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Catequese - Crisma
Catequista: Gilberto Dantas Jr
Sumário
1. Acolhida.................................................................................................................................................................... 3
1.1. Amor de Deus...................................................................................................................................................4
1.2. Pecado e Salvação.............................................................................................................................................5
1.2.1. O que é o Pecado: A resposta da Bíblia.........................................................................................................5
1.2.2. Pergunta: "A Bíblia ensina sobre pecado mortal e pecado venial?".............................................................5
1.2.3. Um pouco mais sobre o conceito de Pecado Mortal e Pecado venial:..........................................................7
1.2.4. Salvação - Perdão dos pecados - O que a Bíblia ensina a respeito................................................................7
1.2.5. Se você perder sua salvação, você pode recuperá-la?..................................................................................8
1.2.6. Ainda sobre Pecados...................................................................................................................................10
1.2.6.1. Pergunta: "O que é o pecado original?"..................................................................................................10
1.2.6.2. Os “Pecados Atuais”................................................................................................................................11
1.2.7. Pergunta: "Quais são os sete pecados capitais?"........................................................................................13
1.2.8. Pecado contra o Espírito Santo de Deus.....................................................................................................14
1.2.8.1. E que pecado é esse?..............................................................................................................................14
2. A Bíblia.................................................................................................................................................................... 17
2.1. Tabela Periódica da Bíblia...............................................................................................................................17
2.2. Como a Bíblia está estruturada.......................................................................................................................18
2.2.1. Antigo Testamento está dividido em 04 Partes:.....................................................................................18
2.2.2. O Novo Testamento está estruturado em 04 Partes:..............................................................................19
2.3. Informações adicionais sobre a Bíblia.............................................................................................................20
3. Aliança - O Pacto da Amizade.................................................................................................................................22
3.1. Conceito de aliança.........................................................................................................................................22
3.2. Conceito de aliança.........................................................................................................................................22
3.2.1. Aliança Adâmica que pode ser dividida em duas partes:............................................................................22
3.2.2. A Aliança Noética........................................................................................................................................22
3.2.3. Aliança Abraâmica......................................................................................................................................23
3.2.4. Aliança Palestiniana/Palestina....................................................................................................................23
3.2.5. Aliança Mosaica..........................................................................................................................................23
3.2.6. Aliança Davídica..........................................................................................................................................23
3.2.7. Nova Aliança...............................................................................................................................................24
1. Acolhida
("...
De todas as coisas que Deus criou, qual você mais admira?
O que você deve fazer quando vê as coisas lindas que Deus criou?
De que maneira você colabora com a criação de Deus?
Como é para você o rosto de Deus?
O que a natureza transmite para você?
O que é amor?"
...”)
No primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, encontramos o relato da criação do mundo.
De maneira poética, o autor sagrado, apresenta a criação do mundo em seis dias e no sétimo dia “Deus
descansou”. Esta narrativa encontra-se em Gênesis 1, 1-31 e Gênesis 2, 1-4.
A narração da criação do mundo, é linda, mas devemos saber que sua linguagem é simbólica, poética:
“Um dia” não significa 24 horas. “Um dia” da criação quer significar um ato do Criador. Cada dia da
criação quer mostrar a ação de Deus.
Que alegria saber que tudo que existe é para nosso bem!
O Gênesis também nos diz que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança:
“... então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele domine os peixes do
mar, as aves do céu, os animais domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam sobre a
terra...” (Gênesis 1, 26)
“... e Deus os abençoou e lhes disse: sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra:
dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra...” (Gênesis
1, 28)
A natureza é um grande presente de Deus para nós. Hoje, mais do que em qualquer outra época vemos
ecologistas que defendem a natureza porque sabem que dependemos dela para sobreviver. Você deve
defendê-la porque sabe que ela é obra de Deus que a entrega a cada um de nós. Devemos preservá-la
para sermos servidos por ela, conforme a vontade do Criador.
O presente é “lindo”, mas é preciso reconhecer a ação criadora e Deus: agradecendo, conservando e
preservando suas criaturas.
Como cristãos afirmamos nossa fé, dizendo: “Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do Céu e da
Terra”. Isto significa que só Deus deu existência a tudo o que existe, por isso Ele é Todo Poderoso.
Todos os homens são iguais diante de Deus. A mulher tem o mesmo valor do homem e cada um foi
feito para ajudar e ser ajudado para o outro.
O homem não nasce por acaso. Sempre Deus pensou com amor em cada um de nós. Preparou para
nós as coisas bonitas do mundo e cuida, pessoalmente, de cada um.
Somos gente... feitos com amor, por amor, pelo amor e para o amor. Feitos à imagem e semelhança
de Deus, feitos com inteligência, liberdade, afeto, vontade... Somos as mais perfeitas das criaturas,
superiores a tudo. Somos donos do mundo. Dominamos os animais, a terra e agora dominamos o
espaço, a Lua... Que maravilha ser gente! Recebemos de Deus o mundo com suas riquezas.
Precisamos aprender o que é 'ser gente'. Precisamos responder ao projeto de amor de Deus.
Todo esse mundo que vemos, a terra e tudo o que ela contém, são coisas dadas por Deus, como um
pai dá presentes aos seus filhos. Mas, o presente maior que Deus dá é o seu amor a cada pessoa.
A maior felicidade, para nós, é amar a Deus, amar o projeto que Ele oferece para a nossa felicidade.
É viver como seus filhos e irmãos de todas as pessoas, procurando o bem.
