Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE PITÁGORAS
ENGENHARIA MECÂNICA / NOITE
PROJETO DE
TERMODINAMICA
BELO HORIZONTE
2014
2
JEFFERSON XXXXXX
WALDIR JR XXXXX
WANDERSON RODRIGUES ANDRADE
TEMA
Belo Horizonte
2014
3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
2. REVISÃO TEÓRICA (CONCEITOS FÍSICOS UTILIZADOS).......................................5
3. METODOLOGIA (MATERIAIS E PROCEDIMENTOS)..................................................7
4. EXECUÇÃO DO PROJETO..............................................................................................10
4.2 O Motor Stirling...............................................................................................................10
4.3 Resultados alcançados.................................................................................................12
5. ANÁLISE E CONCLUSAO DO PROJETO.....................................................................12
1. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................14
4
1. INTRODUÇÃO
Então, pesquisando um pouco mais, lemos muito a respeito do motor Stirling que se
destaca pela simplicidade, pois consiste apenas de duas câmaras que proporcionam
temperaturas diferentes para o resfriamento alternado de um determinado gás.
Também, a construção do motor é de baixo custo, requerendo materiais do dia-a-dia.
Outro conceito físico consultado foi o do Dínamo, que vem da palavra grega dynamis,
que significa força. Trata-se de um gerador de eletricidade, destinado a transformar
energia mecânica em energia elétrica. Este equipamento consiste basicamente de um
ímã fixo em um eixo móvel, sendo que ao redor deste há uma bobina (um extenso fio
enrolado em espiras e feito de material condutor elétrico, geralmente cobre), sem que
haja contato físico entre a bobina e o ímã. Os dínamos funcionam por meio de indução
eletromagnética num quadro plano que gira em um campo magnético uniforme.
Para viabilizar o projeto, tivemos que recorrer ainda, a teoria do motor Stirling que é um
motor de combustão externa, aperfeiçoado pelo pastor escocês Robert Stirling em
1816, auxiliado pelo seu irmão engenheiro. É referido também como "motor de ar
quente", por utilizar os gases atmosféricos como fluido de trabalho.
7
Esse motor Stirling, também conhecido como “motor de ar quente”, por utilizar gases
atmosféricos como fluido de trabalho, foi desenvolvido para substituir o motor a vapor
que, no século XV, explodiam frequentemente.
Este modelo conta com câmaras em diferentes temperaturas que aquecem e resfriam
um gás de forma alternada, provocando expansão e contração cíclicas, o que faz
movimentar dois êmbolos ligados a um eixo comum. O gás utilizado nos modelos mais
simples é o ar hélio ou hidrogênio pressurizado (até 15 MPa) que são empregados nas
versões de alta potência e rendimento, por serem gases com condutividade térmica
mais elevada e menor viscosidade, isto é, transportam energia térmica (calor) mais
rapidamente e têm menor resistência ao escoamento, o que implica menos perdas por
atrito.
Este tipo de motor funciona com um ciclo termodinâmico composto de quatro fases e
executado em dois tempos do pistão:
Das máquinas térmicas até hoje construídas, o motor Stirling é um dos que apresenta
maior eficiência energética, podendo chegar à 45% de eficiência, comparado a 20% à
30% dos motores a álcool, diesel e gasolina.
Para aplicação neste trabalho, analisamos três modelos de motor Stirling, sendo:
O motor Gama se diferencia do motor Alfa pelo pistão quente. Enquanto no Gama o
pistão não possui contato com as paredes do cilindro quente, circulado em verde na
foto abaixo e também é suspenso por um guia no fim do cilindro quente, circulado em
vermelho. No Alfa, todo o pistão quente possui contato físico na superfície interna do
cilindro quente, circulado em verde na foto abaixo, também é visível pelo lado de fora e
não necessita de guia, circulado em vermelho.
Primeira Etapa
Nesta primeira etapa do trabalho foi realizada uma pesquisa minuciosa a
respeito da aplicação da Termodinâmica e da escolha do melhor modelo do
motor Stirling a ser construído:
1. Foi escolhido, inicialmente, o modelo Gama. Contudo, apesar do motor
funcionar, entendemos que poderia ter tido um melhor desempenho, por isso,
resolvemos investir na construção do Motor Alfa.
