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Memorex TRF 3 - Rodada 03 - TJAA

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ÍNDICE

PORTUGUÊS ........................................................................................................................... 4
NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................... 16
NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE ........................................................................... 19
NOÇÕES DE GOVERNANÇA CORPORATIVA ........................................................ 22
NOÇÕES DE GESTÃO ESTRATÉGICA ....................................................................... 24
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 25
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL............................................................ 32
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 35
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 38
NOÇÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO ............................................................ 41
NOÇÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO........................................................................ 45

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PORTUGUÊS

DICA 01
ALGUNS CASOS - USO DO HÍFEN
1. Prefixo + vogal idêntica → COM HÍFEN. Ex.: anti-inflamatório, micro-ondas.

2. Prefixo + vogal distinta → JUNTO. Ex.: autoestima, antiaéreo.

3. CO/RE + vogal idêntica ou distinta → JUNTO. Ex.: coexistência, coordenar, reavaliar,


reescrever.

4. SUPER
HIPER H/R → COM HÍFEN. Ex.: Inter-racial, Super-Homem.
INTER

5. CONTRA H/A → COM HÍFEN. Ex.: Contra-ataque.

6. SUB/SOB + H/B/R → COM HÍFEN. Ex.: sob-roda, sub-reino.

7. RECÉM
AQUÉM SEMPRE COM HÍFEN! Ex.: recém-casado, além-mar.
ALÉM
BEM

8. PREFIXO + RADICAL INICIADO POR R →DUPLICA-SE O R! Ex.: corréu,


contrarrazões.
9. PREFIXO + RADICAL INICIADO POR S →DUPLICA-SE O S! Ex.: ultrassom,
minissaia.
10. CIRCUM/PAN + VOGAL, M ou N → COM HÍFEN! Ex.: pan-americano, circum-
navegação.
11. Dias da semana e espécies de animais e plantas MANTIVERAM O HÍFEN. Ex.:
bem-me-quer, bem-te-vi, segunda-feira.

DICA 02
HAVER e FAZER (indicando tempo decorrido): sempre na 3a pessoa do
singular

Ex.: Já FAZ cinco anos que estou aqui


Ex.: HAVIA semanas que não se falavam
Ex.: VAI FAZER dois anos que estamos aqui.

OBS: o HAVER e FAZER → são verbos impessoais (ficam na 3a pessoa do singular)


→ oração sem sujeito

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DICA 03
FENÔMENOS NATURAIS: o verbo fica na 3a singular- oração sem sujeito –
verbos impessoais
Ex.: CHOVEU em várias cidades ontem.
Ex.2: Ventaram folhas para todos os lados → isso não é fenômenos da natureza!
VENTAR, É VENTAR AR.
Ex3. Choveram lágrimas de seus olhos → isso não é fenômenos da natureza!

ATENÇÃO! Se o verbo estiver empregado em sentido figurado, ele


concordará automaticamente com o seu sujeito.
DICA 04
Auxiliares de verbos impessoais: também ficam sempre na 3a pessoa do
singular → a impessoalidade é transmitida para o verbo auxiliar
→verbos impessoais:
- HAVER (EXISTENCIAL)
- HAVER ou FAZER (TEMPO)
-FENÔMENOS DA NATUREZA
Ex.1: PODE HAVER problemas no setor.
Ex.2: DEVE FAZER uns cinco anos que o conheço.
Ex.3: Conflitos entre gerações até PODE HAVER, mas podemos lidas com eles se
fizermos essa opção.
DICA 05

Regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA – Partícula


apassivadora) + verbo no infinitivo

→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a


incidência da FCC é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam com o
sujeito.
Ex. Podem-se resolver conflitos.
PA VTD sujeito
verbo auxiliar verbo principal

Ex2. Devem-se (PA) discutir os prazos (sujeito)


Verbo auxiliar VTD (verbo principal)

→ Ou são principais e apresentam sujeito oracional → vão ficar na 3a pessoa do


singular
EX. Pode-se resolver conflitos.
VTD PA SUJEITO ORACIONAL

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- Verbo principal
- Quem pode, pode algo→ VTD

EX. Deve-se discutir os prazos.


VTD PA SUJEITO PACIENTE ORACIONAL
- Quem discute, discuta algo →VTD

RESUMO: regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA) + verbo no


infinitivo
*Podem participar de dois tipos de construção:
→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a
incidência da FCC é enxergar esse verbos como auxiliares, e concordam com o
sujeito
OU
→ São principais e apresentam sujeito oracional → FICAM na 3a pessoa do
singular.

DICA 06
- Nenhum (a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, se
esse termo for no sujeito! → NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!*
Ex.: Nenhum de nós quer briga.
Ex2.: Nenhuma delas diz o que pensa
- Cada um(a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do
singular, se esse termo for no sujeito!→ NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA
ATRATIVA!!!*
Ex.: Cada um de nós tem propósitos.
- Aposto resumitivo → enumeração + pronome indefinido singular → o verbo
fica sempre na 3a pessoa do singular.
Ex.: Amor, dinheiro, amizade, nada lhe agradava

pronome indefinido resumindo a enumeração


- Um (a) dos/das que: caso de dupla concordância, pode usar tanto o singular
ou plural.
Ex.: Ele foi um daqueles rapazes que contribuiu.
Ex2: Ele foi um daqueles rapazes que contribuíram.
- Mais de um (a): Em regra, essa expressão o verbo é usado no singular.
Ex.: Mais de um rapaz avaliou a cena.
Existem duas exceções:

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1- Se tiver duplicada: usa o verbo no plural.


Ex.: mais de um homem, mais de uma mulher estiveram no local
2- Ou se indicar reciprocidade: usa o verbo no plural.
Ex.: mais de um aluno se cumprimentaram no dia da prova.
DICA 07
ATENÇÃO NESSE CASO DE CONCORDÂNCIA:
Ex.: Podem até existir conflitos entre gerações
OBS: quando o verbo principal variar, vai contaminar o verbo auxiliar. Mas quando
tiver locução verbal (verbo principal + verbo auxiliar) somente o verbo
auxiliar que vai ser flexionado, em função do verbo principal.
DICA 08
Verbo PARECER
- Parecer flexionado + infinitivo sem flexão → locução verbal (só o auxiliar varia)
OU
- Parecer sem flexão + infinitivo flexionado → período composto (há dois verbos, dois
fatos declarados. Ex.: oração principal + oração subordinada)

Ex.: Pareciam entender a matéria.


locução verbal
verbo auxiliar verbo principal

Ex.: Parecia entenderem a matéria → Parecia /que entendiam a matéria.


Ex2.: Os governantes parecem dizer a verdade
Ex2. Os governantes parece dizerem a verdade. → Parece/ que os governantes
dizem a verdade.
Em resumo o verbo “Parecer” → Ou o verbo flexiona ou o infinitivo
flexiona, nunca os dois aos mesmo tempo.
DICA 09
LEMBRAR E ESQUECER
- Pode ser pronominal ou não.
Exs.: Esqueci o seu nome → VTD
Esqueci-me do seu nome → VTI (DE)
Lembrou seu endereço → VTD
Lembrou-se do seu endereço → VTI (DE)
DICA 10
CHAMAR → no sentido de denominar, dar nome admite as seguintes construções.
OD + predicativo do objeto (com ou sem preposição)

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OI + predicativo do objeto (com ou sem preposição)


Exs.:
Chamaram-no vigarista.
Chamaram-no de vigarista.
Chamaram-lhe vigarista.
Chamaram-lhe de vigarista.

-VTD -OD
ou + predicativo do objeto com a preposição DE
facultativo.
-VTI -OI(a)

EX. Chamou o rapaz de ignorante.


VTD OD predicativo do objeto (qualidade do rapaz)
EX. Chamou o rapaz ignorante → AMBÍGUA → no sentido cognominar ou de
convocar.
VTD OD predicativo do objeto (qualidade do rapaz)
EX. Chamou ao rapaz de ignorante.
VTI OI predicativo do objeto (qualidade do rapaz)
EX. Chamou ao rapaz ignorante.
VTI OI predicativo do objeto (qualidade do rapaz)
OBS: no sentido de cognominar o verbo chamar deve ser usado com uma
preposição para retirar a ambiguidade.

DICA 11
A FCC gosta de cobrar:

1- a FCC dá uma frase básica e pergunta qual que é a mesma frase que tem o
mesmo tipo de complemento → tem que olhar a transitividade!

2- O anunciando da FCC é quando pergunta se a frase aceita passiva→ nesse


caso tem que olhar a transitividade!

3- A FCC pergunta também o uso de “O” e de “LHE” → olha a transitividade!

4- Questões de concordância envolvendo o “SE” → olha a transitividade!

• SE → PA (partícula apassivadora) → VERBO SERÁ VARIÁVEL.


