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EVOCANDO O NAVEGADOR DA TOTALIDADE

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Aluno: Deus é um ser físico?

Professor: Você é?

Aluno: Lógico.

Professor: Então não seria essa também uma razão para que Deus seja?

Aluno: Não sei...

Professor: Um homem morto pode governar uma cidade?

Aluno: Não.

Professor: Então como a Primeira Fonte governa o Grande Universo que é – para sua mais
importante expressão – uma manifestação física?

Aluno: A Primeira Fonte habita um corpo como você ou eu?

Professor: Pode alguém na Terra criar alguma coisa mais magnífica do que seu
instrumento humano?

Aluno: Não consigo pensar em alguém.

Professor: Portanto, neste mundo, o instrumento humano é a mais alta expressão de


materialidade?

Aluno: Acho que sim.

Professor: E se um humano cria algo, sempre vai ser menos magnífico do que si próprio.

Aluno: A menos que seja uma criança.

Professor: E quem é a criança da Primeira Fonte?

Aluno: Somos nós..

Professor: Não. Humanos estão milhares de gerações separados da Primeira Fonte. Quem
foi a criança original ou a primeira criação de Deus?

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Aluno: Não sei. Inteligência Fonte ou Espírito?

Professor: Inteligência Fonte não é uma criação de Deus; é a mobilidade e a presença de


Deus.

Aluno: Então, acho que não sei.

Professor: Quando uma nuvem aparece no céu, existem condições específicas que criam a
nuvem. Ela aparece no céu, mas não é igual ao céu em cor, escala, textura ou extensão. E
ainda, não é correto dizer que a nuvem era uma criança do céu?

Aluno: Acredito que sim, mas o que isso tem a ver com o corpo físico de Deus?

Professor: Imagine a Primeira Fonte como sendo o céu, e o corpo físico da Primeira fonte
como sendo a nuvem.

Aluno: Então a primeira criança de Deus foi o corpo físico de Deus?

Professor: Sim.

Aluno: A Primeira Fonte criou as condições para que o seu correspondente pudesse se
manifestar para governar o universo físico. Então o que veio primeiro, o universo físico ou
a expressão física de Deus?

Professor: Você elege um presidente antes de ter uma nação?

Aluno: Certo, entendo o que você quer dizer. É verdadeiro que fomos criados à imagem de
Deus?

Professor: Existem arquétipos genéticos que residem dentro da manifestação física de


Deus e esses arquétipos se desdobram em sete.

Aluno: Portanto, existem sete manifestações de Deus? Elas são todas físicas?

Professor: Elas podem se manifestar fisicamente se quiserem, mas Deus aparece para cada
um de seus sete filhos na forma que eles O reconheçam como seu Pai.

Aluno: Você está se referindo às sete raças raízes da Terra?

Professor: Não. As sete raças da humanidade são partes da mais antiga linha genética do
universo na qual a Terra é um componente infinitesimal. Estou me referindo aos sete
arquétipos genéticos que residem dentro das Sete Tribos de Luz que são conhecidas como a
Raça Central. Às vezes são chamadas de Elohim, os Iluminados, ou Wingmakers.

Aluno: E você está dizendo que esses seres são separados em sete grupos genéticos?

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Professor: O Grande Universo é composto de sete universos e cada um deles converge


para a região central do Grande Universo. É dentro dessa região que vivem as sete
manifestações físicas da Primeira Fonte, todas com um arquétipo do instrumento humano
projetado para o universo de seu destino.

Aluno: Você está dizendo que há sete versões Deus?

Professor: Há somente um Deus, mas existem sete instrumentos humanos – cada qual com
seus atributos e capacidades – que o único Deus habita. Nosso universo está associado ao
Sétimo Arquétipo, e é esta expressão que interage e governa nosso universo.

Aluno: Todos os sete universos são como o nosso?

Professor: Os mundos físicos são similares em todos os aspectos materiais, mas as formas
de vida que neles habitam possuem características genéticas, formas e expressões
diferentes, cada um de acordo com o arquétipo da Primeira Fonte.

Aluno: O instrumento humano de um determinado universo não seria semelhante ao


instrumento humano de qualquer outro universo?

