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Daqui a 05 anos

você vai desejar


ter lido
este livro
HOJE
Por que é tão difícil FALAR INGLÊS? Porque o número de
escolas só aumenta mas o número de fluentes em inglês, não?
Milhões de pessoas entram e saem das salas de aula
diariamente. Alguns lendo outros escrevendo outros poucos até
entendem mas NINGUÉM CONSEGUE FALAR.
Como pode ser tão difícil assim resolver esse problema?
Onde está o erro? Nos alunos? Nas escolas? Nos métodos? Nos
Livros?
São perguntas que assolaram a minha alma por meses, anos a
fio…

Apesar deu ter estudado inglês de verdade e ter me tornar


fluente só aos 29 anos de idade, a primeira vez na vida que
frequentei uma escola de inglês foi em 1995 aos meus 12 anos
de idade. Depois disso fui estudar inglês no ensino médio, e
depois lá pros meus 25-26 anos de idade, quando voltei pra
escola de ingles por causa do meu sonho de ser enviado em
missão para ajudar a Igreja nos EUA. Como já te contei, nada
disso funcionou. Eu só fui ficar fluente aos 29 anos quando
descobri na internet um curso online de um americano que
mora no Japão e que me ensinou o poder do listening. E como
também disse, eu fiquei tão fluente que acabei virando
professor de grandes, renomadas escolas de inglês, que contam
com equipes altamente comprometidas em desenvolver
métodos que consigam ajudar os alunos.

Entretanto, ainda assim, eu escutava sempre a mesma coisa:


“Eu até entendo, consigo ler algumas coisas, escrever, MAS
FALAR… FALAR, não.”
E essa incoerência - sabe quando você está encaixando uma
peça do brinquedo de encaixe, que está quase lugar, parece
encaixado, mas você ainda não ouviu o 'TEC!'? - Era exatamente
isso que eu sentia! Algo estava errado, algo estava fora do lugar,
desencaixado. Sabe quando as coisas não batem? E após
muitas horas, meses e anos de muita pesquisa, leitura, estudo e
inúmeros testes, eu finalmente consegui entender claramente
o problema. Mais importante ainda, a solução.
ESTE LIVRO É O RESULTADO DESSA DESCOBERTA!

A ficha caiu mesmo! Foi um processo transformador, libertador


que arrebatou meu coração e revolucionou meu método de
ensino, minha carreira, meus resultados como professor e a
minha vida como um todo. Rapidamente minha agenda lotou,
e eu ainda recebia semanalmente pessoas frutos de indicações
e recomendações dos meus alunos. Depois de ver minha
agenda lotada, chegar a mais de 130 alunos, em 2018 eu
recomecei do zero no online, usando o mesmo método que
havia transformado o inglês daqueles 130 e poucos alunos.
Após 10 anos estudando, pesquisando, testando, melhorando,
após ter trabalhado com mais de 7500 adultos, eu posso te
afirmar categoricamente: quer ser fluente? Regra #1: Ouça,
repetidas vezes, inglês compreensível e contextualizado
emocionalmente.
Portanto se você está se perguntando: “Será que funciona pra
mim?”
A resposta é: "Se você é um ser humano, sim, funciona pra você
também!"
São princípios universais, intrínsecos, nativos do ser humano, e
sempre que são seguidos, FUNCIONAM!
NÃO LEIA ESSE LIVRO SE…

Não quiser FALAR INGLÊS, DE VERDADE, e DE UMA VEZ POR


TODAS! Ao ler este livro, você irá entender claramente porque
nunca conseguiu FALAR inglês de verdade até hoje e o
caminho para uma FLUÊNCIA DEFINITIVA ficará claro como
nunca antes.
Mas atenção! esse é um caminho sem volta!
“Quem vê, nunca mais consegue desver”, diria Erico Rocha.1
Se continuar a ler, a sua relação com inglês, com os estudos,
cursos, será mudada para sempre.
Talvez você nunca mais consiga tocar num livro de gramática,
quem sabe jamais sequer pisar em uma escola de inglês
novamente. Seu cônjuge, seus amigos, seus familiares, seu
empregador , todos notarão uma diferença brusca no seu
inglês e no seu método inovador e revolucionário de
desenvolver a fluência.

Sua empregabilidade irá aumentar e as opções se multiplicarão


abrindo a possibilidade de incremento de salário. Através da
aquisição da fluência, você terá liberdade para viajar para onde
quiser e se comunicar de forma eficiente, assistir filmes,
seriados e entrevistas que bem entender com áudio original e
nunca mais ser enganado ou prejudicado por legendas não fiéis
ou até mesmo entender coisas que são simplesmente
IMPOSSÍVEIS de ser traduzidas na íntegra.

Você será tomado de uma força e energia que irão te tomar pela
mão e te guiar, passo a passo de forma nítida e clara, que não te
deixarão parar enquanto você não estiver 100% fluente! É isso
mesmo que você quer?

Ler este livro vai programar sua mente para conseguir


USAR O QUE VOCÊ APRENDE, PARA FALAR COM QUEM
QUISER, NA HORA QUE VOCÊ REALMENTE PRECISAR. E fazer
isso SEM PENSAR, sem travar, sem traduzir, sem gaguejar. Falar
inglês com confiança, segurança, sem pensar. Isso é falar inglês
de verdade!
UM TRATO

Como eu sei que você tem dezenas de outros compromissos e


prioridades e já deve estar cansado de tantas promessas vazias.
Você já deve ter lido vários e-books e/ou assistido dezenas de
vídeos acreditando e tentando sem que nada mudasse.
Portanto, quero propor um trato: o de Você ler próxima página e
caso não enxergue algo inovador e diferenciado, que te
convença de que vale a pena continuar, você abandona sua
leitura imediatamente. Caso veja que encontrou a solução do
seu problema, você continua acreditando que eu sei o quão
valioso é o seu tempo! Do we have a deal? (Negócio fechado?)
PORQUE NÃO CONSIGO FALAR INGLÊS?

Dedico este material aos milhares de alunos no Brasil e mundo


afora que, de tanto tentar, estudar, investir, acreditar em cursos
e tantas outras promessas, tendo tentado de tudo, sem
contudo, conseguir enfim falar inglês, hoje se encontram
frustrados, desesperançados e muitas vezes até traumatizados
com o idioma.

E se você chegou até este livro provavelmente você é uma


dessas pessoas: um adulto que já estudou, já fez um, dois, talvez
cinco cursos de inglês. Que já deve ter assistido dezenas de
vídeos na internet, se inscrito em vários canais, maybe you
have even tried a private teacher… e eu me arrisco a dizer que
você, talvez com certo esforço e tradução, consegue entender o
que eu escrevi ali em negrito, assim como consiga entender
outros textos em inglês. Que saiba gramática, regras,
expressões e estruturas. Enfim, você já deve ter estudado e até
aprendido inglês!

O problema, assim como de praticamente 100% dos mais de


7,500 adultos com quem trabalhei pessoalmente ou online ao
longo de todos esses anos, tanto como professor de escolas
renomadas, professor corporativo, particular, na Jornada do
Inglês - as questões são sempre as mesmas: como falar inglês
sem pensar? Como conseguir usar o que aprendo, na hora que
eu realmente preciso e falar inglês na prática com nativos? Essa
é a pergunta de 1 milhão de dólares. Se esse não é o seu caso, ou
se você não deseja muito falar inglês de verdade, pode parar por
aqui. Não irá adiantar de nada continuar. Mas se você se
identifica com o que acabou de ler, se conhece casos como esse
ou se você simplesmente é alguém que sabe que precisa falar
inglês, já entendeu o quanto ser realmente fluente em inglês vai
mudar sua vida, carreira, negócios, profissão, salário, viagens,
lazer, entre outros, então prepare-se: eu realmente acredito que
você encontrou o que estava procurando por tanto tempo.
Em respeito ao seu tempo e sofrimento, ao trato que acabei de
fazer com você, ao tanto de vezes que você acreditou, tentou,
investiu tempo, dinheiro, e até hoje, porém não conseguiu
falar inglês de verdade, eu VOU INVERTER A ORDEM E
COMEÇAR ESTE LIVRO PELO FINAL, PELA SOLUÇÃO:
O grande conflito aqui é que estudar, aprender, conhecer e até
mesmo saber inglês, é uma coisa. Porém, falar inglês com
prontidão, confiança, facilidade e fluência, é outra. E 99% das
escolas e cursos apenas entrega o primeiro, por isso não temos
o segundo. "Just like that! It’s that simple.” Então não tem nada
de errado com você.