• SE→ IIS (índice de indeterminação do sujeito)→ VERBO NA 3ª
PESSOA DO SINGULAR.

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DICA 12

CONCEITOS BÁSICOS:
Considerações:
A transitividade varia em função do contexto, depende de fatores que são
extraídos da frase:
PARA ACHAR A TRANSITIVIDADE:
1o Passo: →comece sempre pelo sujeito
1.1- verifique se o sujeito é inexistente!
OBS: casos de sujeito inexistente:
- Verbo HAVER existencial
-verbo haver/fazer indicando tempo,
-fenômenos naturais,
-o verbo SER indicando hora, data, distância,
- verbo chega de/ basta de (com ideia de encerramento)

1.2- Verifique se o sujeito é desinencial → aquele que consegue colocar pronome


(ELE, NOS...)

1.3- → Admita a possibilidade de construções atípicas com a partícula SE → se


por acaso isso acontecer, quer dizer que o SE será PA ou IID. Nesse caso o
raciocínio será invertido, ou seja, inicia a análise pelo verbo.

1.4- Caso não seja nenhuma das hipóteses acima, verifique se o sujeito está
expresso na frase→ sujeito simples, composto ou oracional.
OBS: para achar o sujeito pergunta: o que? quem?

2o Passo→ Submeta a frase a uma análise de adjuntos adverbais


(palavras que exprimes circunstancias):

O adjunto adverbial acompanha qualquer verbo.

OBS: as circunstanciais são? onde? com quem? como? quando? quanto? por quê?
para quê?...)
3O Passo → Verifique a existência de predicativo (característica, estado,
qualidade)
O Predicativo é variável acompanha qualquer verbo, e é obrigatório com o verbo
de ligação (sujeito- objeto)
4o Passo → Verifique a existência de pronome (lhe, o, me...)
5o Passo→ Submeta o verbo a perguntas: algo, alguém. Algo ou alguém?
São características de objeto.

DICA 13

LEMBRETES:
√ nem todo termo preposicionado é objeto indireto.
√ verbos ser, estar, permanecer.... nem sempre são verbos de ligação.
√ predicativo pode acompanhar qualquer tipo de verbo ( e não só o verbo de
ligação).
√ nem todo verbo intransitivo tem sentido completo.
√ a transitividade do verbo varia em função do contexto.

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DICA 14
TREINANDO...
1- Faltam investimentos no Brasil.

verbo intransitivo sujeito ad. adverbial

Sujeito (não é desinencial, não tem SE, e não é inexistente, então o sujeito está
expresso, então pergunta: O que que faltam? INVESTIMENTOS)
Adjunto adverbial de lugar → no Brasil

2- A coisas fúteis, preferia o amor.


OI VTDI OD

sujeito desinencial (EU preferia o amor a coisas fúteis)


adjunto adverbial → não tem
predicativo → não tem
pronome→ não tem
pergunta: quem prefere, prefere uma coisa a outra

3- Chamaram o governo de corrupto.

VTD OD predicativo do objeto

sujeito desinencial (ELES)


adjunto adverbial →não tem
predicativo→ de corrupto (qualidade, característica do governo)
pronome→ não tem
pergunta: quem chama algo?

4- A ideia está na cabeça de todos os jovens.

sujeito verbo intransitivo adjunto adverbial

sujeito → a ideia
adjunto adverbial de lugar → na cabeça de todos os jovens

5- O Brasil se tornou um lugar sem lei

sujeito verbo de ligação predicativo do sujeito

sujeito → O Brasil
adjunto adverbial (palavra ou expressão que exprime circunstância)
predicativo *tem qualidade, ou característica?) → um lugar sem lei

6- O rapaz acordou nervoso naquele dia

sujeito VI predicativo do sujeito adjunto adverbial

sujeito → o rapaz

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adjunto adverbial de tempo → naquele dia


acordou nervoso não é circunstância de modo pois é variável → então é
predicativo, mas como o verbo acordar não está na lista de verbos de ligação? →
OBS: o fato de ter predicativo sujeito não quer dizer que o verbo será sempre de
ligação.

7- Chegaram ao local por volta das dez horas

sujeito desinencial: ELES


adjunto adverbial (circunstância): ao local (onde) → adjunto adverbial de lugar
por volta das dez horar→ adjunto adverbial de tempo
chegaram→ verbo intransitivo (pois só está ligado só ao adjunto adverbial)

8- São quase dez horas

sujeito: verbo ser indicando hora é caso de oração sem sujeito


adjunto adverbial (circunstância): quase dez horas→ adjunto adverbial de tempo
são→ verbo intransitivo (pois está ligado só ao adjunto adverbial)

DICA 15
TREINANDO2...
1- Solução para o problema haveria de qualquer modo

OD VTD adj. Adv.


OBS: ver o verbo HAVER (com valor existencial) → oração sem sujeito
sujeito: oração sem sujeito
adjunto adverbial de modo: de qualquer modo
predicativo: não
pronome: não
pergunta? haveria algo.

2- A decisão o tornou mais forte

sujeito OD VTD Predicativo do objeto

sujeito: a decisão
predicativo: mais forte → mais forte O tornou -→ predicativo do objeto
pergunta? quem torna, tonar algum ou alguém

3- Ainda se dedicava ao trabalho

A.Adv VTI(pronominal) OI

sujeito desinencial: ELE


adjunto adverbial de tempo: Ainda
pergunta: quem se dedica, dedica a

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4- Não se espera um dado novo no caso

PA VTD sujeito paciente


adjunto adverbial de negação adjunto adverbial de lugar

sujeito: quando tem o SE, e não consegue encontrar o sujeito, ou é partícula


apassivadora ou índice de indeterminação de sujeito → neste caso tem que fazer
a pergunta: quem espera, espera algo: VTD
OBS: se há PA não tem OD, situação atípica, ocasionada pelo PA, pois trata de
VTD mas não há OD. “A partícula SE é apassivadora sempre que houver um
“objeto direto” para se transformar em sujeito passivo”.

5- Obedeceu-se ao regulamento do prédio

VTI IIS OI

sujeito: quando tem SE, → neste caso faz a pergunta primeiro: quem obedece,
obedece a: VTI
sujeito indeterminado

6- O governo permaneceu imóvel diante do fato

sujeito Verbo de ligação pred. adjunto adverbial

Sujeito: governo
adjunto adverbial: diante do fato
predicativo: imóvel é predicativo porque varia
tem predicativo→ olhar se o verbo está na lista de verbo de ligação →
permaneceu → verbo de ligação

7- Ela mora em uma cidade plana

sujeito VI adjunto adverbial de lugar

sujeito: Ela
adjunto adverbial de lugar: em uma cidade plena
*Se só tem adjunto adverbial assim o verbo é intransitivo

8- Informa-se ao rapaz o ocorrido na mesma hora.

VTDI PA OI suj. paciente adj. adverbial de tempo

sujeito: paciente (o ocorrido)


tem se, ou se é PA ou IID→ quem informa, informa algo a alguém? VTDI
OBS: se há PA não há OD, sujeito paciente!

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DICA 16
VERBOS DE LIGAÇÃO: ligam o sujeito a um predicativo do sujeito. Para o verbo
ser de ligação, é necessário estar na lista e ter predicativo do sujeito

OBS1: (se não tiver sujeito, não tem verbo de ligação, não pode ser sujeito
inexistente. O sujeito deve ser existente→ determinado ou indeterminado → Ex.
era-se feliz no passado)
OBS2: o verbo de ligação tem que ter sujeito e predicativo do sujeito.
OBS3: o verbo de ligação pode vir seguido de adjuntos adverbiais e não
admite OD, nem OI.
Ex.: Ela está feliz.
sujeito: ela
predicativo (característica): feliz (variável) → predicativo do sujeito
verbo está: na lista
verbo de ligação

Ex2.: Ela está bem.


sujeito: ela
adjunto adverbial de modo: bem (bem não varia, bem é modo de como ela está)
verbo está: verbo intransitivo

Verbo de ligação (liga sujeito ao predicativo) deve cumprir duas exigências:

Estar na lista de verbos de ligação:

ser,
estar,
permanecer,
ficar,
continuar,
tornar-se,
parecer,
viver (no sentido de estar),
andar (no sentido de estar),
virar (no sentindo de tornar-se)

são verbos de ligação quando acompanhado de predicativo do sujeito.

DICA 17
VERBOS INTRANSITIVOS:

• não apresentam objeto direto e nem objeto indireto.


• Podem vir seguidos de adjuntos adverbiais e/ou predicativos.
• Nem sempre apresentam sentido completo.

Ex.: Os rapazes estavam na sala de espera.

sujeito VI adjunto adverbial de lugar

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Ex2.: Ocorreu um acidente no local.

VI sujeito adjunto adverbial de lugar.

Dica sobre sujeito: tenta colocar sujeito desinencial (ele, nos), não tem como.
Verifica se é algum caso de sujeito inexistente → não tem como. Então,
concluímos que o sujeito está expresso na frase “um acidente ocorreu”.

