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N-1 REV.

H SET / 98

ELABORAÇÃO DE
NORMA TÉCNICA PETROBRAS

Procedimento

CONTEC Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Comissão de Normas
Técnicas n Indicação de item, tabela ou figura de conteúdo alterado em relação à
revisão anterior.

Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e


que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma)
SC - 00 deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada
pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos
verbos: "dever", "ser", "exigir", "determinar" e outros verbos de caráter
impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada


nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre)
a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à
aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada
pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos
verbos: "recomendar", "poder", "sugerir" e "aconselhar" (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada no texto pela expressão: [Prática
Recomendada].

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC –


Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão,
o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-
econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para
alteração desta Norma.

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs
(formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 94 páginas


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PÁGINA EM BRANCO

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SUMÁRIO
n PREFÁCIO ....................................................................................................................................................... 9

1 OBJETIVO.................................................................................................................................................... 9

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.......................................................................................................... 9

2.1 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ....................................................................................................... 9

2.2 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................. 10

3 SÍMBOLOS................................................................................................................................................. 10

4 DEFINIÇÕES.............................................................................................................................................. 10

4.1 REQUISITO TÉCNICO.................................................................................................................. 11

4.2 CONSENSO (VÁLIDO SOMENTE PARA NORMA TÉCNICA PETROBRAS) ................................. 11

4.3 NORMA TÉCNICA ........................................................................................................................ 11

n 4.4 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAL ............................................................................................ 11

4.5 NORMA TÉCNICA NACIONAL...................................................................................................... 12

4.6 NORMA BRASILEIRA ................................................................................................................... 12

4.7 NORMA TÉCNICA DE EMPRESA................................................................................................. 12

4.8 NORMA TÉCNICA PETROBRAS .................................................................................................. 12

4.9 NORMA TÉCNICA BASE OU NORMA-BASE ................................................................................ 13

4.10 NORMA TÉCNICA EQUIVALENTE ............................................................................................. 13

4.11 ONS - ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SETORIAL............................................................... 13

4.12 REQUISITO MANDATÓRIO........................................................................................................ 14

4.13 PRÁTICA RECOMENDADA (NÃO-MANDATÓRIA)...................................................................... 14

n 4.14 REQUISITO NÃO-NORMALIZADO ............................................................................................. 14

4.15 PREFERENCIAL......................................................................................................................... 14

4.16 OPCIONAL ................................................................................................................................. 15

4.17 LEI .............................................................................................................................................. 15

4.18 REGULAMENTO TÉCNICO ........................................................................................................ 15

4.19 SINMETRO - SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE


INDUSTRIAL ............................................................................................................................... 16

4.20 CONMETRO - CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE


INDUSTRIAL ............................................................................................................................... 16

4.21 CNN - COMITÊ NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO ...................................................................... 16

4.22 COMITÊ MERCOSUL DE NORMALIZAÇÃO ............................................................................... 16

4.23 REVISÃO DE NORMA TÉCNICA PETROBRAS .......................................................................... 16

5 CONTEÚDO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS............................................................................... 16

3
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5.1 CONTEÚDO PERMITIDO ............................................................................................................. 16

5.2 CONTEÚDO NÃO-PERMITIDO..................................................................................................... 17

5.3 DIRETRIZES BÁSICAS PARA O CONTEÚDO DAS NORMAS ....................................................... 19

6 TIPOS DE NORMA..................................................................................................................................... 24

6.1.1 "PROCEDIMENTO" .............................................................................................................. 24

6.1.2 "ESPECIFICAÇÃO"............................................................................................................... 24

6.1.3 "PADRONIZAÇÃO"............................................................................................................... 24

6.1.4 "MÉTODO DE ENSAIO"........................................................................................................ 25

6.1.5 "TERMINOLOGIA"................................................................................................................ 25

6.1.6 "SIMBOLOGIA"..................................................................................................................... 25

6.1.7 "CLASSIFICAÇÃO" ............................................................................................................... 25

7 ESTRUTURA DAS NORMAS...................................................................................................................... 26

n 7.1 ELEMENTOS PRELIMINARES ..................................................................................................... 26

7.1.1 IDENTIFICAÇÃO ALFANUMÉRICA ...................................................................................... 27

7.1.2 PRIMEIRA EDIÇÃO OU REVISÃO........................................................................................ 28

7.1.3 INDICAÇÃO DE NORMA PETROBRAS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA................................... 28

7.1.4 MÊS E ANO DE EDIÇÃO...................................................................................................... 28

7.1.5 TÍTULO ................................................................................................................................ 28

7.1.6 TIPO..................................................................................................................................... 30

7.1.7 INFORMAÇÕES SOBRE A NORMA ..................................................................................... 30

7.1.8 "APRESENTAÇÃO" .............................................................................................................. 31

7.1.9 NÚMERO DE PÁGINAS........................................................................................................ 31

7.2 ”PREFÁCIO” ................................................................................................................................. 32

7.3 ESTRUTURA DO TEXTO.............................................................................................................. 33

7.3.1 ITENS DO TEXTO ................................................................................................................ 33

7.3.2 ALÍNEAS .............................................................................................................................. 36

7.3.3 SUBALÍNEAS ....................................................................................................................... 36

7.3.4 TABELAS E FIGURAS.......................................................................................................... 37

7.3.5 NOTAS DE TEXTO, DE TABELAS OU DE FIGURAS ........................................................... 40

7.3.6 NOTAS DE RODAPÉ............................................................................................................ 40

7.3.7 ”ANEXOS” ............................................................................................................................ 41

7.4 ORGANIZAÇÃO DOS CAPÍTULOS............................................................................................... 42

7.4.1 TÍTULOS DOS CAPÍTULOS ................................................................................................. 42

7.4.2 CAPÍTULO "OBJETIVO" ....................................................................................................... 43

7.4.3 CAPÍTULO "DOCUMENTOS COMPLEMENTARES" ............................................................. 44

7.4.4 CAPÍTULO "SÍMBOLOS" ...................................................................................................... 48

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7.4.5 CAPÍTULO "DEFINIÇÕES" ................................................................................................... 49

7.5 ELEMENTOS COMPLEMENTARES.............................................................................................. 49

7.5.1 "SUMÁRIO" .......................................................................................................................... 50

7.5.2 "ÍNDICE REMISSIVO"........................................................................................................... 50

7.5.3 SINAIS DE FINALIZAÇÃO E DE PROSSEGUIMENTO ......................................................... 50

7.5.4 PÁGINA EM BRANCO .......................................................................................................... 52

8 UNIDADES METROLÓGICAS E GRAFIA DA NORMA................................................................................ 53

9 EMENDA .................................................................................................................................................... 59

10 CANCELAMENTO .................................................................................................................................... 59

11 REVALIDAÇÃO ........................................................................................................................................ 60

12 APRESENTAÇÃO REDACIONAL DAS NORMAS ..................................................................................... 61

12.1 PRINCÍPIOS GERAIS DE REDAÇÃO.......................................................................................... 61

12.2 REFERÊNCIAS A OUTROS ITENS DA PRÓPRIA NORMA......................................................... 65

12.3 CITAÇÕES DE OUTRAS NORMAS OU DE OUTROS DOCUMENTOS TÉCNICOS .................... 66

12.4 CITAÇÕES DE MATERIAIS E DE MARCAS COMERCIAIS ......................................................... 66

12.5 TERMOS TÉCNICOS COMPOSTOS .......................................................................................... 68

12.6 ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................................................................ 68

12.7 REDAÇÃO DAS DEFINIÇÕES .................................................................................................... 69

12.8 NEOLOGISMOS ......................................................................................................................... 70

12.9 VERBETES TÉCNICOS .............................................................................................................. 70

12.10 NORMA PETROBRAS EM INGLÊS........................................................................................... 71

12.10.1 PRIMEIRA PÁGINA .......................................................................................................... 71

12.10.2 PREFÁCIO EM INGLÊS.................................................................................................... 72

12.10.3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES EM INGLÊS .......................................................... 72

12.10.4 DEFINIÇÕES EM INGLÊS ................................................................................................ 74

12.10.5 CUIDADOS REDACIONAIS EM INGLÊS .......................................................................... 74

12.10.6 NÚMEROS DECIMAIS EM NORMAS PETROBRAS EM INGLÊS ...................................... 74

n 12.10.7 “EMENDA” EM INGLÊS .................................................................................................... 74

13 EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS ................................................. 74

ANEXO A - FIGURAS..................................................................................................................................... 77

ANEXO B - GLOSSÁRIO................................................................................................................................ 93

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FIGURAS

FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO DE NORMA................................................................. 20

FIGURA 2 - EXEMPLO DE INDICAÇÃO DE REQUISITO NÃO-NORMALIZADO............................................. 21

FIGURA 3 - EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE NORMALIZAÇÃO....................................... 23

FIGURA 4 - ELEMENTOS PRELIMINARES DE UMA NORMA TÉCNICA PETROBRAS................................ 27

FIGURA 5 - EXEMPLOS DE PREFÁCIOS ...................................................................................................... 32

FIGURA 6 - DIVISÃO DA NUMERAÇÃO DOS ITENS ..................................................................................... 33

FIGURA 7 - ALINHAMENTO DE TÍTULOS EXTENSOS.................................................................................. 34

FIGURA 8 - ORGANIZAÇÃO DOS TÍTULOS DOS ITENS .............................................................................. 35

FIGURA 9 - EXEMPLO DE DESIGNAÇÃO DAS PARTES DE UMA FIGURA .................................................. 38

FIGURA 10 - EXEMPLO DE "EXCESSOS" A EVITAR EM DESENHOS EM NORMAS TÉCNICAS


PETROBRAS ........................................................................................................................... 39

FIGURA 11 - EXEMPLOS DE NOTAS DE TEXTO .......................................................................................... 40

FIGURA 12 - EXEMPLOS DE REDAÇÕES DO CAPÍTULO "OBJETIVO” ....................................................... 44

FIGURA 13 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO "DOCUMENTOS COMPLEMENTARES"......... 46

FIGURA 14 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO “DOCUMENTOS COMPLEMENTARES" COM TODAS AS


POSSIBILIDADES .................................................................................................................. 48

FIGURA 15 - EXEMPLOS DE POSSIBILIDADES DE PROSSEGUIMENTO .................................................... 51

FIGURA 16 - UTILIZAÇÃO DOS SINAIS DE FINALIZAÇÃO E PROSSEGUIMENTO ...................................... 51

FIGURA 17 - EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE PÁGINA EM BRANCO............................................................. 52

FIGURA 18 - EXEMPLOS DE AMBIGÜIDADES.............................................................................................. 61

FIGURA 19 - EXEMPLO DE NUMERAÇÃO DOS PASSOS DE UM PROCESSO ............................................ 64

FIGURA 20 - EXEMPLO DE CITAÇÃO DE MATERIAL ................................................................................... 67

FIGURA 21 - EXEMPLOS DE ENUNCIADOS DE DEFINIÇÕES ..................................................................... 69

FIGURA 22 - EXEMPLO DE PREFÁCIO, EM INGLÊS ................................................................................... 72

FIGURA 23 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO " COMPLEMENTARY DOCUMENTS "............. 72

FIGURA 24 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO "COMPLEMENTARY DOCUMENTS" COM TODAS AS


POSSIBILIDADES .................................................................................................................... 73

FIGURA A-1 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO ............................................................................................ 77

FIGURA A-2 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO EM INGLÊS ..................................................................... 78

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FIGURA A-3 - MODELO DE EMENDA DE NORMA QUE TENHA SIDO EMITIDA OU


REVISADA APÓS JANEIRO DE 1995 ................................................................................... 79

FIGURA A-4 - MODELO DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS QUE TENHA SIDO


EMITIDA OU REVISADA APÓS JANEIRO DE 1995 .............................................................. 80
a
FIGURA A-5 - MODELO DE 1 PÁGINA DE EMENDA DE NORMA QUE TENHA SIDO EMITIDA OU
REVISADA ANTES DE JANEIRO DE 1995........................................................................... 81

FIGURA A-6 - MODELO DE 2a PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE NORMA ............................. 82

FIGURA A-7 - MODELO DE 1a PÁGINA DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS QUE TENHA SIDO
EMITIDA OU REVISADA ANTES DE JANEIRO DE 1995.................................................... 83

FIGURA A-8 - MODELO DE 2a PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS..........84

n FIGURA A-9 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA...................................................... . . . .................85

FIGURA A-10 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA EM INGLÊS..................................................... 86

FIGURA A-11 - MODELO DE TABELA NORMAL........................................................................................... 87


FIGURA A-12 - MODELO DE TABELA “DEITADA” (QUE É PROIBIDA PARA USO EM NORMAS
PETROBRAS) .................................................................................................................. 88
FIGURA A-13 - MODELOS DE TÍTULOS DE FIGURAS COM CONTINUAÇÃO ............................................. 89

FIGURA A-14 - APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DO TEXTO COM OS RECUOS DOS SEUS ELEMENTOS
EM RELAÇÃO ÀS MARGENS .............................................................................................. 90

FIGURA A-15 - EXEMPLOS DE NUMERAÇÃO DE ITENS.............................................................................. 91

TABELAS

TABELA 1 - SIGNIFICADOS AMBÍGUOS DE BILHÃO, TRILHÃO................................................................... 58

TABELA 2 - PREFIXOS E SÍMBOLOS DESIGNATIVOS DE MULTIPLICADORES.......................................... 58

/PREFÁCIO

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PÁGINA EM BRANCO

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n PREFÁCIO

Esta Norma reúne a experiência acumulada da Companhia na atividade de normalização


técnica interna, alinhada com as instruções da ABNT ISO/IEC Diretiva - Parte 3 na sua última
edição. Ela procura abranger não só os casos repetitivos que acontecem no dia-a-dia da
normalização, mas também aqueles que aparecem eventualmente na atividade, para evitar que,
ao longo do tempo, estes casos recebam tratamento diferenciado. Sua revisão mais consistente
(PETROBRAS N-1 REV. E – outubro de 1992) baseou-se na antiga NB-0 (agosto de 1990)
da ABNT. A partir de 1995 foram também incorporadas na revisão F (janeiro de 1995) as
instruções da ABNT ISO/IEC Diretiva - Parte 3: 1994 e as instruções das Diretrizes Gerais da
CONTEC. A revisão G (novembro de 1997) incorporou os desdobramentos decorrentes da
Análise Crítica do Acervo Normativo, realizada em setembro de 1996. A presente revisão
esclarece particularidades referentes à revalidação de normas e à normas em inglês, práticas
fortemente abordadas em 1997 e 1998. A sistemática de trabalho é manter esta Norma sempre
em sintonia com o usuário de normas e com as instruções ABNT/ISO, de forma que os
requisitos das normas da Companhia possam ser de fácil atendimento por fornecedores e
clientes da PETROBRAS, nacionais e internacionais.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições para elaboração de norma técnica PETROBRAS.

1.2 Esta Norma indica que tipos de documentos não devem ser enquadrados na categoria de
norma técnica PETROBRAS.

1.3 As prescrições desta Norma se aplicam às normas elaboradas, revisadas, revalidadas,


emendadas ou canceladas a partir da data da sua edição.

n 1.4 Esta Norma contém requisitos mandatórios e práticas recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.

2.1 Referências Normativas

Resolução CONMETRO No 12/88, de 12/10/88 - Quadro Geral de Unidades de


Medidas;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e de
Engenharia;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos;

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PETROBRAS N-901 - Identificação e Simbolos para Instrumentos;


PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;
PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais.

2.2 Bibliografia

FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. Desenho Técnico e Tecnologia


Gráfica. São Paulo: Editora Globo, 1989.

3 SÍMBOLOS

ABENDE Associação Brasileira de Ensaios Não-Destrutivos


ACS American Chemical Society
ANP Agência Nacional de Petróleo
ASME American Society of Mechanical Engineers
CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás
IBP Instituto Brasileiro de Petróleo
IEC International Electrotechnical Commission
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers
ISO International Organization for Standardization

4 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 4.1 a 4.23.

CNN - Comitê Nacional de Normalização.......................................................... 4.21


CMN - Comitê Mercosul de Normalização.........................................................4.22
CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial........................................................................................ 4.20
Consenso (válido somente para norma técnica PETROBRAS)........................... 4.2
Lei..................................................................................................................... 4.17
Norma Brasileira ............................................................................................... 4.6
Norma Técnica .................................................................................................. 4.3
Norma Técnica Base ou Norma-Base ................................................................ 4.9
Norma Técnica de Empresa ............................................................................... 4.7
Norma Técnica Internacional ............................................................................. 4.4
Norma Técnica Nacional ................................................................................... 4.5
Norma Técnica PETROBRAS........................................................................... 4.8
Norma Técnica Equivalente ............................................................................... 4.10
ONS - Organismo de Normalização Setorial ...................................................... 4.11

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Opcional............................................................................................................ 4.16
Prática Recomendada (Não-Mandatória) .......................................................... 4.13
Preferencial ....................................................................................................... 4.15
Regulamento Técnico ........................................................................................ 4.18
Requisito Mandatório ........................................................................................ 4.12
Requisito Não-Normalizado .............................................................................. 4.14
Requisito Técnico.............................................................................................. 4.1
Revisão de Norma Técnica PETROBRAS ......................................................... 4.23
SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial........................................................................................ 4.19

4.1 Requisito Técnico

Prescrição da parte material ou do conjunto de processos do assunto de uma norma. Devem


ser entendidos como requisitos técnicos: requisitos técnicos de projeto, requisitos técnicos de
aquisição, requisitos técnicos de fabricação, requisitos técnicos de construção, requisitos
técnicos de inspeção, requisitos técnicos de laboratório e outros.

Nota: Os requisitos mandatórios, as práticas recomendadas e os requisitos


não-normalizados (definidos a seguir) são requisitos técnicos.

4.2 Consenso (válido somente para norma técnica PETROBRAS)

Concordância do corpo técnico da Companhia quanto à alternativa mais adequada, do ponto


de vista técnico-econômico, para uma aplicação específica, num momento específico.

Nota: Consenso não implica unanimidade.

4.3 Norma Técnica

Documento definido e estabelecido por consenso adequado, com a finalidade de facilitar,


reduzir e poupar trabalho e material.

Nota: As normas técnicas são sempre de uso voluntário, a menos que citadas por
Regulamento Técnico (ver 4.18).

n 4.4 Norma Técnica Internacional

Norma emitida por associação internacional de normalização, tais como ISO e IEC.

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4.5 Norma Técnica Nacional

Norma emitida por associação normativa oficial de um país.

Nota: Se for do Brasil é denominada "Norma Brasileira", e se for de outro país é


denominada "Norma Técnica Estrangeira".

4.6 Norma Brasileira

Documento normativo de caráter consensual aprovado no âmbito do Foro Nacional de


Normalização – ABNT.

Notas: 1) É designada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, por


exemplo, da seguinte forma:
ABNT NBR 9518
2) As Normas Brasileiras são sempre de uso voluntário [são obrigatórias quando
citadas por Regulamento Técnico (ver 4.18)]. Caso o usuário responsável não
utilize a norma ABNT existente e ocorra algum problema com o seu sistema ou
sua instalação, o usuário (projetista, fabricante, montador e outros) tem que se
explicar perante a justiça comprovando que usou critério tão ou mais rigoroso
que o da Norma Brasileira.

4.7 Norma Técnica de Empresa

Norma preparada por uma empresa, em obediência às normas técnicas nacionais e à legislação
do país, cujo uso é restrito às instalações de sua propriedade e à serviços e produtos por ela
adquiridos ou fornecidos.