Vejamos o que Deus diz: "... porque você é precioso para mim, é digno de estima, e eu o amo, dou
homens em troca de você e povos em troca da sua vida...” (Isaias 43, 4)
1.2.2. Pergunta: "A Bíblia ensina sobre pecado mortal e pecado venial?"
A Igreja Católica Romana classifica os pecados em duas categorias:
pecado mortal e
pecado venial.
Para sabermos se a Bíblia ensina os conceitos de pecado mortal e venial, algumas descrições
básicas são necessárias.
Os conceitos de pecado mortal e venial são essencialmente católicos. Cristãos Evangélicos e
Protestantes podem ou não estar familiarizados com estes termos.
Pecado venial pode ser uma violação aos Dez Mandamentos ou um pecado de natureza
menor, mas é cometido sem a intenção e/ou sem total consentimento. Apesar de causar
danos ao relacionamento com Deus, o pecado venial não resulta na perda da vida eterna.
uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na
carne, mas vivificado pelo Espírito; ...” I Pedro 3:18. Tome nota das palavras: “... Também Cristo
padeceu uma vez pelos pecados...”. Esta passagem ensina que para a pessoa que crê em Jesus
Cristo, todos os seus pecados já foram perdoados na cruz... Cristo morreu por todos eles. Isto
inclui os pecados que um crente cometeu antes da salvação e os que ele cometerá após a
salvação.
Colossenses 2:13 e 14 confirma este fato: “E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na
incircuncisão da vossa carne, (Deus) vos vivificou juntamente com ele (Cristo), perdoando-vos
todas as ofensas, Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de
alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” Deus já
“...perdoou-nos todas as ofensas...”. Não somente os pecados do passado, mas todos eles. Eles
foram cravados na cruz e tirados do meio de nós. Quando Jesus, na cruz, afirmou: “Está
consumado” (João 19:30), Ele estava afirmando que Ele já tinha feito tudo o que era necessário
para conceder perdão e vida eterna àqueles que Nele cressem. É por isso que Jesus diz em João
3:18 que “Quem crê nele (Jesus) não é condenado...”. Paulo afirma este fato em Romanos 8:1:
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Por que não são os crentes julgados? Por que não há
condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus? É porque a morte de Cristo satisfez a justa
ira de Deus contra o pecado (I João 4) e agora aqueles que confiam em Cristo não pagarão a pena
do pecado.
Apesar dos conceitos de pecado mortal e venial colocarem a responsabilidade em se ganhar o
perdão de Deus para dada transgressão nas mãos do transgressor, a Bíblia ensina que todos os
pecados de um crente são perdoados na cruz de Cristo. A Bíblia ensina pela palavra (Gálatas 6:7 e
8) e exemplo (II Samuel 11-20) que quando um cristão se envolve com o pecado ele pode ceifar
consequências temporais, físicas, emocionais, mentais e/ou espirituais. Mas o crente nunca vai
precisar readquirir o perdão de Deus por causa do pecado pessoal porque a Palavra de Deus
declara que a ira de Deus ao pecado do crente já foi completamente satisfeita na cruz.
Em terceiro lugar, estes conceitos apresentam uma visão NÃO-BÍBLICA de Deus lidando com
Seus filhos. Claramente, de acordo com o Catolicismo Romano, uma das consequências em se
cometer um pecado mortal é que ele remove a vida eterna do transgressor. Também, de acordo
com este conceito, Deus novamente concederá vida eterna através do arrependimento e boas
obras.
perder. Considere as palavras de Jesus em João 10:27-28: “As minhas ovelhas ouvem a minha
voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e
ninguém as arrebatará da minha mão.” Considere também as palavras de Paulo em Romanos
8:38-39: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a
profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em
Cristo Jesus nosso Senhor.”
Refletindo no fato da total satisfação da ira de Deus em relação ao pecado na morte de Cristo,
nossos pecados não podem nos separar do amor de Deus. Em amor, Deus escolhe tomar a morte
de Cristo como pagamento pelos pecados do crente e não os mantém contra o crente. Então,
quando um crente comete pecado, o perdão de Deus em Cristo já está presente e, apesar do
crente experimentar consequências impostas do pecado, não há perigo de que se retire o amor e
perdão de Deus. Em Romanos 7:14-25, Paulo claramente afirma que um crente lutará com o
pecado através de sua existência terrena, mas que Cristo nos salvará deste corpo de morte. E
“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…” (Romanos 8:1).
Apesar de o conceito de pecado mortal ensinar que a pessoa pode perder a salvação através do
pecado pessoal, a Bíblia ensina que o amor de Deus e favor nunca serão removidos de Seus filhos.
A graça de Deus não somente redime o crente de cada feito contrário à lei, mas também guia o
crente a um viver santo e faz que seja motivado às boas obras. O crente deve ter em mente que
sua paixão será honrar a Deus por causa da graça de Deus trabalhando em sua vida. O perdão e
santidade são dois lados da mesma moeda da graça de Deus… andam lado a lado. Apesar de o
crente poder ocasionalmente tropeçar e cair em pecado e mesmo o fazer de forma significativa, o
caminho geral e direção de sua vida será o de santidade e paixão por Deus e Sua glória. Se alguém
seguir os conceitos de pecado mortal e venial, esta pessoa poderá ser enganada a ver o pecado
como uma atitude não tão séria, pensando que ele pode pecar por vontade e simplesmente
buscar o perdão de Deus o quanto quiser. A Bíblia nos instrui que o verdadeiro crente jamais verá
o pecado de forma casual, e lutará, na força da graça de Deus, para viver uma vida santa.
