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ANTONIO DE R 3646

ANDRADE MARQUES A 43
JOÃO BATISTA
R 3718
ALEXANDRE M.
A 72
JÚNIOR
MÁRCIO LIMA DA R 3643
SILVA A 68
REGINALDO GOMES R 3718
DO N. FILHO A 70
ROBERTO ALVES DE R 3638
MOURA A 70

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
Curso de Administração
Polo Caxias/MA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DA DISCIPLINA
DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAS E LOGÍSTICA
Turma: N10 – Semestre: 8º
Tutora Presencial: Jordânia S. Santos
CAXIAS - MA
Setembro/2015.
ANTONIO DE R 3646
ANDRADE MARQUES A 43
JOÃO BATISTA
R 3718
ALEXANDRE M.
A 72
JÚNIOR
MÁRCIO LIMA DA R 3643
SILVA A 68
REGINALDO GOMES R 3718
DO N. FILHO A 70
ROBERTO ALVES DE R 3638
MOURA A 70

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DA DISCIPLINA
DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E LOGÍSTICA
TUTOR DO EAD: Prof.º Me Luiz Manoel Palmeira
Atividade Avaliativa: ATPS
apresentada ao curso de Administração da
Universidade Anhanguera – Uniderp – polo
Caxias – MA. Como requisito para a
avaliação da Disciplina de Administração
de Materiais e Logística para obtenção e
atribuição de nota da Atividade Avaliativa.
CAXIAS - MA
Setembro/2015.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 04
2. CAPÍTULO 1..................................................................................................................... 05
2.1 Administração de Materiais..................................................................................... 05
2.2 Critérios de Classificação de Materias.................................................................... 05
3. CAPÍTULO 2..................................................................................................................... 06
3.1 Ciclo dos Materias.................................................................................................... 06
3.2 Providências.............................................................................................................. 06
4. CAPÍTULO 3.................................................................................................................... 07
4.1 Empresas Selecionadas............................................................................................. 07
4.2 Entrevista com responsável pela logística de cada empresa................................ 07
5. CAPÍTULO 4............................................................................................................... 11

Principais pontos identificados no gerenciamento das cadeias de


5.1 11
suplementos...............................................................................................................
Principais atividades atribuídas a Administração de
5.2 12
Materiais....................................................................................................................
5.3 Relatório Final.......................................................................................................... 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................. 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 18
1 – INTRODUÇÃO
Não há como uma empresa funcionar sem a existência de recursos, seja eles
financeiros humanos ou materiais. Esta primeira etapa irá focar nos principais pontos na
administração de insumos ou aos bens patrimoniais indispensáveis no processo de fabricação.

Com a crescente concorrência existente por uma participação no mercado


consumidor as empresas buscam identificar formas de melhorar seus desempenhos,
encontrando maneiras diferentes de obterem vantagens competitivas. Uma das formas de
obter uma vantagem, se não competitiva, mas pelo menos comparativa é através de uma boa
gestão dos recursos materiais e patrimoniais.

Com os custos crescente é importante gerir bem seus estoques e seu patrimônio
produtivo de forma a utilizá-los com a máxima eficiência e eficácia.
2 – CAPÍTULO 01

2.1 – Administração de Materiais

A administração de material é uma atividade que abrange a execução e gestão de


todas as tarefas de suprimento, transporte e manutenção do material de uma organização, ou
seja, planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar todas as tarefas necessárias à definição
de qualidade, aquisição, guarda, controle e aplicação dos materiais destinados às atividades
operacionais de uma organização, seja de natureza militar, industrial, comercial ou de
serviços.

Objetivos Principais Destacados:


a) Preços baixos;
b) Alto giro de estoques;
c) Baixo custo de aquisição e posses;
d) Continuidade de suprimento;
e) Consistência de qualidade;
f) Pouca despesa com pessoal;
g) Relações favoráveis com os fornecedores;
h) Aperfeiçoamento do pessoal;
i) Bons registros.

