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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 5
PSICO-FISIOLOGIA 7
AÇAO QUE EXERCE A MÚSICA . . 9
PADRÕES DE INFLUÊNCIA DA MÚSICA SOBRE
AS PESSOAS 10
VIAGEM DO SOM ATRAVÉS DO OUVIDO 11
ESCALA DE NOTAS E PERFUMES 13
ASTROSONICA 15
ESCALA DE VIBRAÇÕES 16
CONTAMINAÇÃO SONORA 18
ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA
PROVOCADOS PELA MÚSICA 20
A RESPIRAÇÃO RÍTMICA 21
EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO 21
EXERCÍCIO DE POLARIZAÇÃO 23
EXERCÍCIO COM YANTRA 24
EXERCÍCIO DE MEMÓRIA FOTOGRÁFICA 26
ASUPERAPRENDIZAGEM 28
MÚSICA PARA A SUPERAPRENDÍZAGEM E
A SUPERMEMÓRIA 29
A HEURÍSTICA 32
EXPERIÊNCIA DE HEURÍSTICA PARA RESOL-
VER PROBLEMAS 33
EXERCÍCIO DE VISUALIZAÇÃO 34
EXERCÍCIO COMBINADO DE RELAXAMENTO
MEDIANTE IMAGINAÇÃO E MÚSICA 35
METODOLOGIA DAS EXPLORAÇÕES DO SUB-
CONSCIENTE 36
PRIMEIRA VIAGEM AO SUBCONSCIENTE 38
SEGUNDA VIAGEM AO SUBCONSCIENTE 39
TERCEI RA VIAGEM AO SUBCONSCIENTE
EQUIVALENTE PSICOLÓGICO DAS NOVE 40
SINFONIAS DE BEETHOVEN 42
RECOMENDAÇÕES MUSICAIS 44
CROMOTERAPIA. . 48
INTRODUÇÃO

0 nome de musicoterapia é óbvio e claro, mas o que


não sabemos é: Como se aplica? Serve para curar física e
psicologicamente?
A terapia — açao — da música pode levar seus efeitos
curativos a padecimentos físicos e psíquicos. O que mais
nos interessa é levar este conhecimento à consciência e à
inteligência de pessoas normais já que este curso foi estru-
turado para pessoas que não necessitam de tratamento
psiquiátrico e que desejam uma integração psicológica.
Os objetivos deste curso são dois:
1 — Energetização do corpo
2 — Revalorização da psiquis
Estes objetivos são conseguidos mediante práticas
psicológicas chamadas "viagens ao sub-consciente", acom-
panhadas com música dos grandes Mestres Clássicos e do
músico e psicólogo Steven Halpern, cuja música é emprega-
da atua/mente nas seguintes instituições: Simonton Câncer
Research Centerf Texas; Borgess Hospital, Wisconsin;
Kaiser Permanent Medicai Centerf Califórnia; Só mo n a
State Hospital, Califórnia; Foundation For Mind Research,
N. Y., A. R.E. Medicai C/inic, Arizona; Spectrum Holistic
Health Center, Min., Universidad de Califórnia; Audio Lab
Brain Research, Inglaterra; Rose Gladden Healing Center,
Inglaterra; Esotera Institute, Alemanha.
O compositor Richard Wagner explicou que a mitolo-
gia, o folclore, a música e em especial esta última, consti-
tuem o inconsciente do narrador, do compositor, ou do
músico que fala ao inconsciente do público, da sociedade
ou da cultura.

"Wilson Bryan Key"


PSICO-FISIOLOGIA

Desde épocas muito antigas, a Música é utilizada para


o tratamento de muitas enfermidades. A Moderna Musico-
terapia não é pois tão moderna como se crê.
Nas antigas culturas se observavam conexões entre a
música, cançãa e cura. Egípcios, Gregos e Persas, mencio-
nam em suas lendas, as curas que hoje poderiam classificar-
se de milagrosas, efetuadas por meio da música.
Como exemplo, dizem que Herófilo, médico do famo-
so Alexandre Magno, regulava a tensão arterial de acordo
a uma escala musical correspondente à idade do paciente;
e que Demócrito afirmava que as mordidas de serpentes
podiam ser curadas com música de flauta tocada em forma
hábil e melodiosa.
Platão afirmava que a Música é o remédio da alma, que
ao corpo, se chega através da alma, que o governa; e se o
corpo se treina por meio da ginástica, a alma deve ser treina-
da por meio da música.
Atualmente, se emprega a Música no tratamento da
Afasia (perda total ou parcial da fala), da esquizofrenia e
outros transtornos mentais, e é recomendada aos que sofrem
de asma e das vias respiratórias. A terapia Musical tem tam-
bém seus êxitos com crianças que sofrem de Autismo (ten-
dência a ausentar-se do mundo exterior e concentrar-se
em seu próprio interior).
Os psicólogos empregam a Música para despertar a
atenção e estimular a confiança do indivíduo em si mesmo;
assim como para aliviar tensões nervosas e depressões psíqui-
cas. Depois das duas guerras mundiais, se empregou a Musi-
coterapia para tratamento de neurose nos soldados.
Em muitos hospitais, toca-se certa classe de música
que atua como um calmante e também que facilita a diges-
7
tão. Nas clínicas modernas, usa-se música especialmente
selecionada para dissimular o nervosismo e o zumbido de
alguns aparelhos.
Em termos gerais, a medicina contemporânea e a músi-
ca tem 3 aplicações principais:
1? —Como meio de aproximação e sociabilidade entre
pacientes.
2? — Melhorar o funcionamento do corpo.
3? - Acalmar temores e confusão.
Em seguida daremos em um quadro resumido, toda a
ação que exerce a Música no que respeita ao campo da
Psicofisiologia, quer dizer, sobre a Psiquis e o organismo
humano.

