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Volume 2
Edição 1
Belém-PA
2020
4
https://doi.org/10.46898/rfb.9786558890621
P474
ISBN: 978-65-5889-062-1
DOI: 10.46898/rfb.9786558890621
CDD 620.001
5
Conselho Editorial:
Prof. Dr. Ednilson Sergio Ramalho de Prof.ª Me. Neuma Teixeira dos Santos -
Souza - UFOPA (Editor-Chefe). UFRA.
Prof.ª Drª. Roberta Modesto Braga - Prof.ª Me. Antônia Edna Silva dos Santos
UFPA. - UEPA.
Prof. Me. Laecio Nobre de Macedo - Prof. Dr. Carlos Erick Brito de Sousa -
UFMA. UFMA.
Prof. Dr. Rodolfo Maduro Almeida - Prof. Dr. Orlando José de Almeida Filho
UFOPA. - UFSJ.
Prof.ª Drª. Ana Angelica Mathias Macedo Prof.ª Drª. Isabella Macário Ferro Caval-
- IFMA. canti - UFPE.
Prof. Me. Francisco Robson Alves da Sil-
va - IFPA.
Prof.ª Drª. Elizabeth Gomes Souza -
UFPA.
Diagramação:
Danilo Wothon Pereira da Silva.
Arte da capa:
Pryscila Rosy Borges de Souza.
Imagens da capa:
www.canva.com
Revisão de texto:
Os autores.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................9
Ednilson Sergio Ramalho de Souza
CAPÍTULO 1
A ENGENHARIA GEOTÉCNICA FRENTE OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS EM RIOS AMAZÔNICOS.......................................................................11
Carlos Eduardo Aguiar de Souza Costa
Carla Lorena Sandim da Rosa
Laila Rover Santana
Matheus Melo de Souza
Carolina Costa Ramos
DOI: 10.46898/rfb.9786558890621.1
CAPÍTULO 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS ELE-
TROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS.....................................................................25
Carla Patrícia Michiles Araújo
Jorge Kysnney Santos Kamassury
DOI: 10.46898/rfb.9786558890621.2
CAPÍTULO 3
UMA ANÁLISE ALTERNATIVA PARA O COLAPSO DA PONTE TACOMA NAR-
ROWS.......................................................................................................................................41
Fhellipe Simão Vaz Batista
Marco Donisete de Campos
DOI: 10.46898/rfb.9786558890621.3
ÍNDICE REMISSIVO............................................................................................................54
8
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
9
APRESENTAÇÃO
Leitores e leitoras,
Desse modo, os artigos apresentados neste livro - em sua maioria frutos de ár-
-duos trabalhos acadêmicos (TCC, monografia, dissertação, tese) - decerto contribuem,
cada um a seu modo, para o aprofundamento de discussões na área de Engenharia,
pois são pesquisas germinadas, frutificadas e colhidas de temas atuais que vêm sendo
debatidos nas principais universidades brasileiras e que refletem o interesse de pes-
quisadores no desenvolvimento social e científico que possa melhorar a qualidade de
vida de homens e de mulheres.
DOI: 10.46898/rfb.9786558890621.1
RESUMO
ABSTRACT
Climate change includes, in its consequences, the greatest intensity and frequen-
cy of extreme climatic episodes. The trend is that with climatic changes the flow va-
riation intensifies, being able to alter the margins of the Amazon rivers. To prepa-
re for these risks, geotechnics help to understand the evolution of the topography of
the entire basin, as well as the geological composition and structure. In view of this,
the objective of this work was to carry out a brief bibliographic review of how geo-
technical engineering has been facing fluvial climate risks in the Amazon in the face
of climate change, since studies analyzing this point of view are scarce in the region.
In the Amazon, a more common example of failure in geotechnical planning is the
“Terras Caídas”, which are precisely areas of risk associated with river erosion. This
phenomenon, although not causing a high number of fatalities, has caused (directly or
indirectly) several damages to society. There are still few scientific studies that relate
climate change as a potential cause for geotechnical risks. Finally, it is concluded that
studies based on geotechnical engineering are encouraged to generate data that will
assist in planning and future work.
Keywords: Climatic risks. Terras Caídas. Extreme events. Amazon.
