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Introdução:
Porquanto o Sábado tem um papel vital na adoração a Deus
como criador e redentor, não nos deve surpreender que satanás
tenha armado uma ofensiva total para derribar está sagrada
instituição. Alguns cristãos não sabáticos dão seu parecer. Mas
em nenhum lugar a Bíblia autoriza a fazer uma mudança no dia
de culto que Deus criou no Éden e o confirmou no monte Sinai.
O cardeal católico James Gibbons, escreveu em certa
ocasião: “Podem ler a Bíblia desde Gênesis ao Apocalipse e não
encontrarão nem uma só linha que prescreva a santificação do
Domingo. As escrituras falam da observância religiosa do
Sábado, dia que não santificamos.”
A. T. Lincoln admite que: “... Não se pode sustentar o
argumento de que o novo testamento provê uma base para crer
que desde a ressurreição, Deus estabeleceu que se observasse o
primeiro dia como o dia de repouso.”
“Para qualquer um que considere que todo o decálogo é
valido como lei moral, o único curso de ação conseqüente é se
converter em guardador do Sábado.”
Para meditar
“Os homens conseguiram mudar com o passar dos séculos a
verdade de Deus, tu permanecerás fiel, ainda, diante das
dificuldades, observando o sábado, sabendo que estás mudanças
são coisas dos homens?”
Introdução
Desenvolvimento da lição
1- Luteranismo:
Para Meditar
Martin Lutero
Nasceu em Eisleben dia 10 de Novembro de 1483. Em 1501, aos 17
anos de idade, ingressou na Universidade de Erfurt, onde se licenciou
professor como monge e um ano depois se teologia e voltou a Erfurt, onde
deu classes e estudou (1509-1511).
Em novembro de 1510 visitou Roma em representação de sete
monastérios agustinos e cumpriu os deveres religiosos acostumados para
um visitante piedoso, mas a mundanidade do clero romano lhe indignou.
Em pouco tempo de retomar seus deveres em Erfurt, foi enviado a
Wittenberg para estudar um doutorado em teologia.
Em 1512 se doutorou e assumiu a catedral de teologia bíblica, que
conservou até à sua morte.
Lutero foi um pregador, professor e administrador muito ativo. No
dia 31 de outubro de 1517, Lutero se converteu em contra vertida figura
pública ao expor no pórtico da igreja de todos os Santos de
Wittenberg (alguns estudiosos duvidam sobre se este foi o lugar exato)
sua 95 teses ou proposições escritas em latim, contra a venda de
indulgências (cremação mediante pagamento), dos castigos temporários
impostos pela comissão dos pecados) para os grandes papas Julio II e
São León X, a construção da basílica de são Pedro em Roma.
A margem de como só fizeram publicas suas proposições, causaram
uma grande comoção e foram traduzidas imediatamente para o alemão.,
Conseguindo uma ampla difusão.
Lutero defendeu com energia suas opiniões em debates
universitários públicos em Wittenberg e em outras cidades, provocando
uma investigação por parte da igreja romana que culminou com a
condenação de seus ensinamentos (15 de junho de 1520) e com sua
excomungação (1º de Janeiro de 1521) pelo papa León X.
Em abril de 1521 foi convocado antes do imperador Carlos V na
Dieta Worms e se pediu que se retratasse diante das autoridades
seculares e eclesiásticas ali reunidas.
Se negou, assegurando que para fazê-lo teriam que refutar suas
teorias com as escrituras e a razão e que não é conveniente ir contra a
consciência.
Sua famosa declaração: “Aqui estou, não posso fazer outra coisa”,
talvez não seja mais que uma lenda. O imperador condenou a Lutero, mas
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o eleitor de Saxônia, Frederico o sábio, o recluíu em seu castelo de
Wartburg, onde Lutero empreendeu sua tradição do novo testamento do
original grego para o alemão, uma contribuição fundamental ao
desenvolvimento da língua alemã.
As desordens provocadas em Wittenberg, por seus seguidores mais
extremistas, lhe obrigaram a voltar à cidade, em março de 1521, para
restabelecer a paz por meio de numerosos sermões.
Lutero continuou ensinando e escrevendo em Wittenberg, mas
logo se viu envolvido nas disputas que rodearam as denominadas guerras
campesinas (1524-1526).
Os líderes desta revolta, sobre tudo, Thomas Munzer (fundador da
seita dos anabatistas), justificaram suas demandas baseando-se de forma
errônea, nos escritos de Lutero e ainda que este apoiou muitas de suas
aspirações políticas, considerou errôneo seus argumentos teológicos.
Quando os campesinos recorreram à violência, os denunciou e
apoiou os esforços dos princípios para restabelecer a ordem.
Mais tarde rejeitou a dureza e a política vingativa adotada pelos
nobres e sua atitude para a guerra o fez perder muitos amigos e
seguidores.
Em 1525, em meio da controvérsia, casou-se com Catalina de Bora,
uma antiga monja. O casamento foi feliz e sua mulher se converteu em uma
colaboradora importante durante o resto de sua vida.
Enquanto isso, sua influencia se estendeu pelo leste da Europa, e seu
prestigio contribuir para que Wittenberg se tornasse um centro
intelectual.
Sua defesa da independência dos governantes com respeito à
supervisão eclesiástica ganhou o apoio de muitos príncipes, ainda que
depois se interpretasse de maneira contrária a sua intenção original.
Em 1537 a saúde de Lutero começou a deteriorar-se. Preocupado
pelo ressurgimento do papado e pelo que interpretou como uma tentativa
dos judeus, de aproveitar a confusão surgida entre os cristãos para reabrir
a questão do messianismo de Jesus, se sentiu responsável de semelhante
estado de coisas e escreveram uma violenta invectiva contra os judeus e
contra o papado e a facção mais radical dos reformadores, os anabatistas.
Em 1546 solicitou sua mediação num conflito surgido entre os dois
condes que governavam em Mansfeld.
Velho e doente, acudiu, resolveram o litígio e morreu no dia 18 de
fevereiro de 1546 em Eisleben.