8
AÇAO QUE EXERCE A MÚSICA SEGUNDO O
DR. ANDRZES JANICKI - MÉDICO POLONÊS

1? - RITMO CARDÍACO

2? --TENSÃO ARTERIAL

3? - SECREÇÃO DOS SUCOS GÁSTRICOS

49 - TONICIDADE MUSCULAR

5? - FUNCIONAMENTO DAS GLÂNDULAS


SUDORÍPARAS

6? - EQUILÍBRIO TÉRMICO DA PELE

7? -AUMENTA O METABOLISMO

8? -ACELERA A RESPIRAÇÃO, OU DIMINUI


A SUA FREQUÊNCIA

9? - INFLUI NO VOLUME RELATIVO AO


SANGUE

109 -MODIFICA AS CARACTERÍSTICAS DO


PULSO

11? -"MODIFICA A PRESSÃO ARTERIAL

129 - DIMINUI O IMPACTO DOS ESTÍMULOS


SENSORIAIS

139 - REDUZ ASUGESTIBILIDADE NORMAL

9
PADRÕES DE INFLUENCIA DA MÚSICA SOBRE AS
PESSOAS, SEGUNDO O DR. ANDRZES JANICKI

19 - ESTRUTURA E FUNÇÃO DO SISTEMA


NERVOSO CENTRAL

29 - ESTRUTURA E FUNÇÃO DO SISTEMA


VEGETATIVO

39 - ESTRUTURA E FUNÇÃO DO SISTEMA DE


SECREÇÃO INTERNA

49 - ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS


INTERNOS

59 - CONSTRUÇÃO DA OBRA MUSICAL: MELO-


DIA, HARMONIA E RITMO/

69 - DISPOSIÇÃO PSÍQUICA PARTICULAR DO


INDIVÍDUO

79 -SENSIBILIDADE EMOCIONAL DO INDIVÍ-


DUO

89 - CAPACIDADE DE MEMÓRIA^DO INDIVÍ-


DUO

99 - CAPACIDADE IMAGINATIVA

109 - GOSTOS MUSICAIS DO INDIVÍDUO

1 19 •- COSTUMES AUDITIVOS DO INDIVÍDUO

12? - CULTOraa. MUSíCAL £ SENSIBILIDADE


ESTÉTICA DO INDIVÍDUO
_
VIAGEM DO SOM ATRAVÉS DO OUVIDO/

As vibrações são transmitidas pelo sistema de amplifi


cação do ouvido médio, que tem 3 principais componentes*
Membrana timpánica, janela oval e 3 ossos pequenos ou
ossículos. Estes se denominam de acordo com as suas for
mas respectivas: martelo, bigorna e estribo
As vibrações desde o tímpano são transmitidas ao mar
telo, que está conectado à bigorna e esta por sua vez ao
estribo Estes ossículos tem um tipo de ação com a qual se
intensificam as forças das vibrações, de tal forma que o
estribo vibra á mesma velocidade que o tímpano, porém
com uma força que é 20 vezes maior
Este movimento vibratório faz com que o líquido do
interior do ouvido interno vibre também, produzindo mu
danças na pressão que são detectadas pelo órgão de Corti.
Este é o órgão real de audição e está no interior da cóclea,
que é uma espécie de caracol cheio de líquido (os sons
atravessam mais rapidamente os sólidos e os líquidos que o
ar).
As vibrações são convertidas ali em impulsos nervosos
que são transmitidos ao cérebro, onde são interpretados
como sons
Este receptor se parece ao teclado de um órgão e está
constitufdo por células que tem cílios ordenados sobre uma
capa de fibras, a membrana basilar que o divide em dois
compartimentos em forma de espiral
As notas diferentes recorrem diversas distâncias ao lon
go da espiral ou teclado Uma nota de uma agudeza ou tom
determinado sempre estimula o mesmo ponto da espiral
Parece que para interpretar um som determinado, o cérebro,
identifica a distância que a vibração percorre na espiral. Na
parte mais interna da espiral existem as céiutes capazes de
11
registrar as notas baixas mais profundas.
O mecanismo complexo e delicado do ouvido anali-
za os sons pela frequência de seus componentes e passa
estes dados codificados ao cérebro. O ouvido também é um
sistema de retroalimentação que nos permite moduíar nossa
voz e serve para determinar direções e distâncias dos sons.

O cientista Helmhotz, demonstrou através de experiên-


cias com ressonadores que as vogais têm um número redon.-
do de vibrações

U 450
0 900
A 1800
E 3600
1 7200

12
ESCALA DE NOTAS E PERFUMES E SUA RELAÇÃO
COM OS NÚMEROS EM ORDEM DE VALORES
CRESCENTES, SEGUNDO PIESSER.

Desde tempos remotos existem escalas de correspon-


dências entre as essências e os nativos de distintos signos,
havendo algumas delas adquirido caráter científico ao
comprovar-se modernamente que existe uma íntima rela-
ção entre os sons e os aromas, e entre ambos e os estados
físicos e mentais provocados nas pessoas pela química dos
aromas e pela ressonância dos sons. Entre as escalas moder-
nas geralmente mais aceitas como expoente da equivalên-
cia que existe entre os perfumes e as notas musicais, a que
compôs o físico M. Piesser há alguns anos, é a mais comple-
ta.

Primeira Oitava: Dó-Pachuli. Ré-Baunilha. Mi-Goivei-


ro. Fá- Benjoim. Sol-Fragipani. Lá-Estoraque. Si-Cravo
(espécie que floresce em cachos). Dó-Sândalo.

Segunda Oitava: Dó-Sândalo. Ré-Clematite Mi-Cá-


lamo. Fá-Substância cebácea da r L-idula abdominal do
castor. Sol-Pergularia. Lá-Bálsamo do Peru. Si Cravo. Dó-
Gerânio.

Terceira Oitava: Dó-Gerânio. Ré-Girassol. Mi-Lírio.


Fá-Almíscar. Sol-Ervilha de cheiro. Lá-Bálsamo de Tolú
(árvore colombiana). Si-Canela. Dó-Rosa.

Quarta Oitava: Dó-Rosa. Ré-Violeta. Mi-Acássia.


Fá-Nardo. Sol-Flor de laranjeira, limoeiro ou cidreira.
Lá-Feno fresco, Si-Abrótono. Dó-Cânfora.

Quinta Oitava: Dó-Cânfora. Ré-Amendoas amargas.


13
Ao utilizar-se das essências das escalas como elemento
propicio a cada nativo do zodíaco, bem como utilizá-las
especificamente para determinadas doenças, as essências
podem ser administradas de quatro maneiras:
1? - Em perfume
2? - Em defumações
3? - Em cozimento
4? — Em interpretações musicais.

Equivalências entre as notas musicais e as cores, segun-


do Steve Halpern.

DO' VERMELHO/
RE LARANJA
Ml AMARELO
FA VERDE
SOL AZUL CELESTE
LA AZUL ÍNDIGO OU MARINHO
SI VIOLETA

14
ASTROSONICA

Segundo Michael Heleus, um astrólogo de San Peters-


burgo, Florida, E.U.A. que desenvolveu uma teoria chama-
da "astrosonica", o movimento dos planetas quando percor-
rem suas órbitas ao redor do sol, produz sons, ou cria com-
primentos de onda que afetam em diferentes formas aos se-
res humanos, mais especialmente se harmonizam ou não
com a data de nascimento de cada pessoa.
Ao produzir os diferentes comprimentos de onda dos
planetas em suas órbitas, e elevando estes sons às oitavas
necessárias para que se tornem audfveis, Heleus afirma que
pode produzir efeitos astrológicos a vontade nas pessoas.
Como Orfeu, que supunha-se, tinha a faculdade de
encantar a qualquer criatura vivente com a sua lira, que esta-
va afinada de acordo com os movimentos dos planetas,
Heleus diz que ele pode produzir sensações agradáveis ou
desagradáveis nos seres humanos.
Relação entre notas musicais e Signos Zodiacais

As notas que constituem qualquer escala musical são


sete: DO, RE, Ml, FA, SOL, LA, SI. Estas são as sete tona-
lidades completas.
Os semitons são cinco: DO, RE, FA, SOL e LA suste-
nidos. A soma total das notas musicais são doze. Isto nos
leva a refletir que há muita relação entre as notas musicais
e os doze signos Zodiacais.
Cada nota musical corresponde a um Signo.

