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Patricia Vanzolini - a partir 6/6 aula 2

Teses relacionadas às qualificadoras

1) Multiplicidade de vítimas? Configura crime único, desde que seja apenas m patrimônio
subtraído.
2) Ausência de nexo causal e causa relativamente independente

Teses na Apropriação indébita

1) Propriedade do bem (o bem deve estar na qualidade de possuidor/detentor, caso


contrário não figura a apropriação indébita. A dúvida sobre a propriedade constitui
questão prejudicial heterogênea. Pode pedir suspensão do processo penal com
fundamento no art. 93 CPP, por conta da questão prejudicial que está em andamento
no âmbito cível.
2) Demora na entrega e ausência de ânimo de assenhoramento definitivo.
3) Cabe ANPP

Estelionato
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante
artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. (Vide Lei nº 7.209, de 1984)
§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155,
§ 2º.
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:
Disposição de coisa alheia como própria
I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria;
Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria
II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que
prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias;
Defraudação de penhor
III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do
objeto empenhado;
Fraude na entrega de coisa
IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém;
Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro
V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão
ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro;
Fraude no pagamento por meio de cheque
VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.
Fraude eletrônica
§ 2º-A. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é cometida com a utilização de informações
fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio
eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo. (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)
§ 2º-B. A pena prevista no § 2º-A deste artigo, considerada a relevância do resultado gravoso, aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3
(dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do território nacional. (Incluído pela Lei nº
14.155, de 2021)
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de
economia popular, assistência social ou beneficência.
Estelionato contra idoso ou vulnerável (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)
§ 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra idoso ou vulnerável, considerada a relevância
do resultado gravoso. (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)
§ 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - a Administração Pública, direta ou indireta; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - criança ou adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - pessoa com deficiência mental; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Duplicata simulada
TESES NO ESTELIONATO

1) Ausência de dolo antecedente;


2) Ausência de representação da vítima;
a. Crime anterior ou posterior à lei 13.964/19 em que ainda não há denúncia: pacífico que exige a
representação da vítima.
b. Crime anterior à lei 13.964/19 em que já há denúncia mas não há trânsito em julgado: 5ª turma do STJ e a 2ª
Turma do STF entendem que não exige, por tratar-se de condição de procedibilidade e não de
prosseguibilidade. 6ª turma do STJ entende que sim por tratar-se de lei pena, que repercute sobre a extio da
punibilidade e que sendo assim retroage.

RECEPTAÇÃO

Art. 180. Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de
boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
    Receptação Qualificada
§ 1º Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime.
Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.
§2º Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em
residência.
§ 3º Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se
obtida por meio criminoso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.
§ 4º A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.
§ 5º Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa
aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.
§ 6º Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia
mista, a pena prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro.
Art. 309. .....................................................................
Parágrafo único. Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-lhe a entrada em território nacional:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Art. 310. Prestar-se a figurar como proprietário ou possuidor de ação, título ou valor pertencente a estrangeiro, nos casos em que a este é vedada por lei a
propriedade ou a posse de tais bens:
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

TESES DE RECEPTAÇÃO

1) Ausência de conhecimento ou de indícios do crime anterior. Devem ser buscadas


provas de que os agentes não sabiam, nem tinha como suspeitar da origem criminosa
da coisa. Regularidade documental. Valor de mercado etc...

DIREITO PENAL TRÂNSITO

LEI 9.503/97 CTB

I- HOMICIDIO CULPOSO (art. 302)

 Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção o de veículo automotor:

        Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.

§ 1o  No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à
metade, se o agente:          (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)    (Vigência)

I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;         (Incluído pela Lei nº 12.971, de
2014)    (Vigência)

II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;         (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)    (Vigência)

III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;        (Incluído pela
Lei nº 12.971, de 2014)    (Vigência)
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de
passageiros.         (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)    (Vigência)

        V -        (Revogado pela Lei nº 11.705, de 2008)

§ 2o           (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016)      (Vigência)

§ 3o  Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância
psicoativa que determine dependência:      (Incluído pela Lei nº 13.546, de 2017)   (Vigência)

Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor.      (Incluído pela Lei nº 13.546, de 2017)   (Vigência)

        Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

        Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor.

        § 1o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do § 1o do art.
302.      (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.546, de 2017)   (Vigência)

        § 2o  A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das outras penas previstas
neste artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou
de outra substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou
gravíssima.      (Incluído pela Lei nº 13.546, de 2017)   (Vigência)

        Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não
podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

        Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja
suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

        Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe
possa ser atribuída:      (Vide ADC 35)

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

        Art. 306.  Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou
de outra substância psicoativa que determine dependência:          (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)

        Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1o  As condutas previstas no caput serão constatadas por:           (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3
miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou           (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade


psicomotora.           (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)

§ 2o  A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico,
exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à
contraprova.           (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014)    (Vigência)

§ 3o  O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou toxicológicos para efeito
de caracterização do crime tipificado neste artigo.          (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014)    (Vigência)

§ 4º  Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia - INMETRO - para se determinar o previsto no caput.      (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)
        Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor
imposta com fundamento neste Código:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de idêntico prazo de
suspensão ou de proibição.

        Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º
do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.

Art. 308.  Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição
automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não
autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada:
(Redação dada pela Lei nº 13.546, de 2017)   (Vigência)

Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir v e í c u l o  automotor.          (Redação dada pela Lei nº 12.971, de
2014)    (Vigência)

§ 1o  Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de natureza grave, e as circunstâncias
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de
reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.           (Incluído pela Lei nº
12.971, de 2014)    (Vigência) 

§ 2o  Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias demonstrarem que o agente
não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10
(dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.         (Incluído pela Lei nº 12.971, de
2014)    (Vigência) 

        Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda,
se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

        Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação
cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por
embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Art. 310-A.  (VETADO)           (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)

        Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações
de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou
concentração de pessoas, gerando perigo de dano:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

        Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do respectivo
procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim
de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

        Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da inovação, o procedimento
preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.

        Art. 312-A.  Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em que o juiz aplicar a
substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à
comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes atividades:          (Incluído pela Lei nº 13.281, de
2016)      (Vigência)

I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras unidades móveis
especializadas no atendimento a vítimas de trânsito;          (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)      (Vigência)

II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas de acidente de
trânsito e politraumatizados;          (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)      (Vigência)
III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de trânsito;          (Incluído
pela Lei nº 13.281, de 2016)      (Vigência)

IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas de acidentes de


trânsito.          (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)      (Vigência)

Art. 312-B. Aos crimes previstos no § 3º do art. 302 e no § 2º do art. 303 deste Código não se aplica o
disposto no inciso I do caput do art. 44 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código
Penal) .      (Incluído pela Lei nº 14.071, de 2020)

1- Desclassificação de homicídio doloso (dolo eventual) para crime de trânsito (302 ou


308 § 2º CTB)

- Nos acidentes de transito com morte por vezes há a imputação de homicídio doloso,
geralmente qualificado (121, III) que é crime hediondo com pena de 12 a 30 anos. A
alegação é de que haveria dolo eventual, sobretudo em casos em que haja embriaguez
ou racha.
- No entanto o dolo eventual nos crimes de transito não é regra e sim a exceção. Até
mesmo porque o agente que assume o risco de provocar um acidente também assume
o risco de perder a própria vida, o que não é o usual. Ademais, a embriaguez e o racha
não geram presunção de dolo. O artigo 302 §3º é claro ao estipular que a embriaguez
qualifica a culpa mas não transforma o dolo. Já o artigo 308 §2º prevê que o resultado
morte advindo do racha nem sempre é querido ou assumido, servindo como resultado
qualificador de delito preterdoloso e não presumindo a existência de dolo de matar.

Se tais argumentos são válidos nessas situações o mesmo se diga quanto a outras
formas de imprudência, tais como excesso de velocidade, manobras proibidas,
violação da sinalização semafórica, uso de celular, etc.
Será também importante trazer prova técnica que indique que o agente não podia
prever claramente ou tentou evitar o resultado.
IMPORTANTE TER PROVA TECNICA NO JURI.

2- Se a imputação é de homicídio culposo – deve-se avaliar a possibilidade de exclusão


da tipicidade culposa por via de:
a) Ausência dos elementos do crime culposo
a. Conduta voluntária
b. Inobservância do dever de cuidado objetivo (culpa em sentido estrito)
c. Resultado objetivamente previsível
d. Nexo causal entre a conduta e o resultado
b) Ausência dos critérios de imputação objetiva
a. Criação de um risco proibido (normas de segurança, princípio da confiança)
b. Concretização do risco no resultado

3- Quanto às majorantes

Inciso I: aplicação restritiva, não possibilita analogia in malam partem.

Inciso II: faixa de pedestres, calçada: conduta e não resultado


Inciso III: omissão de socorro: risco pessoal. No caso de socorro prestado por terceiros ou de
morte instantânea, não há fundamento dogmático que justifique a aplicação da majorante.

Inciso IV: exercício da profissão de transporte de passageiros.

4- Quanto à qualificadora

- É preciso provar, em primeiro lugar, o consumo de álcool ou de outra substância psicoativa.


Essa prova pode ser feita pela exame pericial direto (etilômetro ou exame de sangue) ou na
recusa do periciado, através de exame clinico.

- A mera recusa em se submeter ao etilômetro não comprova a qualificadora.

- É preciso que a conduta tenha sido praticada sob influência do álcool ou substancial
psicoativa. Ou seja, é preciso que a forma de condução tenha sido de alguma maneira afetada
por tal circunstâncias.

5- Quanto à forma de aplicação da pena

- Homicídio simples – detenção de 2 a 4 anos. O regime não poderá ser fechado e, em regra
será aberto. Será possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direito.

- Homicídio qualificado – reclusão de 5 a 8 anos. O regime poderá ser inclusive fechado. Em


regra será semi-aberto. Não é mais possível a substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos a partir de abril de 2020 (vigência da Lei 14.071/20).

- concurso de crimes: atualmente prevalece que não é possível cumular um crime de


embriaguez ao volante com o de homicídio qualificado com o de embriaguez já constitui
elementar do tipo qualificado, aplicando-se assim o princípio da consumação.

- A pena de suspensão de habilitação

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