4.8 Norma Técnica PETROBRAS

Documento de natureza técnica sobre assunto ligado às atividades principais da Companhia,


baseado no consenso dos órgãos interessados, que consolida a experiência da PETROBRAS
em atividades técnicas repetitivas. É destinada ao uso interno em toda a Companhia e também
ao uso por terceiros, quando fizer parte dos processos de aquisição e fornecimento de
equipamentos, materiais e serviços. É designada de forma completa pela palavra
PETROBRAS, seguida da sua identificação alfanumérica e, se aplicável ao caso, seguida
também pela indicação da sua revisão e/ou pela palavra indicativa do idioma estrangeiro, na
qual está escrita (ENGLISH, por exemplo, para as normas escritas no idioma inglês).

Nota: Uma norma técnica PETROBRAS só deve ser elaborada para atender os casos que
se enquadrem em uma ou mais das seguintes condições:

a) complementa requisitos de normas nacionais, internacionais ou estrangeiras;

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b) restringe a faixa de possibilidades de utilização de requisitos de normas nacionais,


internacionais ou estrangeiras;
c) normaliza, do ponto de vista das "necessidades do usuário", um assunto para o
qual ainda não existe normalização nacional, internacional ou estrangeira;
d) regula o relacionamento entre órgãos da Companhia ou entre a Companhia e o
ambiente externo (fornecedores, consumidores, sociedade e meio ambiente).

4.9 Norma Técnica Base ou Norma-Base

Norma de outra entidade (nacional, internacional ou estrangeira) ou de outra companhia, que é


seguida e apenas complementada por uma norma PETROBRAS.

4.10 Norma Técnica Equivalente

Norma técnica de entidade normativa nacional (brasileira ou estrangeira) equivalente a uma


norma internacional (ISO/IEC) ou de outro país escrita em língua e forma de apresentação
diferentes da original, mas com o mesmo conteúdo técnico. Ex.:

ABNT NBR 5031 ⇔ IEC 34-7


ABNT NBR ISO 9000 ⇔ ISO 9000

Notas: 1) Normas de entidades diferentes sobre um mesmo assunto na maioria das vezes
são diferentes (não equivalentes), mas não conflitantes (representam apenas
filosofias de utilização diferentes).
2) As Normas Técnicas PETROBRAS indicam sempre a norma adequada à
Companhia, no caso de existência de normas diferentes sobre o mesmo assunto.
3) A mesma norma de uma entidade, escrita em línguas diferentes, é, não só
"equivalente", como também "igual".

4.11 ONS - Organismo de Normalização Setorial

Organismo público, privado ou misto, sem fins lucrativos que, entre outras, tem atividades
reconhecidas no campo da normalização em um dado domínio setorial, e que tenha sido
credenciado pela ABNT, segundo critérios aprovados pelo CONMETRO.

Nota: O Organismo de Normalização Setorial equivale a um Comitê Brasileiro – CB da


ABNT, apenas usando número do Cadastro Geral de Contribuintes – CGC –
diferente do da ABNT. A identificação do ONS é por número cronológico em
seqüência aos CBs da ABNT.

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4.12 Requisito Mandatório

Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em
conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade"
com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada
pelo órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: "dever",
"ser", "exigir", "determinar" e outros verbos de caráter impositivo.

4.13 Prática Recomendada (Não-Mandatória)

Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e
adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à
aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, "poder",
"sugerir" e "aconselhar" (verbos de caráter não impositivo). É indicada, entre colchetes, em
negrito, pela expressão: [Prática Recomendada].

n 4.14 Requisito Não-Normalizado

Prescrição que, pela sua natureza, necessita constar de uma norma técnica PETROBRAS para
torná-la completa e compreensível, mas que estabelece que é variável caso a caso. É indicada
por expressões, tais como:

a) "pelo projeto";
b) "pelo campo";
c) "pela fabricação";
d) "conforme construção e montagem".
e) "conforme estabelecido em documento específico aplicável"

4.15 Preferencial

Qualificativo de um valor ou condição, preferível dentre as alternativas oferecidas em uma


norma. Este qualificativo deve ser mencionado, explicitamente, em todos os casos em que
ocorrer. Ocorre tanto em "requisitos mandatórios" como em "práticas recomendadas". Ex.:

"... deve ser usada uma das três cores: verde, amarelo (requisito
ou azul, preferencialmente a cor verde ..." mandatório)

"... recomenda-se que seja uma das três cores: vermelha, (prática
preta ou branca, preferencialmente a cor vermelha ..." recomendada)

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4.16 Opcional

Qualificativo de um valor ou condição, opcional dentre as alternativas oferecidas em uma


norma. Este qualificativo deve ser mencionado, explicitamente, em todos os casos em que
ocorrer. Ocorre tanto em "requisitos mandatórios" como em "práticas recomendadas". Ex.:

"... deve ser usada a cor verde ou, opcionalmente, a cor amarela ..." (requisito
mandatório)

"... recomenda-se que seja usada a cor vermelha ou opcionalmente (prática


a cor preta ..." recomendada)

4.17 Lei

Ato específico do poder soberano do Estado coativamente imposto genericamente a todas as


pessoas submetidas àquele poder, traduzindo a existência do direito.

4.18 Regulamento Técnico

Ato normativo, de caráter compulsório, emanado de autoridade estatal com competência


específica para editá-lo, o qual contém regras legislativas, regulatórias ou administrativas e que
estabelece características técnicas para um produto ou serviço, respeitadas as normas
aprovadas pelo CONMETRO (ver Resolução no 11/75 do CONMETRO).

Notas: 1) O Regulamento Técnico é emitido por autoridade estatal somente quando existe a
necessidade de regulamentar o meio produtivo em um ou mais dos seguintes
aspectos:

a) saúde;
b) meio-ambiente;
c) segurança pública;
d) proteção do consumidor.

2) O Regulamento Técnico é emitido por diversos Órgãos Governamentais do


Executivo (federal, estadual ou municipal) e não existe um catálogo com a
relação completa dos Regulamentos Técnicos emitidos que estão em vigor.
3) Conforme o Órgão Governamental, o Regulamento Técnico recebe um nome
específico. Ex.:

Portaria do DNC;
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho;
Código de Obras do Município do Rio de Janeiro;
4) As normas técnicas (normas internacionais, brasileiras ou estrangeiras) citadas no
Regulamento Técnico tornam-se obrigatórias somente dentro do campo de
aplicação do Regulamento Técnico.

15
N-1 REV. H SET / 98

4.19 SINMETRO - Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade


Industrial

Sistema instituído pela Lei no 5966, de 11/12/1973, com a finalidade de formular e executar a
Política Nacional de Metrologia, Normalização Industrial e Certificação da Qualidade de
Produtos Industriais.

4.20 CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade


Industrial

Órgão normativo do SINMETRO, ao qual compete formular, coordenar e supervisionar a


Política Nacional de Metrologia, Normalização Industrial e Certificação da Qualidade de
Produtos Industriais, prevendo mecanismos de consultas que harmonizem os interesses
públicos das empresas industriais e do consumidor.

4.21 CNN - Comitê Nacional de Normalização

Órgão criado pelo CONMETRO, paritário na sua composição no que diz respeito à
representatividade de órgãos públicos e privados, que cuidará da coerência do esforço de
Normalização em termos de oferta e da demanda da sociedade brasileira. O CNN é também
um órgão de recorrência administrativa no campo da Normalização.

4.22 Comitê Mercosul de Normalização

Órgão de Normalização que tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização
e elaboração das normas (âmbito voluntário) e conta com a participação do Organismo de
Normalização (ONN) e de um representante governamental de cada país participante.

4.23 Revisão de Norma Técnica PETROBRAS

Processo periódico de atualização a que uma norma técnica PETROBRAS deve ser submetida.

5 CONTEÚDO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS

5.1 Conteúdo Permitido

5.1.1 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve ser o resultado do consenso dos
órgãos interessados. Deve também consolidar a experiência da Companhia, no assunto da
norma em questão.

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N-1 REV. H SET / 98

5.1.2 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve estar alinhado com as
normalizações internacional, nacional e estrangeira.

5.1.3 As normas técnicas PETROBRAS, sujeitas à utilização em concorrências internacionais,


devem conter exigências que possam ser atendidas igualmente pelos mercados nacional e
internacional considerando-se que as empresas nacionais possuem nível de qualidade
internacional. Como conseqüência, as normas técnicas PETROBRAS devem seguir, o mais
próximo possível, as normas estrangeiras e internacionais de uso mais comum, acrescentando
um mínimo de exigências adicionais.

5.1.4 Caso seja necessário emitir uma norma técnica PETROBRAS que adote como
norma-base uma norma técnica (de entidade nacional, estrangeira ou internacional) cujo uso já
é amplamente consagrado na Companhia, os procedimentos dos itens 5.1.4.1 e 5.1.4.2 devem
ser observados.

5.1.4.1 Cita-se que a norma em questão a adotou como norma-base (ver FIGURA 14).

5.1.4.2 Adota-se adicionalmente o procedimento abaixo:

Escrevem-se somente as modificações, adições ou eliminações de requisitos, citando-se que os


demais são válidos integralmente.

5.2 Conteúdo Não-Permitido

5.2.1 O conteúdo das normas técnicas PETROBRAS deve ter caráter eminentemente
normativo, não sendo necessário justificar prescrições, deduzir fórmulas, explicar reações
químicas ou demonstrar de que modo foram obtidos os valores prescritos. As normas não tem
caráter didático. Exceto nas definições de termos técnicos, as normas não devem citar
conceitos básicos de matemática, física, química, engenharia em geral ou informática.

n 5.2.2 Não são permitidas, em normas técnicas PETROBRAS, ilustrações (figuras de


instalações, equipamentos, instrumentos, materiais e produtos) que tenham detalhamento
desnecessário ou caráter de ornamentação (ver 7.3.4.9).

5.2.3 As normas técnicas PETROBRAS não devem conter requisitos administrativos,


contratuais e gerenciais, exceto quando tais requisitos forem essenciais para tornar a norma
completa e compreensível. Os exemplos a seguir ilustram alguns tipos de requisitos gerenciais
permitidos em normas:

a) campos para preenchimento dos formulários das folhas de dados onde são
identificados o "empreendimento", o "usuário" e a "unidade";

17
N-1 REV. H SET / 98

b) campos para preenchimento dos formulários das requisições de materiais onde


são definidos prazos, local de entrega do equipamento em questão e outros.

5.2.4 É proibido enquadrar como norma técnica PETROBRAS, cópia ou tradução literal de
norma de entidade nacional, estrangeira ou internacional .

5.2.5 Documentos cuja natureza e conteúdo se assemelhem aos relacionados a seguir, não
devem ser enquadrados como normas técnicas PETROBRAS:

a) legislação:
- leis (leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas);
- medidas provisórias;
- regulamentos;
- decretos;
b) regulamentos técnicos (documentos de uso obrigatório emitidos por órgãos
governamentais):
- resoluções governamentais;
- normas regulamentadoras;
- portarias;
- códigos de obras;
- posturas municipais;
c) documentos administrativos, contratuais e gerenciais:
- normas de pessoal;
- normas de saúde ocupacional;
- Manual Geral de Contratação (MGC);
- Manual de Instruções Gerais (MIG);
- normas de coordenação entre órgãos;
d) documentos técnicos internos de um órgão ou unidade da PETROBRAS:
- manuais e procedimentos de inspeção;
- manuais e procedimentos de manutenção;
- manuais e procedimentos de operação;
- rotinas de fiscalização (de projeto, de fabricação, de construção e montagem);
- especificações técnicas;
e) compilações de tabelas ou dados técnicos de várias fontes idôneas, tais como:
- manuais de dados técnicos de processo;
- tabelas de conversão de unidades;
- tabelas de propriedades de produtos químicos;
- fichas de informação sobre produtos químicos;
f) especificação técnica de equipamento, serviço e/ou material utilizado por um
único órgão da Companhia;
g) compilação bibliográfica:
- livros técnicos;
- manuais de engenharia;
- artigos técnicos ("papers");
- teses universitárias;
- apostilas;
- catálogos de fabricantes;
- relatórios técnicos.

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N-1 REV. H SET / 98

Nota: Admite-se que uma norma contenha dados ou prescrições dos documentos acima,
porém não se admite que uma norma seja uma cópia integral de um destes
documentos.

5.3 Diretrizes Básicas para o Conteúdo das Normas

5.3.1 O conteúdo e a forma de apresentação das normas técnicas PETROBRAS visam atingir
o usuário técnico qualificado que não participou da sua preparação.

5.3.2 Um conceito mencionado, quando necessário, deve ser ilustrado com exemplos (literais
ou gráficos) que tornem a sua compreensão imediata e sem ambigüidades (ver FIGURA 6 e
itens 12.1.5 e 12.5).

5.3.3 Na elaboração de uma norma técnica PETROBRAS (ou família de normas), os


requisitos extraídos das diversas referências normativas (normas nacionais, internacionais ou
estrangeiras) devem manter uma linha de coerência entre si, de forma que não ocorram
conflitos conceituais, nem entre as normas citadas como "documentos de referência", nem
entre as normas necessárias para outras fases do equipamento ou sistema. Assim, por exemplo,
quando se elabora uma norma técnica do tipo "especificação" (ver 6.1.2) para "vaso de
pressão" de acordo com o Código ASME Seção VIII, é incorreto elaborarem-se as normas de
montagem e de ensaios de acordo com qualquer outro código .

5.3.4 A concepção de uma norma técnica PETROBRAS deve partir do "geral" para o
"particular". Deve-se limitar o grau de detalhamento de uma norma para permitir a sua
aplicação no maior número de casos e pelo maior tempo possível. Devem ser evitados detalhes
excessivos e desnecessários que inviabilizem alternativas com a mesma função técnica.

5.3.5 As normas técnicas PETROBRAS devem ter caráter geral e contemplar as


possibilidades que possam atender a todos os órgãos interessados. É de responsabilidade do
usuário selecionar, quando houver várias possibilidades, a alternativa que melhor atenda ao seu
caso.

5.3.6 Ao ser organizado um conjunto de normas técnicas PETROBRAS para cobrir um


determinado assunto, os conteúdos das normas devem estar distribuídos de acordo com os
critérios descritos nos itens 5.3.6.1 e 5.3.6.2.

5.3.6.1 As partes gerais do assunto em pauta devem estar contidas em uma norma do tipo
(ver 6) "procedimento" ou "especificação" ou "método de ensaio". Ex.:

MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - Especificação

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N-1 REV. H SET / 98

5.3.6.2 As partes específicas do assunto em pauta devem estar contidas em uma norma do
tipo (ver 7) "padronização". Ex.:

MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - FOLHA DE DADOS - Padronização

n 5.3.7 Podem ser reunidos em uma única norma técnica PETROBRAS tipos diferentes de
normas. Quando isto acontecer, deve ser adotado o prescrito em 6.2.

5.3.8 Quando o conteúdo de uma norma técnica PETROBRAS engloba várias "famílias" de
equipamentos ou sistemas e os requisitos apresentados não são comuns a todas as "famílias"
ou sistemas, deve existir um capítulo ou item que sirva de guia para utilização da norma, como
ilustrado pelo exemplo da FIGURA 1.

5 REQUISITOS DE FABRICAÇÃO APLICÁVEIS A CADA CLASSE DE VASO

Os requisitos exigidos para fabricação do vaso são apresentados nos capítulos 6


até 11 e devem ser aplicados conforme a TABELA 1 para cada classe de
fabricação de vaso.

TABELA 1 - GUIA PARA UTILIZAÇÃO DESTA NORMA

CLASSE DO VASO

ITENS APLICÁVEIS CONFORME A CLASSE A B C D

6.1 l l l l
6.2 l l l l
6.3 l l l l
6.4 todas as alíneas l
6.4 a) b) c) d) e) g) h) i) l) m) l
6.4 a) c) d) e) i) l l
6.5 todas as alíneas l
6.5 a) b) d) e) f) l
6.5 a) b) l
6.5 a) l
6.6 todas as alíneas l

FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO DE NORMA

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N-1 REV. H SET / 98

5.3.9 Uma norma técnica PETROBRAS deve conter "requisitos mandatórios" e/ou "práticas
recomendadas". Além destes deve conter, caso necessário, requisitos "não-normalizados"
(ver 4.14), os quais existem para tornar a norma completa e compreensível. A FIGURA 2
ilustra o exposto.

B B

A A

PELO PROJETO

REQUISITO
NÃO-NORMALIZADO

Nota: As cotas "A" e "B" são normalizadas.

VASO DE PRESSÃO HORIZONTAL - ARRANJO TÍPICO

FIGURA 2 - EXEMPLO DE INDICAÇÃO DE REQUISITO NÃO-NORMALIZADO

5.3.10 As normas técnicas PETROBRAS que são formulários padronizados (como por
exemplo, "folhas de dados" e "requisições de materiais") devem relacionar todas as
possibilidades e alternativas que o assunto admite, dentro do universo PETROBRAS. Nos
formulários padronizados (para alertar o usuário na ocasião do preenchimento) deve constar,
como nota, o seguinte:

a) "preencher somente os campos aplicáveis a esta aquisição";


b) "eliminar com um traço horizontal os campos que não são aplicáveis a esta
aquisição";
c) nas linhas em branco, acrescentar eventuais dados complementares a esta
aquisição.

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N-1 REV. H SET / 98

5.3.11 Quando, posteriormente à emissão de uma norma, os requisitos técnicos da mesma


forem afetados por revisão ocorrida em algum dos documentos técnicos citados no capítulo
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES, deve ser emitida uma "Emenda" ou realizada a
revisão da norma, para atualizá-la em relação às modificações havidas no documento técnico
de referência.

5.3.12 Para um determinado equipamento, quando existirem normas ABNT baseadas em


normas ISO ou em normas IEC, ao ser elaborada uma norma técnica PETROBRAS (ou
família de normas) sobre o assunto, devem ser seguidos os princípios indicados nos itens
5.3.12.1 a 5.3.12.3 (ver FIGURA 3).

5.3.12.1 Cita-se no item "condições gerais" que os requisitos da norma estão baseados nas
normas da entidade internacional (ou estrangeira), relacionadas no capítulo DOCUMENTOS
COMPLEMENTARES e o item que indica a equivalência entre as normalizações brasileira
(ABNT) e internacional (ou estrangeira).

5.3.12.2 Cita-se no capítulo DOCUMENTOS COMPLEMENTARES a equivalência (ver 4.10)


entre as normas da ABNT e as da entidade internacional (ver 7.4.3.12 ).

5.3.12.3 Para os requisitos cobertos pelas normas ABNT e internacional (ou estrangeira)
cita-se junto às especificações ambas as identificações das normas ABNT e internacional (ou
estrangeira) entre parênteses. (ver FIGURA 3).

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N-1 REV. H SET / 98

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Os requisitos desta Norma estão baseados nas normas da International


Eletrotechnical Comission - IEC - citadas no item 2.1. A equivalência entre as
normalizações brasileira (ABNT) e internacional (IEC) encontra-se definida
no item 2.2.

5.2 Características de Operação

5.2.2 No caso de funcionamento contínuo do motor com variação da tensão


de alimentação em ± 5% da tensão nominal, os valores de temperatura
estabelecidos pela "Tabela de Limites de Elevação de Temperatura para
Máquinas Resfriadas a Ar" da norma IEC 34-1 não podem ser excedidos de:

a) 10 °C para motor com potência nominal igual ou inferior a 1000 kW;


b) 5 °C para motor com potência nominal superior a 1000 kW.

6.1 Requisitos Construtivos Gerais

6.1.3 A menos que especificado em contrário na folha de dados, motor


fechado e refrigerado a ar deve ser do tipo "totalmente fechado com ventilador
externo" (TFVE), atendendo os requisitos abaixo:

a) possuir método de resfriamento IC 0141, IC 0151 ou IC 0161


definidos pela norma ABNT NBR 5110 equivalentes respectivamente
aos métodos IC 411, IC 511 e IC 611 definidos pela norma IEC 34-6;
b) possuir grau de proteção mínimo com designação IPW 54 definido
pela norma ABNT NBR 9884 / IEC 34-5 (ver 6.1.7).