1 INTRODUÇÃO
ca. Isso permite uma melhor compreensão da classificação das formas e do mecanismo
de falha para adotar as contramedidas de acordo com os tipos de desastres (HAZA-
RIKA et al., 2020). Diante disto, o objetivo deste trabalho foi realizar uma breve revisão
bibliográfica de como a engenharia geotécnica vem enfrentando os riscos climáticos
fluviais na Amazônia frente as mudanças climáticas, visto que trabalhos analisando
este ponto de vista são escassos na região.
2 MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A problemática das mudanças climáticas está cada vez mais em foco atualmente.
A certeza é que nenhum governo está protegido de seus impactos, assim como ne-
nhum pode vir a enfrentar de forma isolada os desafios interligados, sendo que estes
dependem de decisões políticas muitas vezes complicadas (VICTOR, 2015). A Primei-
ra Conferência Climática Mundial, no ano de 1979, em Genebra, acelerou os processos
de entendimento, desencadeando uma série de outras conferências científicas e políti-
cas, incluindo as de Villach (1985), Hamburgo (1987) e Toronto (1988).
Os Estados Unidos (EUA), que integravam o Anexo 1, por sua vez, argumen-
taram que não iriam reduzir sua contribuição enquanto países em desenvolvimento,
que também produzem uma carga alta de emissões (Brasil, China e Índia) não fossem
incluídos no grupo. Para Oliveira (2009), a Alemanha foi um dos governos mais ativos
nas discussões climáticas internacionais, diferente do Japão e alguns países da União
Europeia, que diziam querer aceitar este acordo, porém atrasaram seu vínculo ao do-
cumento para “ganhar mais tempo” em seu desenvolvimento, enquanto criticavam o
radicalismo dos Estados Unidos.
Em termos, o acordo de Paris foi um trunfo para o planeta. Com o apoio de qua-
se todas as nações da UNFCCC, os governos estavam mais esperançosos e as reações
iniciais foram semelhantes às do Protocolo de Kyoto. Todos os principais produtores
de gases de efeito estufa do mundo assinaram o acordo de Paris, que entrou em vigor
em novembro de 2016 (DOVIE; LWASA, 2017). Porém, novamente os EUA causaram
tumulto, e em junho de 2017 o país anunciou que deixaria o acordo.
Porém, todo o planejamento definido pode estar ficando cada vez mais distorci-
do. Azevedo e Angelo (2018) comentam que em 2016 o Brasil emitiu 2,27 bilhões de
toneladas brutas de gases de efeito estufa, representando um crescimento de 9% em
relação a 2015 e de 32% em relação a 1990. Do total, 51% provêm do desmatamento,
sendo que em 2016 a área de desmatamento na Amazônia foi de 7.893 km2, mais que
o dobro do máximo permitido para o cumprimento da meta de 2020.
Capitulo 1
A ENGENHARIA GEOTÉCNICA FRENTE OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM RIOS AMAZÔNICOS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
16
rio Amazonas (e alguns de seus afluentes). Embora vários estudos tenham documen-
tado mudanças simultâneas no sistema climático tropical, os mecanismos e a causa
final da intensificação do ciclo hidrológico na bacia e, principalmente, o aumento na
ocorrência de inundações muito graves ainda permanecem obscuros (BARICHIVICH
et al., 2018).
Como a maioria dos riscos climáticos globais está relacionada à redução da re-
sistência do solo devido a mudanças associadas à água, os engenheiros geotécnicos
estudam vários métodos de melhoria do solo, para aumentar a sua força. Por exemplo,
muros de contenção ou produtos geossintéticos são instalados para aumentar a estabi-
lidade das encostas (SHUKLA; SIVAKUGAN; DAS, 2011).
Esse processo tem sido objeto de estudo pela sua importância enquanto agen-
te geotécnico atuante na evolução da paisagem ribeirinha (MAGALHÃES; VIEIRA,
2018). Sternberg (1998) dividiu esse processo em quatro etapas: 1 - intenso fluxo turbi-
lhonar que provoca a erosão do tipo eversão, dando início ao aprofundamento do leito
do rio; 2 - fissuras ao logo da margem; 3 - arriscada estabilidade do perfil transversal e
4 - restauração do equilíbrio pelo deslizamento de uma parte da margem para o fundo
do leito do rio. Molinari et al. (2007) comenta que os efeitos geológicos-geotécnicos,
englobando as características lito-estruturais, fraturas subverticais e falhamentos tec-
tônicos e a ação antrópica, são aceleradores da dinâmica dos processos naturais, au-
mentando a incidência desses movimentos de massa.
