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PROJETO

PEDAGÓGICO
CURSO DIREITO
SUMÁRIO

SUMÁRIO........................................................................................................ 2
CONTEXTO INSTITUCIONAL........................................................................... 8
Histórico da FACIMED .................................................................................... 9
Missão da FACIMED ..................................................................................... 10
Objetivos da FACIMED .................................................................................. 12
São objetivos da FACIMED: ........................................................................... 12
O CURSO DE DIREITO ................................................................................. 13
DIMENSÃO 1 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................ 13
Contexto Educacional ................................................................................... 13
O Município de Cacoal .................................................................................. 13
DADOS SOCIAIS ........................................................................................... 14
POPULAÇÃO ................................................................................................. 14
Evolução da População e Densidade Demográfica ......................................... 14
Evolução da população por Sexo ................................................................... 14
Evolução da População Urbana e Rural ........................................................ 14
HABITAÇÃO .................................................................................................. 14
Abastecimento de Água ................................................................................. 14
Percentual de número de Domicílios com Rede de Abastecimento ................. 14
Número de Domicílios de acordo com o Tipo de Abastecimento ..................... 15
Coleta de Lixo ............................................................................................... 15
Número de Domicílios de acordo com a destinação do Lixo ........................... 15
Moradia ........................................................................................................ 15
Percentuais de Domicílios de acordo com Materiais de Construção ............... 15
Saneamento Básico ....................................................................................... 15
Percentual de Domicílios com Rede Pública de Esgoto .................................. 15
Número de Domicílios de acordo com o Tipo de Esgoto ................................. 15
Acesso a Eletricidade .................................................................................... 16
Percentual de Domicílios com Eletricidade .................................................... 16
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ................................................. 16
Evolução do IDH – Municipal, Longevidade, Renda e Educação .................... 16
DADOS ECONÔMICOS ................................................................................. 16
PRODUTO INTERNO BRUTO ........................................................................ 16
PIB Municipal e Evolução do PIB per capita .................................................. 16
Evolução do Valor Adicionado Bruto por Setor da Economia no PIB .............. 16
Participação dos Setores da Economia no PIB ............................................... 17
FROTA DE VEÍCULOS .................................................................................. 17
Número de Veículos em Circulação ............................................................... 17
PRODUÇÃO AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AVICULTURA .................................... 17
Agricultura.................................................................................................... 17
Pecuária e Avicultura .................................................................................... 17
DADOS EDUCACIONAIS ............................................................................... 17
EDUCAÇÃO .................................................................................................. 17
Taxa de Analfabetismo .................................................................................. 17
Evolução do Número de Pessoas Alfabetizadas acima dos 15 anos ................ 17
Evolução da População Analfabeta e Alfabetizada e Percentuais ................... 17
ENSINO ........................................................................................................ 18
Número de Crianças entre 7 e 14 anos na Escola ......................................... 18
Matrículas em Níveis de Ensino .................................................................... 18
DADOS DE SAÚDE ....................................................................................... 18
SAÚDE DA FAMÍLIA...................................................................................... 18
Saúde da Família: Alcoolismo, Deficiência Física, Distúrbio Mental,
Gestantes ...................................................................................................... 18
DOENÇAS ..................................................................................................... 18
Casos de Dengue, HA, Diabetes, Epilepsia, Hanseníase, Malária,
Tuberculose .................................................................................................. 18
CONTEXTO INSTITUCIONAL......................................................................... 18
Microrregião de Cacoal: População e Educação Média e Superior .................. 19
1.1.2. Justificativa para a oferta do Curso .................................................... 21
1.1.3. Missão do Curso ................................................................................. 27
1.1.4. Concepção do Curso ........................................................................... 28
1.1.5. Vagas Anuais, Turnos, Regime de Matrícula, Duração do Curso, Carga
Horária Total ................................................................................................. 29
1.1.6. Atos Legais: Autorização, Reconhecimento, Renovação de
Reconhecimento ............................................................................................ 30
1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso ........................................... 30
1.2.1. Ensino ................................................................................................ 30
1.2.1.1. Incorporação de Avanços Tecnológicos ............................................. 33
1.2.2. Pesquisa ............................................................................................. 33
1.2.2.1. Programa de Iniciação Científica ...................................................... 34
1.2.3. Extensão ............................................................................................. 36
A FACIMED estimula e adota os seguintes princípios básicos da extensão: ... 37
A FACIMED define quatro diretrizes, que são o alicerce das Políticas de
Extensão: ...................................................................................................... 37
1.2.3.1. Eixos de Extensão ............................................................................ 38
1.2.3.2. Integração Ensino, Pesquisa e Extensão ........................................... 40
1.2.4. Pós-Graduação.................................................................................... 43
1.3. Objetivos do Curso ................................................................................. 43
1.3.1. Geral ................................................................................................... 43
1.3.2. Específicos .......................................................................................... 44
Como Especificidades, o Curso de Direito objetiva: ....................................... 44
Perfil Profissional do Egresso ........................................................................ 45
1.4.1. Competências e Habilidades Gerais..................................................... 45
O Bacharel em Direito graduado pela FACIMED deverá possuir os seguintes
atributos: ...................................................................................................... 45
1.4.2. Competências e Habilidades. Específicas ............................................ 46
Estrutura Curricular ..................................................................................... 47
Este cômputo horário é dividido da seguinte forma: ...................................... 48
1.5.1. Interdisciplinaridade ........................................................................... 49
O Curso buscará sistematizar a interdisciplinaridade, apresentando-a como:49
1.5.2. Flexibilidade........................................................................................ 50
1.5.3. Articulação entre teoria e prática ........................................................ 50
1.6. Conteúdos Curriculares ......................................................................... 51
EIXO DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL ......................................................... 52
EIXO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL .......................................................... 52
EIXO DE FORMAÇÃO PRÁTICA .................................................................... 53
1.6.1. Representação Gráfica Perfil de Formação........................................... 54
1.6.1.1. Matriz Curricular ............................................................................. 54
CURSO: DIREITO .......................................................................................... 54
CURRÍCULO: BACHARELADO ...................................................................... 54
1º. PERÍODO................................................................................................. 54
TOTAIS DO CURSO....................................................................................... 57
DISCIPLINAS OPTATIVAS ............................................................................. 57
1.6.2. Ementas e Bibliografias: Básicas e Complementares ........................... 57
PRIMEIRO PERÍODO..................................................................................... 57
SEGUNDO PERÍODO .................................................................................... 62
TERCEIRO PERÍODO .................................................................................... 66
QUARTO PERÍODO ....................................................................................... 69
QUINTO PERÍODO ........................................................................................ 73
SEXTO PERÍODO .......................................................................................... 75
SÉTIMO PERÍODO ........................................................................................ 79
OITAVO PERÍODO ........................................................................................ 82
NONO PERÍODO ........................................................................................... 85
DÉCIMO PERÍODO ....................................................................................... 89
DISCIPLINAS OPTATIVAS ............................................................................. 93
1.7. Metodologia .......................................................................................... 101
1.8. Estágio Curricular Supervisionado ....................................................... 103
1.9. Atividades Complementares ................................................................. 105
1.10. Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................ 107
1.11. Apoio ao Discente ............................................................................... 107
Formas de Acesso ....................................................................................... 107
Matrícula .................................................................................................... 108
Reprovação e Dependências ........................................................................ 109
Trancamento ............................................................................................... 110
Transferência .............................................................................................. 110
Aproveitamento de Estudos......................................................................... 111
Na elaboração dos planos de adaptação são observados os seguintes critérios
gerais: ......................................................................................................... 112
Programas de Apoio Pedagógico .................................................................. 112
Programas de Bolsas ................................................................................... 113
Bolsas da FACIMED .................................................................................... 113
Bolsas do Governo Federal .......................................................................... 114
Programa de Nivelamento............................................................................ 115
Atendimento Psicopedagógico ..................................................................... 115
Organização Estudantil ............................................................................... 115
Acompanhamento de Egressos .................................................................... 116
Ouvidoria .................................................................................................... 116
As recomendações da FACIMED, com relação aos processos de seleção,
propõem:..................................................................................................... 119
1.12. Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso .................... 120
1.13. Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs - Processo de Ensino-
Aprendizagem ............................................................................................. 122
1.14. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem . 124
Como pré-requisitos, existem os seguintes componentes curriculares: ........ 126
Nome da Disciplina - a cursar ..................................................................... 126
Nome da Disciplina - pré-requisito .............................................................. 126
Prática Jurídica II ....................................................................................... 126
Prática Jurídica I ........................................................................................ 126
Prática Jurídica III ...................................................................................... 126
Prática Jurídica I e II................................................................................... 126
Estágio Supervisionado II ............................................................................ 126
Estágio Supervisionado I ............................................................................. 126
Estágio Supervisionado III ........................................................................... 126
Estágio Supervisionado II ............................................................................ 126
Estágio Supervisionado IV........................................................................... 126
Estágio Supervisionado I, II e III .................................................................. 126
DIMENSÃO 2 - CORPO DOCENTE E TUTORIAL ......................................... 126
2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE .................................. 126
Como atribuições, o Núcleo Docente Estruturante possui, entre outras: ..... 127
2.2. Atuação do Coordenador ...................................................................... 127
2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do
Coordenador ............................................................................................... 128
2.4. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ..................................... 128
2.5. Carga Horária de Coordenação do Curso .............................................. 129
2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso .................................................. 129
2.7. Titulação do Corpo Docente do Curso - percentual de Doutores ........... 129
2.8. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso .................................. 129
2.9. Experiência Profissional do Corpo Docente........................................... 130
2.10. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente........................ 130
2.11. Funcionamento de Colegiado de Curso .............................................. 130
São Atribuições do Colegiado de Curso: ...................................................... 131
Compete ao presidente do Colegiado de Curso: ........................................... 132
2.12. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica ...................... 132
DIMENSÃO 3 - INFRAESTRUTURA ............................................................. 133
3.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI ................ 133
3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços
Acadêmicos ................................................................................................. 134
3.3. Sala de Professores .............................................................................. 134
3.4. Salas de Aula ....................................................................................... 134
3.5. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática .............................. 135
Também, através do site da FACIMED a comunidade acadêmica dispõe de uma
série de serviços, dentre os quais: ............................................................... 136
3.6. Bibliografia Básica ............................................................................... 136
3.7. Bibliografia Complementar ................................................................... 136
3.8. Periódicos Especializados ..................................................................... 136
3.9. Núcleo de Práticas Jurídicas: atividades básicas .................................. 139
3.10. Núcleo de Práticas Jurídicas: atividades de arbitragem, negociação,
conciliação e mediação ................................................................................ 140
São características da: ................................................................................ 140
3.11 Processo de Controle de Produção ou Distribuição de Material Didático
(logística)..................................................................................................... 141
CONTEXTO INSTITUCIONAL

1. Mantenedora
Sociedade Regional de Educação e Cultura Ltda.
CNPJ: 02.801.291/0001–42

Natureza Jurídica: Pessoa Jurídica de Direito Privado, com fins lucrativos


(Sociedade Empresarial Limitada)
Endereço: Avenida Cuiabá, 3.087
Bairro: Jardim Clodoaldo
Cidade/Estado: Cacoal/RO
CEP: 76963-665

Registro em Cartório: Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado


de Rondônia - JUCER, sob número 1120032251-5, em 26 de junho de 1998.
Telefone: (69) 3311-1950
Mantida
Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal - FACIMED
Endereço: Avenida Cuiabá, 3.087
Bairro: Jardim Clodoaldo
Cidade/Estado: Cacoal/RO
CEP: 76963-665
Telefone: (69) 3311-1950
Fax: (69) 3311-1950
Site: www.facimed.edu.br

Atos Legais: Recredenciamento pela Portaria Ministerial nº 273, de 14 de abril


de 2016
Presidência: Sandra Maria Veloso Carrijo Marques
E-mail: presidencia@facimed.edu.br/sandramarques@facimed.edu.br
Direção Geral: Daniela Shintani
E-mail: direcao.geral@facimed.edu.br
Procurador Institucional: Fernando Jorge Correia de Freitas
E-mail: assessoria_presidencia@facimed.edu.br
Histórico da FACIMED

A FACIMED é uma instituição particular de ensino superior, mantida pela


Sociedade Regional de Educação e Cultura Ltda. - SOREC, pessoa jurídica de
direito privado, com sede e foro na cidade de Cacoal, Estado de Rondônia,
situada à Av. Cuiabá, n.º 3.087, Jardim Clodoaldo, inscrita no cadastro geral
de contribuintes do Ministério da Fazenda sob o n.º 02.801.291/0001-42,
inscrição Municipal n.º 2802-4, com contrato de constituição por quotas de
Responsabilidade Limitada e inscrito no Registro de Títulos e Documentos.

A FACIMED iniciou suas atividades em março de 2002, ocupando posição de


destaque no município de Cacoal e na região norte do País e suas ações se
pautaram, desde a criação, pela indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e
Extensão. Deste modo, serve às comunidades gerando conhecimentos e
recursos importantes para o desenvolvimento científico, econômico,
profissional, social, cultural e ambiental, não só no município de sua localização
como, também, na região em que se localiza, como polo de uma macrorregião
do Estado de Rondônia, abarcando um universo de 32 municípios na chamada
região central agrária de Rondônia, além de outros municípios localizados na
região Norte, Estados de Mato Grosso, Ceará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio
de Janeiro, Paraíba, Pernambuco, Goiás, Amazonas e Acre, objetivando como
atividade principal a educação superior, que contempla um significativo
conjunto de áreas do conhecimento humano. Desta maneira, consolida-se a
importância social dos cursos em todos os níveis para a Região Amazônica, o
que tem gerado um impacto de alta relevância para a comunidade regional e
local, levando os benefícios do desenvolvimento da Instituição para a sociedade
em geral. Possui, hoje (dados finais de 2016), 194 docentes presentes em
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e um total de cerca de 2.800
acadêmicos regularmente matriculados na graduação e outros 500 na pós-
graduação.

No Ensino, inicialmente voltada à área de Saúde, a FACIMED ao longo dos anos


de sua existência foi expandindo as áreas de atuação, voltando-se às
necessidades do mundo e mercado de trabalho local, regional e estadual. Assim,
da área de saúde direcionou-se, também, às licenciaturas e às superiores
tecnológicas, totalizando uma oferta de 21 (vinte e um) cursos atuais de
graduação estendidos às áreas de Ciências Exatas e da Terra, Ciências
Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais
Aplicadas e Ciências Humanas, além dos Superiores de Tecnologia.

Paralelamente aos cursos de graduação e atendendo aos requisitos da educação


continuada a FACIMED formulou e implantou cursos de pós-graduação, em
modalidades condizentes com as graduações superiores oferecidas, totalizando,
atualmente, cerca de 35 cursos (trinta e cinco), dos quais a maioria com turmas
de mais de uma edição. Oferece, ainda, a FACIMED, o Programa Especial de
Formação Pedagógica de Professores - PREFOPE, que se destina aos
profissionais que estão no exercício do magistério, com base no Artigo 63, da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB.

Na Pesquisa, a instituição possui como linhas a Saúde Coletiva (Programas de


Saúde; Epidemiologia; Saúde e Sociedade Vigilância da Saúde; Cultura e
Humanização do Cuidado; Saúde Corpo e Mente); a Educação e Formação
Profissional (Ser Humano no Ambiente Regional (Educação Inclusiva; Práticas
Docentes Educação Infantil, Práticas Lúdicas e Multiculturalismo; Pedagogia,
Formação e Prática Docentes Política; Financiamento e Gestão da Educação); e
a Análise do Comportamento Humano (Culturas e Migração Regional; Biologia,
Ecologia e Tecnologias de monitoramento da Flora e Fauna Rondoniense;
Avaliação de Sistemas, Programas e Serviços de Saúde e Ambiente).

Na Extensão, a FACIMED atua em múltiplos projetos que abrangem 10 (dez)


linhas: Saúde, Educação, Desenvolvimento Sustentável, Cultura,
Comunicação, Ecologia e Meio Ambiente, Direitos Humanos e Cidadania,
Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e
Educação Ambiental.

Missão da FACIMED

A FACIMED tem como missão,

Formar profissionais éticos e competentes nas várias áreas do conhecimento,


tendo como referenciais as inovações, o empreendedorismo e a
internacionalização, visando a articulação do ensino, da iniciação científica e
extensão.

Visão da Instituição

Ser reconhecida como referência educacional na região Norte e no País,


considerando a aplicabilidade das metodologias pedagógicas inovadoras e
criativas no exercício da qualidade.

Valores da Instituição
Os valores institucionais retratam a cultura da FACIMED e servem como
fundamentos à sua Missão, Visão, Objetivos e Metas e devem ser reproduzidos
em ações, práticas, estratégias e projetos. Assim se configuram:

Competência: em cargos e funções devendo, para isto, estar-se aberto para


aquisição de novos conhecimentos e empenhado na busca do equilíbrio
profissional e emocional.

Comprometimento: compromisso e envolvimento com a missão, visão, valores e


objetivos da Instituição, além da procura de soluções para resolver problemas.

Inovação: adoção de práticas e procedimentos que oportunizem a criação ou o


desenvolvimento de novos produtos ou ideias e permitam a melhoria de
processos, apontando para ganhos de eficiência e para a adaptação inédita a
situações que se apresentem.

Qualidade: serviços de acordo com padrões definidos, observando as condições


necessárias para que os docentes, discentes e técnico-administrativos
desenvolvam as suas atividades com satisfação e motivação.

Transparência: política no quotidiano da instituição, de maneira a que todos se


sintam integrantes e participativos das decisões institucionalizadas.

Ética: interpessoalidade responsável entre docentes, discentes, técnico-


administrativos e fornecedores de maneira a inspirar confiança e credibilidade.

Capacitação: política de contribuição ao desenvolvimento profissional e pessoal


dos docentes e técnico-administrativos, visando a expressividade do potencial
individual e coletivo, tanto em forma de aprimoramentos internos quanto
externos.

Participação: ação organizadora das relações acadêmicas e administrativas


institucionais.

Diversidade: os mesmos direitos a todos apesar de nem todos serem iguais.

Inclusão: nos âmbitos atitudinal, comunicacional, digital, metodológica,


instrumental.

Sustentabilidade: consecução de desenvolvimento social, acesso à educação,


cultura e saúde.
Objetivos da FACIMED

São objetivos da FACIMED:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do


pensamento reflexivo;
II - formar recursos humanos nas áreas de conhecimento de atuação aptos à
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da
sociedade brasileira, promovendo ações para sua formação continuada;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o


desenvolvimento da ciência e da tecnologia, criação e difusão da cultura e o
entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos


que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do
ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que
vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular


os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com ela uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da comunidade externa,


visando à difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa
científica e tecnológica geradas na instituição;

VIII - estabelecer parcerias nacionais e internacionais para a execução de


projetos de educação, de cultura, das artes, das ciências e da tecnologia;
IX - oferecer Educação à Distância com o propósito de ampliar sua capacidade
de construção do saber científico, cultural, tecnológico, humanístico e social;

X - promover a inclusão social sob todas as suas formas e a responsabilidade


socioambiental.
O CURSO DE DIREITO

DIMENSÃO 1 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Contexto Educacional

O Município de Cacoal

Cacoal é um dos municípios mais prósperos e importantes do estado de


Rondônia e sua consistente economia está em plena expansão, sobressaindo-se
como grande produtor agropecuário. Tem sua história acoplada à expansão
agrícola nacional proveniente da convergência de fluxos migratórios para o
Estado de Rondônia.

Sua real ocupação iniciou-se na década de 70, quando ao local chegaram para
se instalar os imigrantes vindos de região sul e sudeste, que começaram a
construir as suas casas próximas ao Ribeirão Pirarara e à BR 364, em 5 de julho
de 1972. Essa data é dada como marco inicial da história do município, assim
como o local onde os pioneiros acamparam suas barracas. Com o aumento do
fluxo migratório o povoado foi se expandindo e se desenvolvendo; nessa ocasião
o povoado era conhecido como Nova Cassilândia. O nome Cacoal foi dado pelo
guarda-fios da comissão Rondon, Anízio Serrão de Carvalho, uns dos primeiros
moradores do lugar que ali se instalara em 1912.

É chamado assim devido à impressionante quantidade de cacaueiros existentes


na floresta das redondezas, principalmente na fazenda de sua propriedade, cujo
nome daí advém. Aos poucos o nome Nova Cassilândia foi lentamente
substituído por Cacoal e por este nome ficou conhecida tanto pelos seringueiros
como pelos garimpeiros de diamantes que por ali passavam, rumo aos rios
Comemoração (Barão do Melgaço) e Apediá (Pimenta Bueno), tendo sido
oficializado quando o vilarejo foi emancipado a município.

Os dados a seguir foram extraídos de diversas fontes como IBGE, PNUD, INEP,
MEC e Secretaria Municipal.
DADOS SOCIAIS

POPULAÇÃO

Evolução da População e Densidade Demográfica

ANOS NÚMERO POPULACIONAL DENSIDADE DEMOGRÁFICA


2007 76.855 20,92
2008 78.263 20,82
2009 78.675 20,72
2010 78.574 20,74
2011 78.959 20,66
2012 79.330 20,26

Evolução da população por Sexo

ANOS MASCULINO FEMININO


2007 38.459 38.396
2008 39.104 39.159
2009 39.246 39.429
2010 39.124 39.450
2011 39.317 39.642
2012 39.503 39.827

Evolução da População Urbana e Rural

ANOS URBANA RURAL


2000 51.398 61.921
2010 22.170 16.653

HABITAÇÃO

Abastecimento de Água

Percentual de número de Domicílios com Rede de Abastecimento

ANOS Percentual %
2007 76,1
2008 76,1
2009 76,1
2010 75,5
2011 74,9
2012 76,9
2013 75,5
Número de Domicílios de acordo com o Tipo de Abastecimento

Rede de Abastecimento Poço/Nascente Outros


ANOS
2007 11.954 3.615 144
2008 11.926 3.608 144
2009 12.503 3.808 114
2010 12.101 3.807 113
2011 12.316 4.023 113
2012 13.879 4.048 115
2013 14.516 4.592 119

Coleta de Lixo

Número de Domicílios de acordo com a destinação do Lixo

ANOS Lixo Coletado Queimado/Enterrado Céu Aberto


2007 11.871 3.290 552
2008 11.838 3.289 551
2009 12.375 3.609 441
2010 11.975 3.605 441
2011 12.184 3.808 460
2012 13.741 3.832 469
2013 14.381 4.333 513

Moradia
Percentuais de Domicílios de acordo com Materiais de Construção
Taipa Taipa não Materiais Outros
ANOS Tijolo Madeira Revestida Revestida Impróprios Materiais
(%) (%) (%) (%) (%) (%)
2007 40,5 57,6 0,7 0,4 0,7 0,1
2008 40,5 57,6 0,7 0,4 0,7 0,1
2009 42,1 55,7 0,6 0,4 0,9 0,3
2010 41,9 55,9 0,6 0,4 0,9 0,3
2011 42,3 55,4 0,6 0,4 0,9 0,3
2012 43,1 54,7 0,6 0,4 1,0 0,3
2013 43,4 54,5 0,6 0,4 0,9 0,3

Saneamento Básico

Percentual de Domicílios com Rede Pública de Esgoto

ANOS Percentual %
2007 21,6
2008 21,6
2009 26,2
2010 24,4
2011 24,9
2012 28,1
2013 26,6

Número de Domicílios de acordo com o Tipo de Esgoto


ANOS Rede de Esgoto Fossa Céu Aberto
2007 3.388 11.688 637
2008 3.387 11.657 634
2009 4.298 11.615 512
2010 3.906 11.604 511
2011 4.094 11.845 513
2012 5.073 12.429 540
2013 5.114 13.502 611
Acesso a Eletricidade

Percentual de Domicílios com Eletricidade

ANOS Percentual %
2007 93,2
2008 93,2
2009 95,1
2010 95,4
2011 95,5
2012 95,8
2013 96,0

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Evolução do IDH – Municipal, Longevidade, Renda e Educação

ANOS IDH Longevidade** Renda*** Educação****


Municipal*
1991 0,407 0,667 0,593 0,171
2000 0,567 0,745 0,650 0,377
2010 0,718 0,821 0,727 0,620
OBS: * Alto; ** Muito Alto; *** Alto; **** Médio. Classificação: 0,000 até 0,499 -
muito baixo; 0,500 até 0,599 - baixo; 0,600 até 0, 699 - médio; 0,700 até 0,799
- alto; 0,800 até 1,000 - muito alto.