6.2 Caixa de Ligações

6.2.2 A(s) caixa(s) de ligação deve(m) possuir furo(s) roscado(s) de acordo


com a norma ABNT NBR 5597 / ANSI/ASME B 1.20.1, em quantidade(s) e
diâmetro(s) conforme indicado na folha de dados.

6.2.4 Recomenda-se que a caixa de ligação de força seja instalada do lado


direito da carcaça, quando vista pelo lado do acoplamento (forma construtiva
B3E da norma ABNT 5031 / IEC 34-7). [Prática Recomendada]

6.6 Placa de Identificação

6.6.1 A placa de identificação e seus parafusos deve ser de aço inoxidável


AISI 316 e conter, além das informações exigidas pelas normas IEC 34-1, os
seguintes dados:

a) classe de temperatura conforme norma ABNT NBR 8368 / IEC 79-8;


b) marcação do tipo de proteção conforme indicada no certificado de
conformidade (Ex d ou Ex e ou Ex n ou Ex p), incluindo o tempo
tE, conforme norma ABNT NBR 9518 / IEC 79-0, se necessário.

FIGURA 3 - EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE


NORMALIZAÇÃO

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N-1 REV. H SET / 98

6 TIPOS DE NORMA

6.1 Conforme a natureza e/ou finalidade do conteúdo de uma norma, ela deve ser enquadrada
em um dos seguintes tipos (ver 7.1.6):

a) procedimento;
b) especificação;
c) padronização;
d) método de ensaio;
e) terminologia;
f) simbologia;
g) classificação.

6.1.1 "Procedimento"

Tipo de norma (ver 7.1.5.1) que se destina a fixar condições para execução de quaisquer
operações de conteúdo técnico, tais como:

a) execução de cálculos, projeto, fabricação, construção, montagem, inspeção,


amostragem de produto, serviços e instalações;
b) emprego de materiais e produtos industriais;
c) fixação de critérios de segurança na execução ou na utilização de um material,
equipamento, instalação, de acordo com o respectivo projeto;
d) elaboração de documentos técnicos;
- desenhos;
- procedimentos para preparação de Memoriais Descritivos (MDs);
- procedimentos para preparação de Especificações Técnicas (ETs);
- outros documentos técnicos utilizados na atividade de "contratação".
e) elaboração de procedimentos de laboratório.

6.1.2 "Especificação"

Tipo de norma (ver 7.1.5.2) que se destina a estabelecer características de desempenho para
aquisição (aceitação e/ou recebimento) de um produto, material, equipamento, instalação ou
sistema.

6.1.3 "Padronização"

Tipo de norma (ver 7.1.5.3) que se destina a restringir a variedade de equipamentos, detalhes
construtivos, formulários técnicos, produtos, materiais, instalações ou sistemas, pela
uniformização de características geométricas, físicas e/ou químicas.

24
N-1 REV. H SET / 98

Nota: É considerada como "padronização" a norma que fixa os tipos de formulários


técnicos, produtos, materiais, equipamentos, cores e detalhes construtivos para
determinados serviços.

6.1.4 "Método de Ensaio"

Tipo de norma (ver 7.1.5.4) que se destina a prescrever a maneira de verificar ou determinar
características, condições ou requisitos exigidos:

a) de um material, produto ou equipamento, de acordo com a respectiva


especificação;
b) de um equipamento, instalação ou sistema, de acordo com o respectivo projeto.

6.1.5 "Terminologia"

Tipo de norma (ver 7.1.5.5) que se destina a definir, relacionar e/ou dar a equivalência em
diversas línguas de termos técnicos empregados em um determinado setor de atividade,
visando o estabelecimento de uma linguagem uniforme. Deve ser apresentada em uma ou mais
das seguintes formas:

a) vocabulário (relação dos termos seguidos das definições);


b) glossário bilíngüe ou multilíngüe;
c) figuras com indicação dos nomes das partes.

Nota: Em alguns casos, para evitar que expressões incorretas se popularizem, é necessária
a existência de um capítulo ou ANEXO denominado TERMOS A EVITAR (ex.: "grau"
Kelvin, descrito em 8.7.1).

6.1.6 "Simbologia"

Tipo de norma (ver 7.1.5.6) que se destina a estabelecer convenções gráficas e/ou literais para
siglas, conceitos, grandezas, sistemas ou partes de sistemas.

6.1.7 "Classificação"

Tipo de norma (ver 7.1.5.5) que se destina a ordenar, designar, distribuir e/ou subdividir
conceitos, materiais ou objetos, segundo uma determinada sistemática, utilizando termos
adequados tais como: classe, tipo, série e grau.

6.2 A norma que, por conveniência, tenha a forma de mais de um tipo de norma, deve ser
classificada pelo tipo predominante.

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N-1 REV. H SET / 98

7 ESTRUTURA DAS NORMAS

Qualquer que seja o tipo (ver 6.1) ou o conteúdo, na sua apresentação completa, uma norma
técnica PETROBRAS deve constar de (ver FIGURA 4):

a) elementos preliminares (ver 7.1);


b) prefácio, quando aplicável (ver 7.2);
c) texto:
- estrutura do texto (ver 7.3);
- capítulos (ver 7.3.1.1 e 7.4);
d) elementos complementares (ver 7.5).

n 7.1 Elementos Preliminares

Os elementos preliminares estão distribuídos na folha de rosto e no cabeçalho e no rodapé das


páginas subseqüentes (ver FIGURAS 4, A-1 e A-2), exceto nas folhas dos formulários
padronizados (ver 13.4), e são os seguintes:

a) logotipo da PETROBRAS;
b) identificação alfanumérica (campo [A] da FIGURA 4);
c) revisão ou primeira edição (campo [B] da FIGURA 4);
d) indicação de norma PETROBRAS em lingua estrangeira (quando aplicável)
(campo [C] da FIGURA 4);
e) mês e ano de edição (campo [D] da FIGURA 4);
f) CONTEC;
g) Subcomissão Autora;
h) título;
i) tipo;
j) informações sobre a norma;
k) apresentação;
l) indicação de PROPRIEDADE DA PETROBRAS;
m) número de páginas;
n) número da página.

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N-1 REV. H SET / 98

LOGOTIPO DA PETROBRAS (ver Nota)


IDENTIFICAÇÃO ALFANUMÉRICA (ver Nota)
PRIMEIRA EDIÇÃO OU REVISÃO (ver Nota)
INDICAÇÃO DE NORMA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
(ver Nota)
MÊS E ANO DE EDIÇÃO
(ver Nota)

BR
BR PETROBRAS [A] [B] [C] [D]

BR PETROBRAS [A] [B] [C] [D]

ELABORAÇÃO DE ... TÍTULO DA NORMA

Procedimento TIPO DA NORMA


CONTEC
Comissão de Normas TEXTO VARIÁVEL (OU INEXISTENTE)
Técnicas CONFORME A NORMA

TEXTO VARIÁVEL CONFORME A NORMA

TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS


SC - ...
Nome da Subcomissão
Autora INFORMAÇÕES
TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS SOBRE A NORMA

TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS

TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS

TEXTO CONSTANTE EM TODAS AS NORMAS

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS ...

APRESENTAÇÃO

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 35 páginas NÚMERO DE PÁGINAS

INDICAÇÃO DE PROPRIEDADE DA PETROBRAS

Nota: Elemento que se repete em todas as páginas.

FIGURA 4 - ELEMENTOS PRELIMINARES DE UMA NORMA TÉCNICA


PETROBRAS

7.1.1 Identificação Alfanumérica

Toda norma deve ser identificada, desde a fase de projeto, usando-se a letra maiúscula N,
seguida de hífen e o número de ordem (ver campo [A] na FIGURA 4). Ex.: N-1674.

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N-1 REV. H SET / 98

7.1.2 Primeira Edição ou Revisão

Na primeira edição de uma norma este campo fica em branco. A partir da primeira revisão
escreve-se a abreviação REV, seguida de ponto, 1 espaço e uma letra maiúscula (A, B, C ou
seguinte), conforme tratar-se da 1a, 2a, 3a revisão ou seguintes (ver campo [B] na FIGURA 4).
Ex.: N-1674; N-1674c.

[em branco]- 1ª edição da norma

REV. C - 3ª revisão da norma

Nota: Usar o alfabeto completo, com K, Y e W , exceto as letras I e O. Após a letra Z, usar
a indicação AA, AB,....., AZ, BA,......etc.

7.1.3 Indicação de Norma PETROBRAS em Língua Estrangeira

Quando aplicável, escreve-se a palavra indicativa da língua estrangeira, no seu próprio idioma,
em letras maiúsculas (ver campo [C] na FIGURA 4). Ex.:

ENGLISH
ESPAÑOL
FRANÇAIS
DEUTSCH

7.1.4 Mês e Ano de Edição

Escrevem-se a sigla do mês, 1 espaço, barra inclinada para a direita, 1 espaço e os dois últimos
algarismos do ano em que a norma foi efetivamente aprovada pela CONTEC (ver campo [D]
na FIGURA 4). A partir do ano 2000 as normas técnicas PETROBRAS devem ter a
designação do ano com quatro algarismos.

7.1.4.1 Os meses em português devem ser indicados por: JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN,
JUL, AGO, SET, OUT, NOV e DEZ.

7.1.4.2 Os meses em inglês devem ser indicados conforme 12.10.1.2.

7.1.5 Título

O título de uma norma deve ser escrito na parte superior da primeira página (folha de rosto)
em letras maiúsculas, tendo no máximo 92 caracteres (incluindo-se os espaços em branco) e,
preferencialmente, no singular. Deve ser tão conciso quanto possível, de modo a indicar, sem
ambigüidade, o assunto tratado pela norma. É proibida a existência de mais de uma norma
técnica PETROBRAS com o mesmo título.

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N-1 REV. H SET / 98

7.1.5.1 Os títulos das normas do tipo "procedimento" (ver 6.1.1) começam em geral pela
palavra indicativa da ação de que tratam. Ex.:

APRESENTAÇÃO DE.....
AMOSTRAGEM E INSPEÇÃO DE ...
CÁLCULO DE ...
CONSTRUÇÃO DE ...
CONTROLE DE ...
EMPREGO DE ...
EXECUÇÃO DE ...
FABRICAÇÃO DE ...
INSPEÇÃO DE
INSTALAÇÃO DE ...
MONTAGEM DE ...
PINTURA DE ...
PREPARAÇÃO DE ...
PROJETO DE ...
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE ...

7.1.5.2 Os títulos das normas do tipo "especificação" (ver 6.1.2) são formados pelo nome
completo e inconfundível do material, produto ou equipamento de que tratam. Ex.:

ALUMÍNIO ELETROLÍTICO
ATAPULGITA PARA FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
CABO NU DE COBRE
TRANSFORMADOR PARA INSTRUMENTO

7.1.5.3 Os títulos das normas do tipo "padronização" (ver 6.1.3) começam pela indicação do
nome do material, produto de que tratam, seguido(s) da(s) característica(s) padronizada(s).
Ex.:

ANEL DE VEDAÇÃO DE BORRACHA - DIMENSÕES


LINHA COM ISOLAMENTO TÉRMICO - LISTA
MOTOR ELÉTRICO DE INDUÇÃO - FOLHA DE DADOS
PAPEL E CARTOLINA - FORMATO E PESO
VASO DE PRESSÃO - REQUISIÇÃO DE MATERIAL

7.1.5.4 Os títulos das normas do tipo "método de ensaio" (ver 6.1.4) começam pelo nome do
material, produto ou equipamento a que se aplicam, e não pela palavra indicativa da operação
de que tratam. Ex.:

CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DE ...

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ETHION - ANÁLISE POR ...


GLP - ANÁLISE POR ...
MOTOR DE INDUÇÃO - ENSAIO DE ...

7.1.5.5 Os títulos das normas do tipo "terminologia" (ver 6.1.5) e "classificação" (ver 6.1.7)
identificam o campo abrangido. Ex.:

AÇO PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA


MADEIRA BRASILEIRA
SOLDAGEM

7.1.5.6 Os títulos das normas do tipo "simbologia" (ver 6.1.6) começam pela expressão
"Símbolos ...", seguida do nome do assunto abrangido. Ex.:

SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA PREDIAL

7.1.6 Tipo

O tipo da norma (ver 6.1) deve ser colocado abaixo do título, sendo maiúscula somente a
primeira letra de cada palavra principal (ver FIGURA A-1).

7.1.7 Informações sobre a Norma

Na primeira página de uma norma, na mesma coluna do "tipo de norma" e abaixo dele, devem
constar informações sobre a norma com 7 blocos, conforme indicado nos itens 7.1.7.1 a
7.1.7.3 e FIGURAS 4, A-1 e A-2.

7.1.7.1 No primeiro bloco, quando aplicável, escrever as informações sobre a norma que trata
de cancelamento ou substituição, começando pela revisão anterior da própria norma. Ex.:

"Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior."


"Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior e as normas
PETROBRAS N-385 e PETROBRAS N-386."

Nota: Para norma em primeira edição este bloco fica em branco, a menos que a mesma
incorpore informações de outras, que são canceladas por sua emissão. Neste caso,
escrever:
“Esta Norma incorpora e cancela as normas...”

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N-1 REV. H SET / 98

7.1.7.2 No segundo bloco, quando existirem revisões na norma deve existir uma das seguintes
frases (ver FIGURAS A-1 e A-2):

"Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior." ou

"Indicação de item, tabela ou figura de conteúdo alterado em relação à


revisão anterior." ou

n "Esta Norma é a Revalidação da Revisão Anterior" (ver 11).

Notas: 1) Observar que a segunda alternativa possui obrigatoriamente o símbolo de revisão


( n ) antes da frase.
2) Em norma em primeira edição este bloco fica em branco.

7.1.7.3 Do terceiro ao sétimo bloco são apresentadas informações de caráter genérico e


também as definições de "Requisito Mandatório" e "Prática Recomendada". Os textos
completos destes blocos (em português e em inglês) encontram-se nas FIGURAS A-1 e A-2.

Nota: O sexto bloco não existe nesta Norma PETROBRAS N-1 por ser desnecessário.

7.1.8 "Apresentação"

Informa o usuário sobre o processo metodológico de elaboração, aprovação e revisão das


normas técnicas PETROBRAS (ver FIGURAS 4, A-1 e A-2).

7.1.9 Número de Páginas

Na primeira página, no rodapé, no canto direito deve constar o número de páginas da norma, o
qual deve incluir as páginas do texto principal somadas às dos anexos (quando estes anexos
não são formulários padronizados). Ex.:

"30 páginas" (soma das 20 páginas do texto principal mais as 10 dos anexos)
"20 páginas e 3 formulários"

Nota: Quando os anexos constituírem-se de formulários padronizados (como os das “folhas


de dados”) deve ser obedecido o exposto em 7.3.7.9 e 13.3.

31
N-1 REV. H SET / 98

7.2 ”Prefácio”

O PREFÁCIO de norma é facultativo. É usado quando há necessidade de apresentar a norma


ao leitor. Nele são colocadas as informações que a Subcomissão Autora julga importantes para
o entendimento da norma. Também são colocadas informações de caráter histórico, como a
razão de ser da existência e outras. A FIGURA 5 exemplifica o exposto.

PREFÁCIO

A avaliação da aparência, um dos itens da especificação da ANP para óleos


lubrificantes, é um ensaio visual e vem sendo feita por método subjetivo, sem
nenhuma padronização do procedimento analítico ou comparação com óleos
de referência. Esta avaliação, face à sua subjetividade, vem causando algumas
controvérsias entre a PETROBRAS e seus clientes. A norma PETROBRAS
N-2592 foi então elaborada para padronizar uma metodologia para esta
avaliação , em atendimento às necessidades do CENPES, ABAST-REF,
RLAM, REDUC e das companhias distribuidoras.

*****

PREFÁCIO

Esta Norma visa uniformizar o procedimento de amostragem, evitando


inconsistências de resultados das análises dos produtos - Enxofre e Coque,
resultante de amostras não representativas.Estes produtos são comercializados
pela Companhia e seu controle de qualidade é realizado pelos laboratórios das
unidades produtoras do ABAST-REF. Não existe norma completa e específica
sobre o assunto, que atenda às necessidades da PETROBRAS.

*****

PREFÁCIO

Esta Norma é fundamental para uniformizar o conteúdo dos certificados de


ensaios fornecidos aos clientes internos e externos à PETROBRAS e atender
aos requisitos da certificação de produtos pela norma ISO 9002 nos
laboratórios.A falta de algumas informações básicas nos certificados de
ensaios e certificados pode acarretar o uso indevido dos resultados
laboratoriais, o que poderá gerar prejuízos no acompanhamento de processos e
principalmente na comercialização dos produtos da PETROBRAS.

*****
PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-2345 REV. B SET/97 é a Revalidação da Norma


PETROBRAS N-2345 REV.A OUT/86, não tendo sido alterado o seu
conteúdo.

FIGURA 5 - EXEMPLOS DE PREFÁCIOS

32
N-1 REV. H SET / 98

7.3 Estrutura do Texto

O texto contém as prescrições da norma e apresenta-se subdividido em (ver FIGURA A-14):

a) itens e subitens;
b) alíneas e subalíneas;
c) notas (de itens ou de tabelas ou de figuras);
d) tabelas;
e) figuras;
f) anexos.

7.3.1 Itens do Texto

7.3.1.1 Os itens são subdivididos em quatro categorias: primários, secundários, terciários e


quaternários, conforme suas respectivas subdivisões. Os itens primários são denominados
"capítulos".

7.3.1.2 Os itens do texto são numerados progressivamente em algarismos arábicos (ver


FIGURA A-15).

7.3.1.3 A matéria do item deve ser apresentada em um único parágrafo, devendo entretanto
existir uma ou mais frases. No item são usadas vírgulas, ponto-e-vírgulas, ponto e dois pontos
(no final). Se o assunto for extenso, o item deve ser subdividido em dois ou mais subitens de
ordem inferior. A FIGURA 6 ilustra o exposto.

4.1 Requisitos Elétricos


INCORRETO Só deve existir o item
4.1.1 se existir também o
4.1.1 O equipamento deve atender às ... item 4.1.2

4.2 Requisitos Mecânicos

CORRETO Existem os itens 4.2.1 e 4.2.2


4.2.1 A estrutura deve possuir ....

4.2.2 A caixa de terminais deve ....

5 INSPEÇÃO

FIGURA 6 - DIVISÃO DA NUMERAÇÃO DOS ITENS

33
N-1 REV. H SET / 98

7.3.1.4 A numeração do item fica junto da margem esquerda da página e após esta não se
coloca ponto, parênteses ou hífen. Entre a numeração e a primeira letra seguinte (seja título ou
não) é dado um espaçamento correspondente a dois espaços.

7.3.1.5 Quando um item tem título, este é colocado na mesma linha da numeração indicativa.
Se o título ocupar mais de uma linha, a segunda linha e as demais são alinhadas com a primeira
letra do título. A FIGURA 7 ilustra o exposto.

