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HISTÓRICO DE REVISÃO DO DOCUMENTO
REVISÃO DO DOCUMENTO
Revisão Motivo da Revisão Data Elaborado por Aprovado por
Fevereiro Cindy Silva
Versão 1 Novo curso Gestão da Formação
2019 Formadora
Agosto Djackline Santos
Versão 2 Alteração do Template Gestão da Formação
2019 Coordenação Pedagógica
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ÍNDICE
SUBMÓDULOI.................................................................................................................5
1. Anatomofisiologia............................................................................................ 5
2. Organização Estrutural e Funcional do Corpo Humano...................................5
3. Citologia e Histologia........................................................................................6
3.1. Abordagem Geral – Tipos de Tecido......................................................... 6
3.1.1. Tecido Conjuntivo......................................................................................6
3.1.2. Tecido Muscular........................................................................................ 8
SUBMÓDULOII..............................................................................................................10
1. Referenciais Espaciais do Corpo Humano......................................................10
1.1. Posição Anatómica.................................................................................. 11
1.2. PlanosAnatómicos................................................................................... 11
1.4Decúbitos......................................................................................................... 14
SUBMÓDULOIII......................................................................................................16
1. Sistemas doCorpoHumano.............................................................................16
1.1. Abordagem Geral dos Sistemas segundo asuafunção............................16
2. Sistema Esquelético – Osteologiae Artrologia............................................... 20
3. SistemaMuscular............................................................................................21
SUBMÓDULOIV..................................................................................................... 22
1. SistemaEsquelético........................................................................................ 22
1.1. Constituição/Classificação/ Função(abordagemgeral)........................... 22
1.2. EsqueletoAxial/Apendicular....................................................................23
1.3. Cabeçaóssea............................................................................................24
SUBMÓDULOV...................................................................................................... 25
1. SistemaEsquelético........................................................................................ 25
1.1. Tronco(colunavertebral)..........................................................................25
1.2. Tronco(costelas)...................................................................................... 26
1.3. Membros superiores e inferiores – Ossos do carpoe tarso.................... 26
SUBMÓDULOVI..................................................................................................... 27
1. SistemaEsquelético........................................................................................ 27
1.1. Artrologia................................................................................................ 27
1.1.1. Estrutura/Função/ Classificação............................................................. 27
1.1.2. ConstituiçãodasDiartroses...................................................................... 27
1.1.3. Tipos deMovimentosArticulares............................................................. 30
1.1.4. Movimentos Articulares do Membro Superior/ Membroinferior/ Tronco33
SUBMÓDULOVII.................................................................................................... 36
1. SistemaMuscular............................................................................................36
1.1. Miologia (Ação Muscular eLocalizaçãoGeral)......................................... 36
1.1.1. Classificação............................................................................................ 36
1.1.2. Tipos decontraçãomuscular.................................................................... 38
1.1.3. Músculosda cabeça................................................................................. 38
SubmóduloVIII..............................................................................................................41
1. MúsculosdoPescoço.......................................................................................... 41
1.1. Superficiais, Cervicais Laterais eVertebraisLaterais........................................ 41
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1.1. Dorsais, TóraxeAbdominais............................................................................ 43
SubmóduloIX................................................................................................................ 49
1. Músculos dosMembrosSuperiores.................................................................... 49
1.1. Cintura Escapular, Coifa de Rotadores, Braço, Ante-braçoeMão....................49
2. Músculos dosMembrosinferiores......................................................................55
2.1. Anca, Coxa, Pernae Pé.................................................................................. 55
SUBMÓDULOX..............................................................................................................59
1. Definiçãode Saúde......................................................................................... 59
2. Definiçãode Doença...........................................................................................59
3. Dor..................................................................................................................... 59
4. FisiopatologiaMúsculo-Esquelética................................................................... 62
4.1. Fases daReparaçãoTecidual.............................................................................62
SUBMÓDULOXI.............................................................................................................64
1. Lesõesda Articulações.................................................................................... 64
1.1. Entorse.............................................................................................................64
1.2. Luxação............................................................................................................65
1.3. Fibrocartilagem(menisco)............................................................................... 66
2. LesõesdoOsso.................................................................................................... 66
2.1. Fraturas............................................................................................................66
SUBMÓDULOXII............................................................................................................68
1. LesõesnoLigamento........................................................................................68
2. LesõesMusculares..............................................................................................69
3. LesõesnoNervo.................................................................................................. 70
SUBMÓDULOXIII...........................................................................................................72
1. Lesões de sobrecarga......................................................................................72
1.1 Tendão..............................................................................................................72
1.2 Bursa................................................................................................................ 74
1. Fisiopatologiadoidoso.................................................................................... 75
1.1 Artroplastiada Anca......................................................................................... 75
1.2. Osteoporose, Alzheimer,Parkinson................................................................ 75
2. FisiopatologiaVascular....................................................................................... 76
2.1 Úlcerasde Pressão............................................................................................76
SUBMÓDULOXIV.......................................................................................................... 79
1. FisiopatologiaReumática................................................................................ 79
1.1 Osteoartrose.................................................................................................... 79
1.2 ArtriteReumatoide........................................................................................... 80
1.3 Lombalgia.........................................................................................................81
1.4 Escoliose...........................................................................................................82
1.5 Fibromialgia..................................................................................................... 82
SUBMÓDULOXV........................................................................................................... 83
1. FisiopatologiaNeurológica..............................................................................83
1.1Acidente VascularCerebral(AVC)...................................................................... 83
1.2EscleroseMúltipla(EM).....................................................................................84
1.3LesõesVertebro-Medulares............................................................................. 85
Bibliografia................................................................................................................... 88
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O presente Manual tem como objetivo proporcionar aos formandos DO IT BETTER® uma consulta
prática sobre os conteúdos abordados ao longo do Módulo 2, servindo de apoio para as sessões
teórico-práticas de aprendizagem junto dos nossos Formadores.
Fazemos votos que o mesmo possa ser útil na presente Formação de Técnico Auxiliar de
fisioterapia e Massagem.