DADOS ECONÔMICOS

PRODUTO INTERNO BRUTO

PIB Municipal e Evolução do PIB per capita

ANOS PIB Evolução do PIB per capita


2007 804.537,60 10.468,25
2008 932.122,40 11.910,13
2009 908.920,36 11.552,85
2010 1.168.598,49 14.872,58
2011 1.287.814,77 16.309,92

Evolução do Valor Adicionado Bruto por Setor da Economia no PIB

ANOS Serviços Indústria Impostos Agropecuária Administração


Pública
2007 460,3 147,8 80,1 116,2 199,3
2008 596,5 130,4 92,0 163,0 237,4
2009 552,2 116,4 77,8 162,2 269,1
2010 677,9 172,9 125,6 191,8 303,6
2011 736,5 232,7 232,7 181,5 342,1
Participação dos Setores da Economia no PIB
ANOS Serviços Indústria Impostos Agropecuária
2007 57,2 18,4 10,0 14,4
2008 58,6 14,0 9,9 17,5
2009 60,8 12,8 8,6 17,9
2010 58,0 14,8 10,8 16,4
2011 57,2 18,1 10,6 14,1

FROTA DE VEÍCULOS
Número de Veículos em Circulação
ANOS Automóveis Motocicletas Ônibus Total
2007 6.753 13.027 157 29.415
2008 7.691 14.757 174 33.125
2009 8.688 16.339 218 36.652
2010 9.588 17.830 243 40.128
2011 10.560 19.278 259 43.751
2012 11.577 20.442 286 47.198
2013 12.033 20.830 274 48.522

PRODUÇÃO AGRÍCOLA, PECUÁRIA E AVICULTURA


Agricultura
Tipo Produção Anos Unidade: tonelada
Produção de Arroz 2013 1.244
Produção de Banana 2013 119
Produção de Cacau 2013 -
Produção de Café 2013 11.866
Produção de Feijão 2013 1.760
Produção de Mandioca 2013 15.840
Produção de Milho 2013 5.245

Pecuária e Avicultura

Tipos Animais/Aves Anos Unidade: cabeças


Bovinos 2011 419.282
Equinos 2011 5.644
Suínos 2011 10.803
Ovinos 2011 5.013
Aves 2011 298.219
DADOS EDUCACIONAIS

EDUCAÇÃO

Taxa de Analfabetismo
ANOS Masculino Feminino
1991 20,55 22,90
2000 10,32 12,69
2010 7,76 9,85

Evolução do Número de Pessoas Alfabetizadas acima dos 15 anos


ANOS Alfabetizadas Número de Pessoas
2007 40.525 44.024
2008 40.843 44.349
2009 41.841 44.737
2010 41.373 44.739
2011 43.398 47.073
2012 48.966 53.302
2013 52.475 57.180

Evolução da População Analfabeta e Alfabetizada e Percentuais

ANOS Analfabeta Alfabetizada Percentuais (%)


11991 10.366 37.434 21,69
22000 5.676 43.687 11,50
2010 4.871 53.701 8,32

ENSINO

Número de Crianças entre 7 e 14 anos na Escola


ANOS Total de Crianças Crianças na Escola Percentual
2007 9.366 5.711 61,0
2008 9.281 5.315 57,3
2009 9.475 5.934 62,6
2010 8.813 4.962 56,3
2011 8.315 4.206 50,6
2012 8.203 3.526 43,0
2013 8.301 3.411 41,1
Matrículas em Níveis de Ensino

Fundamental

Fundamental
EnsioMédio

Profissional
Pré-Escola

Educação

Educação
Especial
Creche

Ensino

Médio
EJA

EJA
22012

681 1.345 12.385 4.139 1.116 1.481 586 561

DADOS DE SAÚDE

SAÚDE DA FAMÍLIA

Saúde da Família: Alcoolismo, Deficiência Física, Distúrbio Mental, Gestantes

Gestantes
ANOS Alcoolismo Deficiência Física Distúrbio Mental Total 10 a 19
anos
2007 56 396 NC 361 25
2008 56 395 NC 361 21
2009 51 418 NC 319 21
2010 51 412 NC 315 14
2011 50 430 NC 313 12
2012 55 467 NC 336 11
2013 62 498 NC 344 9

DOENÇAS

Casos de Dengue, HA, Diabetes, Epilepsia, Hanseníase, Malária,


Tuberculose

CONTEXTO INSTITUCIONAL
Microrregião de Cacoal: População e Educação Média e Superior

POPULAÇÃO DA MICRORREGIÃO DE CACOAL


NOME DO MUNICÍPIO NÚMERO DE HABITANTES
Alta Floresta d'Oeste 24.392
Alto Alegre dos Parecis 12.816
Castanheiras 3.575
Cacoal 78.574
Espigão d'Oeste 28.729
Ministro Andreazza 10.352
Novo Horizonte do Oeste 10.240
Rolim de Moura 50.648
Santa Luzia d'Oeste 8.886
TOTAL 228.212
Pimenta Bueno * 33.822
Presidente Médici * 22.319
Fonte: IBGE, 2010-2013; * Municípios com alunos na FACIMED/Total
habitantes Microrregião + Destes Municípios = 284.353.

Em Cacoal, de acordo com os dados finais do Censo Escolar 2013 (INEP),


publicados no Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro de 2013, há 14
escolas de ensino médio e/ou educação profissional.

Ainda, de acordo com os Resultados Finais do Censo Escolar 2013, foram


registradas, no município de Cacoal, 6.252 matrículas iniciais no ensino médio,
sendo 4.306 no Ensino Médio Regular, 724 em Educação Profissional (Nível
Técnico), 1.180 em Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 42 em Educação
Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos), conforme
se pode observar na tabela a seguir:

CONTEXTO CONTEXTO INSTITUCIONAL


INSTITUCIONAL
CONTEXTO Educação Educação Especial (Alunos de
Educação Profissional

INSTITUCIONAL de Jovens Escolas Especiais, Classes


e Adultos Especiais e Incluídos)
(EJA) -
(Técnico)

Médio
Profissional

EJA Médio
Presencial

Presencial

Educação

(Técnico)
Médio
Semi-

CONTEXTO CONTEXTO 0 402 695 34 0 3


INSTITUCIONAL INSTITUCIONAL
CONTEXTO CONTEXTO 106 0 0 1 0 0
INSTITUCIONAL INSTITUCIONAL
CONTEXTO CONTEXTO 0 0 0 0 0 0
INSTITUCIONAL INSTITUCIONAL
CONTEXTO CONTEXTO 618 83 0 3 1 0
INSTITUCIONAL INSTITUCIONAL
CONTEXTO CONTEXTO 724 485 695 38 1 3
INSTITUCIONAL INSTITUCIONAL
Fonte: INEP, 2013.

TAXAS DE ESCOLARIZAÇÃO BRUTA E LÍQUIDA NO ENSINO SUPERIOR


DADOS
POPULACIONAI ENSINO SUPERIOR (2010)
S
(CENSO 2010)
MUNICÍPIOS DA
na

24
as de 18

anos de
de 18 a

Estimati
Matrícul

Matrícul

Escolari

Escolari
Populaç

Populaç

24 anos

as Total
MICRORREGIÃO

Líquida
Etária

Bruta

zação

zação
Faixa

Taxa

Taxa
ão

ão

de
va

a
Alta Floresta 24 3.780 0 0 0,00 0,00
d'Oeste 392
Alto Alegre dos 12 1.986 0 0 0,00 0,00
Parecis 816
Castanheiras 3 554 0 0 0,00 0,00
575
Cacoal 78 12.17 5.073 1.430 41,66 1,74
574 9
Espigão d'Oeste 28 4.452 0 0 0,00 0,00
729
Ministro Andreazza 10 1.604 0 0 0,00 0,00
352
Novo Horizonte do 10 1.586 0 0 0,00 0,00
Oeste 240
Rolim de Moura 50 7.850 1.324 373 16,87 4,75
648
Santa Luzia d'Oeste 8 886 1.377 0 0 0,00 0,00
TOTAL 228.2 35.36 6.397 1.803 18,09 5,10
12 8
Fonte: IBGE / INEP

Assim, o município de Cacoal, no bojo de sua microrregião, demonstra seu


potencial em matrículas no Ensino Médio, cuja sequência se materializa no
Ensino Superior. Na demonstração das taxas de escolarização bruta e líquida
identificam-se dois municípios que absorvem o total de matrículas no Ensino
Superior, com destaque relevante para o de Cacoal. Desta forma, a oferta do
Curso de Direito para Cacoal e sua microrregião possibilitará um incremento
significativo ao cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação (PNE)
tanto em termos de matrículas na faixa etária de 18 a 24 anos, quanto nas taxas
de escolarização bruta e líquida.
1.1.2. Justificativa para a oferta do Curso

Mediante deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPEX da


FACIMED e, de acordo com a Resolução CNE/CES n° 9, de 29 de setembro de
2004, o Curso de Direito nasce com a expectativa institucional de estabelecer
um novo paradigma no âmbito da formação jurídica local, regional e estadual.
Desta forma, o ato de elaborar o Projeto Pedagógico instaura, por um lado, uma
atualização própria à consecução do interesse maior da FACIMED - o de
protagonizar o papel formador dos novos transformadores e operadores do
Direito. De outro lado, e não obstante percorrer pelas propostas pedagógicas
diferenciadas, a FACIMED entendeu necessário conformar suas diretrizes
pedagógicas com os hodiernos padrões legislativos intrínsecos à formação
jurídica e à regulação da educação superior, assim como provocar uma análise
associativa entre a estrutura originária com as demandas e tendências
estabelecidas para o futuro da região, do Estado, e do País como um todo.

Rondônia, está localizada na Amazônia Ocidental. Possui uma área geográfica


de 237.576,17 km² e tem baixa densidade demográfica - 6,58 hab./km² (IBGE,
2010), característica desta Região. Limita-se ao Norte pelo Estado do Amazonas,
ao Leste e Sudeste pelo Estado de Mato Grosso, a Sudeste pelo Estado de Mato
Grosso e a República da Bolívia, a Oeste pela República da Bolívia e a Noroeste
pelos Estados do Amazonas e Acre. Os 157 km de fronteira internacional
molhada se configuram como uma dificuldade peculiar do Estado em relação à
segurança, à assistência de saúde, ao desenvolvimento econômico e social e,
principalmente, à educação em geral, e à educação superior em particular, e
teve sua ocupação marcada por ciclos econômicos. O Estado de Rondônia
encontra-se localizado em área estratégica na América do Sul. A principal bacia
hidrográfica do rio Madeira recebe águas do Norte do Mato Grosso, dos rios
Grande, Guapay e Mamoré da parte oriental da Bolívia, bem como dos rios
Madre de Dios e Beni do Nordeste boliviano e do Oriente peruano. Além disso,
a bacia do Madeira integra-se às demais hidrovias da Região Amazônica,
interligando centros urbanos regionais, franqueando o acesso dos produtos da
Amazônia aos mercados mundiais.

Justifica-se a oferta do curso de Direito nesta região por se tratar de uma


proposta totalmente voltada a atender o contexto regional no qual será inserido,
uma vez que se trata de uma economia que vem crescendo de forma constante
e gradual e que se pode inferir tratar-se de uma economia sustentável. A
proposta de oferta do curso de Direito da FACIMED vai totalmente ao encontro
de grandes questões que hoje se encontram em destaque em nossa sociedade e,
em especial em Rondônia, na região de Cacoal, com uma dinâmica de
oferecimento capaz de qualificar as discussões voltadas às questões ambientais,
agrárias, indígenas, trabalhistas e ambientais entre outras, tais como,
econômicas, políticas, e socioculturais, todas elas pensadas a partir do contexto
regional. A seguir, descritivo da região e seu desempenho crescente nos últimos
anos que justificam a oferta do curso de Direito na região, de maneira que seja
possível o atendimento e cumprimento das demandas existentes em função de
seu desenvolvimento.

O PIB do Estado, em 2014, apresentou uma variação real anual de 10,0%. É o


3º PIB da região Norte. Ainda alcançou a 13ª posição nacional na relação PIB
per capita e seu crescimento está acima do crescimento brasileiro que é de 2,7%.
O setor agropecuário foi o responsável direto pelo crescimento econômico do
Estado. Seu rebanho bovino de 5.440.446 de cabeças teve um aumento
significativo de 124%, para uma quantidade absoluta de 12,2 milhões de
cabeças participando com 5,7% do rebanho nacional. A carne bovina responde,
atualmente, por 60% das exportações do estado. Por sua vez, o setor industrial
responde, hoje, por 14,6% do PIB estadual, recebendo sucessivos investimentos
em função das usinas do Rio Madeira. Os principais segmentos da indústria são
o alimentício, frigorífico, construção civil e mineração. Em virtude da construção
de duas indústrias de energia no Estado, somente a produção de energia passou
a agregar mais 64 milhões ao PIB estadual.

Em virtude da construção das usinas do Madeira, todo um setor industrial,


ligado diretamente a esses investimentos de grande vulto, bem como a
construção civil e, em seguida, o comércio, foram alavancados. Em função
desses investimentos locais e acompanhando a tendência nacional, a indústria
da construção civil teve um destacado crescimento nos últimos cinco anos. Um
dos dados que evidencia essa realidade são as taxas de emprego que subiram
de 5,56% em 2000 para 8,46% em 2010. Um aumento de 52%, enquanto a
média nacional foi bem menor e a taxa de crescimento absoluto registrou 7,40%.
A indústria da construção civil corresponde a 62% do setor industrial no Estado,
demonstrando a importância dessa atividade. Entretanto, o setor de serviços foi
o que mais cresceu no estado à taxa de 12,8% em termos nominais, sendo
responsável por 60,8% do valor adicionado do Estado.

As atividades de destaque foram administração pública, saúde pública e


educação pública, com participação de 46,7% no valor adicionado do setor
serviços; em seguida, vem a atividade comercial com 23,8% e o setor imobiliário
contribuindo com 10,6%.

Rondônia ainda conta com um crescimento na renda per capita de 43,6%,


elevando-se de R$ 467,00 em 2000 para R$ 671,00 no ano de 2010, superando
até mesmo o crescimento médio brasileiro de 34%. Como já apontado, hoje,
encontra-se na 13ª posição no ranking brasileiro em PIB/per capita.

O Curso de Direito insere-se no município de Cacoal, que detém um PIB de


1.287.814,77 (2011) e renda per capita de 16.309,92 (2011), possuindo uma
população de 80.556 habitantes, a quinta maior do Estado de Rondônia, de
acordo com o IBGE em 2014. Movido, principalmente, pelas grandes indústrias
do setor madeireiro, agropecuário e comércio, é um dos municípios mais
prósperos do Estado por sua sólida economia em expansão. Está localizado na
porção centro-leste do Estado, na microrregião de Cacoal e na mesorregião do
Leste Rondoniense. A Microrregião de Cacoal é uma das oito microrregiões do
Estado de Rondônia e é formada por nove municípios: Alta Floresta d'Oeste, Alto
Alegre dos Parecis, Cacoal, Castanheiras, Espigão d'Oeste, Ministro Andreazza,
Novo Horizonte do Oeste, Rolim de Moura e Santa Luzia d'Oeste, com um escore
populacional de 228.212 habitantes que, somado à de dois municípios vizinhos
(Pimenta Bueno e Presidente Médici, já com alunos na IES), perfazem um total
de 284.353 habitantes. A área é rica em diamantes e ouro, o que tem causado
disputa entre índios e garimpeiros.

A base econômica da agricultura (2013) deriva da produção de mandioca


(15.840 t), café (11.866 t), milho (5.245 t), feijão (1.760 t), arroz (1.244 t) e
banana (119 t). Na pecuária e avicultura (2011) e de grande importância para a
economia agropecuária destacam-se bovinos (419.282 cabeças, que constituem
o quarto maior rebanho do Estado), suínos (10.803 cabeças), equinos (5.644
cabeças) e ovinos (5.013 cabeças), além de 298.219 aves. Com empresas de
diversos ramos de atividade, o município de Cacoal atrai consumidores de
diversas cidades vizinhas, e os setores que mais se destacam são o alimentício,
o de autopeças, o de concessionárias de veículos, o de confecções e o de
materiais de construção.

No que respeita a dados educacionais de Cacoal e, de acordo com os dados finais


do Censo Escolar 2013 (INEP), há 14 escolas de ensino médio e/ou educação
profissional. Na microrregião Cacoal, os dados do Censo Escolar de 2013
revelam que foram registradas 14.694 matrículas iniciais, o que confirma a
existência de demanda potencial por formação superior na localidade. Ainda, de
acordo com os resultados finais do Censo Escolar 2013, foram registradas, no
município de Cacoal, 6.252 matrículas iniciais no ensino médio, sendo 4.306
no Ensino Médio Regular, 724 em Educação Profissional (Nível Técnico), 1.180
em Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 42 em Educação Especial (Alunos de
Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos.

Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a


democratização do acesso à educação superior são algumas das metas
estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação - PNE. Tais metas estão
associadas a programas governamentais como o Fundo de Financiamento ao
Estudante do Ensino Superior (FIES) e o Programa Universidade para Todos
(ProUni).

De acordo com os dados divulgados pelo MEC (Cadastro e-MEC, 2011), no


município de Cacoal são oferecidas 3.410 vagas na educação superior. Na
microrregião Cacoal são oferecidas 4.730 vagas na educação superior.
Atualmente, além da FACIMED, 04 (quatro) instituições de ensino superior
estão credenciadas para ofertar cursos de graduação presenciais em Cacoal, a
saber: Faculdade Santo André (FASA), credenciada em 2011 com um único
curso de Administração; as Faculdades Integradas de Cacoal – UNESC, que
oferta os cursos de Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Enfermagem, Ciências Contábeis,
Ciências Econômicas, Direito, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil,
Engenharia de Produção, Farmácia, Gestão de Agronegócios, Gestão de
Hotelaria, Gestão em Comunicação, Gestão Hospitalar, Letras - Língua
Portuguesa, Letras - Português e Inglês, Nutrição, Pedagogia, Psicologia,
Sistema de Informação e Teologia; a Fundação Universidade Federal de
Rondônia – UNIR, que ministra no campus de Cacoal os cursos de
Administração, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia de Pesca e Aquicultura,
Engenharia de Produção e Zootecnia; a FANORTE, com os cursos de
Administração, Biomedicina, Ciências Contábeis, Enfermagem e Farmácia.

A taxa de escolarização bruta, que mede, percentualmente, o total de matrículas


no ensino superior em relação à população na faixa etária teoricamente
adequada para frequentar esse nível de ensino, foi estimada, para o ano de 2010
no município de Cacoal, em 41,66%. Na microrregião Cacoal foi de 18,09%. O
município de Cacoal teve, no ano de 2010, uma taxa de escolarização líquida
estimada de 11,74%. Na microrregião essa taxa é menor ainda, tendo sido
calculada em 5,10%. Ambas estão muito distantes daquela preconizada no
Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece como meta elevar a taxa
bruta de matrículas na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33%
da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

A taxa de escolarização líquida e a taxa de escolarização bruta no ensino


superior calculadas para o município de Cacoal, para a microrregião e para a
região de abrangência da FACIMED demonstram claramente as deficiências no
setor de ensino superior em relação aos jovens que residem na região. Assim, a
demanda por cursos de nível superior é crescente e deverá, em pouco tempo,
atingir níveis muito mais altos que os registrados até então pelos órgãos oficiais.
Com a construção de usinas hidroelétricas e de outros investimentos nos mais
variados campos, o Estado de Rondônia e com especial destaque para a região
de abrangência da FACIMED estão em franco desenvolvimento e precisarão de
profissionais preparados para um mercado de trabalho que, a cada dia, torna-
se mais exigente.

Assim, a finalidade de um Curso de Direito está intimamente ligada ao seu


motivo, às razões que o justificam, assim considerados seus pressupostos
fáticos. Uma vez identificados esses pressupostos, passa-se a investigar o seu
vínculo de congruência com o conteúdo do projeto pedagógico, vincado não
somente na necessidade de mão-de-obra preparada para prestar serviços para
a região e para o país, como também na inafastável missão de questionamento
da realidade social local. Isso porque a litigiosidade contida numa região de forte
vocação madeireira, agrícola, pecuária e indígena, principalmente no que tange
à relação capital e trabalho, precisam ser desveladas de forma inteligente e
participativa.

Desta forma, o Curso de Direito da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal


- FACIMED foi concebido a partir de três constatações:

A primeira situa-se no campo da Teoria Geral do Direito e diz respeito ao


reconhecimento do pluralismo jurídico. Vale dizer, supera-se o monismo
kelseniano. Assim, não encara o Direito como criação abstrata do legislador,
mas como fato social, inerente a qualquer forma de sociedade. Daí porque o
“jurídico” não está somente no Estado, de sorte que, paralelamente ao “código”
estatal, encontram-se outros códigos espalhados pela sociedade. Direito e
Sociedade são indissociáveis e o jurista que pretende estudar o direito tem de
fazê-lo de forma a ela vinculado. O pluralismo jurídico, para ser compreendido
como expressão de emancipação de direitos e do fortalecimento de uma ordem
jurídica que possibilite a democracia como expressão maior de um povo, passa
pela discussão de uma ordem estatal que conviva e legitime ordens jurídicas
insurgentes, representantes de direitos “vivos”, direitos que nascem no
cotidiano da vida, na convivência social, e que, por sua própria dinâmica,
tornam-se insuscetíveis à apreensão por um único código - o estatal.

A outra constatação relaciona-se com o ensino jurídico. Trata-se da verificação


do esgotamento do modelo central e tradicional de transmissão do
conhecimento do Direito. Sem embargo, o ensino jurídico vive um momento
‘catártico’, no qual o vetusto modus operandi de transmissão do saber jurídico
não mais responde aos reclamos e anseios dos tempos atuais, ressaltando-se a
necessidade de um novo ensino do Direito baseado na complexidade e múltiplas
facetas que engendraram significativas modificações em seu bojo, ao valorizá-lo
e associado à pesquisa e extensão, à indissociabilidade entre saberes teóricos e
práticos, socialmente responsáveis e eticamente comprometidos, o que ressalta
a premência de transformações profundas para a superação do modelo
tradicional.

A terceira diz respeito à necessidade do curso jurídico da FACIMED ser


contextualizado, de sorte que, além de visar a sólida formação humanista,
técnica, teórica e prática, possui um diferencial: o curso dialoga com a realidade
e com as demandas do mundo de trabalho e da sociedade na qual está inserido.
Não é por outro motivo que o curso de Direito se liga a questões ambientais,
agrárias, indígenas, trabalhistas e ambientais entre outras, tais como,
econômicas, políticas e socioculturais, pensadas a partir do contexto regional.
Portanto, um curso moderno e engajado, em sintonia com os problemas atuais
da Ciência do Direito e com as demandas locais, regionais e nacionais. Além
disso, mantém o compromisso com a humanização do processo de ensino e de
aprendizagem e o cumprimento do papel primordial em formar profissionais da
área jurídica competentes, eficazes e atuantes visando às necessidades da
sociedade à qual prestam serviços.

Para dar atendimento às questões mencionadas, propõe uma matriz curricular


que dê conta da formação do profissional do Direito. Assim, o curso também é
justificado no sentido de formar profissionais do Direito, com base no contexto
atual e diante do cenário futuro que se desenvolve globalmente, especialmente
em nosso país, exigindo que o profissional da área jurídica tenha uma postura
crítica, se posicione em relação a temas polêmicos, debatidos pelos tribunais e,
assim, preparando-os para uma carreira que exige constante argumentação e
reflexão. Esses requisitos só são possíveis por meio da construção e
desenvolvimento de habilidades humanas, conceituais e técnico-científicas que
permitam aos alunos desenvolverem um processo de autoquestionamento e
aprendizado, de modo a torná-los capazes de absorver, processar e se adequar,
por si mesmos, às necessidades e aos requerimentos das organizações do
mundo moderno.

Neste sentido, o Projeto Pedagógico do Curso proposto parte de uma concepção


multidisciplinar, interdisciplinar e humanista, conforme se constata da matriz
curricular apresentada.

A consciência da imprescindível atualização do conhecimento encontra respaldo


nos programas de Atividades Complementares (200h), propiciando a renovação
da formação jurídica e a inserção de novos conceitos e institutos, em atenção
ao dinamismo do Direito e aos anseios da sociedade.

A metodologia de ensino adotada prioriza o uso de recursos que facilitem a


aprendizagem, incentivando-se a capacidade reflexiva, a análise crítica e o
raciocínio lógico. Vislumbram-se, portanto, métodos e técnicas de ensino e
aprendizagem participativos como métodos de caso, simulações, aulas
dialogais, aprendizado baseado em problemas, jogos e métodos experimentais.
Desta maneira, a proposta pedagógica do Curso de Direito busca equacionar os
conteúdos teóricos e práticos na formulação da matriz curricular, que está
estruturada conforme as diretrizes nacionais para o Curso de Direito,
estabelecidas pelo Ministério da Educação.

Com esse propósito, as atividades práticas (320h) propostas têm o intuito de


permitir a difusão e a aplicação do saber, como também o exercício da cidadania
e a efetivação do acesso à justiça. Destaca-se, assim, a inclusão de Práticas
Jurídicas e Estágio Supervisionado, que propiciam um contato maior do
discente com a realidade forense, refletindo em ganho de qualidade na sua
formação. As mesmas, de caráter simulado e real, serão viabilizadas mediante
a atuação do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) e contarão com o
acompanhamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE). No campo da prática
simulada estão previstas atividades forenses e não forenses, a elaboração de
peças processuais, profissionais, processos simulados e treinamento de
técnicas de conciliação, arbitragem, negociação e mediação; no campo da
prática real, realizada integralmente na instituição, destaca-se o
desenvolvimento da conciliação, arbitragem, negociação e mediação com
perspectivas de amplo atendimento às demandas do curso com atendimento
das partes, a pesquisa, a elaboração de peças processuais e acompanhamento
dos respectivos processos, além da assistência jurídica a entidades públicas,
empresariais, comunitárias e sindicais e estudos acerca da ética profissional.
Para a participação dos acadêmicos nas Práticas Jurídicas e no Estágio
Supervisionado garantindo a manutenção da qualidade do Curso, a FACIMED
viabiliza a assinatura/manutenção de Convênios com diversos órgãos, tais
como, Ministério Público; Defensoria Pública; Procuradoria Geral do Estado;
Tribunal de Justiça (fóruns locais); Tribunal Regional do Trabalho (vara),
Tribunal de Contas, Delegacia de Polícia e Escritórios de Advocacia.