A administração de material é a parte da administração geral que trata da área


especificados materiais. Nas empresas é uma atividade integrada da Logística Empresarial,
que abrange a execução e gestão de todas as tarefas de suprimento, transporte e manutenção.
2.2 – Critérios de classificação de materiais:
Utilização podem se classificar em: equipamentos, material de consumo, matérias
primas e insumos.
Quanto ao valor econômico, os materiais podem ser classificados segundo diversos
aspectos, tais como facilidade de obtenção, produção nacional ou estrangeira, possibilidade de
substitutivos, multiplicidade de emprego, etc.
Quanto ao valor estratégico, pode ser classificada diferentemente se sua utilização
está ligada a segurança nacional, se sua existência está ligada a escassez ou abundância de
jazidas minerais ou vegetais.

3 – CAPÍTULO 2
3.1 – Ciclo dos Materiais
Este programa visa preparar e programar a introdução dos materiais na organização.
Com isso evita-se dispêndio excessivo de recursos, paralisação da empresa pela falta do
referido material, além da eliminação de estoques mortos e sucatas excessivas ao fim da vida
útil do material.

Deve-se ter especial atenção ao processo de procura e obtenção dos materiais.


Atualmente com a tendência de globalização da economia as fontes fornecedoras
multiplicaram-se em número, fazendo com que as equipes encarregadas destas atividades
tenham uma crescente complexidade no seu trabalho.

O transporte faz parte das preocupações básicas do administrador de materiais. Seja


ele interno ou externo, um baixo desempenho na sua execução pode comprometer a atividade
fim da organização. Deve-se estar sempre atento às modernas técnicas e equipamentos de
transporte, além da evolução das relações comerciais com aquelas empresas prestadoras de
serviço nesta área, que podem vir a ser empregadas como uma importante maneira de
economia de tempo e recursos.

A armazenagem de materiais também é uma preocupação constante do


administrador. Deve-se também estar atento às modernas técnicas e equipamentos de
armazenagem e embalagem, para aumento da eficiência e redução de custos.
A administração de estoques com eficiência leva à redução de materiais
armazenados, citada acima, permite uma previsão de consumo e aquisições, além de permitir
todo o planejamento do ciclo de materiais da empresa.

3.2 – Providencias
Organização & Métodos - realiza um estudos métodos administrativos e de produção
na organização, além da adequação da organização aos métodos otimizados e vice versa.
Termos como reengenharia, otimização de processos, são versões atuais ou subconjuntos
desta prática;

Qualidade - A implantação da qualidade passa pela mudança da mentalidade


individual, da cultura coletiva da organização e pela quebra de paradigmas. Só ocorre de cima
para baixo, ou seja, com liderança e participação efetiva do comando da organização desde os
mais altos níveis, para melhor atender o cliente.
Informatização - Trata-se da adoção pela empresa de uma das mais eficientes
ferramentas para a gestão e administração modernas.

4 – CAPÍTULO 3
4.1 – Empresas Selecionadas
1) ITAPECURU BIOENERGIA
Ramo: Biocombustíveis

2) CASA LIMA SUPERMERCADO


Ramo: Alimentício

3) STUDIO MAIS
Ramo: Marketing e Publicidade

4.2 – Entrevista com responsável pela logística de cada empresa.


Fazer entrevista com o responsável pela logística de cada empresa escolhida que
explique:
a) Como a empresa recebe e processa o pedido do cliente
b) Como é realizada a compra de suprimentos, insumos e matéria prima.
c) Como são classificados e armazenados na empresa, os suprimentos,
insumos e matéria prima.

Em ambas empresas estudas o processo de recebimento e processamento dos pedidos


de cliente são muito semelhantes.
Com a empresa Itapecuru Bioenergia e Supermercado Casa Lima, a entrada de
pedido acontece de duas formas diferentes, uma diretamente com o departamento de venda
que vai gerar um pedido ao departamento de produção para que o mesmo seja produzido.

