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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AQUILINO RIBEIRO

Sede: Escola Básica 2, 3/ S Aquilino Ribeiro – Cod. 121617

EB1/ JI Pedro Álvares Cabral  EB1/JI Porto Salvo  EB1 Talaíde


Porto Salvo, Oeiras

DIÁLOGOS E CONFLITOS:
Duas Faces das Relações Humanas na
Modernidade (Parte II)

Guião de Trabalho Autónomo Orientado


Áreas Curriculares: HISTÓRIA A/ CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO

Professor: JORGE ANDRÉ GUEDES


Áreas de Competência do Perfil do Aluno
LINGUAGEM E SABER CIENTÍFICO, TÉCNICO E PENSAMENTO SENSIBILIDADE
TEXTOS TECNOLÓGICO CRÍTICO E CRIATIVO ESTÉTICA E ARTÍSTICA

INFORMAÇÃO E RACIOCÍNIO E RESOLUÇÃO DESENVOLVIMENTO PESSOAL E


COMUNICAÇÃO DE PROBLEMAS AUTONOMIA

Aprendizagens Essenciais

 Compreender a modernidade como um fenómeno global que se manifesta nas


ideias e nos comportamentos do Homem;
 Interpretar as Reformas – Protestante e Católica – como um movimento de
humanização e individualização das crenças e de rejuvenescimento do
Cristianismo, não obstante a violência das manifestações de antagonismo religioso
durante a Época Moderna;
 Analisar fontes de índole diversa, estabelecendo relações entre elas e produzindo
um coerente discurso historiográfico.

Avaliação
 Avaliação Formativa, assente nos domínios: Compreensão da Temporalidade;
Compreensão da Espacialidade; Compreensão Histórica Contextualizada;
Tratamento da Informação/ Análise de Fontes; Comunicação.
Analisar e Pensar… AULA
SÍNCRONA

O Massacre de S. Miguel, Nîmes, 1567

A Matança de S. Bartolomeu, Paris, 1572


Pensar… AULA
SÍNCRONA

Não foi fácil ao europeu confrontar-se com a ruptura reformista. Da


Alemanha à Grã-Bretanha, da Suíça aos Países Baixos e à França, estalaram
as perseguições entre católicos e protestantes e entre as próprias igrejas
reformadas: saquearam-se e destruíram-se templos, as execuções
sucederam-se e as “matanças” ensombraram a História Europeia. Quem se
atreveu, nesse mundo ensanguentado, a defender a tolerância? Foi ela
implementada?
Relembrar… AULA
SÍNCRONA
Observar e Pensar… AULA
SÍNCRONA

Quem estará representado nas imagens?


Espacialidade… AULA
SÍNCRONA

MAPA 1

A REFORMA
RELIGIOSA NA
EUROPA

MAPA 2

AS RELIGIÕES
NA EUROPA NA
SEGUNDA
METADE DO
SÉCULO XVI
Temporalidade… AULA
SÍNCRONA
Linha Conceptual… AULA
SÍNCRONA

Desde há muito que se fazia sentir, dentro


da própria Igreja Católica, o desejo de reforma moral
e espiritual, como ficou patente na análise do
ambiente que antecedeu a Reforma Protestante.
Foi, na verdade, o movimento protestante e a sua
rápida expansão que veio dar um impulso, um novo
vigor e uma urgência à necessidade de uma
renovação da Igreja Católica. Esta instituição
respondeu à ruptura teológica provocada pelo
protestantismo, simultaneamente, com duas linhas
de atuação: a Contra-Reforma e a Reforma Católica.
Assim, se a Contra-Reforma procurou combater
o avanço do protestantismo, a Reforma Católica
pretendeu reafirmar e reforçar a doutrina e a
organização da Igreja mediante uma renovação
interna.
O movimento foi iniciado com o Papa Paulo III
(1468-1549) responsável não só pela convocação do
Concílio de Trento (1545), como também pela
criação da Companhia de Jesus (1545) e pela
Inquisição (1542).
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE A

FONTE B

Tópicos de Análise:

1. Identifica as decisões do Concílio de Trento, presentes na fonte A.


2. Explicita o entendimento que o historiador Green faz do Concílio de Trento
(fonte B).
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE C

O Concílio de Trento (Gravura)

Analiso e Concluo… AULA


SÍNCRONA

Decisões saídas de Trento, nos domínios do Dogma e do Culto


(Documentos A, B e C)
 Reafirmação dos sete sacramentos;
 Consagração da prática das boas obras como meio de salvação;
 Defesa da presença real de Cristo e da transubstanciação na Eucaristia;
 Criação de um novo catecismo, bem como a reforma do missal e do breviário
utilizados na missa;
 Manutenção das formas de devoção tradicionais, como as peregrinações, as
imagens, os santos, o culto da Virgem e das relíquias;
 Reafirmação da existência do Purgatório;
 Interpretação da Bíblia cabe à Igreja;
 Negação da justificação pela fé e da predestinação;
 Definição dos protestantes como heréticos;
 Reafirmação do latim como língua litúrgica.
REAFIRMAÇÃO DO DOGMA E DO CULTO TRADICIONAL
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE D

