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Seminário Teológico Temático Bíblico

Ide Com Jesus – Bíblia Aberta


TEMA N° 007b - O SÁBADO NA HISTÓRIA

Tema: Referente ao IV mandamento


da lei de Deus o santo Sábado; conclusão geral na História
e como foi instituído o Domingo.

Isto é, o Sábado depois de Cristo

Introdução:
Porquanto o Sábado tem um papel vital na adoração a Deus
como criador e redentor, não nos deve surpreender que satanás
tenha armado uma ofensiva total para derribar está sagrada
instituição. Alguns cristãos não sabáticos dão seu parecer. Mas
em nenhum lugar a Bíblia autoriza a fazer uma mudança no dia
de culto que Deus criou no Éden e o confirmou no monte Sinai.
O cardeal católico James Gibbons, escreveu em certa
ocasião: “Podem ler a Bíblia desde Gênesis ao Apocalipse e não
encontrarão nem uma só linha que prescreva a santificação do
Domingo. As escrituras falam da observância religiosa do
Sábado, dia que não santificamos.”
A. T. Lincoln admite que: “... Não se pode sustentar o
argumento de que o novo testamento provê uma base para crer
que desde a ressurreição, Deus estabeleceu que se observasse o
primeiro dia como o dia de repouso.”
“Para qualquer um que considere que todo o decálogo é
valido como lei moral, o único curso de ação conseqüente é se
converter em guardador do Sábado.”

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Desenvolvimento da lição
* O sábado foi trocado pelo domingo?

Se não há evidencia bíblica de que Cristo ou suas disciplinas


mudaram o dia de repouso, então, como é que tantos cristãos chegaram
a aceitar o domingo em lugar do sábado?

Essa "mudança" do sábado para o domingo veio gradualmente.

Não existem provas de que os cristãos celebravam reuniões


semanais de culto aos domingos, antes do segundo século; a evidência
indica de que para a metade desse século, alguns cristãos observavam o
domingo como um dia de culto, porém não de repouso.

A Igreja de Roma, composta na maioria de crentes gentios, foi


a cabeça da tendência para o culto ao domingo. Surgiram fontes,
sentimentos, os cristãos que viviam nesta cidade, procuram se
distinguir dos judeus.

Abandonaram certas práticas comuns e iniciaram uma tendência


a separar-se da obediência do sábado, para a observância exclusiva do
domingo.
Desde o segundo século até o quinto, os cristãos seguiram observando o
sétimo dia em quase todos os lugares do Império Romano. O
historiador do século V, Sócrates escreveu: “Quase todas as igrejas
celebram os sagrados ministérios no sábado de cada semana e,
entretanto, os cristãos de Alexandria e de Roma, por alguma antiga
tradição pararam de fazer isso."
Sozomen, outro historiador desse período escreveu: “O povo de
Constantinopla e de quase todas as partes se reúnem no sábado, assim
como no primeiro dia da semana. Esse costume nunca se observa em
Roma ou Alexandria."

Uma razão primordial para que os cristãos se afastaram

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paulatinamente da observância do sétimo dia, é que supostamente,
Cristo ressuscitou no domingo, de fato se afirmava que o Salvador
havia autorizado a pratica de adorar esse dia, mas nem Bernabé,
Ignácio, Justino, Ireneo, Tertuliano, Clemente de Roma,
Clemente de Alexandria, Orígenes, Cipriano, Victorino, nem
nenhum outro escritor que vivesse perto do tempo de Jesus, citou um
só versículo bíblico com autoridade para justificar a observância do
domingo.

“A popularidade e influência que lhe deram ao domingo e a


adoração ao deus do sol dos romanos pagãos, sem dúvida contribuiu
com a crescente aceitação como dia de culto. A adoração ao sol
desempenhou um papel importante por todo o mundo antigo.“Era um
dos componentes da religião romana.”