Para terminar, não poderíamos deixar de agradecer ao Formador Cindy Silva pelo apoio na
elaboração do presente manual.
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Módulo 2 : Anotomofisiologia e Fisiopatologia
Identificar princípios de anatomofisiológicos necessários para realizar uma prática clínica eficaz e segura;
Indicar os principais sistemas do ser humano;
Caracterizar osteologia, miologia, artrologia e sistemas do ser humano, capazes de proporcionar uma
prática eficaz;
Realizar os respetivos procedimentos necessários de manipulação dos tecidos moles, adequando cada
fisiopatologia a uma correta indicação de tratamento por massoterapia;
Reconhecer as diferentes lesões, sabendo a distinção entre elas de forma correta.
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SUBMÓDULO I
1. Anatomofisiologia
Seeley (et al., 2011) refere que o corpo pode ser estudado em seis níveis de organização:
químico, celular, tecidual, órgão, sistema de órgãos e organismo inteiro.
Nível químico: interações entre átomos que são pequenos blocos de construção da
matéria. Os átomos ligam e formam as moléculas (como a água), hidratos de carbono,
gorduras e proteínas. A função da molécula está relacionada com a sua função.
Nível celular: as células são as unidades básicas estruturais e funcionais das plantas e dos
animais. As moléculas unem-separa formar organelas(pequenos órgãos) que são as
estruturas mais pequenas que compõem as células.
Nível de organismo: um organismo é qualquer ser vivo considerado como um todo, seja
ele constituído por uma célula como a bactéria ou por milhões de células como um ser
humano
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3. Citologia e Histologia
A citologia é o ramo da biologia que estuda as células no que diz respeito às suas
estruturas internas ou externas, funções, e sua importância na constituição dos seres vivos.
A histologia é o estudo microscópico dos tecidos.
Amatrizextracelularéformadapelasubstânciafundamentalediferentescombinaçõesdeproteí
nas fibrosas, que podem ser colágenas, elásticas ou reticulares. Dependendo do tipo de
proteína encontrada na matriz, ela pode ter propriedades distintas podendo assumir
maior rigidez ou flexibilidade.
O tecido adiposo é formado pelas células adiposas, também conhecidas como adipócitos.
Ele é responsável pela modelação da superfície corporal, reserva de energia na forma de
gordura e isolante térmico.
Otecidoósseoéomaisrígidodostecidosconjuntivoseéformadoporumamatrizcompostadesais
inorgânicos, principalmente o fosfato de cálcio, que se deposita ao redor das fibras de
colágeno.
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3.1.3. Tecido Muscular
As células que constituem o tecido muscular apresentam uma forma particular, sendo
muito longas e estreitas e, por essa razão, denominam-se fibras musculares que são
especializadas num trabalho mecânico: a contração muscular.
Todasasfibrasmuscularesdomesmomúsculopossuemdimensõessemelhantes, ou seja, os
grandes músculos possuem apenas fibras de grande tamanho.
Cada célula muscular (fibra) é multinucleada e envolvida por uma membrana celular
eletricamente polarizada, o sarcolema.
As fibras vermelhas contraem mais lentamente e são mais resistentes à fadiga. As fibras
brancas contraem e fadigam-se rapidamente.
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aumentar a capacidade. Apenas 15 a 20% das características das fibras são treináveis.
O tecido muscular divide-se, de acordo com a sua composição de fibras, em dois grandes
grupos: tecido muscular liso e tecido muscular estriado. O tecido muscular estriado pode
ser esquelético ou cardíaco.
O músculo liso é o que se encontra nas paredes dos órgãos ocos (menos o coração) e na
pele e nos olhos. É responsável por funções como a movimentação dos alimentos ao longo
do trato digestivo e o esvaziamento da bexiga. É um tipo de músculo que não
conseguimos controlar.
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SUBMÓDULO II
Cefálico: situado mais próximo da cabeça; mais perto da cabeça do que outra estrutura
(normalmente é sinónimo de superior).
Caudal: situado mais próximo dos pés; mais perto dos pés do que outra estrutura
(normalmente é sinónimo de inferior).
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Distal: mais distante do ponto de inserção ou origem.
Medial/Interno: o que está mais perto da linha média do corpo; em direção à linha média
do corpo.
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- Postura ereta, com olhar em frente;
- Palmas das mãos voltadas para a frente e polegares virados para fora;
Todos os termos que descrevem as relações de uma parte do corpo com outra são
estabelecidos com referência à posição anatómica.
Para descrever o movimento é preciso definir/organizar o espaço pelo qual este ocorre.
Como o espaço é tridimensional são descritos 3 planos. O nosso corpo ou segmento
corporal move-se em cada uma destas dimensões ou na sua combinação.
Plano Sagital
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Plano Frontal/Coronal:
Plano Horizontal/Transversal:
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1.3. Eixos
1.4. Decúbitos
Decúbito é um termo que se refere à posição da pessoa que está deitada, não necessariamente
dormindo.
Decúbito Dorsal:
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Decúbito semi-dorsal (direito/esquerdo)
Decúbito Ventral:
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Posição Semi-Fowler
SUBMÓDULO III
Sistema cardiovascular
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Sistema Respiratório O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis pela
absorção do oxigénio do ar pelo organismo e da eliminação do
dióxido de carbono retirado das células.
Sistema Digestivo
O sistema respiratório é formado pelas vias respiratórias e pelos
pulmões. Os órgãos que compõem as vias respiratórias são:
cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios.
Sistema Digestivo
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Sistema Endócrino
Sistema Urinário
Sistema Esquelético
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O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além
dos ligamentos e tendões. O esqueleto sustenta e dá forma ao
corpo, além de proteger os órgãos internos e atua em conjunto
com os sistemas muscular e articular para permitir o movimento.
Outras funções são a produção de células sanguíneas na medula
óssea e armazenamento de sais minerais, como o cálcio. O osso
é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica pois tem a
capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura.
