1) O documento é uma coleção de versos e cantos dedicados aos orixás Exu e Tranca Rua, entidades ligadas às encruzilhadas e proteção.
2) Os versos celebram o poder e importância destas entidades, descrevendo seus papéis e atributos como guardiões, protetores e mensageiros entre os mundos.
3) Menciona também outros orixás como Ogum, Oxalá e Oya, destacando a relação e respeito entre estas diferentes entidades do candomblé.
1) O documento é uma coleção de versos e cantos dedicados aos orixás Exu e Tranca Rua, entidades ligadas às encruzilhadas e proteção.
2) Os versos celebram o poder e importância destas entidades, descrevendo seus papéis e atributos como guardiões, protetores e mensageiros entre os mundos.
3) Menciona também outros orixás como Ogum, Oxalá e Oya, destacando a relação e respeito entre estas diferentes entidades do candomblé.
1) O documento é uma coleção de versos e cantos dedicados aos orixás Exu e Tranca Rua, entidades ligadas às encruzilhadas e proteção.
2) Os versos celebram o poder e importância destas entidades, descrevendo seus papéis e atributos como guardiões, protetores e mensageiros entre os mundos.
3) Menciona também outros orixás como Ogum, Oxalá e Oya, destacando a relação e respeito entre estas diferentes entidades do candomblé.
---Se Canta para Ogum--- //Balança figueira...//x3 Já passei na encruzilhada, Eu quero ver Exu cair, Vaguei pela madrugada, //Senhor Ogum Exu pede licença Cadê seu Tranca Rua? Exu não me falseia. (Exu) Para o seu povo arriar//x2 Que eu não vejo Ele aqui, //Mas Ele é um Exu Guerreiro, Cadê seu Tranca Rua? //Quando passar, Vem trazendo forças, Balança, balança pra Ele cair. Pela aquela encruza, Para este Terreiro//x2 Oi não se esqueça, //Eu tó chamando capitão aluaiyê De olhar pra trás// //Chamei das encruzilhadas Eu tó chamando capitão aluoya//x2 //Tem morador, tem morador, Chamei da escuridão//x2 Eu tó chamando seu Tranca Rua, Seu Tranca Rua e Exu Marabô/ //Ora viva meu pai Oxalá Seu Tranca Rua é a mojuba, Ora viva, ora viva o chão//x2 Eu tó chamando seu Tranca Rua, //Oh! Tranca Rua, Seu Tranca Rua Exu vem cá. Quem lhe chama sou eu, Acorda... , acorda o... Venha atender ou meu chamado// Acorda Exu Marabô... //É um mavilê, mavangô //Na hora das minhas agonias, (Acorda... , acorda o...) Recompensuê, ay, ay, ay, Você é ou meu advogado// Acorda (todos os exus)... Recompensuê// //Lá na porteira, Acorda Exu, você não é pagão, //Exu apavenã Exu apavenã// Eu deixei meu sentinela// Você foi batizado, pela lei do cão. //Em minha aldeia ingá é //Eu deixei o Meia-Noite Exu apavenã// Tomando conta da cancela// Exu quando é batizado Ele entra em qualquer lugar //Guerê guerê Exú anã Ninguém pode comigo, Ele entra e cumprimenta a banda guerê guerê// Mas eu posso com tudo, Depois corre e gira no Congá. La na encruzilhada, É cindolelê calunga Eu sou Exu Veludo. Arreda Homen que aí vem mulher, Vai na mangueira calunga Maria Padilha vem na frente E tira o couro dele calunga //E quá quá quá, Dizendo quem ela é... Pra fazer pandeiro calunga Que linda risada que Exú vai dar// Ela é uma feiticeira, //Mas que linda risada que Exú vai dar, Rainha de Lúcifer. //Exú Marabô Toquinho, é mariwô// Que linda risada, e quá quá quá// Gameleiro pau, Gameleiro pau, // Bará ô bébé tirirí lónã Exú tirirí // //Marabô iê..., Marabô ia...