Concluindo: Baseados nas verdades bíblicas acima, os conceitos de pecado mortal e venial não
são bíblicos e devem ser rejeitados como representando a visão de Deus do pecado e Sua solução
para ele. Na morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, o problema do nosso pecado está
completamente resolvido e não mais precisamos procurar além da surpreendente demonstração
do amor de Deus para conosco. Nosso perdão e correção perante Deus não depende de nós,
nossas falhas ou nossa correção. O verdadeiro crente fixará seus olhos em Jesus e viverá à luz de
tudo o que Ele conseguiu em nosso benefício. O amor e graça de Deus são realmente
assombrosos! Que possamos viver à luz da vida que temos em Cristo! Através do poder de seu
Santo Espírito, possamos ser vitoriosos sobre o pecado, seja este “mortal”, venial”, intencional ou
não intencional.
opinião é de que Adão serviu como nosso representante e como tal, quando ele pecou,
tornamo-nos culpados também.
A opinião Calvinista enxerga o homem como incapaz de ter vitória sobre o seu pecado,
exceto sob o poder do Espírito Santo. Esse poder só é possuído quando alguém se arrepende
do seu pecado e vira-se para Cristo em total dependência d’Ele e Seu sacrifício expiatório na
cruz. Um problema com essa opinião é como explicar como bebês e aqueles que são
incapazes de cometer pecado de forma consciente são salvos (2 Samuel 12:23; Mateus 18:3;
19:14), já que eles também são responsáveis pelo pecado de Adão. Millard Erickson, autor de
Teologia Cristã, acha que essa dificuldade é resolvida da seguinte maneira: “Há uma posição
(opinião) que preserva o paralelismo entre nós aceitando o trabalho de Cristo e o de Adão
(Romanos 5:12-21), e ao mesmo tempo destaca de forma mais clara nossa responsabilidade
pelo primeiro pecado. Somos responsáveis e culpados quando aceitamos ou aprovamos a
nossa natureza corrupta. Há um momento na vida de cada um de nós quando nos tornamos
cientes de nossa própria tendência a pecar. Naquele ponto, podemos abominar a natureza
pecaminosa que tem estado presente todo aquele tempo.... e arrepender-nos dela. Pelo
menos haveria uma rejeição do nosso pecado. Mas se submeter-nos à natureza pecaminosa,
estamos na verdade dizendo que ela é boa. Ao estabelecer nossa aprovação de uma forma
tácita da corrupção, estamos também aprovando ou concordando com a ação no Jardim do
Éden de tanto tempo atrás. Tornamo-nos culpados daquele pecado sem termos ainda
cometido um pecado próprio”.
A opinião Calvinista do pecado original é a mais consistente com o que a Bíblia ensina e
“pecado original” pode ser definido como “aquele pecado e sua culpa que todos nós
possuímos aos olhos de Deus como resultado direto do pecado de Adão no Jardim do Éden”.
Explicação
1º. O pecado original (que consiste simplesmente na privação da graça santificante) não
fomos nós que o cometemos, desobedecendo à lei de Deus. O pecado que cometemos,
desobedecendo à lei de Deus, denomina-se atual, isto é, um pecado que cometemos agora,
durante a nossa vida.
Diz-nos o catecismo que é atual o pecado que comete voluntariamente a pessoa que tem o
uso da razão. Quem não tem uso da razão não pode cometer pecado? Não; porque, não
tendo o uso da razão, não é capaz de ter vontade própria, e onde não há vontade não há
desobediência. O homem, ser inteligente, obra segundo a vontade e é, por isso, responsável
pelos seus atos enquanto os quer.
Portanto o homem, para cometer pecado, deve conhecer que com o seu ato transgride a lei
de Deus e, todavia, querer esse ato; quer, não obstante ter conhecido que ele é uma
violação dessa lei. Por isso as crianças, que não têm ainda o uso da razão, e as pessoas, que
nunca o atingiram ou o perderam, não são capazes de pecar. Mesmo que cometam um ato
que de per si seja pecaminoso, não têm culpa, porque lhes falta a vontade de praticar uma
coisa contrária à lei de Deus.
A palavra voluntariamente indica-nos que só é pecado a desobediência voluntária à lei de
Deus. Por exemplo, hoje é dia santo. Eu, sem saber que era um dia santo de guarda,
trabalhei todo o dia e nem um terço rezei. Não cometi pecado, porque, embora tenha
trabalhado voluntariamente, não pensando e, por isso, não sabendo que era dia santo, eu
não quis transgredir a lei de Deus; ao contrário, se me lembrasse que era dia santo, não
trabalhava. Por isso, embora o meu ato tivesse sido materialmente contrário à lei de Deus,
como me faltou a vontade de praticar uma coisa contrária a essa lei, eu não cometi pecado.
2º. O pecado atual se pode cometer de quatro modos; ou seja, quem tem o uso da razão
pode desobedecer voluntariamente à lei de Deus de quatro modos:
1) Peca-se por pensamentos, quando se pensa voluntariamente, isto é, sabendo que se
pensa e comprazendo-se em pensar, numa coisa má, ou se deseja fazê-la, embora se
saiba que é má, proibida. Por exemplo, hoje é dia de abstinência. Fábio, pensa: Oh! se
tivesse uma boa costeleta, como a comeria com todo o gosto, se bem que seja dia de
abstinência. Ele, portanto, pensa, compraz-se, quer, deseja uma coisa má. Por isso,
perante Deus é culpado.