DICA 18
VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS:

• Exigem complemento verbal sem necessidade de preposição, admitem as


perguntas ALGO ou ALGUEM.
• Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos.

Ex.: Considerou a decisão justa naquele momento


VTD OI pred. Obj. ad. adj.

sujeito: ELE
adjunto adverbial de tempo: naquele momento
predicativo do objeto: justa
pergunta: quem considera algo

Ex2.: Mudança implica progresso


VTD
sujeito: mudança
adj. adv: não
predicativo: não
pergunta: implica algo
(implicar no sentido de acarretar não tem preposição)

DICA 19
VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS:

• exigem complemento verbal que se liga ao verbo por meio de preposição


• OBS: ocasionalmente, a preposição ficará subentendida.
• Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos
• Admitem as perguntas: algo ou alguém? Precedidas de preposição
(principais preposições: a , de, em, para, com, por, sobre)

Ex1.: Pensava no futuro


VTI OI
sujeito: eu
adj. adverbial: não
predicativo: não
pergunta: quem pensa, pensa em alguma coisa → VTI

Ex2. Não me interessa essa explicação


ad.adv OI VDT sujeito

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sujeito: essa explicação


adjunto adverbial de negação: não
predicativo: não
pergunta: pergunta para ver a transitividade: isso interessa você, ou isso
interessa A você? A VOCÊ → VTI → a preposição está subentendida.
ATENÇÃO!

DICA 20
VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS:
• Exigem dois complementos de natureza distintas sendo um
preposicionado e outro sem preposição → podem ter OD + OI, ou OI+
OD
• Admitem adjuntos adverbiais e/ou predicativos
Ex.: Informaram à direção da escola sobre o ocorrido
VTDI OI OI

sujeito: ELES
ATENÇÃO! A frase está incorreta: NÃO PODE TER DOIS OI! OU é OD + OI,
ou OI+ OD, NÃO PODE OD+OD e OI+OI!

O CORRETO seria:

→ Informaram à direção da escola o ocorrido


VTDI OI OD

→ Informaram a direção da escola sobre o ocorrido


VTDI OD OI

FICAR ATENTO A ISSO NAS PROVAS! PEGADINHA!

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NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

DICA 21

Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de LONGO PRAZO
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.

DICA 22

À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser votada, inclusive
por meio das seguintes ações:

1) Garantia de que os procedimentos, as instalações, os materiais e os equipamentos para


votação sejam apropriados, acessíveis a todas as pessoas e de fácil compreensão e uso,
sendo vedada a instalação de seções eleitorais exclusivas para a pessoa com
deficiência;

2) Incentivo à pessoa com deficiência a candidatar-se e a desempenhar quaisquer


funções públicas em todos os níveis de governo, inclusive por meio do uso de novas
tecnologias assistivas, quando apropriado;

3) Garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral obrigatória e os


debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam, pelo menos, os recursos de
tecnologia assistiva elencados no art. 67 (legenda oculta, janela com intérprete da
Libras ou audiodescrição);

4) Garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre que necessário e a
seu pedido, permissão para que a pessoa com deficiência seja auxiliada na votação por
pessoa de sua escolha.

DICA 23

Acessibilidade

possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de


espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação
e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e
instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona
urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

DICA 24

Desenho universal

concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas


as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os
recursos de tecnologia assistiva.

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DICA 25

Barreiras qualquer entrave, obstáculo,


atitude ou comportamento que
limite ou impeça a participação
social da pessoa, bem como o gozo,
a fruição e o exercício de seus
direitos à acessibilidade, à liberdade
de movimento e de expressão, à
comunicação, ao acesso à
informação, à compreensão, à
circulação com segurança, entre
outros, classificadas em
Barreiras urbanísticas as existentes nas vias e nos espaços
públicos e privados abertos ao
público ou de uso coletivo
Barreiras arquitetônicas as existentes nos edifícios públicos e
privados
Barreiras nos transportes as existentes nos sistemas e meios
de transportes
Barreiras nas comunicações e na qualquer entrave, obstáculo, atitude
informação ou comportamento que dificulte ou
impossibilite a expressão ou o
recebimento de mensagens e de
informações por intermédio de
sistemas de comunicação e de
tecnologia da informação
Barreiras atitudinais atitudes ou comportamentos que
impeçam ou prejudiquem a
participação social da pessoa com
deficiência em igualdade de
condições
e oportunidades com as demais
pessoas
Barreiras tecnológicas as que dificultam ou impedem o
acesso da pessoa com deficiência às
tecnologias

DICA 26

A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a
finalidade de:

- proteção e socorro em quaisquer circunstâncias (Nos serviços de emergência públicos e


privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de
atendimento médico.)

- atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público

- disponibilização de recursos (humanos e técnológicos), para atendimento em igualdade


de condições E pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de
passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque.

- acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis

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- recebimento de restituição de I.R.

- tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou


interessada, em todos os atos e diligências

DICA 27

É competência do PODER PÚBLICO garantir a DIGNIDADE da pessoa com deficiência ao


longo de toda a vida.

DICA 28

As operadoras de planos e seguros privados de saúde são obrigadas a garantir à pessoa


com deficiência, no mínimo, todos os serviços e produtos ofertados aos demais clientes.

DICA 29

A pessoa com deficiência internada ou em observação tem um tratamento diferenciado no


que tange ao acompanhante ou atendente pessoal... estes poderão permanecer em
tempo integral, e a instituição de saúde deve dar condições adequadas para isto.

Se for impossível a permanência, o profissional de saúde responsável deve justificar POR


ESCRITO, adotando providências cabíveis para suprir a ausência do
acompanhante/atendente pessoal.

DICA 30

Casos de suspeita ou de confirmação de violência praticada contra a pessoa com deficiência


serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à
autoridade policial e ao Ministério Público, além dos Conselhos dos Direitos da Pessoa
com Deficiência.

Vale destacar que violência é qualquer ato ou omissão que cause morte ou dano ou
sofrimento físico ou psicológico.

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NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

DICA 31

A Instrução Normativa nº 5/2017, de 26 de maio de 2017, emanada pelo Ministério


de Planejamento Desenvolvimento e Gestão, entrou em vigor em setembro de 2017,
revogando expressamente a Instrução Normativa nº 2/2008.

Essa Instrução trata das regras e diretrizes do procedimento de contratação de


serviços sob o regime de execução indireta no âmbito da Administração Pública federal
direta, autárquica e fundacional.

DICA 32

ANEXO III DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS PRELIMINARES

As contratações devem ser precedidas de Estudos Preliminares para análise da sua


viabilidade e o levantamento dos elementos essenciais que servirão para compor Termo de
Referência ou Projeto Básico, de forma que melhor atenda às necessidades da
Administração.

Requisitos da contratação:

a) Elencar os requisitos necessários ao atendimento da necessidade;

b) No caso de serviços, definir e justificar se o serviço possui natureza continuada ou


não;

c) Incluir, se possível, critérios e práticas de sustentabilidade que devem ser veiculados


como especificação técnica do objeto ou como obrigação da contratada;

DICA 33

ANEXO VI-B SERVIÇO DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 1. Deverão constar do Projeto


Básico na contratação de serviços de limpeza e conservação, além dos demais requisitos
dispostos na Instrução Normativa nº 5/2017:

a) áreas internas, áreas externas, esquadrias externas, fachadas envidraçadas e áreas


hospitalares e assemelhadas, classificadas segundo as características dos serviços a serem
executados, periodicidade, turnos e jornada de trabalho necessários etc;

b) produtividade mínima a ser considerada para cada categoria profissional envolvida,


expressa em termos de área física por jornada de trabalho ou relação de serventes
por encarregado;

c) exigências de sustentabilidade ambiental na execução do serviço, conforme o disposto


no Caderno de Logística;

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DICA 34

A Agenda Ambiental da Administração Pública do Ministério do Meio Ambiente, conhecida


como A3P, surgiu em 1999 como projeto do Ministério do Meio Ambiente na busca de
promover a implementação de práticas sustentáveis na Administração, pautadas na
política governamental de responsabilização socioambiental.

Atualmente, esse programa voluntário propicia aos órgãos e entidades que o adotam a
obtenção de eficiência em suas atividades, enquanto promovem a conscientização e
preservação ambiental.

DICA 35

A A3P pode ser utilizada tanto pela Administração Pública, direta e indireta, quanto pela
iniciativa privada! Trata-se de uma série de atitudes sustentáveis que, voluntariamente,
o órgão/entidade, pode aderir.

DICA 36

A AGENDA AMBIENTAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (A3P) consiste em um


programa que tem como objetivo incorporar valores de responsabilidade
socioambiental nas atividades exercidas pela Administração, bem como direcionar
seus servidores a manter hábitos sustentáveis, sensibilizando-os a manterem a adequada
gestão dos recursos utilizados.