2. Tivemos problemas com as peças deste motor Alfa, então fomos impedidos
de continuar a trabalhar neste modelo.
3. Numa terceira tentativa resolvemos então, criar um motor de conceitos
próprios em que reunimos a teoria do Alfa e do Gama. A ideia foi muito boa,
mas também tivemos que parar o desenvolvimento deste projeto, tendo em
vista que ele despenderia maior tempo para sua conclusão, face sua
complexidade.
4. Resolvemos então, transformar o motor gama que já estava construído em
um compressor.
Segunda Etapa
Essa consistiu na listagem e separação dos materiais necessários para
construção do motor Stirling. Depois da construção do primeiro modelo, como
fizemos muitas tentativas de diferentes modelos de motores, fomos conseguindo
os materiais a medida que o projeto se evoluía.
10
Modelos
Gam
Materiais utilizados Gam
Alfa a
a
/Alfa
Latas de refrigerante 350 ml x
Câmara de motocicleta x x
Moedas de 10 centavos x
dois cilindros
Joelho de PVC x
Tubo de cobre de ¾ x x
Alumínio x
temperatura
Soldas (migue, folcolper, amarela e prata) x
Álcool, água x x
Barra rosqueada x x
Modelos
Gam
Materiais utilizados Gam
Alfa a
a
/Alfa
Motor de toca fita autoreverse x x x
Terceira Etapa
4. EXECUÇÃO DO PROJETO
INSERIR FOTOS
A montagem do motor não foi muito complicada, mas exigiu uma dose de habilidade
com ferramentas e até mesmo de tornearia, dificuldades que foram superadas, tendo
em vista o conhecimento dos integrantes do grupo. O mais complexo, foi de fato, fazer
o motor funcionar e gerar a energia esperada. Por isso, tivemos o trabalho de
desenvolver três modelos de motor.
O primeiro modelo Gama, funcionou e para tentar aprimorar sua performance as
moedas que eram coladas direto na lata foram prendidas em suporte tipo abraçadeira
para serem fixadas no corpo da lata, com isso desenvolvemos uma espécie de mancal
que posteriormente foi substituído por plástico pet para melhorar a aparência do motor.
Com isso o eixo virabrequim pode ser substituído sem necessidade da troca da parte
superior do motor. No primeiro teste o motor desenvolveu 700 RPM e após as
alterações mencionadas o rendimento foi 1390 RPM. Tentamos aumentar a
compressão e obtivemos melhor torque, porém a lata na parte inferior em contato com
chama foi danificada, devido o seu material ser frágil. Dessa forma, o grupo não estava
satisfeito com o resultado e decidiu desenvolver o motor Alfa.
Esse terceiro modelo foi o realizado a partir de análises que fizemos a partir das
possibilidades dos problemas encontrados. Utilizamos o princípio do funcionamento do
modelo Alfa, misturado com o Gama. Realizamos a construção do cilindro quente
horizontal e o frio vertical. Todavia, deixamos muita área morta e usamos um tubo com
diâmetro e extensão maior que o necessário. Sendo o ar muito comprimível, essa área
extensa não teve força suficiente para deslocar o cilindro frio. Como o tempo era
reduzido para resolver todas essas questões e também outro grupo já estava
desenvolvendo o mesmo tema na sala de aula, resolvemos parar a sua construção.
Assim, nos enveredamos para o motor que já tínhamos construído, feito de material de
pet (refrigerante) para demonstração, mas transformamos o mesmo em um
compressor. Para isso utilizamos dois joelhos de PVC 25mm, quatro tampões de
borracha para ar condicionado e balão que funcionou como placa de válvula
direcionando o fluxo de ar.
INSERIR FOTOS
Apesar dos resultados, tivemos muita motivação durante toda a fase de realização
deste projeto, visto que foram aplicados conceitos de termodinâmica e
15
6. BIBLIOGRAFIA
Motor Stirling
<http://manualdomotorstirling.blogspot.com.br > Acesso em todo o período de
execução do trabalho – março à maio de 2014