O autor comenta ainda sobre o fenômeno “Terras Caídas” causado pelo rápido
esvaziamento do Rio Negro, diminuindo cerca de 15m de altura em apenas 6 meses.
Essa é talvez uma das mais severas condições em que um talude pode se submeter.
Durante o esvaziamento, perde-se o efeito estabilizante da água na região superior dos
taludes e píeres das áreas portuárias, permanecendo alta a poropressão no interior dos
maciços portuários. O resultado é a redução da estabilidade desses maciços e taludes,
seguido de processos de ruptura.
Capitulo 1
A ENGENHARIA GEOTÉCNICA FRENTE OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM RIOS AMAZÔNICOS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Capitulo 1
A ENGENHARIA GEOTÉCNICA FRENTE OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM RIOS AMAZÔNICOS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
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22
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Capitulo 1
A ENGENHARIA GEOTÉCNICA FRENTE OS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM RIOS AMAZÔNICOS
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CAPÍTULO 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE
AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS
ELETROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS
DOI: 10.46898/rfb.9786558890621.2
RESUMO
ABSTRACT
ning and data transmission; in addition, it was also observed in the client, the charac-
teristic waveforms to the ECG signal (P wave, QRS complex and T wave).
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Coração
Capitulo 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
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2.3 Eletrocardiograma
Capitulo 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
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30
ração. A aquisição desses sinais pode ser obtida tanto através de derivações bipolares
quanto de derivações unipolares.
Especificamente, as derivações bipolares do plano frontal (DI, DII e DIII) são for-
madas pela combinação de um par de eletrodos. A Figura 3 ilustra o posicionamento
específico de cada terminal (positivo e negativo) do eletrocardiográfico. Pode-se obser-
var, por exemplo, que a derivação II é resultante da combinação do terminal positivo
fixado na perna esquerda e o terminal negativo junto ao braço direito. O sinal ECG
obtido a partir dessa configuração está ilustrado na Figura 4.
Uma vez obtido o sinal ECG, este pode ser enviado para outros tipos de circuitos
como os circuitos de amplificação de segundo estágio/filtragem e circuitos de modu-
lação.
3 METODOLOGIA
3.1 Módulo de aquisição e transmissão de sinais
A placa de ECG utilizada foi a AD8232 (vide Figura 5). A configuração interna
do CI AD8232 é projetada para realizar o monitoramento da forma de onda composta
pelas ondas P, complexo QRS e a onda T. Para reduzir os efeitos dos ruídos no sinal, há
ainda dois filtros: um filtro passa-alta com dois polos em 0.5 Hz e um filtro passa-baixa
com dois-polos em 40 Hz.
Capitulo 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
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32
3.1.3 Raspberry Pi
(RASPBERRY, 2020). Vale mencionar que o Raspberry Pi não possui identificação dos
pinos na placa, logo é necessário acessar o mapeamento adequado dos pinos.
3.2 Implementação
Capitulo 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
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Dispositivo
MCP3008 16 15 14 13 12 11 10 09
Raspberry Pi 01 01 05 23 21 19 24 39
O sistema de transmissão, por sua vez, foi ativado através da solicitação do usuá-
rio para o sistema servidor com base na arquitetura cliente-servidor. Neste caso, o
cliente realiza a requisição ao servidor presente no Raspberry Pi 3, utilizando proto-
colos da rede wireless. Essa requisição ao servidor (Raspberry Pi) visa a obtenção e
processamento dos sinais de ECG do paciente.
do MCP008 (CH0, CH1, CH2, CH3, CH4, CH5, CH6, CH7). Como resultado obtivemos
uma tabela contendo os valores de cada canal, onde a cada meio segundo uma nova
linha é impressa com os valores obtidos do canal.
Após o teste da leitura dos dados via Raspberry Pi, configurou-se o protótipo
como é mostrado na figura 8. Dessa forma, os sinais foram obtidos através do simula-
dor que foram amplificados e tratados pela placa de aquisição responsável por ler os
sinais e convertê-los em sinais digitais; posteriormente, esses sinais foram transferidos
para o Raspberry Pi a partir do MCP3008 via protocolo SPI.
Capitulo 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
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36
Figura 9: Representações da placada universal. a) vistas inferiores das trilhas b) vista superior
a) b)
Fonte: Autores (2020)
3.1.1 Firmware
conexões longas. Como protocolo de comunicação usamos o HTTP (Hyper Text Trans-
fer Protocol). Nesse cenário, uma requisição é caracterizada por uma mensagem HTTP
enviada de um cliente para um servidor, enquanto a resposta é compreendida como a
mensagem HTTP enviada por um servidor a um cliente.