Ao contrário, um outro pensa e diz: Oh! se hoje não fosse dia de abstinência, como eu
comeria carne com todo o gosto uma lombo de porco. Este não comete pecado,
porque não pensa transgredir a lei, antes mostra querer observá-la; manifesta o que
faria hoje se não houvesse a lei da abstinência.
2) Peca-se por palavras, quando se proferem palavras proibidas, que ofendem a Deus, ao
próximo, etc., como: blasfêmias, calúnias, maledicências, palavras e canções
desonestas, conversas más, etc.
3) Peca-se por obras quando se praticam atos proibidos, ou contrários aos preceitos
estabelecidos nas leis de Deus, tais como atos beneficentes para uma causa não nobre
com levantar fundos para exterminar animais, campanha publicitária para retirada de
uma igreja do bairro, etc
4) Peca-se por omissões quando voluntariamente se deixa de fazer o que está mandado.
Desobedece-se não com uma obra má, mas por não fazer o que não só é bem, mas
bem mandado; como, por exemplo, aquele que, embora podendo, não faz jejum num
dia no qual cabia a ação ou ainda deixar de ajudar em uma obra da igreja pelo simples
fato de não desejar fazê-lo.
Para cada um dos “sete pecados capitais” existe uma virtude a ser praticada para vencer o pecado
1) contra o orgulho (soberba), a humildade
2) inveja (avareza), a caridade
3) glutonaria (gula), a abstinência
4) luxúria, a castidade
5) ira, a paciência
6) ganância (abuso) a liberalidade
7) preguiça a diligência (Fazer diligência: trabalhar, esforçar-
se, empregar os meios para fazer alguma coisa).
Apesar de cada um destes ser, inegavelmente, um pecado, a Bíblia nunca os descreve como
“sete pecados capitais”. A lista tradicional dos “sete pecados capitais” pode funcionar como
uma boa maneira de categorizar os diferentes tipos de pecados que existem. Quase todo o
tipo de pecado pode ser listado sob uma das sete categorias. Mas o mais importante,
contudo, é que saibamos que estes sete pecados não são mais “mortais” ou “capitais” do
que qualquer outro pecado. Todo o pecado resulta em morte (Romanos 6:23). Graças sejam
dadas a Deus, pois através de Jesus Cristo, todos os nossos pecados, incluindo os “sete
pecados capitais”, podem ser perdoados (Mateus 26:28; Atos 10:43; Efésios 1:7).
na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito
Santo agindo em virtude do sacrifício da cruz. Se o homem rejeita o deixar-se ‘convencer
quanto ao pecado’, que provém do Espírito Santo e tem caráter salvífico, ele rejeita ao
mesmo tempo a ‘vinda’ do Consolador: aquela ‘vinda’ que se efetuou no mistério da Páscoa,
em união com o poder redentor do sangue de Cristo que ‘purifica a consciência das obras
mortas’. Sabemos que o fruto desta purificação é a remissão dos pecados. Por conseguinte,
quem rejeita o Espírito Santo e o sangue, permanece nas ‘obras mortas’, no pecado. E a
‘blasfêmia contra o Espírito Santo’ consiste exatamente na recusa radical de aceitar esta
remissão, de que ele é dispensador íntimo e que pressupõe a conversão verdadeira, por ele
operada na consciência (...) Ora, a blasfêmia contra o Espírito Santo é o pecado cometido
pelo homem, que reivindica seu pretenso ‘direito’ de perseverar no mal – em qualquer
pecado – e recusa por isso mesmo a Redenção. O homem fica fechado no seu pecado,
tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, consequentemente, a
remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida”
(Carta Encíclica Dominum Vivificantem, 46).
Como Deus poderá perdoar alguém que não quer ser perdoado?
Para que o nosso entendimento ficasse mais claro acerca deste terrível pecado, o Papa São
Pio X, que governou a Igreja de 1903 a 1914, no seu Catechismo Maggiore, ensinou que seis
são os pecados contra o Espírito Santo:
1. Desesperação da salvação: a pessoa perde as esperanças na salvação de Deus, achando
que sua vida já está perdida. Julga, assim, que a misericórdia de Deus é mesquinha e por
isso não se preocupa em orientar sua vida para o bem. Perdeu as esperanças em Deus.
2. Presunção de salvação sem merecimento: a pessoa cultiva em sua alma uma vaidade
egoísta, achando-se já salva, quando na verdade nada fez para que merecesse a
salvação. Isso cria uma fácil acomodação a ponto da pessoa não se mover em nenhum
aspecto para que melhore. Se já está salva para que melhorar? – pode perguntar-se.
Assim, a pessoa torna-se seu próprio juiz, abandonando o Juízo Absoluto que pertence
somente a Deus.
3. Negar a verdade conhecida como tal: quando a pessoa percebe que está errada, mas por
uma questão meramente orgulhosa, não aceita: prefere persistir no erro do que
reconhecer-se errada. Nega-se assim a Verdade que é o próprio Deus.
4. Inveja da graça que Deus dá a outrem: a inveja é um sentimento que consiste
primeiramente em entristecer-se porque o outro conseguiu algo de bom,
independentemente se eu já possua aquilo ou não. É o não querer que a pessoa fique
bem. Ora, se eu me invejo da graça que Deus dá alguém, estou dizendo que aquela
pessoa não merece tal graça, me tornando assim o regulador do mundo, inclusive de
Deus, determinando a quem deve ser dada tal ou tal coisa.