Devido aos cultos orientais dedicados ao sol, desde a primeira


parte do século II de nossa era, o culto ao sol Invictus era dominante
em Roma e em outras partes do Império. Esta religião popular fez seu
impacto sobre a igreja primitiva através dos novos convertidos. Os
cristãos convertidos provenientes do paganismo se sentiam
constantemente atraídos para a veneração do sol.

Antigamente o domingo se dedicava ao culto do sol entre os


pagãos.

Todavia, se chamava "dia do sol" sunday em inglês, alemão e


outras línguas.

Os nomes lunes, martes, miercoles, jueves, e viernes, são dos


planetas Marte, Mercúrio, Júpiter, e Vênus. É o primeiro dia da semana
o que tomou o nome de domingo ou dies dominica, dia do Senhor, o
qual se chamava antes dia do sol, por haver-lo consagrado a este astro.
(festividades do cristianismo, Dr. Joaquim Bastús).

O quarto século foi dominical; primeiro se promulgaram as leis

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dominicais de caráter civil, e depois foram aparecendo as leis de caráter
religioso. O imperador Constantino promulgou a primeira lei
dominical civil no dia 7 de março de ano 321 d.C.

Em vista da popularidade que gozava o domingo entre os pagãos,


que adoravam o sol e a estima que lhe tinham muitos cristãos,
Constantino esperava que ao fazer do domingo um dia festivo, podia
assegurar-se do apoio de ambos os grupos para seu governo. A lei
dominical de Constantino refletia seu próprio passado como adorador
do sol e dizia: “O Imperador Constantino Augusto a Helpídio,
descansem todos os juízes, a plebe das cidades, e os ofícios de todas as
artes no venerável dia do sol, porém trabalhem livres e licitamente nas
atividades agrícolas, os estabelecidos nos campos, pois acontece com
freqüência que em nenhum outro dia se lance os grãos na terra e se
plantam vides nos lugares mais convenientes; a fim de que com ocasião
do momento não se perca o beneficio concedido pela celestial
providência.” (Publicada mais 5 nonas de março, sob o segundo
consulado de Crispo e Constantino).

Ao redor do ano 366 d.C. o Concilio de Laodicéia promulgou


a primeira lei dominical eclesiástica, no canon 29, a igreja estipulava:
“Não convém que os cristãos judaízem e celebram o sábado, mas que
trabalhem neste dia, e se quiserem fazê-lo, como cristãos; e se
descobrir-se que judaízam, sejam excomungados.”

No ano 538 d.C. no terceiro concilio de Orleáns, se


promulgou uma lei ainda mais severa. No canon 28 diz: “No domingo o
trabalho agrícola deve ser deixado de lado, com o fim de não impedir
ao povo de assistir à igreja.”

Naqueles tempos, todavia, se guardava o sábado como vimos


antes, enquanto se celebrava a festa pagã do domingo como festividade
de alegria. Mas o elemento pagão predominou ao fim nos concílios
eclesiásticos e se condenou a observância do sábado como instituição
judaica.
Disse uma destacada autoridade católico-romana, o sacerdote

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Peter Geiermann, em "The Convert's Catechism" com a benção
de Pio X, na carta enviada pela mão de seu secretário, o cardeal
Merry de Val: “... Qual é o dia de repouso? O sábado é o dia de
repouso. Por que observamos o domingo em lugar do sábado? Porque a
igreja católica no Concilio de Laodiceia, transladou a solenidade do
sábado para o domingo.”
No século XI Urbano II, bispo de Roma dedicou o sábado à
Maria mãe de Jesus: “A igreja romana mudou o descanso do sábado
para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor Jesus
Cristo."
No século XII se observava, todavia, o sábado na Espanha; e a
hierarquia eclesiástica, empenhada em obrigar ao clero e ao povo a
pisotear a lei de Deus e profanar o santo dia do Criador, recorreu a
numerosos meios para acabar com a observância do sábado. O canon
número 15 do concilio de Compostela, em 1114 d.C. é um exemplo:
“... Em todos os sábados a exceção da Páscoa e Pentecostes, sairão
a perseguir os lobos, soldados, camponeses e todos quantos não
tenham nada para fazer; e disporão para caçar-los os precipícios. Cada
igreja pagará por isso, e qualquer que não quiser ir, se é sacerdote, com
tal que não esteja ocupado em visitar os enfermos, ou si é soldado,
pagará cinco salários, e se é aldeão entregará uma ovelha ou um
salário...”
Tomás de Aquino, canonizado como santo no ano 1323 d.c e
proclamado “Doutor da igreja” por Pio V, bispo de Roma no ano 1567
disse: “A observância do dia de domingo na nova lei sucedeu à
observância do sábado, não por força de preceito da lei, mas pela
constituição da igreja romana e o costume do povo cristão.”