E bem direto ao ponto: o que capacita alguém a falar de


verdade é muito simples: repetir o que qualquer criança faz
enquanto ela está aprendendo a falar. Parece óbvio, simples
demais, mas é a coisa mais verdadeira, profunda e
transformadora do mundo. Esse segredo sozinho já transfor-
mou a vida de mais alunos meus do que você possa imaginar.
Se você quer ser finalmente fluente, basta ouvir, repetidas
vezes, inglês compreensível e contextualizado
emocionalmente.

Faça isso e você será fluente, muito fluente, como sempre


sonhou. Não faça isso, e você poderá ser o maior expert teórico
em língua inglesa do mundo, mas falar inglês de verdade, na
prática, continuará sendo um sonho distante e inalcançável.
Conseguiu entender de forma simples e prática porque até hoje
você não conseguiu ser realmente fluente? É isso aí e nada
mais.

Quando estamos falando de FLUÊNCIA DEFINITIVA, de


conseguir ouvir, entender e responder prontamente um nativo
em uma conversa real, a fluência se assimila muito com a saúde
e a alimentação: quanto mais parecido com o original,
natural e verdadeiro, melhor. Tudo se resume em repetir o pro-
cesso de aprendizado de uma criança: Ouvir, repetidas vezes,
inglês compreensível e contextualizado. That's it right there.
E assim como as crianças, faça isso sem cobranças,
comparações, sem pressa, sem ego, JUST LISTEN to the audios
over and over again…

Uma criança não “escuta para falar”, no sentido de que ela não
se cobra para isso. Não existe na mente dela essa obrigação,
essa pressão para falar! Ela vive o processo: ouve, ouve, ouve,
ouve, tenta falar, fala tudo errado, geralmente ninguém critica,
na verdade costumamos achar uma fofura, e ela vai vivendo
esse processo, ouvindo o correto N vezes, tentando, errando, e
quando ela menos espera, ela está fluente.

Mas ninguém disse para ela que em tanto tempo ela estaria
falando fluentemente. Ela não fez nada do que fez esperando
isso em troca. Ela nem sequer fazia idéia de que isso
aconteceria. E quando aconteceu, ela nem percebeu. Ela viveu o
processo.

Minha filha me assistia e me escutava vidrada, focada no que


estou fazendo e falando. Os sons que ela emitia, todos eles sem
ter o menor sentido, no dialeto próprio que ela criou, são uma
consequência natural e espontânea desse processo, e não uma
obrigação. Eles saem naturalmente, e vão se “auto ajustando”.

A propósito, eu e minha esposa costumávamos vibrar, aplaudir


e nos alegrar com cada tentativa dela em conversar com a
gente. Pais e professores precisam tomar muito cuidado com o
feedback que dão para os seus filhos e alunos em relação às
suas tentativas de evoluir. Essa pressão muitas vezes é uma das
causas pelas quais bebês, crianças e adultos travam e demoram
pra falar um idioma.

Enfim, a criança vive o processo, livremente, sem pressão.


Consegue fazer isso, adulto? Se conseguir, sua fluência te
espera logo ali.
Outros gatilhos mentais produtores de fluência:

- Ter algo ou alguém específico que eu queira entender e com


quem eu queira muito me comunicar (algum assunto como
culinário, Fórmula 1, ou alguém, como um romance. No caso das
crianças, fazendo um paralelo, isso são desenhos, pais,
familiares e amigos). Um dos maiores motivos pelos quais as
crianças se tornam fluentes é pelo simples motivo de que elas
são desesperadas para conseguir entender e se comunicar com
essas pessoas;

- Ter paciência e esperar o dia que esse processo vai “romper


sozinho” , transformando-se em fluência. Crianças não tem o
menor senso de tempo de listening x prazo de resultado, e essa
falta de pressa faz mágica;

- Ensaio livre: crianças ouvem demais, várias vezes, cada coisa,


por vários dias seguidos, e elas constantemente ficam
repetindo livremente (com vários erros) aquilo que ouviram. É o
que chamo de ensaio livre. Criança tem carta branca pra errar. A
gente costuma ficar impressionado com a “facilidade com que
elas aprendem”, mas costumamos ignorar o tanto que elas
ouvem e o quanto praticam e erram, até acertar. Experimente
refletir sobre isso;

- Auto-observação sem crítica nem julgamento. Experimente


reparar como as crianças tem costume de FALAR, DANÇAR,
ENCENAR, e como elas frequentemente observam o que elas
mesmas fazem e falam.

Repito: Viva esse mesmo processo infantil livremente, e você


será fluente, muito fluente, como sempre sonhou. Ignore isso
e você nunca irá falar inglês de verdade.

Baseado na minha experiência de 10 anos durante os quais já


trabalhei com mais de 7.500 adultos, eu sei que preciso repetir
isso: quer ser fluente ?Ouça, repetidas vezes, inglês
compreensível e contextualizado emocionalmente.
“De fato o método inovador utilizado pelo professor Felipe é um
diferencial! É um método que foca bastante na prática, nos
motiva muito, e realmente facilita muito o aprendizado! Com
certeza recomendo a Jornada do Inglês !”
Vinícius Pinto Corrêa
Gerente de RH do Ministério Público do Trabalho

"Incrível seu método! Sempre estudei Inglês, mas nunca


conseguia falar fluentemente. Sempre me perguntava como as
crianças conseguiam aprender a falar sem estudar… Felipe,
parabéns! Você descobriu! “
Lúcia Schlesser

“As minhas aulas com o Felipe André foram fundamentais para


que eu adquirisse uma auto confiança para enfrentar meus
medos e conseguir falar inglês de verdade. Super indico a
Jornada do Inglês! Um grande abraço direto de Bangkok….”
Marcelo Palácio
Empresário, Dono da Rede de Supermercados Guarapari

“Depois que eu comecei a fazer aulas com ele eu me sinto muito


mais a vontade, tanto pra fazer perguntas em inglês, pra contar
uma história... Pra mim realmente ficou bem mais fácil! Ele
enfatiza pra ouvir sempre ao final de cada aula e isso realmente
faz muita diferença! Ele ama o que ele faz, você sente isso, fica
empolgado e começa a gostar também.”
Fernanda Santa Cruz
Servidora na ANVISA e Cantora Profissional
“Estou aqui em Berlim e quero te agradecer porque finalmente
estou falando muito bem o Inglês, entendendo e me fazendo
entender completamente! Seu curso foi fundamental Felipe…
Eu não gostava de Inglês, mas o Felipe com a dinâmica e
método diferenciado, começou a fazer com que eu me interes-
sasse e me apaixonasse por essa língua. Em menos de 1 ano,
posso afirmar que passei de uma pessoa que entendia o básico
em Inglês, para uma pessoa que entende perfeitamente o
idioma e sabe se expressar com toda a segurança e
conhecimento.”
Leonardo Marins
Diretor Executivo Comercial - Allianz Seguradora

“Eu já tinha feito alguns cursos, mas eu sentia que quando


chegava lá fora era muito diferente... eu buscava algo que fosse
mesmo real! Você vê que o método que ele usa, com os
recursos, slides, gestos, os áudios semanais, isso realmente fica
sedimentado, a gente guarda mesmo, e serve pra vida. Ele
reproduz o processo natural de aprendizado de um bebê
nativo…”
Cristiano Nader
Médico Pediatra do HMIB e
Sócio Diretor da Clínica Mãe Coruja
“Na verdade, faço inglês a vida toda desde criança... já fiz vários
cursos de inglês, tudo muito parecido... sala de aula vc aprende
gramática, faz uma prova, tira nota boa... mas na hora de falar
não sai nada! Na verdade, quase nenhum de todos os cursos de
inglês consegue ensinar o cara a falar inglês... O Felipe ficava:
ouve os negócios (áudios), ouve os negócios... eu ficava ouvindo
vídeos na internet, porque na internet tem 1 milhão de cursos
né... mas ele falava: ouve os áudios das aulas todo dia, a semana
toda!! Depois de um tempo decidi dar crédito pra ele e fazer... e
comecei a ouvir... aí eu disse: Poxa, o cara sacou…”
Pedro Jorge
Nutricionista Coordenador do Centro Internacional de Neuro-
ciências SARAH