Sistema Muscular
Sistema Imunológico
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Sistema Linfático
O sistema imunológico humano serve como uma proteção, um
escudo ou uma barreira que nos protege de seres indesejáveis, os
antígenos, que tentam invadir o nosso corpo. Assim, representa a
defesa do corpo humano.
O sistema linfático é o principal sistema de defesa do organismo.
Ele é constituído pelos nódulos linfáticos (linfonodos), ou seja,
uma rede complexa de vasos, responsável por transportar a linfa
dos tecidos para o sistema circulatório.
Além disso, o sistema linfático possui outras funções como a
proteção de células imunes (atua junto ao sistema imunológico),
absorção dos ácidos e equilíbrio dos fluidos (líquidos) nos tecidos.
Sistema Sensorial
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Sistema Reprodutor
O Sistema Reprodutor é o
sistema responsável pela
reprodução humana.
Sistema Tegumentar
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A pele é o maior órgão do nosso corpo,
reveste e assegura grande parte das
relações entre o meio interno e o
externo. Além disso atua na defesa e
colabora com outros órgãos para o bom
funcionamento do organismo, como no
controle da temperatura corporal e na
elaboração de metabólitos. É constituída
de derme e epiderme, tecidos
intimamente unidos, que atuam de
forma harmônica e cooperativa.
Suporte: os ossos rígidos e fortes para carregar o peso; a cartilagem fornece apoio; os
ligamentos para unir os ossos.
Movimento:Os músculos esqueléticos unem-se aos ossos por tendões. A contração dos
músculos move os ossos e produz movimento.
Armazenamento: Minerais (como o cálcio e o fosfato) do sangue são captados pelo osso e
armazenados.
As ciências que estudam este sistema são a osteologia e artrologia. A Osteologia é o ramo da
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anatomia que estuda a estrutura, forma e desenvolvimento dos Ossos e das articulações. A
Artrologia é o ramo da anatomia que estuda as articulações do corpo humano e todo o seu
conjunto de movimentos
3.Sistema Muscular
Movimento do corpo: A maioria dos músculos esqueléticos está ligada aos ossos e é
responsável por grande parte dos movimentos do corpo incluindo caminhar,correr,mastigar
e manipular objetos com as mãos.
Produção de calor corporal: Quando o músculo esquelético contrai, o calor é emitido como
resultado.
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SUBMÓDULO IV
1. Sistema Esquelético
O osso consiste em matriz extra celular óssea e células ósseas. Essas células produzem a
matriz óssea, ficam aprisionadas dentro desta e a decompõem para que a nova matriz possa
substituir a velha. A composição da matriz óssea é responsável pelas características do osso.
No osso reticular as fibras de colagénio estão desorganizadas. Este osso é o que existe no
desenvolvimento fetal ou depois de uma fratura. O osso reticular é remodelado para formar o
osso lamelar. O osso lamelar é um osso maduro que é organizado em lamelas.
O osso pode ser classificado como esponjoso ou compacto de acordo com a quantidade de
espaço dentro do osso. O osso esponjoso consiste em hastes ou placas de osso interligadas. O
osso compacto é mais denso e tem menos espaço esponjoso.
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Os ossos são classificados também quanto à sua forma e podem ser longos, achatados, curtos
ou irregulares.
Os ossos longos são mais compridos do que largos. Nos membros superior e inferiores na
maioria temos ossos longos. Os ossos longos são divididos em partes: a diáfise (corpo)
principalmente constituída por osso compacto e a epífise que são as extremidades.
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1.2. Esqueleto Axial/Apendicular
O esqueleto médio de um adulto é composto por 206 e são divididos em porção axial e porção
apendicular. O esqueleto axial é comporto por crânio, ossículos auditivos, osso hioide, coluna
vertebral e caixa torácica.Oesqueletoapendicularécompostopelosossosdosmembrossuperiores,
dos membros inferiores e as cinturas escapular epélvica.
Os ossos do esqueleto axial estão listados nas colunas da direita e da esquerda; os ossos do
esqueleto apendicular estão listados no centro.
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SUBMÓDULO V
1. SistemaEsquelético
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A primeira e a segunda vértebras têm uma forma e nomes especiais. A primeira vértebra
cervical chama-se altas porque ela segura a cabeça. Ela não tem corpo nem processo
espinhoso, mas tem grandes facetas superiores para se articular com a cabeça. A segunda
chama-se áxis porque tem uma quantidade considerável de rotação. Ela tem um dente que
encaixa com a atlas.
As vértebras sacrais também são muito diferentes. Estas 5 vértebras estão fundidas e
chamam-se osso de sacro. O cóccix é a porção inferior da coluna e normalmente consiste em 3
a 5 vértebras semifundidas que formam um triângulo.
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1.2. Tronco (costelas)
Este subcapítulo será desenvolvido pelos formandos em Autonomia e Cooperação.
SUBMÓDULO VI
1. Sistema Esquelético
1.1. Artrologia
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Como se pode ver na imagem acima as articulações sinoviais apresentam
características anatomicamente mais complexas do que as restantes articulações já
que, possuem uma cavida articular envolvida por uma cápsula articular revestida
internamente por uma membrana de tecido conjuntivo
vascular,amembranasinovialqueproduzumlíquidosinovialquelubrificaaarticulação e
reduz o atrito entre as superfícies articulares.
As articulações sinoviais são classificadas de acordo com a forma das suas superfícies
articulares. Artrodia: Superfícies planas com movimentos de deslize entre os ossos (3
graus de liberdade - triaxiais)
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Epifiartrose: Superfícies côncavo-convexas, ou seja, uma superfície é côncava numa
direção e convexa noutra; a superfície articular adjacente é reciprocamente côncavo-
convexa, permitindo assim que os ossos se ajustem. (2 graus de liberdade – biaxiais)
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Condilartrose: Uma superfície oval convexa e uma superfície elíptica (côncava) (2 graus de
liberdade – biaxiais adjacente (3 graus de liberdade – triaxiais)
Enartrose: uma “cabeça” na extremidade de um osso que encaixa num “cálice” côncavo no osso
As articulações apresentam variados movimentos que podem ser descritos, partindo sempre a
posição anatómica, segundo o plano e o eixo em que acontecem.