6.3 Segurança no Transporte, Armazenagem, Manuseio e Uso de


Explosivo Sismográfico

TABELA 4 - DIÂMETROS MÁXIMOS PERMISSÍVEIS EM FUNÇÃO DA


ÁREA DISPONÍVEL

FIGURA A-5 - MODELO DE 1a PÁGINA DE EMENDA DE NORMA QUE


TENHA SIDO EMITIDA OU REVISADA ANTES DE JANEIRO
DE 1995

FIGURA B-2 - CURVAS DE TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DE


SOLUÇÕES CÁUSTICAS CONTENDO NaOH E/OU Na2S

FIGURA 7 - ALINHAMENTO DE TÍTULOS EXTENSOS

7.3.1.6 Os itens primários ("capítulos") sempre têm título, escrito em negrito, em letras
maiúsculas.

Nota: Não são escritas em maiúsculas as segundas letras de símbolos químicos (símbolos
com mais de uma letra), expressões em latim e termos cuja grafia em letras
minúsculas seja consagrada pelo uso (ver FIGURA 7).

7.3.1.7 A matéria de um item deve começar:

a) diretamente na mesma linha do seu número indicativo; ou


b) na 2a linha seguinte ao título e junto da margem esquerda; ou
c) num item de ordem inferior.

7.3.1.8 Em algumas situações os itens secundários, itens terciários e itens quaternários têm
título. Neste caso todas as palavras são escritas com apenas a primeira letra em maiúsculo (ver
Notas), excetuando-se os artigos, as conjunções e as preposições (ver FIGURA 7).

Notas: 1) Quando um item tem título, o título é escrito em negrito.


2) Ver NOTA 7.3.1.6.

34
N-1 REV. H SET / 98

7.3.1.9 Considerando-se um determinado item e todos os seus itens de ordem inferior, uma
das duas situações deve ocorrer (ver FIGURA 8):
a) todos os itens de ordem inferior têm títulos (ver os itens secundários do exemplo
para o capítulo 8, 8.1 a 8.5); ou
b) nenhum item de ordem inferior tem título (ver os itens secundários do exemplo
para o capítulo 9, 9.1 a 9.15).

Nota: É incorreto haver a mistura dos dois critérios.

8 ESTRUTURA DAS NORMAS

8.1 Elementos Preliminares

8.1.1 Identificação Alfanumérica

8.1.2 Primeira Edição ou Revisão

8.1.3 Indicação de Norma PETROBRAS em Língua Estrangeira

8.1.4 Mês e Ano de Edição

8.2 Prefácio

8.3 Estrutura do Texto

8.4 Organização dos Capítulos

8.5 Elementos Complementares


*****

9 UNIDADES METROLÓGICAS E GRAFIA DA NORMA

9.1 Devem ser usadas nas normas técnicas PETROBRAS as unidades ...

9.2 Deve ser sempre usada, ao longo de toda a norma, a mesma unidade ...

9.3 Os nomes das unidades, quando escritos por extenso, são grafados ...

9.4 As unidades derivadas de nomes de pessoas, quando escritas por ...

9.5 A grafia de números segue a seguinte ...

FIGURA 8 - ORGANIZAÇÃO DOS TÍTULOS DOS ITENS

35
N-1 REV. H SET / 98

7.3.1.10 Considera-se como "caput" de um item o seu texto principal, excetuando-se as


alíneas, subalíneas e notas (ver 13.8.2).

7.3.2 Alíneas

7.3.2.1 A apresentação do assunto (ou de partes do assunto) de um item na forma de alíneas,


permite ordenar alfabeticamente as diversas partes componentes do mesmo. Isto traz clareza e
rapidez na compreensão e visualização das idéias (prescrições ou requisitos apresentados). Na
sua identificação deve ser usado o alfabeto completo incluindo-se as letras "k", "y" e "w".

7.3.2.2 Quando as alíneas forem acumulativas ou alternativas deve ser acrescentado, no local
apropriado, "e", "ou" ou "e/ou", conforme o caso (ver 7.3.1.7).

7.3.2.3 A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes regras (observe a própria
editoração deste item e a FIGURA A-14):

a) dentro da alínea só são usadas vírgulas, isto é, a alínea deve ter uma única frase;
b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas, seguidas de parênteses, sem ponto
ou hífen após os parênteses;
c) após o parêntese há um espaço e a seguir o texto, iniciado com letra minúscula;
d) nas "alíneas de itens":
- o alinhamento das suas letras indicativas possui recuo constante de 1,75 cm em
relação à margem esquerda do texto principal;
- o seu texto (quando ocupar mais de uma linha) é alinhado com a primeira letra
da "alínea";
e) nas "alíneas de notas":
- o alinhamento das suas letras indicativas é feito com o texto da "Nota" a que se
refere;
- o seu texto (quando ocupar mais de uma linha) é alinhado com a primeira letra
da "alínea";
f) o texto da alínea termina por ponto-e-vírgula, exceto:
- nos casos em que seguem subalíneas, onde termina por dois-pontos;
- na última alínea, onde termina por ponto.

Nota: O "caput" (ver 7.3.1.10) do item que possui alíneas ou a nota anterior às mesmas
termina por dois-pontos (observe a própria editoração deste item).

7.3.2.4 Quando exemplos “soltos” forem apresentados (como nos itens 7.1.5.1 a 7.1.5.5 desta
Norma) é desnecessário o seqüenciamento literal indicativo de "alíneas". Estes exemplos
devem ser colocados, preferencialmente, em ordem alfabética.

7.3.3 Subalíneas

7.3.3.1 As subalíneas são utilizadas para subdividir o assunto de uma alínea, tornando mais
clara a sua compreensão.

36
N-1 REV. H SET / 98

7.3.3.2 A disposição gráfica das subalíneas é análoga à das alíneas, com as diferenças abaixo
(observe a própria editoração deste item e a FIGURA A-14):

a) as subalíneas são indicadas apenas por um hífen sem indicativo de número ou


letra;
b) a forma gráfica da subalínea deve ser como indicado abaixo:
- o hífen é alinhado com a primeira letra da alínea correspondente;
- a segunda linha e as subseqüentes possuem um recuo, alinhado com a primeira
letra do texto da subalínea;
c) o texto da subalínea termina por ponto-e-vírgula, exceto:
- nos casos em que ela é a última subalínea; e
- após a mesma não existirem mais alíneas, quando termina por ponto.

7.3.4 Tabelas e Figuras

7.3.4.1 As tabelas e figuras devem ser intercaladas no texto logo após terem sido citadas pela
primeira vez, ou então serem colocadas num ANEXO. A legenda deve estar situada acima da
tabela, enquanto que na figura a legenda deve ser colocada abaixo. No caso de tabela ou figura
única, no texto normal, numera-se como TABELA 1 ou FIGURA 1.

n 7.3.4.2 As tabelas são numeradas seqüencialmente. A legenda (numeração e título) e a própria


tabela são centradas na largura útil da página. Se o título ocupar mais de uma linha, a segunda
linha e as demais são alinhadas com a primeira letra do título (ver 8.3.1.5). As tabelas devem
obedecer aos modelos das FIGURAS A-11. É proibido o uso de tabela ou figura "Deitada",
conforme FIGURA A-12, de forma a facilitar a leitura em monitor de vídeo.

7.3.4.3 As tabelas são designadas pela palavra TABELA (escrita em negrito, por extenso), um
espaço, seguido de:

a) número seqüencial, um espaço, hífen, um espaço e o título escrito em letras


maiúsculas (ex.: TABELA 1 - SIGNIFICADOS AMBÍGUOS DE BILHÃO, TRILHÃO...),
se a tabela estiver no texto normal; ou
b) letra maiúscula designativa do anexo, hífen, número seqüencial, um espaço, hífen,
um espaço e o título escrito em negrito, em letras maiúsculas (ex.: TABELA C-2 -
FOLGAS PERMISSÍVEIS), se a tabela estiver em anexo (ver Nota 3).

Notas: 1) Mesmo que haja apenas um anexo, a numeração das suas tabelas deve ser
precedida da letra maiúscula "A".
2) Havendo uma única tabela no anexo ela é designada pela letra do anexo seguida
de 1 (ex.: TABELA B-1 - DIÂMETROS NOMINAIS).
3) Não são escritas em maiúsculas as segundas letras de símbolos químicos
(símbolos com mais de uma letra), expressões em latim e termos cuja grafia em
letras minúsculas seja consagrada pelo uso (ver FIGURA 7).

37
N-1 REV. H SET / 98

7.3.4.4 As figuras são numeradas seqüencialmente. A legenda (numeração e título) e a própria


figura são centradas na largura útil da página. Se o título ocupar mais de uma linha, a segunda
linha e as demais são alinhadas com a primeira letra do título.

7.3.4.5 As figuras são designadas pela palavra FIGURA (escrita em negrito, por extenso), um
espaço, seguido de:

a) número seqüencial, um espaço, hífen, um espaço e o título escrito em letras


maiúsculas (ex.: FIGURA 1 - EXEMPLO DE GUIA PARA UTILIZAÇÃO DE NORMA),
se a figura estiver no texto normal; ou
b) letra maiúscula designativa do anexo, hífen, número seqüencial, um espaço, hífen,
um espaço e o título escrito em negrito, em letras maiúsculas (ex.: FIGURA A-1 -
MODELO DE FOLHA DE ROSTO), se a figura estiver em anexo (ver Nota 3).

Notas: 1) Mesmo que haja apenas um anexo, a numeração das suas figuras deve ser
precedida da letra maiúscula "A".
2) Havendo uma única figura no anexo ela é designada pela letra do anexo seguida
de 1 (ex.: FIGURA B-1).
3) Aplicável no item 7.3.4.3, Nota 3.

7.3.4.6 A identificação de partes de uma figura é feita por letras minúsculas colocadas entre
parênteses, junto e abaixo de cada parte, conforme mostrado na FIGURA 9.

(a) (b)
TÍTULO DA FIGURA

FIGURA 9 - EXEMPLO DE DESIGNAÇÃO DAS PARTES DE UMA


FIGURA

7.3.4.7 Uma figura deve ser constituída por um desenho, uma fotografia ou a combinação de
ambos.

n 7.3.4.8 Para apresentação das tabelas e figuras, acrescentadas em anexo, ver 7.3.4.3 e 7.3.4.5.

7.3.4.9 Os desenhos das normas técnicas PETROBRAS devem detalhar somente as partes que
são normalizadas. Devem ter o maior grau de simplicidade possível, com apenas o essencial à
sua compreensão. É proibido nos desenhos qualquer tipo de sofisticação, que não acrescente
clareza ao entendimento dos mesmos. A FIGURA 10 a seguir ilustra o exposto.

38
N-1 REV. H SET / 98

7.3.4.10 Na elaboração dos desenhos devem ser observadas as seguintes normas:

a) PETROBRAS N-58 - para a execução dos símbolos dos equipamentos;


b) PETROBRAS N-381 - para execução de desenhos técnicos em geral;
c) PETROBRAS N-901 - para a identificação alfanumérica de instrumentos;
d) PETROBRAS N-1521 - para a identificação alfanumérica dos equipamentos;
e) PETROBRAS N-1522 - para a identificação alfanumérica de tubulações.

7.3.4.11 Para a elaboração de desenhos técnicos deve ser seguido o livro Desenho Técnico e
Tecnologia Gráfica, de Thomas Ewing French & Charles J. Vierck.

INCORRETO
( PARAFUSO E PORCA
COM SOMBREADO
DESNECESSÁRIO )

CORRETO

FIGURA 10 - EXEMPLO DE "EXCESSOS" A EVITAR EM DESENHOS EM


NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS

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N-1 REV. H SET / 98

7.3.5 Notas de Texto, de Tabelas ou de Figuras

7.3.5.1 As notações relativas a um item do texto, tabela ou figura, que contribuem para maior
clareza do assunto (notas de caráter normativo), devem ser indicadas pela palavra "Nota(s)",
grafada com a primeira letra maiúscula, escrita em seguida ao item, tabela ou figura.

7.3.5.2 Em cada "Nota" são usadas vírgulas, ponto-e-vírgula, ponto e dois-pontos.

7.3.5.3 A(s) "Nota(s)" do texto deve(m) ser indicada(s) pela palavra "Nota(s)" e disposta(s)
conforme indicado nas FIGURAS 11 e A-14.

Nota: A palavra "Nota" fica alinhada à esquerda com o restante do texto.


O texto da mesma começa a 1,75 cm da margem esquerda do texto
principal. Se o texto de uma "nota única" ocupar mais de uma
linha, todo ele fica deslocado de 1,75 cm da margem esquerda do
texto principal.

Notas: 1) Os números que identificam cada "Nota" têm um recuo de


1,75 cm da margem esquerda do texto principal.
2) O texto de cada nota, caso ocupe mais de uma linha, fica
alinhado com a primeira letra do texto da nota.

FIGURA 11 - EXEMPLOS DE NOTAS DE TEXTO

7.3.6 Notas de Rodapé

7.3.6.1 As notas de rodapé são de caráter unicamente informativo e seu uso deve ser restrito.
Não devem conter requisitos normativos e seu conteúdo deve ser tal que a sua eliminação não
torne a norma incompleta.

7.3.6.2 As notas de rodapé devem ser identificadas normalmente por números arábicos
seguidos de parênteses. A notas de rodapé devem formar uma seqüência contínua ao longo de
toda a norma.

7.3.6.3 A indicação da nota de rodapé deve vir imediatamente após o termo, quando referir-se
apenas a ele, ou após o sinal de pontuação quando conclui o assunto em questão. Devem ter a
apresentação de expoentes, como por exemplo: 1), 2), 3) ... .

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N-1 REV. H SET / 98

7.3.6.4 A editoração do texto da nota de rodapé obedece ao disposto em 13.11.

7.3.7 ”Anexos”

7.3.7.1 Os "ANEXOS" são partes destacadas do texto, assim feitos para evitar interrupções na
seqüência lógica dos itens e têm valor normativo. Constituem-se como exemplos mais comuns
de "ANEXOS" os formulários padronizados das "folhas de dados" .

Nota: Em norma técnica PETROBRAS não é admitido o uso de anexo informativo, tendo
em vista que todos os requisitos de norma são "requisitos mandatórios" ou "práticas
recomendadas"; quando imprescindível alguma informação, usar o PREFÁCIO.

7.3.7.2 Cada anexo possui uma designação literal e um título, escritos na parte superior da
folha, em negrito, em letras maiúsculas (ver Nota 3), e centrados na largura útil da primeira
página. A designação é feita com a palavra ANEXO, um espaço e uma letra maiúscula,
começando por A. Após a letra maiúscula, usar espaço, hífen, espaço seguido do título. Após
o anexo Z seguem-se os anexos AA, AB, AC, AD.... . Ex.:

ANEXO B - TÍTULO DO ANEXO

Notas: 1) Usar a letra A mesmo quando houver um único anexo.


2) Quando o título do anexo for extenso e ocupar mais de uma linha, obedecer ao
disposto em 7.3.1.5.
3) Não são escritas em maiúsculas as segundas letras de símbolos químicos
(símbolos com mais de uma letra), expressões em latim e termos cuja grafia em
letras minúsculas seja consagrada pelo uso.

7.3.7.3 Quando um ANEXO possui somente tabelas e/ou figuras, o seu título deve ser como
exemplificado:

ANEXO B -2 TABELAS E FIGURAS

7.3.7.4 A numeração das tabelas e figuras acrescentadas nos anexos deve seguir o
estabelecido em 7.3.4.3 e 7.3.4.5.

7.3.7.5 Quando um anexo é dividido em itens com numeração progressiva, o indicativo de


cada item é precedido pela letra designativa do anexo, em maiúscula, e separado por hífen.
Ex.:
B -2 TÍTULO DE CAPÍTULO EM LETRAS MAIÚSCULAS (em item primário)

B-2.1 Título com Somente as Primeiras Letras Maiúsculas (nos itens secundários,
terciários e quaternários)

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N-1 REV. H SET / 98

Nota: Mesmo que haja apenas um anexo, a numeração dos seus itens deve ser precedida
pela letra A.

7.3.7.6 Quando for necessário, deve-se elaborar, na forma de anexo, um glossário listando em
ordem alfabética os termos técnicos de uso freqüente na norma, cujo significado é pouco
conhecido. Também pode-se elaborar um glossário listando termos técnicos do idioma
português e os correspondentes em língua(s) estrangeira(s). No glossário devem ser indicados
os itens da norma nos quais os termos aparecem.

Nota: Um glossário é designado como indicado no exemplo: ANEXO B - GLOSSÁRIO.

7.3.7.7 O anexo GLOSSÁRIO deve ser o último item da norma, quando não existir ÍNDICE
REMISSIVO. Quando houver ÍNDICE REMISSIVO, o GLOSSÁRIO deve ser inserido antes
deste.

7.3.7.8 Cada anexo sempre começa em página ímpar, devendo ser inserida uma página em
branco antes do mesmo, se necessário. O final de cada anexo é assinalado pelo sinal de
finalização ( ), seguido pelo sinal de prosseguimento ( / ), se necessário,
obedecendo ao disposto no item 7.5.3.

7.3.7.9 A numeração das páginas dos anexos é seqüencial às do texto da norma, exceto nos
casos dos anexos que se constituem de formulários padronizados. Estes formulários possuem
numeração independente.

7.4 Organização dos Capítulos

7.4.1 Títulos dos Capítulos

Os capítulos iniciais de uma norma devem ter os títulos conforme a seguinte seqüência:

1 OBJETIVO (ver 7.4.2);


2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES (ver 7.4.3);
3 SÍMBOLOS (ver 7.4.4);
4 DEFINIÇÕES (ver 7.4.5).

Notas: 1) Caso a norma não possua um ou mais dos capítulos citados, altera-se a
numeração dos restantes, mantendo-se a sua seqüência.
2) Após os capítulos iniciais, a seqüência dos capítulos é livre e deve ser
estabelecida conforme o conteúdo da norma.

42
N-1 REV. H SET / 98

7.4.2 Capítulo "OBJETIVO"

7.4.2.1 É obrigatório existir em todas as normas. Neste capítulo deve ser indicada, de modo
preciso, a finalidade da norma, devendo ser delimitado perfeitamente seu campo de aplicação.

7.4.2.2 Caso necessário, deve ser acrescentada uma informação a respeito do campo onde a
norma não se aplica, no intuito de melhor delimitá-la (ver FIGURA 12).

7.4.2.3 A redação do capítulo "OBJETIVO" deve iniciar com as seguintes palavras:

"Esta Norma ... "

7.4.2.4 Na redação do capítulo "OBJETIVO", deve constar um item com referência à ocasião
a partir da qual a norma se aplica. Assim, no "OBJETIVO" deve ser redigida uma frase,
adequada a cada norma, expressando uma das seguintes idéias, conforme o caso:

a) "Esta Norma se aplica a projetos (montagens / ...) iniciados (executadas / ...) a


partir da data de sua edição";
b) "Esta Norma se aplica a projetos (montagens / ...) iniciados (executadas / ...) a
partir da data de sua edição e também a instalações (equipamentos / ...) já
existentes, na ocasião de sua reforma/ou manutenção".

Nota: A existência de uma destas frases exemplificadas tem o objetivo de evitar que, em
eventuais questões contra a Companhia, a indefinição da época de aplicação da
norma permita interpretações prejudiciais à PETROBRAS.

7.4.2.5 O último item do capítulo "OBJETIVO" deve conter uma das seguintes frases
(conforme o caso em questão):

a) "Esta Norma contém requisitos mandatórios e práticas recomendadas.";


b) "Esta Norma contém somente requisitos mandatórios.";
c) "Esta Norma contém somente práticas recomendadas.".

7.4.2.6 O OBJETIVO começa sempre em página ímpar (ver 7.5.4.1). A FIGURA 12 a seguir
contém alguns exemplos de redações do capítulo "OBJETIVO".

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N-1 REV. H SET / 98

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa requisitos para montagem de tanques de armazenamento


cilíndricos verticais soldados, operando a pressões atmosféricas e temperaturas entre
- 6 °C e 150 °C ou pressões até 98 kPa (1kgf/cm 2 ) e temperaturas entre - 50 °C e 95 °C.