// Eu to chamando Exu Gameleiro pau. //Cadê Marabô//x3 Marabô ia //Élébára Exu ô xá querê quere// //A sua casa não tem parede, //Ékésã bará Exu ô xá quere quere// //Boa noite gente, Não tem janela, e não nada// como vai como passou// //A onde é, a onde é, que Exu mora? Exu a ju uô mã mã Marabô é pequenininho, Exu mora nas encruzilhadas// qui uô odara... Larôiê Mas é bom trabalhador, Exu a ju uô mã mã Trabalha na falsidade, Exu pisa no toco, qui uô ódara Exu auô Fi da peste ele é traidor Exu pisa no galho, Galho balança, Ôdára lô xorô Ô cainana, quem lhe mandou cainana Exú não cai ô ganga! Ôdára lô xorô lónã foi seu Tranca Rua, foi seu Marabô, (//É Exú, Exú pisa no toco Ôdára lô xorô foi exú do lodo, exú da Peste de um galho só//) ê lô xorô Ôdára lô xorô lónã quem lhe mandou Marimbondo pequenino, bota fogo no paiol, ô ganga! Inã inã mojubá ê, //Ai nas matas quem lhe chama, (//É Exu, Exu pisa no toco é mojubá, Exú tranca e seu Marabô// de um galho só//) Inã inã mo jubá ê, É a menina de Oyó agô mo jubá É a menina de Oya ê BARA (//Oi embara, oi Marabô//) //Orisa Pa Ta, Ago Nile Exu Lonã, Exu Lonã, Ago Nile, Mofori Gbalé// TRANCA RUA Modilê lodê ô Legbara, Legbara mirê, Exu tala kewa ô. //Barã Loji Ki, Esú Lobi uá //Estava durmindo Ara ê ê// quando a banda lhe chamou// //Aláquêtu ré quêtu bará //vai acorda minha gente Exú máa ló// A moju legbara (xekete) Tranca Rua ja chegou// A ji qui Barabô é mo jubá MARABÔ //Mas Ele é Tranca, Tranca, auá cô xê Tranca Rua//x3 A jí qui Barabô é mo jubá //Exú Marabô iê, Exú Marabô ia// Seu Tranca Rua, ê omódê có é có , qui Barabô //Na encruzilhada ele é Marabô Hoje a noite é sua. mô jubá Élébára Exú lonã no ceminterio é a mojubara// //Estava dormindo na beira do mar// Ô luar, ô luar... (ô luar) //De día quem clarea é o sol //Quando as almas me chamou, Hoje é noite de lua... (ô luar) de noite quem clarea é a lúa// (Pá trabalhar)// Quem tiver as suas faltas... (ô luar) //Na encruzilhada é //Acorda Tranca Rua Peça perdão a Tranca Rua... (ô luar) Tranca Rua das Almas (vem vigiar)// Quanto sangue derramado... (ô luar) E no terreiro saravá seu Tranca Rua// //O Inimigo esta invadindo, Encima do frio chão... (ô luar) (a porteira do Congá)// Quanto sangue derramado... (ô luar) Solte um pombo lá nas matas, //Acorde as suas armas, Encima do frio chão... (ô luar) Mas na pedreira não parou, (vem guerrear)// //Só foi parar na encruzilhada, //Bote o inimigo la pra fora //Eu amei alguém, e esse alguém, Seu Tranca Rua quem mandou// (para nunca mais voltar)// Não ama ninguém// //Eu adorei o sol, eu adorei a lua, //Seu Tranca Rua... //O sino da igrejinha, Na encruzilhada quem comanda Me cubra com sua capa// Faz Belém, blemblaum// é Tranca Rua// //Quem tem sua capa escapa// //Deu meia noite //A sua capa é manto de caridade// o galo já cantou //O senhor das almas //Sua capa cobre tudo, Seu Tranca Rua dizem que ele não vale nada// só não cobre a falsidade// que é dono da gira, //Ele se chama seu Tranca Rua Vem corre e gira Morador das encruzilhadas// //Seu Tranca Rua mato um galo que Ogum mandou// mas não vai comer sozinho// Ô viva, ô viva as almas, //Ele chamou seus camaradas, //Seu Tranca Rua, Viva a coroa e a Fé, Seu Capa Preta y Marabò Toquinho// O seu bode deu um berro// Ô viva Exu das Almas, //Arrebentou cerca de arame, Ele é Tranca Rua da Fé, CAVEIRA (Estourou portão do Inferno)// Ô viva as Almas. //Portão de ferro, //Tranca Rua é madeira... //Quando a lua sair... Cadeado é de madeira// Que no da cupim// Uhuh... mande-la min clarear// //Na porta do cemitério, //Quando Ele passa na encruzilhada, //Clareou lá nos infernos, Exu vai virar Caveira// Da gargalhada e olha pra mim// Salve o sol e salve a lua, //Ele é general, ele é doutor, Salve as sete encruzilhadas, //É poeirê, é poeirá// Tranca Rua é bom, é trabalhador// Marabô e Tranca Rua// //Olha a mosca varejeira, Salve Tata Caveira// //Deu meia noite, cemitério treme// //Ouvi um assobio na estrada Juraram de lhe matar, //Catatumba racha e os difunto geme// Mas não era um Saci Pererê// Na porta de um cabaré, //Mas ele é filho de seu Marcos Bravo //Anda de dia, anda de noite, //Ô Caveira, ô Caveirinha// Seu Zé Pelintra esta na hora de descer// Não mata porque não quer// //Agora eu quero é ver Ele é seu Zé Pelintra Você correr fora da linha// //Ele é seu Zé Pelintra, Nego do pé derramado,// LUCIFER //Cemitério é praça linda, //Quem mexer com Zé Pelintra, Ninguém queira morar lá// Ou esta doido, ou esta danado,// //Exú que tem duas cabeças //La tem catacumba preta, //Seu doutor, seu doutor, ele faz, a sua gira com Fé// É lugar de Exu Caveira morar// Ele é bravo senhor, //mas uma é Satanas do inferno Zé Pelintra chegou, e a outra é a do Exú Lucifer// //Caveira quem lhe matou Ele é bravo senhor// foi a lingua meu senhor// //O ceú e o inferno são dos castelos, //A lingua que fala muito //Ô de manha... ninguem sabe como é// seu corpo foi quem pagou// Quando desce a ladeira, //No ceú quem mora é jesus cristo, A nega pensa... no inferno quem mora é Lúcifer// Corta a lingua do falador Que Ele vai trabalhar// //Mas Ele bota... //Seu Tranca Rua mato um gato //Soltarão bode preto, O baralho no bolso, mas não vai comer sozinho// Meia noite na calunga// Patuá no pescoço, //Saravá seu Lúcifer //Ele correu os quatro cantos, E vai pá barão de mauá// a sua gira é pra homen e pra mulher// Foi parar lá na porteira, //Mas trabalhar... trabalhar pra que? (Bebeu marafo com Tata Caveira)// Se eu trabalhar eu vou morrer// //Eu estava na casa da Peste quando ouvi uma voz me chamar// ZÉ PELINTRA //Ô Zé quando for para a lagoa, //Saltou portão do inferno Toma cuidado, venho Lucifer para trabalhar// Malandro perigoso era seu nome com o balanço da canoa// na ponta de um baralho se crio //Ô Zé faça tudo o que quiser, //Estava na porteira em pé //por causa de uma mulher se fez um Só não maltrate, quando um galo preto pelhiscou seu pe// homem O coração dessa mulher// //mas quem pode com Exú, por causa de uma mulher se acabo// é el seu Lúcifer// //A poteira bateu, ceminterio tremeu// //Tenda, tendá, //Ela é mulher de sete maridos// //mas olha quem ven la Pombo-gira, tendá// ió. //Não mexa com ela, seu Lucifer é a Mojuba// Maria Padilha é um perigo// //Exú é de querer querer //Quando o ceú estremeceu A sua gira eu quero é ver// //Ela é mulher de 21 maridos// todos sairám para ver quem é// //Ela é Pombagira da Calunga //Dez na cama, dez na rede, //Eu dei uma gargalhada na encruzilhada Com seus 7 machos, Um no mato escondido// María Padilha mas seu Lúcifer// ela venceu demandas// Exú //Ela é mulher de domingo, TIRIRI Aê Pomba-girê, aê Pomba-gira, Ate segunda// Aê Pomba-girê, //Na boca de quem não presta, Deu uma ventania... ô gangâ, Pomba-gira olha a gira. Maria Padilha é vagabunda// No alto da serra, Mas era seu Tiriri... ô gangâ, //É uma casa de pombo //Foi lhe matarão, Que vem descendo a serra. É de pomba gira// Na porta de um cabaré// //Auê auê... auê auá...