DICA 37

Objetivos da A3P

- Sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais;

- Promover o uso racional dos recursos naturais e a redução de gastos


institucionais;

- Contribuir para revisão dos padrões de produção e consumo e para a adoção de novos
referenciais de sustentabilidade no âmbito da administração pública;

- Reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado pela execução


das atividades de caráter administrativo e operacional;

- Contribuir para a melhoria da qualidade de vida

DICA 38

As diretrizes da A3P se fundamentam nas recomendações do Capítulo IV da Agenda 21,


que indica aos países o “estabelecimento de programas voltados ao exame dos
padrões insustentáveis de produção e consumo e o desenvolvimento de políticas
e estratégias nacionais de estímulo a mudanças nos padrões insustentáveis de
consumo”, no Princípio 8 da Declaração do Rio/92, que afirma que “os Estados devem
reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e consumo e promover
políticas demográficas adequadas” e, ainda, na Declaração de Joanesburgo, que institui
a “adoção do consumo sustentável como princípio basilar do desenvolvimento sustentável”

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DICA 39

Eixos Temáticos da A3P

Em suas ações, a agenda ambiental tem priorizado como um de seus princípios a política
dos 5 R’s: Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar e Recusar consumir produtos que
gerem impactos socioambientais significativos. Esse último R, em grande medida, irá definir
o sucesso de qualquer iniciativa para a introdução de critérios ambientais no local de
trabalho.

Nesse contexto, diante da importância que as instituições públicas possuem em “dar o


exemplo” para redução de impactos socioambientais negativos, a A3P foi estruturada em
cinco eixos temáticos prioritários – uso racional dos recursos naturais e bens
públicos, gestão adequada dos resíduos gerados, qualidade de vida no ambiente
de trabalho, sensibilização e capacitação dos servidores e licitações sustentáveis.

DICA 40

COMO melhorar seu ambiente de trabalho

1. Relações interpessoais

Buscar o equilíbrio das emoções no ambiente de trabalho possibilita bons


relacionamentos, proporcionando suporte essencial às atividades de equipe.

2. Integração e movimento se combinam

A ginástica no trabalho ajuda a prevenir doenças características da atividade exercida e


proporciona maior disposição, integra as pessoas, traz felicidade e bem estar; as oficinas
de talento, criatividade e sensibilização (dinâmicas de grupo) complementam as
necessidades de desenvolvimento do potencial de cada um, por meio da expressão e arte,
favorecendo o melhor entendimento entre colegas.

3. Um toque pessoal na decoração do seu local de trabalho

É saudável que cada servidor público tenha seu local de trabalho organizado, imprimindo
um toque pessoal na decoração de sua mesa, e, quando possível, da própria sala.

São pequenas atitudes que podem fazer a diferença em sua identificação com o ambiente
profissional.

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NOÇÕES DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

DICA 41

Workflow

• Fluxo de Trabalho
• Passo a passo necessário para executar um processo
• Conjunto de regras definidas para seguir e executar determinada tarefa/processo
• Base para automatização de processos

Groupware

• Software que suporta o trabalho em grupo entre pessoas (no mesmo local ou
remotamente)
• Inclui diversas ferramentas, como chat, wiki, workflows, todo list, agendamentos,
calendário, cronograma, track list, etc.

DICA 42

A reengenharia trata-se de uma reorganização radical, reformulando e reprojetando,


de maneira sistemática, toda a organização e seus processos. Este método foi criado pelos
americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90.

O objetivo é redesenhar os processos, começar do zero, repensar a organização,


objetivando drásticas melhorias em todos os indicadores fundamentais da entidade.
Portanto, não é uma simples melhoria de processos, e sim uma reforma, uma mudança
absoluta! Segundo os criadores da metodologia da reengenharia, ela não busca consertar,
e sim, mudar, refazer, reorganizar.

A intenção da reengenharia é aumentar consideravelmente o desempenho da organização.


O tamanho da vultuosidade da reorganização é o mesmo que se busca no incremento do
resultado.

DICA 43

O Controle Estatístico do Processo possibilita a padronização do processo produtivo, na


intenção de eliminar desperdícios. Sabe-se que existe muita variabilidade nos processos
de fabricação dos produtos. Ao utilizar esta ferramenta, torna-se possível controlar e evitar
que muitos produtos sejam eliminados, ou que ocorram retrabalhos. O CEP mostra,
também, as diretrizes para resolver problemas ocorridos durante a fabricação, assim
como a maneira que se deve agir, possibilitando tomar atitudes econômicas e eficazes.

DICA 44

Visão CBOK

O modelo proposto encontra-se dividido em cinco níveis de maturidade.

Cada um de seus níveis ou estágios representa a maneira como a organização é


transformada na medida em que seus processos e capacidades são aperfeiçoados.

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Nível 1 – Inicial: Os processos são executados de maneira ad-hoc, o gerenciamento não


é consistente e é difícil prever os resultados.

Nível 2 – Gerenciado: Equilíbrio nos esforços nas unidades de trabalho, para que possa
ser repetido o procedimento.

Nível 3 – Padronizado: Processos padrões são consolidados com base nas melhores
práticas identificadas pelos grupos de trabalho, propiciando uma economia de escala e
base para o aprendizado através de meios comuns e experiências.

Nível 4 – Previsível: Desempenho dos processos é gerenciado estatisticamente durante a


execução de todo o workflow, entendendo e controlando a variação, de forma que os
resultados dos processos sejam previstos ainda em estados intermediários.

Nível 5 – Otimizado: Ações de melhorias proativas e oportunistas buscam inovações que


possam fechar os gaps entre a capacidade atual e a requerida para alcançar os objetivos
do negócio.

DICA 45

Fluxograma, define-se como a representação gráfica que permite a fácil visualização


dos passos de um processo, sua sequência lógica e de encadeamento de atividades e
decisões, bem como permite a realização de análise crítica para detecção de falhas e de
oportunidades de melhorias.

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NOÇÕES DE GESTÃO ESTRATÉGICA

DICA 46

Tipos de Indicadores

→ Estratégicos - Permitem quantificar o direcionamento da organização para a sua


visão. Refletem o desempenho organizacional, desdobra as metas.

→ de Qualidade - Medem a efetividade dos produtos ou serviços, a partir da percepção


do cliente/usuário.

→ de Capacidade - Mede a capacidade de resposta de um processo organizacional através


da relação entre o que é produzido e o tempo gasto. Relacionado à eficácia.

→ de Produtividade - Permite mensurar a proporção entre os recursos consumidos na


produção e o que é de fato produzido. Está relacionado com a eficiência.

DICA 47

Os indicadores direcionadores ou de tendência (drivers/leading indicators) mostram


tendências de determinadas medidas, permitindo ações no curso do processo para intervir
e atingir a meta esperada.

Já os indicadores de resultado ou de acompanhamento (outcome/lagging indicators)


monitoram o resultado final de determinado processo, refletindo seu efeito. Permitem
verificar se uma meta foi atingida.

DICA 48

Uma das vantagens trazidas pelo emprego do balanced scorecard é a possibilidade de se


alinharem os objetivos individuais com os objetivos estratégicos da organização.

DICA 49

A Matriz GUT é uma ferramenta que auxilia na priorização de resolução de problemas


(por isso é também conhecida como Matriz de Prioridades). A análise GUT é muito utilizada
naquelas questões em que é preciso de uma orientação para tomar decisões complexas
e que exigem a análise de vários problemas. Para isso, com o sistema GUT é possível
classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência (e assim
temos a sigla GUT).