ARIES DO
TOURO DO*
GÉMEOS RE
CÂNCER Ml b
15
LEÃO Ml
VIRGEM FA
LIBRA FA*
ESCORPIÃO SOL
SAGITÁRIO LA b
CAPRICÓRNIO LA
AQUÁRIO SI b
PEIXES SI

ESCALA DE VIBRAÇÕES (Flammarión)


1? Grau 2
2? Grau 4
3? Grau 8
49 Grau 16
5? Grau 32
6? Grau 64
7? Grau 128
8? Grau 256 Ondas sonoras
9? Grau 512 perceptíveis
10? Grau 1.024 pelo ouvido
11? Grau 2.048 humano.
12? Grau 4.096
13? Grau 8.192
14? Grau 16.384
15? Grau 32.768,7
16? Grau 65.53$
17? Grau 131.072
18? Grau 262.144
19? Grau 524.288 Ondas imper-
20? Grau 1.048.576 ceptíveis ao
21? Grau 2.097.152 ouvido numa-
22? Grau 4.194.304 no.
23? Grau 8.388.608
24? Grau 16.777.216
25? Grau 33.554.432
16
26? Grau 67.108.864"
27? Grau 134.217.728
28? Grau 268.435.456 Ondas elétricas
29? Grau 536.870.912 conhecidas.
30? Grau 1.073.741.824
31? Grau 2.147.483.618^
32? Grau . 4.294.967.29é>
33? Grau 8.589.934.592
34? Grau . 17.179.869.184
35? Grau . 34.359.728.368
36? Grau 68.719.476.736
37? Grau . 137.438.953.472
38° Grau 274.877.906 944
39? Grau . 549.755.813.888 Ondas elétricas
40? Grau . 1.099.511.627.776 desconhecidas.
41? Grau . 2.199.023.255.552
42? Grau . 4.398.016.511.104
43? Grau . 8.796.093.022.208
44? Grau . 17.592.186.044.416
45? Grau 35.184.372.088.832
46? Grau . 70.368.744.177.664
47° Grau . . . 140.737.488.355.22§J
48? Grau . 281.474.976.710.656 O. luminosas
49° Grau 562949.953.121.312 O. Infra-verm.
50° Grau . . . . 1 125.899.906.842.624 O. ultra-viol.
51? Grau . 2.251. 799.81 3.685.24êN
52° Grau . 4.503.599.627.370.496
53? Grau . 9.007.199.254.740.992
54? Grau . 18.014.398.509.481.984
55? Grau . 36.028.797.018.963.968 Regiões desco-
56? Grau . 72.057.594.037.927.936 nhecidas, im-
57° Grau . 144 115.188.075.855.872 perceptíveis
58? Grau . 288.230.376.151.711.744 para o corpo
59? Grau . 576.460.752.303.423.488 humano.
60? Grau . . . . 1.1 52.921. 504.606.845.97§/
61? Grau . . . . 2.305.843.009.213.693.952 Raios X /
17
CONTAMINAÇÃO SONORA

Para a Academia Francesa de Medicina, o rufdo é o rés


ponsável de uma grande parte das depressões nervosas e de
uma impressionante quantidade de enfermidades do ser
humano
O ruído foi o causador de 11% dos acidentes de tra
balho. De cada três depressões nervosas, uma foi causada
pelo ruído, e de cada 5 internamentos psiquiátricos, um foi
causado pelo rufdo, fato comprovado pelo professor Sou
lairac O nível do ruído duplica se a cada dez anos.
Jacques Baoudoresque, neuropsquiatra de Marselha,
diz que o ruído provoca numerosas desordens fisiológicas

O ruído provoca
• Afeta a vista a partir de 65 decibéis
• Diminuição do campo visual
• Diminuição da agudeza visual
• Dificuldade de percepção das cores
o Diminuição da capacidade intelectual
• Provoca vertigens, caimbras e espasmos
• Impede a concentração
• Pertuba o sono
• Neuroses
• Perda temporária da capacidade auditiva
• Diminui o diâmetro dos vasos sanguíneos
• Aumento da pressão arterial
• Aumento do suor
• Problemas estomacais (úlceras)
• Afecções cardíacas
18
Trauma inicial de reações emotivas e orgânicas.
13% dos latinos-americanos sofrem certo grau de
surdez (Dr. Groenewold)
O Infrasom passa através de 2,5 metros.
O consumo de 20 a 25% mais de oxigénio.
Afecções das vias respiratórias.
Afeta aos fetos.

O stress é o resultado de um conjunto de medos ima-


ginários.

"Fernando Sa/azar Banol"

19
ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA
PROVOCADOS PELA MÚSICA

Não é somente o ritmo respiratório que pode alterar


os estados de consciência. Também descobriu-se que a mú-
sica e o som podem alterar a atividade das ondas cerebrais.
Um investigador de Tóquio, o dr. Norio Owaki estu-
dou durante 10 anos certos tipos de pautas sonoras que
podem gerar ondas cerebrais alfa.
A música de certos compositores dos séculos XVI ao
século XVIII (Bach, Vivaldi, Telemann, Coreli, Handel) é
denominada música barroca. Os laboratórios analisaram
concretamente os movimentos lentos ou largos dos con-
certos barrocos:
Nos movimentos lentos descobriu-se de novo, esse
ritmo familiar e poderoso, ao surgir: 60 compassos por mi-
nuto. A música barroca tem um baixo muito lento, que
bate como um pulso humano. Quando escutas, teu corpo
também escuta e tende a seguir o ritmo.
O corpo se relaxa e a mente se põe alerta nesta forma
de relaxamento, que é a mais simples de todas. Não tens
que dizer a um músculo que se relaxe, não tens que concen-
trar-se e tampouco tens que repetir um mantram.
Basta sincronizar com a música. Enquanto a música
toca, começa a manifestar-se os benefícios da psicofonia.
Assim pois o efeito geral da música é o de uma massa-
gem sônica (ou sonora) ao eliminar a tensão do trabalho
mental intenso.
A música ajuda a centrar a atenção para dentro, em
vez de para fora. Se produz um estado de sono bem plácido
devido ao caráter sumamente estruturado da música. Os mú-
sicos praticantes se mantém durante o concerto, com um
controle completo, superalertas, lúcidos e conscientes de
tudo o que se passa.
20
A RESPIRAÇÃO RÍTMICA

Se queres controlar o seu corpo e relaxar-te uma das


primeiras coisas que tens de fazer é controlar a respiração.
Os investigadores IOWA, observaram que, quando os
indivíduos respiravam com rftmo se proporcionava uma
melhor oxigenação cerebral. Depois de tudo, dizem que o
cérebro necessita de aproximadamente 3 vezes mais de
oxigénio que o corpo para funcionar adequadamente,
sobretudo, quando a pessoa trabalha sentada.
Se ao invés de respirar desordenadamente, o fazemos
com ritmo regular, a inteligência se agudiza automatica-
mente. Se sabes utilizá-lo, este ritmo respiratório pode
fazer algo mais por ti
Quando entre inspiração e expiração, reténs o ar por
alguns segundos, se estabiliza a atividade física, mental, e o
pensamento pode centrar-se muito melhor em uma só
questão ou ideia
No relaxamento com música, se respira a um ritmo
que se aproxima â batida de um pulso lento. Te limitas a
respirar ritmicamente.
Com a respiração rítmica, as ondas cerebrais e a ativi-
dade muscular no peito e abdomem se sincronizam.
Os exercícios de respiração rítmica, ajudam a resincro-
nizar processos mente-corpo desincronizados.
«
EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO

EXERCÍCIO 1
1 É necessário para esse exercício um canudinho (de ré
frigerante)
2 Tome consciência de sua respiração
21
3. Observe suas exalações e inalações.
4. Imaginando uma cor azul celeste, efetue a primeira
inalação suavemente, por meio do canudinho.
5. Imaginando a safda de toxinas e tensões, faça sua exala-
ção suavemente, através do canudinho. Retire o canu-
dinho da boca, justamente antes do final da exalação e
deixe que o resto do ar saia pelo nariz.
* Repita este exercício durante 15 ou 30 minutos diá-
rios.