// Lhe deram sete facadas, LEBARAS Deixando seu corpo em pé, //Ela sobe ladeira, Ela é Maria Padilha, //Deu meia-noite... Ela desce ladeira// A mulher de cabaré. a lua se escondeu// //É Maria Padilha, Lá na encruzilhada Mulher da bagaceira// //Oh! boa noite seus homens, Dando a sua gargalhada Boa noite seus machos// (todas as Lebaras) apareceu, MARIA PADILHA //Ela é Maria Padilha, //É laroiê, é laroiê, é laroiê... Seu tabaco é rasgado// É mojuba, é mojuba, é mojuba... //Oh! Maria Padilha, Se Ela é odara, Olha quem te chama// //No meu boteco eu tenho de tudo// Quem tem fé nessa Lebara, //Mulher disfarçada, //Tem tabaco raspado, e xibio cabeludo// É só pedir que ela lhe da// Que nos ajuda a vencer demandas// Ela passou na porta da gafieira, Tenda tenda ô tendaô Oh! Oh! Oh! Oh! Maria Padilha, Ela passou e não entro, cindolelê ê ê Oh! Oh! Oh! Oh! Padilha ela é. //Maria Padilha passou na encruzilhada, tenda o tendaô Saudou seu Tranca Rua Com uma forte gargalhada.// De vermelho e negro //La na Palmeira tem dois cabarés// //O seus olhos tem veneno Cigana, Vestindo à noite, um mistério traz, //Maria gosta de homem, A onde passa mata// De colar de ouro, brinco dourado ela não gosta de mulher// A promessa faz, //Não mexa com a moreninha Se é preciso ir, você pode ir //Rosa branca, rosa vermelha, ela é ponta de agulha// Peça o que quiser, e amarela// se eu perder você me ganha //Mas cuidado amigo, //Maria é fofoqueira, se eu ganhar você é minha ela é bonita, ela é mulher// Tudo mundo gosta dela// E no canto da rua ///girando/// vá, DESPEDIDAS Ela é moça bonita ///girando/// lá POMBA-GIRA CIGANA //Oi girando lá, olelê //Adeus camboninho meu, Oi girando lá, olala// //Eu Vinha caminhando a pé Meus cambones, Para ver se encontrava Olha que Exu vai elo// Maria Padilha eu vou cortar se chifre, Uma Cigana da Fé// //Ele vai dando seu boa noite, Vou cortar seu rabo, Ela parou e leu a minha mão, Ele vai embora numa gira só// Eu vou dar pra Exu, E me disse uma pura verdade, Da sua língua vou fazer chicote //Mas eu só queria saber, Pé pelo pé, Pra bater nas costas, A onde mora a Pomba-gira Cigana// A encruzilhada já lhe chama De quem fala mal de mim. (Pé pelo pé) //Era uma linda Cigana, A encruzilhada lhe chamou ///Rosa vermelha/// Que morava na beira do mar// (Pé pelo pé) Maria Padilha é quem manda //No dia do seu casamento, As 7 encruzas já lhe chama Nessa aldeia, rosa vermelha, A maré encheu (Pé pelo pé) Rosa vermelha E ela ficou sem casar// As 7 encruzas lhe chamou Que reina na umbanda, (Pé pelo pé) Rosa vermelha Ganhei uma barraca velha! A calunga já lhe chama Que reina na Quimbanda, Foi a cigana quem me deu. (Pé pelo pé) Rosa vermelha //O que é meu é da cigana; A calunga lhe chamou É Maria Padilha e Marabô, O que é dela não é meu// Rosa vermelha //Ciganinha puerê, puerê, puerá// //Maria Padilha na encruza, Nossa rainha se senhor. É sinal que esta na hora// //Oh! Cigana, Ciganinha, //Filhos de Pemba, Da sandália de prata// Porque que tanto chorão, Maria Padilha vá embora, Mas pretende aqui voltar//