2. Comunidade e A Bíblia
A Bíblia é um dos livros mais antigos da humanidade.
É também o livro mais lido, tendo sido traduzido em mais de 600 línguas e contando com milhares de
edições.
Está dividido em duas grandes partes:
Antigo Testamento e
Novo Testamento.
Testamento = aliança.
Assim, a Bíblia apresenta a Antiga e a Nova Aliança feitas entre Deus e os homens.
A Bíblia é uma biblioteca composta por 73 livros, sendo
46 do Antigo Testamento e
27 do Novo Testamento
9. I Samuel
6. II Samuel,
7. I Reis,
8. II Reis,
9. I Crônicas,
10. II Crônicas,
11. Esdras,
12. Neemias,
13. Tobias,
14. Judite,
15. Ester e
16. I Macabeus,
17. II Macabeus
Apresentam a história de Israel de 1230 à 160 a.C.
c) Proféticos: Formado pelos livros
18. Isaías,
19. Jeremias,
20. Lamentações,
21. Baruc,
22. Ezequiel,
23. Daniel,
24. Oséias,
25. Joel,
26. Amós,
27. Abdias,
28. Jonas,
29. Miquéias,
30. Nahum,
31. Habacuc,
32. Sofonias,
33. Ageu,
34. Zacarias e
35. Malaquias.
d) Sapienciais: Compõem esta parte os livros
36. Jó,
37. Salmos,
38. Provérbios,
39. Cântico dos Cânticos,
40. Eclesiastes,
41. Sabedoria e
42. Eclesiástico.
24. I João
25. II João
26. III João
27. uma de Judas e
O Novo Testamento foi totalmente escrito em grego, com exceção do original do evangelho de
Mateus, escrito em aramaico.
A língua grega em que foi escrito o Novo Testamento chamava-se koiné e era o grego falado
cotidianamente pelas pessoas. Na verdade, koiné significa comum.
Praticamente não existem diferenças entre a Bíblia Católica e a Bíblia Protestante.
A Bíblia Protestante possui sete livros a menos, a saber:
1. Judite,
2. Tobias,
3. I Macabeus,
4. II Macabeus,
5. Baruc,
6. Eclesiástico,
7. Sabedoria e
alguns fragmentos de Ester e Daniel (escritos em grego).
A Bíblia Católica possui sete livros a mais que a protestante porque a Igreja segue o número de livros
da Bíblia grega, como fizeram os apóstolos. Por sua vez, os protestantes seguem o número de livros
da Bíblia hebraica.
Com relação aos apócrifos, são estes os escritos judaicos e cristãos que não eram usados no culto e
não foram incluídos na lista (cânon) dos livros sagrados.
Obviamente, o trono de Davi não tem estado em vigor em todos os momentos. Haverá um
tempo, no entanto, quando alguém da linhagem de Davi vai novamente sentar-se no trono e
governar como rei. Este futuro rei é Jesus (Lucas 1:32-33).
Dentro da discussão sobre as alianças bíblicas, há algumas questões sobre as quais os cristãos
discordam entre si. Primeiro, alguns cristãos pensam que todas as alianças são de natureza
condicional. Se as alianças são condicionais, então Israel falhou miseravelmente em cumpri-
las. Outros acreditam que as alianças incondicionais ainda tenham de ser totalmente
cumpridas e, independentemente da desobediência de Israel, serão concretizadas em algum
momento no futuro. Segundo, como a igreja de Jesus Cristo se relaciona com as alianças?
Alguns acreditam que a igreja as cumpre e que Deus nunca irá lidar com Israel novamente. Isso
é conhecido como a teologia da substituição e tem pouca evidência bíblica. Outros acreditam
que a igreja inicialmente ou parcialmente cumprirá essas alianças. Embora muitas das
promessas para com Israel ainda estejam no futuro, muitos acreditam que a igreja faça parte
de alguma forma. Outros acreditam que as alianças sejam apenas para Israel e que a Igreja não
tem nenhuma parte nelas.
Nos dias atuais, estamos chegando a 06 mil anos da criação do 1º ser humano por Deus, Adão (3.728
a.C. - 2.798 a.C.).
1ª Pó (Criação)
Adão
2ª Adão (Vermelho) Eva (Vida)
Gn. 1:26; Gn. 2:7; Gn. 4:1, 25; Gn. 5:2; Lc. 3:38; Ef. 4:24; Cl. 3:9; At.17:26; I Co. 15:21-22, 45; Rm.
Adão
5:12,21; I Tm. 2:13-14.
Eva Gn. 3:20; Gn. 4:1; Mc. 1:1; II Co. 11:3; I Tm. 2:13.
Sete 3.598 a.C.
3ª Caim Abel (Transitório)
(Designado)
Caim Gn. 4:1, 17, 25; Js. 15:57; Hb. 11:4; Hb. 12:18-25; Jd. 11; I Jo 3:12.
Gn. 4:2; Gn. 50:11; Nm. 33:49; Jz. 7:22; 11:33; I Sm. 6:18; II Sm. 20:14-15, 18; I Rs. 4:12; 15:20;
Abel
19:16; II Rs. 15:29; II Cr. 16:4; Mt. 23:35; Lc. 11:51; Hb. 11:4; Hb. 12:24.
Sete Gn. 4:25-26; Gn. 5:3, 7; Nm. 24:17; I Cr. 1:1; Lc. 3:38.