Extensão: aumento do ângulo entre dois ossos; move uma parte do corpo em direção
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posterior.
Flexão: Diminuição do ângulo entre dois ossos; move uma parte do corpo em direção anterior.
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Movimentos no plano coronal:
Adução: movimento que aproxima o segmento da linha média. Abdução: movimento que
afasta o segmento da linha média.
Rotação medial:movimentonoqualasuperfícieanteriordosegmentorodaemdireçãoàlinhamédia
do corpo; aspeto anterior do segmento se volta para o lado interno.
Pronação: movimento do antebraço no qual a palma da mão fica virada para trás (posterior)
Supinação: movimento do antebraço no qual a palma da mão fica virada para a frente
(anterior).
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1.1.4. Movimentos Articulares do Membro Superior/ Membro inferior/ Tronco
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
MOVIMENTO ARTICULAR AMPLITUDE (GRAUS º)
FLEXÃO 145
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EXTENSÃO 0
ARTICULAÇÃO DO ANTEBRAÇO
PRONAÇÃO 90
SUPINAÇÃO 90
METACARPO-FALÂNGICA
FLEXÃO 90
EXTENSÃO 45
INTERFALÂNGICA PROXIMAL
FLEXÃO 100
EXTENSÃO 0
INTERFALÂNGICA DISTAL
FLEXÃO 90
EXTENSÃO 0
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MOVIMENTO ARTICULAR AMPLITUDE (GRAUS º)
FLEXÃO 120
EXTENSÃO 0
HIPERESTENSÃO 30
ROTAÇÃO INTERNA 45
ROTAÇÃO EXTERNA 45
ABDUÇÃO 45
ADUÇÃO 35
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SUBMÓDULO VII
1. SistemaMuscular
Os músculos são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e, como já
abordado anteriormente, uma das suas principais características é a contração, propriedade
característica das fibras musculares.
O músculo é composto por vários feixes de fibras musculares chamados de fascículos. Cada
fascículoélimitadoporumafinacamadadetecidoconjuntivo, operimísio. Operimísio é contíguo
com o epimísio que cobre todo o músculo. À volta de cada fibra muscular e preenchendo o
espaço entre elas está o endomísio. A separar cada músculo ou grupo de músculos está
afáscia.
Os músculos esqueléticos são 40 a 50% do peso corporal total (cerca de 600) e são músculos
voluntários.
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A maior parte dos músculos esqueléticos estende-se de um osso para o outro, atravessando
pelo menos uma articulação.
Nos ossos, eles fixam-se através de tecidos conjuntivos muito resistentes: o tendão e
aponevroses. O tendão é um cordão fibroso muito forte, resistente e sem elasticidade.
1.1.1. Classificação
Localização:
Superficiais: Estão logo sob a pele. Exemplo: crânio e face, pescoço e mão. Profundos: São
músculos que se inserem na camada profunda.
Quanto à forma:
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Longos: São predominantes nos membros.
Curtos: Encontram-se articulações com pouca amplitude geralmente. Largos: Encontrados nas
grandes cavidades.
Quanto à disposição das fibras:
Existem dois principais tipos de contração muscular: as que não produzem movimento
(isométrica) e as que produzem movimento (isotónicas).
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Na contração isométrica há aumento da tensão muscular, mas não há movimento articular.
Na contração isotónica a tensão muscular faz com que o músculo se contraia ou alongue
provocando alteração no ângulo da articulação. Se essa contração faz com que o comprimento
do músculo diminua o trabalho chama-se concêntrico(ocorrem contra a gravidade). Se a
contração faz com que o comprimento do músculo aumente o trabalho chama-se excêntrico
(a favor da gravidade).
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Os números correspondem ao (1) temporal, (2) masséter, (3) pterigóideo medial e (4)
pterigóideo lateral.
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Submódulo VIII
1. Músculos do Pescoço
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Os músculos infra-hioideos são o esternohióideo, esternotireoideo, tireoide e omoioideo.
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Na região lateral do pescoço localiza-se o esternocleidomastóideo, escaleno anterior, escaleno
médio, escaleno posterior e reto lateral da cabeça.
A região pré-vertebral é composta pelos músculos longo da cabeça, reto anterior da cabeça e
longo do pescoço.
1. Músculos do Tronco
Os músculos dorsais estão divididos em região posterior do tórax, região posterior do pescoço,
goteira vertebral e triângulo suboccipital.
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Da região posterior do tórax fazem parte o trapézio, latíssimo do dorso, romboide, levantador
da escápula, serrátil menos póstero-superior e serrátil menor póstero-inferior.
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O triângulo suboccipital é constituído pelo reto posterior maior da cabeça, reto posterior
menor da cabeça, oblíquo superior da cabeça e oblíquo inferior da cabeça.
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Os músculos do tórax são divididos em região ântero-lateral e região costal.
A região ântero-lateral é composta pelo peitoral maior, peitoral menor, serrátil anterior e
subclávio.
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Os músculos do abdómen são divididos em região ântero-lateral, região posterior, região
superior e região inferior.
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Na região inferior estão o levantador do ânus e isquiococcígem.
Submódulo IX
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Os músculos mais superficiais que fazem mover o ombro são o peitoral, trapézio, deltoide e
grande dorsal.
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Na 2ª camada está o flexor superficial dos dedos.
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Na 4º camada o pronador quadrado.
Na camada profunda está o abdutor longo do polegar, o extensor curto do polegar, o extensor
longo do polegar e o extensor do 2º dedo.
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Relativamente aos músculos das mãos eles são divididos em 3 regiões: região palmar lateral
(tenar), região palmar medial (hipotenar) e região média.
Na região palmar lateral (Tenar) estão os músculos abdutor curto do polegar, flexor curto do
polegar, oponente do polegar e adutor do polegar.
Na região palmar medial (hipotenar) estão o palmar curto, abdutor do mínimo, flexor curto do
mínimo e oponente do mínimo.
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Na região palmar média estão os lumbricais, os interósseos palmares e os interósseos dorsais.
