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Centro de Educação a Distância
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DA DISCIPLINA DE
ESTATÍSTICA
Sumário.. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
.. ... ... ... . 2
Introdução. . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . .
3
Resumo teórico do artigo: Aplicação dos conceitos de Controle Estatístico de
Processo (CEP) em uma indústria de fundição do Norte Catarinense............ 4
Resumo teórico do artigo: Conceito e aplicações da Estatística. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Possibilidades de aplicação da Estatística na área de Administração ......... 8
Etapa 02 - Coleta dos dados que serão utilizados no desenvolvimento de
todas as etapas deste desafio.. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . .
10
Tabela de produtos.. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 10
12
Histograma.. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 13
Gráficos:.. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . 13
Gráfico 1 – Frequência Absoluta .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . 13
Gráfico 2 – Frequência Relativa . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . 14
Gráfico 3 – Frequência Acumulada . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . . 14
Etapa 04 - Medidas de tendência central e Dispersão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
15
1. Medidas de tendência central. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.1. Média .. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. 15
1.2. Moda. . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . 15
1.3. Mediana... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 15
2. Medidas de dispersão.. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . 15
2.1. Variância.. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. 15
2.2. Desvio padrão. . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . 16
3. Interpretação estatística dos resultados obtidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Referências Bibliográficas.. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . .
19
Introdução
Este trabalho tem como objetivo a construção de um relatório, conforme estudo d
e
caso apresentado a seguir, destinado ao Diretor da empresa, contendo os resultados da
pesquisa estatística de controle de qualidade para o lote em questão; desta forma, o diretor
também poderá verificar a efetividade do trabalho da empresa.
Estudo de Caso
Escolhemos uma amostra predeterminada de pacotes de café e efetuamos o
s
procedimentos estatísticos de controle de qualidade, para determinar a aprovação o
u
reprovação de um lote para comercialização. Vale lembrar que, segundo regras desta empresa,
para que o lote obtenha aprovação, o desvio padrão máximo é de 0,05 kg (ou 5 gramas).
Etapa 01 - Definições e conceitos específicos da área estatística, a fim de compreender e
aplicar os procedimentos estatísticos em uma pesquisa.
Resumo teórico do artigo: Aplicação dos conceitos de Controle Estatístico de
Processo (CEP) em uma indústria de fundição do Norte Catarinense.
O objetivo do artigo consiste em analisar a qualidade e a capacidade de produção da
indústria, visando identificar particularidades e características do processo, assim como
oportunidades de melhorias úteis aos operadores e responsáveis pelo monitoramento d
o
processo na empresa, ou mesmo para outras pessoas que trabalhem e lidem com processo
s
similares.
Primeiramente foi criado um processo de inspeção que consistia em um teste de tração
com um determinado bloco de motor para caminhões a diesel. Os dados dos resultados dos
testes de tração fornecidos pela empresa, foram acessados através do Núcleo de Normalização
e Qualimetria (NNQ) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), os quai
s
correspondem a ensaios de tração realizados na linha de fundição, sempre que ocorreram
produções, durante todo o ano de 2004.
É importante e necessário mencionar que, como as amostras são de tamanho unitário,
a amplitude do processo considerada neste trabalho foi à amplitude móvel, que consiste na
diferença entre a maior e a menor medida de tração entre o dia t e o dia t-1. Já no caso
da
estimativa do desvio padrão do processo, foi realizada duas estimativas: uma através da forma
tradicional (equação 3.1), considerando a amostra global, e outra através do cálculo de S
D
(equação 3.2), pois trata-se de uma medida mais confiável, por basear-se apenas na dispersão
dos valores amostrais, sendo, segundo COSTA et al. (2004), insensível a causas especiais qu
e
alteram a média do processo.
Objetivando detectar possíveis mudanças na média do processo, foram construídos os
gráficos alternativos aos de Shewhart mais indicados para amostras unitárias, ou seja, o da
soma cumulativa (CUSUM) e o da média móvel exponencialmente ponderada (EWMA - que
possui desempenho similar ao da soma cumulativa).
Como não se conhecia o valor médio alvo do processo, por não ter sido informad
o
pela empresa, antes de se construir o gráfico, foi realizado um teste de análise de variânci
a
(ANOVA). Para isto, estratificou-se a amostra em 5 sub-amostras de tamanho 37
(respeitando-se a ordem cronológica das observações coletadas), para verificar se a média do
processo apresentava modificações ao longo dos 185 dias em que foram feitas as coleta
s
amostrais.
Um gráfico de controle é uma sequência de testes de hipóteses, em que a probabilidade
do risco é o erro do tipo I. Esse erro só ocorre quando se rejeita a hipótese nula verdadei
ra,
isto é, um corpo de prova é bom, mas é rejeitado pela empresa. Mas existe também o erro do
tipo II ( ), também conhecido como o risco do consumidor, que consiste em não rejei
tar
uma hipótese nula falsa. É o caso em que o corpo de prova não está dentro dos padrões
especificados pela empresa, mas mesmo assim, o lote contendo todos os blocos de motores
não é rejeitado como sendo problemático.