Enoque (Iniciado) Enos Gn. 4:26; Lc. 3:38 (Mortal)
Enoque Gn. 4:17; Gn. 5:21; Gn. 25:4; Gn. 46:9; Jd. 14; Hb. 11:5.
4ª Enoque Gn. 4:17 (também Cidade) Enos 3.493 a.C. Gn. 4:26
Irade Cainã (Quenã) (Possuidor)
5ª Irade Gn. 4:18 Cainã 3.403 a.C. Gn. 5:9
Meujael Maalaleel (Maleleel - Maalalel)
6ª Meujael Gn. 4:18 Maalaleel3.333 a.C. Gn. 5:12
Adão estava com 130 anos quando do nascimento de Sete (Gênesis 5:3) e viveu mais 800 anos após
seu nascimento (Gênesis 5:4).
A Sete, com 105 anos nasceu Enos depois viveu mais 807 anos (Gênesis 5:6-7).
Enos estava com 90 anos quando nasceu o filho Cainã e depois disso ele viveu 815 anos (Gênesis
5:9-10).
Cainã estava com 70 anos quando nasceu Maalaleel, e ele ainda viveu mais 840 anos (Gênesis 5:12-
13).
Maalaleel tinha 65 anos quando Jarede nasceu, e ele viveu mais 830 anos (Gênesis 5:15-16).
Jarede estava com 162 anos quando gerou a Enoque e viveu após seu nascimento mais 800 anos
(Gn. 5:18-19).
Quando Enoque estava com 65 anos nasceu Matusalém e depois viveu ele ainda mais 300 anos (Gn.
5:21-24).
Matusalém estava com 187 anos quando Lameque nasceu, e depois disso viveu ainda mais 782 anos
(Gn. 5:25-26).
Lameque, por sua vez estava com 182 anos quando Noé nasceu e viveu ainda 595 anos (Gn. 5:28-
31).
Noé tinha 500 anos quando gerou os trigêmeos, Sem, Cam e Jafé - 2.172 a.C. (Gênesis 5:32);
(Gênesis 6:10).
No ano 600 de Noé foi que Deus enviou o Dilúvio a terra (Gênesis 7:6) e, após o Dilúvio Noé ainda
viveu 350 anos e morreu com a idade de 950 anos (Gn. 9:28-29).
Ora, se somarmos as idades de cada um desses homens, ou seja, de Adão a Noé, obtemos um total
de 1.656 anos até o Dilúvio. Se tomarmos o ano 600, quando Deus enviou o Dilúvio à terra e
diminuirmos da soma das idades que encontramos (1.656-600) obtemos 1.056 anos, que pela lógica
podemos dizer que Noé nasceu 1.056 anos após a Criação, ou seja 2.672 a.C.
O Vale do Eufrates quase podia ser chamado o istmo do Hemisfério Oriental, onde o Mar
Mediterrâneo e o Oceano Índico se aproximam um do outro e quase dividem a África, ao sul da
Europa e Ásia do norte. A região montanhosa da Armênia é quase idêntica a um sistema insular,
com os mares Cáspio e Negro ao norte, e Mar Mediterrâneo ao oeste, o Golfo Pérsico e o Oceano
Índico ao sul. Um abaixamento cataclísmico da região faria que as águas desses mares a invadissem,
enquanto de cima se derramava a água da chuva.
"Todos os altos montes, que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos. Pereceu toda a carne que
se movia sobre a terra" (Gênesis 7:19, 21). Foram estas, sem dúvida, as próprias palavras com que
Sem narrou, ou escreveu, a história do Dilúvio a seus filhos e netos. Contou como viu. Temos que
interpretar sua linguagem conforme sua própria geografia? Ou conforme a geografia de hoje? Toda
a raça, exceto Noé e sua família, foi destruída. Para destruir a raça, bastava que o Dilúvio cobrisse,
apenas, as regiões habitadas da terra. Aceitando a narrativa como está na Bíblia, houve só dez
gerações, desde Adão, o primeiro homem. Dispondo de meios primitivos para viajar, como podia
uma família, em dez gerações, povoar a terra inteira? É muito provável que a raça não se tivesse
espraiado para além da Bacia do Eufrates. Não obstante, pensam alguns que o Dilúvio cobriu, de
fato, a terra toda como hoje a conhecemos, identificando-o com a última grande modificação havida
no nível do solo ao fim da Era Glacial, em 10.000 a.C.
Noé entrou na arca 7 dias antes de que começasse a chover (Gênesis 7:4,10), e também conforme
Deus ordenou, sete pares de animais limpos (Gênesis 7:2) e um par de animais impuros (Gênesis
7:15). Alguns duvidam, mas Gleason L. Archer no livro A Survey of Old Testament Introduction,
mostra com detalhe que o tamanho da arca que Deus ordenou que Noé fizesse era suficiente para
conter todas as variedades de animais que existem hoje. Desta forma, com certeza, podemos
afirmar que caberiam todas as variedades de vida nos dias de Noé. A chuva começou no 17º dia do
2º mês do ano 600º de Noé (Gênesis 7:11). Choveu 40 dias (Gênesis 7:12). As águas prevaleceram
150 dias (Gênesis 7:24; 8:3). A arca repousou no 17º dia do 7º mês (Gênesis 8:4). Os picos dos
montes começaram a ser vistos no 1º dia do 10º mês (Gênesis 8:5). Removeu-se a cobertura da arca
no 1º dia do 1º mês do ano 601º de Noé (Gênesis 8:13). Saída da arca no 27º dia do 2º mês (Gênesis
8:14-19 ). Na arca passaram 1 ano e 17 dias: 5 meses vagando, 7 meses nomonte.