Professor: É exatamente isso.

Aluno: Mas isso não é verdadeiro mesmo dentro de nosso universo? Todas as formas
humanóides de vida não parecem ser a mesma?

Professor: Não é uma questão de aparência. Vocês são 99% idênticos ao chimpanzé,
geneticamente falando, e ainda vocês se consideram bem diferentes na aparência.

Aluno: O que você está dizendo é que todas as formas humanóides de vida,
indiferentemente de onde habitam no universo, estão ligadas geneticamente com o Sétimo
Arquétipo da Primeira Fonte?

Professor: Correto, mas você pode ampliar isso para incluir um vasto espectro de formas
de vida também. Em outras palavras, não é somente o instrumento humano.

Aluno: Então nos outros seis universos, cada um tem seu próprio arquétipo que é
encarnado por Deus, e as formas de vida desses universos estão harmonizadas com esse
arquétipo, no mínimo sob a perspectiva genética, senão na aparência. Isto está correto?

Professor: Sim.

Aluno: Então a pergunta óbvia é: por quê? Porque a Primeira Fonte se divide em sete
universos genéticos?

Professor: Quando você chega perto de um mistério enorme, um mistério tão infinito como
o Grande Universo, o que você, como criador, deseja acima de qualquer coisa?

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Aluno: Ter certeza que os universos não serão destruídos.

Professor: Assuma que você não tem dúvidas sobre isso, tão perfeito é o seu plano.

Aluno: Provavelmente eu iria querer habitar o que criei e explorá-lo.

Professor: E como você faria isso?

Aluno: Eu precisaria ficar viajando.

Professor: Assuma que você é o Sétimo Arquétipo da Primeira Fonte. Você está sozinho
no seu universo e o universo é povoado apenas por corpos celestiais. Não há formas de vida
sensitiva e não há como viajar.

Aluno: Mas não é para isso que existe a Inteligência Fonte? A Primeira Fonte não utiliza a
Inteligência Fonte para sua viagem ou a sua onipresença?

Professor: Deixe-me lembrá-lo que estamos discutindo uma expressão física de Deus. O
Sétimo Arquétipo da Primeira Fonte não é capaz de viajar pelo universo
independentemente das leis do universo. Você pode pensar nesses sete arquétipos como
Instrumentos Humanos da Primeira Fonte, e atribuir características e limitações
semelhantes a eles, assim como nós temos.

Aluno: Portanto, os arquétipos físicos da Primeira Fonte não compartilham da onipresença


e onisciência de seu Pai?

Professor: Não compartilham.

Aluno: Eles operam como um grupo, ou são independentes?

Professor: Eles operam em cooperação e colaboração, mas exercem seus desejos soberanos
à medida que pertencem ao universo sob sua responsabilidade.

Aluno: Os arquétipos da Primeira Fonte foram criados logo após a criação do Grande
Universo?

Professor: Eles foram criados sucessivamente da mesma forma como uma família é criada.

Aluno: Por quê?

Professor: Aproveita-se o que se aprendeu com a criação de um arquétipo e passa-se para a


criação do próximo.

Aluno: Quero ver se entendi corretamente. Em um mesmo ponto no tempo havia o Grande
Universo criado pela Primeira Fonte, consistindo de sete universos, cada um governado
pela expressão física da Primeira Fonte. Os universos eram destituídos de vida a não ser
pelos corpos celestiais como estrelas e planetas. Está correto até agora?

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Professor: Sim.

Aluno: E então ocorreu a criação da vida. Como?

Professor: O Primeiro Arquétipo da Primeira Fonte criou formas de vida, que chamamos
de Raça Central do Primeiro Universo. Esses seres eram muito poderosos e não distintos de
seu criador quanto à função e forma. Eles, por sua vez, criaram estruturas genéticas que se
tornaram às primeiras portadoras de almas físicas puras que habitaram as energias do
espírito individualizado da Primeira Fonte.

Aluno: E isso se repetiu seis vezes mais?

Professor: Cada universo foi povoado com estruturas genéticas que tiveram como base o
Arquétipo da Primeira Fonte para este universo particular. Cada estrutura genética tinha
características únicas que foram adaptadas para a exploração e colonização de seu universo
particular.