O Gráfico da Soma Cumulativa (CUSUM) incorpora diretamente toda a informaçã
o
nas sequências de valores da amostra de um valor alvo, como por exemplo, a média d
o
processo. Além disso, o CUSUM combina informação de várias amostras, tornando-o mai
s
eficaz do que os gráficos de Shewhart para detectar pequenas mudanças na média d
o
processo.
Os resultados obtidos com a utilização dos diversos gráficos de controle para amostras
de tamanho unitário, juntamente com a estimação do índice de capacidade, atendeu de forma
razoavelmente satisfatória às expectativas dos autores. A frustração ficou por conta de se
esperar encontrar um processo estatisticamente capaz de produzir os blocos dentro das
especificações desejadas, uma vez que se trata de uma grande empresa e já que trabalha há
muito tempo com esse tipo de produto.
Atualmente os dados estatísticos são obtidos, classificados e armazenados em mei
o
magnético e disponibilizados em diversos sistemas de informação acessíveis a pesquisadores,
cidadãos e organizações da sociedade que, por sua vez, podem utilizá-los para
o
desenvolvimento de suas atividades.
As informações estatísticas são concisas, específicas e eficazes, fornecendo assi
m
subsídios imprescindíveis para as tomadas racionais de decisão. Neste sentido, a Estatística
fornece ferramentas importantes para que as empresas e instituições possam definir melho
r
suas metas, avaliar sua performance, identificar seus pontos fracos e atuar na melhori
a
contínua de seus processos.
A diversidade de atuação é um dos grandes atrativos da Estatística, que pode promover
a melhoria da eficiência e também a solução de vários problemas práticos importantes e
m
quase todas as áreas do saber: das ciências naturais às sociais. Exemplificamos, a seguir,
algumas das áreas em que a atuação do estatístico adquire maior relevância, bem como a
s
principais atribuições desse profissional.
Indústria - no planejamento industrial, a atuação do estatístico começa nos estudos de
implantação de uma fábrica até a avaliação das necessidades de expansão industrial; n
a
pesquisa e desenvolvimento de técnicas, produtos e equipamentos; nos testes de produtos; no
controle de qualidade e quantidade, etc.
Área de Recursos Humanos – nesta área, o estatístico realiza pesquisa de
compatibilização entre os conhecimentos e habilidades dos empregados e as atividades
desenvolvidas por eles; estuda os salários , as necessidades de treinamento, assim como
a
avaliação dos treinamentos realizados;
Universidades e Instituições de Pesquisas - o estatístico pode atuar como docente,
ministrando disciplinas relacionadas à Estatística, pesquisando e desenvolvendo novas
metodologias de análise estatística para os mais variados problemas práticos e teóricos, entre
outros.
Área de Demografia - o estatístico estuda a evolução e as características da
população; estabelece tábuas de mortalidade; analisa os fluxos migratórios; estabelece níveis e
padrões para testes clínicos; planeja e realiza experimentos com grupos de controle, etc.
Área de Marketing e Análise de Mercado - o estatístico tem um perfil adequado
para trabalhar na monitoração e análise de mercado; nos sistemas de informações d
e
marketing, na prospecção e avaliação de oportunidades; na análise e desenvolvimento d
e
produtos, etc.
Área Financeira e Bancária - o estatístico pode atuar no departamento de seguros e
análise atuarial; na avaliação e seleção de investimentos, no estudo e desenvolvimento d
e
modelos financeiros; no desenvolvimento de informações gerenciais; na definição, análise e
acompanhamento de carteiras de investimentos; etc.
As responsabilidades e atribuições do estatístico estão redigidas pela Lei no 4.739, de
15 de julho de 1965, que criou a profissão, e pelo Decreto no 62.497, que regulamentou o seu
exercício profissional. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Estatística
constituem as autarquias que têm por finalidade orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da
profissão em todo o Território Nacional.
A formação acadêmica do estatístico está fundamentada em conhecimentos d
e
Matemática, Cálculo e Teoria das Probabilidades, Técnicas e Métodos Estatísticos,
Computação, Métodos de Análise Estatística e Disciplinas Profissionalizantes. Essa formação
básica permite ao estatístico utilizar técnicas para:
Efetuar levantamentos e análises de informações;
Planejar e realizar experimentos e pesquisas em várias áreas científicas;
Formular a solução para os mais variados e complexos problemas concernentes
à
melhoria e otimização dos processos.
A exploração de vastas e diversas bases de dados estatísticos hoje existentes, requer
um profissional capaz de extrair daí relevantes informações através do uso de moderna
s
técnicas de amostragem, modelagem e inferência que são algumas das ferramentas usuais da
Estatística.