Depois de vagar uns 800km ou mais, além do local de onde partira, a arca repousou no pico de um
dos montes da Armênia, chamado Ararate, cerca de 322 km ao norte de Nínive. Esse monte tem de
altura 5.610m. Ao seu sopé fica a cidade chamada Naxuana, ou Nakhitchevan, que alega possuir o
túmulo de Noé. O nome significa, "Aqui Noé fixou-se".
Faleg)
Joctã (Joctão) "Gn.
10:25 e I Cr. 1:19"
Pelegue 1.971 a.C Gn. Joctã (Joctão) (Pequeno) Gn. 10:26) Sabtá Raamá - Raema Sabtecá
10:25 - I Cr. 1:19
Reú (Regaú) "Gn. "Foi através de seus 13 filhos "Gn. Sebá
11:18" 10:26-29" que foram fundadas
muitas tribos árabes existentes na
Arábia do Sul"
Almodade (Almodá) Dedã "Gn. 10:7"
Selefe
Hazarmavete (Hazarmavé)
Jerá (Jara) "Gn. 10:26"
Hadorão
Husal (Usal)
Diclá (Diclá) "Gn. 10:27"
Ebade (Obal)
Abimael
Seba "Gn. 10:28"
Ofir
Havilá
Jobabe "Gn. 10:29 e I Cr. 1:20-23"
Ninrode Ludim Anamim Leabim
Filho de Joctã "Gn.
10:28"
Naor
Harã "Gn. 11:26"
4.1. INTRODUÇÃO:
A palavra "amigo", vem do grego "filov - philos", e significa "ser amigável a alguém", "desejar a
ele tudo de bom", "companheiro". No dicionário eletrônico Michaelis da UOL, temos: "Indivíduo
unido a outro por amizade", "colega", "companheiro", "amante", "amásio", "defensor",
"protetor".
De certa forma, amigo é alguém com o qual desfrutamos de uma grande intimidade, a quem
expomos nossos segredos sem a preocupação de ficarmos expostos! Jamais teremos em nosso
rol de amigos pessoas nas quais não confiamos! A relação de amizade será também uma
relação de confidências, onde se encontra apoio, consideração, ajuda. É por esta razão que a
traição vinda por um amigo é a pior das traições – "E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e
amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós", Lc 21.16.
Queremos abordar hoje, o relacionamento de amizade que existia entre o patriarca Abraão e o
Deus de Poder. Observe que não foi Abraão que se colocou em lugar de "amigo de Deus", mas
foi Deus quem o qualificou como amigo. Deus reconhecia em Abraão um amigo para o qual
podia confidenciar os mais profundos segredos – "E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que
faço?" (Gn 18.17).
Qual foi a reação de Abraão? Poderia ele ter questionado, uma vez que o
Senhor iria agora destruir as esperanças de sua prole. Porém, Abraão
ofereceu Isaque, com a convicção de que Deus o poderia ressuscitar, não
deixando que a promessa se escoasse ralo abaixo. Ele se manteve firme
naquele que lhe dera a promessa!
Como filhos de Deus, que tipo de fé temos praticado? Temos crido nas promessas
divinas exaradas nas páginas das Escrituras? Devemos ter a fé de Abraão, crer no
invisível. Em Romanos temos uma expressão significativa para descrever a fé do
patriarca – "...o qual, em esperança, creu contra a esperança, para que se tornasse pai
de muitas nações", Rm 4.18. Não havia qualquer esperança para uma gravidez de Sara.
Crer contra a esperança é crer que o impossível poder ser realizado! Quando achamos
que tudo está perdido, ainda nos resta Deus e sua Palavra! Confiemos!
Um fato digno de nota foi o reconhecimento de Deus logo após o ato de Abraão
para sacrificar Isaque – "...porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não
me negaste teu filho, o teu único filho", Gn 22.12. Eis o temor demonstrado na
prática – a entrega do arrimo, da muleta, do meu tudo! Temer a Deus é acima de
tudo, demonstrar confiança! É saber que embora possamos perder tudo,
ganhamos a graça de Deus, que nos é suficiente – "A minha graça te basta,
porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza", 2 Co 12.9.
Precisamos dizer que aquele que teme a Deus, é abençoado por Ele de todas as
maneiras. Vejamos algumas delas:
Quem teme a Deus:
é coroado com sabedoria, Sl 111.10, "O temor do Senhor é o princípio da
sabedoria; têm bom entendimento todos os que cumprem os seus
preceitos; o seu louvor subsiste para sempre".
terá seus dias prolongados, Pv 10.27, "O temor do Senhor aumenta os
dias; mas os anos os ímpios serão abreviados".
será guardado dos laços da morte, Pv 14.27, "O temor do Senhor é uma
fonte de vida, para o homem se desviar dos laços da morte".
O grande segredo de uma vida vitoriosa na fé cristã é andar no temor do Senhor . A
igreja primitiva prosperava porque todos demonstravam temor na presença de Deus –
"Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos", At
2.43. Note que os sinais e prodígios eram provenientes do grande temor que abrangia a
igreja!
Quando há temor de Deus, grandes maravilhas acontecem, e a igreja de Deus sai da
zona do esquecimento, para o campo de reconhecimento! É por esta razão que a igreja
primitiva "caía na graça de todo o povo" e diariamente "acrescentava-lhes o Senhor os
que iam sendo salvos", At 2.47.