Na mesma linha, a elaboração da Monografia (80h) corrobora o propósito de


fomentar a produção acadêmica e a formação jurídica multidisciplinar e
interdisciplinar, sendo que a pesquisa aplicada deve ser vista como importante
ferramenta de auxílio à qualificação do bacharelando.

Portanto, a FACIMED vislumbra enaltecer seu Curso de Direito como um novo


modelo tanto na localidade de inserção, na região e no Estado de Rondônia,
quanto do perfil geral da formação jurídica desenvolvido pelas mais consagradas
instituições brasileiras.

1.1.3. Missão do Curso

A partir da missão da FACIMED, o curso de Direito centra-se no


desenvolvimento pleno do cidadão, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho e o desenvolvimento técnico-científico da Região,
mediante promoção de um ensino jurídico próprio à formação de profissionais
éticos, aptos à transformação de novos saberes, dotados das competências e
habilidades necessárias ao desenvolvimento de postura crítico-reflexiva ante os
fenômenos sócio jurídicos, engajados com o meio e comprometidos com a
efetividade do exercício da cidadania e com a proteção da dignidade da pessoa
humana.

Assim, o acesso ao conhecimento jurídico e a formação plena do cidadão


enquanto sujeito de Direito e futuro operador do Direito, enseja,
fundamentalmente, uma formação generalista, calcada nos princípios
humanísticos, axiológicos e sociais.
Ao longo do curso são desenvolvidas habilidades e competências que permitem
a análise crítica dos fatos, o domínio dos conceitos e de terminologias jurídicas,
a adequada argumentação, interpretação e valorização dos fatos jurídicos e
sociais indispensáveis ao exercício da ciência do direito, da prestação da justiça
e do desenvolvimento da cidadania.

A formação teórico-prática é pautada na inter e multidisciplinaridade, em que


os conhecimentos políticos, econômicos, filosóficos, antropológicos e sociais
atuam como ferramentas necessárias ao conhecimento técnico e à consciência
crítica em relação ao meio de atuação profissional, dotando o futuro profissional
de forte sensibilidade social e consciência de sua formação para exercitar a
cidadania e preparado para atender às demandas da sociedade atual.

A conciliação teórico-prática se desenvolve através da efetivação da matriz


curricular, bem como mediante atividades a cargo do Núcleo de Práticas
Jurídicas, voltadas a sedimentar o conhecimento proposto pelo curso. As
atividades propostas são desenvolvidas de forma a propiciar o conhecimento e
o desenvolvimento das formas judiciais e extrajudiciais de prevenção e solução
de conflitos, sejam individuais ou coletivos e garantem a formação crítica, com
visão interdisciplinar e contextualizada voltada à defesa da justiça. Dentre as
atividades desenvolvidas a cargo do Núcleo de Práticas Jurídicas, a prática real,
prática simulada e os projetos extensionistas voltados à comunidade garantem
a completa formação do acadêmico.

A formação crítica se consolida através das inúmeras atividades


complementares desenvolvidas ao longo de todo o curso, em que o aluno
participa de iniciação científica, grupos de pesquisa, monografias e eventos
oferecidos pela instituição.

1.1.4. Concepção do Curso

Sua concepção, além de convergir à preocupação com a efetividade do exercício


da cidadania, com o levante dos indicadores que resguardam a dignidade da
pessoa humana, com o desenvolvimento de um profissional ético, sintonizado
com o meio ambiente social em que se encontra inserido, o Curso de Direito
busca formar um profissional apto a colaborar com o pressuposto
desenvolvimentista da região sul do estado de Rondônia.

Para tanto, o Curso passa a contemplar os aspectos inerentes ao incremento


das competências e habilidades que permitam ao acadêmico participar
ativamente do processo de transformação sócio-econômica-política-cultural-
ambiental.

Seguindo a linha de orientação do Ministério da Educação, e as expectativas da


Ordem dos Advogados do Brasil, a FACIMED tem o escopo de constituir um
paradigma do ensino jurídico que possibilite uma abordagem zetética dos
conteúdos disciplinares, de aspecto notadamente investigativo, próprio para
outorgar aos alunos as condições necessárias para o levante de uma postura
crítico-reflexiva do saber jurídico instituído.

Como estandarte de sua própria atuação, os atores que perfazem o Curso de


Direito da FACIMED deverão exaltar o conceito de que o estudante de Direito,
como homo-juridicus, é modelo maior de comportamento-ação. Por isto, e pelos
reflexos que provoca na esfera comunitária, os atores que operam a formação
jurídica deverão trazer à evidência qualidades determinantes da assiduidade,
do estudo continuado, do interesse pela transformação do saber jurídico, da
visão crítica, da postura ética, da iniciativa científica, da preocupação pelo
exercício da cidadania, e, sobretudo, da proteção e solidez dos preceitos relativos
à dignidade da pessoa humana.

Em linhas gerais, o Curso de Direito da FACIMED estabelecerá, como alicerce


do agir pedagógico-jurídico, o princípio de que fazer Direito é conhecer o Mundo,
é conhecer-se, pois quanto mais sabe de si e do Mundo, mais o operador jurídico
conseguirá convencer o Homem de que as medidas conscientes, o próprio
Direito, a Moral, a Educação e a Ciência, têm raízes na atividade instintiva e
nos imperativos pisco-sócio-biológicos do organismo e das sociedades humanas.

A vertente pedagógico-jurídica que se busca pelo presente Projeto Pedagógico


dirige o formar juridicamente através da universalização do conhecimento,
mediante a prática interdisciplinar cotejada pela intensidade de intercâmbios
de saberes entre os atores do processo de formação, e pelo grau de conexão das
disciplinas que se organizam dentro de uma ótica investigativa do ver, pensar e
fazer o Direito.

1.1.5. Vagas Anuais, Turnos, Regime de Matrícula, Duração do Curso,


Carga Horária Total

Vagas Anuais: 120 (cento e vinte)


Turno(s): Noturno
Regime de Matrícula: semestral

Duração do Curso: mínimo de 10 (dez) semestres e máximo de 14 (catorze)


semestres
Carga Horária Total: 4.440 horas/relógio
1.1.6. Atos Legais: Autorização, Reconhecimento, Renovação de
Reconhecimento

Após Resolução 03/2016 de 22 de setembro de 2016, do Conselho de Ensino,


Pesquisa e Extensão (CEPEX), órgão colegiado da FACIMED, o Curso de Direito
pretende candidatar-se a Ato Regulatório de Autorização para sua implantação
e funcionamento junto à comunidade de Cacoal e sua área de abrangência.

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso

1.2.1. Ensino

A questão da oferta dos cursos superiores de graduação coloca-se em duas


dimensões indissociáveis: na qualidade da formação acadêmica a ser oferecida
e na quantidade de profissionais necessários para atender às demandas de
crescimento sustentável para o país. É imprescindível situar a Educação
Superior como modalidade de formação que possibilita ao indivíduo o
desenvolvimento de sua capacidade de gerar conhecimentos a partir de uma
postura dialógica com a realidade.

Traduzidas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), as políticas de ensino se


constituem em um desafio, tanto teórico-conceitual, quanto metodológico. As
políticas e diretrizes do ensino de graduação, amparadas na Legislação
Nacional, fundamentam-se, principalmente, na interdisciplinaridade e
formação da cidadania, tendo como principais indicadores a articulação entre
as áreas do conhecimento e a qualidade das relações interpessoais, resultando
na socialização do conhecimento.Com ênfase em tais pressupostos, essas
políticas baseiam-se em princípios de cientificidade, criatividade, criticidade,
iniciativa, dinamicidade, inspirando e agilizando ações que possibilitem a oferta
de uma educação que proporcione ao homem melhores condições de agir diante
dos desafios que se lhe apresentam a cada circunstância de vida.

A FACIMED, atenta ao paradigma emergente e, em consequência, às novas


metodologias de apropriação e produção do conhecimento, o processo de
formação integral e profissional, articulado com a pesquisa, com estímulo ao
estudo e intervenção nas questões regionais, busca orientar suas ações por
critérios de qualificação do trinômio ensino, pesquisa e extensão,
interdisciplinar, observando a flexibilidade orgânico-operativa, tomando como
referência essencial uma avaliação permanente. Neste sentido, para que se
cumpra efetivamente o papel almejado, é preciso adotar uma metodologia que
possibilite uma redefinição constante de conceitos e linhas de ação e criação de
novas práticas pedagógicas. O fazer pedagógico da Instituição revela sua decisão
de romper com a abordagem fragmentada do conhecimento, ao trabalhar na
superação das dicotomias entre ciência-tecnologia e teoria-prática, na pesquisa
como princípio educativo e científico, nas ações de extensão como forma de
diálogo permanente com a sociedade.

O compromisso com o ensino de qualidade se traduz, prioritariamente, na


consolidação dos cursos de graduação já existentes, para que possam atingir a
qualidade e excelência na formação dos acadêmicos. Busca-se uma atualização
contínua das matrizes curriculares em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais que estabelecem parâmetros para o Ensino Superior, e
que possibilitaram a flexibilização dos currículos para atender às necessidades
contextuais dos locais onde se inserem, sem, no entanto, perder de vista a sua
articulação com a realidade global.

O uso das tecnologias de informação e de comunicação favorece a geração e


socialização de novos conhecimentos. Novos modelos educacionais devem ser
criados ou incorporados, visando não apenas realizar pesquisas na aplicação de
novas tecnologias no ensino presencial, mas também desenvolver programas
interativos à distância na graduação, pós-graduação e extensão, bem como
projetos e programas que envolvam a utilização de ambientes virtuais que
facilitem o processo de ensino-aprendizagem, fortalecendo as ações educativas.
Para atingir seus objetivos, a proposta pedagógica da FACIMED está embasada
na visão de uma instituição comprometida com a educação integral do
acadêmico, adotando como referencial pedagógico a prática da “educação ao
longo de toda a vida”, conforme apresentado pela UNESCO/1999, no Relatório
da Comissão Internacional sobre a educação para o Século XXI, no qual, a
educação precisa ser concebida a partir de quatro pilares: “aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser”, indicando que a função
de uma instituição de ensino, em qualquer uma das suas modalidades, deve
estar voltada para a realização plena do ser humano, de modo a contribuir para
o exercício de uma cidadania mais consciente e para a prática de valores éticos,
pessoais e profissionais na sociedade.

Sob esta perspectiva, a educação proporciona ao indivíduo um conhecimento


dinâmico do mundo, dos outros e de si mesmo, capacitando-o para o exercício
profissional em tempos de mudanças e paradigmas cognitivos. Como políticas
de ensino de graduação, destacam-se:

a) ampliação do universo de atividades nas suas várias frentes de atuação,


mediante métodos inovadores de participação no processo de ensino-
aprendizagem;
b) desenvolvimento do ensino de graduação de qualidade;
c) busca da excelência acadêmica e expansão da oferta de cursos superiores de
graduação presenciais, ao maior número de cidadãos, tendo por base a análise
de demandas e de tendências da sociedade;
d) capacitação inicial e continuada do corpo técnico-administrativo em
educação e docente, com o intuito de propiciar as condições suficientes para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas de ensino presencial;
e) modernização da oferta dos cursos de graduação e pós-graduação com a
utilização das mais variadas formas de tecnologias e metodologias (20% ensino
à distância, interdisciplinaridade, mobilidade), além da oferta da modalidade à
distância para graduação e pós-graduação;

f) universalização do ensino, com inclusão social, assegurando a permanência


com oportunidades educacionais, aliadas à diversidade e heterogeneidade de
sua clientela;
g) a consolidação do processo de gestão democrática na Instituição;
h) a implantação de programas de avaliação institucional em todas as
instâncias, com vistas a possibilitar a viabilização de correções, mudanças, de
forma sistemática e sistêmica;
i) a autoconstrução de sujeitos éticos e autônomos;
j) fortalecimento do intercâmbio sócio-cultural-educativo com organizações
locais e regionais;
k) cursos de graduação e pós-graduação à distância;
l) atendimento às demandas locais e regionais.

Neste sentido, as políticas de ensino, em sintonia com as políticas de pesquisa


e extensão institucionais, atuam permanentemente em prol da expansão de
vagas, da oferta de novos cursos (licenciaturas, bacharelados, tecnológicos) e da
proficiente utilização da infraestrutura (aprimoramento do sistema de ingresso
e controle acadêmico).

Com base no desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de ensino,


pretende-se estimular o aprimoramento da ação ensino-aprendizado com vistas
a promover a solidificação do conhecimento em todas as suas manifestações, ao
mesmo tempo em que o fortalecimento das políticas de ensino possibilita o
estabelecimento de parcerias para a realização dos estágios obrigatórios e não
obrigatórios, o oferecimento de melhor ambiência estudantil (com a projeção de
melhoria dos espaços de convivência, como bibliotecas, laboratórios, salas de
aulas, espaços compartilhados multimídia, etc.) e no implemento, dentro do
possível, de uma infraestrutura favorável à otimização do desempenho
acadêmico.
1.2.1.1. Incorporação de Avanços Tecnológicos

A FACIMED incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às


atividades acadêmicas. Para tanto, destina percentual de sua receita anual para
a aquisição de microcomputadores e softwares utilizados em atividades práticas
dos cursos oferecidos.

É estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que


permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias
eletrônicas.

A Instituição incentiva, também, a participação do corpo docente em eventos


que abordem temas relacionados à incorporação de novas tecnologias ao
processo de ensino-aprendizagem para que disseminem este tipo conhecimento,
promovendo as inovações no âmbito dos cursos.

O avanço tecnológico institucional parte da reestruturação contínua da área de


informática na instituição. O discente e o docente têm acesso por meio do
Sistema de Controle Acadêmico e às suas informações de forma on-line (Painel
do Discente e Painel do Docente). O avanço tecnológico mais significativo para
a questão pedagógica deu-se pela implementação do Portal Universitário e do
Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, hoje institucionalizado, para auxílio
à organização pedagógica e curricular dos cursos de graduação.

1.2.2. Pesquisa

A pesquisa (ou investigação) que se desenvolve no âmbito do trabalho


pedagógico não pode ser confundida com a pesquisa acadêmica ou pesquisa
científica, isto é, aplicada. Refere-se, especialmente, a uma iniciação científica,
ou seja, uma atitude cotidiana de busca de compreensão dos processos de
aprendizagem e desenvolvimento dos discentes e à autonomia na interpretação
da realidade e dos conhecimentos que constituirão os objetos de ensino. Desta
maneira, nesta etapa da prática universitária, o estudante exerce os primeiros
momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação
de resultados em eventos, a sistematização de idéias, a sistematização de
referenciais teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de
relatórios e demais atividades envolvendo o ofício de futuro pesquisador, se
assim decidir ser.

A pesquisa tem como princípio fundamental estimular o desenvolvimento do


espírito científico, do pensamento reflexivo, incentivando o trabalho de
investigação científica, com a inserção de Linhas de Pesquisa nos Projetos
Pedagógicos de graduação, com vistas ao desenvolvimento da ciência, da
tecnologia, do conhecimento, da cultura e do meio ambiente sustentável.

1.2.2.1. Programa de Iniciação Científica

A Iniciação Científica é, portanto, uma modalidade de pesquisaacadêmica


desenvolvida por alunos de graduação nas mais diverssas áreas do
conhecimento. Em geral, os estudantes que se dedicam a esta atividade
possuem pouca ou nenhuma experiência em trabalhos ligados à pesquisa
científica (o caráter de iniciação). A FACIMED possui Programa de Iniciação
Científica mediante a existência do Núcleo de Pesquisa em Educação e Saúde
(NUPES) para:

a) propiciar ao aluno maior domínio nas diferentes formas de integrar


conhecimentos (interdisciplinaridade), de formular indagações e de aplicar o
método científico para solução de problemas;
b) permitir ao docente um maior envolvimento em atividades de pesquisa e de
orientação discente;

c) introduzir a instituição de ensino numa política de pesquisa, sempre visando


melhorias na qualificação do corpo docente, da qualidade do ensino e da
formação do estudante.

Assim, a Iniciação Científica é a realização por parte dos alunos de graduação,


de projetos de pesquisa, de estudos de casos e/ou estudos dirigidos, visando
uma primeira experiência no universo da pesquisa científica, configurando-se
como momento da integração teórico-prática, em que se aprende a pensar de
forma criativa, a resolver problemas e socializar o conhecimento adquirido, seja
no meio acadêmico ou junto à comunidade externa.

No Curso de Direito, a iniciação cientifica poderá ser apresentada em forma de


resumos, resenhas, relatórios científicos e produções científicas, que poderão
servir para aqueles que pretendem ampliar seus conhecimentos ou utilizá-los
como pressuposto para educação continuada, como cursos de pós-graduação.
Além disso, as horas destinadas à Iniciação Científica poderão ser aproveitadas
como atividades complementares devidamente certificadas pela Coordenação do
Curso de Direito.

O Curso de Direito, em consonância com os regulamentos previstos pela


instituição prevê o Programa de Iniciação Científica com os seguintes objetivos:
Em relação à Instituição:

a) Contribuir para a sistematização e para a institucionalização de Práticas


Investigativas e de Revisão Bibliográfica, em seu âmbito e no da FACIMED;
b) Propiciar condições institucionais e de incentivo para o atendimento aos
projetos de investigação científica;

c) Colaborar para que as ações institucionais sejam mais produtivas e inéditas


na elaboração e divulgação do saber.

Em relação aos discentes:

a) Despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais pela sua efetiva


participação em projetos de investigação científica;
b) Proporcionar subsídios de metodologia científica, estimulando o
desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade;
c) Despertar uma nova mentalidade em relação às atividades de investigação;
d) Preparar o discente participante da IC para o acesso à Pós-Graduação;
e) Fomentar a produção acadêmica dos discentes do Curso de Direito.

Em relação aos docentes:

a) Estimular o corpo docente a engajar os estudantes interessados no


desenvolvimento de práticas investigativas e de revisão bibliográfica, otimizando
a capacidade de orientação e investigação no Curso de Direito e na FACIMED;
b) Estimular o aumento da produção científica dos docentes;
c) Contribuir para a qualidade do processo ensino/aprendizagem.

No Geral:

Garantir diferentes visões de mundo ao discente;

Incentivar acadêmicos a participar de Eventos e Congressos em sua área de


estudos;
Melhorar a concentração e a organização da vida acadêmica;
Ensinar, pela prática, a lidar com os imprevistos;
Estimular o desenvolvimento do espírito crítico e da criatividade;
Oferecer mais informações a docentes e discentes.

Ademais, o Curso de Direito implementará o registro de Grupos de Estudos e


Pesquisa próprios à concreção da Iniciação Científica e ao estabelecimento de
matizes próprias à elaboração do Trabalho de Curso. Também, o Curso de
Direito instituirá o projeto de produção de um livro anual, entre professores e
alunos, como ferramenta apta para abordar temas relacionados com a
contemporaneidade do Direito.

Os resultados da Iniciação Científica que congregam todos os cursos mantidos


pela FACIMED e advindos de Semanas próprias alusivas a esta política,
materializam-se mediante ANAIS específicos e devidamente registrados e
publicados para ciência da comunidade acadêmica e sociedade em geral.

1.2.3. Extensão

O maior compromisso social do Curso de Direito e da FACIMED é a construção


de uma sociedade mais justa, cujos pressupostos básicos estabelecem um novo
e diverso mercado de relações, novas formas de organização e de critérios e
qualidades fortalecidas no ser humano.

Neste sentido, a extensão universitária é o principal eixo institucional capaz de


articular e imprimir um novo rumo à instituição de ensino superior e de
contribuir significativamente para a mudança da sociedade. É importante
salientar que sua função política é fundamentada no diálogo horizontal
faculdade-sociedade para construção de uma instituição humanística.

A conceituação sobre extensão universitária assumida expressa uma postura


da Instituição diante da sociedade em que se insere, estimulando sua função
básica de produtora e de socialização do conhecimento, visando à intervenção
na realidade, possibilitando acordos e ações coletivas entre a faculdade e
população. Hoje, nacionalmente, a extensão é dimensionada como filosofia,
ação vinculada, política, estratégia democratizante, metodologia, sinalizando
para uma Instituição voltada para os problemas sociais com o objetivo de
encontrar soluções através das pesquisas básica e aplicada, visando à
realimentação do processo ensino-aprendizagem como um todo, intervindo na
realidade concreta.

Ao afirmar-se que a Extensão é parte indispensável do pensar e fazer


universitários assume-se uma luta pela institucionalização destas atividades,
tanto do ponto de vista administrativo como acadêmico, o que implica a adoção
de medidas e procedimentos que redirecionam a própria política da Instituição.
E ao reafirmar o compromisso social como forma de inserção nas ações de
promoção e garantia dos valores democráticos, de igualdade e desenvolvimento
social, a extensão se coloca como prática acadêmica que objetiva interligar a
instituição, em suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da
sociedade.

A FACIMED estimula e adota os seguintes princípios básicos da


extensão:

a) a ciência, a arte e a tecnologia devem alicerçar-se nas prioridades do local, da


região e do país;
b) a FACIMED não pode imaginar-se proprietária de um saber pronto e acabado
que vai ser oferecido à sociedade, mas, ao contrário, exatamente porque
participa dessa sociedade, a instituição deve estar sensível a seus problemas e
apelos, quer através dos grupos sociais com os quais interage, quer através das
questões que surgem de suas atividades próprias de ensino, pesquisa e
extensão;
c) a FACIMED deve participar dos movimentos sociais, priorizando ações que
visem à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes
no Brasil;

d) a ação cidadã da Instituição não pode prescindir da efetiva difusão dos


saberes nelas produzidos, de tal forma que as populações, cujos problemas se
tornam objeto da pesquisa acadêmica, sejam também consideradas sujeito
desse conhecimento, tendo, portanto, pleno direito de acesso às informações
resultantes das pesquisas;
e) a prestação de serviços deve ser produto de interesse acadêmico, científico,
filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão, devendo ser
encarada como um trabalho social, ou seja, ação deliberada que se constitui a
partir da realidade e sobre a realidade objetiva, produzindo conhecimentos que
visem à transformação social;
f) a atuação junto ao sistema de ensino deve constituir-se em uma das diretrizes
prioritárias para o fortalecimento da educação básica através de contribuições
técnico-científicas e colaboração na construção e difusão dos valores da
cidadania.

A FACIMED define quatro diretrizes, que são o alicerce das Políticas


de Extensão:

1. Impacto e Transformação: por meio da extensão, propõe-se uma relação,


entre faculdade e outros setores da sociedade, que seja transformadora,
instrumento de mudança em busca de melhoria da qualidade de vida, aliada
aos movimentos sociais de superação de desigualdades, de exclusão e
fomentadora do desenvolvimento regional e de políticas públicas. Esta diretriz
consolida a orientação para cada ação da extensão: frente à complexidade e à
diversidade da realidade, é necessário eleger as questões mais prioritárias, com
abrangência suficiente para uma atuação que colabore efetivamente para a
mudança social;
2. Interação Dialógica: por meio da extensão propõe-se o desenvolvimento de
relações entre o Curso de Direito e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela
ação de mão-dupla, de troca de saberes, de superação do discurso da hegemonia
acadêmica para uma aliança com movimentos sociais de superação de
desigualdades e de exclusão;

3. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: a relação entre ensino


e extensão conduz a mudanças no processo pedagógico, pois o discente e
professores constituem-se em sujeitos do ato de aprender. Ao mesmo tempo em
que a extensão possibilita a democratização do saber acadêmico, por meio dela,
esse saber retorna à Instituição, testado e reelaborado. A extensão, como via de
interação entre a instituição e sociedade, constitui-se em elemento capaz de
operacionalizar a relação entre teoria e prática;
4. Interdisciplinaridade: a extensão propicia a realização de atividades
acadêmicas de caráter interdisciplinar, possibilitando trocas entre áreas
distintas do conhecimento, interação de conceitos e modelos complementares,
além de integração e convergência de instrumentos e técnicas para uma
consistência teórica e operacional que estrutura o trabalho coletivo e contribui
para uma nova forma de fazer ciência, revertendo à histórica tendência de
compartilhar o conhecimento.

1.2.3.1. Eixos de Extensão

No âmbito da FACIMED, a política institucional de extensão deve ser capaz de


oportunizar condições e contribuir especificamente para o desenvolvimento das
atividades do ensino e de pesquisa; propiciar uma abordagem multidisciplinar
e interdisciplinar; auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável;
promover a articulação da faculdade com a comunidade e seus segmentos
significativos. São Eixos de Extensão da FACIMED:

. Saúde;

. Educação;
. Desenvolvimento Sustentável;

. Cultura;
. Comunicação;
. Ecologia e Meio ambiente;
. Direitos Humanos e Cidadania;
. Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;
. Educação Ambiental.

No Curso de Direito, as atividades de Extensão seguem as diretrizes da política


deextensão estabelecidas pela FACIMED. Entendida como o processo educativo
e científico que busca a articulação entre o ensino e a iniciação científica,
viabilizando a relação integradora e transformadora entre a instituição e a
sociedade, a extensão tem como objetivos:

I - otimizar as relações entre sociedade e a instituição;


II - democratizar o acesso ao conhecimento;
III - articular ensino e iniciação científica com as demandas sociais e culturais
da população;

IV - preservar e valorizar a cultura e o conhecimento, respeitando a diversidade


cultural.