Para meditar
“Os homens conseguiram mudar com o passar dos séculos a
verdade de Deus, tu permanecerás fiel, ainda, diante das
dificuldades, observando o sábado, sabendo que estás mudanças
são coisas dos homens?”

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Dados importantes
Tomás de Aquino (1225-1274) filósofo e teólogo italiano, em certas
ocasiões chamadas Doutor Angélico e o Príncipe dos Escolásticos, cujas
obras lhe converteram na figura mais importante da filosofia escolástica e
um dos teólogos que mais sobressaiu no catolicismo.
Nasceu numa família nobre em Roccasecca (perto de Aquino, na
Itália), e estudou no monastério beneditino de Monte Cassino e na
universidade de Nápoles.
Ingressou na ordem dos domínios, todavia, sem graduar-se em 1243,
o ano em que morreu seu pai.
Estudou com o filosofo escolástico alemão Alberto Magno,
seguindo lhe a colônia em 1248. Como Tomás era de poderosa constituição
física, seus companheiros nocivos lhe chamavam Boi mudo, Porém
Alberto Magno havia predito: “este boi um dia encherá o mundo com
seus bramidos.”
Tomás de Aquino foi ordenado sacerdote em 1250, e começo a
impartir classes na universidade de Paris em 1252.
Em 1256 a Tomás de Aquino lhe foi concedido um doutorado em
teologia e foi nomeado professor de filosofia na universidade de Paris.
O papa Alejandro IV lhe chamou para Roma em 1259, onde serviu
como conselheiro e professor.
Tomás deixou Paris em 1272, e foi para Nápoles, onde organizou
uma nova escola. Em março de 1274, enquanto viajava para assistir ao II
concilio de Lyon, ao qual tinha sido enviado pelo papa Gregório X, caiu
enfermo.
Faleceu no dia 7 de Março no monastério cisterciense de Fossanova.
Tomás foi canonizado pelo papa Juan XXII em 1323 e
proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio V em 1567. Sua festa se celebra
no dia 28 de janeiro com mais fortuna que nenhum outro teólogo ou
filósofo, santo Tomás organizou o conhecimento de seu tempo e o colocou
ao serviço de sua fé.
O êxito de Tomás foi imenso; sua obra marca uma das escassas
grande culminações na história da filosofia.
Tomás foi um autor profético em extremo, com cerca de 800 obras
Summa contra gentileza (1261-1264), um estudo com a intenção de
persuadir aos intelectuais mulçumanos da verdade do cristianismo, e sobre
tudo, suma teologia (que começou a escrever em 1265 e deixou inconclusa).

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O sábado depois de Cristo (cont.)

Introdução

Os reformadores do século XVI sustentaram diversos pontos de vista sobre a


ordem e a natureza do sábado.
Suas posições dependiam de sua compreensão acerca da relação entre o
antigo e o novo testamento, e sobre tudo, de sua reação contra uma
observância legalista e supersticiosa, não só do domingo, mas de toda uma
série de festividades religiosas. Lutero e alguns radicais, em sua tentativa
para combater o sabatismo medieval, fomentado por elementos, da reforma,
tais como Andreas Karlstadt, atacaram o sábado como uma "instituição
mosaica, especialmente destinada ao povo judeu".
Esta posição se viu amplamente fomentada por uma separação radical
entre o Antigo e Novo Testamento.