FONTE E
Analiso e Concluo… AULA
SÍNCRONA

Como reagiu o Concílio de Trento…


(Documentos D e E)
a) Às críticas das indulgências feitas pelos Protestantes
 Reafirmou que as indulgências são uma prerrogativa inata da Igreja;
 Defendeu que as indulgências trazem benefícios aos cristãos (permitem a
salvação);
 Condenou os que negam o poder das indulgências;
 Procurou evitar os abusos do clero com as indulgências;
 Pretendeu pôr fim ao lucro ilícito da venda de indulgências.
b) À necessidade de uma prática e atitude mais piedosa de toda a Igreja
 Nas orações pedir pela paz dos príncipes e pela unidade da Igreja;
 Fazer súplicas, pedidos e ações de graça;
 Louvar a Deus em ofícios e orações;
 Oferecer sacrifícios e praticar o jejum; dar esmola;
 Celebrar missa.
c) À urgência de estabelecer novas regras de conduta exigidas ao Clero
 Emendar os erros cometidos;
 Evitar ceder aos desejos da carne (com a oração, a confissão, comungando e
indo à igreja);
 Os bispos devem ser irrepreensíveis, sóbrios, castos, atentos ao governo de
suas casas, moderados nas refeições;
 Evitar conversas inúteis no dia-a-dia e durante as cerimónias;
 Os ministros de Deus devem dedicar-se à leitura da Bíblia, com honestidade
e modéstia.

 Reafirmação do Celibato;
 Manutenção da hierarquia eclesiástica e da autoridade do papa;
 Obrigatoriedade dos padres residirem nas suas paróquias;
 Reafirmação da importância da pregação como função eclesiástica;
 Fortalecimento do poder dos bispos;
 Criação de seminários em todas as dioceses, destinados à formação
de clérigos;
 Reafirmação do papel da Igreja no ensino.
REFORMA DISCIPLINAR
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE F

Tópicos de Análise:

1 – Atribui um título ao documento.

2 – Quais as disposições da fonte te parecem destinadas a contrapor-se às “95 teses de


Lutero”?
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE G

Tópicos de Análise:

1 – A partir da leitura do documento, refere:


a) As acusações feitas a Mennochio;
b) Por que razão Mennochio foi considerado herético;
c) O motivo da necessidade da aplicação de uma pena.

2 – Infere quais os objetivos da Inquisição implícitos no processo a que se refere


o documento.
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE H

FONTE I
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE J

FONTES K e L
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE M

Tópico de Análise: Explica o significado da afirmação sublinhada.

FONTE N
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE O

Tópico de Análise:

1 - Justifica, com três argumentos, a afirmação destacada no documento.


Concluo… AULA
SÍNCRONA
Observar e Pensar… AULA
SÍNCRONA

Quem estará representado na imagem?


Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTES P, Q e R
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE S

Tópico de Análise: Explicita três motivos que, segundo o historiador, estão na origem do
estabelecimento da Inquisição em Portugal.
FONTE T
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

MAPA 3

TRIBUNAIS DA
INQUISIÇÃO NA
PENÍNSULA
IBÉRICA

FONTE U
Análise de Fontes… AULA
SÍNCRONA

FONTE V

FONTE X
Concluo… AULA
SÍNCRONA
Mãos à Obra… MOMENTO
ASSÍNCRONO

Objetivo: Produção de um texto historiográfico síntese, analisando e relacionando a

informação veiculada por fontes históricas e historiográficas.

Nos fins da época medieval, a Cristandade e a Igreja de Roma atravessaram

tempos bem difíceis. As fomes, as pestes e guerras dos séculos XIV e XV e a terrível

mortandade que se lhes seguiu fizeram crer estar-se na proximidade do fim do Mundo e

em presença de castigos divinos pelos pecados dos homens. Em vez de apoiar os crentes

nesses momentos de angústia, a Igreja oferecia uma triste imagem de desunião…

Documento 1 – O Cisma do Ocidente Documento 2 – As Indulgências

Documento 3 – As críticas de Erasmo

Rivais dignos dos príncipes, os soberanos pontífices, os cardeais e os bispos, chegam


mesmo a ultrapassá-los. (…) Os bispos apenas se preocupam em apascentar-se a si próprios,
deixam o cuidado do rebanho a Cristo e aos que chamam irmãos e seus vigários. Esquecem que
a palavra bispo significa trabalho, vigilância e solicitude. (…) Vede quantas riquezas, honras,
troféus, ofícios, dispensas e impostos, indulgências, cavalos, mulas, guardas e prazeres, em
poucas palavras, que oceano de bens eu lhes faço conservar. Ora, tudo deveria ser substituído
pelos jejuns, vigílias, lágrimas, orações, sermões, estudos, penitências e mil outros incómodos
enfadonhos.

Erasmo, Elogio da Loucura, 1511.


Documento 4 – Europa Religiosa Documento 5 – Resposta do Imperador
Carlos V a Lutero

(…) É claro que um irmão está errado quando


sozinho contradiz a opinião de toda a Cristandade,
caso contrário seria a Cristandade que estaria errada
desde há mil anos (…).

Documento 6 – A Bíblia e os Símbolos Papistas


(Gravura Holandesa, 1591)

Documento 7 – Novos Princípios Doutrinários

(…) Assim, devemos estar certos que a


alma pode prescindir de tudo, exceto da palavra
de Deus, e, sem esta, não subsiste. (…) A única
obra que Deus pede é que creiam nele (…). A fé
Documento 8 – A Inquisição
basta a um cristão. Ele não precisa de nenhuma
obra para se justificar (…).

A partir da análise dos documentos, escreve um texto historiográfico onde


desenvolvas o seguinte tema: A REFORMA PROTESTANTE E A CONTRA-REFORMA. A
tua resposta deve abordar, para além dos documentos, os seguintes tópicos:

- A crise na Igreja Católica nos últimos séculos da Época Medieval;

- A rutura teológica protagonizada pelo Protestantismo;

- A reação da Igreja Católica ao Protestantismo.


JUNTOS,
CONSTRUÍMOS
CONHECIMENTO!

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