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Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será
submetido às seguintes penas:
§ 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe
plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar
dependência física ou psíquica.
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo
máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão
aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I,
II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a
consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa.
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece,
tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico
destinado à preparação de drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração,
guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um
sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos , desde que o agente seja
primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização
criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012)
Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer
título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou
qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou
fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou
fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de
obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.
II - às organizações terroristas, entendidas como aquelas voltadas para a prática dos atos de
terrorismo legalmente definidos. (Redação dada pela lei nº 13.260, de 2016)
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às
demais infrações penais praticadas.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de
infração penal que envolva organização criminosa.
§ 7º Se houver indícios de participação de policial nos crimes de que trata esta Lei, a Corregedoria
de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério Público, que designará membro para
acompanhar o feito até a sua conclusão.
Disposições gerais
Da análise do artigo primeiro, vemos que são: os cometidos por agente público, servidor ou não, que,
no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.
Importante. Para configurar abuso de autoridade é necessário dolo específico, pois o agente age com
finalidade especifica de (Art. 1, §º):
prejudicar outrem; ou
beneficiar a si mesmo ou a terceiro; ou
por mero capricho ou satisfação pessoal
Sujeito ativo
Vejamos quem é considerado sujeito ativo do crime de abuso de autoridade, ou seja, aquele que prática
o crime.
Perceba que o rol é bem amplo, englobando “praticamente todos” que tenham relação com a
administração pública.
Da ação penal
Entretanto caso o Ministério Público permanecer inerte cabe ação privada subsidiária no prazo de 6
meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia (Art. 3, §1º e §2º).
Efeitos da condenação:
A Lei de Abuso de Autoridade previu hipóteses de Penas Restritivas de Direitos que substituem as
penas privativas de liberdade (Art. 5º), sendo elas:
Ainda, faz coisa julgada em âmbito cível e administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer
ter sido o ato praticado em (Art. 8º):
estado de necessidade;
legítima defesa;
estrito cumprimento de dever legal; ou
exercício regular de direito
Dos crimes e das penas
Pessoal, chegamos ao ponto das hipóteses dos crimes, não há muito o que fazer se não ler e tentar
memorizar as hipóteses. Teceremos alguns comentários quando necessário.
Decretar medida privativa de liberdade em desacordo com as hipóteses autorizadas pela lei (Art. 9)
Trata-se de um crime possível ser cometido (sujeito ativo) pela autoridade judiciária (Magistrado),
sendo o sujeito passivo quem teve a liberdade irregularmente privada.
Incorrendo na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar de:
Esse tipo de crime pode ser cometido além da autoridade judiciária por autoridade policial, membro do
MP ou CPI, por exemplo.
manifestamente descabida, ou
sem prévia intimação de comparecimento ao juízo