzindo o volume total da estrutura e
dos materiais utilizados.
Precisamos criar uma visão futurista sobre esse produto, os aditivos contribuem para a
durabilidade do concreto, item muito importante que garante a extensão da vida útil do produto e
garante um desenvolvimento sustentável. A baixa relação água/cimento obtida com os aditivos
superplastificante contribuem com a durabilidade, e reduzindo a ocorrência de manutenções
inesperadas, tanto no estado fresco quanto no estado último endurecido [20-21].
Na obtenção de um concreto durável aos agentes e ambientes agressivos precisamos reduzir
a porosidade por meio da redução de água, visto com uma menor quantidade de água podemos
obter um concreto com menor permeabilidade de água e assim reduzir drasticamente a migração por
cloretos e a carbonatação do concreto, evitando o surgimento de manifestações patológicas.
Seguindo esse contexto, a pesquisa preconiza relacionar as propriedades do biopolímero
desenvolvido a partir do leite e os aditivos disponíveis na bibliografia de modo a identificar quais
propriedades dos aditivos esse biopolímero pode atender e qual seu potencial. Por fim, o presente
trabalho tem por objetivo geral analisar a viabilidade técnica, econômica e comercial do emprego de
materiais alternativos biodegradáveis para as futuras gerações.
A metodologia proposta consiste numa pesquisa exploratória através de levantamentos
bibliográficos e dados experimentais proporcionando uma análise da viabilidade do produto, com
vistas a torná-lo mais explícito e construir hipóteses, abordando analises e exemplos que estimulem
a compreensão. Uma vez estabelecida a base, o campo recém-explorado obteremos mais
informações através de uma investigação descritiva, definida como tentativas de explorar e explicar
ao fornecer informações adicionais sobre um assunto.
3. MÉTODOS

3.1- Materiais Utilizados


Nesse estudo, propomos o desenvolvimento de um biopolimero para produção de compostos
cimentícios que satisfazem as exigências técnicas, ambientais e econômicas citadas anteriormente,
bem como possibilitam o desenvolvimento de materiais e produtos com maior desempenho e
sustentáveis. Sendo assim, sugerimos para confecção do biopolímero a extração da proteína
derivada do leite bovino e sua aplicabilidade em materiais cimenticios, segue na sequencia os
materiais.
 Cimento: cimento Portland de alta resistência inicial (CPV-ARI) [22], sendo suas
características apresentadas na Tabela 2.

Tabela 2 – Caracterização do Cimento CPV-ARI empregado no estudo.


Compostos Teor (%) Ensaios Físicos
SiO2 19,21 Início de pega (min.) 125
Al2O3 4,98 Fim de pega (min.) 165
Fe2O3 2,95 Finura #325 (%) 2,8
CaO 64,00 A/C (%) 29,8
2
MgO 0,73 Superfície específica (cm /g) 4619
K2O 0,81 Expansão a quente (mm) 0,0
C3A 8,00 RI (%) 0,38
CO2 1,14 PF (1000°C) 2,70
SO3 2,59


 Biopolímero: obtido através do leite bovino impróprio para consumo humano, ou seja,
material de descarte das indústrias de lacticínio. O leite bovino possui em média: 3,5% de proteínas
+ 3,8% de gordura + 5,0% de lactose + 0,7% de minerais (cinzas) + 87% de água. Salienta-se que
os sólidos não gordurosos, que compreendem todos os elementos do leite menos a água e a gordura,
representam, em média, 8,9% do total no leite [23].