1.2 Esta Norma se aplica a montagens iniciadas a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente requisitos mandatórios.

*****

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os procedimentos relativos às operações para abandono de poços
marítimos, visando deixá-los em perfeitas condições de segurança.

1.2 Esta Norma não se aplica aos poços exploratórios e especiais, situados em áreas
marítimas.

1.3 Esta Norma somente se aplica a trabalhos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente requisitos mandatórios.

*****

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece um método de ensaio para determinar o teor de alcalinidade
total em soluções cáusticas.
1.2 Esta Norma não estabelece os requisitos de segurança relacionados com o seu
uso. Antes de iniciar qualquer manuseio de amostras, reagentes, materiais e equipamentos,
consultar os procedimentos apropriados de segurança e de operação.
1.3 Esta Norma somente se aplica à análise de soluções cáusticas iniciadas a partir da
data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém requisitos mandatórios e práticas recomendadas.

FIGURA 12 - EXEMPLOS DE REDAÇÕES DO CAPÍTULO "OBJETIVO”

7.4.3 Capítulo "DOCUMENTOS COMPLEMENTARES"

7.4.3.1 No texto da norma deve existir, se necessário, um capítulo denominado


"DOCUMENTOS COMPLEMENTARES", onde se relacionam as normas e/ou documentos
citados no texto e exigíveis para a perfeita aplicação da norma.

44
N-1 REV. H SET / 98

7.4.3.2 Ao relacionar as normas ou documentos, devem ser listados somente os dos tipos
abaixo citados e na seguinte ordenação:

a) legislação federal;
b) normas, regulamentos técnicos e similares de órgãos governamentais;
c) normas técnicas PETROBRAS;
d) documentos de órgãos da PETROBRAS, para uso normativo por toda a
Companhia (ver 7.4.3.7);
e) normas ABNT;
f) regulamentações internacionais;
g) normas internacionais (ou traduções adotadas pela PETROBRAS);
h) normas de associações estrangeiras (ou traduções adotadas pela PETROBRAS);
i) bibliografia técnica (livros consagrados e trabalhos técnico-científicos
reconhecidos ("papers") (ver 7.4.3.8 e 7.4.3.9);
j) patentes.

7.4.3.3 As normas de uma mesma instituição devem ser citadas em ordem alfanumérica
crescente.

7.4.3.4 Nas "Referências Normativas" devem ser adotadas as últimas revisões das normas
mencionadas, exceto como no caso do item 7.4.3.5.

7.4.3.5 Somente se deve mencionar a revisão ou a edição de um documento técnico de


referência quando:

a) este documento técnico tiver sido adotado como norma-base (ver FIGURA 14);
b) ao longo do texto, for feita menção a item, figura, ou tabela, considerado(a)
como parte consagrada pelo uso (ver Nota e 13.3.3).

Nota: Entende-se como "parte consagrada pelo uso" de um documento técnico, uma
solução permanente, isto é, uma solução que independa das modificações que
possam ocorrer ao longo do tempo no documento técnico de origem, e a
PETROBRAS a adote como requisito normativo.

7.4.3.6 Quando é adotada como norma-base uma norma de outra entidade, deve existir como
primeiro subitem deste capítulo o item "Norma-Base" (ver 4.9 e FIGURA 14).

45
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7.4.3.7 Quando estritamente necessário, admite-se que sejam citados documentos de órgãos
da PETROBRAS, elaborados para o uso em toda a Companhia, que sejam de acesso público
interno, em qualquer local do país em que a PETROBRAS atue. Ex.:

"Condições de Fornecimento de Material (CFM)" (elaborado pelo SERMAT)


"Diretrizes Gerais de Gerenciamento Ambiental" (elaborado pela SUSEMA)

7.4.3.8 Quando numa norma existirem citações bibliográficas [livros técnicos consagrados ou
artigos técnicos ("papers")], estas devem ser listadas em item independente, denominado
"Bibliografia" (ver FIGURA 14).

Nota: Devem ser considerados para citações apenas os “papers” emitidos por instituições
científicas, tais como ABENDE, ACS, ASME, CEPEL, IBP, IEEE e outras
assemelhadas, não devendo ser citados artigos de revistas técnicas.

7.4.3.9 O capítulo deve ser redigido conforme apresentado na FIGURA 13 ou na FIGURA 14,
observando-se os seguintes casos:

a) o texto apresentado na FIGURA 13 deve ser utilizado quando todos os


documentos complementares são citados na norma;
b) o texto apresentado na FIGURA 14 deve ser utilizado quando a norma-base não é
citada na norma.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm


prescrições válidas para a presente Norma.

Resolução CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de


Medidas;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de
Processo e de Engenharia.

FIGURA 13 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO


"DOCUMENTOS COMPLEMENTARES"

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N-1 REV. H SET / 98

7.4.3.10 As citações bibliográficas1) de livros consagrados bem como citações de trabalhos


técnico-científicos ("papers") devem obedecer ao estabelecido nos modelos dos exemplos a
seguir indicados:

TELLES, Pedro Carlos da Silva. Vasos de Pressão, 2a edição. Rio de Janeiro:


Livros Técnicos e Científicos Editora, 1991.
FINK, D. G. & CARROLL, J. M. Standard Handbook for Electrical Engineers.
New York: Mc Graw Hill, 1968.
BROWNELL, Lloyd E. & YOUNG, Edwin H. Process Equipment Design – Vessel
Design. New York: John Willey & Sons Inc, 1959.
BLOOMQUIST, W. C. & BOICE, W.K. Application of Capacitors for Power
Factor Improvement of Induction Motors. Transactions AIEE, vol. 64, may 1945, p.
274.
SORGELOOS, P. et al. The Use of Artemia Nauplii for Toxicity Test – A Critical
Analysis. Ecotoxicology and Environmental Safety 2, 1978, p. 249-255.

Notas: 1) Para cada parte do texto de uma citação bibliográfica devem ser obedecidos os
tipos de letras indicados (maiúsculo para o(s) autor(es), itálico para o título do
trabalho e texto normal para as demais informações).
2) Deve ser mencionada a edição (quando houver) para identificar precisamente o
documento utilizado na elaboração da norma.

7.4.3.11 As citações de patentes (pedidos de patentes ou cartas patentes) devem obedecer ao


estabelecido no modelo indicado na FIGURA 14.

7.4.3.12 As citações de equivalências entre normas ABNT e normas internacionais ou


estrangeiras devem obedecer ao modelo indicado na FIGURA 14.

1) Para os casos não cobertos por estes exemplos deve ser consultada a norma ISO 690 – Documentation –
Bibliographic References – Content, Form and Structure.

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N-1 REV. H SET / 98

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados em 2.2 a 2.5 contêm prescrições válidas para a


presente Norma.

2.1 Norma-Base

API STANDARD 610 - SEVENTH EDITION - Centrifugal Pumps


for General Refinery Service.

2.2 Referências Normativas

Resolução CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de


Medidas;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas
de Processo e de Engenharia;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho Técnico;
PETROBRAS /SUSEMA - Diretrizes Gerais de Gerenciamento
Ambiental.

2.3 Bibliografia

TELLES, Pedro Carlos da Silva. Vasos de Pressão, 2a edição. Rio


de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora., 1991.

2.4 Patente

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. Processo e Equipo para


Separação de Náuplios dos Cistos de Artemia–salina. VEIGA,
Letícia F. e PORTELA, M. R. A. F. Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (Brasil), PI 8900150.

2.5 Quadro de Equivalência das Normas

ABNT NBR 5031⇔ IEC 34-7


ABNT NBR 5418 ⇔ IEC 79-14
ABNT NBR 5420 ⇔ IEC 79-2
ABNT NBR 5432 ⇔ IEC 72-1 e IEC 72-2

FIGURA 14 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO “DOCUMENTOS


COMPLEMENTARES" COM TODAS AS
POSSIBILIDADES

7.4.4 Capítulo "SÍMBOLOS"

7.4.4.1 Este Capítulo deve apresentar os símbolos com seus significados correspondentes.

48
N-1 REV. H SET / 98

7.4.4.2 As siglas (ver 12.6) são consideradas símbolos. A lista de siglas deve ser acompanhada
do significado de suas letras, sem contudo entrar no mérito da explicação. Ex.:

IHM - interface homem-máquina


SCADA - Supervisory Control and Data Acquisition
NEMA - National Electrical Manufacturers Association
BOP - bottom of pipe

Notas: 1) Quando uma explicação for necessária, o termo passa a fazer parte do capítulo
“DEFINIÇÕES".
2) Quando necessário, pode haver uma descrição simples informando como os
símbolos estão compostos (a sua lei de formação). Ex.: a sigla BR é derivada do
nome da Companhia (PETROBRAS).

7.4.5 Capítulo "DEFINIÇÕES"

7.4.5.1 Este Capítulo, quando necessário, deve iniciar com a seguinte redação:

"Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições a seguir."

7.4.5.2 Quando já existir uma norma tipo "Terminologia", contendo alguns termos
empregados na norma que está sendo redigida, deve ser dito:

"Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições da norma ... (norma de
terminologia existente), complementadas pelos termos definidos neste Capítulo.

7.4.5.3 Em alguns casos é necessário que exista um capítulo ou anexo denominado "TERMOS
A EVITAR".

7.5 Elementos Complementares

Os elementos complementares de uma norma são:

a) sumário;
b) índice remissivo;
c) sinais de finalização e de prosseguimento;
d) páginas em branco.

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7.5.1 "SUMÁRIO"

7.5.1.1 Norma com 30 ou mais páginas de texto deve obrigatoriamente possuir um


"SUMÁRIO". Normas com um número inferior de páginas pode ter um "SUMÁRIO", caso esta
decisão simplifique o seu entendimento e consulta.

7.5.1.2 Quando necessário, o "SUMÁRIO" deve ser inserido na página 3 da norma, antes do
capítulo "OBJETIVO" (ver 7.5.4.1).

7.5.1.3 O "SUMÁRIO" é organizado de uma das seguintes maneiras:

a) com apenas os títulos dos capítulos (ver itens 7.3.1.1 e 7.3.1.6);


b) com os títulos dos capítulos, títulos dos itens secundários, títulos dos itens
terciários, títulos das FIGURAS e títulos das TABELAS (ver exemplo do próprio
"SUMÁRIO" desta Norma).

Nota: Quando são usados itens secundários e terciários, cada categoria de item possui seu
alinhamento, no sumário, deslocado em relação ao alinhamento da categoria de itens
de ordem superior.

7.5.2 "ÍNDICE REMISSIVO"

7.5.2.1 Norma com 30 ou mais páginas de texto pode dispor de um "ÍNDICE REMISSIVO",
colocado no final da norma, após o texto ou após o último anexo.

7.5.2.2 O "ÍNDICE REMISSIVO" deve começar sempre em página ímpar. Caso necessário,
deve ser inserida uma página em branco (ver 7.5.4) após o texto ou após o último anexo.

7.5.3 Sinais de Finalização e de Prosseguimento

7.5.3.1 O final do último item do texto, o final de cada "ANEXO", o final do "SUMÁRIO" e o
final do "ÍNDICE REMISSIVO" devem ser indicados por um sinal de finalização (um traço
horizontal com 3 cm de comprimento centrado na largura útil da página).

7.5.3.2 O sinal de finalização deve ser inserido duas linhas logo após a última linha de texto.
Admite-se colocar o sinal de finalização uma linha após o texto ou imediatamente após o texto
quando o mesmo terminar junto ao rodapé da página.

7.5.3.3 Os sinais de finalização e de prosseguimento não são utilizados no final de anexos que
constituem formulários padronizados (ver 13.4).

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7.5.3.4 O sinal de prosseguimento é colocado duas linhas logo após ao sinal de finalização, na
extremidade direita da página, consistindo de uma barra inclinada para a direita, seguida de um
espaço, e, depois, da indicação escrita em negrito daquilo que vem em continuação na norma.
A FIGURA 15 ilustra o exposto.

/PREFÁCIO
/OBJETIVO
/ANEXO A
/ANEXO B
/GLOSSÁRIO
/ÍNDICE REMISSIVO

______________________
51

FIGURA 15 - EXEMPLOS DE POSSIBILIDADES DE PROSSEGUIMENTO

7.5.3.5 A falta do sinal de prosseguimento, após um sinal de finalização, indica o final da


norma. A FIGURA 16 exemplifica a utilização destes sinais.

13.10 Permite-se a continuação de tabela ou de figura em páginas seguintes,


desde que adequadamente distribuída (ver FIGURA A-11).

13.11 As FIGURAS A-1 e A-2 apresentam os modelos de folha de rosto


(primeira página) das normas, em português e em inglês.
2 linhas
[sinal de finalização]
2 linhas

[sinal de prosseguimento] / ANEXO A

______________________
58

FIGURA 16 - UTILIZAÇÃO DOS SINAIS DE FINALIZAÇÃO E PROSSEGUIMENTO

51
N-1 REV. H SET / 98

7.5.4 Página em Branco

7.5.4.1 Uma página em branco é sempre inserida após a folha de rosto e, se necessário, antes
do SUMÁRIO, ou do capítulo OBJETIVO, ou antes de cada ANEXO e antes do ÍNDICE
REMISSIVO, para fazer com que estes elementos da norma comecem sempre em página ímpar
(a página em branco sempre tem número par).

7.5.4.2 No canto inferior direito de uma página em branco deve existir, escrito em negrito, em
letras maiúsculas, a expressão – PÁGINA EM BRANCO – de modo a evitar interpretações
errôneas por parte dos usuários das normas técnicas PETROBRAS. A FIGURA 17 ilustra o
exposto.

BR PETROBRAS

ANEXO B - GLOSSÁRIO

BR PETROBRAS

BR PETROBRAS

ANEXO A - FIGURAS

FIGURA A-1 - TÍTULO

PÁGINA ÍMPAR
(INÍCIO DE ANEXO)
PÁGINA EM BRANCO

36

FIGURA A-2 - TÍTULO

PÁGINA EM BRANCO (PÁGINA PAR)

35

PÁGINA ÍMPAR
(FINAL DE TEXTO OU DE ANEXO)

FIGURA 17 - EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DE PÁGINA EM BRANCO

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8 UNIDADES METROLÓGICAS E GRAFIA DA NORMA

8.1 Devem ser usadas nas normas técnicas PETROBRAS as unidades do Sistema
Internacional (SI), de acordo com as prescrições da Resolução CONMETRO No 12/88, de
12/10/88 - Quadro Geral de Unidades de Medida. Se necessário, devem ser utilizadas outras
unidades mais usuais, entre parênteses, junto com as unidades do Sistema Internacional.

8.2 Deve ser sempre usada, ao longo de toda a norma, a mesma unidade para designar o
mesmo dado numérico.

8.3 Os nomes das unidades, quando escritos por extenso, são grafados com letras minúsculas.

Nota: Excetua-se o nome composto da unidade de temperatura "grau Celsius" (ver 8.7.2).

8.4 As unidades derivadas de nomes de pessoas, quando escritas por extenso, são grafadas em
letras minúsculas. Seus símbolos, todavia, são grafados com a primeira letra em maiúscula.
Ex.:
ampère / ampères A
joule / joules J
pascal / pascals Pa
volt / volts V
watt / watts W
hertz Hz
siemens S

Notas: 1) Não é permitido acrescentar "s" ao símbolo de uma unidade para expressar plural.
2) Em unidades compostas não são permitidas combinações de partes escritas por
extenso com partes expressas por símbolo. Ex.: V/m = correto; V/metro = errado.

8.5 A grafia de números segue o estabelecido nos itens 8.5.1 a 8.5.5.

8.5.1 Os números que designam os elementos numerados de uma lista seqüencial qualquer
devem ser sempre escritos em algarismos. Ex.:

1 - cabos
2 - conectores
3 - isoladores

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8.5.2 Os números que exprimem valores de grandezas ou quantidades devem ser sempre
escritos em algarismos. Ex.:

5m
10 tubos

8.5.3 Deve existir sempre um espaço entre os valores das grandezas e as letras designativas
das unidades. Inclui-se também nesta regra o sinal de porcentagem (%) e as quantidades. Ex.:

110 V
8,8 %
25 eletrodos

Nota: As grandezas e as letras designativas das unidades devem ser escritas integralmente na
mesma linha.

8.5.4 A cada grupo de três algarismos deve-se deixar um espaço em branco, exceto para as
indicações de anos nas datas. Ex.:

23 876 319 (quantitativo)


1995 (ano)

8.5.5 Números decimais são indicados por vírgulas. Ex.:

12,481 672

Nota: Para números decimais em normas PETROBRAS em inglês, ver 12.10.5.

8.6 No texto de uma norma, os grandes números bem como os pequenos números devem ser
designados por meio de potências de 10 ou empregados os prefixos correspondentes do
Sistema Internacional de Unidades (SI). Não devem ser usados os numerais, bilhão, trilhão,
quatrilhão e seguintes, que são ambíguos. As TABELAS 1 e 2 a seguir ilustram o exposto.

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N-1 REV. H SET / 98

TABELA 1 - SIGNIFICADOS AMBÍGUOS DE BILHÃO, TRILHÃO...

SIGNIFICADO NO BRASIL, SIGNIFICADO EM PORTUGAL,


TERMO ESTADOS UNIDOS, FRANÇA GRÃ-BRETANHA, ALEMANHA E
E OUTROS PAÍSES (Nota 1) OUTROS PAÍSES (Nota 2)

milhão 106 106

bilhão 109 1012

trilhão 1012 1018

quatrilhão 1015 1024

Notas: 1) Segue a regra dos 3 (N+1) zeros (trilhão 3 (3+1) = 12 ⇒ 1012).


2) Segue a regra dos 6 N zeros (trilhão ⇒ 6 x 3 = 18 ⇒ 1018).

TABELA 2 - PREFIXOS E SÍMBOLOS DESIGNATIVOS DE MULTIPLICADORES

PREFIXO SI SÍMBOLO MULTIPLICADOR

exa E 1018
peta P 1015
tera T 1012
giga G 109
mega M 106
quilo k 103
hecto h 102
deca da 10
deci d 10-1
centi c 10-2
mili m 10-3
micro µ 10-6
nano n 10-9
pico p 10-12
femto f 10-15
atto a 10-18

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N-1 REV. H SET / 98

8.7 Para unidades de temperatura devem ser observados os requisitos indicados nos
itens 8.7.1 a 8.7.3.

8.7.1 A "unidade base" de temperatura termodinâmica adotada pela Resolução CONMETRO


– Quadro Geral de Unidades de Medida é o "kelvin", representado por K (maiúsculo). Esta
unidade é usada para expressar tanto temperatura termodinâmica como intervalos de
temperatura. É incorreta a expressão "grau Kelvin".

8.7.2 É também aceita pela mesma Resolução, para expressar temperatura Celsius e
intervalos de temperatura, a unidade "grau Celsius", representado por °C.

8.7.3 A escala Celsius (antigamente denominada centígrada) está relacionada diretamente com
a temperatura termodinâmica por:

a) o intervalo de temperatura de 1 kelvin é exatamente igual ao de 1 grau Celsius;


b) a temperatura Celsius (t) está relacionada com a temperatura termodinâmica (T)
pela equação t = T - T0 (sendo T0 = 273,15 K, por definição).

Nota: É proibido o uso dos termos "grau centígrado" e "escala centígrada".

8.8 Para unidades de tempo devem ser observados os requisitos indicados nos itens 8.8.1 a
8.8.4.

8.8.1 A unidade base de tempo é o segundo, cujo símbolo é "s".

8.8.2 Para as demais unidades de tempo de uso corrente devem ser adotados os seguintes
símbolos:

dia d
hora h
minuto min

Nota: É incorreto o uso dos sinais de apóstrofo ( ' ) e aspas ( " ) para indicar
respectivamente as unidades de tempo "minuto" e "segundo". Tais sinais somente
são válidos para indicação de medidas angulares.