EXERCÍCIO 2
A diferença entre este exercício e o n? 1, é que o pri-
meiro proporciona um conduto estreito para a passagem do
ar, enquanto este emprega um conduto o mais largo possí-
vel, formado por sua boca aberta.
1. Observe sua respiração.
2. Tome consciência das suas exalações e inalações.
3. Pouco depois do infcio de uma exalação norma!, abra
bem a boca e deixe que o ar saia o mais livremente pos-
sível, imaginando a expulsão de toxinas e tensões. O ar
deverá sair por sua própria conta, sem o mais ligeiro
esforço ou ajuda de sua parte.
4. Imaginando uma cor azul celeste, efetua outra inalação
através do nariz suavemente.
* Repita este exercício durante 15 ou 30 minutos diá-
rios.

22
EXERCÍCIO N? 1: POLARIZAÇÃO

1. Busque um lugar tranquilo e afastado, onde não seja in-


comodado.
Deite-se de boca para cima num sofá, numa cama ou no
solo, com os pés em direção ao sul e a cabeça para o nor-
te, de modo que fique alinhado com o campo magnético
da Terra.
2. Una os pés e coloque as mãos com as palmas para cima,
tocando a lateral do corpo.
3. Faça uma inspiração lenta, regular e profunda (pelo na-
riz) e visualize uma energia de cor amarela ouro e cálida,
penetrando pela parte superior da cabeça, percorrendo
todo seu corpo e saindo pelas plantas dos pés. Considere
esta energia amarela que entra em você como uma cor-
rente positiva.
4. Enquanto expiras, lenta e regularmente, visualize uma
energia lunar fresca e azul que penetra pela planta dos
pés e percorre seu corpo e sai pela parte superior de sua
cabeça. Considere esta energia azul como uma corrente
negativa.
5. Durante uns quinze minutos, siga inspirando amarelo e
expirando azul. Procure imaginar como estas energias
polarizadas percorrem o corpo tal qual uma corrente
elétrica. Deixe que a inspiração amarela vibre desde a
cabeça até os pés. Deixe que a expiração azul vibre
desde os pés até a cabeça. Procure manter sincronizadas
respiração, visualização e percepção interna de energias.
6. Se considera intensificada a capacidade de concentração
quando se sente uma sensação clara de estar "carregado"
com uma corrente energética que percorre o corpo com
cada inspiração e com cada expiração.

23
EXERCÍCIO N9 2 YANTRAS

YANTRA-1
Este exercício Yantra-1 é útil para desenvolver a facul-
dade de concentração e de visualização e as estimula aju
dando a transferir formas exteriores aos olhos internos da
psiquis.

1. Fixe o modelo 1 (quadrados negro e branco) em uma pa-


rede de cor clara. Coloque-o a uma altura que deixe cen-
trado o quadrado branco ao nível de seus olhos, estando
você sentado numa cadeira Assegure-se que haja luz
bastante para ver claramente a figura
2. Sente-se em frente, em uma cadeira, a uns noventa cen
tímetros de distância
3. Coloque-se em estado de relaxamento, através de seu
método preferido de relaxamento.
4. Feche os olhos e, durante dois minutos, imagine uma tela
de uma negridão cálida e aveludada. Se brotarem imagens
que o distraem, deixe-as passar flutuando e imagine de
novo a tela negra, tal qual uma tela de televisão antes de
ligá-la.
5. Abra os olhos e olhe dentro da figura durante uns três
minutos. Olhe-a fixamente Procure não pestanejar,
porém não se esforce Siga contemplando-a até que
comece a ver que se forma ao redor do quadrado branco
uma borda colorida.
6. Afaste devagar os olhos da figura e fixe-os na parede em
branco. Há de aparecer na parede uma "imagem poste
rior" (um quadrado negro) Contemple a imagem conse-
cutiva todo o tempo em que possa vê-la. Se começa a
desvanescer-se. imagine que ainda segue ali
7 Quando haja desaparecido por completo a "imagem pôs
terior" feche os olhos e a recrie com os olhos mentais
24
Procure mante-la com a maior coerência possível na tela
da sua psiquis.
8. Repita todo o processo.
Este exercício pode prolongar-se até quinze minutos.
Pratique mais ou menos durante uma semana antes de fazer
qualquer outro exercício
YAIMTRA-2
1 Fixe a figura estrelada na parede.
2 Sente-se em uma cadeira a uns 90 cms de distância.
3. Coloque-se em estado de relaxamento.
4. Feche os olhos e imagine em sua psiquis uma tela negra.
5. Olhe a figura estrelada. Olhe-a durante dois minutos.
6. Afaste seus olhos da parede e contemple a "imagem pos-
terior" da estrela.
7 Feche os olhos e procure ver na tela da sua psiquis a
figura estrelada.
Depois de haver praticado durante um certo tempo esta
técnica de concentração, pode utilizá-la para fazer
"instantâneas mnemotécnicas" de gráficos, ou páginas de
livros. Procure ver todo o gráfico com clareza, com os
olhos fechados, na tela de sua psiquis.

COMO SE FAZEM DESENHOS PARA A


CONCENTRAÇÃO
Modelo Yantra-1 Corte um quadrado de cartão negro
de 37,5 X 37,5 cms. Corte um quadrado de cartão branc
de 5 x 5 cms. Cole o quadrado branco bem no centro do
quadrado negro.
Modelo Yantra-2: Corte um quadrado de cartão negro
de 37,5 x 37,5 cms. Corte uma estrela de 5 pontas de 27,5
cms de largura de cartão branco. Cole a estrela no centro do
quadrado negro.
25
EXERCÍCIO N? 3 MEMÓRIA FOTOGRÁFICA

Este exercício é destinado a desenvolver a concentra-


ção e a visualização, e os yogues dizem que, através de certa
prática, pode ajudar a desenvolver a memória fotográfica.
Pode utilizar-se também para ajudar a recordar determina-
do material que se esqueceu, estimulando linhas de comuni-
cação com o banco da memória
Antes de iniciar este exercício, deve haver praticado
pelo menos uma semana o método anterior