E através dos canais de revendas Itapecuru Bioenergia e Casa Lima Supermercado,


que trabalham da mesma forma que a fábrica no sistema Just-in-time, reduzindo seus custos
de forma considerável de estoque.
Há uma pequena diferença destas duas empresas citadas acima e a STUDIO MAIS,
que tem todo seu processo produtivo terceirizado. Entretanto o processo de pedido do cliente
a acontece via Departamento de Atendimento, ou seja, o comercial, que passam para o
Departamento de Criação e assim são destinado ao Departamento de Produção Gráfica.
Uma vez que foi realizado o pedido para o setor de produção, o departamento de
produção faz um levantamento de peças necessárias para a produção destes produtos e que
criam um O.S / O.P (Ordem de Serviço / Ordem Produção) que são assinadas e liberadas
pelos gestores e supervisores da área.

Quando há a necessidade de aquisição de outros produção é necessário fazer um


pedido de compra e passar pelos gestores locais, eu uma vez autorizados tem que passar para
Departamento de Compra verificar se realmente nas dependências da empresa este produto
não existe, este não existe faz –se três cotações em diferentes locais, o que oferecer melhor
prazo, qualidade e preço, ganha a concorrência daquele momento.
Aprovado este produto é comprado e é dado entrada no estoque.

Já na empresa STUDIO MAIS esse processo é realizado pelo programa SICAP /


ENTERPRISE.
O controle da matéria prima e suprimento acontecem da seguinte maneira, que é
subdividida em e etapas: recebimento, armazenagem e distribuição.

Recebimento
A entrada de materiais corresponde à primeira etapa do processo de recebimento,
este local deve ser coberto para assegurar a adequada manutenção/conservação dos produtos
recebidos e tem como objetivo a recepção dos veículos de transporte, realizar a verificação da
documentação suporte do recebimento, encaminhá-los para a descarga e realizar o
cadastramento dos dados no sistema. Na portaria da empresa é realizada a conferencia
primaria da documentação, caso seja constatada alguma irregularidade com a nota fiscal e o
material recebido, como compras não autorizadas, como compras em desacordo com a
programação, deve se recusar o recebimento.
As aquisições cuja documentação no recebimento esteja de acordo com o
planejamento da empresa tem sua entrada permitida na empresa e encaminhada para o
almoxarifado. O cadastramento dos dados efetuados na recepção deverá constar as
informações necessárias para á entrada dos materiais em estoque como: pendências com
fornecedores, atualização de saldos e baixa dos processos de compra e informações para o
controle da entrada de materiais.
No almoxarifado são realizadas as conferências de volumes, comparando com a nota
fiscal do fornecedor e com os registros de controles de compra. Realiza-se o posicionamento
do veículo no local especifico e exato da descarga e executa-se esta atividade utilizando os
equipamento e materiais necessários para a descarga. Também na fase de entrada de matéria-
prima são realizadas verificações quanto a avarias e volumes de matérias, podendo ocorrer à
recusa do recebimento.
Conferência Quantitativa
Através da conferência quantitativa é observado se as quantidades declaradas na nota
fiscal pelo fornecedor correspondem às quantidades realmente recebidas.
A atividade quantitativa pode ser realizada pelos meios: manual, através de cálculo,
pelo meio de balanças de pesagem e medição. Nesse tipo de conferência a pessoa responsável
não tem o conhecimento das quantidades declaradas pelo fornecedor ela apenas realiza a
conferência e anota os valores encontrados em um formulário, que é utilizado posteriormente
para as comparações e analises.

Conferência Qualitativa
A conferência qualitativa ou inspeção Técnica é muito importante no recebimento de
materiais, pois tem o objetivo de garantir a adequação do material ao fim a que se destina. A
análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, através da comparação das especificações
da autorização de fornecimento com as apresentadas na nota fiscal pelo fornecedor, tem como
objetivo garantir o recebimento adequado do material, para isso, verifica-se suas
características dimensionais especificas e restrições de especificação.