1. Erico Rocha: empreendedor do ramo do marketing digital.


Foi então que eu tive uma brilhante idéia: ao invés de mudar
pro exterior, vou trazer o exterior pra minha vida. Foi quando
pela primeira vez eu usei os tais dos áudios contextualizados
emocionalmente para criar mesmo ambiente de imersão de
uma criança nativa, morando aqui no Brasil, dentro da minha
casa, no meu carro, com meus familiares, sozinho, falando com
o espelho, falando com meu cachorro, com minha geladeira. Eu
criei o meu intercâmbio, minha experiência de morar no
exterior.
Cerca de 9 meses, o meu Inglês mudou de forma inimag-
inável, teve um salto indescritível, que superou as minhas mais
otimistas expectativas.
Foi quando eu decidi testar, colocar à prova aquilo que eu
tinha desenvolvido e conquistado. Chamei um amigo para ir
comigo para os EUA, passar uns dias de férias e colocar meu
inglês à prova.
Lá vamos eu e um amigo que não falava NADA de inglês.
Resultado? Nós 2 ficamos espantados com meu nível de inglês!
Porque finalmente eu consegui usar o inglês que eu tinha
aprendido na hora que eu precisei para falar, na prática, com os
nativos, com os estrangeiros. Na verdade, eu consegui falar com
segurança e com facilidade e em todos os contextos da viagem.
Inclusive num acidente trágico que aconteceu.

Era uma bela e rara manhã de sol no inverno de NYC quando


dirigíamos de Manhattan em direção ao famoso Outlet de New
Jersey quando, do absoluto nada, um mexicano que guiava
uma Blazer, simplesmente pára, no meio da rua, engata a ré, e
começa a dar ré. Eu apertei imediatamente a buzina, mas não
deu tempo!
Aquela Blazer tinha um parachoque que parecia de aço. Ele
veio para cima do nosso novíssimo -e alugado- Corolla que, com
essas latarias modernas e frágeis, pareceu feito de plástico. O
estrago foi imenso, teve polícia, guincho, tivemos que trocar o
carro na locadora, tudo o que você possa imaginar!
Só que dessa vez finalmente eu consegui entender tudo,
conversar, responder prontamente sem gaguejar, sem hesitar,
sem tradução e ser 100% compreendido! Meu Deus, que sen-
sação maravilhosa! Que sensação absolutamente indescritível
de liberdade.
Enfim, voltamos para o Brasil alguns dias depois, e com o
passar do tempo aquele inglês fluente foi me transformando
numa referência entre meus amigos, até que um dia um amigo
- Pablo - me convida pra participar de um processo seletivo de
uma das maiores, senão a maior escola de inglês para adultos
do Brasil!
Essa escola tinha um processo seletivo muito rígido, todos os
professores contratados tinham cursado graduação em
letras-Inglês, tinham morado fora do Brasil, etc..
O Pablo insistiu que o meu inglês seria suficiente para a
seleção. Minha esposa, que na época era ainda minha
namorada, falou: "Amor, você não está feliz, você é o melhor
professor que eu conheço, seu inglês ficou incrível, você dá
conta sim, vai!” E eu fui!
Guess what? Acabei sendo o primeiro professor selecionado
naquele processo, logo depois eu fui aprovado em outro
processo seletivo para dar aula numa outra escola, referência de
inglês no Distrito Federal. E ali, dando aula naquelas escolas, eu
descobri a paixão e a missão da minha vida: transformar vidas
através da fluência em inglês.
Foi quando eu tomei uma das decisões mais importantes da
minha vida: pedir demissão de um emprego estável, público,
pra me dedicar à grande paixão e vocação que eu havia
descoberto. E foi exatamente isso que eu fiz.
Alguns meses depois disso, surgiu a possibilidade de fazer
uma tradução simultânea para um outro preletor internacional
naquela mesma igreja que sempre frequentei.
Para minha feliz surpresa, a tradução foi tão bem feita que
reabriu uma antiga porta para uma oportunidade que havia
ficado la atrás: a oportunidade de ser enviado para fora do país
representando a minha igreja. A realização do sonho que havia
morrido pela falta de fluência, agora se apresentava à minha
frente. Eu não tive que buscá-lo, eu não tive que pedir essa
oportunidade para ninguém. A fluência e os resultados que ela
começou a gerar em minha vida trouxeram aquela
oportunidade para mim.
A tragédia que mudou minha vida
Depois de muitas tentativas frustradas, muitas decepções, eu
tinha desistido de inglês. Era muito complexo, muito abstrato,
muito difícil. Isso criou um bloqueio em mim. E assim ficamos:
eu aqui e o Inglês, lá. Assim como muitos alunos meu, eu
pensava: Inglês não é para mim, não entra na minha cabeça.

E assim foi até que, em 2006, quando eu tinha 23 anos de


idade, surgiu a possibilidade de ir para os EUA enviado pela
Igreja, o que, para mim, seria uma grande honra, a realização de
não apenas um, mas dois sonhos ao mesmo tempo: trabalho
missionário e passar uns meses nos EUA. Eu fiquei maravilhado,
extasiado com essa possibilidade.

Foi então que a Bispa Lúcia, a pessoa que viabilizaria isso, me


perguntou:
“ Seu nome foi cogitado para ajudar a Igreja lá nos EUA. Você
é fluente?"
Eu disse: “não".
Ainda assim ela me deu um prazo para eu conseguir me
aprimorar, deixou em minhas mãos decidir isso de uma vez por
todas: ser fluente!
A possibilidade estava lá, ao meu alcance, só dependia de
mim.
Eu saí da igreja aquele dia incrivelmente motivado e feliz. Era
uma grande oportunidade.
Advinha só o que eu fiz? NADA! Eu não fiz nada!!! Eu
Procrastinei!
Mas o sonho continuou incubado, guardado, a minha história
com inglês não tinha acabado.
Foi então que, cerca de três anos depois, em 2009, resolvi
tomar uma ação, decidi mudar essa história definitivamente.
Segui o caminho mais comum: me matriculei em uma escola
de inglês.
Fiquei lá por 1 ano e meio, estudei, melhorei um pouco, mas no
fundo eu percebia que a escola convencional não iria me dar o
resultado que eu buscava, não me levaria aos lugares que eu
sonhava, não abriria as portas pelas quais eu queria entrar.
Foi então que eu mergulhei em todas as metodologias que
existiam disponíveis no mercado, fui atrás, pesquisei, até
encontrar um curso online que me apresentou o poder do
listening.
Fomos para os Eua, ficamos lá por cinco meses. Quando
voltamos, eu ainda estava apaixonado por transformar vidas
através do Inglês, mas sentia que precisava ser diferente. Lá no
fundo eu já tinha percebido que quase ninguém nas escolas
conseguia falar.
Foi quando eu decidi começar a fazer do jeito que eu
realmente sabia que funcionava. Eu disse: "Quer saber, eu vou
me dedicar a passar para as pessoas, da forma mais simples e
prática, aquilo que eu tinha levado anos pra descobrir, mas que
tinha funcionado comigo. Aquilo que tinha me ensinado mais
que inglês: me ensinou a falar e falar inglês de verdade, na
prática, quando eu mais precisava!”
E lá fui eu. Comecei pequeno, com quatro alunos. Meus
alunos começaram a ter resultados, me indicar, quando fui ver
eu estava dando aula pra CEO's, Executivos, Diretores Nacionais,
Presidentes fundadores de organizações internacionais.
De repente eu estava fazendo mais Traduções simultâneas,
Palestras, traduzindo para grandes sites, coisas sérias, coisas
globais, e as coisas foram acontecendo, as portas se abrindo.
Encurtando a história, em menos de dois anos já éramos mais
de 130 pessoas. Eu me lembro do dia em que cheguei em casa e
falei: "Amor, eu tenho mais de 100 alunos!"
Eu tive que fechar minha agenda, parar de aceitar novos
alunos, naquela época eu dava 6, 7 aulas por dia, e foi
justamente quando eu vi que eu precisava encontrar uma
forma de alcançar mais pessoas.
Foi quando, sem querer, por “obra do acaso”, eu descobri algo
que mudaria minha vida para sempre.
Eu tinhas várias turmas espalhadas no Distrito Federal. Uma
dessas turmas era um grupo de cinco mulheres que eram
muito amigas e elas faziam tudo juntas. Em uma ocasião, uma
dessas mulheres viajou e as demais queriam interromper o
curso enquanto essa amiga estava fora. Foi então que eu tive A
idéia: gravar as aulas e enviar para a aluna que estaria em
viagem.
Eu já tinha o hábito de mandar áudios, e ali naquele momento
eu comecei a subir também as aulas pro Google Drive, e
mandar para os alunos. E o resultado foi explosivo!
Ali, despretensiosamente, sem saber, eu estava plantando a
semente do projeto da Jornada do Inglês online.
E esse é meu objetivo, minha paixão, minha missão: trazer
adultos para o grupo dos 5% fluentes. Mostrar para mais pes-
soas, como para você que está lendo este livro agora, que não
existe nada de errado com você! Não existe trava ou problema
algum na sua cabeça! Mostrar que existe sim uma forma natural
e intuitiva, diferente, de falar inglês fluentemente, de acessar
com rapidez e agilidade todo inglês que nós aprendemos, e
finalmente, conseguir sucesso em nossas conversas.
É isso que me impulsiona e me consome! Eu sou apaixonado
por você, que poderia ter jogado a toalha, se conformado com
suas conquistas, mas não!você quer viver tudo que é possível! E
você sabe que precisa da fluência em inglês pra isso. É por isso
que eu estou aqui e é pra isso que eu vivo: levar você para o
grupo dos 5% fluentes. Vamos?
A chave secreta que determina seu sucesso:

Como é possível acontecer uma mudança radical em minha


fluência no período de 06 a 09 meses?
Esse sou eu hoje:

E esse era eu 7 meses antes dessas fotos aqui em cima:


Você deve estar se perguntando: "Felipe, o que essas fotos
tem a ver com chave secreta, com o sucesso e, pior, com o meu
objetivo que é falar inglês fluentemente?!” Calma, eu te
respondo agora mesmo!

Esse resultado - eliminar 28 quilos de gordura em


7 meses- assim como qualquer outro sucesso, incluindo
conseguir finalmente chegar do outro lado: falar inglês de
verdade, de uma vez por todas, resolvendo o seu problema e
abrindo os horizontes para uma nova vida cheia de
possibilidades, enfim, todos estes pontos tem um denominador
comum: NOSSA MENTE SUBCONSCIENTE. É lá que estão as
chaves secretas do nosso sucesso e é lá que a batalha da sua
fluência será vencida ou perdida.

Eu passei minha vida inteira lutando uma batalha invencível


contra a balança. Mas, na verdade, essa luta era dentro de mim
mesmo, uma luta contra crenças enraizadas muito
profundamente. O ponto aqui é: dos meus 12 aos meus 34 anos
de idade, ou seja, durante 22 anos, eu tentei todos os programas
de emagrecimento que você possa imaginar. Em alguns poucos
deles eu consegui sucesso, mas 2 meses depois, voltava tudo ou
piorava ainda mais. Era um desespero porque a obesidade
destruía minha auto-estima, autoconfiança. Eu já não tinha
mais saúde, energia ou disposição. Isso começou a atrapalhar
minha carreira, profissão, casamento...

Foi quando um dia minha esposa me pegou sozinho no


quarto escuro, trancado, sem querer ver ninguém e sem querer
fazer nada. Eu havia cancelado todas as aulas que tinha naquele
dia porque eu realmente estava muito mal, talvez até em início
de depressão. Ali ela tomou uma iniciativa que mudaria o rumo
da minha vida pra sempre.

Ela agendou uma consulta com um nutrólogo de Goiânia,


doutor Julian Yin, de quem já havíamos recebido ótimas
recomendações de nossos líderes espirituais. Resumindo a
história, eu sentei na frente dele no dia 16/06/2017, daquele jeito
que você viu, bem acima do peso e, 07 meses depois, 28 quilos
de gordura haviam desaparecido do meu corpo.
E isso permanece até o dia de hoje. Pela primeira vez, houve
uma mudança verdadeira, consegui manter o “sucesso"
alcançado, sustentar os resultados, continuar melhorando, e
hoje posso te dizer que nem consigo mais comer as coisas que
comia antes, as quais faziam mal para minha saúde.
Simplesmente não consigo.

Qual o segredo por trás de tudo isso? São as CHAVES


SECRETAS DO SUBCONSCIENTE. O doutor Julian transformou
em mim muito mais que meu peso e aparência. Na verdade, eu
diria que ele só conseguiu me ajudar a fazer isso com tanta
eficácia porque, antes de mais nada, ele mudou essas chaves
primeiro: minha auto-imagem e minhas crenças sobre mim
mesmo.

Eu cheguei lá CERTO, CONVICTO de que eu sempre seria


gordo mesmo, de que minha genética era horrível e meu
metabolismo lento. Eu já havia desistido aqui dentro. Pensava
que não tinha jeito para mim. Mas ele quebrou e mudou essas
crenças, provando para mim que aquilo era somente fruto de
um estilo de vida improdutivo e de uma alimentação ineficaz.
Trocamos os fatores e tudo mudou de uma forma sobrenatural.
Como houve mudança nas CHAVES SECRETAS - crenças,
auto-imagem, paradigmas - O RESULTADO FOI SUSTENTADO e
minha alimentação hoje mudou completa- mente ao ponto de
eu não conseguir mais comer aquilo que eu antigamente não
conseguia viver sem. Porque hoje, quando eu vou comer, penso:
e sou um magro saudável que merece cuidado ao se alimentar.

Em outras palavras, o nível de mudança que você viverá no


seu inglês, o quão profunda ela será, o quanto ela irá durar, se
você conseguirá fazer o necessário para se tornar realmente
fluente e se conseguirá se manter fazendo isso e se manter
fazendo isso feliz, coerente, realmente animado e não por
obrigação, tudo isso depende da sua autoimagem, como você
se vê em relação ao inglês e se haverá, no processo, uma
mudança nessas CHAVES SECRETAS DO SUBCONSCIENTE.
Isso é papel do professor, da escola, do mestre. O papel de
compreender, entender e saber que: sem se mexer e mudar
isso, NUNCA, JAMAIS HAVERÁ TRANSFORMAÇÃO
VERDADEIRA, MUITO MENOS DEFINITIVA E DURADOURA. O
professor precisa inclusive ter uma conexão verdadeira e
profunda com o seu propósito além de objetivos específicos.
Porque esta- mos falando de uma jornada que dura meses e
exige muito esforço e que requer mudanças dessas CHAVES
SUBCONSCIENTES. Se o professor e a escola não entenderem
isso e não estiverem profundamente comprometidos, não
acontece. Não é à toa que milhões de alunos entram e saem
todo ano das escolas sem mudar nada.

Outro motivo pelo qual minha ida ao doutor Julian teve tanto
sucesso, e que também tem tudo a ver com alunos de inglês, foi
saber discernir se estava entrando em mais uma tentativa:
"vamos ver no que dá , quem sabe, tomara que funcione” - ou
se eu estava indo para resolver o problema e fazer acontecer.

Eu sentei na cadeira do consultório dele mais ou menos


assim: eu não suporto mais a minha vida, minha falta de
energia. Disseram-me que o senhor consegue resolver isso.
Então aqui estou eu: aberto e pronto pra pagar qualquer
preço, fazer qualquer coisa, e obedecer cegamente, mas eu
vim aqui pra RESOLVER MEU PROBLEMA. NÃO PRA TENTAR
DE NOVO.

E tem sido cada vez mais claro pra mim que o coração, a
cabeça, a decisão e o nível de tolerância ou insatisfação com a
qual um aluno começa um programa de inglês são
absolutamente decisivos no resultado final.

Os que viram o jogo, chegam do outro lado, os que mudam


mesmo, resolvem o problema são, em 95% dos casos, os que
chegam assim: cansados de tentar, não tem mais tempo a
perder, vieram para decidir o jogo, dispostos a fazer o
necessário, pagar qualquer preço.
Geralmente existe um objetivo pessoal muito importante e
significativo por detrás dessa insatisfação crônica. Geralmente
existe um sonho muito importante que está sendo bloqueado, e
minha paixão em viver aquilo vai me sustentar durante o
processo até chegar lá. Principalmente porque quase sempre,
nossos sonhos não tem nada a ver com o caminho que nos leva
até ele. Então, se o sonho não for claro, a gente para no meio do
caminho.