56
N-1 REV. H SET / 98

8.8.3 Nos textos que fazem menção à duração de um evento, o tempo deve ser escrito como
indicado no exemplo:

"... aquecer por 2h 30min e depois ..."

8.8.4 Deve-se, preferencialmente, para maior clareza do texto, escrever a quantidade de


minutos e segundos, ao invés de escrever frações decimais de hora. Ex.:

2 h 34 min 12 s [preferencial]
2,57 h [não indicado]

8.9 Para a grafia do símbolo da unidade litro (tanto nos seus múltiplos como nos
submúltiplos), para evitar que a letra "l" (minúscula) seja confundida com o numeral 1 (um),
adotam-se as seguintes alternativas:

a) a letra "L" maiúscula (ex.: mL); ou


b) a letra "l" bem como a letra designativa do múltiplo ou submúltiplo, em tipo
manuscrito-itálico (ex.: ml ).

8.10 A terminologia correta para massa específica e densidade em português/inglês deve ser
conforme indicado a seguir:

massa
massa específica( "density") =
volume

massa específica
densidade ("relative density") = → adimensional
$
massa específica de referencia

Nota: Quando a massa específica de referência for a da água o termo é denominado


"specific gravity".

8.11 As grafias de dimensões e tolerâncias devem ser indicadas sem ambigüidades. Ex.:

280 mm x 150 mm x 320 mm (e não 280 x 150 x 320 mm)


70 mm ± 2 mm
+2
80 0 mm (e não 80 -+ 20 mm)

+ 25
80 mm − 25 mm

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N-1 REV. H SET / 98

8.12 A fim de evitar equívocos, as tolerâncias em porcentagens devem ser expressas de forma
matematicamente correta. Ex.:

escrever “... 57 % a 60 %” para expressar variação


escrever “... (70 ± 2) %” para indicar um valor central como tolerância

Nota: Em nenhum caso deve ser usada a forma “... 69 ± 2 %”.

8.13 As letras utilizadas em equações devem ter o seu significado indicado, inclusive as
unidades de medida utilizadas. Ex.:

2 St e
P=
D
Onde:
P = pressão, em Pa
St = tensão de tração, em Pa
e = espessura, em mm
D = diâmetro externo, em mm

8.14 Deve-se evitar no texto a indicação secundária da operação de divisão pelo traço
horizontal. Por exemplo, deve ser preferível a fórmula:

sen [ 0,5 (n + 1) β ] sen (0,5Nβ )


D=
sen (0,5β )

em vez de:

(n + 1) N
sen [ β ] sen ( β )
D= 2 2
β
sen
2

8.15 Em expressões literais (ver 8.14), a indicação da operação de multiplicação deve ser pelo
espaço em branco (ou por ponto) e não pelo "xis".

8.16 Em expressões numéricas (ver 8.11a) , a indicação da operação de multiplicação deve ser
feita por "x".

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N-1 REV. H SET / 98

9 EMENDA

9.1 A "Emenda" é usada somente para correções gráficas e/ou técnicas evidentes
(inadequações de forma e de conteúdo) tais que dispensem o processo de "comentários" pelos
representantes dos Órgãos da Companhia. Para emendas de normas que sejam emitidas após a
revisão F (JAN/95) desta Norma deve ser usado o modelo indicado nas FIGURAS A-3 ou A-4.

9.2 A "Emenda" é usada também para:

a) indicar quais os itens que se tornaram "requisitos mandatórios" e quais os que se


tornaram "práticas recomendadas";
b) indicar itens obsoletos que serão posteriormente revisados.

9.3 Quando uma "Emenda" for emitida, devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) se a norma tiver sido emitida ou revisada em data anterior à data de JAN/95, deve
ser usado um dos modelos indicados nas FIGURAS A-5 e A-7;
b) se a norma tiver sido emitida ou revisada após a presente revisão desta Norma,
deve ser usado um dos modelos indicados nas FIGURAS A-3 ou A-4;
c) a partir da 2a página, inclui-se no cabeçalho “1a Emenda, 2a Emenda, ... conforme
mostrado nos modelos das FIGURAS A-6 e A-8.

9.4 Cada "Emenda", a partir da segunda, deve sempre absorver o conteúdo da "Emenda"
anterior e conseqüentemente deve cancelá-la (ver Notas das FIGURAS A -3 e A -5).

9.5 A "Emenda" deve ser impressa em papel amarelo no formato A-4 e grampeada na frente
da norma.

9.6 A "Emenda" deve ter a disposição gráfica de uma das FIGURAS A-3 a A-8.

n 9.7 A “Emenda” de versão em inglês de norma PETROBRAS deve observar o disposto no


item 12.10.7.

10 CANCELAMENTO

10.1 "Cancelamento" é o documento que deve ser emitido quando uma norma técnica
PETROBRAS perde a sua utilidade.

n 10.2 O "Cancelamento" é o recurso usado para tirar de circulação uma norma que se tornou
desnecessária, ou que foi substituída por outra norma (da PETROBRAS ou de outra entidade
nacional, estrangeira ou internacional), ou que, por outros motivos, deve ser excluída da
relação de normas aprovadas da Empresa. Excetuando-se o caso de substituição por outra
norma, o “cancelamento” só deve ser efetivado após ampla consulta no Sistema
PETROBRAS.

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N-1 REV. H SET / 98

10.3 Todo "Cancelamento" é definitivo, não sendo admissível cancelamento temporário.

10.4 Se for constatada posteriormente a necessidade de reedição de uma norma cancelada,


esta deve receber um novo número ao ser reeditada.

10.5 Deve ser usada uma folha de "Cancelamento", impressa em papel azul no formato A-4,
para cancelar e substituir uma norma.

10.6 A folha de "Cancelamento" deve ter a disposição gráfica de uma das FIGURAS A-9
ou A-10.

11 REVALIDAÇÃO

n 11.1 A Revalidação é o ato de indicar que o texto de uma Norma Técnica PETROBRAS após
5 anos de uso, permanece válido para utilização na Companhia sem alterações técnicas no seu
conteúdo. É aplicável a normas cujo conteúdo não sofreu impacto de evolução tecnológica ou
outro tipo de questionamento técnico ou gerencial. A Revalidação pode ser utilizada como
alternativa a uma “Emenda”, desde que todo o conteúdo da norma seja reanalisado.

Nota: Eventualmente, pode existir uma mudança no texto ou mesmo no título da norma,
embora sem alteração de conteúdo. Nesse caso, as alterações devem ser explicitadas
no Prefácio e a Revalidação pode ser efetivada.

11.2 Para fazer revalidação de norma deve-se proceder como prescrito a seguir.

11.2.1 Manter o conteúdo da norma (incluir o conteúdo das Emendas no texto, se existirem) e
colocá-la na forma da última revisão da norma PETROBRAS N-1 .

11.2.2 Mudar a REV. atual para a REV. seguinte e colocar o MÊS/ANO da Aprovação pelo
Plenário da CONTEC.

11.2.3 Na primeira página, nas informações sobre a Norma, no segundo bloco (ver 7.1.7.2),
deve existir a seguinte frase:

“Esta Norma é a Revalidação da Revisão Anterior.”

11.2.4 Colocar o seguinte PREFÁCIO antes do OBJETIVO:

n “PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-.... REV..(Revisão Nova) (MÊS/ANO da Revalidação) é a


Revalidação da Norma PETROBRAS N-.... REV..(Revisão Antiga) (MÊS/ANO antigos), não
tendo sido alterado o seu conteúdo”.

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N-1 REV. H SET / 98

12 APRESENTAÇÃO REDACIONAL DAS NORMAS

12.1 Princípios Gerais de Redação

12.1.1 Ao longo do texto, a palavra "norma", quando se referir à própria, deve ser grafada
com a inicial maiúscula.

12.1.2 A uniformidade de estrutura, de estilo e de terminologia deve ser mantida ao longo de


toda a norma. Este princípio também deve ser aplicado a uma família de normas que cubra um
determinado assunto (como, por exemplo, nas normas técnicas PETROBRAS de "classificação
de áreas para instalações elétricas em atmosferas explosivas"). Expressões análogas devem ser
usadas para preceitos análogos e expressões idênticas devem ser usadas para preceitos
idênticos.

12.1.3 Dentro de uma norma, as prescrições análogas devem ser redigidas da mesma forma e
na mesma seqüência. O uso de sinônimos para um conceito já definido deve ser evitado;
somente um significado deve ser atribuído a um termo anteriormente usado.

12.1.4 A redação da norma tem estilo próprio, lingüisticamente correto, sem preocupações
literárias e, tanto quanto possível, uniforme. A qualidade essencial é a clareza do texto, que
deve ser facilmente compreensível por usuário técnico qualificado que não tenha participado
da preparação da norma. No texto não devem existir possibilidades de interpretação ambígua.
A FIGURA 18 exemplifica algumas ambigüidades.

TEXTO AMBÍGUO TEXTO CORRETO

5.3 ... para total confiabilidade da


natureza da amostra retirada do lote
devem ser descontados 10% do
comprimento total e acrescentados
mais 2 m.
5.3 ... para total confiabilidade da
natureza da amostra retirada do lote
ou
devem ser descontados 10% do
comprimento total mais 2 m.
5.3 ... para total confiabilidade da
natureza da amostra retirada do lote
devem ser descontados 10% do
comprimento total e retirados ainda
mais 2 m.

10.1.3 Lâmpada de sinalização para 10.1.3 Lâmpada de sinalização


bateria de sustentação da memória de carga insuficiente da bateria de
descarregada. sustentação da memória.

FIGURA 18 - EXEMPLOS DE AMBIGÜIDADES

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N-1 REV. H SET / 98

12.1.5 O estilo de redação da norma deve ser o mais simples possível visando facilitar a sua
tradução para outros idiomas.

12.1.6 Para maior clareza do texto devem ser observados os princípios apresentados nos itens
12.1.6.1 a 12.1.6.7.

12.1.6.1 As frases devem ser construídas em ordem direta – sujeito / verbo / complementos –
sendo, todavia, admitida a inversão destes elementos para dar ênfase ao assunto normalizado.

12.1.6.2 Devem ser empregadas somente palavras de uso corrente e sentido preciso.

12.1.6.3 Devem ser utilizados, sempre que possível, os termos técnicos já definidos em
normas do tipo "terminologia", e quando isso não tiver ocorrido, esses termos devem ser
definidos no capítulo próprio ("DEFINIÇÕES").

12.1.6.4 Devem ser usadas frases curtas para facilitar o perfeito entendimento, devendo o
texto ser ao mesmo tempo claro, completo e conciso para evitar frases com duplo sentido.

12.1.6.5 O texto deve ser estruturado de modo que a numeração progressiva dos itens não vá
além da categoria quaternária (ver 7.3.1.1 e FIGURA A-14).

12.1.6.6 O substantivo deve ser usado repetidamente , preferencialmente ao pronome, mesmo


com sacrifício da elegância da frase. Ex.:

"Quando um item tem título, o título é escrito em negrito". [correto]

"Quando um item tem título, o mesmo é escrito em negrito". [incorreto / ambíguo]

12.1.6.7 O período deve ser elaborado de modo que, preferencialmente, para maior clareza, a
oração principal preceda as orações subordinadas. Ex.:

"O estilo de redação da norma deve ser o mais simples [preferencial]


possível visando facilitar a sua tradução para outros
idiomas".

"Visando facilitar a sua tradução para outros idiomas, o estilo [não indicado]
de redação da norma deve ser o mais simples possível".

62
N-1 REV. H SET / 98

12.1.7 Quando forem usados os termos "análogo" / "semelhante" / "similar" ou


"idêntico" / "igual" deve-se procurar exemplificar o assunto para se chegar ao significado
pretendido, sem a ocorrência de ambigüidades.

Notas: 1) Considera-se, em uma norma técnica PETROBRAS, que o termo "análogo"


equivale a "semelhante" ou "similar".
2) Considera-se, em uma norma técnica PETROBRAS, que o termo "idêntico"
equivale a "igual";
3) Considera-se, em uma norma técnica PETROBRAS, que o termo “equivalente”
significa “diferente”, mas de aplicação “idêntica”/”igual”.

12.1.8 Quando existirem várias equações ou indicações de reações químicas em um mesmo


item, elas devem ser numeradas seqüencialmente. Esta seqüência de numeração é restrita
apenas ao item em questão, isto é, num próximo item as equações ou fórmulas voltam a ser
numeradas a partir do número 1. Ex.:

3.1 ... x2 + y2 = k (1) [1a equação do item 3.1]

4.2 ... H2SO4 + 2NaOH → Na2SO4 + 2H2O (1) [1a equação do item 4.2]

12.1.9 Preferencialmente deve ser empregado, ao longo do texto, o presente do indicativo,


salvo quando a regência gramatical exigir o uso de outros tempos ou modos. Nas descrições
das etapas sucessivas de um ensaio, deve ser utilizado o verbo no infinitivo. Ex.: medir,
resfriar, aferir.

Nota: Os verbos utilizados ao longo do texto devem obedecer às prescrições das definições
de “requisito mandatário” (ver 4.12) e de “prática recomendada” (ver 4.13).

12.1.10 Aspas devem ser utilizadas para:

a) dar ênfase a um determinado termo;


b) indicar expressões de linguagem, comumente usadas no meio da especialidade, as
quais, todavia, ainda não foram incorporadas ao vernáculo;
c) indicar termo de língua estrangeira.

Nota: O termo de língua estrangeira deve ficar entre aspas mesmo que esteja escrito entre
parênteses.

63
N-1 REV. H SET / 98

12.1.11 Quando escritos após os termos correspondentes em português, os termos (ou


expressões) de língua estrangeira devem ser colocados entre parênteses, além de estarem entre
aspas (ver 12.1.10). Na ausência de termo (ou expressão) equivalente em português, deve ser
usado o termo (ou expressão) estrangeiro.

12.1.12 Deve ser usado com restrição o termo "etc." (do latim "et coetera", que significa "e
as demais coisas"), pelo fato de gerar múltiplas interpretações ou possibilidades. Deve ser
explicitado o significado exato que se pretende dar às alternativas. A expressão ["...latão,
bronze, etc."] tem mais de um significado. Deve-se então escrever de uma das seguintes
maneiras:

a) "... latão, bronze e outros metais não ferrosos ..."; ou


b) "... latão, bronze e outras ligas de cobre ..."; ou
c) "... latão, bronze ou qualquer liga metálica resistente à corrosão ...".

12.1.13 Devem-se usar construções gramaticais com frases afirmativas. Não são permitidas
prescrições através de múltiplas negativas. Ex.:

"... não usar alumínio quando a temperatura não incorreto


for menor que 150 °C..."

"... não usar alumínio quando a temperatura correto


for igual ou maior que 150 °C..."

12.1.14 Para melhorar o entendimento da seqüência descritiva de um item é permitido adotar-


se a numeração das etapas do processo. Esta seqüência de numeração é restrita apenas ao item
em questão, isto é, num próximo item as etapas voltam a ser numeradas a partir do número 1.
A FIGURA 19 a seguir exemplifica duas possibilidades para o assunto.

15.2 Para execução do ensaio de flexibilidade deve ser seguido o seguinte procedimento:

1o passo) Retirar uma amostra de, no mínimo, 50 cm de comprimento.


2o passo) Fixar a amostra no equipamento de ensaio tendo o cuidado de manter
o afastamento conveniente entre ...
3o passo) Posicionar o elemento de pressão exatamente na posição que ...

ou
1o) Retirar uma amostra de, no mínimo, 50 cm de comprimento.

2o) Fixar a amostra no equipamento de ensaio tendo o cuidado de manter


o afastamento conveniente entre ...
3o) Posicionar o elemento de pressão exatamente na posição que ...

FIGURA 19 - EXEMPLO DE NUMERAÇÃO DOS PASSOS DE UM PROCESSO

64
N-1 REV. H SET / 98

12.1.15 O uso das palavras "vez" ou "vezes" quando na indicação de multiplicação de


números decimais é feito como indicado nos exemplos:

0,8 vezes
1 vez
1,3 vez
1,99 vez
2 vezes
2,4 vezes

12.1.16 Quando num texto, por força de construção, existirem dois níveis de parênteses
sucessivos e contíguos [(( ou ))], substitui-se o conjunto de parênteses mais externos por
colchetes (ver exemplos nos itens 4.6 e 12.6.3) desta Norma.

12.2 Referências a Outros Itens da Própria Norma

12.2.1 As referências devem ser feitas de uma única vez a todos os itens, figuras, tabelas e
anexos que precisam ser vistos para completar a prescrição em causa e na ordem em que se
encontram. Não devem ser feitas referências do tipo repetitivo, isto é, aquelas que mandam ver
em outro item que, por sua vez, remete para outro.

12.2.2 As referências a outras partes do texto devem seguir os exemplos deste item:

... de acordo com 3.1.7 b)


...(ver 4.2) [significa item 4.2 da mesma norma]
... (ver FIGURA 7) [figura 7 no texto normal]
... (ver FIGURA A - 7) [figura 7 no ANEXO - A]
... (ver TABELA 5) [tabela 5 no texto normal]
... (ver TABELA B - 5) [tabela 5 no ANEXO - B]
... de acordo com d)
... ver Nota 5)
... de acordo com 6.2 Nota 3)
... 4) [utilizado em tabelas e figuras, quando o espaço é
exíguo (ver FIGURA A-11)]
... apresentado no ANEXO - C

65
N-1 REV. H SET / 98

12.3 Citações de Outras Normas ou de Outros Documentos Técnicos

12.3.1 Ao longo do texto de uma norma devem ser citadas, onde for necessário, as normas
e/ou outros documentos técnicos que precisam ser consultados para a sua aplicação, e que são
relacionados no capítulo "DOCUMENTOS COMPLEMENTARES" (ver 7.3.3).

12.3.2 A norma citada no texto deve mencionar a sigla da entidade e a sua identificação
alfanumérica. No caso de livro, deve ser citado o título e o autor. No caso de artigo técnico
("paper"), deve ser citado o título do artigo, o nome da publicação e os complementos
indicados no exemplo abaixo. Ex.:

... de acordo com a norma PETROBRAS N-250 ...

... conforme o API Standard 650 ...


... de acordo com o ASME, Section VIII - Division 1 ...
... segundo o livro Tubulações Industriais, 2a edição, de Pedro Carlos da Silva
Telles ...
... de acordo com as recomendações do "paper" The Use of Concrete-Enclosed
Reinforced Rods as Grounding Electrodes, IEEE Transactions on Industry
and General Applications, vol. IGA-6, no. 4, July/August 1970 ...

12.3.3 Nas citações de documentos normativos ao longo do texto, somente deve ser
mencionada a edição/revisão quando o caso se enquadrar no disposto no item 7.4.3.5 desta
Norma.

12.4 Citações de Materiais e de Marcas Comerciais

12.4.1 Não deve ser listada no capítulo "DOCUMENTOS COMPLEMENTARES" a instituição


normativa de origem de material citado no texto através de especificação que possui
identificação alfanumérica. Ex.:

" ... chapa de aço SAE 1020 ... "


" ... tubo API 5L grau B ... "
" ... tubo ASTM A 53 ... "

12.4.2 As citações de materiais que constituam marcas comerciais só são admitidas em caráter
excepcional, quando é impossível descrever os mesmos por suas características físicas,
químicas ou técnicas. Deve-se dar a descrição ou a especificação exata de um produto em vez
de uma designação comercial. Ex.: Em vez de "Teflon", escrever "politetrafluoretileno
(PTFE)".