Regularização
A atividade é realizada através do controle do processo de recebimento, pela
confirmação qualitativa e quantitativa, através do laudo de inspeção Técnica e comparação
das quantidades conferidas com as faturadas, decidindo se aceitará ou recusará a compra. A
regularização será feita utilizando-se de documento durante o sistema de recebimento.
Caso não seja constatado nenhuma irregularidade os materiais serão encaminhados
ao almoxarifado sendo incluídos no estoque físico e contábil da empresa. Caso contrário deve
providenciar a devolução ao fornecedor acompanhado por suas notas fiscais de devolução.
Armazenagem
O principal objetivo do armazenamento é otimizar o seu espaço disponível o máximo
possível, proporcionando uma movimentação rápida e fácil desde a etapa do recebimento até
a sua expedição. Quando se fala em armazenagem deve se prestar muita atenção em alguns
cuidados essenciais, como definir um local que será ou não um layout apropriado, adotar
políticas de preservação utilizando embalagens apropriadas aos produtos, monitoramento da
temperatura e umidade dentro dos parâmetros adotados pela empresa, tendo como referência
as indústrias produtoras das matérias primas e manter sempre o almoxarifado organizado e
limpo. As seguranças contra furtos e incêndios são também importantes para segurança dos
produtos armazenados.
Através da otimização da armazenagem nos almoxarifados se obtêm uma máxima
utilização do espaço e dos recursos disponíveis como equipamentos e pessoas, organização,
proteção e rápida acessibilidade aos itens em estoque, dessa forma cumprindo um importante
papel que é satisfazer as necessidades dos seus clientes.

O conceito de armazenagem está sofrendo modificações consideráveis passando do


significado tradicional de empilhamento, que exigem muita mão-de-obra para a
movimentação dos materiais, para a sofisticação atual das estruturas de grande altura, com
estritos corredores de movimentação e empilhadeira de grande elevação. O objetivo dos
depósitos é maximizar a utilização de sua capacidade e de garantir o acesso imediato a todos
os pontos para armazenar ou retirar os produtos.

Mediante essas mudanças em relação ao almoxarifado pode-se observar que as


empresas que não buscarem qualificar sua mão-de-obra, conhecerem e utilizarem os
modernos equipamentos para o armazenamento e distribuição de materiais, além da
implantação de novas técnicas de controle de materiais e planejamentos das estruturas físicas
dos armazéns ideais para cada tipo de produção, não conseguem reduzir seus custos de
armazenamento, conseqüentemente seus produtos finais não terão um preço competitivo e
perderão espaço no mercado para os seus concorrentes.

Estoque
Estoque define-se em acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema
de transformação e é também usado para descrever qualquer recurso armazenado.
Normalmente usamos o termo para fazer referência a recursos de entrada transformada. Assim
uma empresa de manufatura manterá estoques de material.
Pode ser também especificado como, regra e meios para se manter a quantidade de
mercadorias disponível para uso ou venda, sempre que precisar, assim como medida de
fornecimento rápido.

5 – CAPÍTULO 4
5.1 – Principais pontos identificados no Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
Suprimento
Existem atividades que, reunidas, permitem um fluxo de suprimentos para a empresa
e são fundamentais para a administração de materiais. De maneira semelhante ao que
acontece com a Distribuição Física, em que um canal de distribuição é gerado, na
Administração de Materiais, gera-se um Canal de Suprimento. Suas principais funções são:

a) Dar início aos pedidos e transmissões de Ordens de Compra;


b) Transportar suprimentos até a empresa (fábrica);
c) Manter estoques para atender às necessidades do sistema de operação
(produção).

De maneira simplista, para que se atendam às necessidades do sistema de operações,


as demandas da Administração de Materiais são:
1. Conversão das demandas do sistema de operações em ordens de compra;
2. Seleção de fornecedores em razão de preços, datas, entrega e qualidade;
3. Transmissão da ordem de compra ao fornecedor (contendo: quantidade, destino
da carga, data, entre outros);
4. Transporte e entrega dos suprimentos ao comprador (normalmente executado
pelo fornecedor);
5. Estes suprimentos vão para o estoque ou diretamente para a produção (em
razão de sua aplicação, das necessidades de cada setor, em razão dos
compromissos assumidos pela venda e distribuição, entre outros).