3.2- Produções Biopolímero para aditivo


Para confecção do biopolímero se faz necessário o isolamento da caseína encontrada na
mistura do leite bovino, sendo que o primeiro elemento a ser desagregado é a gordura, pois esse
elemento não pode estar na em grande quantidade na composição de modo a não ocasionar
prejuízos na aderência entre o concreto e o aço. Sendo assim, o leite bovino é conduzido a uma
desnatadeira, que girando em alta velocidade, submete o leite a uma elevada força centrífuga. Como
a gordura tem menor massa, fixa-se próxima ao eixo da desnatadeira, escapulindo por um pequeno
orifício (cano), enquanto que os outros componentes, mais densos, são lançados às paredes e
escoam para o exterior, conforme ilustrado na Figura 1.
O leite desnatado, resultante do procedimento acima descrito, ainda permanece com 0,05% a
0,10% de gordura. Em seguida efetua-se o ajuste do pH do coloide de caseína para 7,0 empregando-
se uma solução básica e, logo após o sistema é aquecido sob agitação até a temperatura de
aproximadamente 90ºC durante 30 minutos. Finalizado esse procedimento e, com o resfriamento do
mesmo, adiciona-se uma solução de ácido acético (1mol.L-1) até o pH do sistema atingir
aproximadamente 4,6 onde ocorre a coagulação da proteína do leite. O precipitado formado é
filtrado com auxílio de um pano de modo a separar a parte liquida (soro do leite) da parte sólida.
Dessa forma a partir do solido obtido é preparada duas soluções, da seguinte forma: (1) ao
sólido obtido é adicionando água e a mistura resultante é agitada vigorosamente e seu é ajustado seu
pH para 9,0 (através da adição de uma solução de hidróxido de sódio 1mol.L-1 e (2) ao sólido é
adicionado o soro do leite, que foi gerado na etapa anterior, então a solução é agitada e seu pH
ajustado para 9,0. Esse procedimento é empregado com o objetivo de se obter soluções de caseína
que serão empregadas como aditivo na produção de produtos cimentícios.

Figura 1 – Confecção do Biopolímero e textura (fotos do autor)

Salienta-se que é necessário verificar o teor de umidade da solução precipitada a fim de se


empregá-la na dosagem da pasta de cimento já que somente a quantidade de sólidos influenciará no
desempenho da pasta e a parte liquida da precipitação associa-se como parte do fator água /cimento
necessário à dosagem, ou seja, há redução do consumo de água para a obtenção de uma mesma
trabalhabilidade.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nos estudos iniciais supomos que o soluto iria influenciar a viscosidade da pasta de cimento,
o tempo de pega, a reação de hidratação e poderia ser caracterizado com algumas características dos
aditivos comercialmente vendidos atualmente. Sendo assim, inicialmente, efetuou-se o ensaio para
determinar o índice de consistência normal da pasta de cimento que verifica duas importantes
características do cimento Portland: tempo de pega e estabilidade volumétrica devido à cal livre.
Sendo assim, fixou-se uma viscosidade padrão, denominada como consistência normal de
forma que as condições de ensaio, como, por exemplo, enchimento dos moldes fosse as melhores
possíveis[15] e que certificasse todos os ensaios nas mesmas condições.
No momento da moldagem da mistura homogeneizada pode se verificar uma alta
plasticidade e viscosidade da pasta em relação á pasta sem adição do biopolímero e observando
também o tempo de trabalhabilidade da pasta aditivada aumentou muito em relação à pasta não
aditivada. Tal fato proporciona ao material um ganho de tempo de aplicação em relação ao material
não aditivado, futuramente promovendo economia do material diante ao desperdício causado pelo
baixo tempo de aplicação.
O biopolímero desenvolveu uma fina casca brilhosa protetora dificultando a evaporação da
água da mistura contribuindo assim para melhor desempenho da reação de hidratação da pasta,
conforme ilustrado na Figura 2. Comprovou-se sua eficiência como produto tanto na produção da
pasta com consistência normal como, também, o produto de origem orgânica não ocasionou
formação de bolor ou mofo depois da reação com o produto cimenticios.

Figure 2- Amostra exposta ao ambiente durante 60 dias.

As dosagens realizadas da proteína do leite ao cimento e água variaram entre 1 e 2,5%,


