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Sírio P ossen ti
A torsanizaçãoj
ii
“GRAMÁTICA"?
-33.
E ditor: Marcos Mardonllo
Andréia Custódio
C apa e P rojeto G rAf k o :
Ilustração d a c apa : Detalhe do frontlsptcio de A gramática da linguagem portu
guesa deFernõo de Oliveira, por Maria Leonor Carvalhâo Buescu,
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 197S.
C onselho E ditorial: Ana Stahl Ztlles [Unislnos]
Carlos Alberto Faraco [UFPR]
Egon de OBvelra Rangel [PUCSP]
Gltvan Müiler de Oliveira [UFSQ Ipoí}
Henrique Monteagudo [Universidade de Santiago de Compostela]
José Carlos Sebe Bom Melhy [NEHOAJSP]
Kanaviíll! Rajagopalan [Unlcamp]
Marcos Araújo Bagno [UnB]
Maria Marta Pereira Scherre [UFRJ, UnB]
Rachel Gazolla de Andrade (PUCSPJ
Salma Tannus Muchail [PUCSP]
Stella Maris Bortonl-Rlcardo [UnB]
FrandiE,Carlos, 1932-2001
ISBN85-88456-55-6
l.Ungua portuguesa-Grarnítica.2.Ling(llstta.l.Negrâo,EsmefaldaV.
(EsmeraldaValiatO. li.MOIIer,Ana Lúda de Paula.!ILTItulo.lV.Séiie.
06-2921 (DD4695
________ J____________ _____________________ (PU821.1343'36
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PARÁBOLA EDITORIAL
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ISBN: 978-85-884S6-55-6
O da edição: Parábola Editorial, São Paulo, setem bro de 2006
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................. 7
Sírio Possmti
aEOAITVDDADEEGRAMÁTrCA..................................... 34
1 Algumas notas sobre criatividade............................. 39
2. O que se faz quando se faz gram ática como se faz.. 51
3. Indicações p ara um a renovação dos estudos
gram aticais................................................................... 79
4. Um resum o, à m oda de conclusão............................. 99
TEXTO 1
Era uma vez um passarinho que vivia em uma árvore na frente
da casa de João. E o João tem tava pegalo todos os dias mas
não com siguia. A té que um dia ele tem tou muito, mas
muito, que ele acabou catando o passarinho.
TEXTO 2
Lá na fazenda do meu avô tem cavalos, galinha, pato, vaca, boi e
porcos. Quando eu vou lá, eu ando de cavalo e tomo leite de vaca.
Os anim ais gostam muito de carinho e amor.
Eu gosto muito dos animais.
De noite os anim ais já estavam todos dormindo.
Mas meu avô teve que vender a fazenda. Eu fui dizer adeus aos
animais.
Eu fiquei muito triste. Mas meu avô falou que ele compra a
fazenda de novo.
Daí, no outro dia o meu avô comprou a fazenda de volta. Daí,
nos fizemos uma festa para os animais e os animais ficaram
muito felizes.
e assim p or diante;
os pronomes pessoais do caso oblíquo:
1 a pessoa — ‘me’, ‘mim’, ‘comigo’,
2a pessoa— ‘te’, ‘ti’, ‘contigo’,
3 a pessoa— ‘0’, ‘a’/ ‘no’, ‘n a W , Ja’, ‘lhe’,
3a pessoa reflexiva— ‘se5, ‘si’, ‘consigo5
e assim p or diante.
1.5. N esses sim ples exem plos já podem os ver que
a gram ática tradicional não contém som ente “norm as”:
ela possui tam bém um com ponente descritivo.
Vejamos o que ocorre nesse novo m odo de ver a
gram ática. Para co n stru ir esse com ponente descritivo
da gram ática, os estudiosos da língua procedem m ais
ou m enos assim :
Io. A nalisam a estru tu ra das expressões de um a
língua (ou m ais), dividindo-a em unidades sim ples e
associando cada um a dessas unidades, p o r diferentes
critérios categoriais, a diferentes classes. N um a ora
ção como:
Os dois irmão vivia sempre de briga,
F onte do t e x t o
"Mas o que é mesmo “gramática’'?” São Paulo: Secretaria da Educação/
Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas - CENP, 1991.