4.2.1.4. Conclusão
Temos sido reconhecidos por Deus como seus amigos? Quando Jesus ensinava seus
discípulos, nos deu uma instrução importante: Jo 15.14-15 "14 Vós sois meus amigos, se
fizerdes o que eu vos mando. 15 Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o
que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos
dei a conhecer". Como filhos de Deus legítimos, Jesus nos reconhece como "seus
amigos", nos levando a conhecer as verdades de Deus!
Como Abraão, precisamos trabalhar nossa intimidade com Deus, desenvolvendo a fé
em suas promessas, sendo-LHE obedientes em tudo e vivendo uma vida cheia de
temor. Se tivermos tais cuidados, com certeza nossa vida não será mais a mesma!
Iremos provar os milagres e prodígios de Deus em nós! Cairemos na graça daqueles que
circundam ao nosso redor, ao mesmo tempo em que o Senhor os estará chamando para
sua graça salvadora.
Vídeo sobre Origem dos Conflitos no Oriente Médio
o Como nasceu o povo Judeu
o Como nasceu o povo Árabe:
https://www.youtube.com/watch?v=Ner4eClKXl8
Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa. Eu sou o
Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. Eu vi a aflição do meu povo que está no Egito, e ouvi os
seus clamores. Vá, Eu te envio ao Faraó, para tirar do Egito os Israelitas, meu povo."
Moisés achou que não era capaz de tão grande missão. Mas Deus lhe garantiu que Ele mesmo
estaria ao seu lado. E revelou Seu nome: Javé.
Moisés, obediente, partiu para cumprir a missão que Deus lhe havia dado, mas o Faraó se
recusou a deixar o povo partir.
Deus então feriu o Egito com dez pragas, esperando sempre que o Faraó cedesse, o que não
aconteceu. Por fim, na última praga Deus mandou seu anjo matar todos os primogênitos do
Egito e nessa mesma noite, os hebreus saíram do Egito. Nove vezes Moisés pede a Faraó que
deixe Israel ir. Nove vezes Faraó recusa. Cada recusa resulta em uma praga. Cada praga atinge
alguma parte da religião egípcia.
3ª Praga: Piolhos – todo o pó da terra do Egito virou piolhos, que cobriram as pessoas e os animais.
4ª Praga Moscas – Assim fez Deus, o SENHOR, e entraram grandes enxames de moscas no palácio do rei e
nas casas dos seus funcionários. E, por causa das moscas, houve muito prejuízo no Egito inteiro.
5ª Praga: Morte dos Animais – o SENHOR castigou com uma doença terrível todos os animais dos egípcios,
e todos morreram; porém não morreu nenhum dos animais dos israelitas.
6ª Praga: Feridas/Úlceras – Então o SENHOR Deus disse a Moisés: Pegue punhados de cinza de um forno, e
que Moisés jogue essa cinza para o ar. Ela se espalhará como um pó fino sobre toda a terra do Egito, e em
todos os lugares a cinza produzirá tumores que se abrirão em feridas nas pessoas e nos animais.
7ª Praga: Chuva de Pedra/Saraiva – Moisés levantou o bastão para o céu, e o SENHOR mandou trovões,
chuva de pedra e raios sobre o país. Em todo o Egito a chuva de pedra acabou com tudo o que estava no
campo, incluindo as pessoas e os animais. Destruiu todas as plantas e quebrou todas as árvores.
8ª Praga: Gafanhotos – Eles se espalharam sobre todo o Egito e invadiram toda aquela região em
quantidades enormes, como nunca havia acontecido antes. Eles cobriram de tal maneira o chão, que este
ficou preto. Devoraram toda a vegetação. Em todo o Egito não sobrou nada verde nas árvores e nas
plantas.
9ª Praga: Trevas – Moisés levantou a mão para o céu, e durante três dias uma grande escuridão cobriu
todo o Egito. Os egípcios não podiam ver uns aos outros, e naqueles dias ninguém saiu de casa. Porém em
todas as casas dos israelitas havia claridade. Faraó não queria obedecer a Deus, e apesar de tantas pragas,
ele não libertava o povo de Israel. Então Deus mandou seu povo fazer uma festa, a Páscoa, que seria uma
preparação para a mais terrível de todas as pragas.
10ª Praga: A Morte dos Primogênitos – À meia-noite, o SENHOR Deus matou os filhos mais velhos de todas
as famílias do Egito, até o filho do faraó foi morto, que era o herdeiro do trono. Em todo o Egito havia
gente chorando e gritando, pois em todas as casas havia um filho morto. Nessa mesma noite o rei mandou
chamar Moisés e Arão e lhes disse: Saiam daqui vocês e todos os outros israelitas! Deixem o meu país. Vão
adorar a Deus, o SENHOR, como vocês pediram. Peguem as suas ovelhas e cabras e o seu gado e vão
embora. E peçam a Deus que me abençoe. Os israelitas fizeram como Moisés havia ordenado e pediram
aos egípcios jóias de prata e de ouro e roupas. O SENHOR Deus fez com que os egípcios dessem de boa
vontade aos israelitas tudo o que eles pediam. Assim o povo de Israel tomou as riquezas dos egípcios.
O povo de Deus não sofreu nenhuma das pragas que caíram sobre o Egito. Isso nos mostra que podemos
confiar em Deus. Ele nos ajuda quando enfrentamos situações difíceis.