sendo que as proteínas formam soluções diferente, a saber: uma contendo água e outra soro que
seria descartado e foi realizado um reaproveitamento. As precipitações tinham um pH fixo de 9,0 e
inicialmente acredita-se que o aditivo seria capaz de reduzir 15% da parte total de água na mistura,
sendo computadas as porcentagens da adição em gramas da proteína do leite e não da solução. As
Tabelas 3 e 4 apresentam os fatores água/cimento empregados nas amostras estudadas onde se
verifica que para o aditivo suspenso em água há uma redução de 15% no consumo total de água
para uma amostra (aditivo) com 9,72% de sólidos e, para o aditivo suspenso em soro, com 11, 58%
de sólidos, a redução da água é igual a anterior.
Analisando as Tabelas 3 e 4 constata-se uma redução do consumo de água necessário para a
mesma trabalhabilidade o que tende a contribuir de forma eficaz em prol do desenvolvimento
sustentável garantindo além do reaproveitamento do rejeito de leite um menor consumo de água
para a produção de concretos. Observa-se que a parte líquida inserida foi realizada com rejeito de
soro, isto é, os “líquidos totais” inseridos na mistura (22,91g) são soro, possibilitando verificar que,
que na verdade, o fator agua/cimento dessa mistura seria 0,21 ocorrendo uma redução 30%
comparado ao não aditivado e 25% em relação ao aditivo suspenso em água.
Tabela 3 – Fator água /cimento das amostras cimento com aditivo suspenso em água.
Produto (g) Água (g)
Agua Fator
Parte Cimento
Amostra Redução Água Total A/C
Proteína Proteína Aditiv liquida do (g)
15% da adicional (g) (%)
Leite (%) leite (g) o (g) Aditivo
água (g) (g)
(g)

CPV -ARI c/ aditivo -1% 1,0 3,0 30,85 27,85 48,64 10,000 86,500 300 0,28
CPV -ARI c/ aditivo -
1,5% 1,5 4,5 46,27 41,77 34,72 10,000 86,500 300 0,28

CPV -ARI c/ aditivo -2% 2,0 6,0 61,70 55,70 20,79 17,000 93,500 300 0,31
CPV -ARI c/ aditivo -
2,5% 2,5 7,5 77,12 69,62 6,8 15,000 91,500 300 0,30

CPV -ARI sem aditivo 0,0 0,0 0,000 0,000 76,50 13,5 90,00 300 0,300
Tabela 4 – Fator água /cimento das amostras cimento com aditivo suspenso em soro.
Produto (g) Água (g) Fato
Liquido
Parte Redução Água Cimento r
Amostra Proteína Proteína Aditivo Total
liquida do 15% da adicional (g) A/C
Leite (%) leite (g) (g) (g)
Aditivo (g) água (g) (g) (%)
CPV -ARI c/
aditivo -1% 1,0 3,0 25,91 22,91 53,58 10,000 86,500 300 0,28
CPV -ARI c/
aditivo -1,5% 1,5 4,5 38,86 34,36 42,13 10,000 86,500 300 0,28
CPV -ARI c/
aditivo -2% 2,0 6,0 51,82 45,82 30,67 11,000 87,500 300 0,29
CPV -ARI c/
aditivo -2,5% 2,5 7,5 64,78 57,28 19,21 15,000 91,500 300 0,30
CPV -ARI
sem aditivo 0,0 0,0 0,000 0,000 76,50 13,5 90 300 0,30

Salienta-se que o estudo convergiu para análise das características e propriedades do novo
biopolimero visando identificar características compatíveis com os aditivos comercializados
atualmente, apontando os fenômenos relevantes que se sucedem à adição de água e o biopolímero
ao sistema de modo a poder classificar o biopolímero dentro de alguma classe de aditivo.
Existem no mercado uma infinidade de opções de produtos que podem ser adicionados no
concreto possuindo a função de modificar as propriedades físicas dos mesmos, portanto com
objetivo de caracterizar os aditivos realizamos um levantamento nos catálogos de aditivos no
mercado de modo a criar uma base para de comparação para o biopolímero proposto, primeiramente
avaliamos que o biopolímero possui potência se enquadrar dentro dos grupo dos aditivos
superplastificante, plastificantes e retardadores de pega, segue levantamento na tabela 5 abaixo:

Tabela 5– Propriedades dos aditivos plastificantes e retardadores


Aspectos
BASE
ADITIVOS TEOR DE EFEITOS
QUIMICA COR pH
CLORETOS
Maior índice de
Plastificante de Sais sulfonados Variando de
Variando de 5,0 consistência.
pega normal ou marrom a Não contem
Lignosulfonatos marrom escuro
a 8,0 Redução da água
(1º geração)
( ≥ 5%).
Maior índice de
consistência.
Sais orgânicos e Variando de
Plastificante Variando de Redução da água
carboidratos ou marrom a Não contem
retardador 4,0 a 7,0 ( ≥ 5%).
Lignosulfonatos marrom escuro
Maior tempo de
início de pega.
Alto índice de
Superplastificante Sais sulfonados
Variando de consistência.
(Tipo I - 2º ou sais de Castanho Não contem
naftaleno
6,0 a 10 Redução da
geração)
água ( ≥ 12%)
Alto índice de
Superplastificante
Policarboxilatos Variando de consistência.
(Tipo II - 3º Amarelo Não contem
em meio aquoso 5,0 a 7,0 Redução da
geração)
água (≥ 20%).
De acordo com as características levantadas podemos verificar que o aditivo contendo
reaproveitamento do rejeito do soro teve um desempenho próximo dos aditivos Superplastificante
da 3º geração, devido à grande redução de água e seu alto consistência, porém vale ressaltar que os
aditivos de 3º são polímeros sintéticos e o biopolímero proposto se trata de uma substancia
biodegradável sendo uma vantagem ambiental.
O aditivo proposto com relação ao pH se aproxima mais dos aditivos superplastificante de 2º
geração pois sua variação pode ir de 7 a 13 com adaptação na hora da produção, Nesse contexto
temos também que a base química sendo orgânica está associada ao aditivo de 1º geração, onde
temos o composto Lignosulfonatos que deriva da Lignina, um dos principais constituintes da
madeira representando de 30 a 40% de seu peso seco, é separada do outro componente principal, a
celulose, obtido pela sulfonação onde diversas reações químicas ocorrem no processo, ocasionando
a solubilização da Lignina. Diferente da Lignina a extração da caseína do leite improprio para
consumo como relatado no item 3 é rápida, fácil de baixo custo.
Podemos avaliar que o aditivo proposto se encaixaria dentro dos padrões de aditivo da 3º
geração sendo que com algumas características dos aditivos de 1º e 3º geração. O melhor controle
do pH contribui para manter a alta alcalinidade, que de acordo com Helene [24] com valor
de pH superior a 9 a armadura estará protegida da corrosão e para um pH de 12,5 a 13,5 (meio
altamente alcalino do concreto) às armaduras um alto grau de proteção contra.

4. CONCLUSÕES
Nessa pesquisa usamos o conceito de desenvolvimento sustentável em áreas distintas que
passaram a se integrar, ou seja, suprimos as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Criando essa multidisciplinaridade na
pesquisa podemos desenvolver uma composição proteica láctea modifica por reações de
polimerização capaz de influenciar nas propriedades do concreto.
A eficiência do agente de cura (material “autocura”) nas misturas cimentícias é um fator
importante, pois sua viabilidade e sua funcionalidade são fundamentais para a produção dos
produtos. A fim de reduzir o preço do agente de cura, a sua produção deve ser simples, em grande
escala e com pouca perda, minimizando o uso de procedimentos complexos, logo, o
reaproveitamento de rejeitos de diversos setores industriais viabiliza o produto além de possibilitar
a obtenção de materiais ecoeficentes aplicáveis na indústria da construção civil.
A relevância do efeito do polímero biodegradável nas misturas cimentícias é um fator
importante, pois sua viabilidade e sua funcionalidade são fundamentais para a produção dos
produtos para construção. Devido a sua simples produção temos um agente com custo baixo, logo, o
reaproveitamento de rejeitos de diversos setores industriais viabiliza o produto.
Do ponto de vista social é perceptível que com um aumento da utilização e, por
consequência, da produção do polímero biodegradável haverá maior geração de renda, o que pode
estimular o mercado local e recuperar/aproveitar fontes naturais por vezes ignoradas ou, ainda,
atribuir valor agregado a produtos naturais, além de contribuir para manutenção de um ambiente
saudável. A presente inovação gera um produto ecoeficiente, que busca minimizar os danos
ecológicos através do menor uso recursos, nesse contexto a tecnologia proporciona diminuição do
consumo de água na fabricação de produtos à base de cimento e o reaproveitamento do rejeito,
economicamente abandona perfil de descarte oneroso na indústria láctea para ser um insumo
econômico ativo.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à CAPES pelo apoio financeiro para execução da pesquisa e UFJF pela
disponibilização dos laboratórios de química e engenharia para realização do ensaio

REFERÊNCIAS
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http://blogs.ei.columbia.edu/2012/05/09/emissions-from-the-cement-industry/> Acesso em: 21 de junho 2018.
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[4] AÏTCIN, P. C., FLATT, J. R., Science and Technology of Concrete admixtures. Cambridge, Woodhead
Publishing, 2016.
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