Desenvolvimento da lição

1- Luteranismo:

Matinho Lutero (1483-1546), teólogo e reformador religioso alemão,


iniciador da reforma protestante, é a figura determinante neste período da
história.
No Gran Catecismo (1529) Lutero explica que o sábado “é algo
superado, como as demais ordenanças do Antigo testamento que estavam
sujeitas determinados costumes, pessoas e lugares, mas agora temos sido
libertados por Cristo.”
Esta postura aparece formada ainda mais claramente no artigo 28 da
confissão de Augsburgo (1530): “A escritura aboliu o sábado, pois ensina
que desde a revelação do evangelho todas as cerimônias mosaicas foram
eliminadas.”
As declarações talvez dêem a impressão de que Lutero rejeitou a origem
criacionista do sábado, reduzindo-o a uma simples instituição judaica.
Mas, tal conclusão não é correta, pois Lutero afirma no próprio Gran
Catecismo que:
“... O dia sábado não necessita ser santificado em si mesmo, sendo que já foi
criado santo. Desde o principio da criação foi santificado por seu Criador.".

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Além disso, disse em seu comentário sobre Gn. 2:3, “... Dado que
as escrituras mencionam o sábado muito antes do que Adão caísse no
pecado, não se pode deduzir que já se havia indicado que ele devia
trabalhar seis dias e descansar no sétimo? Assim é, sem dúvida
alguma.”
Melanchthon, o colaborador e sucessor de Lutero afirma
claramente que: “Desde os tempos de Adão, os primeiros pais
guardaram o sábado como um dia em que deixaram de lado o trabalho
de suas mãos e se reuniam com outros para a pregação, a oração de
agradecimento e os sacrifícios , tal como Deus havia ordenado.”
Também faz uma comparação do sábado antes e depois da caída.
“Antes da caída o sábado tinha por objetivo permitir que Deus
encontrasse repouso, morada, gozo e satisfação em suas criaturas.
Depois da caída o sábado foi restabelecido por Deus quando prometeu
que sua paz voltaria a reinar quando o filho desse sua vida e
descansasse na morte até a ressurreição. Por isso, agora, em nosso
sábado, nós também devemos morrer e ressuscitar com o filho de Deus
para que Deus possa voltar à encontrar morada, paz e gozo em nós.”
A comparação Luterana entre aspectos morais e cerimoniais, ou
naturais e mosaicos no sábado, nos parece honestos, mas inadequado
esforço para salvar alguns dos valores do sábado no combate às duas
ameaças postas: 1) por uma parte dos antinomianos (contra a lei)
radicais, que negavam a necessidade de observar algum dia, 2) por
outra parte, a dos legalistas católicos reformados que defendiam a
santificação das festas como necessárias para salvação.
A confissão de Augsburgo faz alusão à essas monstruosas
disputas e explica que "esses erros proliferaram na Igreja quando a
justificação pela fé, não foi ensinada com suficiente clareza.
Lutero realizou grandes esforços para evitar o legalismo e o
antinomianismo só cabe lamentar que para conseguir seu objetivo,
rejeitasse como mosaicos e cerimoniais alguns aspectos e funções
importantes do sétimo e funções importantes do século dia, que são de
incalculável valor para compreender e experimentar a justificação pela
fé. Os planos de Lutero foram seguidos lamentavelmente pelos
Anabaptistas, Puritamos, Cuáqueros, Menonistas, etc...