Aluno: Então existem sete estruturas genéticas diferentes de portadores de almas


explorando o Grande Universo. Porque razão? Porque a Primeira Fonte projetou o universo
desta forma?

Professor: O Grande Universo é uma vasta rede de planetas com vida que viabiliza a
consciência do espírito individualizado, habitando dentro de um portador de alma ou
instrumento humano, para interagir com as limitações que o mundo físico impõe devido a
sua estrutura. Interagindo com essas limitações, as estruturas genéticas evoluem, e nessa
evolução, se tornam unificadas.

Aluno: Você está dizendo que o objetivo final da evolução é a unidade?

Professor: Não em todas as espécies, mas nos mais avançados formatos da existência
física, unidade é o resultado da evolução.

Aluno: Por quê?

Professor: Quando você cria algo à sua imagem, o que você acha que é a coisa mais difícil
de fazer?

Aluno: Permitir que avance?

Professor: Correto. Você deseja que sua criação explore e colonize o universo, mas
também quer que sua criação volte. Assim, você coloca um instinto fundamental dentro de
sua criação para desejar voltar para seu lugar de origem. Este é o instinto de unificação e é
um dos mais poderosos instintos projetados nos portadores de alma, sendo que o
instrumento humano é um deles.

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Aluno: Portanto, humanos, portadores de alma existem por todas as partes do Grande
Universo, e todos foram projetados para explorar o universo em expansão, e também para
voltar para a região central depois que tudo termina. Isso não faz muito sentido.

Professor: Não é o portador de alma que volta. Esses são veículos com bases físicas que,
assim como toda matéria física, se deteriora e se transforma. Somente o Navegador da
Totalidade dentro do portador de alma não se deteriora nem se transforma. Permanece
perpétuo e dentro desse elemento específico de humanidade é projetado para voltar para
suas origens.

Aluno: Onde se desenha a linha entre a Primeira Fonte e outras formas de vida?

Professor: O que você quer dizer com isso?

Aluno: Os Arquétipos da Primeira Fonte são separados da Primeira Fonte. Em outras


palavras, eles têm sua própria identidade, ou se imaginam como a Primeira Fonte? Nessa
mesma linha, como fica a Raça Central?

Professor: Existem cinco anéis de vida que compõe a Primeira Fonte. No centro está a
consciência da Primeira Fonte. No todo está a Inteligência Fonte. No meio estão três anéis
de vida, os sete Arquétipos da Primeira Fonte, a Raça Central, e o espírito essência
individualizado, ou o Navegador da Totalidade.

Aluno: E cada um desses anéis de vida projeta sua identidade da Primeira Fonte?

Professor: Sim.

Aluno: O que na realidade você está dizendo é que todas essas formas de vida estão
colocadas juntas como uma consciência?

Professor: Uma família se constitui de uma única consciência?

Aluno: Elas estão separadas?

Professor: Estão tanto separadas como unidas.

Aluno: Como?

Professor: Os cinco anéis de vida são formas distintas de consciência. No estado sem
forma, cada anel de vida tem conhecimento de sua unidade, propósito e parentesco com os
outros. Nos reinos físicos, onde consciência é expressa por uma dimensionalidade focada
no portador de alma, eles tem pouca consciência dessa conexão. Por isso é que estão tanto
separados como unificados, dependendo em que estado de consciência a entidade é focada.

Aluno: Portanto você está dizendo que mesmo os Arquétipos da Primeira Fonte, desde que
tenham um corpo físico, operam no mundo tridimensional sem uma forte sensação de
conexão com a Primeira Fonte? É difícil imaginar que isso seja possível.

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Professor: Ninguém dentro da Raça Central pretende saber o grau de redução de


capacidade que os Arquétipos da Primeira Fonte tem para relembrar sua vibração da Fonte.
No entanto, aqueles dentro da Raça Central estão bem cientes de como os portadores de
alma da substância tridimensional criam a condição de separação na qual a lembrança
divina é reduzida para determinado grau que a entidade se considera como separado da
Primeira Fonte e consequentemente de suas capacidades.

Aluno: Separado das capacidades da Primeira Fonte?