Toda essa cronologia tem, como objetivo, atender ao Programa de Produção, ou seja,
um plano que dita o quê, quanto e quando produzir para atender as demandas dos clientes e os
compromissos de venda.
5.2 – Principais Atividades Atribuídas a Administração de Materiais
As atividades que dão suporte para a Administração de Materiais são:
 O transporte;
 A Manutenção de Estoques;
 O Processamento de Pedidos;
 A Embalagem de Proteção;
 A Armazenagem;
 O Manuseio de Materiais;
 A Manutenção da informação;
 A Obtenção (termo utilizado para referir-se aos aspectos de compras que têm
impacto nas atividades de movimentação e armazenagem).
5.3 – Relatório final

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Dentro das empresas entrevistadas, percebemos que a Administração de Materiais


pode representar funções diferentes, dependendo de quem é o responsável pela definição de
suas funções. Se observada a partir do ponto de vista da distribuição física, que considera o
fluxo de produtos de dentro para fora da empresa, esta considera a Administração de
Materiais como a responsável pelo fluxo de materiais de fora para dentro da empresa, ou seja,
como compradora.
Nesse cenário, consideraremos o fluxo de produtos para a firma e não a partir dela.
Adotaremos a visão que a enxerga como gerenciadora da movimentação de bens e estoques,
para abastecimento (suprimento) da empresa.
Nesse caso, a Administração de Materiais reúne todas as atividades que movimentam
bens para o abastecimento da empresa, incluindo o movimento de retorno de eventuais
materiais aos fornecedores, no caso de serem não satisfatórios à organização.
A Administração de Materiais trata, então, do fluxo de produtos para a empresa.
Com essa visão, pode-se afirmar que: “A distribuição de uma empresa é o suprimento da
outra”.
Olhando mais de perto percebemos que a Administração de Materiais tem uma
grande importância também nas Itapecuru Bioenergia, bem como na Casa Lima
Supermercados para a Logística.
Lendo recentemente um artigo de Marcos Valle Verlangieri1, retirado do site
www.guiadelogistica.com.br, caracteriza, de maneira brilhante, a importância da
Administração de Materiais para o sucesso logístico de uma organização.

Na década de setenta, as empresas não davam muita atenção para as compras de


matérias-primas e sua administração. Tinham valores relativamente baixos, considerando todo
o processo industrial e, portanto, achavam sem muita importância no contexto geral.
Foi nesta época que os compradores ganharam fama de serem corruptíveis, pois
muitos denegriram a imagem da categoria, obtendo ganhos pessoais de fornecedores, para
facilitar fechamentos, já que havia pouca fiscalização e auditoria no setor.

Naquele tempo, os compradores, de uma maneira geral, não tinham uma formação de
nível superior e conseqüentemente não tinham um salário considerado bom. Talvez por isso,
muitos ficavam tentados em tirar proveito da situação e obter ganhos extras, devido a terem
todo o controle da situação.

No final dos anos setenta e começo dos anos oitenta, a situação modificou.
Acabou aquela fase de vamos produzir à vontade, fazer altos estoques e depois
deixar para o departamento de Vendas se incumbir de desovar tudo.
Começava uma crise violenta no Brasil.
Foi nesta época que o conceito da logística começou a surgir lentamente nas
empresas por aqui, pois necessitavam ter um diferencial da situação vigente. Nesta fase, em
que qualquer ganho conseguido com economia dos custos era importante, comprar e
administrar os materiais passou a ser tão importante como as vendas da empresa.
Foi uma época de “limpeza” nos departamentos de Compras. Muitos funcionários
foram dispensados e até o departamento inteiro, em muitas empresas.

Começou a se formar uma nova mentalidade em Compras, que nitidamente notamos


nas empresas entrevistadas, elas começaram a adotar um padrão para os seus compradores,
como:
 Profissionais de nível superior;
 Boa fluência verbal, para argumentar/negociar;
 Boa apresentação para representar a empresa;
 Muitos com formação técnica, conforme os materiais comprados;
 Bom salário, que representava sua importância para a empresa.