No Curso de Direito poderão ser desenvolvidas diferentes modalidades de


extensão, como as descritas a seguir:

a) Projetos: conjuntos de ações extensionistas inter-relacionadas e de maior


amplitude, envolvendo atividades interdisciplinares eventuais ou permanentes,
executados de acordo com as linhas prioritárias de ação extensionista definidas
pelo Curso ou pela FACIMED;

b) Cursos: atividades de ensino acadêmico, técnico, cultural e artístico,


incluindo-se cursos de Especialização e Aperfeiçoamento;
c) Eventos: ações que envolvem organização, promoção ou atuação, implicando
em apresentação pública, livre ou para população especifica, objetivando a
difusão de conhecimentos, processos ou produtos - científicos, técnicos,
culturais e desportivos, tais como: congressos, semanas acadêmicas,
seminários, feiras, fóruns e similares, desenvolvidos, acumulados ou
reconhecidos pela instituição;
d) Serviços: atividades de caráter permanente ou eventual que compreendam a
execução de atendimentos diversos voltados diretamente para a comunidade;
ou, a participação em tarefas profissionais fundamentadas em habilidades e
conhecimentos de domínio do curso;

e) Assessorias/Consultorias: acompanhamento e parecer a órgãos públicos e


comunidades, nas áreas de domínio do curso e em seus projetos sociais;
f) Produções Diversas: trabalhos acadêmicos, tais como: estudos, intercâmbio,
confecção de vídeo, filmes e materiais educativos e culturais, protótipos,
inventos e similares, voltados para ações extensionistas.
Com o fim de articulação temática em Extensão Acadêmica e Social, o Curso de
Direito desenvolverá os seguintes projetos:

PROJETO “INCLUSÃO”: grupo de Estudos encarregados da análise e proposta


de Políticas Públicas de inclusão das Pessoas com Deficiências;

PROJETO “SARAU JURÍDICO”: grupo de Estudos focado na análise e


interpretação de obras literárias cuja trama desperte uma conotação sócio-
política-jurídica;

PROJETO “OAB”: grupo de Estudos dedicado à análise e solução de questões


integrantes dos Exames de Ordem aplicados pelas seccionais brasileiras;

PROJETO “CINEMA E DIREITO”: grupo de Estudos dedicado à análise e debate


de obras cinematográficas, contextualizando seu enredo sob um enfoque sócio-
político-jurídico.

PROJETO “TEMÁTICAS”: grupo de Estudos encarregado da análise da


legislação e desenvolvimento de Políticas Públicas próprias em relação a: Terra
e Territórios; Trabalho; Meio Ambiente; Penitenciária e Segurança Pública;
Mulheres; Cultura; Criança e Adolescente; Reforma Urbana; LGBTT e Direitos
Indígenas.

PROJETO “RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-


BRASILEIRA E INDÍGENA”: grupo de Estudos encarregado da análise e relações
de Políticas Públicas próprias ao estudo das relações entre as várias etnias
constitutivas e formativas do povo brasileiro, em suas vertentes históricas e
culturais;

PROJETO “LIVRO DO DIREITO”: edições com temas contemporâneos das áreas


do Direito.

1.2.3.2. Integração Ensino, Pesquisa e Extensão

O desenvolvimento do Curso de Direito processa-se mediante a utilização das


políticas institucionais aprovadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento
Institucional - PDI. Este documento relaciona, a cada uma das políticas e
diretrizes institucionais, ações estratégicas implantadas num determinado
horizonte temporal, para o cumprimento dessas políticas institucionais,
complementadas pelo Projeto Pedagógico Institucional - PPI e Projeto Pedagógico
de Curso - PPC.

Na política para o ensino, a Instituição adota como referencial pedagógico a


prática da “educação ao longo de toda a vida”, conforme apresentada pela
UNESCO no Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o
Século XXI. Nessa perspectiva, a educação proporciona ao indivíduo um
conhecimento dinâmico do mundo, dos outros e de si mesmo, capacitando-o
para o exercício profissional em tempos de mudanças.

As políticas institucionais para a graduação são operacionalizas mediante


integração do ensino com a pesquisa e a extensão, objetivando formação de
qualidade acadêmica e profissional. Cultiva-se e promove-se, portanto, uma
prática calcada em princípios éticos que possibilite a construção do
conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o
desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e responsável, que
impulsione a transformação sócio-política-econômica-cultural-ambiental da
sociedade, socializando o saber e a coleta do saber não-científico elaborado pela
comunidade para, estruturando-o em bases científicas, restituí-lo à sua origem,
além do desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado e busca
permanente da unidade teoria e prática, o que exige a incorporação de
professores e alunos em atividades de pesquisa, práticas pedagógicas e iniciação
científica.

A gestão da FACIMED, articulada à gestão do Curso, segue as políticas


estabelecidas nos documentos oficiais, destacando-se o Regimento Interno, PDI,
PPI e PPC, que servem de base para as políticas de gestão implantadas no Curso
de Direito.

Os egressos são acompanhados como forma de avaliar a qualidade do curso


oferecido pela FACIMED. A autoavaliação orienta os processos de revisão do
Projeto Pedagógico e a discussão de questões relacionadas à ética profissional,
social e política no Curso de Direito.

A FACIMED, para conseguir a renovação e consolidação do ensino e da pesquisa


como lugar privilegiado de construção do saber, abre-se à população, em face
das exigências da realidade local e regional.

A extensão será entendida como o elemento que provocará a interação entre


Sociedade, Curso de Direito e Instituição, de maneira que o futuro profissional
tenha a possibilidade de situar-se dentro do contexto histórico, identificar-se
culturalmente e conhecer o meio social (fazendo-se conhecer) onde se encontra
inserido, de maneira que possa conformar seu processo formacional através da
verificação e supressão dos diferentes problemas intrínsecos ao dia-a-dia do
exercício do seu labor.

Poderá, também, ser vista como um serviço (remunerado ou não) à comunidade,


estabelecendo uma relação de troca e uma forma de comunicação entre a
Instituição e seu meio, sempre indissociadas das atividades de ensino e de
pesquisa. Portanto, a FACIMED identificará as situações-problema na sua
região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e da pesquisa,
contribuindo, deste modo, para a melhoria da qualidade de vida da população.
Os programas de extensão devem privilegiar ações interdisciplinares, que
reúnam áreas diferentes em torno de objetivos comuns.

A linha básica da política de extensão é a da inserção da Instituição no contexto


regional, como instrumento ativo no processo de construção e desenvolvimento
socioeconômico, político e cultural do sul do estado de Rondônia, integrando-se
com organizações e instituições comunitárias de produção de conhecimento e
tecnologia da região.

É preciso, também, remontar aos compromissos assumidos com a região,


destacando aqueles que mais se afinam com a ação extensionista: o de
contribuir para o esforço de ordenação do crescimento regional e para a
preservação ambiental; o de estimular o desenvolvimento cultural da região, o
de promover a difusão cultural e o de contribuir para a melhoria da educação
básica na região. Emergiram, desses pressupostos e compromissos, duas
políticas institucionais relacionadas à extensão: Política de Apoio às Ações do
Desenvolvimento Comunitário e Política de Desenvolvimento Cultural.

A Política de Apoio às Ações de Desenvolvimento Comunitário fundamenta-se


num diagnóstico dos problemas regionais, nas áreas de saúde, educação,
jurídica, administrativa, tecnológica, meio ambiente, bem como nos aspectos
sócio-políticos e econômicos. Este diagnóstico tem caráter permanente e será
mantido atualizado.

No aspecto jurídico, as atividades de extensão, no curso de Direito, se


materializarão por intermédio do Núcleo de Práticas Jurídicas e de ações
organizadas pela Coordenação do Curso de Direito, com regulamentação
própria. O Núcleo desempenhará papel saliente no desenvolvimento das
atividades de pesquisa e de extensão, além de servir de ambiente para
desenvolvimento do estágio supervisionado.

A FACIMED pretende, de forma perene, aperfeiçoar, dinamizar e consolidar tais


serviços e expandir as atividades de extensão, diversificando-as, de modo a
abranger os mais amplos setores da comunidade, incrementando a
retroalimentação do sistema. A organização e administração da Extensão serão
realizadas pela Coordenação de Curso de Direito em conjunto com o Núcleo de
Atividades Complementares, com o Núcleo de Pesquisa e com o Núcleo de
Práticas Jurídicas, contando o envolvimento e participação do Colegiado de
Curso e supervisão dos órgãos superiores da Instituição.
A sua institucionalização, na estrutura organizacional, significa que a extensão
de fato acontece, viabilizando os projetos e programas, provendo as condições
que concorrem para a ação irradiadora da FACIMED. O berço da extensão,
assim como o do ensino e da pesquisa, é o Curso. Neste, são gestadas as
atividades, projetos e programas de extensão, mediante a interação
professor/professor, professor/aluno, comunidade acadêmica/comunidade
externa.

As principais vertentes da extensão encontram-se assentadas em um programa


múltiplo, de difusão cultural, de prestação de serviços jurídicos, de oferta de
cursos, seminários, simpósios e encontros com profissionais das áreas
específicas em todos os cursos, no oferecimento de cursos gratuitos à
comunidade, no desenvolvimento de ações sociais e participação junto aos
segmentos organizados, buscando suprir as diferentes necessidades de cunho
assistencial jurídico ou judicial.

1.2.4. Pós-Graduação

A Pós-Graduação foi contemplada e adotada pela Instituição, cujo princípio do


sistema educacional é tido como um fator estratégico no processo de
desenvolvimento social, econômico, político, cultural e ambiental da sociedade
brasileira. Representa uma referência institucional indispensável à formação de
recursos humanos altamente qualificados e ao fortalecimento do potencial
científico-tecnológico local e regional. Cabe à pós-graduação a tarefa de
aprofundar conhecimentos das várias áreas de conhecimento para que os
profissionais se tornem aptos à atuação nos diferentes setores da sociedade e
capazes de contribuir, a partir da formação recebida, para o processo de
modernização.

1.3. Objetivos do Curso

1.3.1. Geral

O Curso de Direito da FACIMED busca, em um sentido geral, otimizar a


formação de profissionais éticos, capazes de consecutar a carreira jurídica na
área que lhes aprouver, aptos a interatuarem com os diferentes processos de
transformação social e próprios para conferirem proeminência ao exercício da
cidadania e à busca dos preceitos que suportam e dão efetividade à dignidade
da pessoa humana e ao desenvolvimento sócio-econômico-político-ambiental do
entorno onde se encontra inserida a Instituição.
1.3.2. Específicos

Como Especificidades, o Curso de Direito objetiva:

Oferecer um referencial teórico, com arrimo do correlato prático-profissional


adequado à implementação dos parâmetros que ensejarão a qualidade do
ensino, da pesquisa e da produção acadêmica, bem como da extensão, visando
o exercício competente, ético e qualificado das atividades jurídico-profissionais;

Proporcionar a qualificação adequada para os acadêmicos assumirem suas


atribuições e deveres sociais como transformadores do Direito, como agentes
aptos e responsáveis, capazes de desenvolverem as atividades técnico-jurídicas
em sintonia com a realidade sócio-econômico-político-ambiental do entorno
onde se encontram inseridos;
Despertar a importância que o profissional do Direito tem para a solidez do
exercício da cidadania e para o alcance de condições próprias à dignidade da
pessoa humana, de maneira que o egresso colabore com os avanços sociais,
políticos, econômicos e culturais, através da efetivação do Direito e do Estado
Democrático;
Viabilizar a conformação de um profissional conhecedor das situações do
mundo, de consciência e espírito científico próprios ao desenvolvimento de uma
postura reflexiva e atitude crítica, de construção e transformação.

Visto o diferencial da matriz curricular, desenvolvida em observância completa


às demandas sócio-jurídicas da região, o egresso do Curso de Direito estará apto
a incrementar um exercício profissional calcado em diferentes linhas de atuação
que se inter-relacionam.

Neste sentido, o Curso consolida o perfil de um profissional capaz de otimizar a


prática do Direito em prol do desenvolvimento sócio-econômico-político-
cultural-ambiental do contexto externo e viabilizar a defesa e sustentabilidade
do meio ambiente.

De um modo preciso, a estrutura curricular otimiza o levante de uma postura


desenvolvimentista, preocupada pela majoração das condições econômicas, e,
sobretudo, pelo alcance dos melhores indicadores que confiram a plenitude da
dignidade à pessoa humana.
Perfil Profissional do Egresso

A FACIMED pretende, com o presente Projeto Pedagógico de seu Curso de


Direito, desenvolver um processo didático-pedagógico apto à formação de
egressos capazes de interatuar numa sociedade complexa, instituída a partir do
sistema jurídico estatal, com práticas profissionais e sociais democráticas,
assentadas em vínculos públicos marcadamente éticos, solidários e
humanistas.

Através do Projeto Pedagógico do Curso de Direito, almeja-se formar


transformadores do Direito com plena propriedade sobre a tecnologia jurídica,
aliada a uma sintonia social e democrática, de forma a evitar que o profissional
se feche dentro de um legalismo exacerbado e um tecnicismo destemperado.
Assim se promove uma formação atualizada e própria de um Bacharel em
Direito, um praticante do Direito em condições de apreender e estabelecer
soluções adequadas aos diferentes conflitos sociais e seus desdobramentos.

Em observância aos termos da Resolução CNE/CES n. 9/2004, o curso de


Direito da FACIMED tem como objetivo assegurar, no perfil do graduando,
sólida formação geral, humanística e axiológica, capacidade de análise, domínio
de conceitos e da terminologia jurídica, adequada argumentação, interpretação
e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais, aliada a uma postura reflexiva
e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem
autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da
prestação da justiça e do desenvolvimento da cidadania.

1.4.1. Competências e Habilidades Gerais

O Bacharel em Direito graduado pela FACIMED deverá possuir os


seguintes atributos:

Cultura geral; Domínio da língua; Concepção humanista; Postura


ética;Raciocínio crítico; Consciência política; Técnica jurídica; Atualização
tecnológica; Atitude Científica; Capacidade de argumentação; Aptidão para
julgar e tomar decisões; Afinidade com as novas tecnologias; Adaptação às
metodologias ativas de aprendizagem.
1.4.2. Competências e Habilidades. Específicas

Desta forma, o agir pedagógico do Curso de Direito tem o pressuposto de


viabilizar que cada aluno seja capaz de estabelecer competências e habilidades
próprias para:

a) Leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e documentos acadêmicos,


jurídicos ou normativos com a devida utilização das normas técnico-científico-
jurídicas;
b) Domínio dos referencias intrínsecos ao ordenamento jurídico;

c) O alcance de uma formação cultural que lhe permita a interação do


conhecimento jurídico correlacionado às diferentes áreas do saber que lhe são
comuns;

d) Interpretar circunstâncias que se estabelecem no mundo da vida, a partir do


conhecimento das possíveis hipóteses jurídicas e dos fatores que perfazem o
contexto sócio-econômico-político-cultural-ambiental;
e) Aplicar o saber construído aos procedimentos e às soluções dos conflitos
submetidos à interferência do Direito;
f) Ajustar o exercício técnico-jurídico de acordo com as diferentes instâncias e
procedimentos, sejam administrativos ou judiciais;
g) Perceber a sintonia dos princípios que sustenta o Estado Democrático de
Direito, como condição própria ao exercício da cidadania e consecução das
condições que estabelecem um padrão próprio à dignidade da pessoa humana;

h) Refletir sobre as questões centrais da atitude humana, como forma de


estabelecer um modus de atuação que integre o exercício do Direito à busca pela
efetiva solução dos problemas existentes no mundo da vida;

i) Dominar as novas tecnologias e métodos, como instrumentos facilitadores da


pesquisa, da utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras
fontes do Direito, visando sua permanente compreensão e renovação;

j) Julgar e tomar decisões que possibilitem não só o exercício de atividades


jurídicas cotidianas, mas, principalmente, a intervenção nas realidades
regionais, a partir da consideração de suas características geográficas,
culturais, econômicas e políticas, dentro de um enfoque de universalidade da
incidência do Direito.

k) Capacidade de compreender o direito como fenômeno em construção, que a


um só tempo influencia e sofre influências do contexto sócio-político e
econômico;

l) Capacidade de interpretação e de aplicação do Direito, adequada


significativamente ao contexto social da atuação profissional;
m) Capacidade de inteligibilidade dos fenômenos jurídicos, como fenômenos
sociais complexos, considerando as variáveis históricas e sociais de uma
sociedade complexa e interdependente;
n) Capacidade de pesquisa sobre as normas jurídicas, da dogmática e posição
jurisprudencial;
o) Capacidade de produção jurídica crítica e socialmente comprometida, que
apresente domínio teórico e metodológico;
p) Capacidade de atuação profissional, com sólido domínio teórico e prático
informado por um acurado senso crítico;

q) Capacidade de enfrentar profissionalmente questões jurídicas novas, através


de práticas construtivas e criativas do direito existente e do direito insurgente;
r) Capacidade de transmissão e reprodução crítica do saber jurídico;
s) Desenvolvimento da ética pessoal e profissional, de forma a permitir uma
atuação acadêmica e profissional comprometida com valores que respeitem a
pluralidade, a dignidade da pessoa humana e os princípios inspiradores do
Estado Democrático de Direito;
t) Disposição para a capacitação e qualificação continuada, com a consciência
de que uma carreira profissional é sempre uma trajetória social e, por isso,
deverá acompanhar as constantes transformações das sociedades global,
regional e local;

u) Domínio das mais modernas tecnologias de informação e de comunicação e


do uso de ferramentas de alta tecnologia para acesso e disseminação de
informações de última geração e exercício ágil da profissão;
v) Compreensão do caráter interdisciplinar e/ou transdisciplinar que integra as
diversas atividades do Curso e do exercício multiprofissional, cada vez mais
presente no encaminhamento de soluções de problemas concretos,
especialmente aquela voltada para a gestão do desenvolvimento sustentável
urbano e rural, que demanda o concurso de profissionais de variadas
especialidades.

Estrutura Curricular

O Curso de Direito, com o escopo de preservar-se sintonizado com as diferentes


demandas do entorno e do mundo de intervenção do ator jurídico, elaborou seu
Projeto Pedagógico, de maneira a culminar com a adequação da Matriz
Curricular às especificidades das DCNs, mediante a inclusão de uma série de
questões inovadoras, relativas, em especial, à organização curricular, ao estágio
supervisionado, às atividades complementares, à iniciação científica, e ao
acompanhamento e avaliação do desempenho do estudante no decorrer do seu
processo formacional.
Dentro desta realidade, a matriz curricular se estrutura sobre os três eixos de
formação com conteúdos e atividades que preenchem funções diversas, porém
integradas entre si, e todas focadas ao alcance do perfil traçado para o egresso.

Desta forma, a estrutura curricular materializada pelo presente Projeto


Pedagógico, constitui-se de um conjunto articulado de disciplinas a atividades
acadêmicas, cuja carga horária perfaz um total de 4.440 h, distribuídas em 10
semestres.

Este cômputo horário é dividido da seguinte forma:

CÔMPUTO DA ESTRUTURA CURRICULAR


Disciplinas Obrigatórias 3.840 h
Prática Profissional/NPJ (Estágio 320 h
Curricular Supervisionado)
Atividades Complementares 200 h
Trabalho de Curso (Monografia) 80 h
Total (Horas-Relógio) 4.440 h

A distribuição das disciplinas, ao longo dos períodos de integralização, visa


estabelecer o equilíbrio dos conteúdos ministrados para a formação integral do
educando, revitalizando, assim, o papel do Direito como alicerce à garantia da
dignidade humana, através do exercício da cidadania.

A atual concepção almeja uma ordenação integrada, que se torna possível pelo
conjunto de disciplinas e atividades que constitui o todo curricular. A estrutura
curricular foca à aproximação do egresso aos diferentes fenômenos sócio
jurídicos, em especial os relacionados com as vertentes do Direito das relações
socioeconômicas e das questões inerentes ao desenvolvimento sustentável.

O ensino, a pesquisa e a extensão instituem um processo adequado ao


estabelecimento de novas práticas relacionadas ao exercício do labor jurídico.
Desde os primeiros anos, a ação acadêmica é celebrada pela integração destes
três ingredientes, conformando-se pelo cumprimento de Exame de Proficiência
em Língua Portuguesa, pelo desenvolvimento gradual de Atividades
Complementares, pela prática profissional do Estágio Curricular
Supervisionado a partir do sétimo semestre, e bem assim, pela elaboração e
apresentação da Monografia.
1.5.1. Interdisciplinaridade

O Curso buscará sistematizar a interdisciplinaridade, apresentando-


a como:

A bússola que direciona a formação mais significativa, uma vez que a prática
interdisciplinar é passível de permitir associar-se teoria versus realidade;

O alicerce de sustentação do profissional diferenciado, que oportuniza o levante


de novas descobertas, saberes distintos e campos de conhecimento não
explorados;
O estímulo ao desenvolvimento de juristas-pesquisadores, como intento de
provocar-se a reconstituição, ou constituição até, de objetos dilacerados pelos
métodos unicamente conteudistas, de perfil unitário, que se esgotam em si
mesmos;
A condição de uma educação continuada como meio de fortalecer a prática e
alimentar o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão.

Constata-se, portanto, a necessidade de um estudo interdisciplinar do Direito,


englobando uma análise que considere, de um lado, as várias disciplinas
jurídicas e, de outro, aquelas que lhe são afins e que podem contribuir na sua
compreensão. Assim, a idéia de que Direito e Sociedade formam um binômio
indissociável, remete-nos às razões que legitimam um determinado
ordenamento jurídico para vigorar em determinada sociedade e, paralelamente,
ao significado das regras e princípios do ordenamento jurídico enquanto referido
às relações sociais de certa comunidade. Ora, a primeira assertiva levanta o
problema da obrigatoriedade e efetividade do Direito e, a segunda, remete à
questão da interpretação do Direito. Ambas suscitam o tema da
interdisciplinaridade como estratégia de acesso e de compreensão das várias
dimensões do Direito e sua ação cotidiana na vida social. Nesse sentido, a busca
de efetivar no Curso de Direito um trabalho realmente interdisciplinar levou à
elaboração do ementário e da bibliografia para as diversas disciplinas do Curso,
propiciando uma visão interdisciplinar de seus conteúdos.

É de salientar, entretanto, que a efetivação da interdisciplinaridade só se realiza


concretamente no ensino, quando o corpo docente possui a formação necessária
para a sua implementação. Nesse sentido, o elemento fundamental para que a
interdisciplinaridade se realize é a existência de um grupo de professores com
formação adequada ao projeto, preocupação presente no recrutamento de todo
o corpo docente.
Por último, é importante destacar que o lugar, por excelência, de realização da
interdisciplinaridade são as atividades de pesquisa e de extensão. É nelas que
realmente se pode colocar em prática esse tipo de abordagem.

1.5.2. Flexibilidade

A flexibilidade curricular do Curso de Direito está centrada nas atividades


complementares e nas disciplinas optativas, entre as quais o aluno tem de
cursar pelo menos duas. Essa opção permitiu que se trabalhasse melhor os
conteúdos obrigatórios e aqueles que atendem ao perfil e às habilidades
pretendidas, deixando-se a abertura para o estudo de outros conteúdos em
espaços próprios, de grande flexibilidade e passíveis de atualização permanente,
sem que se tenha de incluí-los nominalmente na matriz curricular, em sua parte
fixa.

Relativamente às disciplinas optativas, elas têm por objetivo próprio permitir ao


aluno o estudo de conteúdos jurídicos específicos e que sejam de seu interesse,
podendo ser cursadas entre aquelas listadas no próprio Projeto Pedagógico do
Curso de Direito. Além dessas, os alunos podem cursar, como atividades
complementares, aquelas pertencentes às áreas afins e oferecidas por outros
cursos da FACIMED, nas matrizes curriculares de seus próprios cursos, e não
especificamente para o Curso de Direito.

Para permitir ao aluno a realização de suas atividades complementares, no


decorrer de todo o Curso, optou-se por estruturá-las com a inclusão de um leque
de alternativas bastante variado, permitindo ao estudante realizar suas próprias
escolhas, podendo desenvolvê-las já a partir do primeiro semestre do Curso.

1.5.3. Articulação entre teoria e prática

É importante iniciar este item destacando ser falsa a visão de mundo que vê
teoria e prática como aspectos dissociáveis, como coisas diversas e opostas. Em
realidade, só a conjugação de ambas pode criar no aluno o hábito de ver o
Direito nas suas relações com a vida social.

Há, em muitas situações, um “desespero” por saber fazer, uma preocupação


exacerbada na assimilação dos hábitos e rotinas vigentes. Essa visão praxista
não percebe que teoria e prática não são compartimentos estanques, mas sim
domínios conexos. O aprendizado prático tem de ser realizado com o respectivo
envolvimento intelectual.
A crítica ao exagero praxista não pode, entretanto, ser confundida com a
dispensabilidade do aprendizado técnico. A carência desse plano de formação é
tão grave quanto a ausência da formação teórica. O engajamento dos operadores
do Direito com as reivindicações da sociedade pressupõe, necessariamente:

a posse dos tradicionais e dos novos conceitos e teorias do campo do Direito;


a capacitação para a utilização dos tradicionais e novos instrumentos e técnicas,
inclusive aqueles que as novas tecnologias oferecem.

Na aplicação deste Projeto Pedagógico, o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) será


o espaço, por excelência, de realização desse trabalho de interação entre teoria
e prática. Embora esse seja o espaço privilegiado, essa relação ocorre também,
sempre que possível, nas diversas disciplinas e atividades existentes no âmbito
do Curso de Direito, notadamente por meio da aplicação sistemática de estudos
de caso, análise de jurisprudência, solução de situações problemas, realização
de atos e procedimentos simulados, inclusive, nas avaliações processuais e
formais.