Portanto, resumindo: antes de empreender qualquer


mudança significativa em nossas vidas, precisamos analisar
quais são os conceitos, crenças, paradigmas e valores
armazenados em nosso subconsciente em relação aquele pro-
jeto em questão. Sem mudar isso, nada mudará.

Você se vê falando inglês?

Você consegue enxergar isso? Literalmente, você consegue


visualizar isso de olhos fechados? Se ver falando inglês, solto,
confiante, fluente?
Você acredita nisso?
VOCÊ REALMENTE DESEJA FALAR INGLÊS? Tem certeza?

POR QUE? Para que?


O que de tão importante você quer ou precisa ser fluente para
fazer em sua vida?

Para quando?

Pessoas que não tem esses fatores bem claros, a não ser que
gostem muito de inglês e/ou sejam raramente disciplinadas,
costumam não chegar lá!

Tente investir alguns sérios minutos de silêncio e


concentração para buscar no fundo da sua alma as suas
resposta para essas perguntas. Vale a pena! Vai mudar o jogo!
Os 07 recursos naturais do aprendizado
(Camadas Rapid Fire)

Repare bem que eu disse que pra ser fluente basta imitar os
seres mais bem sucedidos do mundo em termos de
desenvolver fluência: crianças. E isso incluiu a forma como elas
aprendem os conteúdos novos em Inglês, e o formato dos
áudios que iremos escutar repetidas vezes após aprendermos e
descobrirmos esses conteúdos novos.

Em outras palavras, existem coisas que uma criança sempre faz


e coisas que ela nunca faz enquanto aprende, enquanto
descobre algo novo.

O que uma criança nunca faz:


- Ela nunca traduz.
- Ela nunca fica analisando palavras específicas ou tentando
decorar alguma coisa.
- Ela jamais tenta entender tudo agora, neste momento, nesta
conversa.
- Ela nunca se critica e jamais se cobra pra falar. Seja por falar
errado ou menos ainda pela pronuncia do que fala.
- Ela nunca começa a falar rápido e ela não mede quanto
tempo está demorando pra conseguir falar. Essa pressão, essa
noção de tempo sequer existe na cabeça dela.
- Uma criança jamais se preocupa se o que ela fala está correto
em termos de gramática, ordem das palavras, ou se ela usou o
tempo verbal correto, etc...
- Jamais ouve/assiste somente uma vez o que ela aprendeu e
descobriu.
O que uma criança sempre faz:

- Ela deduz, assimila e associa o significado das coisas.


- O foco dela sempre está no quadro todo, no contexto geral,
na história.
- Ela vai aprendendo com o tempo, via dedução pelo contexto,
ao invés de estudar ou decorar palavras específicas que não
entendeu. Cito um exemplo pessoal: quando estou lendo um
livro, assistindo um seriado, filme, música em inglês e esbarro
em uma palavra desconhecida, eu espero o filme inteiro, as
vezes outros filmes, talvez a temporada inteira. Enfim, eu deixo
minha mente ir deduzindo pelos contextos à medida que vou
assistindo e ouvindo. Eu não tento, não forço, o entendimento,
muito menos a tradução. Eu só paro pra ir atrás do significado
de uma palavra/expressão se ela estiver realmente me
impossibilitando de conseguir ler o livro ou assistir o filme, por
exemplo. Caso contrário, paciência. Eu deixo minha mente
aprender sozinha, via dedução. TODA CRIANÇA faz isso. Nem
sempre dá pra entender na hora. Tem coisa que minha filha me
pergunta que simplesmente não dá pra explicar naquele
momento. Na hora certa meu cérebro vai pegar, deduzir,
associar, com todo um contexto envolvido. Então nunca mais
ele esquecerá.
- A criança foca na comunicação, na conversa, no momento,
na pessoa. Ela não se preocupa com estruturas linguísticas,
gramática, exatidão do que está falando. Nem mesmo na
pronúncia. Ela simplesmente fala ou tenta falar.
- Ela sempre passa meses ouvindo muito, várias vezes, todo
santo dia, antes de naturalmente e espontaneamente começar
a falar. Ela tem “todo tempo do mundo” para aprender a falar. É
como se ela soubesse que não interessa se vai demorar 2 ou 3
anos pra conseguir falar quando eu entendo que vou ser fluente
para o resto da vida -por quanto tempo vou falar inglês de
verdade é mais importante do que em quanto tempo vou
conseguir fingir que falo algo. Sempre demora muito e sempre
a fluência genuína vem naturalmente, espontaneamente.
- Ela sempre tem algo que ela deseja muito conseguir
entender e/ou alguém com quem ela deseja muito conseguir
falar, se comunicar (motivação profunda). Ela sempre ouve
dezenas de vezes - 10, 15, 20, 30 vezes o que ela descobriu e
aprendeu (acredite se quiser: eu vivo procurando na internet
entrevistas, músicas ou palestras que sejam muito
importantes e interessantes pra mim. E toda vez que esbarro
em uma, eu não a deixo ir sem antes escutá-la 12, 14, 15, as vezes
21 vezes, literalmente falando.

Tudo que uma criança aprende e descobre entra em sua


mente por uma via que eu chamo de os 07 recursos naturais do
aprendizado (ou 7 camadas do Rapid Fire)
Imagens

Definições

Exemplos reais

Frases completas

Contraste

Sinônimos

Perguntas fechadas

Em outras palavras, quando pais, criadores, familiares estão se


comunicando com seus filhos, afilhados e sobrinhos, eles
sempre lançam mão de um ou mais destes recursos, e somente
eles. Eu nunca vi uma mãe indo no quarto buscar um dicionário
pra terminar de contar uma história pro filho, nem jamais meu
pai traduziu algo pra outra língua a fim de se fazer
compreendido.
A predominância absoluta é sempre essa: a comunicação que
desenvolve fluência genuína e verdadeira nas crianças se dá
através das conversas associativas, elas vão ouvindo, ouvindo,
associando, deduzindo. Muitas coisas novas são associadas e
assimiladas - aprendidas, através da imagem do objeto real que
está sendo visto pessoalmente, ou em um livro, desenho, etc.,
em alguns casos os educadores, professores ou pais irão lançar
mão de exemplos ou definições para completar o
entendimento da criança sobre algum assunto, e
frequentemente, muito frequentemente, eles usam gestos
enquanto falam e explicam algo.

O ponto aqui é: vá por esse caminho (07 camadas Rapid Fire)


e você irá aprender de verdade, pra sempre e com
profundidade.
Ouça áudios criados assim e você irá conseguir usar o que
aprendeu para falar de verdade, sem gaguejar, sem hesitar,
com quem você quiser, onde estiver - você se tornará fluente.
Lembrando sempre que as crianças ouvem, literalmente,
dezenas de vezes cada conteúdo novo que aprendem e que
essa saturação é determinante e decisiva pra se tornar
confiante, rápido, ágil e fluente em cada assunto.

É como se a cada vez que você fizesse esse processo de


saturação repetida, você estivesse fazendo o download do
conjunto de sons, fonemas, palavras, frases, estruturas, pra
dentro do seu cérebro. Isso gera o saber. À medida que você
começa a escutar áudios usando estes 07 recursos,
envelopando os conteúdos ensinados em frases, parágrafos,
histórias interessantes, fáceis, relevantes e reais, você vai
enchendo o copo em sua mente. A cada listening, mais um
tanto se enche, até que o copo transborda - o inglês começa a
fluir pela sua boca e você se torna fluente.

Todos estes pontos aqui mencionados são respaldados,


testados e comprovados cientificamente, e ao final deste
e-Book, você poderá checar todas as referências dos estudos e
pesquisadores.
Os 5 Inimigos da sua Caminhada

Ao longo de mais de 10 anos trabalhando como professor de


Inglês, começando em escolas renomadas, depois trilhando
meu caminho como professor particular, culminando com o
início da minha própria escola e metodologia, e finalmente, no
online com a Jornada do Inglês, já foram mais de 7,500 adultos
com todo tipo de perfil que você possa imaginar: empresários,
médicos, músicos, programadores, servidores públicos, dentis-
tas, CEO’s e Diretores Executivos.