1. Escolha um lugar retirado, onde ninguém lhe incomode e


deixe as luzes bem baixas Deite-se de costas num sofá,
numa cama ou no solo
2 Faça um exercício de relaxamento.
3. Feche os olhos e crie uma tela psíquica de uma negri
dão cálida e aveludada
4. Visualize sobre esta tela de televisão negra, centrado, um
quadro de papel branco de 30 x 30 cms a uns 30 cms de
seus olhos. Procure manter esta imagem firme, não deixe
que se mova (É o mesmo tipo de figura ou modelo com
que trabalhou anteriormente)
5. Imagine o quadro branco sobre o fundo negro, logo ima-
gine um círculo negro de aproximadamente 1,5 cm de
diâmetro, bem no meio do quadrado branco. Concentre -
se no círculo negro do centro do quadro branco sobre o
fundo rvegro
6 Abandone bruscamente toda visualização Deixe-a dês
vanecer -se por completo Logo, observe que tipo de ima
gens brotam subitamente e percorrem a sua mente

Este exercício ajuda a relaxar a tensão e a desbloquear


as comunicações entre a mente consciente e o banco da me-
mória, estabelecendo um fluxo de associações livres em am
26
bos sentidos. Segundo os yoguis, a prática deste exercício
pode servir para ajudar-nos a recordar coisas cuja memória
já se desvaneceu . . . onde guardaste estes documentos que
não encontras, esse nome que te esforça para recordar, os
temas que estudastes, etc. Para utilizar este exercício com
o objetivo de recordar, feche os olhos e ordene-se mental-
mente: "recordarei (nome, fatos, lugar)". Logo faça o exer-
cício da memória. Mantenha por vários segundos a visuali-
zação, libere a imagem e espere com os olhos fechados de
dez a quinze segundos para ver se sai à superfície na mente
consciente, a informação buscada.

A imaginação é uma força eletroquímica, que leva o


homem a certos tipos de conduta.

"Fernando Sá l aza r Banol"

27
A SUPERAPRENDIZAGEM

Quando se começa a explorar-se na superaprendiza-


gem, saem â luz muitas coisas fascinantes a respeito de como
atuam os distintos elementos de modo conjunto para produ
zir-se supermemória e estimular a capacidade mental. Quan
do se descobre o que pode fazer por si', cada uma das dife-
rentes variáveis, pode-se conectá-las a suas exigências indi
viduais para uma maior eficácia, em vez de repetir como um
escravo todo um ritual.
Pode descobrir, por exemplo, que um elemento especí
fico, como o fazer previamente exercícios respiratórios,
incrementa notavelmente sua eficácia; ou que se presta mais
atenção» ao relaxamento, obtém melhores resultados; ou que
os esforços para uma melhor aprendizagem podem ajudar
lhe muito. Colocar de novo a música durante o exame pode
ajudar-lhe a recordar
Doug Shaffer descobriu em suas investigações que a
respiração sincronizada parecia um elemento chave para
conseguir os máximos resultados.
Quanto mais elementos possa utilizar, melhores serão
os resultados. É necessário investigar muito mais para anali-
zar os efeitos psicof ísicos dos diversos elementos do sistema
os vários tipos de música, os diferentes ciclos rítmicos para
a repetição verbal e a respiração, diferentes claves musicais
de tempo; a relação entre a respiração rítmica com a memó
ria, o afluxo de oxigénio ao cérebro e a aprendizagem, etc.
É necessário praticar para determinar a plena capaci
dade do método.

28
MÚSICA PARA A SUPERAPRENDIZAGEM E A
SUPERMEMÔRIA

As pessoas perguntam muito sobre a música, por isto


tentaremos dar alguns dados a mais.
Apresentaremos abaixo uma lista de seleções musicais
com intérpretes e orquestra. Em termos gerais não significa
que esta lista deve ser seguida exatamente. A interpretação
musical pode ser de qualquer orquestra boa. A maioria das
casas de música têm o Catálogo Schwann, que enumera sob
o nome do compositor, as diversas composições musicais
que escreveu, as diferentes orquestras e intérpretes que as
gravaram e o selo musical.
Ao eleger uma gravação de um movimento lento, com-
prove simplesmente que o compasso seja de umas setenta
unidades por minuto. Quando um compositor escreve uma
peça de música, indica a velocidade a qual quer que se inter-
prete cada uma das diferentes partes e movimentos. Estas
indicações, geralmente se encontram anotadas em italiano.

Allegro entre 120 e 168 unidades por minuto


Andante entre 76 e 108 unidades por minuto
Adagio entre 66 e 76 unidades por minuto
Larghetto entre 60 e 66 unidades por minuto
Largo entr? 40 e 60 unidades por minuto

Pode-se substituir esta música por outra? Não. Não


substitua o tipo de música. A eleição da música nada tem a
ver compostos pessoais. Não é simples música de fundo. A
música especificada é como um mantram e se utiliza para
provocar um estado psicofísico concreto de concentração
relaxada.

29
LISTA DE SELEÇÕES MUSICAIS

BACH,J.S.

Largo do Concerto em sol menor para flauta e corda,


BWV 1056.
Concertos de flauta de Bach y Telemann.
Jean Pierre Rampal, Saar Radio Chamber Orchestra,
Odyssey Coiumbia Records.
Ária ou zarabanda para as variações Goldberg, BWV 988
Millicent Solver, Harpsichord -ciavicordio-Saga Re-
cords.
- Largo do concerto em Fa menor, BWV 1056
Os maiores êxitos de 1720. Judith Norel, harpsichord,
Philarmonia Virtuosi of New York, Coiumbia Records.
— Largo do concerto de solo de clavicordio em Sol me-
nor, BWV 975
6 concertos â maneira de Vivaldi
Janos Sebestyen, clavicordio, Turnabout, Vox Records.
- Largo do concerto de solo de clavicordio em do mayor
BWV 976
Janos Sebestyen, clavicordio, Turnabout, Vox Records.
- Largo do concerto de solo de clavicordio em fa mayor,
BWV 978
Janos Sebestyen, clavicordio, Turnabout, Vox Records.

VIVALDI, A
— Largo do "Inverno" das quatro estações
Lola Bobesco, violfn, The Heidelberg Chamber Orches-
tra, Peerles Records.
- Largo do concerto em ré maior para guitarra e corda
dos concertos barrocos para guitarra.
30
Konrad Ragossnig, guitar and Southwest German
Chamber Orehestra, Turnabout, Vox Records.
Largo do concerto em do maior para bandolin, corda e
clavicordio P. 134
Largo, três concertos para viola d'amoref dois concer-
tos para bandolin. The New York Sinfonietta, Odyssey
Records.
Largo do concerto de flauta n9 4 em sol maior
Vivaldi; 6 concertos de flauta, opus 10.
Jean Pierre Rampal, Flauta, Louisde Fromente Cham-
ber Ensemble, Turnabout, Vox Records.

O relaxamento não se consegue sem concentração.


A concentração não se consegue sem imaginação.
A imaginação não se consegue sem a musica!ização.