1.6. Conteúdos Curriculares

Os conteúdos curriculares do Curso de Direito são organizados com o propósito


de alcançarem excelente dimensionamento de carga horária, complementando-
se com atividades extraclasse definidas e articuladas com o processo global de
formação.

Igualmente, com vistas ao atendimento de toda a perspectiva traçada a partir


da atualização do Projeto Pedagógico, os conteúdos curriculares de cada
unidade de ensino não se mostram como produto estanque e definitivo, sendo
flexíveis e atualizáveis de acordo com a celeridade dos fenômenos que se
desenvolvem no mundo da vida.

Não obstante a estrutura preliminar das ementas partir de uma organização


prévia, está assim constituída para os dez períodos letivos, e preconizando os
eixos de formação necessários:

O Eixo de Formação Fundamental, que oferece ao acadêmico os caminhos


apropriados à construção de uma base teórica indispensável à sua formação
humanística-cultural-geral, e ao enfrentamento de desafios profissionais que
clamam pelo conhecimento superior à cultura jurídica tecnicista, é formado
pelas disciplinas de Língua Portuguesa I, Ciência Política e Teoria Geral do
Estado, Antropologia, Ética Geral, História do Direito e Informática Jurídica, no
primeiro período; Língua Portuguesa II, Direito e Políticas Públicas de
Sustentabilidade, Filosofia Geral e Jurídica, Psicologia Aplicada ao Direito,
Economia; Sociologia Geral e Jurídica, no segundo período.

EIXO DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL

PERÍODOS DISCIPLINAS

Língua Portuguesa I; Ciência Política e Teoria


1º. Período Geral do Estado; Antropologia; Ética Geral;
História do Direito; Informática Jurídica.
Língua Portuguesa II; Direito e Políticas
2º. Período Públicas de Sustentabilidade; Filosofia Geral e
Jurídica; Psicologia aplicada ao Direito;
Economia; Sociologia Geral e Jurídica.

O Eixo de Formação Profissional, que corresponde ao núcleo profissionalizante,


contempla as disciplinas de Introdução à Ciência do Direito, no primeiro
período; Teoria Geral Do Direito Civil e Teoria da Constituição, no segundo
período; Direitos Humanos, Direito Constitucional I, Direito Civil I, Direito Penal
I e Teoria Geral do Processo Civil, no terceiro período; Direito Constitucional II,
Direito Civil II, Direito Penal II, Direito Processual Civil I, Teoria Geral do
Processo Penal, Direito Agrário, no quarto período; Teoria Geral do Direito
Empresarial e Direito Cambiário, Direito Civil III, Direito Penal III, Direito
Processual Civil II, Direito Processual Penal I, no quinto período; Direito
Societário, Direito Civil IV, Direito Penal IV, Direito Processual Civil III, Direito
Processual Penal II e Direito da Criança, do Adolescente e do Idoso, no sexto
período; Falência e Recuperação de Empresas, Direito Processual Civil IV,
Direito Administrativo I, Direito Cooperativo, Direito Civil V, no sétimo período;
Direito Tributário, Direito Processual Civil V, Direito Administrativo II, Direito
do Trabalho, Direito Civil VI, no oitavo período; Direito Internacional Público e
Privado, Direito Processual do Trabalho, Direito Ambiental, Direito Processual
Tributário, Direito Processual Constitucional, no nono período, e Direito
Previdenciário, Direito do Consumidor, Direito Econômico, Ética Profissional e
Estatuto da OAB, Direito Indígena e Medicina Legal no décimo período.

EIXO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

PERÍODOS DISCIPLINAS

1º. Período Introdução à Ciência do Direito.


2º. Período Teoria Geral do Direito Civil; Teoria da
Constituição.
Direitos Humanos; Direito Constitucional I;
3º. Período Direito Civil I; Direito Penal I; Teoria Geral do
Processo Civil.
Direito Constitucional II; Direito Civil II;
4º. Período Direito Penal II; Direito Processual Civil I;
Teoria Geral do Processo Penal; Direito
Agrário.
Teoria Geral do Direito Empresarial e Direito
5º. Período Cambiário; Direito Civil III; Direito Penal III;
Direito Processual Civil II; Direito Processual
Penal I.
Direito Societário; Direito Civil IV; Direito
6º. Período Penal IV; Direito Processual Civil III; Direito
Processual Penal II; Direito da Criança, do
Adolescente e do Idoso.
Falência e Recuperação de Empresas; Direito
7º. Período Processual Civil IV; Direito Administrativo I;
Direito Cooperativo; Direito Civil V.
8º. Período Direito Tributário; Direito Processual Civil V;
Direito Administrativo II; Direito do Trabalho;
Direito Civil VI.
Direito Internacional Público e Privado; Direito
9º. Período Processual do Trabalho; Direito Ambiental;
Direito Processual Tributário; Direito
Processual Constitucional.
Direito Previdenciário; Direito do Consumidor;
10º. Período Direito Econômico; Ética Profissional e
Estatuto da OAB; Direito Indígena; Medicina
Legal.

Por fim, o Eixo de Formação Prática, que abrange atividades relacionadas ao


exercício da prática profissional e ao desenvolvimento do estágio profissional,
real e simulado, contemplando estratégias jurisdicionais e não-jurisdicionais,
tais como a mediação, a arbitragem, se constitui pelas Disciplinas de
Metodologia da Pesquisa Científica, no primeiro período; Prática Jurídica I e
Estágio Supervisionado – NPJ; no sétimo período; Prática Jurídica II e Estágio
Supervisionado – NPJ no oitavo período; Prática Jurídica III e Estágio
Supervisionado - NPJ e Metodologia da Pesquisa Jurídica; no nono período, e,
finalmente, pelo Trabalho de Curso e Estágio Supervisionado – NPJ, no décimo
período, além das Atividades Complementares e das duas Disciplinas Optativas.

EIXO DE FORMAÇÃO PRÁTICA

PERÍODOS DISCIPLINAS

1º. Período Metodologia da Pesquisa Científica


7º. Período Prática Jurídica I (40 h)
Estágio Supervisionado I (40 h)
8º. Período Prática Jurídica II (40 h)
Estágio Supervisionado II (40 h)
Prática Jurídica III (40 h)
9º. Período Estágio Supervisionado III (40 h)
Metodologia da Pesquisa Jurídica
10º. Período Trabalho de Curso (Monografia)
Estágio Supervisionado IV (80 h)

1.6.1. Representação Gráfica Perfil de Formação

Representação Gráfica Perfil Formação

Formação 6,31%
Complementar

10,81%
Formação Prática

Formação 69,37%
Profissional

Formação 13,51%
Fundamental

Formação Complementar (6,31%); Formação Prática (10,81%); Formação


Profissional (69,37%); Formação Fundamental (13,51%)

1.6.1.1. Matriz Curricular

CURSO: DIREITO CURRÍCULO: BACHARELADO

1º. PERÍODO
No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
1.1 Informática Jurídica 2 40
1.2 História do Direito 2 40
1.3 Ética Geral 2 40
1.4 Introdução à Ciência do 80
4
Direito
1.5 Antropologia 2 40
1.6 Ciência Política e Teoria Geral 80
4
do Estado
1.7 Língua Portuguesa I 2 40
1.8 Metodologia da Pesquisa 20 20
2
Científica
Total do 1º. Período 20 340 60 400
2º. PERÍODO
No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
2.1 Língua Portuguesa II 2 40
2.2 Teoria Geral do Direito Civil 2 40
2.3 Direito e Políticas Públicas de
2 40
Sustentabilidade
2.4 Filosofia Geral e Jurídica 4 80
2.5 Teoria da Constituição 2 40
2.6 Psicologia Aplicada ao Direito 2 40
2.7 Economia 2 40
2.8 Sociologia Geral e Jurídica 4 80
Total do 2º. Período 20 400 400
3º. PERÍODO

No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
3.1 Direitos Humanos 4 80
3.2 Direito Constitucional I 4 80
3.3 Direito Civil I (Fato-Ato-
4 80
NegócioJurídico)
3.4 Direito Penal I 4 80
3.5 Teoria Geral do Processo Civil 4 80
Total do 3º. Período 20 400 400
4º. PERÍODO

No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
4.1 Direito Constitucional II 4 80
4.2 Direito Civil II (Obrigações) 4 80
4.3 Direito Processual Civil I 4 80
4.4 Direito Penal II 4 80
4.5 Teoria Geral do Processo
2 40
Penal
4.6 Direito Agrário 2 40
Total do 4º. Período 20 400 400
5º. PERÍODO

No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
5.1 Teoria Geral do Direito
Empresarial e Direito 4 80
Cambiário
5.2 Direito Civil III (Contratos) 4 80
5.3 Direito Penal III 4 80
5.4 Direito Processual Civil II 4 80
5.5 Direito Processual Penal I 4 80
Total do 5º. Período 20 400 400
6º. PERÍODO

No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
6.1 Direito Societário 2 40
6.2 Direito Civil IV (Coisas) 4 80
6.3 Direito Penal IV 4 80
6.4 Direito Processual Civil III 4 80
6.5 Direito Processual Penal II 4 80
6.6 Direito da Criança, do
2 40
Adolescente e do Idoso
Total do 6º. Período 20 400 400
7º. PERÍODO

No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
7.1 Falência e Recuperação de
4 80
Empresas
7.2 Direito Processual Civil IV 4 80
7.3 Direito Administrativo I 4 80
7.4 Direito Cooperativo 2 40
7.5 Direito Civil V (Família) 4 80
7.6 Prática Jurídica I 40
2
(Estágio/Prática Profissional)
Total do 7º. Período 20 360 40 400
7.7 Estágio Supervisionado I 40 40
(NPJ)
8º. PERÍODO

No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
8.1 Direito Tributário 4 80
8.2 Direito Processual Civil V 2 40
8.3 Direito Administrativo II 4 80
8.4 Direito do Trabalho 4 80
8.5 Direito Civil VI (Sucessões) 2 40
Prática Jurídica II 40
8.6 2
(Estágio/Prática Profissional)
8.7 Disciplina Optativa 2 40
Total do 8º. Período 20 360 40 400
8.8 Estágio Supervisionado II 40 40
(NPJ)
9º. PERÍODO

No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
9.1 Direito Internacional Público e
4 80
Privado
9.2 Direito Processual do
4 80
Trabalho
9.3 Direito Ambiental 4 80
9.4 Direito Processual Tributário 2 40
9.5 Prática Jurídica III 40
2
(Estágio/Prática Profissional)
9.6 Direito Processual
2 40
Constitucional
9.7 Metodologia da Pesquisa
2 40
Jurídica
Total do 9º. Período 20 360 40 400
9.8 Estágio Supervisionado III 40 40
(NPJ)
10º. PERÍODO

No de Carga C.H.
Créd. Horária Sem
Nome da Disciplina T P
10.
Direito Previdenciário 2 40
1
10. Direito do Consumidor 4 80
2
10.
Direito Econômico 4 80
3
10. Ética Profissional e Estatuto
2 40
4 da OAB
10.
Direito Indígena 2 40
5
10.
Medicina Legal 2 40
6
10.
Disciplina Optativa 2 40
7
Total do 10º. Período 18 360 360
10. Estágio Supervisionado IV 80 80
8 (NPJ)
10. Trabalho de Conclusão de 80 80
9 Curso (Monografia)

TOTAIS DO CURSO

Carga Horária Teórico-Prática 3.840


Atividades Complementares 200
Estágio Curricular (Prática Profissional/NPJ) 320
Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) 80
Total de Carga Horária do Curso (Hora/Relógio) 4.440

DISCIPLINAS OPTATIVAS
Nome da Disciplina Carga Horária
Libras 40 h
Direito Processual Societário 40 h
Processo nos Juizados Especiais 40 h
Direito Eleitoral 40 h
Prática Jurídico-Contábil Empresarial 40 h
Direito Municipal 40 h
Tutela dos Interesses Transindividuais 40 h
Legislação Ambiental e Sustentabilidade 40 h
Tópicos de Direito Empresarial 40 h
Processo Coletivo 40 h
Direito e Movimentos Sociais 40 h
Criminologia 40 h
Improbidade Administrativa 40 h
Direito dos Grupos Vulneráveis 40 h

1.6.2. Ementas e Bibliografias: Básicas e Complementares

PRIMEIRO PERÍODO

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

EMENTA: Ciência e conhecimento científico. Inferências lógicas: dedução e


indução. Pesquisa e metodologia científica. Tipos de trabalhos acadêmicos.
Caracterização de técnicas de estudo e tipos de pesquisa voltados para o
processo de construção de conhecimento. Normatização de trabalhos
acadêmicos (referências bibliográficas e citações). Redação de textos técnico-
científicos (resumo, resenha, pesquisa bibliográfica).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório:
publicações e trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMO, Pedro. Metodologia da investigação em educação. [Livro eletrônico].
Curitiba: Intersaberes, 2013. (virtual)
DIEHL, Astor Antonio. Pesquisas em Ciências Sociais Aplicadas: métodos e
técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. (virtual)
TOMAINO, Bianca et al... Metodologia Científica: fundamentos, métodos e
técnicas. MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (Coordenadores). Rio
de Janeiro: Freitas Bastos, 2016. (virtual)
CASTRO, Cláudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. (virtual)
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Roberto da Silva; SILVA, Roberto da.
Metodologia Científica. 6.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. (virtual)

LÍNGUA PORTUGUESA I

EMENTA: Gramática contextualizada. Linguagem, língua e fala. Processo de


comunicação. Variantes lingüísticas. Funções da linguagem. Leitura e produção
de sentidos. Texto: concepção e fatores de textualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CUNHA, Celso F. e CINTRA, Luis F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.
MARTINO, Agnaldo. Português Esquematizado: Gramática, interpretação de
texto, redação oficial, redação discursiva. 4.ed., São Paulo: Saraiva, 2015.
SABBAG, Eduardo. MANUAL DE PORTUGUÊS JURÍDICO. 10ª.
Ed. Saraiva, 2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa: conforme o novo acordo
ortográfico. 37.ed. Teresópolis: Lucena, 2005. (virtual)
BECHARA, Evanildo. Ensino da Gramática: opressão... liberdade... 12.ed. São
Paulo: Ática, 2006. (virtual)
PERISSE, Gabriel. A arte da palavra: como criar um estilo pessoal na
comunicação escrita. Barueri: SP: Manole, 2003. (virtual)
FILOSOFIA, sociedade e direitos humanos: ciclo de palestras em homenagem
ao professor Godofredo Telles Jr. FERRAZ Jr, Tercio Sampaio (Org). BITTAR,
Eduardo. C.B. (Coord). Barueri: SP, Manole, 2012. (virtual)
CASTILHO, Ataliba T. de. Nova Gramática de português brasileiro. 1. ed. São
Paulo: Contexto, 2014. (virtual)

CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO


EMENTA: Estado e Sociedade; Teoria Política; Contratualismo e
Jusnaturalismo; Absolutismo, Liberalismo Político e Marxismo; Teorias
Contemporâneas sobre o Estado; Concepções de Estado; Elementos
Constitutivos do Estado; Formas de Estado; Formas de Governo; Sistemas de
Governo; Democracia: fundamentos e desafios contemporâneos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
DE CICCO, Claudio. GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria Geral do Estado e
Ciência Política. 7a. ed. Revista dos Tribunais, 2016.
SOARES, Mário Lúcio Quintão. Teoria do estado: novos paradigmas em face da
globalização. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ACQUAVIVA, Marcus Claudio. Teoria Geral do Estado. 3.ed. Barueri: SP,
Manole, 2010. (virtual)
FRIEDE, Reis. Curso de Ciências Políticas e Teoria Geral do Estado: Teoria
Constitucional e Legislações Internacionais. 5.ed.Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
2013. (virtual)
RANIERI, Nina Beatriz Stoccco. Teoria Geral do Estado de Direito ao Estado
Democrático de Direito. Barueri, SP: Manole, 2013. (virtual)
FUTTERLEIB, Ligia Leindecker. Fundamentos do Direito Constitucional.
Curitiba: Intersaberes, 2012. (virtual)
FRIEDE, Reis. Lições Esquematizadas de Ciências Políticas e Teoria Geral do
Estado: evolução das instituições e do pensamento político. 4. ed. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2017. (virtual)

ANTROPOLOGIA

EMENTA: Fundamentos da Antropologia Geral. Conceito de Antropologia e sua


aplicação para o Direito. Limitações do Direito na resolução dos conflitos
morais. As sociedades: o conceito de Cultura e Sociedade. Globalização cultural
e Democracia: etnologia, alteridade e tolerância. Família e costumes: as
transformações. A religião e sua influência: as crenças. Questões de gênero: a
figura das crianças, dos adolescentes, o papel da mulher e do homem no
contexto familiar e social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSIS, Olney Queiroz; KUMPEl, Vitor Frederico. Manual de antropologia
jurídica. São Paulo: Saraiva, 2014.
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: uma introdução. 7.ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
COLAÇO, Thais Luzia; DAMÁZIO, Eloise da Silveira Petter. Antropologia
Jurídica - uma perspectiva decolonial para a América Latina. 2a. Ed, Juruá:
2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASPECTOS socioantropológicos. Silvana Afonso (Coordenadora da Produção).
São Paulo: Pearson, 2014. (virtual)
MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: uma introdução. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
GOMES, Mércio Perira. Antropologia: ciência do homem, filosofia e cultura. São
Paulo: Contexto, 2008. (virtual)
OLIVEIRA, Luciano. Manual de Sociologia Jurídica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
(virtual)
OLIVEIRA, Ranieri Carli de. Antropologia Filosófica. Serie Estudos Filosóficos.
Curitiba: Intersaberes, 2012. (virtual)

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO

EMENTA: Definição do Direito. Especificidade do fenômeno jurídico. Natureza e


Cultura. Normatividade Social. Direito, Moral e Ética. Teoria da Norma Jurídica.
Teoria do Ordenamento Jurídico. Dogmática Jurídica e Zetética Jurídica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do Direito. 40. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2008.
MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 31. ed. São Paulo :
Revista dos Tribunais, 2014.
FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica,
decisão, dominação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMARAL, Augusto Jobim; GLOECKNER, Ricardo Jaobsem. Criminologia e (m)
Crítica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013. (virtual)
MELLO, Cleyson de Moraes. Introdução a filosofia do Direito, a metodologia da
ciência do direito e a hermenêutica contemporânea: um atuar dinâmico da
magistratura na perspectiva civil – constitucional a reprodução do Direito. Rio
de Janeiro: Freitas Bastos: Maria Augusta Delgado, 2008. (virtual)
ROCHA, Álvaro Filipe Oxley da. Violência simbólica: o controle social na forma
da lei. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015. (virtual).
PIRES, Alex Sander Xavier. Justiça na perspectiva Kelsianiana. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2003. (virtual)
AMARAL JUNIOR, Alberto do. Lições do Direito. Barueri, SP: Manole, 2011.
(virtual)

ÉTICA GERAL

EMENTA: Introdução ao estudo da ética: conceito, objeto e métodos.


Características dos juízos éticos. Termos de natureza especulativa e prática:
bem, valor, dever, norma e responsabilidade. Valores morais: conceito,
objetivismo, subjetivismo e ceticismo axiológico. Objetividade dos valores
morais. A Ética e a Moral. Relação com outras ciências. Contexto histórico e
filosófico da ética. Ética e Direito. Espaços e dimensões da Ética. Ética no
mundo contemporâneo. Liberdade Consciência e Responsabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PERELMAN, Chaïm. Ética e direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
VALLS, Alvaro. L.M. O Que é ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.
ANDRADE, Vera Regina Pereira. Dogmática Jurídica. 2. ed. Livraria do
Advogado, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HOOFT, Stan Van. Etica, retórica e Virtude. CREDER, Fábio. (TRAD). Petrópolis,
RJ: Vozes, 2013. (Série Pensamento Moderno). (virtual)
DIAS, Reinaldo. Etica Profissional e Sociologia. São Paulo; Pearson Education
do Brasil, 2014. (virtual)
BRAGA JUNIOR, Antonio Djalma. Fundamentos da Etica. Curitiba:
InterSaberes, 2016. (Série Estudos da Filosofia). (virtual)
LUZ, Valdemar P. da. Manual do Advgado comentado. 25. ed. Barueri, SP:
Manole, 2013. (virtual)
MAGISTRATURA e Ética: perspectivas. NALINI, José Renato. (ORG). São Paulo:
Contexto, 2013. (virtual)

HISTÓRIA DO DIREITO

EMENTA: O Direito: origem e conceito. Significados múltiplos do termo direito.


O Direito na Grécia e em Roma. Os antecedentes das Instituições Jurídicas. O
Direito Germânico. O Direto Feudal. O Direito Canônico: Noções Básicas e
Normas Gerais. O Código de Direito Canônico. O Direito e Formação do Estado
Moderno. O Direito e a Ascensão da Burguesia. O Direito Natural. Sistemas
jurídicos comparados. O desenvolvimento do Direito brasileiro. O pensamento
jurídico contemporâneo. Pluralismo jurídico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BITTAR, Eduardo C. B. História do Direito. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
LOPES, José Reinaldo de Lima. O direito na história: lições introdutórias. 4.ed.
São Paulo: Max Limonad, 2012.
WOLKMER, Antonio Carlos (Org.). Fundamentos de história do direito. 7. ed.
Belo Horizonte: Del Rey, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FUNARI, Pedro Paulo. História do direito na Grécia e Roma. 5 . ed. São Paulo:
Contexto, 2011 (coleção Repensando a História). (virtual)
CRIMINOLOGIA e sistemas jurídico-penais contemporâneos. GAUER, Ruth
Maria Chittó. (ORG). 2.ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2017. (virtual)
SOUZA, Jobson Monteiro de. Economia Brasileira. São Paulo: Pearson do Brasil,
2009. (virtual)
ANGELOZZI, Gilberto Aparecido. História do Direito no Brasil. Rio de Janiero;
Maria Augusta Delgado, 2009. (virtual)
BRAGA, Bernardo Picolli Medeiros. Uma reflexão introdutória sobre o Brasil e
sua formação econômica. Curitiba: InterSaberes, 2016. (virtual)

INFORMÁTICA JURÍDICA

EMENTA: Informática jurídica, conceito, histórico e perspectivas. A utilização


do computador e de redes, nas atividades jurídicas. O impacto da moderna
tecnologia na sociedade. Conceitos básicos de informática. Correio eletrônico.
Internet. Microsoft PowerPoint. MS Word. Excel. Redes de Internet. Sistema
operacional Windows. Documento eletrônico. Criptografia. Assinatura digital.
Contrato eletrônico. Relações de consumo em ambiente eletrônico. Os meios
eletrônicos e a tributação. Direitos autorais em ambiente eletrônico. Crimes de
informática. Privacidade em ambiente eletrônico. Trabalho em ambiente
eletrônico. Informatização do processo judicial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ELEUTÉRIO, Pedro Monteiro da Silva; MACHADO, Márcio Pereira. Desvendando
a computação forense. São Paulo: Novatec, 2013.
ABRÃO, Carlos. Processo eletrônico: processo digital. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2015.
PINHEIRO, Patrícia Peck. Direito digital. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHAVES, Silvia Fernandes. A vulnerabilidade e a hipossuficiência do
consumidor nas contratações eletrônicas. Barueri, SP: Manole, 2015. (virtual)
MASSO, Fabiano Del. Marco civil da internet: lei 12.965/14. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
BRASIL. Código de Defesa do Consumidor: Lei n. 8.078, de 11 de setembro de
1990. 6.ed. Barueri: Manole, 2016. (virtual)
LIMA, Edilson Gomes de. Nanotecnologia: biotecnologia e novas ciências. 1. ed.
Rio de Janeiro: Interciencia, 2014. (virtual)
VIEIRA, Jair Lot. Crimes na internet: interpretados pelos tribunais. Bauru:
Editora Edipro, 2009.

SEGUNDO PERÍODO

LÍNGUA PORTUGUESA II

EMENTA: Produção de texto contextualizada. Dissertação-especificidades.