DICA 50

Stakeholders são todos aqueles (pessoas ou entidades) interessados nas ações da


empresa (e por conseguinte buscam informação sobre elas ou devem ser informados sobre
elas). O BSC serve, inclusive, como ferramenta de comunicação e acompanhamento
para shareholders e stakeholders, mas ela não necessariamente fomenta integração.
O mais adequado seria dizer que ela facilita a comunicação com todos eles, dando uma
visão mais clara da estratégia da empresa e do cumprimento de suas metas.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 51

* Poder vinculado: consiste naquele em que a Administração não tem liberdade de


atuação, o agente público é obrigado a executar atos vinculados, na estrita conformidade
com os parâmetros legais.
* Poder Discricionário: consiste naquele em que a Administração tem liberdade de
atuação. A liberdade é limitada pela lei e pela razoabilidade e proporcionalidade (essa
liberdade limitada se manifesta através de critérios de escolha: oportunidade e conveniência
→ mérito administrativo)
DICA 52

PODER HIERÁRQUICO é aquele que se manifesta dentro da mesma pessoa jurídica entre
órgãos públicos, nasce a possibilidade de: delegar e avocar competência, distribui e
escalonar funções, edição de ato normativo interno, anular os atos ilegais e revogar os atos
inconvenientes. Pode implicar viés disciplinar, a exemplo da apuração de infrações
cometidas por servidores públicos integrantes dos quadros da Administração direta.
DICA 53

SÚMULA 510, STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada,
contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.
DICA 54

O PODER DISCIPLINAR é a faculdade da Administração Pública de apurar infrações e


punir os servidores e os particulares vinculados ao Poder Público. Ex.: aluno de escola
pública e o concessionário de serviço público (contrato administrativo). Logo, é aplicado aos
servidores públicos e aos particulares a ela ligados mediante vínculo jurídico específico
(convênio, contrato, etc.)
→ O Poder Disciplinar é, em regra, DISCRICIONÁRIO, as leis administrativas, geralmente,
estabelecem uma margem de escolha na aplicação da sanção e no preenchimento dos tipos
das infrações administrativas. Todavia, COMETIDA A INFRAÇÃO, É DEVER da
Administração apurá-la.
→ ATENÇÃO! Todas as infrações disciplinares DEVEM estar previstas na legislação, ainda
que o tipo administrativo possua conceitos abertos (conceito jurídico indeterminado ou
tipicidade aberta).
DICA 55

PODER REGULAMENTAR: consiste em espécie do gênero poder normativo. Maria


Sylvia Zanella Di Pietro doutrina: ““Normalmente se fala em poder regulamentar;
preferimos falar em poder normativo, já que aquele não esgota a competência normativa
da Administração Pública; é apenas uma de suas formas de expressão, coexistindo com
outras, conforme se verá. Além do decreto regulamentar, o poder normativo da
Administração ainda se expressa por meio de resoluções, portarias, deliberações,
instruções, editadas por autoridades que não o Chefe do Executivo.

DICA 56

O PODER DE POLÍCIA tem como fundamento o P. da Supremacia do Interesse Público;


consiste na faculdade discricionária da Administração Pública de condicionar e

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restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício do interesse


público.

→ ORIGINÁRIO: exercido pela Administração Pública Direta – ENTES POLÍTICOS


(União, Estado e Município)
→ DERIVADO: exercido pela Administração Indireta, mas desde que seja PJ de Direito
Público.
DICA 57

A QUAL ENTE COMPETE O EXERCÍCIO DO P. DE POLÍCIA?


Consegue-se identificar pela ideia da PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE.
*Hely Lopes Meirelles explica: “Para esse policiamento há competências exclusivas e
concorrentes das três esferas estatais, dada a descentralização político-administrativa
decorrente do nosso sistema constitucional. Em princípio, tem competência para policiar
a entidade que dispõe do poder de regular a matéria. Assim sendo, os assuntos de
interesse nacional ficam sujeitos a regulamentação e policiamento da União; as matérias
de interesse regional sujeitam-se às normas e à polícia estadual, e os assuntos de
interesse local subordinam-se aos regulamentos edilícios e ao policiamento administrativo
municipal. Todavia, como certas atividades interessam simultaneamente às três
entidades estatais, pela sua extensão a todo o território nacional (v. g., saúde
pública, trânsito, transportes etc.), o poder de regular e de policiar se difunde
entre todas as Administrações interessadas, provendo cada qual nos limites de
sua competência territorial. A regra, entretanto, é a exclusividade do policiamento
administrativo; a exceção é a concorrência desse policiamento”.
DICA 58

POLÍCIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA


Caráter preventivo Caráter repressivo
Incide sobre bens, direitos e Incide somente sobre pessoas.
atividades.
Exercida por toda a Administração Privativa dos órgãos auxiliares da
Pública Justiça (Ministério Público e Polícia
em geral).
Regida pelo Direito Administrativo Regida pelo Direito Processual
penal
Infração administrativa Ilícito penal

DICA 59

ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

→DISCRICIONARIEDADE
→AUTOEXECUTORIEDADE
→COERCIBILIDADE

OBS.1: O Poder de polícia NÃO é sempre discricionário; algumas vezes a atuação de


polícia é vinculada, na hipótese em que a lei já houver estabelecido a única solução possível
para o caso concreto.

OBS.2: O atributo da AUTOEXECUTORIEDADE pode se dividir em dois:

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1) EXIGIBILIDADE: prerrogativa de a administração pública utilizar MEIOS INDIRETOS


de coação. Ex.: Aplicação de multa.
2) EXECUTORIEDADE: possibilidade de a administração realizar diretamente a execução
forçada da medida que ela impôs ao administrado – ou seja, MEIOS DIRETOS de coação.
Ex.: Dissolução de reunião, apreensão de mercadorias, interdição de uma fábrica.

DICA 60

ATENÇÃO! O candidato deve se atentar à questão da prova quando mencionar apenas a


palavra “multa”, nesse sentido é aplicado o entendimento de Hely Lopes Meirelles:

“EXCLUEM-SE DA AUTO-EXECUTORIEDADE AS MULTAS, ainda que decorrentes do


poder de polícia, QUE SÓ PODEM SER EXECUTADAS POR VIA JUDICIAL, como as
demais prestações pecuniárias devidas pelos administrados à Administração”.

DICA 61

Pelo entendimento consolidado no STJ, na delegação do Poder de Polícia devem ser


consideradas as quatro atividades relativas:
→Legislação; (INDELEGÁVEL)
→Consentimento; (DELEGÁVEL)
→Fiscalização; (DELEGÁVEL)
→Sanção. (INDELEGÁVEL)

Mnemônico: FIS-CO.

JUSTIFICATIVA (Resp 817.534/MG):

*Legislação e Sanção constituem atividades típicas da Administração Pública.


*Consentimento e Fiscalização NÃO realizam poder coercitivo.

VISUALIZANDO... Exemplo dado pelo STJ que comporta os ciclos: “o CTB estabelece
normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação
(legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público
(consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há
respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração
sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção) ”. (STJ, REsp 817534/MG,
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, julgado em 10/11/2009).

DICA 62

FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO

ANULAÇÃO → Quando há vício por


ilegalidade/ilegitimidade.

→ Realizada tanto pela própria


Administração Pública (de ofício ou via
provocação) ou pelo Judiciário (via
provocação para todos os atos
administrativos). ATENÇÃO: É possível
o P. do Judiciário, de ofício, anular seus
atos praticados em sua função
atípica administrativa.

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→ EFEITOS EX TUNC (retroativos,


SALVO efeitos produzidos para
terceiros de boa-fé)
REVOGAÇÃO → Retirada do mundo jurídico de um
ato VÁLIDO, por critérios de
conveniência e oportunidade.
(Fundamento: PODER
DISCRICIONÁRIO). É ato privativo da
Adm. Pública que realizou o ato.

→ EFEITOS EX NUNC (ou


prospectivos “para frente”)
CASSAÇÃO → É o ato que nasceu legal mas
tornou-se ilegal durante a sua
execução. Ex.: obtenção de licença
para construir, mas desrespeito ao
limite de andares.
CADUCIDADE → Hipótese em que NOVA
LEGISLAÇÃO torna-se
INCOMPATÍVEL com determinado ato
administrativo já praticado.

CONTRAPOSIÇÃO → Trata-se da hipótese na qual o ato


posterior tem efeitos opostos ao
ato
anterior. Ex: nomeação X exoneração.
EXTINÇÃO NATURAL → MERO cumprimento dos efeitos do
ato.
EXTINÇÃO SUBJETIVA → Desaparecimento do SUJEITO
(beneficiário do ato).

EXTINÇÃO OBJETIVA → Desaparecimento do próprio


OBJETIVO.

DICA 63

ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

Presunção de legitimidade;
Autoexecutoriedade;
Tipicidade;
Imperatividade.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

“COMFIFORMOB”

COMpetência (elemento vinculado);


Finalidade (elemento vinculado),
FORma (elemento vinculado***),
Motivo (vinculado ou discricionário),
Objeto (vinculado ou discricionário).

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*** ATENÇÃO! Quanto se trata da Lei n. 9.784/99 é adotado um “formalismo moderado”


segundo o art. 22 “os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada
senão quando a lei expressamente a exigir.

DICA 64

A convalidação é possível tão somente nos casos de vícios nos elementos forma (desde
que se trate de forma não essencial à validade do ato) ou competência (desde que não
seja competência exclusiva) e, claro, caso os demais requisitos para a convalidação forem
preenchidos.

FOCO!

DICA 65

USURPAÇÃO DE FUNÇÃO X FUNÇÃO DE FATO

No primeiro caso, não houve sequer investidura daquele que, pretensamente, praticou um
ato administrativo. E, por isso, a doutrina considera o ato inexistente. Já no segundo caso
ocorreu uma investidura prévia, mas existe uma irregularidade (ex.: servidor público que
continua trabalhando após a aposentadoria compulsória. Nessa última situação, pela teoria
da aparência, considera-se o ato válido.

DICA 66

O SILÊNCIO pode significar uma forma de manifestação de vontade da Adm. Pública.