Os músculos da Anca são o glúteo máximo, o glúteo médio, o glúteo mínimo, o piriforme, o
gémeo superior, o obturatório interno, o gémeo inferior, obturatório externo e o quadrado
femoral.
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Na região posterior encontram-se os bíceps femoral, semitendinoso, semimembranáceo.
Na região póstero-medial está o grácil, pectíneo, adutor longo, adutor curto e adutor magno.
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Os músculos da perna são divididos por região anterior, região lateral e região posterior.
A região anterior contém os músculos tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor
longo do hálux e fibular terceiro.
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A camada superficial contém o gastrocnémio medial, gastrocnémio lateral, sóleo e plantar delgado.
A camada profunda da região posterior da perna é composta pelo músculo poplíteo, flexor
longo dos dedos, flexor longo do hálux e tibial posterior.
A região dorsal é composta pelo extensor curto dos dedos e extensor curto do hálux.
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SUBMÓDULO X
A Fisiopatologia é um ramo da medicina que se dedica ao estudo dos mecanismos pelos quais
se originam as mais variadas doenças, isso permite explicar porque ocorrem os sintomas e as
diversas manifestações.
1. Definição de Saúde
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-
estar físico,mental e social e não somente ausência de afeições e enfermidades”. Direito
social,inerente à condição de cidadania, que deve ser assegurado sem distinção de raça, de
religião, ideologia política ou condição sócio-económica a saúde é assim apresentada como
um valor coletivo,um bem de todos.
Numa publicação de 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) reforça esse conceito,
apontando quatro condições mínimas para que um Estado assegure o direito à saúde ao seu
povo: disponibilidade financeira, acessibilidade, aceitabilidade e qualidade do serviço de
saúde públicado país.
2. Definição de Doença
A doença pode ser vista como uma alteração ou desvio do estado de equilíbrio de uma pessoa
com o meio ambiente. A doença pode ser aguda ou crónica e manifestar-se, ou não, através
de sinais e sintomas. Os sinais são aquilo que é passível de ser visto, por exemplo, a palidez, a
sudorese, o rubor, os tremores. Os sintomas são aquilo que apenas a pessoa consegue sentir,
por exemplo, as náuseas, o calor, a fome e a dor.
3. Dor
Significado do termo: provem do latim “dolore” que significa sofrimento; Na língua inglesa
deriva no gredo “poiné” que significa pena; É aquilo que a pessoa diz que é.
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A Associação internacional para o estudo da dor descreve a dor como uma experiência
sensorial e emocial desagradável, associada a lesão atual ou potencial dos tecidos corporais. É
um fenómeno de saúde que pela complexidade física e psicológica não é fácil de avaliar e de
medir.
Dor Aguda–dopontodevistabiológicoémuitoimportanteporqueentreoutroaspetosdesempenha
um sinal de alerta. Desaparece se a causa desaparecer.
Dor Crónica – Persiste para além de um período considerado normal para a resolução do
problema que a originou.
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Escala Visual Analógica:
Escala Numérica:
Escala Qualitativa:
Escala de Faces:
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Behavioral Pain Scale:
4. Fisiopatologia Músculo-Esquelética
Nas feridas crónicas a fase vascular pode estar ausente. Se a ferida sangra, para parar a
hemorragia, os vasos sanguíneos contraem-se devido ao próprio músculo liso vascular
(contração miogénica) ou por libertação de catecolaminas do Sistema Nervoso Simpático
desses vasos (contração neurogénica). Esta contração dura no máximo um minuto, tempo
para conter a perda de fluido sanguíneo e iniciar o processo de coagulação.
7) Neutrófilos, Polimorfos, mastócitos e macrófagos sã olibertados no local d lesão como resposta aos
agentes agressores.
A fase inflamatória é vital para estimular as fases seguintes, daí a dificuldade de cicatrização
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nos doentes imunodeprimidos.
Macrófagos – Estimulam a formação de fibroblastos, que por sua vez estimulam a produção
de colagénio, destroem as bactérias e removem o tecido desvitalizado e o excesso de fibrina,
produzem fatores que estimulam a angiogénese.
Esta fase torna-se mais lenta com a idade da pessoa. A vitamina C é essencial para a síntese de
colagénio.
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Fase de maturação- 24-365dias
A ferida fica preenchida por novo tecido conjuntivo pelos seguintes processos:
SUBMÓDULO XI
1. Lesões daArticulações
1.1. Entorse
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As entorses ocorrem quando a amplitude do movimento articular é excedida, causando dano
aos tecidos de estabilização, hemorragia e edema. Há, portanto, estiramento dos ligamentos
sem separação da superfície articular.
Tipos de entorses:
funcional;
limitação funcional;
4- Entorse com avulsão ligamentar- rotura no ponto de inserção óssea, com incapacidade
funcional total.
Sinais e Sintomas nas entorses: dor à movimentação e carga sobre a articulação com inicio até
às primeiras 6 horas após o trauma, edema no local, equimose mais tardia no local e
instabilidade articular quando há rotura do ligamento.
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1.2. Luxação
Ocorrem quando há separação da superfície articular, onde os ossos não mantém mais
contato entre si, desarranjando a anatomia da articulação. Pode haver rotura da cápsula
articular e da membrana sinovial e lesão das partes moles adjacentes.
Sinais e sintomas nas luxações: dor extrema no momento do impacto , que diminui com
imobilização e se agrava com o movimento; Incapacidade articular total devida a perda das
relações articulares, dor, contratura muscular e edema dos tecidos periarticulares.
Diagnóstico das Luxações: Deformidade, atitude viciosa, edema, equimose, relação anormal
das superfícies articulares e assimetria.
Quando estamos perante alguém que fez uma luxação deve pedir-se de imediato para não
mobilizar a articulação e dirigir-se para um local onde seja realizada observação médica.
Possivelmente ir ficar com a articulação imobilizada pelo menos 6 semanas.
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Há 2 meniscos, medial ou interno e lateral ou externo. Lesões do menisco medial são 5 vezes
mais frequentes.