Quem assumiu Compras nesta fase verificou que os antigos compradores:


 Abarrotavam os estoques com matérias-primas, para não ter o risco de faltar
material para produção e serem cobrados;
 Não tinham controles históricos das aquisições (fornecedor, preço, condição
de pagamento, prazo de entrega etc.);
 Não tinham critérios técnicos para escolha de fornecedores consultados;
 Não tinham um follow-up confiável (os fornecedores entregavam com
atrasos, com erros de materiais, com quantidades a mais propositalmente e
muitas vezes com preços diferentes do pedido);
 Não havia uma verificação mais apurada e constante do padrão da qualidade
dos materiais dos fornecedores.
Desta época para os dias atuais, a administração de materiais só evoluiu e passou a
ser um elo superimportante na cadeia logística, por que:

 Atende ao cliente interno (manufatura);


 É responsável pela não interrupção da produção por falta de material;
 Tem que ter um estoque mínimo, devido ao custo de manutenção de
estoque;
 Tem que adquirir sempre prontamente novas compras, conforme oscilação
na demanda.

Os profissionais desta área são considerados de várias maneiras nas empresas, em


termos de cargo. Antes todos eram compradores. Depois foram denominados analistas de
suprimentos, analistas de materiais, compradores, entre outros. Cada empresa designa o cargo,
conforme a abrangência da atividade.
A administração de materiais, pela sua importância, vai além do papel que executa
em uma indústria e ganha o papel principal em vários negócios, entre eles os mercados, os
super/hipermercados e as grandes empresas de varejo, como os mega magazines. Estas
empresas, que compram para revender, põem em prática toda uma ótima administração de
materiais, que envolve estudos dos lotes econômicos de compra, lotes ideais de compra,
estoque mínimo, estoque regulador, tempo de pedido, tempo de ressuprimento, etc.
Hoje em dia é muito comum ter vários cursos de aperfeiçoamento profissional nesta
área. O profissional de logística para ser mais valorizado, tem que entender sobre todos os
assuntos que dizem respeito à cadeia logística e, portanto, não pode deixar de entender de
administrar materiais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a desenvolvimento desta ATPS, entendemos que administração de materiais


é considerado de extrema importância para os nossos negócios e a ausência de administração
ali se relaciona diretamente com possíveis prejuízos da empresa.
É importante que empresas e profissionais busquem conhecimentos teóricos e
práticos que os possibilitem desenvolver, de forma eficaz, a administração de materiais,
contamos com metodologias e técnicas para a organização.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 MARTINS, Petrônio Garcia. Administração de Materiais e Logística. 3. ed. São


Paulo: Editora Saraiva, 2009. PLT 222.

 CHIAVENATO, IDALBERTO. Administração de Materiais Uma Abordagem


Introdutória S.Paulo: Cortez, 2005.
 Livro-texto: ALT, Paulo Renato Campo; MARTINS, Petrônio Garcia. Administração
de Materiais e Logística. ed. especial Anhanguera. São Paulo: SARAIVA, 2009

 <https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_Jxz
reNM0wNzYwZDRjMmEtNGRkYi00MjNkLWJkNjEtNzc3ZTgxN2EzOWU0&hl=pt
_BR>. Acesso em: 06 setembro 2015.
 KOCH, Adilson. Logística de Armazenagem, Distribuição e Gestão de Estoques.
Disponível em:

<https://docs.google.com/document/d/1Q9SF81LBvKfoYtFtuFvz_ZuBV-
4rvlGLX3YRo41qTM/edit?hl=pt_BR#>. Acesso em: 06 setembro 2015.

 OLIVEIRA, Marcos Berberick de; LONGO, Orlando Celso. Gestão da Cadeia de


Suprimentos. Disponível em:
<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B_Jxz
reNM0wNzk3MWJkZTMtMGZlYy00MzNiLThkZmEtMjU2ZjJlNmIzZjlm&hl=pt_B
R>. Acesso em: 08 setembro 2015.
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