"Fernando Sá í aza r Banol"

31
A HEURÍSTICA

Há forças criadoras em nós que não utilizamos. A


Música influi poderosamente no desenvolvimento destas
forças. No reino transcendental da imaginação, as crianças
sempre acham ''soluções criadoras" Ao contrário das
pessoas adultas, que tem uma mente mecanizada, as crianças
possuem um verdadeiro sendeiro ao Universo da faculdade
de criar •• Hemisfério direito do cérebro - porém quando
começam suas atividades académicas, o hemisfério esquerdo,
assento da lógica se converte em vítima dos medos, regula-
mentos, dependências, preocupações e Stress dos adultos e
em pouco tempo, a imaginação se perde no fundo do sub-
consciente.
Analizando o anterior, chegamos â pergunta de como
voltar a ativar o hemisfério direito do cérebro, a respeito,
citaremos os 3 postulados que o Dr Puchkin, cientista
criador da "Heurística", ciência de resolver os problemas,
nos dá para recuperarmos essa faculdade.
1) Atualmente, não nos é dado tempo para pensar,
para fazer nossos movimentos, e cada jogada de nossa vida
leva a marca do erro. Portanto, um indivíduo que queira
superar seus problemas, deve começar por dedicar-se tem-
po a si mesmo.
2) A ausência de fadiga permite que uma pessoa per
ceba as múltiplas alternativas que existe para solucionar os
problemas cotidianos Portanto, o indivíduo que quer en-
contrar soluções deve combater a fadiga por meio das mas-
sagens sõnicas (sonoras).
3) A Música é um meio agradável para induzir um esta-
do de relaxamento. O relaxamento motivado pela música é
um mecanismo muito importante. Quando nos enfrentamos
com um problema aparentemente insolúvel, devemos deixá-
lo em incubação. Minutos depois de haver-se dedicado a si
32
mesmo e de haver combatido a fadiga, haverá surgido desde
o fundo do subconsciente, a solução esperada. Portanto,
as melhores ideias se conseguem quando a mente está serena.
A seguir transcrevemos umas pautas que servirão quan-
do queiramos analizar um problema em estado de relaxa-
mento.

EXPERIÊNCIA DE HEURÍSTICA PARA RESOLVER


PROBLEMAS; PARA OBTER SOLUÇÕES

O objetivo desta experiência é abrir os recursos da psi-


quis para conseguir informação, resolver problemas de modo
criador, obter respostas às interrogações.
1. Ponha-se cómodo. Feche os olhos e eleve-os ligeiramen-
te para cima.
2. Inspire profundamente pelo nariz e, enquanto expulsa
devagar o ar, sinta como flui por todo o corpo, bem de-
vagar, dos pés â cabeça, uma sensação de cálido relaxa-
mento.
3. Utilize seu método preferido de relaxamento.
4. Visualize-se em seu lugar de relaxamento favorito.
5. Sinta como seu corpo vai se fazendo pouco a pouco mais
leve, como um balão.
6. Faça-se ainda mais leve e comece a flutuar pelo quarto.
Flutue ainda mais alto até que saia de seu quarto, e siga
fazendo-o até que saia do edifício. Suba agora, flutuan-
do ainda mais alto, até que não possa ver a cidade abaixo.
7. Pode projetar-se a qualquer lugar do passado, do presen-
te ou do futuro. Para isso basta que se faça bem ligeiro
como um balão e que se eleve no ar.
8. Siga elevando-se até que já não possa mais ver a Terra
abaixo. Logo decida mentalmente que tempo e que lugar
gostaria de visitar. Podes então voltar à Terra neste tem-
33
pó e espaço concretos Quando haja recolhida a informa
cão que queria, e deseje voltar ao tempo presente, não
tem mais que converter-se de novo em algo tão leve
como um balão
9. Estabeleça o destino ao qual quer voltar Desça de novo
devagar ao solo, e se verá outra vez no tempo e espaço
atuais. Enquanto flutuas suavemente, olhe ao seu redor
com seus olhos psíquicos e aprecie tudo o que lhe atraia.
Volte devagar â sua casa.

EXPERIÊNCIA DE VISUALIZAÇÃO
1 Sempre que tenha um problema concreto ao qual estejas
dando voltas, crie e projete mentalmente uma imagem
deste problema em sua tela de computador psíquico, e
analize-c então.
2. Examine-o uma só vez
3. Depois de havê-lo examinado detidamente, apague-o
do computador e a partir de então, procure não pensar
nele.
4. Em seu lugar, utilizando o botão de câmbio (vermelho),
crie e visualize a imagem do resultado final que deseja na
tela.
5. Deixe sempre que esta seja sua imagem final
6. Reforce e visualize este resultado final desejado durante
vários minutos pelo menos, três vezes ao dia.
7. Os pensamentos construtivos "reforçados" pela "concen-
tração" levam a plasmar os resultados desejados.
NOTAS:
a) As respostas podem expressar-se verbalmente ou em for-
ma de símbolos visuais.
b) Não esqueça que para qualquer classe de exercício ou
experiência, se faz necessário efetuar o sistema favorito
de relaxamento
34
EXERCÍCIO COMBINADO DE RELAXAMENTO f
MEDIANTE IMAGINAÇÃO E MUSICA

1 - Relaxamento do aparelho circulatório e digestivo


Imaginar a cor vermelha que envolve e relaxa com a
música: coração, artérias, veias, capilares. Esôfago,
fígado, duodeno, estômago, pâncreas, cólon, intestino
delgado, reto e ânus.

2 Relaxamento do sistema ósseo e muscular


Imaginar a cor laranja que envolve e relaxa com a mú-
sica: ossos, medula óssea, tecido hematopoiético, ten-
dões, ligamentos, articulações e músculos.

3 Relaxamento do sistema hormonal


Imaginar a cor amarela que envolve e relaxa com a mú-
sica, Gônadas, pâncreas, glândulas supra-renais, timo,
paratireoides, tireóides e hipófisis.

4 Relaxamento dos órgãos dos sentidos


Imaginar a cor verde que envolve e relaxa com a mú-
sica: Sentido do olfato, fossas nasais, cavidade nasal,
mucosa olfatória e bulbo olfatório. Sentido do pala-
dar: língua, papilas gustativas e receptor gustativo.
Sentido do tacto epiderme, derme, receptores tácteis
e térmicos. Sentido da visão: esclerótica retina, córnea,
cristalino e iris.
5 Relaxamento do aparelho respiratório
Imaginar a cor azul celeste que envolve e relaxa com a
música: Fossas nasais, cavidade nasal, faringe, laringe,
traquéia, pulmões, diafragma, como também anéis car-
tilaginosos, artéria pulmonar e alvéolo.
6 Relaxamento do aparelho celular
imaginar a cor azul mdigo ou marinho que envolve e
35
relaxa com a música: Cromossomos, nucléolos, vacú
olos, membranas nucleares, núcleos e citoplasmas.

7 — Relaxamento do sistema nervoso


Imaginar a cor violeta que envolve e relaxa com a mú-
sica: Neurônios, cérebro e medula espinhal.

METODOLOGIA DAS EXPLORAÇÕES DO SUB-


CONSCIENTE

Ternpo
a) O tempo "total" da prática é relativo, depende da dispo-
sição e espaço temporal que tenha cada pessoa.
b) O tempo; "parcial", principalmente em cada auto-per-
gunta, se recomenda que seja de meio minuto, porém
havendo a alternativa de aumentá-lo.