4 RESULTADOS
Capitulo 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
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a) b)
Fonte: Autores (2020)
Figura 14: Segunda derivação eletrocardiográfica obtida para 2mV. a) 60 btm e b) 80 btm.
Vale enfatizar que os testes obtidos foram alcançados usando o simulador HS-15
no intervalo de frequência de 30 a 240 btm. Essa faixa de frequência é reconhecida-
mente útil e permite avaliar a oxigenação do corpo e possíveis disfunções à saúde do
paciente.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em última análise, tal protótipo, por exemplo, pode ser empregado para realizar
a aquisição e transferência dos sinais de ECG, de modo que o usuário/médico, receba-
-os sem necessariamente estar junto ao paciente (telemedicina).
REFERÊNCIAS
ADAFRUIT. MCP3008. Disponível em: < https://learn.adafruit.com/raspberry-pi-a-
nalog-to-digital-converters/mcp3008> Acesso em: 12 nov. 2019.
RASPBERRYPI. Teach, learn and make with Raspberry Pi. Disponível em: < https://
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THALER, M. The only EKG book you’ll ever need. 7th ed. Philadelphia: Lippincott
& Williams, 2012.
Capitulo 2
PROTÓTIPO DE SISTEMA DE AQUISIÇÃO E TRANSMISSÃO DE SINAIS ELETROCARDIOGRÁFICOS VIA WIRELESS
40
CAPÍTULO 3
DOI: 10.46898/rfb.9786558890621.3
RESUMO
ABSTRACT
The collapse of the Tacoma Narrows Bridge in 1940 has motivated research on
its cause, and has promoted advances on the influence of external forces on the beha-
vior of bridges and other buildings. The studies at the time showed that the collapse
was caused by a linear phenomenon, the resonance. However, more recent studies
claim that the causes were the non-linear effects. In 2016, Lewis developed a simplified
one-dimensional model based on the one proposed by Lazer and Mckenna in 1990,
which resulted in a similar differential equation and presented another way in which
the oscillation amplitudes could increase. The purpose of this case study is to detail
the model proposed by Lewis, as well as to apply it to a problem of interest using the
Differential Equations and the Simulink tool from Matlab™ software for computer si-
mulation.
Keywords: Tacoma Narrows. Collapse. Non-linear effect.
1 INTRODUÇÃO
um pendural de uma ponte pênsil via modelo mecânico, formula sua equação diferen-
cial e estabelece a metodologia para a investigação numérica. Daí, a partir dos resul-
tados, caracteriza as oscilações do modelo e, por fim, através do panorama dinâmico
do sistema, mostra outra forma na qual a amplitude das oscilações de uma ponte sus-
pensa pode aumentar, desconsiderando a ressonância linear. O equacionamento do
modelo mecânico para esse oscilador envolve algumas simplificações e considera-se a
interação de um único pendural com uma certa massa m do tabuleiro, negligenciando
a deformação do cabo principal, bem como a dos blocos de ancoragem, das torres e do
solo. Para a modelagem, simulação e análise dos sistemas dinâmicos utilizou-se a fer-
ramenta Simulink do software Matlab versão R2016a e o método de Heun com
Todos os cálculos foram executados em um computador particular Intel Core i5/ 1.6
Ghz.
2 DESENVOLVIMENTO DO MODELO
Considerou-se uma ponte pênsil com um único pendural, assumido para atuar
como uma mola, com características distintas de tração e compressão e, ainda, sem
amortecimento. Ao ser esticado, o pendural funciona como uma mola com constante
de Hooke k1 , enquanto que, ao ser comprimido, ele age como uma mola com uma
constante de Hooke diferente, k 2 . Além disso, adotou-se que o pendural em compres-
são exerce uma força menor no tabuleiro do que quando esticado na mesma distância,
de modo que 0 < k 2 < k1 . A deflexão vertical, aqui adotada como a direção positiva
para baixo da secção da pista ligada a este cabo será designada por y (t ) , sendo t o tem-
po e y = 0 a posição de equilíbrio do tabuleiro. À medida que a faixa de rodagem oscila
sob a influência de uma força vertical aplicada devido aos vórtices de von Kármán,
o pendural fornece uma força restauradora para cima de módulo k1 y quando y > 0
e uma força restauradora descendente de módulo k 2 y , quando y < 0 . Esta mudança
na constante da lei de Hooke em y = 0 é responsável pela não linearidade da equação
diferencial.