Dignóstico da lesão do menisco medial: Dor do lado interno do joelho ,dor durante
hiperextensão ou hiperflexão, dor durante rotação externa do pé, fraqueza ou atrofia do
quadríceps e artroscopia.
Sinais e Sintomas na lesão do menisco Lateral:Dor do lado externo do joelho com esforço,
travamento bloqueando a flexão e extensão completes, dor durante hiperextensão ou
hiperflexão e derrame articular.
Dignóstico da lesão do menisco Lateral: Dor do lado externo do joelho, dor durante
hiperextensão ou hiperflexão, dor durante rotação interna do pé, fraqueza ou atrofia do
quadríceps e artroscopia.
2. Lesões do Osso
2.1. Fraturas
As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser
classificadas em abertas ou fechadas, de acordo com o lesionamento da pele ou não. Uma
fratura fechada é quando não ocorre o rompimento da pele, já a exposta é quando a pele é
rompida e o osso apresenta-se exposto. Por existir maior possibilidade de infecção, a fratura
exposta é considerada mais perigosa que a fratura fechada.
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As fraturas geralmente ocorrem em virtude de algum impacto, queda ou esmagamento, sendo
essa ultima normalmente associada à lesão de tecidos moles. Esses traumas não precisam
ocorrer de forma violenta para que a lesão aconteça, pois pequenos tombos, por exemplo,
podem gerar fraturas. Idosos são os mais propensos a apresentar rutura dos ossos,
principalmente em razão da sensibilidade dessas estruturas.
Além das fraturas ocasionadas por traumas, existem as patológicas e as causadas por stresse.
As fraturas patológicas são resultantes de esforços leves, que normalmente não causam
alterações ósseas, e ocorrem, algumas vezes, de maneira espontânea. Elas acontecem em
virtude da fraqueza dessa estrutura em consequência de uma osteoporose ou até mesmo de
um cancro nos ossos. As fraturas por stresse, por sua vez, ocorrem como resultado de uma
pressão frequente e repetitiva, sendo muito comuns em atletas. Elas comumente atingem os
membros inferiores.
As fraturas são facilmente percebidas, seja pelo aparecimento dos ossos através da pele
(fratura exposta) ou pela dor. Todas as fraturas provocam dor, que podem ocorrer de forma
espontânea ou quando é realizada a palpação do local. Além disso, dificuldade em
movimentar o membro acometido ou deformidades que caracterizam a quebra dos ossos
podem ser percebidas. A realização de exames radiológicos confirma o diagnóstico de fraturas.
Ao perceber que algum osso foi fraturado, é importante imobilizar imediatamente o membro
lesionado. Essa ação, além de evitar agravamento do quadro, ajuda a diminuir a dor. Em caso
de fratura exposta, é fundamental que o local seja coberto com um pano limpo e o paciente
seja levado imediatamente para o hospital. Nesse tipo de lesão, o risco de contaminação é
muito grande, por isso, são necessários cuidados adicionais.
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SUBMÓDULO XII
1. Lesões no Ligamento
As lesões nos ligamentos ocorrem por impacto no lado lateral do joelho ou medial do pé,
impacto no lado medial do joelho ou lateral do pé, impacto resultando em
hiperextensãoouhiperflexãodojoelhoouimpactodetorçãosem contacto corporal.
Os sinais e sintomas nas lesões dos ligamentos são dor extrema no momento do impacto , que
diminui em seguida, recorrente com o movimento, edema articular e derrame logo após a
lesão e instabilidade articular.
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O diagnóstico deste tipo de lesões é feito através da análise do mecanismo da lesão, inspeção
e palpação, teste de amplitude dos movimentos, exame de estabilidade, exame do líquido em
casos de derrame extenso, artroscopia e ressonância magnética. O tratamento destas lesões
passa por repouso, imobilização e cirurgia.
2. Lesões Musculares
O estiramento e rotura muscular são tipos de lesões musculares. As lesões musculares são das
mais frequentes no desporto, afetando praticantes amadores e atletas profissionais.Com
frequência, elas resultam de um processo de fadiga muscular, sobretudo em corredores de
longa distância.
Grau II– o número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores( > 5 e < 50 % do
músculo), com as mesmas características da lesão de primeiro grau, porém com maior
intensidade. Acompanha-se de dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais
acentuado e redução da função muscular. A resolução é mais lenta.
Grau III - ocorre uma rotura completa do músculo ou de grande parte dele (> 50% do músculo),
resultando numa importante perda da função com presença de um defeito palpável. A dor
pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O
edema e a hemorragia são grandes.
Uma rotura completa é muito rara, sendo as roturas subtotais mais frequentes.
Na prevenção, como regras gerais, o aquecimento é crucial em qualquer idade, bem como a
utilização de equipamento adequado.
3. Lesões no Nervo
A condução nervosa está preservada tanto acima como abaixo do local da lesão, não
ocorrendo degeneração walleriana, possibilitando que haja resposta muscular a um estímulo
elétrico aplicado distalmente ao local da lesão. Esse bloqueio à condução do estímulo pode ser
parcial ou completo, e por causa disso poderá ocorrer uma resposta diminuída ou até mesmo
não ocorrer resposta motora à estimulação proximal à lesão.
Alguns exemplos de neuropraxia são as paralisias parciais do nervo fibular que podem
aparecer após uma longa permanência das pernas cruzadas, as paralisias do cordão posterior
do plexo braquial ou do nervo radial resultante do apoio prolongado da cabeça sobre o
encosto de uma cadeira e a paralisia do nervo interósseo dorsal por compressão ao dormir
com a cabeça apoiada sobre o antebraço.
Geralmente ela acontece por uma compressão mais intensa ou mais prolongada, das
arteríolas e da drenagem venosa neural, causando um aumento da pressão intraneural
suficiente para bloquear totalmente a passagem dos influxos de nutrientes através do
axoplasma.
Nesse tipo de situação não se observa resposta muscular à estimulação do segmento do nervo
proximal à lesão, mas a estimulação do segmento distal pode provocar resposta motora por
alguns dias, e depois desaparece.