E após acompanhar literalmente milhares de pessoas por


esses anos todos, comecei a notar alguns padrões de
características comuns nos alunos que tem maior dificuldade
de fluir no idioma. Aqueles que se auto-intitulam: “travados
com o inglês”.

Eu chamo esse conjunto de características, esse padrão que


percebi, de: Os 5 vícios do aprendizado que bloqueiam a
fluência.

Eu acredito que eles sejam uma mistura do perfil


comportamental da pessoa (Dominante, Influente, Estável,
Conforme) com o condicionamento gerado na mente dela pelo
primeiro ou primeiros cursos de inglês que ela fez na vida. Esse
5 vícios são:

- Tradução

- Análise Linguística

- Foco segmentado em palavras ou expressões específicas

- Querer entender tudo, agora, além de querer escolher


assuntos específicos para aprender, como ficar pesquisando e
perguntando: o que é isso? o que é aquilo? como se diz isso?
como se diz aquilo? tal expressão não significa x? O significa y?

- No S.L.A.L. (Saturation Through Listening After Learning):


Abandonar conteúdos aprendidos sem ter saturado, e depois,
escutado dezenas de vezes no formato já explicado.
Tradução:

Além de ser artificial, superficial e estranha ao cérebro - da


mesma maneira que quando comemos açúcares e
conservantes, nosso organismo fica perdido, se perguntando: "o
que é isso? O que eu faço com isso?”- quando traduzimos nossa
mente fica se perguntando: "mas da onde vem isso? O que é
isso?”.

Por exemplo: quando dizemos ao nosso cérebro: "Wednesday


= Quarta-Feira”. Essa informação além de rasa e superficial é
estranha ao nosso cérebro. Nossa mente fica sem entender, não
consegue processar, ler, muito menos ARMAZENAR. Por isso,
tudo que é aprendido via tradução parece herança ganhada
facilmente: tão rápido e fácil como vem, também se vai.

Nunca, jamais aprenda via tradução. Não faça isso com seu
inglês. Pelo menos, não se você deseja ser verdadeiramente
fluente. Um exemplo claro do jeito correto de se aprender,
memorizar e conseguir usar fluentemente uma nova palavra
chamada WEDNESDAY, usando o caminho dos 5 recursos do
processo de aprendizado, seria:

Definições:
Wednesday is the day in the middle of the week. Wednesday
is the day after Tuesday and before Thursday.

Exemplos:
Today is Wednesday / Tomorrow will be Thursday / The day
before yesterday was Monday.
I usually go to the church / I usually go to the movies / I usually
watch soccer on TV on Wednesdays.
I take my kids to school on Tuesdays, but my wife/husband
takes them to school on Wednesdays.
E por aí vai. Quanto mais definições, exemplos, imagens e
gestos você conseguir, melhor. Mais profundo e definitivo será
seu aprendizado. Mas não pare por aí. Vá além, desenvolva sua
fluência. Em meus cursos, as aulas sempre terminam com a
gravação ao vivo dos áudios que os alunos irão ouvir durante
aquela semana, pra sedimentar e desenvolver a fluência
daqueles e naqueles assuntos específicos. Arrume um jeito de
ouvir. Ouça, ouça muito, várias vezes, cada material, sempre
naquele forma- to e critério já citado, que é o “original de
fábrica”, compatível com sua mente.

Além disso, outro problema da tradução é que ela cria uma


espécie de departamento a parte para o inglês na sua mente,
aonde ela precisa “ir buscar e consultar” toda vez que alguém
fala com você e/ou você deseja falar com alguém. Em outras
palavras: você escuta, daí traduz, palavra por palavra, pensa na
reposta, em português, daí traduz tudo de novo para o inglês, e
depois finalmente, vai tentar falar. O problema é que nesse
tempo todo a outra pessoa continua falando, ou fica olhando
pra sua cara esperando uma resposta, enfim, a tradução mata
sua conversa, gerando aquele que eu considero ser um
problema ainda maior que a própria tradução em si:
nervosismo, insegurança, ansiedade, estresse mental e pressão
psicológica. De fato eu já percebi que é impossível levar alguém
à fluência definitiva enquanto essa pessoa possui essas
emoções negativas associadas ao inglês.

Os 5 vícios do aprendizado que estamos discutindo aqui de


maneira geral alimentam esse ciclo de emoções negativas e por
isso são tão nocivos e danosos. E dentre eles, a tradução talvez
seja um dos piores, uma das grandes responsáveis por esse
nervosismo, insegurança e ansiedade que vivemos toda vez que
precisamos conversar com alguém em inglês como na
alfândega, hotel, ligação telefônica, enfim.
Esse é também um dos motivos pela grande distância que
existe entre sua performance ao ler um texto ou até mesmo
escrever um, e a sua capacidade de desenvolver com sucesso
uma conversa prática com pessoas ao vivo na sua frente:
enquanto você está sozinho lendo ou escrevendo, sua mente lê,
para, traduz, continua, lê, para, traduz, e assim por diante, sem
que você perceba. Porque você tem esse espaço de tempo
quando está lendo e escrevendo. Mas em conversas reais isso se
torna impraticável como você já deve ter percebido muito bem.

Portanto, troque a tradução pela dedução, associação,


assimilação e paciência pra esperar sua mente aprender através
desses caminhos. Eles às vezes serão mais demorados, às vezes
irão requerer mais energia da sua mente. Traduzir é mais
simples e fácil. Porém, esses outros caminhos são os únicos que
farão você aprender de verdade e pra sempre.
Análise Linguística

O segundo vício que tenho reparado em muitos alunos é uma


preocupação com gramática, estruturas, ordem das palavras,
perfeição e exatidão linguística que sobrepõe o grande propósito
de tudo que estamos fazendo aqui: conseguir se comunicar com
outras pessoas.

Vez ou outra eu fico “indignado" com alguns alunos que


interrompem a conversa em um caso mega interessante pra ficar
checando, perguntando e analisando se está correto ao invés de
focarem no fato de que estão sendo compreendidos, o que é
o propósito, a razão principal de toda língua.

Lembre-se sempre de que ser compreendido é e sempre será


mais importante que falar perfeitamente, com a pronúncia
correta, etc.

Além disso, entenda uma coisa bem claramente: sua


preocupação nunca irá melhorar em nada seu inglês.

Melhorias verdadeiras e definitivas no seu inglês virão somente


por ouvir, ouvir e ouvir até saturar o conteúdo que foi aprendido
através dos 7 recursos, e isso levará tempo.

O melhor que você tem a fazer então é relaxar, e se preocupar


somente em saturar, ouvir, mas jamais com a perfeição ou
exatidão daquilo que sai da sua boca. Preocupe-se apenas com
a qualidade daquilo que entra pelos seus ouvidos. Afinal, é isso
que irá determinar a qualidade do que sai de inglês dos seus
lábios.
Foco Segmentado em Palavras
Uma das razões pelas quais filmes, músicas e seriados
são poderosos é por causa da quantidade de elementos
que eles possuem capazes de criar contextos de suporte
para nosso cérebro.

Aliás, nosso cérebro simplesmente não consegue


aprender, gravar, memorizar e futuramente conseguir se
tornar fluente naquele assunto específico se ele não tiver
sido aprendido dentro de frases, histórias ou casos que
contenham personagens, emoção, contexto. Nossa
comunicação se dá através de frases, por isso precisamos
sempre aprender frases, jamais palavras.

Esses dias eu estava assistindo um filme antigo que de


tempos em tempos costumo ver (lembra que te disse que
saturo tudo que acho interessante?). O filme se chama:
Inimigo do Estado, com o Will Smith e conta basicamente
a história do processo de aprovação das leis que
regulamentavam o quanto o estado Americano poderia
vigiar seus cidadãos: câmeras, ligações, e-mails, etc.
Enfim, um cara sem querer grava o diretor da Agência
Nacional de Segurança Americana assassinando um
senador que não queria ajudá-lo a passar a lei que a
Agência precisava.