Argumentação-especificidades. Peças processuais (petição inicial; contestação;
recurso e parecer) - leitura e produção de texto. Gramática contextualizada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CUNHA, Celso F. e CINTRA, Luis F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.
MARTINO, Agnaldo. Português Esquematizado: Gramática, interpretação de
texto, redação oficial, redação discursiva. 4.ed., São Paulo: Saraiva, 2015.
SABBAG, Eduardo. MANUAL DE PORTUGUÊS JURÍDICO. 10ª.
Ed. Saraiva, 2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MORENO, Cláudio. Português para convencer: comunicação e persuasão em
Direito. São Paulo: Ática, 2006. (virtual)
WEG, Rosana Morais e. A língua como expressão e criação. 1.ed. são Paulo:
Contexto, 2011. V. 2. (virtual)
ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Redação Forense. São Paulo: Rideel, 2009.
(virtual)
FETZNER, Neli Luiza Cavaliere; PALADINO, Valquíria Cunha. Argumentação
jurídica: teoria e Prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2013. (virtual)
GOLD, iriam. Português instrumental para cursos de Direito: como elaborar
textos jurídicos. São Paulo: Pearson, 2008. (virtual)

TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL

EMENTA: Direito Civil: fontes, princípios e conceitos fundamentais; problemas


e temas relevantes; fundamentos históricos e constitucionais. Lei de Introdução
ao Código Civil. Sujeitos de direitos: personalidade jurídica. Pessoas naturais:
estado e capacidade; incapacidades; emancipação; domicílio e residência; morte
e ausência; registro civil de pessoas naturais. Direitos da personalidade.
Pessoas jurídicas: natureza; classificação; limites da personalidade jurídica e
desconsideração desta; registro civil de pessoas jurídicas. Bens.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GAGLIANO, Pablo Stolze; Pamplona Filho, Rodolfo. Novo curso de direito civil:
parte geral. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 27. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2014. v.1.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. 13. ed. São
Paulo: Saraiva, 2015. v.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERNARDI, Jorge. O processo legislativo Brasileiro. Curitiba: InterSaberes,
2012. (virtual)
MELLO, Cleyson de Moraes. Direito Civil; Parte Geral. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2017. (virtual)
FERNANDES, Alexandre Cortez. Direito Civil: fatos jurídicos. RS: Educs, 2010.
(virtual)
MELLO, Cleysn de Moraes. Hermeneutica e Direito: a hermenêutica de
Heidegger na (re)fundamentação do pensamento jurídico. Rio de Janeiro: Maria
Augusta Delgado, 2006. (virtual)
PANTALEAO, Leonardo. Curso de Direito Civil: parte geral. Barueri, SP: Manole,
2006. (virtual)

DIREITO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE SUSTENTABILIDADE

EMENTA: Políticas públicas: conceitos, elementos constitutivos, fundamentos


filosóficos e sociológicos. A questão social e o significado das políticas públicas.
Formulação, implementação e controle de políticas públicas. Gestão de políticas
e programas sociais. Políticas públicas de sustentabilidade: meio ambiente e
desenvolvimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
APPIO, Eduardo. Controle judicial das políticas públicas no Brasil. Curitiba:
Juruá, 2012.
DAL BOSCO, Maria G. Discricionariedade em políticas públicas: um olhar
garantista da aplicação da lei de improbidade administrativa. Curitiba: Juruá,
2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 27. ed. São Paulo:
Atlas, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BENTO, Leonardo Valles. Governança e Governabilidade na reforma do Estado:
entre eficiência e democratização. Barueri, SP: Manole, 2003. (virtual)
MELLO, Cleyson de Moraes. Direitos fundamentais e dignidade da pessoa
humana. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015. (virtual)
LEITE, Fernando. Ciencia Política; da antiguidadeaos dias de hoje. Curitiba:
InterSaberes, 2016. (virtual)
GOMES, Alexandre Travessoni (et all). O fundamento do Direito. Rio de Janeiro:
Maria Augusta Delgado, 2008. (virtual)
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social: princípios do direito político.
São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA

EMENTA: A origem e nascimento da Filosofia. Períodos da História da Filosofia.


Temas e aspectos da Filosofia Contemporânea. Ética ou filosofia moral. Ética e
Política. Aristóteles e a teoria da justiça: justiça distributiva, justiça corretiva,
justiça política; equidade e historicidade do direito natural. Hobbes: as leis da
natureza e as leis civis; a vontade do soberano e as origens do positivismo
Jurídico. Kant: a ética racional e as instituições jurídicas; a dimensão
cosmopolita do Direito. O século XIX e a ascensão do positivismo jurídico.
Críticas marxistas do Direito. Críticas nietzschianas do Direito. Dworkin: o
papel dos princípios a questão dos valores na interpretação do Direito. Rawls e
a Teoria da Justiça.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, M. L. de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo:
Moderna, 2014.
ADEODATO, João Maurício. Filosofia do direito: uma crítica à verdade na ética
e na ciência. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica,
decisão, dominação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de filosofia do direito: panorama histórico, tópicos
conceituais 8 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BOBBIO, NORBERT. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São
Paulo: Editora Ícone, 2006.
DWORKIN, Ronald. O Império do direito. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
FERRAZ JR, Tercio Sampaio; BITTAR, Eduardo C. B. Filosofia , sociedade e
direitos humanos. Barueri, SP: Manole, 2012. (virtual)
ENGELMANN, Ademir Antonio. Filosofia. Curitiba: InterSaberes, 2016. (virtual)

TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

EMENTA: Constituição, origem e característica do constitucionalismo.


Constituição em sentido material e formal. Direito Constitucional: conceito e
objeto. Fontes, Poder Constituinte e Poder de Reforma. A supremacia jurídica
da Constituição. Interpretação e aplicabilidade das normas constitucionais. Da
Formação Constitucional do Brasil à Constituição de 1988. A Constituição como
cultura. Hermenêutica Constitucional e a Sociedade aberta dos intérpretes da
Constituição. O pensamento constitucional contemporâneo.

BIBILOGRAFIA BÁSICA:
BARROSO, Luis Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os
conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 18.ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
SILVA, Diogo Bacha e. Ativismo no controle de constitucionalidade. Belo
Horizonte: Arraes, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GERSON, Fernando. A legitimação social do Direito: (positivismo eletrônico).
Caxias do Sul, RS: Educs, 2014. (virtual)
FUTTERLEIB, Lígia Leindecker. Fundamentos do Direito Constitucional.
Curitiba, PR: InterSaberes, 2012. (virtual)
HAMON, Francis. (et al) Curso de Direito Constitucional. Barueri, SP: Manole,
2005. (virtual)
LASSALE, Ferdinand. A essência da Constituicao. 9.ed. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2015. (virtual)
CONSTITUICAO Federal Interpretada: artigo por artigo e paragrafo por
parágrafo. Costa Machado (Org). 8.ed. Barueri, SP: Manole, 2017. (virtual)

PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO

EMENTA: Histórico, definição, objeto e campos de aplicação da Psicologia


Introdução à Psicologia Jurídica e seu campo de intervenção. Interfaces do
Direito e da Psicologia. Campos de produção do conhecimento, horizontes
teóricos, conceituais e campos de atuação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOCK, Ana M. Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14.
ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
TRINDADE, Jorge. Manual de psicologia jurídica para operadores do direito. 7.
ed. São Paulo: Livraria do Advogado,2014.
MIRA Y LOPEZ, Emílio. Manual de psicologia jurídica. 3. ed. Porto Alegre:
Vidalivros, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MORRIS, Charles. Introducao a Psicologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
(virtual)
CONSTRUINDO a Psicologia brasileira: desafios da ciência e prática psicológica.
3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013. (virtual)
SERAFIM, Antonio de Pádua; SAFFI, Fabiana. Psicologia e Práticas Forenses no
Brasil. 2.ed. Barueri, SP: Manole, 2014. (virtual)
SHINE, Sidney. A espada de Salomão; a psicologia e a disputa de guarda de
filhos. 2.ed. são Paulo: Casa dos Psicólogos, 2010. (virtual)
LACERDA JÚNIOR, Fernando; UHNG HUR, Domenico. Psicologia, políticas e
movimentos sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. (virtual)

ECONOMIA

EMENTA: Especificidade da economia: origem, conceitos fundamentais,


problemas e temas relevantes. Evolução histórica e clássicos do pensamento
econômico. Principais correntes do pensamento econômico contemporâneo.
Evolução histórica da formação econômica brasileira. Economia brasileira
contemporânea: estrutura, problemas e temas relevantes. Planos de
desenvolvimento. Sistema financeiro e política monetária. Macro e
Microeconomia. Economia e direitos humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NUSDEO, Fábio. Introdução ao direito econômico. 9. ed. São Paulo RT, 2015.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na constituição de 1988. 16. ed. São
Paulo: Malheiros, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIREITO e poder: nas instituições e nos valores do público e privado
contemporâneo. TORRES, Heleno Taveira. (Coord). Barueri, SP: manole, 2005.
(virtual)
DIREITO e Marxismo. (org) Enzo Bello, Sérgio Augustin. Caxias do Sul, RS:
Educs, 2014. (4 arquivos digitais). (virtual)
CLEMENTE, Augusto Junior. Do estado moderno ao contemporâneo: reflexões
teóricas sobre a trajetória econômica. Curitiba: InterSaberes, 2017. (virtual)
SIQUEIRA, Iony Patriota de. Redes de infraestruturas críticas: análise de
desempenho e riscos dos setores econômicos. Rio de Janeiro: Interciencia, 2014.
(virtual)
MONTEIRO, Erika Roberta. Introdução ao estudo da economia. Curitiba:
InterSaberes, 2014. (virtual)

SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA

EMENTA: Origem da sociologia. Contexto histórico e especificidades da nova


ciência. Problemas, temas, principais métodos e conceitos sociológicos. A
contribuição dos clássicos. A pesquisa em Sociologia Jurídica. A construção do
objeto da Sociologia Jurídica. A Relação entre Direito e sociedade. Direito e
cidadania. Estudos sociológicos das Relações Étnico-Raciais e História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Sociologia da aplicação do Direito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FARIA, José Eduardo. A Sociologia Jurídica: Direito e Conjuntura. 2. ed. Série
GVLAW. Editora Saraiva. São Paulo, 2010.
SABADELL, Ana Lucia. Manual de sociologia jurídica: introdução a uma leitura
externa do direito. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
SCURO NETO, Pedro. Sociologia geral e jurídica: introdução ao estudo do
direito, instituições jurídicas, evolução e controle social. 7. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
STANCKI, Rodolfo. Sociedade Brasileira Contemporânea. Curitiba:
InterSaberes, 2016. (virtual)
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
VIANA, Nildo. Introducao a Sociologia. 2.ed. Belo Horizonte: Autentica, 2011.
(virtual)
OLIVEIRA, Ranieri Carli de. Antropologia Filosófica, Curitiba: InterSaberes,
2012. (virtual)
OLIVEIRA, Luciano. Manual de Sociologia Jurídica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
(virtual)

TERCEIRO PERÍODO

DIREITOS HUMANOS

EMENTA: Fundamentação histórica e filosófica dos Direitos Humanos. Direitos


da Primeira Geração. Direitos da Segunda Geração. Direitos da Terceira
Geração. Fundamentação jurídica dos direitos humanos. O significado
contemporâneo dos Direitos humanos. Os direitos Humanos em espécie.
Contexto jurídico-político brasileiro. O significado do Estado democrático de
Direito. Direitos humanos, controle social e segurança pública. Direitos
humanos e modelos de desenvolvimento. Direitos de Quarta e Quinta Geração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRANDÃO, Adelino. Os Direitos Humanos Antologia de Textos Históricos. Landy
Livraria Editora, 2007.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8 ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.
PIOVESAN FLAVIA. Direitos Humanos e Justiça Internacional: um estudo
comparativo dos sistemas regionais europeus, interamericano e africano. 7ª. Ed.
São Paulo: Saraiva, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009.
(virtual)
LASSALE, Ferdinand. A essência da Constituição: curso de direito
Constitucional. 9. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015. (virtual)
MELLO, Cleyson de Moraes. Direitos Fundamentais e dignidade da pessoa
humana. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015. (virtual)
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos. São Paulo: Contexto, 2006. (virtual)
TORRES, Heleno Taveira. Direito e Poder: nas instituições e nos valores do
público e do privado contemporâneo. Barueri, SP: Manole, 2005. (virtual)

DIREITO CONSTITUCIONAL I

EMENTA: Princípios Fundamentais. Direitos Fundamentais: direitos e deveres


individuais e coletivos, direitos sociais, direitos da nacionalidade, direitos
políticos. Direitos dos partidos políticos. Controle de Constitucionalidade.
Garantias processuais dos direitos fundamentais. Remédios constitucionais:
Habeas Corpus, Mandado de Segurança, Habeas Data, Mandado de Injunção e
Ação Popular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROSO, Luis Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os
conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 4 ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 18.ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. 33. ed. São Paulo:
Malheiros, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HACK, Erico. Direito Constitucional: conceitos, fundamentos e princípios
básicos. Curitiba: InterSaberes, 2012. (vrtual)
BACELLAR, Roberto Portugal. Curso de Administração Judiciaria
Constitucional: com justiça. Curitiba: InterSaberes, 2016. (virtual)
MEIRELLES, Hely Lopes et. al. Mandado de segurança e ações constitucionais.
36. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.
GOES, Guilherme Sandoval. Controle de Constitucionalidade. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2016. (virtual)
LEAL, Monica Clarissa Hennig. A Constituição como princípio: os limites da
jurisdição constitucional brasileira. Barueri, SP: Manole, 2003. (virtual)

DIREITO CIVIL I (FATO, ATO E NEGÓCIO JURÍDICO)


EMENTA: Fatos jurídicos, atos jurídicos, atos ilícitos e negócios Jurídicos:
caracterização. O negócio jurídico e seus elementos constitutivos, essenciais e
acidentais (condição, termo e modo). Invalidade e ineficácia do negócio jurídico:
erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e simulação.
Atos ilícitos e abuso de direito - Fatos justificados: estado de necessidade e
legítima defesa. Extinção de direitos: prescrição; decadência; renúncia. Prova de
atos e negócios jurídicos e registros públicos a eles relativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito
civil: parte geral. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v.1.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 27. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2014. v.1.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. 13. ed. São
Paulo: Saraiva, 2015. v.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito civil.
27. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v.1.
FERNANDES, Alexandre Cortez. Direito Civil Introdução: pessoas e bens. Caxias
do Sul, RS: Educs, 2012. (virtual)
PANTALEAO, Leonardo. Direito Civil: parte geral. Barueri, SP: Manole, 2006.
(virtual)
FERNANDES, Alexandre Cortez. Direito Civil: fatos jurídicos. Caxias do Sul, RS:
Educs, 2010. (virtual)
FERNANDES, Alexandre Cortez. Direito Civil Brasileiro: Contratos. Caxias do
Sul, RS: Educs, 2011. (virtual)
PIVA, Rui Carvalho. Direito Civil: Parte geral, obrigações, contratos, atos
unilaterais, responsabilidade civil, direito das coisas. Barueri, SP: Manole,
2012. (virtual)

DIREITO PENAL I

EMENTA: Direito Penal: conceito, características e finalidade. Princípios


Fundamentais do Direito Penal. Bem jurídico. Fontes do Direito Penal. História
das ideias penais: principais escolas. Evolução histórica do Direito Penal
brasileiro. Criminologia e política criminal: mudanças de paradigma.
Interpretação da Lei Penal. Aplicação da Lei Penal. Norma penal. Teoria do
crime. Conduta. Tipicidade penal. Resultado e Nexo de Causalidade. Teoria da
Imputação Objetiva. Consumação e tentativa. Antijuridicidade. Culpabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral. 15. ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2013. v.1.
MIRABETE, Julio Fabbrini; FABBRINI, Renato N. Manual de direito penal: parte
geral. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2012. v.1.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 23. ed. São
Paulo: Saraiva, 2017. v.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARLOS, André; FRIEDE, Reis.Teoria geral do delito e das penas. 2.ed. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015. (virtual)
PEREIRA, Gisele Mendes. Direito Penal I. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012.
(virtual)
PASCHOAL, Janaina Conceição. Direito Penal: parte geral. 2 ed. Barueri, SP:
Manole, 2015. (virtual)
BUENO, Paulo Amador Thomaz Alves da Cunha. Direito Penal: parte geral.
Barueri, SP: Manole, 2012. (virtual)
BACILA, Carlos Roberto. Introducao ao Direito Penal e a criminologia. Curitiba:
InterSaberes, 2016. (virtual)

TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL

EMENTA: Noções Preliminares. Conflitos nas leis no tempo. Sociedade e tutela


jurídica. Jurisdição. Norma processual: objeto, natureza, fontes, eficácia no
espaço, no tempo e interpretação. Poder judiciário: funções, estruturas e órgãos.
O advogado. Da ação. Do processo civil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARREIRA ALVIM, José Eduardo. Teoria Geral do Processo. 21° ed. GEN, 2018.
GRINOVER, Ada Pellegrini. Teoria geral do processo. 28. ed. São Paulo:
Malheiros, 2012.
MARINONI, Luiz Guilherme. Teoria do processo civil. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015. v.1.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral
do direito processual civil e processo de conhecimento. 55. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2014. v.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CURSO do novo Processo Civil. ARAUJO, Luis Carlos; MELLO, Cleysson Moraes.
(Coord). Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015. (virtual)
CÓDIGO Civil: Doutrina e Jurisprudência. PELUSO, Cesar. (Coord). 11.ed.
Barueri, SP: Manole, 2017. (virtual)
ALVIM, Jose Eduardo Carreira. Teoria geral do processo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2015.
VEZZONI, Maria. Direito Processual Civil. 2.ed. Barueri, SP: Manole, 2016.
(virtual)
BARROSO, Darlan. Manual de Direito Processual Civil: teoria geral e processo
do conhecimento. 2.ed. Barueri, SP: Manole, 2007. (virtual)

QUARTO PERÍODO

DIREITO CONSTITUCIONAL II

EMENTA: Da organização do estado e dos poderes: da estrutura básica da


federação; do governo da união; dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Bases constitucionais das instituições financeiras: do sistema tributário
nacional. Da defesa do estado e das instituições democráticas. Da ordem
econômica. Da ordem social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROSO, Luis Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os
conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 4 ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 33. ed.
São Paulo: Saraiva, 2007.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 18.ed. São Paulo: Saraiva,
2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GOES, Guilherme Sandoval. Controle de Constitucionalidade. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2016. (virtual)
HACK, Érico. Curso de Direito Constitucional: conceitos, fundamentos e
princípios básicos. Curitiba: InterSaberes, 2012. (virtual)
MESSA, Ana Flávia. Direito Constitucional. 4.ed. são Paulo: Rideel, 2016.
(virtual)
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na constituição de 1988. 16. ed. São
Paulo: Malheiros, 2014.
LEAL, Mônia Clarissa Hennig. A Constituição como princípio: os limites da
jurisdição constitucional brasileira. Barueri, SP: Manole, 2003. (virtual)

DIREITO CIVIL II (OBRIGAÇÕES)

EMENTA: Das obrigações. Das modalidades das obrigações. Da transmissão e


da extinção das obrigações. Do adimplemento e inadimplemento das obrigações.
Perdas e danos. Cláusula penal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil. 15. ed. São Paulo: Saraiva,
2014. v. 2.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral das
obrigações. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. v.2
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral
dos contratos. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2014. v. 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PANTALEAO, Leonardo. Direito Civil: Teoria geral das obrigações. Barueri, SP:
Manole, 2005. (virtual)
FERNANDES, Alexandre Cortez. Direito Civil: pessoas e bens. Caxias do Sul,
RS: Educs, 2012. (virtual)
FERNANDES, Alexandre Cortes. Direito Civil: fatos jurídicos. Caxias do Sul, RS:
Educs, 2016. (virtual)
PANTALEAO, Leonardo. Direito Civil: Parte Geral. Barueri, SP: Manole, 2006.
(virtual)
PIVA, Rui Carvalho. Direito Civil: parte geral, das obrigações, contratos, atos
unilaterais, responsabilidade civil, direito das coisas. Barueri, SP: Manole,
2012. (virtual)

DIREITO PENAL II

EMENTA: Concurso de Pessoas. Concurso de Crimes. Sanção Penal. Tipos,


Aplicações e Limites das penas. Suspensão Condicional da Pena. Livramento
condicional. Efeitos da condenação. Reabilitação. Medidas de Segurança. Ação
Penal. Extinção da Punibilidade. Prescrição.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral. 15. ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2013. v.1.
MIRABETE, Júlio Fabbrini; FABBRINI, Renato N. Manual de direito penal: parte
geral. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2012. v.1.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 23. ed. São
Paulo : Saraiva, 2017. v.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RAMIDOLF, Mário Luiz. Elementos do Processo Penal. Curitiba: InterSaberes,
2017, (virtual)
CARLOS, André. Teoria Geral do Delito. 2.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
2015. (virtual)
LOPES JR, Aury. Criminologia e Sistemas Jurídicos Penais Contemporâneos.
Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2010. (virtual)
PASCHOAL, Janaina Conceição. Direito Penal: Parte Geral. 2.ed. Barueri, SP:
Manole, 2015. (virtual)
DIREITO Penal: Parte Geral. BEZÉ, Patrícia Mothé Glioche. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2015. (virtual)

DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

EMENTA: Conceito e Fontes do Direito Processual Civil. Direito Processual Civil


no Espaço e no Tempo. Princípios Processuais. Das partes e dos procuradores.
Intervenção de terceiros. Da formação, suspensão e extinção do processo. Da
petição inicial. Da resposta do réu: contestação, exceção e reconvenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COELHO, Fábio Alexandre. Direito Processual Civil. Vol. 01, 3. ed. Spessotto,
2018.
DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito
processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 17.ed. Salvador:
Juspodium, 2015.; v.1.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral
do direito processual civil e processo de conhecimento. 55. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2014. v.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Antônio Cláudio da Costa; VEZZONI, Marina. Processo Cautelar.
Barueri, SP: Manole, 2010. (virtual)
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil:
teoria geral e processo de conhecimento. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v.1.
GUILHERME, Luiz Fernando do Vale de Almeida. Curso de Direito Civil.
Barueri, SP: Manole, 2016. (virtual)
BRASIL. Código de Processo Civil. Principais alterações do sistema processual
civil. São Paulo: Rideel, 2014. (virtual)
BARROSO, Darlan. Manual de Direito Processual Civil: teoria geral e processo
de conhecimento. 2.ed. Barueri, SP: Manole, 2007. (virtual)

TEORIA GERAL DO PROCESSO PENAL

EMENTA: Fundamentos do Processo Penal. Fontes. Princípios. Sistemas


Processuais. Norma processual penal. Institutos básicos de processo penal.
Organização Judiciária da Justiça Penal. A Justiça Penal no Estado de São
Paulo. A lei de organização e divisão judiciária do Estado. Ministério Público.
Jurisdição Penal. Competência. Aplicação da Lei Processual Penal. Eficácia da
Lei Processual Penal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal e sua conformidade
constitucional. 11. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2014.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 11.
ed. São Paulo: Forense, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERNANDES, Antônio Scarance. Processo penal constitucional. 5. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.
MIRZA, Flávio; JARDIM, Afranio Silva. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2015. (virtual)
MOSSIN, Heráclito Antônio. Nulidades no Direito Processual penal. 3.ed.
Barueri, SP: Manole, 2005. (virtual)
JESUS, Damásio E. de. Código de processo penal anotado. 27. ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.
CÓDIGO Penal Comentado. Doutrina e Jurisprudência. GRECO FILHO, Vicente
(Org). Barueri, SP: Manole, 2016. (virtual)

DIREITO AGRÁRIO

EMENTA: Conceito e objeto do Direito agrário. Fontes de Direito Agrário,


Princípios gerais de direito aplicáveis no direito Agrário. Evolução histórica da
propriedade rural. Relação do direito agrário com outros ramos da ciência
jurídica. Registro imobiliário no direito brasileiro e sua evolução. Terras
públicas antes do direito agrário. Instituições jurídicas de Direito Agrário.
Propriedade territorial rural no Brasil. Função social da propriedade. A questão
agrária e a reforma agrária. Política agrícola. Direito agrário no MERCOSUL.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORGES, Antonio Moura. Curso completo de direito agrário. 4. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil: posse, propriedade,
direitos reais de fruição, garantia e aquisição. 22. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2014. v.4.
GRECHI, Frederico Price. ALMEIDA, Maria Cecilia. Direito Agrário - homenagem
a Octavio Mello Alvarenga. 1ª. ed. Gz Editora, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERNANDES, Alexandre Cortez. Direito Civil: direitos reais. Caxias do Sul, RS:
Educs, 2011. (virtual)
ALMEIDA, Washington Carlos de. Direito de propriedade. Barueri, SP: Manole,
2006. (virtual)
CHAMON, Omar. Introdução ao Direito Previdenciário e a Seguridade Social.
Barueri, SP: Manole, 2005. (virtual)
PIVA, Rui Carvalho. Direito Civil: parte geral, das obrigações, contratos, atos
unilaterais, responsabilidade civil, direito das coisas. Barueri, SP: Manole,
2012. (virtual)
CARVALHO JÚNIOR, Moacir Ribeiro de. Direito Processual Ambiental. 2.ed.
Curitiba: InterSaberes, 2012. (virtual)
QUINTO PERÍODO

TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL E DIREITO CAMBIÁRIO

EMENTA: Teoria geral do Direito comercial e a unificação do Direito privado.


Conceito; histórico; atos de comércio. Direito comercial e Direito empresarial.
Características do comércio. Empresa e empresário: qualidade, prerrogativas e
obrigações. Direito cambiário. Títulos de crédito: conceito e noções gerais.
Títulos de crédito em sentido estrito. Títulos impróprios. Classificação dos
títulos de crédito: letra de câmbio, nota promissória, duplicata e cheque.
Institutos do direito cambiário: endosso, aval, protesto e aceite.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 22. ed.
São Paulo: Saraiva, 2010.
FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2014.
MARTINS, Fran. Títulos de crédito. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito da empresa. 18. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. 2v.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: títulos de crédito. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2014. v.3
MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2013.
MARTINS, Francisco. Curso de direito comercial: empresas comerciais,
empresários individuais, microempresas, sociedades empresarias, fundo de
comercio. 37.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.
REQUIAO, Rubens. Curso de direito comercial. 32. ed. São Paulo: Saraiva,
2013. 2.v.

DIREITO CIVIL III (CONTRATOS)

EMENTA: Dos contratos em geral. Das várias modalidades de contratos. Dos


atos unilaterais. Dos títulos de crédito. Dano e reparação. Exclusão de
responsabilidade. Vícios redibitórios. Evicção. Arbitragem. Das preferências de
privilégios creditórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva,
2014. v. 4. Tomo I
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil: contratos,
declarações unilateral de vontade, responsabilidade civil. 19. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2015. v.3.
VENOSA, Silvio de S. Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral dos
contratos. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2014. v. 2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações
contratuais e extracontratuais. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. v.3.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: contratos e atos
unilaterais. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. v.3.
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil. 7. ed. São Paulo: Saraiva,
2014. v. 4. Tomo II
RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: dos contratos e das declarações unilaterais da
vontade. 29.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v.3
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: contratos em espécie. 14.ed. São Paulo:
Atlas, 2014. v.3.