66
N-1 REV. H SET / 98

12.4.3 Se, excepcionalmente, não se puder evitar o uso de nomes comerciais, deve-se indicar
a sua natureza por meio do emprego, por exemplo, do símbolo ®, escrito em posição elevada,
quando se tratar de uma marca registrada. Adicionalmente deve-se dar uma justificativa
adequada como exemplificado nos itens indicados a seguir (ver FIGURA 20).

12.4.3.1 Quando existe apenas um produto disponível no mercado para a aplicação


satisfatória da norma, o nome comercial do produto deve ser citado no texto da norma, mas
acompanhado pela seguinte nota de rodapé:

1) ... (nome do produto) ... é o nome comercial de um produto distribuído por


... (fornecedor) ... . Esta informação é dada para facilitar aos usuários na
utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por
parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que
conduza a resultado igual.

12.4.3.2 Caso seja considerado essencial citar como exemplo um ou vários produtos
disponíveis no mercado para uma aplicação correta da norma, considerando que as
características do produto são difíceis de serem descritas em detalhes, os nomes comerciais
devem ser indicados pela seguinte nota de rodapé:

1) ... (nome comercial do produto) ... é um exemplo adequado de um produto


comercialmente disponível. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na
utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por
parte da PETROBRAS ...

5.1 Reagentes e Materiais

5.1.1 Mangueira1) de TYGON ® ...

Nota: Não utilizar mangueira de látex para conectar o condensador aos frascos.

5.1.2 Solução de ...

1) TYGON é o nome comercial do tipo de PVC adequado à fabricação de mangueira para ser
utilizada em conexões entre tubos. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na
utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da
PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado
igual.

FIGURA 20 - EXEMPLO DE CITAÇÃO DE MATERIAL

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N-1 REV. H SET / 98

12.5 Termos Técnicos Compostos

12.5.1 Os termos compostos, em que a primeira palavra já é definida em terminologia ou


exprime um conceito elementar, são formados acrescentando outras palavras que restringem
sucessivamente o sentido do termo composto precedente. A sucessão de termos abaixo ilustra
o conceito:

a) pressão;
b) pressão máxima;
c) pressão máxima admissível;
d) pressão máxima admissível de trabalho.

12.5.2 Não é permitido chegar-se a um termo técnico composto sem se utilizar das definições
previamente adotadas. Ex.:

"pressão máxima aceitável de trabalho" [está incorreto usar o termo "aceitável",


considerando-se que já havia sido
adotado o termo "admissível"]

12.6 Abreviaturas e Siglas

12.6.1 No texto de uma norma as abreviaturas e siglas (ver 7.4.4.2) só se justificam quando as
palavras ou expressões correspondentes são empregadas repetidamente.

12.6.2 As abreviaturas de termos técnicos devem conter o mínimo possível de letras, todas
maiúsculas, sem pontos entre as letras e sem ponto final, empregando-se aquelas já definidas
em normas de tipo terminologia ou simbologia. Ex.: PVC - cloreto de polivinila.

12.6.3 As siglas devem ser empregadas:

a) na forma em que constem de atos legais [ver 7.4.3.2 a) e b)];


b) na sua forma usual como constam nos documentos técnicos da PETROBRAS e
das entidades reconhecidas.

12.6.4 Quando não existir o capítulo "SÍMBOLOS" na norma que está sendo redigida e uma
abreviatura ou sigla é empregada pela primeira vez no texto, ou esta sigla não é de
entendimento notório, o seu significado deve ser dado em seguida à sua grafia, entre hífens.
Ex.: ...DBO – demanda bioquímica de oxigênio – ... .

12.6.5 As siglas fazem o plural mediante o acréscimo simples de "s" (minúsculo), sem o
emprego do apóstrofo. Ex.: RMs, ETs, AFMs.

68
N-1 REV. H SET / 98

12.7 Redação das Definições

12.7.1 O texto explicativo das definições deve:

a) ter base em conceitos já firmados e/ou termos definidos em norma;


b) ter caráter qualificativo (o que é) e/ou funcional (para que serve), em vez de
considerar as qualidades intrínsecas do objeto definido;
c) ser independente do material, da forma, da maneira de fazer a ligação, de ser uma
peça ou conjunto de peças, devendo assim acompanhar o progresso tecnológico.

12.7.2 Nas definições de termos técnicos deve ser levado em conta sobretudo o aspecto
tecnológico ligado ao objeto da norma, de preferência ao aspecto teórico do conceito. O
conceito deve ser referido a uma parte concreta de um objeto real (o lado prático da questão),
e não a algum modelo matemático teórico.

12.7.3 O enunciado das definições deve começar sem repetir o respectivo título e sem verbo
inicial. A FIGURA 21 a seguir exemplifica enunciados.

2.1 Terminal

Parte de um equipamento elétrico destinado à sua ligação elétrica a um circuito


externo.

*****

2.5 Temperatura de Superfície

Temperatura medida ... (correto)

É a temperatura medida ... (incorreto)

FIGURA 21 - EXEMPLOS DE ENUNCIADOS DE DEFINIÇÕES

12.7.4 Devem ser evitadas as definições:

a) com base na construção do objeto definido, salvo para os tipos derivados de um


tipo geral e que se diferenciam justamente pelas suas características construtivas;
b) de caráter quantitativo (como se calcula) sendo que, quando julgado
imprescindível, os elementos quantitativos devem ser dados em parágrafo
complementar da definição;
c) de valores numéricos, salvo para os tipos derivados de um tipo geral e que se
diferenciam justamente por valores limites convencionados.

69
N-1 REV. H SET / 98

12.7.5 Não são aceitáveis as definições de caráter negativo ou por exclusão, nem as que
conduzem a um círculo vicioso.

12.8 Neologismos

Quando há necessidade de denominar um produto ou assunto novo, deve-se verificar se existe,


em documento ou em qualquer norma da língua portuguesa, palavra ou expressão que
corresponda exatamente ao sentido daquilo que se quer denominar; caso contrário, devem ser
obedecidas as seguintes regras básicas para a formação de neologismos:

a) anotar o sentido natural das palavras, não atribuindo a uma palavra ou expressão
um sentido que colida com o que ela já tem na linguagem corrente;
b) formar neologismo tanto quanto possível auto-explicativo e que não contrarie
gramaticalmente a formação das palavras na língua portuguesa (ex.: reprografia);
c) aceitar sem alteração os nomes de produtos e processos novos, formados por
abreviação do respectivo nome da língua de origem (ex.: radar, laser);
d) não empregar marcas comerciais (ex.: gilete, xerox);
e) aportuguesar certas palavras ou expressões estrangeiras já amplamente difundidas
nos meios técnicos brasileiros, desde que a palavra resultante obedeça às regras
acima (ex.: relé);
f) não aportuguesar palavras ou expressões estrangeiras quando a palavra ou
expressão resultante impossibilitar o entendimento da forma estrangeira original
(ex.: xante, para "shunt", baias, para "bias", bai passe para "by-pass").

12.9 Verbetes Técnicos

Verbetes técnicos compostos de duas ou mais palavras, criados para expressar de forma
sintética um conceito ou critério, devem ser escritos com hífen(s) entre as partes. Ex.:

não-conformidade [condição que não satisfaz um determinado critério]


não-mandatório [antônimo de mandatório]
não-destrutivo [ensaio que preserva a integridade do material ou peça ensaiada]
norma-base [norma cujo texto é adotado para elaborar outra norma]

palavra-não [palavra que vai ser ignorada automaticamente pelo programa]

70
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12.10 Norma PETROBRAS em Inglês

12.10.1 Primeira Página

12.10.1.1 A norma em inglês deve ser uma versão literal da norma correspondente em
português, devendo-se usar a mesma identificação alfanumérica e revisão, acrescentando-se
apenas a palavra "ENGLISH" no respectivo campo de identificação (ver FIGURA A-2). Ex.:

N-1590 REV. B - em português


N-1590 REV. B ENGLISH - em inglês

12.10.1.2 Os meses (ver 7.1.4) em inglês devem ser indicados por: JAN, FEB, MAR, APR,
MAY, JUN, JUL, AUG, SEP, OCT, NOV e DEC.

12.10.1.3 No campo de informações sobre a norma (ver 7.1.7) deve ser utilizado um dos
seguintes grupos de frases (ver FIGURA A-2):

"This Standard replaces and cancels the previous revision." 1o bloco

"This Standard has been totally revised with respect 2o bloco


to the previous revision."
ou

"This Standard replaces and cancels the previous revision." 1o bloco


“Indication of clause, item, table or figure, which has its
contents been altered with respect to the previous revision. 2o bloco

“This Standard is the Revalidation of the Previous Revision”.

12.10.1.4 No rodapé da folha de rosto a indicação do número de páginas deve ser conforme
indicado nos exemplos abaixo (ver 8.1.9):

"30 pages" ["30 páginas"]


"20 pages and 3 forms" ["20 páginas e 3 formulários"]

12.10.1.5 Nas versões das normas PETROBRAS para o idioma inglês devem ser adotados,
para a designação dos tipos de norma, títulos dos capítulos e demais elementos os termos do
glossário indicado no ANEXO B.

71
N-1 REV. H SET / 98

12.10.2 Prefácio em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS deve existir o seguinte prefácio, que, quando em
sua forma mais completa, deve ser conforme exemplificado na FIGURA 22.

PREFACE

This Standard is the English version (issued in ... / ...) of Standard PETROBRAS
N-... - REV. ... - ... / ... , including its ... Amendment - ... / ... .

FIGURA 22 - EXEMPLO DE PREFÁCIO, EM INGLÊS

12.10.3 Documentos Complementares em Inglês

12.10.3.1 Na versão em inglês de norma PETROBRAS deve existir no capítulo


"COMPLEMENTARY DOCUMENTS" uma das frases iniciais das FIGURAS 23 e 24.

2 COMPLEMENTARY DOCUMENTS

The following documents are referenced in the text and contain valid rules for
this standard.

Resolução CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de


Medidas;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de
Processo e de Engenharia;
PETROBRAS N-1281 - Sphere Design.

Nota: Se existir versão em inglês colocar o título em inglês.

FIGURA 23 - ORGANIZAÇÃO MAIS COMUM DO CAPÍTULO


" COMPLEMENTARY DOCUMENTS "

72
N-1 REV. H SET / 98

2 COMPLEMENTARY DOCUMENTS

The following documents are referenced in 2.2 to 2.5 and contain valid rules
for this standard.

2.1 Base Standard

API STANDARD 610 - SEVENTH EDITION - Centrifugal Pumps


for General Refinery Service.

2.2 Normative References

Resolução CONMETRO - Quadro Geral de Unidades de


Medidas;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas
de Processo e de Engenharia;
PETROBRAS /SUSEMA - Diretrizes Gerais de Gerenciamento
Ambiental.

2.3 Bibliography

TELLES, Pedro Carlos da Silva. Vasos de Pressão, 2nd edition.


Livros Técnicos e Científicos Editora. Rio de Janeiro, 1991.

2.4 Patent

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. Processo e Equipo para


Separação de Náuplios dos Cistos de Artemia–salina. VEIGA,
Letícia F. e PORTELA, M. R. A. F. Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (Brasil), PI 8900150.

2.5 Equivalent Standards

ABNT NBR 503 ⇔ IEC 34-7


ABNT NBR 5418 ⇔ IEC 79-14
ABNT NBR 5420 ⇔ IEC 79-2
ABNT NBR 5432 ⇔ IEC 72-1 e IEC 72-2

FIGURA 24 - ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO "COMPLEMENTARY


DOCUMENTS" COM TODAS AS POSSIBILIDADES

12.10.3.2 No final do capítulo "COMPLEMENTARY DOCUMENTS", se necessário, deve


existir a seguinte nota:

"Note: For documents for which only the Portuguese version is available, the PETROBRAS
department that uses this Standard should be consulted for any information required
for the specific application."

73
N-1 REV. H SET / 98

12.10.4 Definições em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS deve existir no capítulo "DEFINITIONS",


conforme o caso, uma das seguintes frases iniciais:

"For the purpose of this standard, the following definitions are adopted:"

"For the purpose of this standard are adopted the definitions of the
standard ... , complemented by the terms defined in this chapter."

12.10.5 Cuidados Redacionais em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS os tempos verbais devem ser utilizados conforme
a seguir:

deve - shall;
pode - should;
não deve - shall not;
não pode - should not;
permitido - may;
possível - can;
não deve ser usado na versão - must;
não deve ser usado na versão - will.

12.10.6 Números Decimais em Normas PETROBRAS em Inglês

Nas normas PETROBRAS escritas no idioma inglês os números decimais são indicados por
pontos. Ex.:

12.481 672

n 12.10.7 “Emenda” em Inglês

Na versão em inglês de norma PETROBRAS que apresente “Emenda” no texto da versão em


português, as alterações devem ser automaticamente incorporadas ao texto da versão em
inglês (ver FIGURA 22). No caso de normas que possuam ambas edições, em inglês e
português, em vigor, se uma das versões sofrer uma “Emenda”, deve ser avaliada a
necessidade de efetuar a “Emenda” da outra versão.

13 EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO DAS NORMAS TÉCNICAS PETROBRAS

13.1 A editoração de todas as normas PETROBRAS deve seguir esta Norma como modelo.

13.2 A digitação do texto das normas PETROBRAS deve ser feita em uma única coluna,
usando-se sempre que possível a opção "texto justificado". Quando utilizada a posição normal
do papel ("retrato"), as margens laterais do texto devem ficar eqüidistantes das bordas do
papel de 2,5 cm.

74
N-1 REV. H SET / 98

13.3 A impressão das normas PETROBRAS deve ser feita em letras pretas, em papel branco,
e nos dois lados da folha, exceto para os anexos com formulários padronizados
(ver 13.5), que devem ser impressos só na frente da folha. A numeração dos anexos deve ser
como indicado em 7.3.7.

13.4 As normas PETROBRAS devem ser impressas no formato A-4 (210 mm x 297 mm), em
papel de cor branca.

13.5 Podem ser impressos, nos modelos aprovados pela norma PETROBRAS N-381, os
trechos das normas que padronizam ou que contenham formulários padronizados
Tamanho A4. Para tamanhos A3 ou maiores, deve ser elaborada figura cotada, explicitando os
diversos campos e incluindo detalhes, se for o caso.

13.6 No caso de formulário padronizado em A4, em que a sua reprodução para uso pode ser
feita a partir de cópia da folha da norma, este deve ser apresentado como anexo da norma. Sua
identificação, como tal, deve vir ao longo da parte externa da margem esquerda, na parte
inferior da folha, conforme a norma PETROBRAS N-381, com as informações dos exemplos a
seguir:

NORMA PETROBRAS N-1496 REV. B - ANEXO C - FOLHA 1/4

NORMA PETROBRAS N-2097 - ANEXO A - FOLHA 1/7

13.7 O entrelinhamento de blocos de texto dentro de um mesmo item (como entre o "caput" e
as alíneas ou entre um título e o seu assunto) é de 1 linha em branco. O entrelinhamento entre
itens é de 2 linhas em branco.

13.8 Na disposição gráfica dos pés de páginas devem ser observados os critérios indicados
nos itens 13.8.1 a 13.8.3.

13.8.1 O título de um item ou tabela não deve ficar isolado no pé da página.

13.8.2 O conteúdo de um item ou o conteúdo do "caput" (ver 7.3.1.10) de item deve ficar
integralmente em uma página, não sendo permitida a sua continuação na página seguinte.

Nota: Admite-se que as suas alíneas ou notas fiquem na página seguinte.

13.8.3 O conteúdo de cada alínea , subalínea ou nota também deve ficar integralmente em
uma página, não sendo permitida a sua continuação na página seguinte. É admissível que uma
seqüência de alíneas, subalíneas ou notas continue na página seguinte.

75
N-1 REV. H SET / 98

13.9 Permite-se a continuação de tabela ou de figura em páginas seguintes, desde que


adequadamente distribuída (ver FIGURA A-11).

13.10 As FIGURAS A-1 e A-2 apresentam os modelos de folha de rosto (primeira página) das
normas, em português e em inglês.

13.11 A editoração2) do texto da nota de rodapé obedece às seguintes regras:

a) é separado do texto da norma por um traço horizontal de 6 cm;


b) deve ocupar até um terço da altura útil da página;
c) deve ter todas as linhas começando a igual distância da margem esquerda, salvo
no caso de destaque.

/ANEXO A

________________________________________
2) Este é um exemplo de como deve ser posicionada uma nota de rodapé. Veja também o item 7.4.3.10 e a
FIGURA 20 onde são apresentados casos de utilizações de notas de rodapé.

76
N-1 REV. H SET / 98

ANEXO A - FIGURAS

PETROBRAS
BR BR N-... REV. ... MÊS/ANO

TÍTULO

Tipo de Norma

CONTEC Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Comissão de Normas
n Indicação de item, tabela ou figura de conteúdo alterado em relação à revisão
Técnicas anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação


do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
SC - ... eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma)
deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Nome da Subcomissão
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
Autora
"dever", "ser", "exigir", "determinar" e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada


nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a
possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à
aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada
pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos
verbos: "recomendar", "poder", "sugerir" e "aconselhar" (verbos de caráter não
impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam
contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs


(formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes
Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e
Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma
especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da
CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas
Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer
tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada,
revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma
PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de
Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 49 páginas e 5 formulários

Nota: A frase do 2o campo muda conforme a norma (Ver itens 7.1.7.1 e 7.1.7.2).

FIGURA A-1 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO

77
N-1 REV. H SET / 98

BR PETROBRAS
BR N-... REV. ... ENGLISH MÊS/ANO

TÍTULO

Tipo de Norma

CONTEC This Standard replaces and cancels the previous revision.


Comissão de Normas
Técnicas n Indication of item, table or figure, which has its content been altered with
respect to the previous revision.
The Responsible CONTEC Subcommittee provides guidance on the
interpretation of this Standard when questions arise regarding its contents.
The Department of PETROBRAS that uses this Standard is fully responsible
for adopting and applying the clauses thereof.
Mandatory Requirement: a provision established as being the most
adequate and which shall be used strictly in accordance with this Standard.
If a decision is taken not to follow the requirement ("non-conformity" to
SC - ... this Standard) it shall be based on well-founded economic and management
Name of the Responsible reasons, and be approved and registered by the Department of PETROBRAS
Subcommittee that uses this Standard. It is characterized by the verb forms "shall", "it is
necessary...", "is required to...", "it is required that...", "is to...", "has to...",
"only ... is permitted", and other equivalent expressions having an
imperative nature.
Recommended Practice (nonmandatory): a provision that may be adopted
under the conditions of this Standard, but which admits (and draws attention
to) the possibility of there being a more adequate alternative (not written in
this Standard) to the particular application. The alternative adopted shall be
approved and registered by the Department of PETROBRAS that uses this
Standard. It is characterized by the verbal form "should" and equivalent
expressions such as "it is recommended that..." and "ought to..." (verbs of a
nonmandatory nature). It is indicated by the expression: [Recommended
Practice].
Copies of the registered "non-conformities" to this Standard that may
contribute to the improvement thereof shall be submitted to the Responsible
CONTEC Subcommittee.
Proposed revisions to this Standard shall be submitted to the Responsible
CONTEC Subcommittee, indicating the alphanumeric identification and
revision of the Standard, the clause(s) to be revised, the proposed text, and
technical/economic justification for revision. The proposals are evaluated
during the work for alteration of this Standard.