Professor: Se você acredita que é uma formiga, como você pode se comportar como uma
águia?

Aluno: Mas uma formiga não é uma águia.

Professor: Mas o Navegador da Totalidade é Primeira Fonte. Se a formiga fosse uma


águia, em todos os aspectos com exceção da forma, mas associadas suas capacidades com a
formiga, a águia lentamente perderia sua habilidade de voar, seu corpo físico inteiro, mente
e suas características emocionais mudariam. Seu portador de alma literalmente se
degeneraria.

Aluno: Nossos corpos provocam nossas almas para a degeneração?

Professor: Não. Nossa sensação de separação de nossa vibração Fonte provoca nosso
instrumento humano a permanecer degenerado. A degeneração tem acontecido sempre; está
perpetuada.

Aluno: Então o objetivo é despertar esta vibração Fonte e começar a reassociá-la com sua
divindade, isso é que faz com que o instrumento humano evolua na direção do Navegador
da Totalidade?

Professor: Se você vai fazer uma fogueira, do que você precisa?

Aluno: Madeira seca, gravetos e muito trabalho para gerar calor para colocar fogo nos
gravetos.

Professor: Disso tudo, o que é mais crítico?

Aluno: Imagino que sejam os gravetos.

Professor: Você pode fazer uma fogueira sem algum desses elementos?

Aluno: Não.

Professor: Tem certeza?

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Aluno: Bem, poderia fazer a fogueira sem os gravetos, mas sem madeira seca acho que não
duraria muito tempo.

Professor: Portanto todos os elementos são críticos?

Aluno: Sim.

Professor: E se eu tivesse todos os elementos críticos para iniciar a fogueira, mas não
tivesse experiência, eu seria capaz de produzir fogo?

Aluno: Provavelmente não.

Professor: Poderia nem mesmo saber, se alguém me desse todos esses itens, que serviriam
para fazer uma fogueira. Certo?

Aluno: Certo.

Professor: Portanto, podemos acrescentar a experiência como um componente crítico.

Aluno: Sim.

Professor: E se não vejo necessidade de fazer uma fogueira?

Aluno: O.K., então você também precisa de uma razão ou desejo.

Professor: Sim. Desejo e propósito são críticos.

Aluno: Certo. Nós podemos acrescentar esses pontos em nossa lista.

Professor: E se estivermos em lugar aberto e choveu e nossos gravetos ficaram molhados?

Aluno: Entendo. As condições devem ser boas.

Professor: Portanto as condições também são críticas?

Aluno: Sim, mas para onde estamos caminhando com isso? Não entendo como isso se
aplica na minha questão sobre o que faz o Navegador da Totalidade evoluir.

Professor: Você simplificou sua pergunta ao extremo. As equações da evolução são tão
complexas que são invisíveis para a mente do instrumento humano. Não é simplesmente a
reassociação com a vibração Fonte ou o fragmento de Deus que leva o Navegador da
Totalidade para sua divindade e reafirma suas capacidades como réplica da Primeira Fonte.
Essa equação tem milhares e milhares de elementos críticos envolvidos em um caminho
coerente e cuidadosamente organizados. Precisava te lembrar disso.

Aluno: Mas não é necessário simplificar para se aproximar do assunto? Como alguém pode
dar o mesmo peso para todas essas variáveis e ainda ter uma discussão inteligente?

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Professor: É isso que quero dizer. É impossível.

Aluno: Então não podemos sequer discutir esse ponto?

Professor: Não, não com um grau muito alto de exatidão. Os circuitos de evolução são
sistemas dependentes e complexos, e esses sistemas são tão vastos e multifacetados que
palavras, quando aplicadas para decifrá-los, somente servem para trazer foco em um
elemento e esse elemento nunca é, por si só, suficientemente poderoso para catalisar ou
mobilizar o caminho evolucionário.

Aluno: Então como se resolve isso?

Professor: Se você tivesse um amigo mágico que fosse infalível em seu julgamento,
perfeito em suas decisões porque via claramente o destino da Primeira Fonte e portanto
sabia como viajar pelos caminhos para atingir sua reunião com Deus, o que você faria com
seu amigo?