Gráficos e tabelas são apresentados na exposição de resultados de uma empresa.
Dados numéricos são usados para aprimorar e aumentar a produção.
Censos demográficos ajudam o Governo a entender melhor sua população e
a
organizar seus gastos com saúde e assistência social.
Com a velocidade da informação a estatística passou a ser uma ferramenta essencial na
produção e atuação do conhecimento.
Atualmente, quase todos os meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio
,
televisão e Internet lançam mão de modelos estatísticos como:
gráficos;
diagramas;
tabelas.
Para integrar e enriquecer seus conjuntos de informações a serem divulgadas para
a
população. E nisso inclui o sistema empresarial que se utiliza da estatística como ferramenta
para gerenciar seus atos comerciais.
No mundo atual, a empresa é uma das vigas mestras da Economia. A direção de uma
empresa, de qualquer tipo, incluindo as estatais e governamentais, exige de seu gestor a tarefa
de tomar decisões, e o conhecimento e o uso da Estatística facilitarão seu trabalho de
organizar, dirigir e controlar a empresa.
Por meio de coleta de dados, podemos conhecer a realidade geográfica e social, o
s
recursos naturais, humanos e financeiros disponíveis, as expectativas da comunidade sobre a
empresa, e estabelecer suas metas, seus objetivos com maior possibilidade de sere
m
alcançados a curto, médio ou longo prazo.
A Estatística ajudará em tal trabalho, como também na seleção e organização d
a
estratégia a ser adotada no empreendimento e na escolha das técnicas de verificação
e
avaliação da quantidade e da qualidade do produto e mesmo dos possíveis lucros e/ou perdas.
Tudo isso que se pensou, que se planejou, precisa ficar registrado, documentado para
evitar esquecimentos, a fim de garantir o bom uso do tempo, da energia e do material e, ainda,
para um controle eficiente do trabalho.
Assim ao construir estatisticamente passe por procurar fundamentar suas praticas com
base numa seleção de indicadores mais ou menos sortidos de acordo com as conveniências do
momento, alicerçando os objetivos de seus projetos de forma contextual.
Para Romero e Salgado (2007), os programas de qualidade adotados nas organizações
dependem em grande parte por modelos estatísticos. A implantação de um programa de
qualidade pode eliminar desperdícios, reduzir os índices de defeitos, diminuir as constante
s
inspeções e aumentar a satisfação do consumidor final. As técnicas de controle antigas como a
inspeção de qualidade no produto acabado, vão sendo deixadas de lado e passa a se
r
substituída pelo conceito de prevenção, baseado no controle do processo produtivo
Peso
.
Amostra
Amostra Amostra Amostra Amostra
Ainda para Romero e Salgado (2007), dentro do setor de balas não há dois produtos o
(kg) (kg)
Peso (kg)
Peso (kg)
Peso
Peso
u
características exatamente iguais entre si porque os processos contêm muitas fontes d
e
variação. As diferenças entre os produtos podem ser enormes ou quase imperceptíveis, mas
sempre estarão presentes. As balas fabricadas têm de estar dentro do limite aceitável e não
podem estar fora, pois serão descartadas. Todas as origens da causa devem ser analisadas e
estudas e quando for colocado sob o controle estatístico, o processo deverá ser medido para
verificar seu potencial sobre as especificações.
A estatística tem sido utilizada para a otimização de recursos econômicos, aumento d
a
qualidade e produtividade, na analise de decisões políticas e judiciais e tantas outras.
Em entrevista ao site do IBGE (2007), o Presidente do Conselho Federal de Estatística
,
Francisco de Paula Buscácio, “A estatística tem por objetivo fornecer métodos e técnicas para
que possa, racionalmente, lidar com situações de incerteza”.
Etapa 02 - Coleta dos dados que serão utilizados no desenvolvimento de todas as etapas
deste desafio.
Tabela de produtos
(kg)
Conclusão
As respectivas pesagens foram realizadas com uma marca de café (Favorito) com base
de peso de 500g, indicada pelo fabricante.
As pesagens foram realizadas no dia 03/09/2012, na rede de supermercado Supe
r
Market, localizado no Bairro de Praia Brava, em Angra dos Reis, Rj.
Pode-se observar que muito raramente os pesos são iguais ao descrito em su
a
embalagem tivemos uma variação muito elevada dentre as 100 amostras.
Etapa 03: Tabelas de frequência e a organização dos dados em gráficos.
