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Universidade Licungo
Mocuba
2020
Ângelo Gaspar Morais
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O Tutor de Especialidade:
Dr. Helton Da Conceição Dias
Universidade Licungo
Mocuba
2020
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Índice
Introdução................................................................................................................................3
Tipos de poluição existentes no distrito de Morrumbala..........................................................5
Problemas causadas pelas Mudanças Climáticas (Distrito de Morrumbala).............................6
Conclusão.................................................................................................................................8
Bibliografia..............................................................................................................................9
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I. Introdução
Cheias e inundações
Ciclones
Terramotos frequentes devido a influência das montanhas;
O Desmatamento;
A Extracção de Minérios nas localidades de SABE e MUREREMBUA
Vulcões (que cria o aquecimento das aguas na localidade de Pinda);
Ventos de altas Pressões/fortes acompanhadas de trovoadas.
Aumento das Temperaturas
A Seca e a Desertificação
A acção do próprio Homem (agricultura intensiva, caça furtiva,
desflorestamento).
As cheias nos últimos anos, que foram provocadas pelo transbordo dos Rios nas zonas a
jusante das bacias hidrográficas como Zambeze e chiri, são outra evidencia de que o
impacto das mudanças climáticas esta a se sentir. As cheias marcantes que afectaram
desde o impacto do ciclone Eline na época chuvosa de 2000-2001 representaram a
maior precipitação em 50 anos e afectaram a 4,500,000 pessoas segundo a fonte de EM-
DAT (OFDA/CRED Internacional Desastre Data base, 2005). Vastas áreas das regiões
sul e centro foram atingidas, ficando esgotadas as capacidades do país para gerir a
situação. Entre 700 a 800 pessoas perderam a vida e muitos milhares os seus bens e
casas. Nas cheias de 2007-2008 na Bacia do Zambeze os distritos de Morrumbala e
Mutarara, respectivamente nas províncias da Zambézia e Tete, foram dos mais
afectados pelas cheias que atingiram o país em Fevereiro de 2007 e que deixaram
285.000 pessoas sem casa e/ou meios de subsistência. Em Dezembro de 2007 o nível
das águas dos rios Zambeze e Chire voltou a subir e a provocar novas inundações. De
acordo com dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), a maioria
das 285.000 pessoas atingidas pelas cheias do início de 2007, voltaram a ser afectadas
no final de 2008.
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O aumento global das temperaturas, causado pelo acúmulo de gases chamados do efeito
estufa (notadamente CO2, dióxido de carbono, o CO, monóxido de carbono, e o CH4,
metano) em uma camada ao redor do planeta que impede a radiação de raios
infravermelhos de volta ao espaço e aumentando assim o calor retido na atmosfera
(Hunhoz et al, 2007). Como aponta MICOA (2013), que os cenários climáticos
desenvolvidos para Moçambique, aquando da preparação da Primeira Comunicação
Nacional (PCN), indicam que até 2075 poderá registar-se um aumento da temperatura
média do ar entre 1,8 ºC a 3,2 ºC, redução da precipitação entre 2% a 9%, aumento da
radiação solar entre 2% a 3% e aumento da evapotranspiração entre 9% a 13%. Estes
resultados voltaram a ser confirmados com os estudos realizados pelo INGC em 2009
sobre o impacto das alterações climáticas no risco de calamidades em Moçambique.
As razões para a ocorrência de erosão de solos são diversas que vão desde a disposição
do relevo em forma de escadaria, actividade humana provocada pelo aglomerados
populacionais que se localizam ao longo da faixa costeira, áreas geográficas do país,
susceptível aos eventos extremos (MICOA, 2007).
A Seca e a Desertificação
geral, uma situação pouco crítica em termos de erosão. - No entanto ocorrem áreas
susceptíveis à erosão eólica, em zonas onde há ocorrência de Acrisolos e Arenosolos, o
que acontece essencialmente no Posto Administrativo de Chire.
II. Conclusão
Ao terminar este trabalho ficou claro que actualmente levar a cabo e actualizar
periodicamente (por exemplo a cada 2 anos) a definição das zonas de risco de
calamidades e a demarcação das zonas de risco, tal como previsto nos artigos 7º e 14º da
Lei 15/2014, de 20 de Junho; - Proceder a um levantamento das situações de erosão ao
nível do Distrito e dos Postos Administrativos, o qual deverá ser actualizado a cada 2
anos e integrado no PAD; - Garantir que todos os projectos de investimento e processos
de planeamento de base sectorial ou territorial e projectos de infra-estruturas a
desenvolver no Distrito contêm uma análise de risco climático, na qual se avalie em que
medida tais planos ou projectos · Contribuem para o esforço nacional de mitigação das
mudanças climáticas mediante a adopção de um modelo de desenvolvimento sustentável
com benefícios ao nível das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) mas também
de eficiência geral de utilização dos recursos; · Incluem intervenções vulneráveis ou que
podem aumentar a vulnerabilidade das populações às alterações climáticas e as
correspondentes necessidades de medidas de adaptação.
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III. Bibliografia
Esta informação foi também enriquecida através do SITE:
http://www.biofund.org.mz/wp-content/uploads/2019/01/1547043641- py%20of%2015065_2014_F3_PA01_001_0_Morrumbala