Foreword
PETROBRAS technical standards are prepared by Working Groups – GTs
(consisting of PETROBRAS specialists and PETROBRAS Subsidiaries specialists), are commented by Local
Representatives (representatives of the Industrial Units, Engineering Projects, Technical Divisions and
PETROBRAS Subsidiaries), are approved by Responsible Subcommittees – SCs (consisting of specialists
belonging to the same speciality, representing the various PETROBRAS Departments and PETROBRAS
Subsidiaries), and approved by the CONTEC General Assembly (consisting of representatives of the
Superintendencies of the PETROBRAS Departments and PETROBRAS Subsidiaries that use PETROBRAS
technical standards). A PETROBRAS technical standard is subject to revision at any time by the
Responsible Subcommittee and must be reviewed every five years to be revalidated, revised or cancelled.
PETROBRAS technical standards are prepared in accordance with standard PETROBRAS N -1. For
complete information about PETROBRAS standards see PETROBRAS Technical Standards Catalog.

PROPERTY OF PETROBRAS 49 pages and 5 forms

Nota: A frase do 2o campo muda conforme a norma (ver itens 7.1.7.1 e 7.1.7.2).
FIGURA A-2 - MODELO DE FOLHA DE ROSTO EM INGLÊS

78
N-1 REV. H SET / 98

Ver Nota 1 Ver Nota 2


BR PETROBRAS
BR N-... REV. ... MÊS/ANO

CONTEC - SC ...
Nome da Subcomissão
Autora TÍTULO

1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da Norma PETROBRAS N-WXYK REV. B, devendo ser grampeada


na frente da Norma e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a
seguir.

*****

Ex.:

Esta 1a Emenda reaprova a Norma PETROBRAS N-WXYK REV. B.

*****

Ex.:

Os itens abaixo estão obsoletos e serão posteriormente revisados:

[ relação ]

Os itens abaixo estão definitivamente cancelados:

[ relação ]

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 2 páginas

Notas: 1) Indicar a revisão atual da norma.


2) Indicar MÊS/ANO da edição da emenda, conforme 7.1.4.
3) A partir da segunda emenda, substituir 1a Emenda (no campo "tipo de
norma") por 2a Emenda, 3a Emenda e assim sucessivamente.
4) A partir da segunda emenda iniciar o texto com:
"Esta é a 2a ( 3a / ... ) Emenda da norma PETROBRAS N-WXYK REV. B,
que substitui e cancela a(s) emenda(s) anterior(es), devendo ser grampeada
na frente da Norma, e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s)
indicadas a seguir."
5) A 2a página (e subseqüentes) de emenda de norma, caso necessária(s),
deve(m) ser conforme a FIGURA A-6.
FIGURA A-3 - MODELO DE EMENDA DE NORMA QUE TENHA SIDO EMITIDA OU REVISADA
APÓS JANEIRO DE 1995

79
N-1 REV. H SET / 98

Ver Nota 1 Ver Nota 2


BR PETROBRAS
BR N-... REV. ... ENGLISH MÊS/ANO

CONTEC - SC ...
Name of Responsible
Subcommittee TÍTULO

1st Amendment

This is the 1st Amendment to Standard PETROBRAS N-WXYK REV. B, and it must be
securely attached to the front page of the Standard. It is used to alter the text of the
Standard in the part(s) indicated below.

*****

Ex.:

This 1st Amendment reapproves the Standard PETROBRAS N-WXYK REV. B.

*****

Ex.:

Items are void and will be revised later:


[ list ]

Itens listed below are definitely cancelled:


[ list ]

PROPERTY OF PETROBRAS 2 pages

Notas: 1) Indicar a revisão atual da norma.


2) Indicar MÊS/ANO da edição da emenda, conforme 12.10.1.2.
3) A partir da segunda emenda, substituir 1st Amendment (no campo "tipo
de norma") por 2nd Amendment, 3rd Amendment e assim
sucessivamente.
4) A partir da segunda emenda iniciar o texto com:
"This is the 2nd ( 3rd / ... ) Amendment to Standard
PETROBRAS N-WXYK REV. B, that replaces and cancels the previous
amendment(s) and it must be securely attached to the front page of the
Standard. It is used to alter the text of the Standard in the part(s)
indicated below."
5) A 2a página (e subseqüentes) de emenda de norma, caso necessária(s),
deve(m) ser conforme a FIGURA A-8.

FIGURA A-4 - MODELO DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS QUE TENHA SIDO


EMITIDA OU REVISADA APÓS JANEIRO DE 1995

80
N-1 REV. H SET / 98

Ver Nota 1 Ver Nota 2


BR PETROBRAS
BR N-... REV. ... MÊS/ANO

CONTEC - SC ...
Nome da Subcomissão Autora
TÍTULO

1a Emenda

Esta é a 1 a E m e n d a da Norma PETROBRAS N-... REV. ..., devendo ser grampeada na frente da
Norma e se destina a acrescentar definições e modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta


Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e
aplicação dos itens da mesma.

Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve


ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não
segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e
deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É
caracterizada pelos verbos: "dever", "ser", "exigir", "determinar" e outros verbos de caráter
impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa
(não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve
ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada
pelos verbos: "recomendar", "poder", "sugerir" e "aconselhar" (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada no texto pela expressão: [Prática Recomendada]

Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o
aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante
os trabalhos para alteração desta Norma.

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs


(formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades, Empreendimentos de Engenharia, Divisões
Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de
uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas
pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da
Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está
sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada
5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as
normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 3 páginas

Notas: 1) Indicar a revisão atual da norma.


2) Indicar MÊS/ANO da edição da emenda, conforme 7.1.4.
3) A partir desta página são inseridas novas páginas nas quais se seguem as
alterações que são do escopo da Emenda (ver FIGURA A-6).
4) Ver nota 4 da FIGURA A - 3.
FIGURA A-5 - MODELO DE 1a PÁGINA DE EMENDA DE NORMA QUE TENHA SIDO EMITIDA OU
REVISADA ANTES DE JANEIRO DE 1995

81
N-1 REV. H SET / 98

Ver Nota 1 Ver Nota 2


BR PETROBRAS
BR N-... REV. ... MÊS/ANO

1a Emenda

Ex.:

Esta 1 a Emenda reaprova a Norma PETROBRAS N-WXYK REV. B.

*****
Ex.:

Os itens abaixo estão obsoletos e serão posteriormente revisados:

[ relação ]

Os itens abaixo estão definitivamente cancelados:

[ relação ]

Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição (ver Nota 3).

*****

Ex.:

Esta Norma contém requisitos mandatórios e práticas recomendadas. Os itens abaixo são
práticas recomendadas:

[ relação ]

*****

Ex.:

Esta Norma contém somente requisitos mandatórios.

*****

Ex.:

Esta Norma contém somente práticas recomendadas.

Notas: 1) Indicar a revisão atual da norma.


2) Indicar MÊS/ANO da edição da emenda, conforme 7.1.4.
3) Deve ser ressaltada a ocasião a partir da qual a norma se aplica
redigindo-se uma frase, adequada a cada norma, expressando uma das
idéias de 7.4.2.4 a) ou b).

FIGURA A-6 - MODELO DE 2a PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE EMENDA DE


NORMA

82
N-1 REV. H SET / 98

Ver Nota 1 Ver Nota 2


BR PETROBRAS
BR N-... REV. ... ENGLISH MÊS/ANO

CONTEC - SC ...
Name of the Responsible
Subcommittee TÍTULO

1st Amendment

This is the first amendment to Standard PETROBRAS N-WXYK REV. B, and it must be securely attached
to the front page of the Standard. It is used to add definitions and alter the text of the Standard in the part(s)
indicated below.

The Responsible CONTEC Subcommittee provides guidance on the interpretation of this Standard when
questions arise regarding its contents. The Department of PETROBRAS that uses this Standard is fully
responsible for adopting and applying the clauses thereof.

Mandatory Requirement: a provision established as being the most adequate and which shall be used
strictly in accordance with this Standard. If a decision is taken not to follow the requirement ("non-
conformity" to this Standard) it shall be based on well-founded economic and management reasons, and
be approved and registered by the Department of PETROBRAS that uses this Standard. It is
characterized by the verb forms "shall", "it is necessary...", "is required to...", "it is required that...", "is
to...", "has to...", "only ... is permitted", and other equivalent expressions having an imperative nature.

Recommended Practice (nonmandatory): a provision that may be adopted under the conditions of this
Standard, but which admits (and draws attention to) the possibility of there being a more adequate
alternative (not written in this Standard) to the particular application. The alternative adopted shall be
approved and registered by the Department of PETROBRAS that uses this Standard. It is characterized
by the verbal form "should" and equivalent expressions such as "it is recommended that..." and "ought
to..." (verbs of a nonmandatory nature). It is indicated by the expression: [Recommended Practice].

Copies of the registered "non-conformities" to this Standard that may contribute to the improvement
thereof shall be submitted to the Responsible CONTEC Subcommittee.

Proposed revisions to this Standard shall be submitted to the Responsible CONTEC Subcommittee,
indicating the alphanumeric identification and revision of the Standard, the clause(s) to be revised, the
proposed text, and technical/economic justification for revision. The proposals are evaluated during the
work for alteration of this Standard.

Foreword
PETROBRAS technical standards are prepared by Working Groups – GTs (consisting
of PETROBRAS specialists and PETROBRAS Subsidiaries specialists), are commented by Local
Representatives (representatives of the Industrial Units, Engineering Projects, Technical Divisions and
PETROBRAS Subsidiaries), are approved by Responsible Subcommittees – SCs (consisting of
specialists belonging to the same speciality, representing the various PETROBRAS Departments and
PETROBRAS Subsidiaries) and approved by the CONTEC General Assembly (consisting of
representatives of the Superintendencies of the PETROBRAS Departments and PETROBRAS
Subsidiaries that use PETROBRAS technical standards). A PETROBRAS technical standard is subject
to revision at any time by the Responsible Subcommittee and must be reviewed every five years to be
revalidated, revised or cancelled. PETROBRAS technical standards are prepared in accordance with
standard PETROBRAS N -1. For complete information about PETROBRAS standards see
PETROBRAS Technical Standards Catalog.

PROPERTY OF PETROBRAS 3 pages

Notas: 1) Indicar a revisão atual da norma.


2) Indicar MÊS/ANO da edição da emenda, conforme 12.10.1.2.
3) A partir desta página são inseridas novas páginas nas quais se seguem as alterações que
são do escopo da Emenda (ver FIGURA A-8).
4) Ver nota 4 da FIGURA A - 3.
a
FIGURA A-7 - MODELO DE 1 PÁGINA DE EMENDA DE NORMA EM INGLÊS QUE TENHA SIDO EMITIDA OU REVISADA
ANTES DE JANEIRO DE 1995

83
N-1 REV. H SET / 98

Ver Nota 1 Ver Nota 2


BR PETROBRAS
BR N-... REV. ... MÊS/ANO

1st Amendment

Ex.:

This 1st Amendment reapproves the Standard PETROBRAS N-WXYK REV. B.

*****
Ex.:

Items listed below are void and will be revised later:

[ list ]

Itens listed below are definitely cancelled:

[ list ]

This Standard is applied in designs developed after the date of issue of this Standard.

*****

Ex.:

This Standard contains mandatory requirements and recommended practices. Itens listed
below are recommended practices:

[ list ]

*****

Ex.:

This Standard contains only mandatory requirements.

*****

Ex.:

This Standard contains only recommended practices.

Notas: 1) Indicar a revisão atual da norma.


2) Indicar MÊS/ANO da edição da emenda, conforme 12.10.1.2.
3) Deve ser ressaltada a ocasião a partir da qual a norma se aplica
redigindo-se uma frase, adequada a cada norma, expressando uma das
idéias de 7.4.2.4 a) ou b).

FIGURA A-8 - MODELO DE 2a PÁGINA (E SUBSEQÜENTES) DE


EMENDA DE NORMA EM INGLÊS

84
N-1 REV. H SET / 98

Ver Nota 2
BR PETROBRAS
BR N-... Ver Nota 1 MÊS/ANO

CONTEC - SC ...
Nome da Subcomissão Autora
TÍTULO

Cancelamento

Esta Norma (tipo ... Procedimento ou Padronização ou ...) está definitivamente


cancelada e os seus exemplares devem ser destruídos e substituídos por esta Folha de
Cancelamento. Razões do cancelamento:

Ex.: Foi substituída pela norma API ... que deve ser aplicada ... (conforme o OBJETIVO
desta Norma).

Ex.: Foi cancelada por ter aplicação restrita. A norma tal como formulada, poderia
levar a generalizações não conservativas sob o ponto de vista do cálculo estrutural. Os
detalhes construtivos do tipo “ligações entre vigas” devem constar no projeto de
detalhamento (executivo) de cada estrutura.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS

Notas: 1) Não indicar nenhuma revisão, deixar este campo em branco.


2) Indicar MÊS/ANO do cancelamento, conforme 7.1.4.

n FIGURA A-9 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA

85
N-1 REV. H SET / 98

Ver Nota 2
BR PETROBRAS
BR N-... Ver Nota 1 ENGLISH MÊS/ANO

CONTEC - SC ...
Name of the Responsible
Subcommittee TÍTULO

Cancellation

This Standard is definitely cancelled and the copies thereof shall be discarded and
replaced by this Cancellation Sheet. Reasons for cancellation:

Ex.: This Standard has been substituted by API ... which should be followed (conforme o
OBJETIVO desta Norma).

PROPERTY OF PETROBRAS

Nota: 1) Não indicar nenhuma revisão, deixar este campo em branco.


2) Indicar MÊS/ANO do cancelamento, conforme 12.10.1.2.

FIGURA A-10 - MODELO DE CANCELAMENTO DE NORMA EM INGLÊS

86
N-1 REV. H SET / 98

TABELA 8 - TÍTULO (ver Notas 1 e 2)

TÍTULO TÍTULO DA COLUNA TRIPLA


DA COLUNA DUPLA
TÍTULO
TÍTULO DA TÍTULO TÍTULO TÍTULO TÍTULO TÍTULO
DAS COLUNA DA DA DA DA DA
ENTRADAS SIMPLES COLUNA COLUNA COLUNA COLUNA COLUNA
(UNIDADE (UNIDADE (UNIDADE (UNIDADE (UNIDADE (UNIDADE
METROLÓGICA) METROLÓGICA) METROLÓGICA) METROLÓGICA) METROLÓGICA) METROLÓGICA)

1a ENTRADA 0000 0000 0000 0000 0000 0000

2a ENTRADA 0000 - ... ... 0000 0000

3a ENTRADA 0000 - 5) ... 6) - 0000 0000

4a ENTRADA 0000 - ... ... 0000 0000

5a ENTRADA 0000 - ... - 0000 0000


(CONTINUA)

TABELA 8 (CONTINUAÇÃO/CONCLUSÃO) - TÍTULO (ver Notas 1, 3 e 4)

TÍTULO
TÍTULO DA COLUNA TRIPLA
DA COLUNA DUPLA
TÍTULO
TÍTULO DA TÍTULO TÍTULO TÍTULO TÍTULO TÍTULO
DAS COLUNA DA DA DA DA DA
ENTRADAS SIMPLES COLUNA COLUNA COLUNA COLUNA COLUNA
(UNIDADE (UNIDADE (UNIDADE (UNIDADE (UNIDADE (UNIDADE
METROLÓGICA) METROLÓGICA) METROLÓGICA) METROLÓGICA) METROLÓGICA) METROLÓGICA)

1a ENTRADA 0000 0000 0000 0000 0000 0000

2a ENTRADA 0000 0000 0000 0000 0000 0000

3a ENTRADA 0000 0000 - ... 6) - 5) 0000

4a ENTRADA 0000 0000 - - 5) ... 6) 0000

Notas: 1) A unidade de medida é escrita após o título, acima do traço horizontal superior da tabela,
e no lado direito, quando todos os valores tabelados são referidos a uma mesma unidade.
2) Escreve-se a palavra (CONTINUA), junto à parte inferior da tabela, quando a tabela não
couber numa única folha.
3) Escreve-se a palavra (CONTINUAÇÃO), fazendo parte do título, e a palavra
(CONTINUA), junto à parte inferior da tabela, para indicar que se trata de página
intermediária.
4) Escreve-se a palavra (CONCLUSÃO), fazendo parte do título, para indicar que se trata de
página final.
5) Indica dado inexistente ou não estabelecido.
6) Indica dado desconhecido.

FIGURA A-11 - MODELO DE TABELA NORMAL

87
N-1 REV. H SET / 98

FIGURA A-12 - MODELO DE TABELA “DEITADA” (QUE É PROIBIDA PARA USO


EM NORMAS PETROBRAS)

88
N-1 REV. H SET / 98

BR PETROBRAS

FIGURA 1 - TÍTULO
(CONTINUA)

75

BR PETROBRAS

FIGURA 1 (CONTINUAÇÃO) - TÍTULO


(CONTINUA)

76

BR PETROBRAS

FIGURA 1 (CONCLUSÃO) - TÍTULO

77

FIGURA A-13 - MODELOS DE TÍTULOS DE FIGURAS COM CONTINUAÇÃO

89
N-1 REV. H SET / 98

7 TÍTULO DE CAPÍTULO

7.1

a)

-
.
.
.
n)

7.27.1 7.2

Notas: 1)

2)

a)

b)

7.3

Nota:

1)
2)

FIGURA A-14 - APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DO TEXTO COM OS


RECUOS DOS SEUS ELEMENTOS EM RELAÇÃO ÀS MARGENS

90
N-1 REV. H SET / 98

Item Item Item Item


Primário Secundário Terciário Quaternário

1 OBJETIVO

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3 3.1

3.2 3.2.1

CAPÍTULOS 3.2.2 3.2.2.1

3.2.3 3.2.2.2

3.2.2.3
3.3

4 4.1
4.2 4.2.1

4.2.2
4.3
5

A-1
ANEXO A
A-2

B-1 B - 1.1

ANEXO B B - 1.2 B - 1.2.1

B - 1.2.2 B - 1.2.2.1
B - 1.3
B - 1.2.2.2

B - 1.2.3
B-2

FIGURA (ou TABELA) B-1

FIGURA (ou TABELA) B-2

FIGURA A-15 - EXEMPLOS DE NUMERAÇÃO DE ITENS

/ANEXO B

91
N-1 REV. H SET / 98

PÁGINA EM BRANCO

92
N-1 REV. H SET / 98

ANEXO B - GLOSSÁRIO

TERMO EM PORTUGUÊS TERMO EM INGLÊS ITEM

alíneas paragraphs 7.3.2

anexo annex 7.3.7

bibliografia bibliography 7.4.3.8

cancelamento cancellation 10

capítulos chapters 7.3.1.1

classificação classification 6.1.7

conclusão (em tabela ou figura) conclusion FIGURAS A-11 e A-13

continua (em tabela ou figura) continue FIGURAS A-11 e A-13

continuação (em tabela ou figura) continuation FIGURAS A-11 e A-13

definições definitions 7.4.5

documentos complementares complementary documents 7.4.3

emenda amendment 9

especificação specification 6.1.2

figura figure 7.3.4

folha de rosto title page FIGURA A-2

formulário form 13.6

índice remissivo index 7.5.2

método de ensaio test method 6.1.4

norma-base base standard 4.9

norma técnica PETROBRAS PETROBRAS technical standard FIGURA A-2

objetivo scope 7.4.2

padronização standardization 6.1.3

página em branco blank page 7.5.4

patente patent 7.4.3.11

prática recomendada recommended practice FIGURA A-2

93
N-1 REV. H SET / 98

procedimento procedure 6.1.1

quadro de equivalência de normas equivalent standards FIGURA 24

referências normativas normative references 7.4.3.4

requisito mandatório mandatory requirement FIGURA A-2

simbologia simbology 6.1.6

símbolos symbols 7.4.4

subalíneas subparagraphs 7.3.3

sumário contents 7.5.1

tabela table 7.3.4

terminologia terminology 6.1.5

94

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