Esse cara começa a ser perseguido pelo governo e sem


querer ele esbarra com o Will Smith numa loja
comprando Lingerie pra esposa dele. Nesse momento,
ele, de forma escondida e secreta, solta o disquete com a
filmagem na sacola do personagem do Smith. Dali em
diante, sem que ele entenda o motivo (ele não viu o
disquete sendo colocado na sacola dele) a vida dele vira
um inferno. Ele começa a ser encurralado de todos os
lados pelo governo, que está atrás desse disquete
contendo a filmagem do assassinato.
Bem, lá pra frente ele conhece um cara que saca muito de
tudo isso e começa a ajudá-lo, e em uma das cenas, eles
finalmente se tocam porque ele estava sendo perseguido, e eles
partem em direção a um galpão abandonado onde esse cara
morava, para que eles pudessem acessar o disquete e descobrir o
que havia de tão comprometedor nele.

No meio do caminho pra esse Galpão, eles param no posto


de gasolina porque o senhor que estava ajudando o Will Smith
precisava comer (o personagem era hipoglicêmico). Ele estaciona
o carro, e, ao descer, ele vira pro Will Smith e diz:

- You stay put!

Agora preste atenção: se você está assistindo o filme, com todo


esse contexto que acabei de te explicar e você escuta essa frase:
Stay put!

E você consegue entender o significado da frase “stay put”,


que inclusive o próprio contexto também o ajuda a fazer, você
nunca jamais vai esquecer. Eu me arrisco a dizer que tudo que
você “aprendeu mais fácil”, memorizou mais rápido e de forma
mais profunda em Inglês, foi porque tinha contexto por trás.
Contexto que era relevante para a sua vida. Quanto mais contexto
e quanto mais conectado você é e está ao contexto, mais rápido e
mais profundo você aprende e memoriza.
Agora digamos que além disse eu te desse imagens de STAY PUT:

Quer jogar a camada dos sinônimos? Stay put is the same as stay
still, stay quiet, do not move, stay here.
Esse é o poder do contexto e é o motivo pelo qual não adianta
você querer estudar, analisar, decorar palavras soltas, específicas. É
o contexto que gera dedução, associação, memorização e
consequentemente, vai te capacitar pra se tornar realmente
fluente.

Fluência verdadeira requer ouvir muito algo que já está bem


sedimentado porque foi aprendido da maneira correta.

Finalmente, como eu disse, nossa comunicação se dá em


frases, casos, parágrafos: conversas são trocas de idéias
completas. Frase pra lá, frase pra cá. Então, na verdade, se formos
ser bem criteriosos, o que nós realmente queremos, nosso grande
objetivo é: CONSEGUIR USAR FRASES INTEIRAS E COMPLETAS,
PRA FALAR NA PRÁTICA, QUANDO REALMENTE PRECISAMOS.

Em outras palavras, precisamos aprender de forma coerente


com o que iremos precisar falar: frases, idéias completas, não
somente palavras soltas. Isso nos traz inclusive ao próximo ponto,
chamado “querer entender tudo e agora, querer escolher assuntos
e expressões específicas”.
Querer entender tudo e agora:

Este quarto vício que mata a fluência seria uma mistura


de outros vícios, alimentado pelos outros, que alimenta os outros,
enfim, tudo se mistura aqui. "

"Como assim Felipe?"

Quem traduz segmenta o foco em palavras e fica preocupado


com análise linguística. Tem mania de querer entender tudo, cada
palavra que sai da boca da pessoa, eles ficam presos ouvindo
atentamente, preocupados, cada palavra, cada vírgula e ao som
da primeira que não conseguem entender ou traduzir, a cabeça
deles trava. O grande problema aqui é que muitas vezes, as
palavras que geram essa trava são irrelevantes pra se entender o
contexto geral, a história toda, ou seja, elas geram problemas e
estresses que são essencialmente inúteis e poderiam ser evitados.

É mais ou menos como se eu estivesse te contando um caso


sobre como um ladrão entrou num banco e assaltou e roubou e
matou, e você esta ali, comigo, focado, ouvindo, entendendo tudo,
e no meio da história eu resolvo comentar que o cara estava
usando uma jaqueta branca, e digamos que você não entende
isso, daí você para tudo, se perde todo, porque você precisa en-
tender tudo e tem que entender agora. Não consegue esperar a
historia terminar ou esperar o resto do seu tempo estudando
inglês pra aprender via dedução através do contexto, ao longo do
curso do aprendizado natural.

Outro problema desse vício é o quanto ele estressa e tensiona


mentalmente quem está ouvindo e é condicionado por esta
mania. É nitidamente, claramente pesado. Dá pra ver nos olhos
dos meus alunos. É um tormento. Pesa. Fora que eu e qualquer
nativo ou English Speaker se sente muito mais analisado do que
ouvido quando estamos conversando com alguém assim. A
atenção da pessoa não está em mim, nem na história, mas nas
palavras, está em entender tudo.
Minha dica sobre esse vício: coloque sua atenção no todo nova-
mente. Perca-se na história que está sendo contada, preste
atenção na pessoa, no tom da voz, nos gestos. Ao invés de ficar
preso, estressado, preocupado, querendo entender 100% do que
está sendo dito. Finalmente, se você sofre deste vício, toda vez que
isso acontecer, se possível, peça ao Speaker ou a quem estiver
falando, que repita a história inteira, o caso todo e não somente
aquela(s) palavra(s) específica(s) que você não entendeu. Assim
você recondiciona sua mente a não precisar entender tudo, muito
menos agora. Algumas coisas eu vou demorar pra aprender e
ponto final. É assim e pronto.

No S.L.A.L. (No saturation through listening after learning)

De nada adianta você conseguir resolver todos os outros 4


vícios, recondicionar sua mente, se não resolver e recondicionar
este hábito aqui!

Simples. Já te disse: aulas de inglês ensinam, no máximo, inglês.


Literalmente. Não ensinam ninguém a FALAR INGLÊS. Se, após ter
aprendido algo usando os 5 recursos -aprendizado verdadeiro e
definitivo, compatível com nosso cérebro- não houver saturação
disso através de áudios naquele formato citado; THERE WILL
BE NO FLUENCY! IT’S THAT SAD AND THAT SIMPLE!

A maioria imensa de todos os alunos de inglês ignora os pre-


juízos adquiridos por não observar este ponto aqui.

Eles querem frequentar a aula, onde escutarão inglês por 45


minutos -se tiverem sorte- e ainda um inglês meio fraco, além do
inglês totalmente errado que escutaram dos colegas de sala e
mesmo assim, com somente esse INPUT mínimo semanal, desen-
volver fluência verdadeira e definitiva.

Isso simplesmente não existe! Se uma criança, que tem a maior


capacidade cerebral neural de absorção de conteúdo e aprendiza-
do possível, escuta em torno de 3 horas por dia de um idioma pra
desenvolver a fluência , escutando várias vezes as mesmas coisas,
imagina um adulto?
Não existe atalho nem passe de mágica, querido(a)! Se você
quer ir além da teoria e conseguir usar o inglês que aprende para
falar na prática, você PRECISA:
Ouvir, repetidas vezes, inglês compreensível e contextualizado.
A sua fluência definitiva mora aqui neste ponto.
INIMIGOS DO LISTENING

- Será que eu preciso mesmo ficar ouvindo áudios toda semana


/ todo dia?
- Não tenho paciência para ficar ouvindo as mesmas coisas uma
semana inteira.
- Não entendo dessas coisas de tecnologia.
- Sou uma pessoa mais visual, mais do ao vivo, presencial.

Agora, liste abaixo as outras razões que vierem a sua mente!


Escute: todas as razões citadas nessa página são inimigos da sua
fluência porque sem ouvir os áudios, não existe fluência!
The Silent Period

Gostaria de tirar alguns minutos para reforçar algo de extrema


importância que já foi dito anteriormente, mas que pela minha
experiencia ao longos desses anos em sala de aula, deve ter sido
subestimado pela sua mente inconsciente. Acredito que de tanto
tentar, estudar, investir e não conseguir falar inglês de verdade,
somado ao fato de ver o tempo passando, oportunidades sendo
desperdiçadas, a grande maioria dos adultos que recebo em
meus cursos chega com uma certa urgência e ansiedade para
falar o mais rápido possível.