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2- Sabatários

Alguns reformadores radicais adotaram duas posições opostas ao


sábado. Um setor chegou até sua conseqüência lógica a comparação luterana
entre o Antigo e Novo testamento rejeitando a santificação do sábado ou de
qualquer outro dia, como coisa da dispensação mosaica cumprida por Cristo
e substituída pela dispensação da graça.
Outro grupo seguindo as implicações lógicas do conceito Calvinista
da união entre os dois testamentos, reconheceu e promoveu a observância de
sétimo dia como o sábado instituído na Criação para a humanidade de todos
os tempos.
Os oponentes deste grupo lhe chamaram Sabatários. Eles
constituíam um grupo respeitável nos tempos da reforma. O grupo era
maioritário depois dos luteranos e dos calvinistas.
Nos tempos de Erasmo (1466-1536) existiam e ele fala a respeito
deles. Disse que em Bohemia havia aparecido uma nova classe de judeus a
quem chamam sabbatarii, quem guarda o sábado com grande superstição.
Lutero se manifestou contra eles por sua observância do sábado e
escreveu contra os que viviam em Moradia, Bohemia e Áustria.
Nos tempos da reforma havia observadores em numerosos países e
europeus, tais como Polônia, Holanda, Alemanha, França, Hungria, Rússia,
Turquia, Finlândia e Suécia. No século XVII sua presença foi notória na
Inglaterra.
Bauckham observa que “uma importante serie de pregadores
puritanos e anglicanos se esforçaram em combater o sétimo dia.”
Estes esforços são uma prova tática da atração que tal doutrina exercia
no século XVII. Os batistas do sétimo dia se converteram na principal igreja
observadora do sábado na Inglaterra. Em 1671 fundaram sua primeira
comunidade na America, em Newpot (Rhode Island).
Os adventistas do sétimo dia se expressam com reconhecimento para
estes batistas sabáticos setores de denominações aceitaram está doutrina.
As igrejas reformadas tradicionais tais como os puritanos Ingleses,
Presbiterianos, Congregacionais, Metodistas, adotaram uma posição de
compromisso, reconhecendo que o sábado é uma norma estabelecida na
Criação, enquanto pela outra parte defendiam o domingo como uma legítima
substituição do sábado liderada a cabo pela Igreja.

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Três principais conclusões parecem desprender-se, desta
vista sobre os testamentos bíblicos e históricos do sábado.

1- Nas escrituras há um inegável consenso em apoio da origem


criacionista do sábado.
2- A tradição judia mais antiga e importante remonta a origem do
sábado à culminação da criação.
3- Temos encontrado na história do cristianismo um apoio
considerável à origem edênica do sábado. Não só entre os observadores,
mas também entre muitos partidários do domingo.
Estes últimos defenderam o valor do sábado, como norma estabelecida na
criação para justificar o domingo como sábado cristão.

Nosso presente trabalho nos mostrou que o consenso


unânime das escrituras está fundamentado nos eventos da
criação. Temos algumas implicações práticas deste
ensinamento bíblico.

1- A observância do sábado não é uma cerimônia temporária judia,


mas uma disposição permanente destinada a todos os homens.
2- Nossas raízes ancestrais têm uma origem nobre e boa, pois se
afirmam no próprio Deus.
3- Nosso mundo e nossa existência são valiosos, porque não são um
produto do azar, mas uma criação pessoal de um Deus que nos ama.
4- O sábado é uma demonstração do amor de Deus para o gênero
humano. Deus o fez adiantando-se à nossas necessidades.

Para Meditar

“Nos tempos bíblicos Deus sempre tinha um remanescente que não se


contaminava. Nos séculos da história temos visto a muitos que contra
todas as adversidades hão permanecido na observância do dia de
Deus.
Nós devemos seguir seu exemplo.”

