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Reforma Protestante e
Contrarreforma Católica
nos séculos XV e XVI
3.1 A reforma protestante
3.1.1 Causas da Reforma Protestante
o Aristóteles, na Filosofia
o Agostinho e Tomás de Aquino, na Teologia
o Ptolomeu, nas ciências
o O papa e o imperador, na política
• Causas religiosas, ideológicas, políticas e sociais nos povos
teutônicos:
o Consequências que o novo tipo de religiosidade por ele suscitado exerceu sobre
os pensadores da época (por exemplo, sobre Hegel e Kierkegaard) e da época
contemporânea (por exemplo, certas correntes do existencialismo e a nova
teologia).
• A posição negativa de Lutero em relação aos filósofos:
oA desconfiança nas possibilidades de a natureza
humana salvar-se por si só, sem a graça divina, leva
Lutero a não dar valor à investigação racional
autônoma.
oA filosofia é vã sofisticação, fruto da soberba humana
que quer basear-se em suas próprias forças e não na fé.
(p. ex. Aristóteles)
o O único filósofo não envolvido completamente nessa
condenação foi Ockham por separar e contrapor fé e
razão. Sob certos aspectos ele abriu caminho para a
posição de Lutero.
• As relações de Lutero com o movimento humanista:
• O seu destino esteve ligado à cidade de Genebra, onde atuou a partir de 1536,
mas sobretudo entre 1541 e 1564.
• O conceito de "Contrarreforma":
o Termo cunhado, em 1776, pelo jurista Johann Stephan Pütter
(1725–1807), no qual está implícita uma conotação negativa
("contra" = "anti"), ou seja, a ideia de conservação.
o e reação, como que um retrocesso em relação às posições da
Reforma protestante.
• O conceito de "Reforma católica":
o Um complexo movimento voltado para a regeneração da
Igreja no interior dela mesma que tem suas raízes no fim da
Idade Média desdobrando-se ao longo da época renascentista.
o Hoje o termo "Reforma católica" é acolhido de modo quase
unânime.
o Os estudos mostram que a "Contrarreforma" não teria sido
possível sem a existência de tais forças de regeneração próprias
da catolicidade.
• Segundo Humbert Jedin:
o A premissa para a Contrarreforma foi a Reforma católica, que deu à Igreja a força para se
defender das inovações.
o A Reforma católica é a reflexão sobre si mesma realizada pela Igreja tendo em vista o ideal de
vida católica que pode ser alcançado através de uma renovação interna.
o a fé e a razão,
o a natureza e a graça,
o o humano e o divino.
• Com o Concílio de Trento houve uma retomada do pensamento
escolástico (Segunda Escolástica), do qual, aliás, houvera uma
revivescência ao longo do século XV e no início do século XVI tendo como
principal representante:
• Tomás de Vio (1468-1534), dominicano, conhecido como cardeal Caetano.
• O primeiro a introduzir como texto base de teologia, ao invés das
tradicionais Sentenças, de Pedro Lombardo, a Summa Theologica de santo
Tomás (posteriormente referência tanto para os dominicanos como para os
jesuítas).
• A longo do século XVII, os comentários a Aristóteles foram substituídos
pelos "Cursus philosophici", amplamente inspirados no tomismo e
destinados a ter ampla difusão e repercussão.
• O florescimento mais notável da "segunda escolástica" ocorreu na Espanha.
• Representantes principais:
o Francisco de Vitória (1483-1546)
Domenicano, lecionou em Paris e, de 1526 à sua morte em Salamnca.
Obra principal: “Relectiones Teologicae”
Sua contribuição mais importante é no campo do direito,
especialmente direito internacional do qual é considerado fundador.
• Francisco Suarez (1548-1617), chamado "Doctor eximius".
o Obras principais:
Disputationes metaphysicae (1597)
De legibus (1612).
o A ontologia de Suarez influenciou o pensamento moderno,
especialmente o de Wolff.
• A escolástica seguiu seu caminho nos seminários e nas faculdades
teológicas, paralelamente ao desenvolvimento do pensamento
moderno que enveredou por caminhos inteiramente diferentes,
em consequência da revolução científica.