Di Pietro doutrina: “Até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação da vontade,
quando a lei assim o prevê; normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o
silêncio da Administração significa concordância ou discordância”.

DICA 67

FATO ADMINISTRATIVO: traduz-se na hipótese de o fato descrito na norma legal


produzir efeitos no âmbito do direito administrativo; produção de efeitos jurídicos.
Ex.: morte de servidor público que produz a consequente vacância de seu cargo; como o
decurso do prazo que produz a prescrição administrativa (DI PIETRO, 2016).
ATENÇÃO! Segundo Di Pietro, “Se o fato não produz qualquer efeito jurídico no Direito
Administrativo, ele é chamado fato da administração”.

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DICA 68

ATO DA ADMINISTRAÇÃO: ATO ADMINISTRATIVO:


*Gênero *Espécie
- Ato privado da administração: - Manifestação de vontade do Poder
ela atua sem prerrogativas, ex. Público, observância do regime de
locação, doação, permuta, compra e direito público sob os critérios das
venda e etc.; prerrogativas e sujeições.
-Atos administrativos
propriamente ditos: atua com
prerrogativa e sujeições (regime
jurídico de direito público), ex. poder
de polícia;
- Atos materiais: consequência do
ato administrativo, não contém
manifestação de vontade (fatos
administrativos), ex. quando se
determina a demolição de um
edifício, o ato material é a própria
demolição;
- Atos políticos: sujeitos a regime
jurídico constitucional, ex. fixação de
políticas públicas/programas de
governo;
- Atos Enunciativos (conhecimento,
opinião, juízo ou valor), neles não há
manifestação de vontade. Ex.
Atestados, apostilas, certidões,
pareceres, etc;
- Atos Normativos: ex. decretos,
portarias, regimentos, resoluções, de
efeitos gerais e abstratos;
- Contratos.

ATENÇÃO! TODO ATO praticado no exercício da função administrativa é ATO DA


ADMINISTRAÇÃO! (DI PIETRO, 2016).

DICA 69

ELEMENTO ESSENCIAL DO ATO ADM - COMPETÊNCIA


*COMPETÊNCIA é a ATRIBUIÇÃO PARA PRÁTICA DO ATO DEFINIDA EM LEI, resulta
no poder legal conferido ao agente para o exercício de suas atribuições é, nesse sentido,
que Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Celso Antônio Bandeira de Mello e Marçal Justen Filho
optam por utilizar o termo “sujeito” no lugar de “competência”.
- Possui como CARACTERÍSTICAS:
→Irrenunciável: não cabe renúncia;
→Imprescritível: não se perde pelo desuso;
→Imodificável: decorre de lei;
→Intransferível: não pode ser objetivo de transação com o intuito de repassá-la a
terceiros; todavia cabe DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO (casos legalmente admitidos);

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→Improrrogável: o agente inicialmente incompetente se praticar o ato não se torna


competente pelo decurso do tempo, ele continua incompetente.
Lembrando... O elemento competência é ato VINCULADO e cabe CONVALIDAÇÃO, salvo
competência exclusiva.

DICA 70

A COMPETÊNCIA é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi


atribuída como própria, SALVO os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

DELEGAÇÃO AVOCAÇÃO
- Autorizada VIA DE REGRA; - É EXCEÇÃO;

- Nem sempre decorre da HIERARQUIA; - Decorre da HIERARQUIA;

- Um órgão administrativo e seu titular, - Será permitida, em


poderão, se não houver impedimento legal, CARÁTER EXCEPCIONAL
DELEGAR parte da sua competência e por motivos relevantes
a outros órgãos ou titulares, devidamente justificados,
ainda que estes não lhe sejam a avocação temporária
hierarquicamente subordinados, de competência atribuída
quando for conveniente, a órgão hierarquicamente
em razão de circunstâncias inferior.
de →índole técnica,
→social, →econômica,
→jurídica ou →territorial.

- CABÍVEL delegação de órgãos


Colegiados aos respectivos presidentes.

- O ato de delegação é
revogável a qualquer
tempo pela autoridade delegante.

ATENÇÃO! NÃO podem ser objeto de delegação:

→a edição de atos de caráter normativo;

→a decisão de recursos administrativos;

→as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 71

O TCU é um órgão autônomo que não integra nenhum dos três Poderes.

DICA 72

Quem julga as contas do Presidente da República é o Congresso Nacional. A função do


TCU aqui é apenas apreciar, ou seja, emitir parecer prévio.

DICA 73

Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a


ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo
que beneficie o interessado, EXCETUADA a apreciação da legalidade do ato de
concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

DICA 74

Ministros do Tribunal de Contas da União - Requisitos

- Brasileiros.
- Mais de 35 e menos de 65 anos de idade.
- Idoneidade moral e reputação ilibada.
- Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de
administração pública.
- Mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os
conhecimentos mencionados anteriormente.

DICA 75

Composição do TCU

9 Ministros

- 3 escolhidos pelo PR com aprovação do SF, sendo 2 alternadamente dentre auditores e


membros do MP junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os
critérios de antiguidade e merecimento.

- 6 escolhidos pelo CN.

DICA 76

As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão


integrados por sete Conselheiros.

DICA 77

O Poder Legislativo possui as funções típicas de legislar e fiscalizar. Como funções atípicas,
o Poder Legislativo administra servidores e bens e julga certas autoridades pelo
cometimento do crime de responsabilidade.

DICA 78

É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

- a plenitude de defesa;

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- o sigilo das votações;


- a soberania dos veredictos;
- a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

DICA 79

A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

- a privação ou restrição de liberdade


- perda de bens
- multa
- prestação social alternativa
- suspensão ou interdição de direitos

DICA 80

MUITO IMPORTANTE

Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em


cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

DICA 81

PARTES NO MANDADO DE INJUNÇÃO

Impetrante - Titular de direito ou liberdade constitucional, ou de prerrogativa inerente à


nacionalidade, à soberania e à cidadania.

Impetrado - Nunca será particular; pois só o poder público tem o dever de elaborar a
norma que falta.

DICA 82

Mandado de injunção

- Controle difuso de constitucionalidade (pode ser feito por qualquer juiz ou Tribunal).
- A competência para julgamento dependerá da autoridade que está sendo omissa.
- O MI individual pode ser impetrado por qualquer pessoa, física ou jurídica, que esteja
impossibilitada de exercer direito constitucional por falta de norma regulamentadora.
- O MI coletivo pode ser impetrado pelos mesmos legitimados do MS coletivo +
Ministério Público e Defensoria Pública
- Foi regulamentado pela Lei n. 13.300/2016.

DICA 83

Mandado de Injunção Coletivo pode ser impetrado por:

- partido político com representação no Congresso Nacional;


- organização sindical, entidade de classe ou associação constituída e, em pleno
funcionamento, há, pelo menos, um ano;
- Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa
da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais
indisponíveis;

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- Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a


promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos
necessitados.

DICA 84

Não confunda iniciativa popular de lei (forma de exercício da democracia direta) com ação
popular, que é um remédio constitucional.

DICA 85

Os direitos constitucionais de presos não poderiam ser considerados como meras normas
programáticas, constituindo, em verdade, em normas de eficácia plena e de
aplicabilidade imediata, sendo cabível a intervenção judicial ante a omissão caracterizada
– STF.

DICA 86

Súmula Vinculante 4

Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado,
nem ser substituído por decisão judicial.

DICA 87

A Constituição cita que a jornada semanal deve ser de 44 horas, o que vale para
trabalhadores (CLT). No entanto, é permitida a compensação de horários e a redução da
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

DICA 88

Aviso Prévio

Dispõe o art. 7º, XXI, da CF/1988, que o trabalhador terá direito a aviso prévio proporcional
ao tempo de serviço, sendo, no mínimo, de 30 dias, nos termos da lei.

DICA 89

Atividade penosa é a exercida em zonas de fronteira ou que exige, para a sua realização,
expressivo dispêndio físico, causando esgotamento, desgaste excessivo etc.

Já a insalubre é aquela que compromete a saúde do trabalhador devido a seu ambiente


de trabalho, enquanto a perigosa é a que incorre em ameaça à vida, como a que é exercida
em contato direto com inflamáveis, instalações elétricas de grandes voltagens, vigilância de
risco etc.

DICA 90

Pelo princípio da unicidade sindical, é vedada a criação de mais de uma organização


sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na ou
empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um município.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DICA 91

As PROVAS ORAIS serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem,


preferencialmente:

- o perito e os assistentes técnicos;

- o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;

- as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.

DICA 92

A AUDIÊNCIA poderá ser adiada:

- por convenção das partes;

- se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva
necessariamente participar;

- por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do


horário marcado.

OBS: O impedimento deverá ser comprovado até a abertura da audiência, e, não o sendo,
o juiz procederá à instrução.