DIREITO PENAL III

EMENTA: Crimes contra a pessoa. Crimes contra a honra. Crimes contra a


liberdade individual. Crimes contra o patrimônio. Crimes contra a propriedade
imaterial. Crimes contra a organização do trabalho. Crimes contra o sentimento
religioso e contra o respeito aos mortos. Crimes contra os costumes. Crimes
contra a família. Crimes contra a incolumidade pública. Crimes contra a paz
pública.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MIRABETE, Julio Fabbrini; FABBRINI, Renato N. Manual de direito penal: parte
especial. 32. ed. São Paulo: Atlas, 20154. v.2
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 14. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2015.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial. 11. ed.
São Paulo: Saraiva, 2015. v.3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BITENCOURT, Cezar Roberto. Código penal comentado. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial. 14. ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.2
GRECO, Rogério. Código penal comentado. 19.ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2015.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte especial. 15. ed. São Paulo:
Saraiva, 2015. v.2
TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios básicos de direito penal. 5. ed. São
Paulo: Saraiva, 2014.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

EMENTA: Revelia. Atos Processuais. Invalidades Processuais. Preclusão. Direito


Probatório (Teoria Geral e Provas em Espécie). Decisão Judicial. Coisa Julgada.
Antecipação da tutela.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COELHO, Fábio Alexandre. Direito Processual Civil. Vol. 01, 3. ed. Spessotto,
2018.
DIDIER JUNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de.
Curso de direito processual civil: teoria da prova, direito probatório, decisão,
precedente, coisa julgada e tutela provisória. 10.ed. Salvador: Juspodium, 2015.
v.2.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: processo de
execução e cumprimento da sentença; processo cautelar e tutela de urgência.
49. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. v.2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil:
teoria geral e processo de conhecimento. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v.1.
MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela dos direitos mediante procedimento comum.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. v.2.
NUNES, Dierle José Coelho et al. Curso de direito processual civil:
fundamentação e aplicação. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
DIDIER JUNIOR, Fredie (Coord.). NOVO CPC doutrina selecionada: processo de
conhecimento - provas. Salvador: Juspodivm, 2015. v.3.
DIDIER JUNIOR, Fredie (Coord.). NOVO CPC doutrina selecionada:
procedimentos especiais, tutela provisória e direito transitório. Salvador:
Juspodivm, 2015. v. 4.

DIREITO PROCESSUAL PENAL I

EMENTA: Persecução Penal. Inquérito policial. Ação Penal. Processo: conceito,


tipos, natureza jurídica, formação, suspensão, extinção, pressupostos
processuais, sujeitos do processo e o juiz (impedimentos e suspeições), autor,
acusado, ofendido, substituição processual, assistência, sujeitos secundários e
auxiliares, atos processuais, condição de existência e validade dos atos
processuais, nulidades processuais, convalidação e saneamento. Teoria da
Prova. Provas em espécie. Prisão e liberdade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal. 11. ed. Rio de Janeiro: Saraiva,
2014.
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 11.
ed. São Paulo: Forense, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. São Paulo: Saraiva,
2012. v.1.
FERNANDES, Antônio Scarance. Processo penal constitucional. 7. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.
GRINOVER, Ada Pellegrini et al. As nulidades no processo penal. 7. ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.
JESUS, Damásio E. de. Código de processo penal anotado. 27. ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado. 12. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

SEXTO PERÍODO

DIREITO SOCIETÁRIO

EMENTA: As Sociedades no Código Civil: Natureza Jurídica; Personalidade


Jurídica; Ato Constitutivo e Tipos Societários. Estabelecimento empresarial.
Fusão, Incorporação, Transformação, Cisão, Liquidação e Dissolução.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 22. ed.
São Paulo: Saraiva, 2010.
MARTINS, Fran. Títulos de crédito. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
REQUIAO, Rubens. Curso de direito comercial. 32.ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
2 v.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito da empresa. 18. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. 2v.
MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2013.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 18. ed. São Paulo: Atlas,
2014. 3 v.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: empresas comerciais, empresários
individuais, microempresas, sociedades empresarias, fundo de comercio. 37. ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2014.

DIREITO CIVIL IV (COISAS)

EMENTA: Direito das coisas. Teoria Geral dos Direitos Reais. Posse.
Propriedade. Registro de Imóveis. Direitos reais de garantia. Direitos reais sobre
coisa alheia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil:
direitos reais . 10.ed. Salvador: Juspodivm, 2014. v.5.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil: posse, propriedade,
direitos reais de fruição, garantia e aquisição. 22. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2014. v.4.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: direitos reais. 14. ed. São Paulo: Atlas,
2014. v. 5.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito das coisas. 25.ed.
São Paulo: Saraiva, 2010. v.4
GOMES, Orlando. Direitos reais. 21. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
MARQUESI, Roberto Wagner. Direito reais agrários e função social. 2.ed.
Curitiba: Juruá, 2012.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das coisas. 36.
ed. São Paulo: Saraiva, 2000. v.3
RODRIGUES, Silvio. Direito civil: direito das coisas. 27. ed. São Paulo: Saraiva,
2002. v. 5.

DIREITO PENAL IV

EMENTA: Crimes contra fé pública. Crimes contra a administração pública.


Legislação penal extravagante: drogas, crimes hediondos, crime organizado,
lavagem de dinheiro, terrorismo, tortura, crimes funcionais, abuso de
autoridade, crimes ambientais, crimes falimentares, crimes contra ordem
econômica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial. 11. ed.
São Paulo: Saraiva, 2015. v.3.
MIRABETE, Julio Fabbrini; FABBRINI, Renato N. Manual de direito penal: parte
especial. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v.3.
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 14. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial. 14. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. v.2
BITENCOURT, Cezar Roberto. Código penal comentado. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
GRECO, Rogério. Código penal comentado. 9.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2015.
JESUS, Damásio E. de. Direito penal parte especial: dos crimes a fé pública a
dos crimes contra a administração pública. 13.ed. São Paulo : Saraiva, 2003.
v.4.
JESUS, Damásio E. de. Direito penal parte especial: dos crimes contra a pessoa
a dos crimes contra o patrimônio.26. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. v.2.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL III

EMENTA: Teoria Geral dos Recursos. Apelação, agravo, embargos infringentes


e embargos de declaração. Recurso Especial e Extraordinário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil. 16. ed. Salvador:
Juspodivm, 2009. 5v.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: processo de
execução e cumprimento da sentença; processo cautelar e tutela de urgência.
49. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. v.2.
DIDIER JUNIOR, Fredie (Coord.). NOVO CPC doutrina selecionada: processo
nos tribunais e meios de impugnação às decisões judiciais. Salvador:
Juspodivm, 2015. 822 p.; v. 6.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARNEIRO, Athos Gusmão. Jurisdição e competência: exposição didática, área
do direito processual civil. 18 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
MOREIRA, Jose Carlos Barbosa. O Novo processo civil brasileiro: exposição
sistemática do procedimento. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
NUNES, Dierle José Coelho et al. Curso de direito processual civil:
fundamentação e aplicação. 2. ed. Belo Horizonte: Forum, 2013.
MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela dos direitos mediante procedimento comum.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. 623 p.; v.2.
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et al. Primeiros comentários ao novo código de
processo civil: artigo por artigo - lei 13.105, de 16 de março de 2012. São Paulo:
Revista de Tribunais, 2015.

DIREITO PROCESSUAL PENAL II

EMENTA: Processo e Procedimento. Procedimentos Especiais. Sentença Penal.


Meios de Impugnação das decisões judiciais. Teoria Geral dos Recursos. Coisa
julgada. Ações Autônomas: habeas corpus, Mandado de Segurança em Matéria
Criminal e Revisão Criminal Execução penal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal. 11. ed. Rio de Janeiro: Saraiva,
2014.
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 11.
ed. São Paulo: Forense, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JESUS, Damásio E. de. Código de processo penal anotado. 27. ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.
MARCAO, Renato. Curso de execução penal. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
MARTINS, Ana Paula da Fonseca Rodrigues; et al. Procedimentos penais: uma
visão de defesa sobre os procedimentos ordinários, sumario e do júri. São Paulo:
Atlas, 2010.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado. 12. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 34. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012. v.1.

DIREITO DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO

EMENTA: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente. A doutrina


da situação irregular. A doutrina da proteção integral. Os direitos da criança e
do adolescente no ordenamento jurídico pátrio. Políticas de atendimento a
crianças e adolescentes. A convivência familiar e comunitária. Sistema de
responsabilização juvenil: ato infracional, medidas sócio-educativas. Justiça da
infância e da juventude. Crimes e infrações administrativas. Direito do Idoso.
Idosos: conceito e especificidades. Os idosos e as normas internacionais. A
Constituição e sua abordagem em relação ao Idoso. A Lei 8.842/94- Política
Nacional do Idoso. O Estatuto do Idoso, Lei 10.741/2003: direitos
fundamentais, medidas de proteção, políticas de atendimento, prioridade,
crimes tipificados no Estatuto do Idoso, apuração judicial de irregularidades em
entidades de atendimento e acesso à justiça. As ILPIs (abrigos para idosos) e
RDC/ANVISA nº 283/2005.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GODINHO, Robson. Proteção Processual dos Direitos dos Idosos. 2ª Ed.. Rio de
Janeiro: Editora Lumen Juris, 2014.
ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da criança e do adolescente: doutrina e
jurisprudência. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
ROSSATO, Luciano Alves et. al. Estatuto da criança e do adolescente
comentado. 6. ed. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AKEL, Ana Carolina Silveira. Guarda compartilhada: um avanço para a família.
2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ELIAS, José Roberto. Direitos fundamentais da criança e adolescente. São
Paulo: Saraiva, 2005.
MARQUES, Suzana Oliveira. Princípios do direito de família e guarda dos filhos.
Belo Horizonte: Del Rey, 2009.
FRANCO, Paulo. Estatuto do Idoso Anotado. Campinas: Servanda Editora,
2013.
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: direito de família. 4. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. v.6.
SÉTIMO PERÍODO

FALÊNCIA E RECUPERAÇÃODE EMPRESAS

EMENTA: Crise da Empresa; Sociedades empresárias excluídas da falência;


Verificação e Habilitação de créditos; Administração Judicial e Comitê de
Credores; Assembléia Geral de Credores; Falência: Histórico e Características;
Sujeitos Passivos e Sujeitos Ativos da Falência; Declaração Judicial de Falência;
Efeitos Jurídicos da Falência; Administração da Massa Falida; Procedimento;
Recuperação Judicial: Requisitos. Pedido e Processamento. Plano de
Recuperação. Procedimento; Recuperação Extrajudicial: Requisitos e efeitos;
Crimes Falimentares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Lei de falência e recuperação de empresas: lei n°
11.101, de 9 de fevereiro de 2005. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 22. ed.
São Paulo: Saraiva, 2010.
FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2013. 3 v.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito da empresa. 18. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. 2v.
REQUIAO, Rubens. Curso de direito comercial. 32. ed. São Paulo: Saraiva,
2013. 2 v.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: direito societário:
sociedades simples e empresarias. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. v. 2.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: empresas comerciais, empresários
individuais, microempresas, sociedades empresarias, fundo de comercio. 37.ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2014.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV

EMENTA: Teoria Geral da Execução. Responsabilidade Patrimonial. Fraudes.


Liquidação. Execução Provisória. Execução de título executivo extrajudicial e
Judicial. Execução contra a Fazenda Pública. Execução fiscal. Execução de
Alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: processo de
execução e cumprimento da sentença; processo cautelar e tutela de urgência.
49. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. v.2.
DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil. 16. ed. Salvador:
Juspodivm, 2014. 5v.
COELHO, Fábio Alexandre. Direito Processual Civil. Vol. 01, 3. ed. Spessotto,
2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAUJO JUNIOR, Gediel Claudino de. Prática no processo civil: cabimento,
ações diversas, competência, procedimentos, petições, modelos. 17. ed. São
Paulo: Atlas, 2014.
CARNEIRO, Athos Gusmão. Jurisdição e competência: exposição didática, área
do direito processual civil. 18.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et al. Primeiros comentários ao novo código de
processo civil: artigo por artigo - lei 13.105, de 16 de março de 2012. São Paulo:
Revista de Tribunais, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela dos direitos mediante procedimento comum.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. v.2.
GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Processo de execução e cautelar. 17.ed.
São Paulo: Saraiva, 2014.

DIREITO ADMINISTRATIVO I

EMENTA: Direito Administrativo: posição, fontes e conceitos; codificação.


Sistema do contencioso administrativo e sistema judiciário. Princípios do Direito
Administrativo e da Administração Pública. Administração Pública: estrutura
administrativa, entidades políticas e administrativas, órgãos e agentes públicos.
Poderes administrativos: considerações gerais, poder vinculado, discricionário,
hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia. Atos Administrativos:
conceito, requisitos, atributos, classificação, espécies, motivação e invalidação.
Contratos administrativos: considerações gerais, formalização, execução,
inexecução, revisão e rescisão. Principais contratos. Licitação: considerações
gerais, conceito e finalidades, princípios e objeto. Modalidades de licitação.
Serviços públicos: conceito, classificação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 18. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 32.ed. São
Paulo: Malheiros, 2015.
NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 11. ed. São Paulo:
Saraiva, 2015.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo:
Malheiros, 2015.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2013.

DIREITO COOPERATIVO

EMENTA: Os albores da Cooperação. Valores e princípios cooperativos.


Cooperação, cooperativismo e empresarialidade. Os valores cooperativos e
um novo paradigma de exercício empresarial. O Direito cooperativo moderno.
A atividade produtiva cooperativada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MACEI, Demetrius Nichle. Tributação e ato cooperativo. Curitiba: Juruá, 2011.
SIQUEIRA, Paulo César Andrade. Direito cooperativo brasileiro. São Paulo:
Dialética, 2004.
YOUNG, Lucia Helena Briski. Sociedades cooperativas. Curitiba: Juruá, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Amadeu Paes. Manual das sociedades comerciais: direito de
empresa. São Paulo: Saraiva, 2009.
KRUERGER, Guilherme Gomes (coord.). Cooperativas na ordem econômica
constitucional: teoria e direito. Belo Horizonte: Mandamentos, 2008.
POLONIO, Wilson Alves. Manual das sociedades cooperativas. São Paulo: Atlas,
2001.
REQUIAO, Rubens. Curso de direito comercial. V. 1 e 2. São Paulo: Saraiva,
2011.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito da empresa. Vol. 1 e
2. São Paulo: Saraiva, 2009.

DIREITO CIVIL V (FAMÍLIA)

EMENTA: Introdução ao direito de família. O Casamento. Inexistência e


invalidade do casamento. Eficácia jurídica do casamento. Regime de bens.
Dissolução da Sociedade Conjugal: Separação Judicial por Mútuo
Consentimento e Litigiosa. Divórcio Consensual e Litigioso. União Estável e
Concubinato. Relações de parentesco. Alimentos (Lei n.º 5.478/68). Alimentos
gravídicos (Lei n.º 11.804/08). Poder familiar. Adoção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 28. ed.
São Paulo: Saraiva, 2013. v.5.
NADER, Paulo. Curso de direito civil: direito de família. 6.ed. São Paulo:
Forense, 2013. v.5.
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: direito de família. 4. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. v.6.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 9. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2013.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil: direito da família. 23.
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015. v.5.
RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: família. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. v.6.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: direito de família. 7. ed. São Paulo, Atlas,
2007. v. 6.
WALD, Arnold. Direito civil: direito de família. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
v.5.

PRÁTICA JURÍDICA I

EMENTA: Da Petição Inicial (estrutura, elementos, documentos em anexo); Da


Resposta do Réu (contestação; exceção de incompetência; impugnação ao valor
da causa; exceção de suspeição e impedimento; reconvenção; impugnação ao
deferimento de assistência judiciária gratuita).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, Marino. Deontologia jurídica na prática judiciária. Curitiba: Juruá,
2011.
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et al. Primeiros comentários ao novo código de
processo civil: artigo por artigo - lei 13.105, de 16 de março de 2012. São Paulo:
Revista de Tribunais, 2015.
VIANA, Joseval Martins. Manual de redação forense e prática jurídica. 6. ed.
São Paulo: Método, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARNEIRO, Athos Gusmão. Jurisdição e competência: exposição didática, área
do direito processual civil.18.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral
do direito processual civil e processo de conhecimento. 55. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2014. v.1.
HENRIQUES, Antonio. Prática da linguagem jurídica: solução de dificuldades,
expressões latinas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ATHENIENSE, Alexandre. Comentários à Lei 11.419/06 e as práticas
processuais por meio eletrônico nos tribunais brasileiros. Curitiba: Juruá,
2010.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 49. ed. São Paulo: Atlas,
2014.

OITAVO PERÍODO

DIREITO TRIBUTÁRIO

EMENTA: Direito Tributário: conceito, denominação, natureza, posição e


autonomia. Fontes do Direito Tributário. A Constituição Federal e o Código
Tributário Nacional: noções introdutórias. Conceito de tributo. Classificação dos
tributos. Legislação tributária: Lei Ordinária e Lei Complementar; medidas
provisórias; tratados e convenções internacionais; decretos, regulamentos e
normas complementares; vigência, aplicação e interpretação; institutos,
conceitos e formas de Direito Privado. Obrigação tributária: obrigação tributária
principal e obrigação principal acessória. Fato gerador: hipótese de incidência e
fato imponível; regra-matriz de incidência tributária. Crédito tributário.
Lançamento tributário. Suspensão e extinção do crédito tributário. Exclusão do
crédito tributário. Sistema Tributário Nacional. Competência tributária.
Limitações da competência tributária: princípios do Direito Tributário e
imunidade tributária. Tributos em espécie: federais, estaduais e municipais.
Ilícito tributário. Direito tributário penal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 26. ed. São Paulo:
Saraiva, 2014.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 35. ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
COÊLHO,Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. Rio de
Janeiro: Forense, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. 6. ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 19.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 30.ed.
São Paulo: Malheiros, 2015.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 33. ed.
São Paulo: Saraiva, 2007.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL V

EMENTA: Teoria Geral do Processo Cautelar. Dos procedimentos cautelares


específicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARINONI, Luiz Guilherme. Procedimentos especiais. 4. ed. São Paulo: Rev. dos
Tribunais, 2013. v.5.
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sergio Cruz. Processo cautelar. 6. ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil:
procedimentos especiais. 49. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. v.3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARNEIRO, Athos Gusmão. Jurisdição e competência: exposição didática, área
do direito processual civil. 18.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
NUNES, Dierle José Coelho et al. Curso de direito processual civil:
fundamentação e aplicação. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela dos direitos mediante procedimento
diferenciados. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. v.3.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral
do direito processual civil e processo de conhecimento. 55. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2014. v.1.
DIDIER JUNIOR, Fredie (Coord.). NOVO CPC doutrina selecionada:
procedimentos especiais, tutela provisória e direito transitório. Salvador:
Juspodivm, 2015. v. 4.

DIREITO ADMINISTRATIVO II

EMENTA: Servidores públicos. Responsabilidades dos servidores Públicos.


Domínio Público. Responsabilidade civil da administração. Controle da
administração. Processo administrativo. Controle legislativo. Controle
Judiciário. A administração em juízo. Organização administrativa brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 18. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
FREITAS, Juarez. O controle dos atos administrativos e os princípios
fundamentais. 5.ed. São Paulo: Malheiros, 2013.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2010.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 32.ed. São
Paulo: Malheiros, 2015.
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2015.

DIREITO DO TRABALHO

EMENTA: Direito do Trabalho: Princípios Fundamentais e Constitucionais que


regem o Direito do Trabalho. Revolução Industrial. Globalização e seus efeitos
no Direito do Trabalho. Contrato de Trabalho e Contrato de Emprego. Jornada
de Trabalho Geral e Especial. Atividades com regulamentos especiais. Salário e
remuneração. Férias, 13º salário, Medicina e Segurança do Trabalho, Direito
Sindical, Convenção Coletiva de Trabalho. Relação de emprego. Remuneração e
salário. Jornada de trabalho. Formação e alteração do contrato. Extinção
contratual e seus institutos. Garantias jurídicas de empregos e indenizações
correlatas. FGTS. Situações empregatícias especiais: o trabalho da mulher, do
menor e dos PNE. Direito coletivo do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso do direito do trabalho. 13. ed. São Paulo:
LTR, 2014.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
CARRION, Valentin. Comentários a consolidação das leis do trabalho. 37. ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 39. ed. São
Paulo: LTR, 2014.
GOMES, Orlando. Curso de direito do trabalho. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2002.
SUSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas. Instituições de
direito do trabalho. 20.ed. Rio de Janeiro: LTR, 2002. 2v.
BRASIL; CURIA, Luiz Roberto (Colab.). CLT Saraiva & Constituição Federal. 39.
ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
COSTA, A C., FERRARI, I., MARTINS, M.R. Consolidação das leis do trabalho.
35. ed. São Paulo: LTR, 2008.

DIREITO CIVIL VI (SUCESSÕES)

EMENTA: Da sucessão em geral. Da sucessão legítima. Da sucessão


testamentária. Inventário e partilha.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito das sucessões. 28.
ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v. 6.
NADER, Paulo. Curso de direito das sucessões. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2013. v.6.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito das sucessões. 14. ed. São Paulo:
Atlas, 2014. v.7.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CATEB, Salomão de Araujo. Direito das sucessões. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: direito das sucessões.
35. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v.6
NEVES, Rodrigo Santos. Curso de direito das sucessões: de acordo com a Lei
11.441/07. 2. ed. Rio de Janeiro: Lúmen juris, 2011.
RODRIGUES, Sílvio. Direito civil: direito das sucessões. 25. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002. v.7.
WALD, Arnold. Direito civil: direito das sucessões.16. ed. São Paulo: Saraiva,
2015. v.6.

PRÁTICA JURÍDICA II

EMENTA: Tutelas de urgência (cautelar e antecipação de tutela). Petição inicial


e respostas nos Juizados Especiais. Considerações gerais sobre os recursos e a
teoria geral dos recursos (conceito, classificação, tempestividade, preparo, juízo
de admissibilidade, juízo de mérito, efeitos).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, Marino. Deontologia jurídica na prática judiciária. Curitiba: Juruá,
2011.
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et al. Primeiros comentários ao novo código de
processo civil: artigo por artigo - lei 13.105, de 16 de março de 2012. São Paulo:
Revista de Tribunais, 2015.
VIANA, Joseval Martins. Manual de redação forense e prática jurídica. 6. ed.
São Paulo: Método, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARNEIRO, Athos Gusmão. Jurisdição e competência: exposição didática, área
do direito processual civil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
HENRIQUES, Antonio. Prática da linguagem jurídica: solução de dificuldades,
expressões latinas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ARAUJO JUNIOR, Gediel Claudino de. Prática no processo civil: cabimento,
ações diversas, competência, procedimentos, petições, modelos. 17. ed. São
Paulo: Atlas, 2014.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. Rio de
Janeiro: Forense, 2010. 3v.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 49. ed. São Paulo: Atlas,
2014.

NONO PERÍODO

DIREITO INTERNACIONALPÚBLICO E PRIVADO

EMENTA: Sociedade Internacional. Direito Internacional. Pessoas


internacionais. Sujeitos de Direito Internacional. Ação internacional. Tratados.
Convenções e outros atos internacionais ratificados pelo Brasil.Direito
Internacional Privado. Sujeitos do Direito Internacional privado. Direito
comercial Internacional. Legislação no âmbito Internacional privado.
Arbitragem Internacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ACCIOLY, Hildebrando Silva, G.E. do Nascimento. Manual de direito
internacional público. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
AMORIM, Edgar Carlos do. Direito internacional privado. 13.ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2014.
BRASIL. Leis, etc.; MAZZUOLI, Valério de Oliveira (Org.). Coletânea de direito
internacional, constituição federal. 12.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RECHSTEINER, Beat Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. 16.
ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional.
14.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional: um estudo
comparativo dos sistemas regionais europeu, interamericano e africano. 5. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. O Controle jurisdicional da convencionalidade
das leis. 3 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. v.4.
TEIXEIRA, Carla Noura. Direito internacional: público, privado e dos direitos
humanos. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

EMENTA: A Justiça do Trabalho. Órgãos da Justiça do Trabalho. Competência


da Justiça do Trabalho. Ministério Público do Trabalho. Princípios do processo
do trabalho. Partes e procuradores. Procedimento ordinário e sumaríssimo.
Ação e petição inicial. Atos, termos e prazos processuais. Valor da causa.
Cartas. Citação e notificação. Revelia no processo do trabalho. Defesa.
Reconvenção. Conciliação. Mediação e arbitragem. Prova. Nulidade e
anulabilidade no processo do trabalho. Sentença. Recursos: princípios gerais e
espécies. Execução: princípios gerais e espécies.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIGLIO, Wagner D. Direito processual do trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva,
2007.
CARRION, Valentin. Comentários a consolidação das leis do trabalho. 37. ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 39. ed. São
Paulo: LTR, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 49. ed. São Paulo: Atlas,
2014.
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso do direito do trabalho. 13. ed. São Paulo:
LTR, 2014.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho 13.ed.
São Paulo: LTR, 2015.
SAAD, Eduardo Gabriel. Curso de direito processual do trabalho. 7. ed. São
Paulo: LTR, 2014.
SARAIVA, Renato. Curso de direito processual do trabalho. 12 ed. São Paulo:
Método, 2015.