O quadro clínico da axonotmese é uma paralisia sensitiva e motora completa. Por causa da
redução do calibre axonal a velocidade de condução está diminuída do segmento proximal à
lesão.
Lesão de terceiro grau: acontece dentro do fascículo nervoso, onde o tubo do endoneuro
também é secionado.
Lesão de quinto grau: apresenta ruptura completa do tronco nervoso, incluindo o epineuro.
Nas lesões de terceiro grau os axónios podem entrar num tubo endoneural que leva a uma
terminação aferente ou a músculo diferente do habitual, ou a diferentes músculos ao invés de
um único. Esse problema pode levar à perda da função do nervo.
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Resumindo, sempre que o tubo endoneural for afetado, a regeneração poderá ser errática.
Nas lesões de terceiro e quarto grau no nervo permanece em continuidade por causa da
preservação do perineuro ou epineuro. No local da lesão forma-se um outro tipo de
abaulamento denominado neuroma em continuidade, que será menor ou maior de acordo
com a gravidade d alesão.
Sinais e sintomas:
A lesão aguda tem como característica a perda da sua função normal, e isso depende do
tipo de nervo lesado (motor ou sensorial) e do local da lesão.
Caso o comprometimento seja muscular os sintomas podem ser fraqueza ou paralisia. Se
o comprometimento for sensorial, os sintomas podem ser a parestesia e ador.
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SUBMÓDULO XIII
1. Lesões de sobrecarga
1.1 Tendão
No desporto, os tendões podem sofrer diversos tipos de lesões, como as roturas traumáticas,
traumatismos indiretos relacionados com a vascularização, doença inflamatória associada e
idade ou lesões microtraumáticas de sobrecarga.
De facto, as tendinopatias são muito comuns e são das lesões mais relatadas tanto em
ambiente de trabalho como no desporto.
Nos últimos 20 anos, a atividade desportiva tem aumentado nas sociedades modernas e as
exigências no desporto profissional são crescentes, com treinos mais intensos e frequentes e,
portanto, com maior risco de lesões por excesso de uso.
De igual modo, nos desportos amadores, existem muito mais participantes, que tendem a
começar a treinar mais novos, e mais mulheres. Em muitos casos, o equipamento não é o mais
adequado e não existe um acompanhamento profissional, daí resultando um risco mais
elevado de desenvolvimento de uma tendinopatia. Cada desporto e cada atividade tenderão a
afetar uns tendões mais do que outros.
Há poucos anos, o termo “tendinite” era amplamente utilizado para descrever a dor localizada
num tendão. De facto, a tendinopatia traduz-se pela presença de dor, sensibilidade ao toque,
inchaço e limitação dos movimentos na região afetada.
O termo “tendinose” tem sido utilizado para descrever uma alteração degenerativa de um
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tendão sem sinais inflamatórios. A distinção entre tendinite e tendinose é difícil, porque os
sintomas são muito semelhantes, mas é importante de modo a que o tratamento possa ser o
mais apropriado.
Embora se associe a tendinite a um processo doloroso com sensação de ardor na área afetada,
perda de força e flexibilidade, esses sintomas são muitas vezes causadas por uma tendinose.
Existem diversos fatores de risco para a ocorrência de lesões dos tendões, como as
deficiências de alinhamento, as diferenças de comprimentos dos membros, os desequilíbrios
musculares, a hipermobilidade ou a rigidez muscular, os erros no treino, tanto na intensidade
como na técnica, a fadiga, o piso e o tipo de calçado e de equipamento,
O uso de antibióticos da família das quinolonas aumenta o risco de lesões dos tendões.
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A confusão entre as duas entidades é comum e muitas lesões descritas como tendinites são,
na realidade, tendinoses. Por exemplo, “o cotovelo de tenista”, tradicionalmente descrito
como uma tendinite, apresenta características que permitem classificá-lo como uma
tendinose.
1.2 Bursa
Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza entre
um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no
deslizamento dos tecidos e sua nutrição.
A ocorrência de bursite é mais comum nos ombros, cotovelos e quadril. Mas ela também pode
ocorrer nos joelhos, calcanhares e no dedão do pé, além de outras articulações. Em geral,
bursite ocorre perto das articulações que realizam movimentos repetitivo.
Ficar muito tempo sentado, principalmente sobre lugares pouco confortáveis e com
superfícies duras
Algumas bursas, como no joelho e cotovelo ficam logo abaixo da pele. São esses os
locais do corpo com maior risco de traumas que podem ocasionar à bursite.
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Uma pessoa com sintomas de bursite pode notar:
Para o tratamento recorre-se exercícios para fortalecer os músculos na área afetada para
aliviar a dor e prevenir a reincidência da bursite
1. Fisiopatologia do idoso
Thompson e Bipolar – são próteses utilizadas nas artroplastias parciais, onde apenas é
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trocado o componente femoral preservando o acetábulo.
As próteses da anca são colocadas em pessoas com coxartroses que se manifestam por dor,
perda de mobilidade e claudicação da marcha. Após a colocação da prótese não se devem
realizar movimentos de flexão da coxofemoral acima dos 90º, Adução e rotações.
2. Fisiopatologia Vascular
As lesões por pressão formam-se apartir de pele e/ou tecido anteriormente viável e que por
ação da pressão não aliviada ou de uma combinação entre esta e forças de torção, pode
conduzir à necrose tecidular.
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SUBMÓDULO XIV
1. Fisiopatologia Reumática
1.1 Osteoartrose
Numa doença crónica por excelência, como é a osteoartrose, doente não educado, é doente
que não vai, seguramente, seguir ao longo de toda a vida a estratégia terapêutica planificada
pelo profissional de saúde.
A osteoartrose não tem, hoje em dia, cura, e o doente deve sabê-lo, mas tem tratamento, que
pode permitir ao indivíduo afetado por esta doença levar uma vida completamente normal na
imensa maioria dos casos.
Da reeducação da pessoa devem fazer parte o ensino das regras gerais de proteção do
aparelho locomotor, e a correção das posturas incorretas.