Aluno: Eu o ouviria. Perguntaria qual é a direção e sua orientação. O seguiria o mais perto
possível.

Professor: Mesmo se ele o levasse a um precipício e pulasse.

Aluno: Bem, se eu realmente acreditasse que tivesse um julgamento infalível, como você
colocou, sim, eu a seguiria mesmo se tivesse que pular em um precipício. De alguma
maneira eu confiaria que estaria bem se o seguisse.

Professor: E se ele não soubesse que você a estivesse seguindo e ele tivesse capacidades
que você não tinha? Como por exemplo, se ela pudesse voar e você não?

Aluno: Acho que teria cometido um grande erro em seguí-lo, poderia ter morrido.

Professor: Portanto, a avaliação que você fazia dele, embora tenha sido infalível para ele,
te levaria para destruição.

Aluno: Certo.

Professor: Então em quem você confiaria?

Aluno: Em mim mesmo.

Professor: E porque?

Aluno: Porque conheço minhas limitações.

Professor: Então qual você acha que é o fator mobilizador para o caminho evolucional em
direção à Totalidade e unidade?

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Aluno: Você quer dizer para eu resumir em um simples conceito, apesar de você ter me
mostrado anteriormente que isso não poderia ser feito?

Professor: Você está aprendendo muito bem.

Aluno: Eu confiaria em mim mesmo.

Professor: Em que parte do seu self?

Aluno: A alma.

Professor: E não no portador da alma?

Aluno: O.k., eu precisaria confiar no meu todo.

Professor: Confie na parte e no todo. Confie na conexão disso tudo com a Primeira Fonte.
Confie no fragmento de Deus que organiza toda essa complexidade em experiência
coerente e conhecimento, que garante a lembrança de sua divindade. Confie no processo
evolucional definido pela Primeira Fonte. Confie em cada uma dessas coisas acima de
qualquer voz externa, não importando o quão infalível possa parecer. Confie no seu self
conhecedor e em sua habilidade de guiá-lo na espiral ascendente de sua caminhada.

Aluno: Apesar de eu ser apenas um estudante?

Professor: Não somos todos estudantes?

Aluno: Mas existem aqueles que conhecem mais do que eu. Não sinto que possa confiar
em mim mesmo. Como posso superar essa dúvida?

Professor: Isto não é algo para se superar. Se fosse, você precisaria confiar?

Aluno: Acredito que não.

Professor: Quando você se apega em diferenças mais sutis de um conceito,


invariavelmente você encontra uma parede que estabelece os limites de sua memória e
experiência. Quando você encontra essa parede, não há nada de errado em ir buscar ajuda
com outros, mas lembre-se que você é uma entidade que está ciente de suas próprias
carências. A parede que você encontra pode ser exatamente aquilo que você precisa naquele
momento.

Aluno: Parece então que preciso tornar-me mais consciente de meus próprios interesses e
carências.

Professor: Suas carências abastecem sua evolução como um Soberano Integral. Se você
está nervoso, seu estômago vai lembrá-lo. Se estiver cansado, você vai bocejar e suas

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pálpebras vão ficar pesadas. Qual é o equivalente para sua evolução como um Soberano
Integral?

Aluno: Esta é uma questão interessante. Eu não sei.

Professor: O que faz com que você vai em busca de seu self?

Aluno: Acho que são perguntas não respondidas. Não saber quem eu sou, para onde estou
indo, ou porque estou aqui.

Professor: Realmente? Perguntas que não tem respostas o despertam para o seu self?

Aluno: Posso perceber por sua pergunta que respondi errado. Então o que é isso?

Professor: É inspiração! Inspiração dos mestres espirituais que vieram antes de você.
Inspiração da Natureza. Inspiração que vem da arte. Mas o mais importante, é a inspiração
oriunda do reino do Navegador da Totalidade que entra dentro de você, no seu instrumento
humano e então permanentemente acende seu desejo de lembrar a realidade do fragmento
de Deus dentro de você.

Aluno: Como reconheço essa inspiração?

Professor: Não é importante reconhecê-la. Importa somente que você a sinta e agradeça
sua presença, pois é dessa forma que você desenvolve seu self da confiança e da sabedoria.