dica vertical aplicada e m a massa da secção da pista. Nota-se que a Eq. (1) é linear em
Capitulo 3
UMA ANÁLISE ALTERNATIVA PARA O COLAPSO DA PONTE TACOMA NARROWS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
44
quena velocidade para baixo. Por causa dessa velocidade inicial para baixo e a força
(2)
(3)
(4)
(5)
cuja solução geral é
(6)
(7)
e, daí,
(8)
e, finalmente,
(9)
Através da ferramenta Simulink, a solução gráfica deste modelo foi obtida utili-
Capitulo 3
UMA ANÁLISE ALTERNATIVA PARA O COLAPSO DA PONTE TACOMA NARROWS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
46
Vale ressaltar que este modelo unidimensional simplificado não leva em consi-
deração as complexas interações presentes em pontes reais. A fim de aprimorar este
modelo, adiciona-se o efeito do amortecimento no sistema massa-pendural.
Eq. (1),
(10)
Visando obter uma solução típica deste problema, adotam-se os mesmos valores
que o leito da estrada nos três casos inicia-se na posição de equilíbrio com uma peque-
Caso 1 ( )
, e .
(11)
(12)
Já a função velocidade instantânea no intervalo de tempo no qual a Eq. (12) é
verdadeira é dada por
Nota-se que o primeiro valor positivo de para o qual y (t ) se anula na Eq. (12)
(14)
Capitulo 3
UMA ANÁLISE ALTERNATIVA PARA O COLAPSO DA PONTE TACOMA NARROWS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
48
s.
Caso 2 ( Ns/m)
(18)
para o intervalo s.
(19)
(20)
para s.
(21)
(22)
para o intervalo s.
(23)
(24)
em s.
Capitulo 3
UMA ANÁLISE ALTERNATIVA PARA O COLAPSO DA PONTE TACOMA NARROWS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
50
simulação, tomando-se o modelo proposto por Lewis, em que ρ é nulo e os casos de-
-se, para nulo, que com o passar do tempo os picos da função deflexão estão com
amplitudes cada vez maiores, de tal forma que o módulo da amplitude máxima neste
lores da função seguem aumentando, mas num ritmo bem mais lento que o visto nas
para igual à zero. Por fim, a função deflexão com maior amortecimento, , parece ter
e de m na outra direção.
ao passo que, para , o módulo máximo da função é m. Neste ponto, nota-se que
para as duas primeiras funções, quanto maior a velocidade inicial, maior será a ampli-
tude imposta na deflexão vertical da pista. Já para o caso no qual se adota , a função
altas, contudo à medida que o amortecimento atua, elas diminuem. Finalmente, para
Capitulo 3
UMA ANÁLISE ALTERNATIVA PARA O COLAPSO DA PONTE TACOMA NARROWS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
52
A Figura apresenta a solução gráfica para m/s. Numa última análise, du-
6.CONCLUSÃO
rows ocorrido em 1940 como tendo por causa efeitos não lineares. Um exemplo de
interesse com amortecimento foi resolvido e comparado com o caso não amortecido.
Notou-se que com adição do fator de amortecimento, as amplitudes das deflexões da
pista tornaram-se cada vez menores à medida que se avançou no tempo e, ainda, que
a variação das constantes de amortecimento revelou a importância dele em sistemas
estruturais esbeltos.
REFERÊNCIAS
LAZER, A. C.; McKENNA, P. J. Large-Amplitude Periodic Oscillantions in Suspension
Bridges: Some New Connections with Nonlinear Analysis. SIAM Review, v. 32, n. 4,
p. 537-578, 1990.
Capitulo 3
UMA ANÁLISE ALTERNATIVA PARA O COLAPSO DA PONTE TACOMA NARROWS
PESQUISAS EM TEMAS DE ENGENHARIAS
VOLUME 2
54
ÍNDICE REMISSIVO
A
Amazônia 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23
Aquisição 7, 25, 27, 29, 31, 33, 35, 37, 39
Fonte 17, 18, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 45, 50, 51, 52
Forma 13, 14, 20, 27, 29, 31, 33, 34, 35, 37, 42, 43, 45, 46, 50