DICA 93

O ÔNUS DA PROVA INCUMBE:


* Ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
* Ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito
do autor.

DICA 94

A DISTRIBUIÇÃO DIVERSA DO ÔNUS DA PROVA também pode ocorrer por convenção


das partes, salvo quando:

* Recair sobre direito indisponível da parte;

* Tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

OBS.: Essa convenção pode ser celebrada antes ou durante o processo.

DICA 95

Em sede de SENTENÇA, você precisa lembrar que, uma vez publicada, o juiz só poderá
alterá-la:

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* Para lhe corrigir, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais, ou lhe


retificar erros de cálculo;

* por meio de embargos de declaração.

DICA 96

- A COISA JULGADA MATERIAL é a autoridade que torna imutável e indiscutível a de


cisão de mérito não mais sujeita a recurso.

- Em virtude da coisa julgada, nenhum juiz poderá novamente apreciar as questões


já decididas, relativas à mesma lide!

DICA 97

O NOVO CPC prevê expressamente a possibilidade de JULGAMENTO ANTECIPADO


TOTAL e PARCIAL do mérito.

- Quando total, tem-se uma sentença impugnável por apelação.

- Quando parcial, uma decisão interlocutória impugnável por agravo de instrumento

DICA 98

NÃO ESQUECER:
* PROTOCOLO: considera-se proposta a ação;
* CITAÇÃO VÁLIDA: induz litispendência, torna litigiosa a coisa, constitui em mora o
devedor;
* INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO: despacho que ordena a citação;
* DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA: momento do registro ou distribuição;

DICA 99

COMPETÊNCIA:

Comarca com vara ÚNICA = Registro

Comarca com varas DIVERSAS = Distribuição

DICA 100

Art. 106. Quando postular em CAUSA PRÓPRIA, INCUMBE AO ADVOGADO:

I – declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição


na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual
participa, para o recebimento de intimações;

II – comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

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§ 1º Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará que se supra a


omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de
indeferimento da petição.

§ 2º Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações


enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos.

DICA 101

PEDIDO: é a pretensão do autor, que é levada ao Estado-juiz. O pedido pode ser:

a) imediato: a tutela jurisdicional;

b) mediato: o bem da vida que se quer proteger.

DICA 102

O CPC/15, do mesmo modo que o CPC/73, adotou o PRINCÍPIO/SISTEMA DO


ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS; cada ato será considerado isoladamente, sendo
aplicada, para cada um, a lei em vigor no momento de sua prática. Isso decorre, também,
ante ao princípio da irretroatividade (art. 5º, XXXVI).

DICA 103

PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA OU CORRELAÇÃO

O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe VEDADO conhecer
de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.

Quer dizer que o juiz DEVE decidir nos limites do pedido realizado, não podendo
conceder coisa diversa, ir além do pedido ou deixar de decidir sobre tudo o que foi pedido.

É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem com condenar a parte
em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

DICA 104

PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS

Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de
outro modo, lhe alcançar a finalidade. (FUNGIBILIDADE)

DICA 105

PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO À CONFIANÇA

Os juízes e os tribunais observarão a modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência


pacificada ou de tese adotada em julgamento de casos repetitivos observará a necessidade
de fundamentação adequada e específica, considerando os princípios da segurança
jurídica, da PROTEÇÃO DA CONFIANÇA e da isonomia.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 106
FIQUE LIGADO!
Embargos de declaração no processo penal tem como prazo 2 dias.

DICA 107
SÚMULA 707/STF:
Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao
recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor
dativo.

DICA 108
Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que DEVERÃO SER
INTERPOSTOS, DE OFÍCIO, PELO JUIZ:
- da sentença que conceder habeas corpus;
- da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que
exclua o crime ou isente o réu de pena.

DICA 109
ATENÇÃO!

- O MINISTÉRIO PÚBLICO não poderá desistir de recurso que haja interposto.

- O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou


pelo réu, seu procurador ou seu defensor.

Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou
modificação da decisão.

DICA 110
O recurso será interposto por petição ou por termo nos autos, assinado pelo
recorrente ou por seu representante.

- Não sabendo ou não podendo o réu assinar o nome, o termo será assinado por alguém,
a seu rogo, na presença de duas testemunhas.
- A petição de interposição de recurso, com o despacho do juiz, será, até o dia seguinte
ao último do prazo, entregue ao escrivão, que certificará no termo da juntada a data
da entrega.

- Interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por dez a trinta
dias, fará conclusos os autos ao juiz, até o dia seguinte ao último do prazo.

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DICA 111
Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um
recurso por outro.

Se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte,


mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível.

DICA 112
ATENÇÃO!

Segundo a doutrina majoritária, NÃO SÃO CABÍVEIS EMBARGOS INFRINGENTES E


DE NULIDADE em sede de Habeas Corpus.

DICA 113
MUITO IMPORTANTE!

A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a


infração penal. (Teoria da Atividade)

DICA 114
Caberá APELAÇÃO no prazo de 5 (cinco) dias:

- das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular;

- das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular
nos casos não previstos nos casos de RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.

- das decisões do Tribunal do Júri, quando:

a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;

b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos


jurados;

c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de


segurança;

d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos.

ATENÇÃO: Se a sentença do juiz-presidente for contrária à lei expressa ou divergir


das respostas dos jurados aos quesitos, o tribunal ad quem fará a devida retificação.

DICA 115
A REVISÃO DOS PROCESSOS FINDOS será admitida:

- quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à


evidência dos autos;

- quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou


documentos comprovadamente falsos;

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- quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou


de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena.

A revisão poderá ser requerida em qualquer tempo, antes da extinção da pena ou


após.

ATENÇÃO: Não será admissível a reiteração do pedido, salvo se fundado em novas


provas.

A REVISÃO PODERÁ SER PEDIDA:

* pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado

* ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

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NOÇÕES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DICA 116

SÃO ISENTAS (imunes) de contribuição para a seguridade social as entidades


beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

DICA 117

As contribuições sociais da empresa (folha de pagamento, receita ou faturamento e lucro)


PODERÃO ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade
econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da
condição estrutural do mercado de trabalho.

DICA 118

Princípio da Contrapartida (regra constitucional da contrapartida, preexistência


da fonte de custeio)

NENHUM benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou


estendido SEM a correspondente fonte de custeio total. ATENÇÃO! Nesse ponto,
interessante alertar ao candidato que a banca costuma trocar a letra da lei “custei
total” por “custeio parcial”, o que implica na incorreção da assertiva.

DICA 119

A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma


integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência
social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes
orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

DICA 120

Princípio da solidariedade ou Princípio do Solidarismo:

REGIME DE REPARTIÇÃO SIMPLES X REGIME DE CAPITALIZAÇÃO

O RGPS adota o regime de repartição simples, em que há alto grau de solidariedade


entre os participantes; os trabalhadores em atividade financiam os inativos, que, no futuro,
quando na inatividade, também serão financiados pelos trabalhadores em atividade. Esse
regime é um pacto político e social intra e intergeracional, já que os inativos são sustentados
pelos ativos na atualidade que, no futuro serão mantidos pelas próximas gerações de
trabalhadores.

ATENÇÃO! A Previdência Privada adota o regime de capitalização → cotização


durante determinado prazo para fazer jus aos benefícios, em fundo individual ou coletivo,
sendo os valores investidos pelos próprios administradores.

TOMAR CUIDADO, POIS A FCC COSTUMA TROCAR OS REGIMES QUANDO DA


DEFINIÇÃO DO PRINCÍPIO.

(Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: FCC - 2015 - DPE-MA - Defensor Público)

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DICA 121

BENEFICIÁRIOS DO RGPS (GÊNERO)

→ Tratam-se de pessoas físicas que fazem jus às prestações previdenciárias:


benefício ou serviço, na hipótese de serem atingidas por algum risco social previsto em
lei.

→ ESPÉCIES: Segurados (obrigatórios e facultativos) e Dependentes.

→ SÃO SEGURADOS OBRIGATÓRIOS:

1. Empregados,
2. Empregados domésticos,
3. Contribuinte individuais,
4. Trabalhadores avulsos e os
5. Segurados especiais.

DICA 122

É VEDADA a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado


facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

ATENÇÃO! O ato de filiação para os segurados obrigatórios ocorrerá de forma


automática a partir do exercício de atividade remunerada. Para os
segurados facultativos, a partir da inscrição formalizada com o pagamento da primeira
contribuição sem atraso.

DICA 123

Todo aquele que exercer, CONCOMITANTEMENTE, mais de uma atividade


remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado
em relação a cada uma delas.