É super comum ver e ouvir uma certa “afobação”. Aula após aula
ser perguntado sobre o progresso. Semelhante a um paciente
obeso que passou anos frustrado sem resultados e finalmente
encontra o médico certo, começa o tratamento, e todo dia sobe na
balança querendo ver resultado. Entretanto, porém, contudo,
todavia, os mais bem sucedidos seres do mundo em termos de
desenvolver fluência num idioma -bebês e crianças- nos mostram
que, quando estamos falando de fluência definitiva, duradoura,
eterna, mas não algo superficial que desmorona diante do
primeiro desafio real que enfrenta- mos, estamos falando como
que de alicerces de uma construção, os quais são construídos
primeiramente pra baixo, pra dentro da terra, onde durante meses
e meses a fio quem passa por ela não vê nada... no mês seguinte,
nada… 3 meses depois e aquelas pessoas que passam dirigindo
por aquela construção continuam com a impressão de que nada
está acontecendo porque todo trabalho está sendo feito pra baixo,
pra dentro da terra, e é invisível aos olhos de quem esta de fora.
Da mesma maneira, o trabalho que desenvolve fluência
verdadeira, definitiva, duradoura, eterna, a fluência que você
realmente procura. Sendo esta o que eu chamo de S.L.A.L
(Saturation Through Listening After Learning) vai ser construída
primeiro "para dentro, para baixo” e durante alguns meses vai
parecer que nada está acontecendo. Em outras palavras, você
não ficará fluente em 2, 3, 4 meses. Não é passe de mágica.

Mas como eu sempre digo, “"por quanto tempo eu permanecerei


VERDADEIRAMENTE fluente" é e sempre será mais importante do
que "em quanto tempo me torno APARENTEMENTE fluente!”

Portanto, tenha paciência, lembre-se dos bebês e das crianças,


que passam meses e meses ouvindo, ouvindo, ouvindo,
assistindo as mesmas coisas, as mesmas frases e desenhos e
vídeos todo santo dia, sem expressar o resultado disso. Que é o
que os linguistas chamam de SILENT PERIOD, até que um dado
dia, ela começa a falar.

Fluência verdadeira se dá assim: meses e meses ouvindo: 1. as


mesmas coisas, 2. Várias vezes, 3. Todo dia, até que, de repente,
acontece um salto repentino, digamos que para o nível de
fluência.

1. Ela então vai passar mais um tempo naquele nível 1. Tudo de


novo: meses e meses ouvindo 1. as mesmas coisas, 2. Várias vezes,
3. Todo dia, até que, de repente, acontecerá outro salto repentino.
E assim vai até que ela se torne completamente fluente.

Parece o gráfico do crescimento dos artrópodes. Você se lembra?


O desenvolvimento de fluência
verdadeira, definitiva e
duradoura não é aquela curva
ascendente contínua (B), mas a
reta que rompe, estaciona,
rompe, estaciona (A).

As chaves aqui são: paciência, foco no ouvir, ouvir, e ouvir e ouvir


várias vezes, as mesmas coisas, sem pressa, sem ego, sem
cobrança, sem comparações, sem críticas.

Ouça, ouça muito, sem se cobrar, sem se pressionar. Não se


cobre resultados. Não se critique nem se pressione para falar ou
produzir. Apenas se discipline para ouvir ouvir e ouvir.
Um motivo pelo qual morrer

Why do I really want to be fluent?

No linguajar motivacional, viver é ter um motivo pelo qual morrer.


No contexto de aprender a falar inglês, desenvolver minha
fluência, eu diria que aquele processo que chamo de S.L.A.L. -
Saturation Through Listening after Learning, seria uma espécie de
morte pra si mesmo, pra sua vontade de não escutar nada;
“morrer" pra sua preguiça, entre outras coisas que nos sabotam e
boicotam.

Em outras palavras, o que estou querendo dizer aqui é: eu te


expliquei claramente porque você até hoje não conseguiu falar
inglês e te mostrei de forma simples e direta o caminho das
pedras para chegar até lá.

Porém, em nenhum momento, eu disse que esse caminho seria


fácil. E ele realmente não é. Nem rápido. Minha filha escuta horas
e horas de inglês e português aqui em casa todo dia há 1 ano e 1
mês (desde que nasceu. Juntam-se a isso os meses que ela já
escutava algo dentro da barriga da minha esposa) e até hoje ela
não consegue falar PAPAI ou MAMÃE perfeitamente.

Todo dia e toda hora saem uns BABA, PAPA, MAMA... vários sons e
palavras que ela inventa, mas nada que seja ainda compreensível.
E ninguém está com pressa alguma aqui em casa: nem eu, nem
a mãe dela, talvez ela um pouco (risos). Meu ponto é: vai levar um
tempo, mas quando chegar, vai ficar por todo o tempo do mundo.
Como disse antes, mais importante do que em quanto tempo
falarei, é: por quanto tempo serei fluente? Para o resto da vida?
Então vale a pena.

E a outra pergunta aqui que vai me sustentar durante esse tempo


de aprendizado e desenvolvimento de uma fluência definitiva,
verdadeira, é: por quê ? Para que? Para quem? Com quem?
Eu preciso ter um motivo claro, genuíno, um propósito firme pelo
qual eu quero aprender a falar inglês de verdade. É esse propósito
que irá me fortalecer nos momentos de fraqueza, quando vier
aquela vontade de desistir… Eu preciso chegar a um ponto em que
eu realmente não suporto mais não saber falar inglês de verdade,
em que eu não aguente mais essa realidade em minha vida e
qualquer sacrifício e tempo não serão nem sequer contabilizados.
O que me interessa é meu alvo, meu objetivo: o de ser realmente
fluente em inglês, objetivo esse que eu sei muito bem porque
quero alcançar.

Não estou falando de coisas rasas, mas de coisas profundas:

Aquilo que você irá conseguir quando se tornar realmente


fluente em inglês;

Vai gerar o que na sua vida?

Como isso que será gerado irá melhorar, mudar sua vida?
Qual impacto que isso terá?

Por que isso é tão importante pra você? Este último ponto é
aonde você precisa chegar! Só quando essa resposta vier você terá
motivação suficiente pra chegar ao final da sua jornada e se
tornar realmente fluente.
Exemplo:

1. Ser fluente em inglês me capacitará a assumir a Diretoria


Comercial Nacional; 2. Isso abrirá portas para vagas internacionais
e me colocará em contato com o Presidente Mundial da empresa;
3. Meu status, salário, benefícios e possibilidades serão
alta- mente transformados, vou frequentar lugares e reuniões que
sempre sonhei; 4. Me sentirei pleno, realizado, minha família terá
mais orgulho de mim, poderei morar no exterior, terei condições
de proporcionar uma vida de altíssima qualidade pra minha
família, meus pais…

Esta resposta final, aliada a ALGO/ALGUÉM que você deseje


muito entender e com quem deseje muito se comunicar, são os
pilares do propósito firme, da motivação profunda que te levanta
pela mão e te sustenta até o final da sua jornada. No meu caso
pessoal por exemplo, o algo era: Fórmula 1, filmes e seriados. Amo
e sou apaixonado pelos 3, e tinha um enorme e profundo desejo
de conseguir compreender no original, na essência, cada um
deles. O alguém eram: um professor e amigo americano, 3 pas-
tores americanos específicos pelos quais eu era apaixonado;
também queria muito poder ouvir os americanos em geral
-porque era fascinado pela idéia de visitar frequentemente e fu-
turamente morar nos EUA. Ache sua resposta nível 4, encontre
seu algo, seu alguém, descubra seu propósito firme e motivação
profunda. Aprenda através dos 5 recursos naturais do processo de
aprendizado, saturando através de áudios envelopados em frases,
parágrafos, histórias, casos que possuam contexto e personagens,
os quais você irá escutar 10, 12, 15, 20 vezes.

E VOCÊ CONSEGUIRÁ USAR O QUE APRENDE PRA FALAR NA


PRÁTICA, COM QUEM QUISER, ONDE ESTIVER - SERÁ FLUENTE
DE VERDADE.

Te desejo todo sucesso do mundo! Te vejo do outro lado!


Referencias Bibliográficas:

Effortless English - Speak English like a native (A. J. Hoge)


Blaine Ray, inventor do TPR Storytelling system
Stephen Krashen, professor e pesquisador de Linguística da
Universidade da Carolina do Sul
07 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes - Stephen R. Covey
Richard Bandler and John Grinder, criadores e desenvolvedores
da NLP: NeuroLinguistic Program
Dr. Paul Sulzberger, Pesquisador de Linguística da Victoria
University, New Zealand
Dr. J. Marvin Brown, Pesquisador de Linguística e Criador do
Programa “From the Outside In”

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