Análise de pacotes de 500 gramas de café favorito
ref 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª
10ª
526
T=1
18 14 500
504 T=13512
15
14
13 15
T=14 10
504 512
9 9
8 16
T=15 512
3 17 512
1
18 512
T=18
Quadro 1
Histograma
REF amostras F. Absoluta F. Relativa F. Acumulada
Gráficos:
FREQUÊNCIA ABSOLUTA
QTDEENCONTRADAPORAMOSTRA
20
99% 100%
18 96 %
16 86 %
78%
14
60%
12
47 %
10
38%
8
23 %
6 1%
4
2
PESO DAS AMOSTRAS
0
500 502 504 506 510 512 514 522 524 526
Gráfico 1 – Frequência Absoluta
F R E Q U Ê N C I A R EL AT IVA
1%
1=500
3%
10% 14% 2=502
3=504
8% 9% 4=506
5=510
6=512
7=514
18% 15%
8=522
9=524
9%
13% 10=526
Gráfico 2 – Frequência Relativa
FREQUÊNCIA ACUMULADA
ANÁLISEPERCENTUALACUMULADA
120%
100%
80%
60%
40%
20%
0% PESO DAS AMOSTRAS
500 502 504 506 510 512 514 522 524 526
Gráfico 3 – Frequência Acumulada
Etapa 04 - Medidas de tendência central e Dispersão.
1. Medidas de tendência central
Uma medida de tendência central é uma maneira de reduzir uma grande quantidade de dados
em um único valor, que represente a sua tendência geral e mostram o valor em torno do qual
se agrupam as observações.
1.1. Média
Chama-se Média de um conjunto de dados numéricos ao número que se obtém dividindo a
soma dos valores de todos os dados pelo número de dados.
1.2. Moda
Chama-se Moda de um conjunto de dados ao dado que ocorre com maior frequência.
1.3. Mediana
Para indicar a mediana começa-se por escrever os dados por ordem crescente ou decrescente.
A mediana é o valor central.
Se o número de dados é ímpar, a mediana é o valor que ocupa a posição central.
Se o número de dados é par, a mediana é a média aritmética dos dois valores centrais
2. Medidas de dispersão
Após reduzir os dados a um único valor, como podemos criar uma representação da variação
intrínseca deles sem voltar aos valores originais?
As medidas de dispersão reduzem a variação entre os dados a um único valor.
2.1. Variância
Define-se a variância, como sendo a medida que se obtém somando os quadrados dos desvios
das observações da amostra, relativamente à sua média, e dividindo pelo número de
observações da amostra menos um.
2.2. Desvio padrão
Uma vez que a variância envolve a soma de quadrados, a unidade em que se exprime não é
a
mesma que a dos dados. Assim, para obter uma medida da variabilidade ou dispersão com a
s
mesmas unidades que os dados, tomamos a raiz quadrada da variância e obtemos o desvio
padrão:
O desvio padrão é uma medida que só pode assumir valores não negativos e quanto maior f
or,
maior será a dispersão dos dados.
Algumas propriedades do desvio padrão, que resultam imediatamente da definição, são:
o desvio padrão será maior, quanto mais variabilidade houver entre os dados.
3. Interpretação estatística dos resultados obtidos
Quadrad
o do
Amostra Peso (g) Media desvio
Desvio
1 500 509,08 -9,08
82,45
2 502 509,08 -7,08
50,13
3 504 509,08 -5,08
25,81
4 514 509,08 4,92
24,21
5 504 509,08 -5,08
82,45
6 506 509,08 -3,08 9,49
7 510 509,08 0,92 0,85
8 512 509,08 2,92 8,53
9 512 509,08 2,92 8,53
10 504 509,08 -5,08
25,81
11 502 509,08 -7,08
50,13
12 500 509,08 -9,08
82,45
13 522 509,08 12,92
166,93
14 514 509,08 4,92
24,21
15 510 509,08 0,92 0,85
16 512 509,08 2,92 8,53
17 506 509,08 -3,08 9,49
18 500 509,08 -9,08
82,45
19 522 509,08 12,92
166,93
20 510 509,08 0,92 0,85
21 512 509,08 2,92 8,53
22 504 509,08 -5,08
25,81
23 500 509,08 -9,08
82,45
24 524 509,08 14,92
222,61
MODA 512
MÉDIA 509,08
MEDIANA 512
DESV.
PADRÃO 7,15
VARIÂNCIA 51,10
Segundo a estatística, o resultado obtido seria de reprovação devido o mesmo não está dentro
de um limite favorável permitido pela empresa que é 5g, tendo em vista o valor calculado do
desvio padrão é de 7,15g sendo assim, o lote está reprovado.
Referências Bibliográficas
LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 2. Edição. Pearson, 2007. PLT 136.
ANDRADE, Elton de Alvarenga. O uso da estatística na gestão das empresas no mundo mod
erno.
Disponível em: <http://www.artigonal.com/administracao-artigos/o-uso-da-estatistica-na-gestao-das-
empresas-no-mundo-moderno-4920359.html > Acesso em 12 setembro 2012