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descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena
liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer a miúdo que nenhum outro dia é tão
adequa4o à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar
o tempo favorável concedido pelo céu." – Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2 (3).
histórico decreto, ao mesmo tempo que propalam ser ensino nosso que a instituição
dominical fora criara pelo imperador. Nada mais falso. Equivocam-se grandemente os
que afirmam ser ensino adventista que o domingo foi instituído por Constantino e por
mas sim que, na esfera civil, deu o passo para que se tornasse dia de guarda,
primeiro dia da semana como dia de culto cristão. Não merecem inteira fé, por serem
poderia afirmar é que, antes de Constantino, boa parte dos cristãos, já em plena
O nosso acusador cita o edito dominical de Constantino. Cita-o para dar-lhe uma
cristãos. Não se dirigia aos pagãos. concordamos que o imperador tinha em mira
agradar aos cristãos de seus dias, porém para conciliá-los com a observância do dia do
Confusões e Contradições
cristãos, já era fato líqüido e certo, não careciam eles de leis seculares para os favorecer.
E prossegue: "[o edito] não foi feito para agradar os pagãos." Não foi mesmo porquanto
os pagãos vão precisavam de leis que lhes ordenassem guardar o "dia do Sol",
Constantino mitraísta. Diz a História que ele era adorador do Sol que se "converteu" ao
de Deus: "O edito era dirigido aos pagãos e por isso empregou-se a expressão dia do Sol
em vez de dia do Senhor..." (Digamos, entre parênteses, que há aqui um equívoco, pois
o edito era dirigido a todos, moradores das cidades e dos campos indiscriminadamente.
resposta será dada pela acusador. Diz ele: "Está provado, por homens abalizados, que
esses [os pagãos] jamais guardaram esse dia [o primeiro dia da semana]." Isto até
provoca riso. O oponente diz candidamente que os pagãos jamais em tempo algum
Prestaram os leitores atenção? Pois bem. Leiam agora estoutra declaração na mesma
pagãos" por isso Constantino "usou a expressão DIA DO SOL para que pudessem [eles,
os pagãos] compreendê-lo bem." Ai está a confissão. E insistimos com o autor: Por que
Por quê? Insistimos, por quê? A resposta é uma só: PORQUE GUARDAVAM O DIA
Mais adiante cita e endossa outra famoso apóstata adventista, o briguento A. T. Jones,
quando este assevera que a primeira lei feita sobre o domingo, foi feita a pedido da
igreja." E cremos que o foi realmente, mas a pedido... de qual igreja? A pedido da igreja
com o Estado, igreja já desfigurada, que então usava velas, altares, praticava o
monasticismo, borrifava água benta, impunha penitência, o sinal da cruz, e até ordens
sacerdotais. Esta a igreja que solicitou o edito de Constantino. Esta a igreja que algumas
décadas a seguir, num concílio, decretou a abstenção do trabalho no domingo e quis
não aceitamos. Não nos conformamos com ele, e continuamos a insistir na tese da
origem pagã da observância dominical. Temos a História a nosso favor. Temos os fatos
que depõem em abono de nossa mensagem. A verdade não precisa de notas forçadas
justiça, habitantes das cidades e oficinas deviam repousar no domingo (venerabili die
Solis), com uma exceção em favor dos que se ocupavam do trabalho agrícola." –
Note-se a expressão "mais antigo reconhecimento", que prova não ser então liqüida e
"Constantino, o Grande, baixou uma lei para todo o império (321 A. D.) para que o
domingo fosse guardado como dia de repouso em todas as cidades e vilas; mas permitia
que o povo do campo seguisse seu trabalho." – Enciclopédia Americana, art. "Sabbath".
Esse primeiro dia era o "dia solar" dos pagãos, que já o guardavam. Pelo decreto, o dia
devia ser por todos (inclusive os cristãos) "guardado como dia de repouso" em todas as
observância sabática daquele dia se sabe ter sido ordenada, é o edite de Constantino em
Notemos que Chamber diz ser a lei também eclesiástica. Por quê? Devido à fusão com o
dia da semana se fundiria com o dia solar pagão do mitraísmo, e não haveria
dever fazer no sábado, estas NÓS as transferimos para o dia da Senhor." – Eusébio,
Essa expressão "nós transferimos..." é sintomática, e prova que esse dia de guarda é
assevera o seguinte: "O Sol era festejado universalmente como o invencível guia e
protetor de Constantino....
"Constantino averbou de Dies Solis (dia do Sol) o 'dia do Senhor' – um nome que não
podia ofender os ouvidos de seus súditos pagãos." – The History of the Decline and Fall
of the Roman Empire, cap. 20 §§ 2°., 3°. (Vol. II, págs. 429 e 430).
superstição pagã. É fora de dúvida que, antes de sua conversão, se havia devotado
especialmente ao culto de Apolo, o deus-Sol. ... O problema que surgiu diante dele era
legislar em favor da nova fé, de tal modo a não parecer totalmente incoerente com suas
práticas antigas, e não entrar em conflito com o preconceito de seus súditos pagãos.
Estes fatos explicam as particularidades deste decreto. Ele denomina o dia santo, não de
dia do Senhor, mas de "dia do Sol' – a designação pagã, e assim já o identifica com seu
antigo culto a Apolo." – Pastor George Ellicott, The Abiding Sabbath, pág. 1884.
Se isto não bastar, temos ainda o insuspeito Dr. Talbot. Só citamos autores não
adventistas. Ei-lo:
(pagãos) como tendo poderes misteriosos, especialmente Apolo, o deus do Sol, ao qual,
monoteísta o deus ao qual adorava era – segundo nos informa UHLHORN – antes o
quando ele impôs a observância do dia do Senhor (domingo) não o fez sob o nome de
sabbatum ou Dies Domini, mas sob o título antigo, astrológico e pagão de Dies Solis,
"A conservação do antigo nome pagão de "Dies Solis" ou "Sunday" (dia do Sol) para a
festa semanal cristã é, em grande parte, devido à união dos sentimentos pagão e cristão,
pelo qual foi o primeiro dia da semana imposto por Constantino aos seus súditos – tanto
pagãos como cristãos – como o "venerável dia do Sol"... Foi com esta maneira
sob uma instituição comum." Deão Stanley, Lectures on the History on thc Eastern
Cleveland Coxe:
"Foi uma conversão política, e como tal foi aceita, e Constantino foi um pagão até quase
um alto triângulo, o famoso pilar de pórfiro, uma imagem na qual Constantino teve o a
Senhor COMO UM DIA DE REPOUSO, e também para que fosse honrado o dia que se
"Quando os antigos pais da igreja falam do dia do Senhor, às vezes, talvez por
Lemos na North British Review, Vol. 18, pág. 409, a seguinte declaração:
"O dia era o mesmo de seus vizinhos pagãos e compatriotas; e o patriotismo de boa
vontade uniu-se à conveniência de fazer desse dia, de uma vez, o dia do Senhor deles e
seu dia de repouso... Se a autoridade da igreja deve ser passada por alto pelos
Um livro idôneo é Mysteries of Mithra, de Cumont. Nas páginas 167, 168 e 191 há