Aluno: Existem técnicas para conseguir isso?

Professor: Sem dúvida.

Aluno: Quais são?

Professor: Você não as inventou ainda?

Aluno: Eu pensava que você poderia conhecer alguma e que pudesse compartilhar comigo.

Professor: Eu conheço as minhas. Não conheço as suas.

Aluno: Elas são diferentes para cada um?

Professor: Eu não sei.

Aluno: Como você criou suas próprias técnicas.

Professor: Se você quer estabelecer um relacionamento com alguém que quer conhecer, o
que você faz?

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Aluno: Talvez o convidasse para conversar tomando um chá, ou possivelmente escreveria


para ele uma carta de apresentação descrevendo meu desejo de encontrá-lo.

Professor: E se ele não responder?

Aluno: Talvez eu iria achar que está ocupado demais, ou muito provavelmente, que não
estivesse interessado em me encontrar.

Professor: Portanto, este é o problema.

Aluno: Qual?

Professor: O instrumento humano desiste fácil demais, se é que ele convida o Navegador
da Totalidade para dentro de seu reino.

Aluno: Eu acho que todos nós somos sensíveis à rejeição.

Professor: Você acha que é possível ser rejeitado pelos instrumentos divinos da
Primeira Fonte?

Aluno: Nunca pensei nisso antes.

Professor: Os instrumentos divinos da Primeira Fonte estão sempre atentos para


preces sinceras e nunca rejeitam a oferta para aumentar sua presença dentro do
instrumento humano de uma entidade que deseja ascender em consciência. Esta é
uma lei imutável do universo.

Aluno: Existe um caminho melhor para conseguir isso além de simplesmente pedir em
uma prece?

Professor: Não serão suas palavras que serão ouvidas. São seus sentimentos e a pureza
de sua motivação. Você pode estar bêbado e fazer juramentos aos berros, mas se seus
sentimentos mais íntimos forem puros, sinceros, humildes e motivados pelo amor, seu
convite seria respondido. Por outro lado, você poderia ficar em meditação durante
dias, se esforçando para ser um excelente caráter e pedir em um sussurro de uma
mente limpa, mas se você estiver manchado com motivações de honra e orgulho, seu
convite muito provavelmente será recusado.

Aluno: Porque o Navegador da Totalidade ou algum instrumento da Primeira Fonte se


importaria?

Professor: Porque você se importa se o alimento que você come é servido em um prato
limpo ou no chão sujo?

Aluno: Não entendo a comparação.

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Professor: O instrumento humano é um recipiente ou um portador de alma. No seu planeta,


ele habita um instrumento puro e perfeito da Primeira Fonte: o Navegador da Totalidade.
Se o instrumento humano é impuro com pensamentos de materialidade, motivações
egoístas ou ações de ódio, isto torna o portador de alma menos receptivo para as vibrações
do Navegador da Totalidade. Em alguns casos, o Navegador da Totalidade, se ele entra
dentro do receptor e oferece suas capacidades, elas são corrompidas para propósitos
egoístas.

Aluno: Portanto, o Navegador da Totalidade não quer que suas capacidades sejam
contaminadas por um portador de alma impuro?

Professor: Isso é parcialmente verdadeiro. O fragmento de Deus dentro de você escolhe


para expor suas energias para o instrumento humano que o convidou para compartilhar sua
visão e compreensão. Uma vez convidado, ele controlará a resposta do instrumento humano
à sua presença. Se os convites são feitos repetidamente, o fragmento de Deus continuará se
materializar como uma consciência inspirada, um espírito guia que dirige o instrumento
humano na sua missão terrestre.

Aluno: Isso parece como se o fragmento de Deus assumisse. É isso que acontece?

Professor: O fragmento de Deus injeta perspectiva divina no instrumento humano. Isso


permite que o portador de alma torne-se a visão da alma a serviço da Primeira Fonte. Desta
forma, o instrumento humano é transformado.

Aluno: Entendo. Acho que preciso de algum tempo para assimilar tudo isso. Obrigado por
compartilhar sua perspectiva e por me ajudar a compreender.

Professor: Você sempre é muito bem vindo.

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