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2) Regência Verbal
A regência verbal identifica o verbo que exige ou não complemento. O verbo que exige
complemento é chamado de transitivo e o que não a exige é chamado de intransitivo.
Note que os termos “a prova” e “a matéria” são complementos diretos do verbo e são
chamados de objetos diretos. Normalmente, indica-se o reconhecimento do objeto direto
com a pergunta “o quê?” ao verbo:
Note que os termos “do gabarito da prova” e “de Matemática” são complementos
indiretos do verbo e são chamados de objetos indiretos.
Normalmente, indica-se o reconhecimento do objeto indireto com a pergunta
“de/com/em/a quê?” ao verbo:
Os problemas ocorreram.
Na oração “Viajei para São Paulo“, há o verbo intransitivo “Viajei” e “para São
Paulo” é o adjunto adverbial de lugar .
Por fim, na oração “Vim da Bahia ontem.“, o verbo “Vim” é intransitivo, “da Bahia” é
o adjunto adverbial de lugar e “ontem” é o adjunto adverbial de tempo.
Tal verbo normalmente é transitivo direto, isto é, exige complemento verbal direto. Veja
os exemplos abaixo:
Estudo Matemática todos os dias.
Eu estudo todos os dias
Mas, na oração “Eu estudo todos os dias“, o autor entendeu não ser necessário nenhum
complemento, isto é, não é necessário demonstrar o que é estudado, mas quando é
estudado.
Assim, nesta última oração (“Estudo todos os dias“), o verbo é apenas intransitivo.
3) Regência Nominal
A regência nominal ocorre quando um nome (substantivo abstrato, adjetivo ou
advérbio) é transitivo e, por conseguinte, exige um complemento.
Assim, podemos dizer que os nomes “acesso”, “obediente” e “longe” são nomes
transitivos, os quais exigem o termo complemento nominal.
Mas tome cuidado, pois não é sempre que um substantivo é seguido de complemento
nominal. Veja abaixo um artigo que preparei para você sobre a diferença entre adjunto
adnominal e complemento nominal:
A regência nominal é bem variável, pois os nomes admitem muitas preposições, mas
segue abaixo uma lista dos principais:
A transitividade é muito ampla e não se esgota naqueles verbos listados nas gramáticas
tampouco aqui neste artigo, mas vemos que os concursos se baseiam nestes verbos mais
comuns, os quais são listados a seguir.
Agora, vamos para uma lista de verbos que mais caem em concursos para depois
treinarmos com questões:
Mas também é aceito como transitivo indireto, com a preposição a, neste mesmo
sentido: O médico assistiu ao paciente.
Seu tio assistia em um sítio. (o termo “em um sítio” é o adjunto adverbial de lugar)
Neste sentido, admite o pronome relativo “onde”: Este é o local onde assisto (onde
moro).
f) Avisar, informar, prevenir, certificar, cientificar:
Avisei-o do problema.
Avisei-lhe o problema.
Cuidado! Veja que tanto o objeto direto quanto o indireto podem ser expressos também
por pronomes oblíquos átonos ou orações subordinadas substantivas.
Esse verbo admite o advérbio “aonde” ou a locução “para onde”, não admitindo
apenas “onde”.
Note que, nas orações anteriores, os termos “a Fortaleza” e “de Fortaleza” são adjuntos
adverbiais de lugar.
Chamei-o aqui.
Chamei-o louco. Chamei-o de louco.
Chamei-lhe louco. Chamei-lhe de louco.
A palavra louco, nos dois primeiros exemplos, é predicativo do objeto direto; nos dois
últimos, predicativo do objeto indireto.
Transitivo indireto, com a preposição a, significando “ser custoso”, “ser difícil”; com
esse sentido, normalmente estará seguido de um infinitivo:
Essa mesma regência vale para “lembrar”, isto é, há na língua o registro de frases como
“Não me lembrou esperá-la”, em que “lembrar” significa “vir à lembrança”. O sujeito
de “lembrou” é “esperá-la”, ou seja, esse fato (o ato de esperá-la) não me veio à
lembrança.
Os verbos Lembrar e recordar também podem ser transitivos diretos e indiretos:
Cabe aqui observar que o vocábulo “onde” não pode receber preposição com este
verbo. A estrutura “aonde moro” está errada gramaticalmente, o correto é: onde moro.
n) Namorar: transitivo direto:
Ele pediu para sair. (ou seja: pediu licença para)
Observação: “perdoará” é verbo transitivo direto, o termo “a dívida dos países pobres”
é o objeto direto, cujo núcleo é “dívida” e “dos países pobres” é o adjunto adnominal.
t) Querer: é transitivo direto, significando “desejar, ter intenção de, ordenar, fazer o
favor de”:
Respondi ao telegrama.