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Dados importantes

Martin Lutero
Nasceu em Eisleben dia 10 de Novembro de 1483. Em 1501, aos 17
anos de idade, ingressou na Universidade de Erfurt, onde se licenciou
professor como monge e um ano depois se teologia e voltou a Erfurt, onde
deu classes e estudou (1509-1511).
Em novembro de 1510 visitou Roma em representação de sete
monastérios agustinos e cumpriu os deveres religiosos acostumados para
um visitante piedoso, mas a mundanidade do clero romano lhe indignou.
Em pouco tempo de retomar seus deveres em Erfurt, foi enviado a
Wittenberg para estudar um doutorado em teologia.
Em 1512 se doutorou e assumiu a catedral de teologia bíblica, que
conservou até à sua morte.
Lutero foi um pregador, professor e administrador muito ativo. No
dia 31 de outubro de 1517, Lutero se converteu em contra vertida figura
pública ao expor no pórtico da igreja de todos os Santos de
Wittenberg (alguns estudiosos duvidam sobre se este foi o lugar exato)
sua 95 teses ou proposições escritas em latim, contra a venda de
indulgências (cremação mediante pagamento), dos castigos temporários
impostos pela comissão dos pecados) para os grandes papas Julio II e
São León X, a construção da basílica de são Pedro em Roma.
A margem de como só fizeram publicas suas proposições, causaram
uma grande comoção e foram traduzidas imediatamente para o alemão.,
Conseguindo uma ampla difusão.
Lutero defendeu com energia suas opiniões em debates
universitários públicos em Wittenberg e em outras cidades, provocando
uma investigação por parte da igreja romana que culminou com a
condenação de seus ensinamentos (15 de junho de 1520) e com sua
excomungação (1º de Janeiro de 1521) pelo papa León X.
Em abril de 1521 foi convocado antes do imperador Carlos V na
Dieta Worms e se pediu que se retratasse diante das autoridades
seculares e eclesiásticas ali reunidas.
Se negou, assegurando que para fazê-lo teriam que refutar suas
teorias com as escrituras e a razão e que não é conveniente ir contra a
consciência.
Sua famosa declaração: “Aqui estou, não posso fazer outra coisa”,
talvez não seja mais que uma lenda. O imperador condenou a Lutero, mas
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o eleitor de Saxônia, Frederico o sábio, o recluíu em seu castelo de
Wartburg, onde Lutero empreendeu sua tradição do novo testamento do
original grego para o alemão, uma contribuição fundamental ao
desenvolvimento da língua alemã.
As desordens provocadas em Wittenberg, por seus seguidores mais
extremistas, lhe obrigaram a voltar à cidade, em março de 1521, para
restabelecer a paz por meio de numerosos sermões.
Lutero continuou ensinando e escrevendo em Wittenberg, mas
logo se viu envolvido nas disputas que rodearam as denominadas guerras
campesinas (1524-1526).
Os líderes desta revolta, sobre tudo, Thomas Munzer (fundador da
seita dos anabatistas), justificaram suas demandas baseando-se de forma
errônea, nos escritos de Lutero e ainda que este apoiou muitas de suas
aspirações políticas, considerou errôneo seus argumentos teológicos.
Quando os campesinos recorreram à violência, os denunciou e
apoiou os esforços dos princípios para restabelecer a ordem.
Mais tarde rejeitou a dureza e a política vingativa adotada pelos
nobres e sua atitude para a guerra o fez perder muitos amigos e
seguidores.
Em 1525, em meio da controvérsia, casou-se com Catalina de Bora,
uma antiga monja. O casamento foi feliz e sua mulher se converteu em uma
colaboradora importante durante o resto de sua vida.
Enquanto isso, sua influencia se estendeu pelo leste da Europa, e seu
prestigio contribuir para que Wittenberg se tornasse um centro
intelectual.
Sua defesa da independência dos governantes com respeito à
supervisão eclesiástica ganhou o apoio de muitos príncipes, ainda que
depois se interpretasse de maneira contrária a sua intenção original.
Em 1537 a saúde de Lutero começou a deteriorar-se. Preocupado
pelo ressurgimento do papado e pelo que interpretou como uma tentativa
dos judeus, de aproveitar a confusão surgida entre os cristãos para reabrir
a questão do messianismo de Jesus, se sentiu responsável de semelhante
estado de coisas e escreveram uma violenta invectiva contra os judeus e
contra o papado e a facção mais radical dos reformadores, os anabatistas.
Em 1546 solicitou sua mediação num conflito surgido entre os dois
condes que governavam em Mansfeld.
Velho e doente, acudiu, resolveram o litígio e morreu no dia 18 de
fevereiro de 1546 em Eisleben.

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