A Artrite Reumatoide é uma doença reumática sistémica e a forma mais comum de artrite. É
uma doença inflamatória que causa dor, edema, rigidez e perda de função nas articulações.
Tambéméessencialareabilitaçãoepodepassarportratamentoscomagentesfísicos,electroterapia
ou prescrição de talas de repouso, canadianas e outros auxiliares de marcha, entre outros. A
boa colaboração entre todos os especialistas que seguem o doente com Artrite Reumatoide é
fundamental para o sucesso final.
1.3 Lombalgia
Quase todas as pessoas sofrem de dores lombares em algum momento das suas vidas. Essa
dor pode ser ligeira ou intensa e pode ter uma duração variável. De um modo geral, as
lombalgias interferem de modo significativo nas atividades diárias.
A dor lombar é muito frequente na população em geral com incidências descritas entre 85% a
90%. No atleta, independentemente do nível desportivo, é também um dos principais motivos
de incapacidade física com prejuízo direto no treino e na competição. A sua incidência está
descrita entre 1% e mais de 30%, consoante o tipo de desporto, género, intensidade e
frequência do treino. Os desportos mais frequentemente envolvidos são a ginástica, o futebol,
o remo, a natação, a halterofilia, os desportos de raquete, o triatlo, entre outros.
As lombalgias são diferentes de pessoa para pessoa. A dor pode ter um início lento ou súbito,
pode ser intermitente ou constante. De um modo geral, a lombalgia desaparece de um modo
espontâneo ao fim de algumas semanas. Por vezes, as lombalgias correspondem a uma dor
tipo agulha ou podem parecer uma cãibra. Estas características dependem da causa
subjacente à lombalgia.
A lombalgia pode ser mais acentuada nuns dias do que noutros e pode estender-se à região da
nádega ou da face externa da coxa mas não para a perna. Quando isso acontece, é provável
tratar-se de uma hérnia discal com dor ciática.
Se a dor não melhorar ao fim de algumas semanas, ou se associar a febre, calafrios ou perda
de peso, é essencial recorrer a um médico. O tratamento das lombalgias pode ser de natureza
médica, cirúrgica e reabilitação.
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O uso de calor ou frio, massagens, ultra-sons ou electro-estimulação pode ser importante.
Alguns exercícios de extensão, levantamento de pesos ou cardiovasculares ajudam a
recuperar a mobilidade e a reforçar os músculos lombares, o que ajuda a aliviar a dor. Em
alguns casos, recorre-se a cintas de contenção que permitem um alívio sintomático.
1.4 Escoliose
Idade:Ossinaisesintomasgeralmentecomeçamduranteafasemaisacentuadadecrescimento,que
costuma ocorrer pouco antes da puberdade (dos nove aos 15anos);
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Sexo: Embora ambos os sexos possam ser afetados, as meninas possuem um risco muito
maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna;
Histórico familiar: escoliose é mais comum entre membros de uma mesma família que possua
antecedentes da deformidade.
1.5 Fibromialgia
A gravidade dos sintomas torna a fibromialgia muito incapacitante, com importante impacto
na qualidade de vida das pessoas afetadas. A fibromialgia atinge cerca de 2 a 8% da população
adulta. Dessa população, entre 80 a 90% dos casos são mulheres com idade entre os 30 e os
50 anos.
Embora não haja estatísticas rigorosas para Portugal, calcula-se que 5% a 6% da população
sofra da doença, com predomínio nas mulheres acima dos 40 anos. Outros estudos referem
em Portugal uma prevalência de cerca de 3,6% de casos de fibromialgia, podendo muitos
outros não estar diagnosticados. De facto, muitos dos doentes permanecem numa incerteza
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diagnóstica durante vários meses ou anos.
O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor, que pode afetar uma grande parte do
corpo.Em certas ocasiões a dor começa de forma generalizada, mas pode afetar regiões
específicas como pescoço, ombros, região lombar etc. A dor da fibromialgia pode ser descrita
como uma sensação de queimadura ou mal-estar. Por vezes podem ocorrer espasmos
musculares. Os sintomas podem variar em relação à hora e ao dia, podendo ser mais
frequentes de manhã, agravam-se com a atividade física, com as mudanças climáticas, com a
falta de sono e o stress,etc.
Além da dor, a fibromialgia pode causar sensação de formigueiro e inchaço nas mãos e pés,
principalmente ao levantar da cama, bem como ocasionar rigidez muscular. Outra alteração da
fibromialgia associada à dor é a fadiga, que se mantém durante quase todo o dia com pouca
tolerância ao esforço físico. As pessoas com fibromialgia queixam-se com frequência de
ansiedade, perturbações da atenção, concentração e da memória. Alguns doentes têm
queixas gástricas e cólon irritável. Cerca de 70% dos doentes com fibromialgia queixam-se de
perturbações do sono, piorando as dores nos dias em que dormem pior.
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SUBMÓDULO XV
1. Fisiopatologia Neurológica
Nas idades mais jovens os A.V.C. hemorrágicos são mais frequentes. Nos jovens
principalmente os que não têm fatores de risco vascular conhecido, é essencial o estudo para
diagnosticar a causa do A.V.C.
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1.2 Esclerose Múltipla(EM)
Há algumas evidências que sugerem uma infecção vírica no início da vida, como o evento que
origina o aparecimento da E.M., contudo ainda não foi isolado nenhum vírus. Existe um
processo inflamatório autoimune, dirigido contra a bainha de mielina, que leva ao
aparecimento dos sintomas clínicos e ao aparecimento das placas de desmielinização.
Ocorrência de E.M. é rara na criança. Mais frequente na mulher que no homem (1,7:1,0). Mais
frequente nos brancos que nos negros. É mais frequente nas classes socioeconómicas
superiores. Parece também have uma predisposição genética para a doença, sem ser uma
doença geneticamente transmissível.
Manifestações clínicas:
(emboraestudosdeautópsiarevelamque20%doscasosdeE.M.podemserassintomáticos).
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