Periodicidade
Cada viagem ao sub-consciente se deve realizar com
uma periodicidade de um mês cada uma, para adaptar-se e
conhecê-la melhor. Depois, cada musicopraticante formula-
rá seu próprio plano de trabalho, dependendo das necessida-
des particulares do interessado.

Seleção musical:
a) Para tal efeito se anexa uma lista musical onde se encon-
tra urrv ;'"ie de temas que se po;_cm escolhera vontade
e de accrL.o â inclinação musical.
b) Esclarecemos que em um futuro se anexarão temas de
compositores e arranjadores contemporâneos, a medida
que se façam investigações sobre os benefícios de seu
tipo concreto de música.
36
Como fazê-lo
a) Gravar em um cassete a correspondente prática ou escu-
tar o cassete correspondente.
b) Colocar-se em uma posição cómoda e em um ambiente
do silêncio, livre de toda interferência.

Como responder às auto-perguntas:


a) Com sinceridade.
b) Fazendo esforços para não divagar.
c) Esperando com calma a seguinte pergunta caso se termi-
ne antes do meio minuto programado.
d) Observando toda interferência interna, para captar qual-
quer informação psicológica importante.

Como fazer ao terminar a exploração


a) Fazer uma retrospectiva para tomar consciência e refres-
car na memória o analizado no subconsciente.
b) Mover pouco a pouco as principais articulações do corpo;
depois se abrirão lentamente as pálpebras, para retornar
ao estado de vigília.

Avaliação do auto-trabalho
a) Anotar em um caderno, uma síntese do mais importante
que se analisou em cada prática ou exploração do sub-
consciente.
b) Revisar e estudar periodicamente o caderno de "Avalia-
ção".

37
EXPERIÊNCIA
PRIMEIRA VIAGEM AO SUB-CONSCIENTE

Nesta viagem ao sub-consciente, se tratará de encon-


trar os "valores" e os "desvalores" que nos impedem de ter-
mos segurança em nós mesmos.
Esta prática é conhecida como a "Axiologia" que é o
estudo da problemática dos valores.
1 - RESPIRAÇÃO RÍTMICA
Inspire .. . 2,3,4,5,6;
Retenha .. 2,3,4,5, 6;
Expire ... 2,3,4,5,6;
Pausa 2,3,4,5,6;
Repita cinco vezes.

2 — Determinar os momentos de relações humanas


onde possam ser localizadas as diferentes classes de valores.
Exemplo:
a) Não me recordo das pessoas, nem necessito delas pa-
ra nada.
b) Tenho poucos amigos? Porquê?
c) Tenho mais amigos do que imagino? Porquê?

3 — Determinar o correlato psíquico da classe de va-


lores que possuímos reconstruindo o evento psicológico
vivido. Exemplo:
a) Quando e onde tive que vencer um grande obstá-
culo por sentir a necessidade de alcançar uma meta?
b) Que valores intervieram para vencer o obstáculo?
c) Quais pessoas se beneficiaram com meus valores?

4 — Estabelecer as estruturas dos axiológicos e de seu


38
correlato psfquico, examinando os desvalores que surgiram
na cena psicológica. Exemplo:
a) Quais são os desvalores-egoismo, vingança, ciúmes,
ira, etc que me causam conflitos internos?
b) Que desvalores - incompreensão, orgulho, temor -
afetam a estabilidade do meu lar?
c) Porque os desvalores — autosuficiência, intolerân-
cia, autoritarismo etc, prejudicam meu ambiente
empresarial de trabalho?
5 — Estabelecer a hierarquia da classe de valores que
se necessitam para desenvolver a segurança em si mesmos.
Exemplo:
a) De agora em diante, me exigirei mais a mim mesmo.
b) De agora em diante, compreenderei todo ódio, in-
veja, intolerância, autoritarismo, etc.
c) De agora em diante, sempre darei um passo além
da derrota.

SEGUNDA VIAGEM AO SUB-CONSCIENTE

Nesta prática, se tratará de detectar quais são os "agen-


tes agressores" causantes do Stress.
1 - RESPIRAÇÃO RfTIMICA
Inspire .... 2, 3,4,5,6, 7;
Retenha . . . 2,3,4,5,6,7;
Expire .... 2,3,4,5,6,7;
Pausa . . . . . 2,3,4,5,6,7;
Repita cinco vezes.
2 - AGRESSOR FÍSICO. Se trabalhará com as expe-
riências que nos rodeiam, exemplo: No meu trabalho coti-
diano: sinto dificuldade na respiração, variação no pulso,
39
palidez, relaxamento ou contraçao da musculatura facial,
aumento de temperatura, suor, etc e os motivos pelos quais
apareceram estes fatores.
3 - AGRESSOR PSICOLÓGICO. Se trabalhará com
as experiências internas que nos pressionam, exemplo:
a) Há excesso de responsabilidade em meu trabalho e
este me faz tensionar.
b) Tenho demasiados sentimentos de culpa e preocu-
pações que não posso exteriorizar.
c) Existe demasiada insegurança em minhas ações.
Quais são as consequências deste estado.
4 - 0 RECANTO D/-. SERENIDADE. O recanto da
serenidade existe. E o mais importante é que se encontra no
vértice da ansiedade. A partir deste momento permitiremos
que a Música dê a correspondente massagem sônica que
necessitamos.

TERCEIRA VIAGEM AO SUB-CONSCIENTE

1 RESPIRAÇÃO RÍTIMICA
Inspire 2,3,4, 5, 6, 7, 8;
Retenha 2,3,4,5,6.7,8;
Expire . . . . 2,3,4,5,6,7,8;
Pausa 2,3,4, 5, 6,7,8;
Repita cinco vezes.
2 AUTOANÁLISE. A Autoanálise é para colocar
em relevo as debllidades que não gostamos de reconhecer.
Nesta etapa, se investigará, quando foram os primeiros ata-
ques dos "agressores' que causaram o problema psicológico.
3 - ANÁLISE SUPERLATI .0. Nesta etapa se deve
40
rão fazer perguntas definidas e exigir-se a si mesmo respos-
tas concretas sobre quais são os principais alimentos e mo-
mentos de manifestação dos "agentes agressores".

4 _ AUTODETERMINAÇÃO. Recorde que o sub-


consciente é uma fértil horta onde as más hervas cresce-
rão em abundância se não se semeia ali sementes de uma
colheita mais desejável. Nesta etapa se ordenará ao sub-
consciente que trabalhe na criação de uma sólida estrutura
do que se quer ser no futuro.

5 - ÚLTIMO RECANTO DA SERENIDADE. Man-


tenha-se ainda mais tranquilo e sereno e poderá obter resul-
tados surpreendentes, procure que a parte mais brilhante de
sua psiquis trabalhe para você, tratando quase de não pen-
sar. Não permita que os "fantasmas" do agressor lhe façam
presa do pânico e desespero.

41
EQUIVALENTE PSICOLÓGICO DAS NOVE SINFONIAS
DE BEETHOVEN

Primeira Sinfonia:
E a sinfonia do "Génesis psicológico" Se deve escutai para
motivar-nos em tudo o que queiramos iniciar

Segunda Sinfonia:
É a revolução psicológica "É um complexo monstruoso,
um horrível dragão ferido retorcendo-se que se nega a expi
rar e que, ainda que no final sangre, segue revolvendo-se e
dando furiosas rabanadas a um lado e outro" (Resenha pu
blicada em Maio de 1804 por el Zeiíung fur Die Elegante
Weit de Viena).