DICA 124

SEGURADOS OBRIGATÓRIOS – RGPS

SEGURADOS OBRIGATÓRIOS

→ Lembrar que referido conceito previdenciário


é mais amplo do que o conceito estabelecido
pelo D. do Trabalho (art. 11, da lei 8213/91).
Empregado
→ Atenção! Art. 9o, decreto 3048/99, alíneas
principais: h) bolsista estagiário que presta
serviços à empresa em desacordo com a lei do
estágio, ele será obrigatório de caráter
empregado. J) ocupante de cargo efetivo desde
que não tenha regime próprio. L) servidor
contratado por tempo determinado M) servidor
de emprego público.

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→ Consiste naquele que presta serviços de


forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal
e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à
Empregado família, no âmbito residencial destas, por mais
Doméstico de 2 (dois) dias por semana.
→ VEDADA contratação de menores de 18
anos para o exercício de emprego doméstico.

DICA 125

SEGURADOS OBRIGATÓRIOS
→ art. 11, V, da lei 8213/91. Serão citados os
incisos que mais caem:
a) pessoa física, proprietária ou não, que
explora atividade agropecuária, a qualquer
título, ela explora esta atividade a uma a área
superior a 4 módulos fiscais. Se área for
igual ou inferior a 4 módulos fiscais,
continua sendo contribuinte individual, caso
tiver empregados permanentes/prepostos ou
se não tiver empregados pode contribuir
como segurado especial.
b) pessoa física, garimpeiro com ou sem
empregados é contribuinte individual.
c) o ministro de confissão religiosa, membro
de instituto consagrado e congresso, ou seja, o
padre, o pasto, o rabino, o pai de santo, são
contribuintes individuais.
Contribuinte → Art. 9o, § 15, do Decreto 3048, I- condutor
Individual autônomo, ex. motorista, III- aquele que
pessoalmente por conta própria exerce pequena
atividade. VI- aquele que presta serviço de
maneira não continua por conta conta própria,
Ex.: diarista (é este por conta própria que
diferencia a diarista com a empregada
doméstica).
Outros:
→Brasileiro civil que trabalha no exterior, em
organismos oficiais internacionais dos quais o
Brasil seja membro efetivo, ainda que lá
domiciliado e contratado, salvo se amparado
por regime próprio de previdência social
(diferença peculiar para o segurado empregado,
extrai-se da lei “o brasileiro civil que trabalha
para a União... (...), daí será empregado, OU
SEJA, se trabalhar para UNIÃO - art. 11, I, “e”,
Lei 8213/91);
→Empresário individual;
→Diretor não empregado;
→Sócio administrador e sócio cotista, desde
que o cotista receba remuneração pelo seu
trabalho na sociedade;
→Cooperado.

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→Síndico de condomínio, quando


remunerado
→Microempreendedor Individual – MEI
→Notário e tabelião
→Pessoa física que edifica obra de
construção civil
→Médico residente (ATENÇÃO! MÉDICO
PLANTONISTA é segurado empregado, até o
momento não há questão nesse sentido, mas é
bom ressaltar!)

*OBS: contribuinte individual é uma categoria residual, caso não se


enquadra em outra categoria, enquadra-se como contribuinte individual.

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NOÇÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO

DICA 126

EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (art. 15, CTN e 148, CF) - Características

→ Tributos de COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO;

→ Instituição por meio de LEI COMPLEMENTAR;

→ 3 situações autorizadoras (≠ Fato gerador):

1. Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública;


2. Despesas extraordinárias decorrentes de guerra externa ou sua iminência;
3. Investimentos públicos de caráter urgente e de relevante interesse nacional
(referida situação deve respeitar ao princípio da anterioridade - art. 148, II, CF)

→ O Fato Gerador será estabelecido pelo Legislador, quando da respectiva instituição


do empréstimo.

→ LEI INSTITUIDORA fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições


de seu resgate;

→ É IMPOSTO FINALÍSTICO, sua receita é vinculada à despesa que fundamentou sua


instituição

DICA 127

Contribuições Especiais dividem-se em:

→ Contribuições Sociais;

→ Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE);

→ Contribuição de interesse das categorias profissionais;

→ Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP)

DICA 128

Em regra, as CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS são de competência exclusiva da União, SALVO:


Art. 149. […] § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição,
cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário
de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores
titulares de cargos efetivos da União.

DICA 129

As CIDEs são de COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO, e possuem características


extrafiscais, a exemplo da CIDE-Combustível, prevista expressamente no Art. 177 da
CF/88, como forma de regulação e desenvolvimento do setor de combustíveis.

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ATENÇÃO! CAI MUITO EM PROVA! As contribuições de intervenção no domínio econômico


NÃO INCIDEM nas receitas decorrentes de exportação (Art. 149, §2, I, da CF),
ASSIM COMO AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS.

DICA 130

AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E AS CIDES:

→ Apesar de NÃO INCIDIREM sobre as receitas decorrentes de Exportação,


INCIDEM sobre a Importação de produtos estrangeiros ou serviços.

→ Poderão ter alíquotas ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta
ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; ou alíquota
específica, tendo por base a unidade de medida adotada.

DICA 131

AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS SE DIVIDEM EM:

→ Contribuições Sociais para a Seguridade Social (Art. 195). Lembre-se que:


só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei
que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando a anterioridade anual ou
de exercício.
→ Contribuições Sociais para a Seguridade Social Residuais (art. 195, § 4º):
NECESSIDADE DE LEI COMPLEMENTAR + NÃO CUMULATIVIDADE + NÃO PODE FATO
GERADOR OU BASE DE CÁLCULO DE OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
→ Contribuições Sociais Gerais/Genéricas

DICA 132

As CONTRIBUIÇÕES de interesse de categorias profissionais ou econômicas são de


competência EXCLUSIVA DA UNIÃO.

ATENÇÃO! Anuidade da OAB não é tributo! Veja-se a ementa do Recurso Especial


915753/RS:

RECURSO ESPECIAL – PROCESSUAL CIVIL – OAB – ANUIDADE – NATUREZA JURÍDICA


NÃO-TRIBUTÁRIA – EXECUÇÃO – RITO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
1. A OAB possui natureza de autarquia especial ou sui generis, pois, mesmo
incumbida de realizar serviço público, nos termos da lei que a instituiu, não se inclui
entre as demais autarquias federais típicas, já que não busca realizar os fins da
Administração.
2. As contribuições pagas pelos filiados à OAB não têm natureza tributária.
3. As cobranças das anuidades da OAB, por não possuírem natureza tributária, seguem
o rito do Código de Processo Civil, e não da Lei n. 6.830/80.
Recurso especial provido.

As demais contribuições devidas aos conselhos de fiscalização profissionais (Ex.


CREA, COREN, CRO, etc.) são tributos – contribuições de interesse de categorias
profissionais ou econômicas - e possuem natureza parafiscal, tratando-se de

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tributos cuja lei que os cria nomeia outra pessoa jurídica para ser sujeito ativo (capaz de
cobrar os tributos) e destina-lhe os recursos arrecadados como é o caso de tais Conselhos.

DICA 133

CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA (CIP OU


COSIP)

→ COMPETÊNCIA: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na


forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública.

→ É FACULTADA a cobrança da COSIP, na fatura de consumo de energia elétrica.

DICA 134

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

→ NECESSIDADE de edição de LEI para INSTITUIR ou AUMENTAR um tributo. (Art.


150, I, CF) – Veda-se a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exigirem ou
aumentarem tributo sem lei que o estabeleça; ATENÇÃO! Pela ideia do paralelismo das
formas, também é exigida LEI para REDUZIR ou EXTINGUIR um tributo.

→ ATENÇÃO2! TODOS os tributos, sem exceção, são instituídos por meio de LEI ou LEI
COMPLEMENTAR. A Medida Provisória, tendo força de lei, é instrumento idôneo
para instituir e modificar tributos! TOMAR CUIDADO, pois, alguns tributos, como é o
caso do Imposto sobre Grandes Fortunas (1); dos Impostos Residuais (2); das
Contribuições Residuais (3) e dos Empréstimos Compulsórios (4), exigem lei
complementar para sua instituição e conforme art. 62, § 1º, III, CF:

É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria reservada a lei


complementar.

DICA 135

EXCEÇÕES AO P. da LEGALIDADE

→ Atualização do valor monetário da base de cálculo (BC) do tributo. ATENÇÃO! A


Majoração da BC NÃO É EXCEÇÃO!

→ Alteração do prazo para pagamento/recolhimento dos tributos

→ Alteração (aumentar ou diminuir) EXCLUSIVAMENTE DE ALÍQUOTAS por ATO


DO PODER EXECUTIVO (Exs. Decreto, portarias): o Imposto de Importação (II);
o Imposto de Exportação (IE); o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); o
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

→ Redução e Restabelecimento de alíquotas por ato do Poder Executivo (Exs.


Decreto, portarias): o CIDE-Combustíveis;

→ Alíquotas fixadas mediante deliberação dos Estados e do Distrito


Federal (aumentar ou diminuir) por meio de CONVÊNIO do CONFAZ: o
ICMS-Combustível.

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