A cada ano, o desmatamento, ou seja, o derrube massivo de árvores,
é um problema que está cada vez pior. As coisas acontecem por alguma necessidade. Seja transformar as terras em fazendas, ou em áreas urbanas, seja para o fabrico de carvão ou construção de casas nas aldeias. Acontece que tudo redunda numa transformação do meio a ambiente que se torna fatal para as plantas, para os animais como para os seres humanos que perpretam os maiores danos e maiormente sofrem as consequencias. Para se ter uma ideia, estima- se que cerca de 20 milhões de hectares de floresta são perdidos a cada ano no mundo.
No sul e sudoeste de Angola a escacês de chuvas e o avanço do deserto
do Namibe têm-se revelado como fenómenos fatais já que se assiste a morte de pessoas, por fome ou manutrição em consequência da seca.
Por isso, é importante e urgente buscar soluções, pois do contrário
muitas espécies (de animais e plantas) serão extintas antes que o saibamos. Para tal servem soluções realmente eficazes e o método de reflorestamento de Miyawak se tem revelado um “pequeno milagre”
O método Miyawaki passa por optimizar a plantação de florestas, com
o intuito de restaurar a biodiversidade.
Diferente do reflorestamento tradicional, que deixa um grande espaço
entre as árvores. O Métodp Miyawaki sugere o plantio de árvores nativas de várias espécies numa área muito pequena.
O métido remonta à década de 1970 e à descoberta do botânioc
japonês Akira Miyawaki, de que apenas 0.06% das florestas do seu pais eram nativas.Face a esta constatação, Miyawaki desenvolveu um mético de restauração da vegetação original, em terras degradadas ou destruidas. Através dele, já foi possivel criar mais de 1700 novas florestas por toda a Asia.
O modelo Miyawaki possibilita a criação de uma floresta com 300
árvores no mesmo espaço em que seriam estacionados apenas seis carros. Neste modelo, as mudas são dispostas bem próximas umas às outras, sendo a biomassa a única fonte extra de fertilização – que é obtida localmente.
Método ocorre através de quatro passos simples:
Identificação – perceber o local onde se pretende plantar a nova floresta e identificar as plantas nativas, que melhor se adaptam ao local;
Preparar o terreno – proceder à limpeza do solo, à adição de
nutrientes orgânicos, à preparação de elementos para ajudar na retenção de água;
Plantar – plantar densamente, ou seja, entre três e cinco pequenas
árvores por metro quadrado;
Cuidar – por fim, regar e cuidar da plantação, protegendo contra
pragas e ervas daninhas, durante os três anos seguintes.
O método Miyawaki no mundo
Utilizado actualmente em diversos países do mundo, tem servido para a criação de florestas urbanas em muitos paises da Asia, America, Europa, etc.
As florestas que nascem do método Miyawaki proporcionam
biodiversidade, trazendo uma maior variedade de alimentos, abrigos, insetos, lesmas, anfíbios, borboletas e outros mais. Estes ecossistemas podem tornar-se maduros em apenas 20 anos, contendo 20 vezes mais espécies e tornando-se 30 vezes mais densas do que as florestas plantadas por métodos convencionais.
Benefícios para toda a comunidade
Para além do impacto na biodiversidade, as florestas ajudam a melhorar a saúde mental da comunidade, reduzem os efeitos nocivos da poluição do ar e ajudam a regular o fenómeno das ondas de calor. É, essencialmente por isso, que as miniflorestas têm um grande potencial para ajudar a combater as alterações climáticas.
As alterações climáticas já não são um fenómeno longínquo e estamos,
constantemente, a sentir o seu impacto no nosso dia a dia. Falar sobre as ações e contributos possíveis, assim como, sensibilizar sobre o impacto global das alterações climáticas, pretende gerar a oportunidade de participação, intercâmbio de experiências e as boas práticas por parte de todos.
O projecto Yookolutenivai orientar a sua actuação segundo esta
metodologia em cooperação tanto com as comunidades urbanas como com as comunidades rurais.