Terceira Sinfonia:
É cá da "busca do equilíbrio" Se deve escutar para motivar
nos a sair dos estados de nervosismo excessivo, incerteza,
desânimo, descontrole e pessimismo.

Quarta Sinfonia:
É a "sinfonia do Amor Se deve escutar para motivar nos
a sair dos estados de ódio vingança e egoísmo

Quinta Sinfonia:
É a do "destino do Homem" Se deve escutar para moti
var-nos a traçar as estruturas daquilo que queremos na vida.
quer dizer a criar nosso destino

Sexta Sinfonia:
É a da "Heurística" Se deve escutar para motivar nos a
toda ação criadora, a todo movimento que tende a solucio
nar problemas
42
Sétima Sinfonia:
Ê a da "exploração do Subconsciente". Se deve escutar para
Lttor-nos a nossa própria autoanálise. a nosso estudo
axiológico.

Oitava Sinfonia:
É a da "emancipação psicológica". Se deve escutar para nos
motivar para as mudanças, transformação e a transvalonza-
cão.

Nona Sinfonia:
É a da "Sublimidade", da "Elevação". Se deve escutar para
motivar-nos a remontar-nos às escalas dos sent.mentos
místicos, de espiritualidade, de devoção.
RECOMENDAÇÕES MUSICAIS

1 - MÚSICA HIPNOGENÊTICA
Steven Halpern: Zodiac Suite
Steven Halpern: Whisper on the vrind
Popol Vuh: Hossianna Mantra
Popol Vuh: Tantric Songs
Paul Horn: InskJe the Great Pyramtd
Paul Horn: Inside the Taj Majal
2 - MÚSICA PARA MANEJAR O PESSÍMJSMO
Rossini: Abertura Guilherme TelL Final.
Bizet: Abertura de Carmen
Wagner: Abertura e Campesino
Wagner: Abertura dos Maestros Cantores
Wagner: Abertura das Walkirias
Nicolai: Abertura das Alegres Comadres de Windsor
Wagner: Prelúdio do Acto III de "Lohengrin"
Tchaikovsky: Abertura "1812"
3 - MÚSICA PARA A MEMÓRIA
Steven Halpem rSpectrum Suite
Steven Halpem: Confort Zone
Steven Halpem:Starborn Suite
/
4 -MÚSICA PARA INTROSPECÇÃO
Grieg: Concerto para piano em Lá menor. Primeiro
Movimento.
Rachmaninoff: Conceito para piano nQ 2, último
movimento.
Tchaikovsky: Concerto para piano n9 1, primeiro
movimento.
Addinseil: Concerto Varsóvia
Gershwin: Rapsódia Azul
5 - MÚSICA PARA MANEJAR O STRESS
Tchaikovsky: Solo — Uni coração solitário
Schumann: Traumergi
Debussy: Clair de Lune
Chopin: Estudo opus 10 n9 3
Saint-Saens: O Cisne do "Carnaval dos animais"
Rubinstein: Melodia em Fá
Humperdink: plegaria de "Hansel y Gretei"
Grieg: Melancolia Matinal de Surte "Peer Gynt"1"
n9 1
Massenet: Meditação de "Tha is"
Wagner: Canção da Estreia da tarde de "Tannhauser"
Brahms: Arrullo, "Canção de Cena"
6 - MÚSICA PARA O OTIMiSMO
Khatchaturian: Dança do Sabre, dê Gayne
Giteré: Dança dos marinheiros russos.
Brahms: Dança Húngara n9 5 e 6
Grieg: Dança Noruega n9 2
Grieg: Dança de Anitre, da suite Peer Gayne nP 1
Smetana: Danças dos Comediantes da Noiva Vendida
De Falia: Dança do Ritual do Fogo, do "O Amor
Bruxo"
Strauss: Polke Tritsch-TiBísch
Strauss: Polke Pizzicatto
Ravei: Bolero
Strauss: Bacanal de "Sanslo e Dalila"

7 -MUSICA PARA ENERGIA


Souza: Barras e Estrelas
Souza: Washington Post
Souza: Sempre Fidelis
Herbert: Marcha de los Juguetes, de "Juguetttandia"
Meyerbeer: Marcha da Coroação, de "O Profeta"
Gounod: Marcha fúnebre para uma marioneta

45
10 -MÚSICA PARA SERENIDADE
Borodin: Dança Polovetsiana nP 2
Tchaikovsky: Tema de amor da Abertura de "Ro-
meu e Julieta"
Borodin: Noturno para cordas
Rachmaninoff: Variação nP 18 de "Rapsódia sobre
um tema de?aganini"
Chopin: Polonesa em Lá bemol maior
Ravel: Pavana para um Infante Difunto
Grieg: Noturno, Dia de Esponsaies en Troldhaugen
Offembach: Barcarola dos "Contos de Hoffmann"
Tchaikovsky: Andante Cantabiie, quarteto para cor-
das nP 1 em ré
Debussy: Sonho
Wagner: Morte de Amor, de Tristão e Isolda
11 - MÚSICA PARA MULHERES GRÁVIDAS
Vivaldi: Concerto para dois violinos P.189, 281, 366
e 436
Vivaldi: As Quatro Estações
Bach: Concerto para dois violinos
Beethoven: Concerto Tn'piice
Brahms: Concerto para violino
Sibelius: Concerto para violino, Dos Humorescas
OP87b
Tchaikovsky: Concerto para violino
Haynd: Duo; Honegger; Sonatina; Prokoviev: Sonata
OP. 56, Spohr: duo

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CROMOTERAPIA

O vermelho é:
Grande energizante. Pai da vitalidade. Fortalece a
constituição física. Estimula a força do sangue. É calorí-
fico. Esquenta o sangue arterial. Incrementa a circulação.
É rico em raios caloríficos. É alcalino, sem eletricidade e
não adstringente.

O laranja é:
Liberador das funções mentais e corporais. Ameniza
as repressões. Induz a transmutação. Combate a sensação
de inércia. Estimula a compreensão. É morno, alentador,
sem eletricidade e não adstringente.

O amarelo é:
Condutor das correntes magnéticas positivas, não é
adstringente. Produz efeitos alcalinos que fortalece os
nervos. Os raios amarelos despertam, inspiram e estimulam
a mentalidade superior. Propicia o auto-controle.

O verde é:
Uma cor tónica. Tem força equilibrada para o progres-
so do corpo e da mente. Produz harmonia, possuindo in-
fluência sobre o sistema nervoso. Não é quente, nem adstrin-
gente, nem alcalino. É o denominador comum de toda a
natureza.

O azul celeste é:
O maior adstringente do mundo. Tem uma luz tran-
quilizante, elétrica e soporffera. O raio azul se relaciona
com todos os aspectos da verdade. Estimula a ciência e a
invenção. Leva ao reconhecimento intuitivo. Induz às coi-
sas do espírito, à lealdade e à confiança.
48

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