DIREITO AMBIENTAL

EMENTA: Direito ambiental. Aspectos introdutórios. Direito ambiental.


Aspectos conceituais. Direito Constitucional Ambiental. As Políticas Públicas de
Natureza Ambiental. O Estatuto das Cidades e o Direito Ambiental. Direito Penal
Ambiental. Direito Processual Ambiental. Responsabilidade Civil Ambiental.
Licenciamento Ambiental. Aspectos Socioculturais do Meio Ambiente.
Delimitações e direitos derivados da atividade mineral. O controle do Estado
sobre o setor petrolífero. Exploração petrolífera e responsabilidade ambiental.
Licenciamento ambiental para a exploração de atividade petrolífera. Aspectos
sócio-econômicos-ambientais intrínsecos à atividade petrolífera. Energia
alternativa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SILVA, Romeu Faria Thome da. Manual de direito ambiental. 5. ed. Salvador:
Juspodivm, 2015.
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 10 ed. São Paulo:
Malheiros, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Direito ambiental tributário. 3. ed. São
Paulo: Saraiva, 2010.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 11. ed.
São Paulo: Saraiva, 2010.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Princípios do direito processual ambiental.
5. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a
natureza: de acordo com o novo código florestal lei 12.651/2012 e s MP
571/2012. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.
SIRVINSKAS, Luis Paulo. Manual de direito ambiental: de acordo com decreto
n.6.514, de 22.07.2008. 13. ed. São Paulo, Saraiva, 2015.

DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO

EMENTA: Processo administrativo tributário: noções, princípios e a defesa do


contribuinte. Processo judicial tributário: noções gerais e condições da ação.
Ações em prol do contribuinte: ação declaratória e anulatória, mandado de
segurança, ação de consignação em pagamento, ação de repetição do indébito
tributário, embargos à execução fiscal, exceção de pré-executividade, a medida
cautelar. Recursos passíveis de serem manejados pelo contribuinte. Peças em
prol do Fisco. Técnicas de redação forense.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo tributário. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2014.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 35. ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário. 19. ed. Rio de
Janeiro: Renovar, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 8. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2010.
CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 30.ed.
São Paulo: Malheiros, 2015.
BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil:
teoria geral do direito processual civil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v. 1.
DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito
processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 17.ed. Salvador:
Juspodivm, 2015. v.1.

DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL

EMENTA: Conceito e princípios do Direito Processual Constitucional. Ação Civil


Pública. Ação Popular. Mandado de Segurança. Outros instrumentos
constitucionais de garantia dos Direitos Fundamentais. Instrumentos
Constitucionais de controle da constitucionalidade. Perspectivas do Direito
Processual Constitucional. Processo Constitucional e Direitos Fundamentais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROSO, Luis Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os
conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 4 ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. São
Paulo: Saraiva, 2002.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado.18. ed. São Paulo: Saraiva,
2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 8. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2010.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 21. ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo:
Malheiros, 2015.
GRAU, Eros Roberto. A Ordem econômica na constituição de 1988. 16. ed. São
Paulo: Malheiros, 2014.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2010.

METODOLOGIA DA PESQUISA JURÍDICA

EMENTA: A pesquisa e as técnicas empíricas no campo do Direito. Natureza e


características da pesquisa em direito. Métodos e linguagem científica. Aspectos
técnicos da elaboração do projeto de pesquisa e do Trabalho de Curso:
instrumentos de investigação, escolha do tema, plano de trabalho, elaboração
do texto. A normalização dos textos de acordo com as regras da ABNT.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LEITE, Eduardo de Oliveira. Monografia jurídica. 10. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.
CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica: metodologia da aprendizagem:
aspectos, questões e aproximações. 8 ed. Curitiba Juruá, 2013.
NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Manual da monografia jurídica: como se faz uma
monografia, uma dissertação, uma tese. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho
cientifico. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 10. ed. São Paulo: Autores Associados,
2015.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos
e resenhas. 12.ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PRÁTICA JURÍDICA III

EMENTA: Atividades jurídicas práticas: discussão de processos judiciais reais,


simulação de audiências, elaboração de peças processuais, julgamentos
criminais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRAGA, Marino. Deontologia jurídica na prática judiciária. 3. ed. Curitiba:
Juruá, 2011.
CAPEZ, Fernando. Curso de processo penal. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito processual do trabalho: doutrina e prática
forense: modelos de petições recursos sentenças e outros. 31.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAPEZ, Fernando. Prática forense penal. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
ATHENIENSE, Alexandre. Comentários à Lei 11.419/06 e as práticas
processuais por meio eletrônico nos tribunais brasileiros. Curitiba: Juruá,
2010.
SAAD, Eduardo Gabriel. Curso de direito processual do trabalho. 7. ed. São
Paulo: LTR, 2014.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 49. ed. São Paulo: Atlas,
2014.
VIANA, Joseval Martins. Manual de redação forense e prática jurídica. 6. ed.
São Paulo: Método, 2010.

DÉCIMO PERÍODO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

EMENTA: A Previdência Social e a Constituição Federal de 1988. Antecedentes


históricos da disciplina e sua relação com o Direito do trabalho. A proteção
previdenciária. Previsão e cobertura do risco. Evolução dos sistemas
previdenciários à época atual. Os sistemas de benefícios previdenciários
previstos em lei e o sistema de custo. Processo administrativo previdenciário.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
TSUTIYA, Augusto Massayuki. Curso de direito da seguridade social. 4. ed. São
Paulo : Saraiva, 2014.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 35. ed. São Paulo : Atlas,
2014.
TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito previdenciário: regime geral. 15.ed.
Niterói: Impetus, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CORREIA, Érica Paula Barcha; CORREIA, Marcus Orione Gonçalves Correia;
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direitos fundamentais sociais. São Paulo:
Saraiva, 2010.
GONÇALVES, Urbano Odonel. Manual de direito previdenciário. 10. ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. 20. ed. Niterói:
Impetus, 2015.
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 18. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 8. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2010.

DIREITO DO CONSUMIDOR

EMENTA: História, conceito e formação. Princípios constitucionais. A tutela do


consumidor. Direito comparado e Direito brasileiro. Defesa do consumidor no
âmbito público e privado. Defesa no plano civil. Responsabilidade civil e direitos
do consumidor. A defesa penal: Direito Penal Econômico e proteção do
consumidor. O consumidor e o sistema financeiro, o sistema de saúde e o
sistema habitacional. Defesa do meio ambiente e direitos do consumidor.
Imprensa e publicidade. Órgãos de proteção e fiscalização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código brasileiro de defesa do consumidor:
comentado pelos autores do anteprojeto. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
2 v.
ALMEIDA, João Batista de. Manual do direito do consumidor. 5. ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
MIRAGEM, Bruno. Curso do direito do consumidor. 5. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GAMA, Hélio Zaghetto. Curso de direito do consumidor. Rio de Janeiro: Forense,
2001.
MARQUES, Claudia Lima Marques. Contratos no código de defesa do
consumidor. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil. 7. ed. São Paulo : Saraiva,
2014. v. 4. Tomo II.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil: contratos,
declarações unilateral de vontade, responsabilidade civil. 19. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2015. v.3.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral
dos contratos. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2014. v. 2.

DIREITO ECONÔMICO

EMENTA: Direito Econômico: evolução histórica. Direito Econômico e ordem e


atividade econômica. Intervenção do Estado no domínio econômico. A ordem
jurídica comunitária econômica. Interpretação da ordem econômica
constitucional. Divisões do Direito econômico. Direito econômico e os institutos
do planejamento, produção, circulação, repartição e consumo. Regulação da
concorrência e dos preços. Direito e regulação: dos preços e da concorrência, do
sistema monetário e financeiro, do ambiente, da qualidade e da informação.
Direito Administrativo-econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AGUILAR, Fernando Herren. Direito econômico: do direito nacional ao direito
supranacional. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2014.
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na constituição de 1988. 16. ed. São
Paulo: Malheiros, 2014.
NUSDEO, Fabio. Introdução ao direito econômico. 9. ed. São Paulo RT, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIGUEIREDO, Leonardo V. Lições de direito econômico. 8. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2015.
BRUE, Stanley L. História do pensamento econômico. 6. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2013.
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2011.
NUNES, Antonio Jose Avelãs. Uma Introdução à economia política. São Paulo:
QuartierLatin, 2007.
FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2007.

ÉTICA PROFISSIONAL E ESTATUTO DA OAB

EMENTA: Ética e direito. Filosofia Contemporânea aplicada ao bacharel em


direito. Espaços e dimensões da Ética. A Ética e a Moral. Independência. O
Conselho da OAB, estrutura, funcionamento e organização e o código de Ética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ADEODATO, João Maurício.Ética e retórica: para uma teoria dogmática
jurídica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
PERELMAN, Chaïm. Ética e direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 11. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NOVAES, Adauto (Org.). Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.
QUARESMA, Ruben de Azevedo. Ética, direito e cidadania: Brasil sociopolítico
e jurídico atual. Juruá: Curitiba, 2008.
SUNG, Jung Mo e SILVA, Josué C. Conversando sobre ética e sociedade. 18. ed.
Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
VALLS, Alvaro. L. M. O Que é ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.
LÔBO, Paulo. Comentários ao Estatuto da OAB. 8 ed. Editora Saraiva, 2015.

DIREITO INDÍGENA

EMENTA: Noções gerais de Direito Indígena e das Populações Tradicionais.


Identidade étnica. Os direitos indígenas no direito brasileiro. O Estatuto do
Índio. As terras indígenas. A demarcação e seu caráter declaratório. A proteção
dos direitos indígenas: O papel da FUNAI e do Ministério Público na tutela dos
direitos dos povos tradicionais. O direito indígena em juízo. Os direitos
indígenas no campo internacional: ONU, OEA e OIT. Jurisprudência
interamericana sobre questões atinentes a povos indígenas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARRETO. Helder GIRÃO. Direitos indígenas: Vetores constitucionais. Curitiba:
Juruá, 2003.
BELLO, Enzo. A Cidadania no Constitucionalismo Latino-Americano. Caxias do
Sul: EDUCS, 2012
BELLO, Enzo. A Cidadania na Luta Política dos Movimentos Sociais Urbanos.
Caxias do Sul: EDUCS, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARBOSA, Marcos. Direito antropológico e terras indígenas no Brasil. São
Paulo: Editora Plêiade/Fapesp, 2001.
COLAÇO, Thais Luzia. Elementos de antropologia jurídica. Editora: Conceito
editorial, 2008.
ROCHA, José Manuel de Sacadura. Antropologia jurídica. Editora: Campus,
2008.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral
dos direitos fundamentais na perspectiva constitucional. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2010.
VILLARES, Luiz Fernando. Direito e Povos Indígenas. Paraná: Juruá, 2009.

MEDICINA LEGAL

EMENTA: Introdução. Estrutura dos órgãos periciais do Estado. Psiquiatria


Forense. Imputabilidade Penal.Alcoolismo e embriaguez. Sexologia Forense.
Asfixiologia. Lesões Corporais. Tanatologia forense.Antropologia Forense.
Traumatologia Forense. Diagnósticos legais. Determinação médico-forense do
sexo. Traumatologia forense. Meios produtores de lesões. Energias vulnerantes.
Instrumentos.Laudo de morte.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALCÂNTARA, Hermes Rodrigues de. Perícia médica-judicial. Rio de Janeiro:
Guanabara Dois 2011.
FRANÇA, Genival Veloso de.Medicina Legal. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015.
FRANÇA, Genival Veloso de. Direito Médico. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HÉRCULES, Hygino de Carvalho. Medicina Legal - Texto e atlas. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2014.
GALVÃO, Luis Carlos Cavalcante. Medicina Legal. 2. ed. Santos/SP: Santos
Editora, 2013.
CROCE, Delton& CROCE JÚNIOR, Delton. Manual de Medicina Legal. 8. ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.
FREIRE, José Jozefran Berto. Medicina Legal – Fundamentos filosóficos.São
Paulo: Pilares, 2010.
VANRELL, Jorge Paulete e BORBOREMA, Maria de Lourde. Vademecum de
Medicina Legal e Odontologia Legal. Leme/SP: Mizuno, 2011.
DISCIPLINAS OPTATIVAS

O Direito integra o mundo da vida e se encontra intimamente relacionado


aos fenômenos sócios-políticos-culturais-econômicos-ambientais; está inserido
na sociedade e atento às suas mudanças e necessidades. Desta forma, e tendo
em vista que as altercações que se operam em determinada área de
conhecimento repercutem nas outras, e, inclusive, no próprio Direito, a oferta
de disciplinas optativas tende a consecutar a completação do processo
formacional pelo suplante das necessidades que atendam as variações da
realidade local ou regional, oportunizando ao acadêmico a integração com
diferentes vertentes desta área do conhecimento.

LIBRAS

EMENTA: História da educação de surdos. Aspectos históricos, culturais,


linguísticos, educacionais e sociais de surdez. Vocabulário em língua de sinais
brasileira. Aquisição do sistema de escrita de língua de sinais. O processo de
aquisição da leitura e escrita da língua de sinais. O alfabeto na escrita de línguas
de sinais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOTELHO, P. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e
práticas pedagógicas. 4.ed. Belo Horizonte : Autêntica, 2013.
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre : Artes Médicas, 2009.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem.
Porto Alegre : Artmed, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline C.
Novo deit-libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais
brasileira. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2013. 2 v.
CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua
brasileira de sinais. 4. ed. Brasília: Senac, 2013.
GESSER, A. Libras que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e educação. 4.ed. Campinas:
Autores Associados, 2012.
MITTER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed,
2008.

DIREITO PROCESSUAL SOCIETÁRIO

EMENTA: Relevantes processuais associados à matéria societária.


Responsabilidade de sócios e dissolução das sociedades. Substituição
processual e demais aspectos controversos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito da empresa. 18. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. 2v.
REQUIAO, Rubens. Curso de direito comercial. 32. ed. São Paulo: Saraiva,
2013. 2v.
COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 22. ed.
São Paulo: Saraiva, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Amadeu Paes. Manual das sociedades comerciais: direito de
empresa. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2014.
MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 8.ed. São Paulo: Atlas,
2013.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: direito societário:
sociedades simples e empresarias. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. v. 2.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: empresas comerciais, empresários
individuais, microempresas, sociedades empresarias, fundo de comercio. 37. ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2014.

PROCESSO NOS JUIZADOS ESPECIAIS

EMENTA: Juizados Especiais: histórico e acesso à justiça. Princípios dos


Juizados Especiais. Juizados Especiais Cíveis. Competência. Composição.
Estrutura. Procedimento. Sistema recursal. Execução nos Juizados Especiais
Cíveis. Juizados Especiais Criminais. Reengenharia do sistema penal .
Competência. Procedimento. Recursos. Execução. Juizados Especiais Federais.
Competência. Procedimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil. 7.
ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v.2: Tomo I, II e III
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: processo de
execução e cumprimento da sentença; processo cautelar e tutela de urgência.
49. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. v.2.
DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito
processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 17.ed. Salvador:
Juspodium, 2015. v.1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAUJO JUNIOR, Gediel Claudino. Recurso de agravo: teórico e prática. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 2002.
CARNEIRO, Athos Gusmão. Jurisdição e competência: exposição didática, área
do direito processual civil. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
DIDIER JUNIOR, Fredie (Coord.). NOVO CPC doutrina selecionada: processo
nos tribunais e meios de impugnação às decisões judiciais. Salvador:
Juspodivm, 2015. v. 6.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. 29. ed.
São Paulo: Saraiva, 2012. v.1.
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et al. Primeiros comentários ao novo código de
processo civil: artigo por artigo - lei 13.105, de 16 de março de 2012. São Paulo:
Revista de Tribunais, 2015.

DIREITO ELEITORAL

EMENTA: História do Direito Eleitoral. O Princípio da alternância do poder e o


Direito Eleitoral. Sistema eleitoral brasileiro. A organização jurisdicional
eleitoral. O Ministério Público Eleitoral. Direitos políticos positivos e negativos.
Alistamento eleitoral. Elegibilidade e inelegibilidade eleitoral. O Processo
Eleitoral. Impugnação e recursos. Partidos políticos. Registro de candidatos.
Propaganda política. Eleição: votação e apuração. Recursos eleitorais. Crimes
eleitorais. Modificações constitucionais em matéria eleitoral. Legislação
específica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LUCON, Paulo Henrique dos Santos; VIGLIAR, José Marcelo Menezes. Código
eleitoral interpretado. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
RAMAYANA, Marcos. Direito eleitoral. 13. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2012.
VELLOSO, Carlos Mário da Silva; AGRA, Walber de Moura. Elementos de direito
eleitoral. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo:
Malheiros, 2015.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2010.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 18.ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 20. ed. São
Paulo: Saraiva, 2014. v.1.
DAL BOSCO, Maria G. Discricionariedade em políticas públicas: um olhar
garantista da aplicação da lei de improbidade administrativa. Curitiba: Juruá,
2008.

PRÁTICA JURÍDICO-CONTÁBIL EMPRESARIAL

EMENTA: Registro de empresa: ato constitutivo, Junta Comercial, matrícula.


Escrituração: sistemas, instrumentos obrigatórios, exibição, balanço.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 22. ed.
São Paulo : Saraiva, 2010.
REQUIAO, Rubens. Curso de direito comercial. 32. ed. São Paulo: Saraiva,
2013. 2 v.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito da empresa. 18. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. 2v.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Amadeu Paes. Manual das sociedades comerciais: direito de
empresa. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2014.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: títulos de crédito. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2014. v.3.
MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2013.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: empresas comerciais, empresários
individuais, microempresas, sociedades empresarias, fundo de comercio. 37. ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2014.

DIREITO MUNICIPAL
EMENTA: Evolução histórica dos Municípios. O município na Constituição
Federal. A criação do município. Organização do município e a Lei Orgânica.
Competências municipais. Autonomia municipal: política, administrativa e
financeira. Poder Executivo municipal: atribuições e responsabilidades. Poder
Legislativo municipal: composição e atribuições. Finanças municipais:
principais receitas, orçamento municipal e fiscalização. Servidores públicos
municipais. Bens públicos municipais. Poder de policia do município.
Ordenação e planejamento urbano municipal. Principais serviços e obras
municipais. Controle de constitucionalidade das normas municipais. Controle
do governo municipal. O município em juízo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. São
Paulo : Saraiva, 2002.
LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 18. ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. São
Paulo: Saraiva, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 8. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2010.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 21. ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo :
Malheiros, 2015.
GRAU, Eros Roberto. A Ordem econômica na constituição de 1988. 16. ed. São
Paulo : Malheiros, 2014.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2010.

TUTELA DOS INTERESSES TRANSINDIVIDUAIS

EMENTA: Conceito e espécies. Introdução dos direitos difusos no sistema


jurídico brasileiro. Instrumentos de tutela jurisdicional dos interesses
transindividuais. Ação civil pública. Termo de ajustamento de conduta. Tutela
de urgência e preventiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil: processo coletivo. 9.
ed. Salvador: Revista dos Tribunais, 2014. v. 4 .
MENDES, Aluísio Gonçalves de Castro. Ações coletivas e meios de resolução
coletiva de conflitos no direito comparado e nacional. 4. ed.São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
WAMBIER, Teresa Arruda Alvim et al. Primeiros comentários ao novo código de
processo civil: artigo por artigo - lei 13.105, de 16 de março de 2012. São Paulo:
Revista de Tribunais, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. 8. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2010.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 21. ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo :
Malheiros, 2015.
GRAU, Eros Roberto. A Ordem econômica na constituição de 1988. 16. ed. São
Paulo : Malheiros, 2014.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo:
Malheiros, 2010.

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

EMENTA: Noções elementares de Direito aplicadas ao Direito Ambiental; Direito


Ambiental: origem e evolução; Estrutura político-administrativa de proteção ao
Meio Ambiente; Conceito e aplicabilidade de termos técnicos em Direito
Ambiental; O Direito Ambiental na Constituição Federal e nas normas
infraconstitucionais; Instrumentos não processuais de proteção ambiental;
Instrumentos processuais de proteção ambiental; Legislação ambiental vigente;
Conflitos quanto à aplicabilidade das leis ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SILVA, Romeu Faria Thome da. Manual de direito ambiental. 5. ed. Salvador:
Juspodivm, 2015.
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 10. ed. São Paulo:
Malheiros, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Direito ambiental tributário. 3. ed. São
Paulo, Saraiva, 2010.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 11. ed.
São Paulo, Saraiva, 2010.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Princípios do direito processual ambiental.
5. ed. São Paulo, Saraiva, 2012.
FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a
natureza: de acordo com o novo código florestal lei 12.651/2012 e s MP
571/2012. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.
SIRVINSKAS, Luis Paulo. Manual de direito ambiental: de acordo com decreto
n.6.514, de 22.07.2008. 13. ed. São Paulo, Saraiva, 2015.

TÓPICOS DE DIREITO EMPRESARIAL

EMENTA: O Brasil da comercialidade: retrospectiva necessária. Empresa,


empresário e direito empresarial. Do exercício individual da empresa ao
empresário coletivo. Sociedades personificadas: simples e empresária. A
ausência da personalidade jurídica: reflexos. Responsabilidade empresária
e relações de consumo. Exercício da empresa, responsabilidade social e
prática corporativa. Cooperação, cooperativismo e empresarialidade: os
valores cooperativos e um novo paradigma de exercício empresarial.
Espécies tributárias e pertinências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COELHO, Fabio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 22. ed.
São Paulo: Saraiva, 2010.
REQUIAO, Rubens. Curso de direito comercial. 32. ed. São Paulo: Saraiva,
2013. 2v.
COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito da empresa. 18. ed.
São Paulo: Saraiva, 2014. 2v.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Amadeu Paes. Manual das sociedades comerciais: direito de
empresa. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2014.
MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: direito societário:
sociedades simples e empresarias. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. v. 2.
MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2013.
MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: empresas comerciais, empresários
individuais, microempresas, sociedades empresarias, fundo de comercio. 37. ed.
Rio de Janeiro: Forense, 2014.

PROCESSO COLETIVO

EMENTA: Fundamentos constitucionais do processo coletivo. Princípios


norteadores do processo coletivo. Peculiaridades do processo coletivo:
legitimação, coisa julgada e eficácia das decisões. Espécies de ações coletivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil. 16. ed. Salvador:
Revista dos Tribunais, 2014. 5v.
MENDES, Aluísio Gonçalves de Castro. Ações coletivas e meios de resolução
coletiva de conflitos no direito comparado e nacional. 4. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Procedimentos especiais.
4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. v.5.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Os Processos coletivos nos países de civil law e
common law: uma análise de direito comparado. 2. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2011.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 21. ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo:
Malheiros, 2015.
GRAU, Eros Roberto. A Ordem econômica na constituição de 1988. 16. ed. São
Paulo: Atlas, 2014.
BAHIA, Alexandre Gustavo Melo Franco. Recursos extraordinários no STF e no
STJ. Curitiba: Juruá, 2012.

DIREITO E MOVIMENTOS SOCIAIS

EMENTA: Abordagem das matrizes teóricas dos movimentos sociais, modelos


clássicos e contemporâneos, e suas interfaces com o fenômeno jurídico,
especialmente com o conceito de sujeitos coletivos de direito, poder normativo
dos grupos sociais, ação coletiva. Reflexão sobre experiências sociais de criação
de novos direitos e novas formas de organização social da liberdade: os Direitos
Humanos, o pluralismo Jurídico, direito de resistência e desobediência civil.
Caracterização dos modelos e experiências dos movimentos sociais norte-
americano, europeu e latino-americano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SCHWARTZ, Germano; DUARTE, Francisco Carlos (Org.). O direito e as ações
políticas: a juridicização das esferas sociais e seus policontextos jurídicos. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2015.
GOMES, Juliana Cesário Alvim. Por um Constitucionalismo Difuso: Cidadãos,
Movimentos Sociais e o significado da Constituição. Rio de Janeiro: JusPodvum,
2016.
DEFENSORIA PÚBLICA, ASSESSORIA JURÍDICA POPULAR E MOVIMENTOS
SOCIAIS E POPULARES: NOVOS CAMINHOS TRAÇADOS NA CONCRETIZAÇÃO
DO DIREITO DE ACESSO À JUSTIÇA. Amélia Rocha (org.) [et al.] – Fortaleza:
Dedo de Moças Editora e Comunicação Ltda., 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMPILONGO, Celso Fernandes. Interpretação do direito e movimentos sociais.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
FARIA, José Eduardo (org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São
Paulo: Malheiros Editores, 2005.
CASTELLS, Manuel. Redes de Indignação e Esperança: Movimentos sociais na
era da internet. Rio de Janeiro. Ed. Zahar, 2013.
ROCHA, Leonel Severo; KING, Michael; SCHWARTZ, Germano. A verdade sobre
a autopoiese no direito. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
CARVALHO, Thiago Febres. Criminologia, Modernidade, Reconhecimento – A
gestão Penal da Exclusão Social nas Aventuras da Modernidade. In: MOREIRA,
Nelson Camatta (org). Teoria da Constituição: Modernidade, Identidade e (Lutas
por) Reconhecimento. Coleção Direitos Humanos e Democracia. Editora UNIJUÍ:
Ijuí, 2015.

CRIMINOLOGIA

EMENTA: História da criminologia. A criminologia como ciência do direito.


Criminologia e Direito Penal. Teoria do crime. Concepções de criminalidade.
Formas de violência. Sociologia da violência. Controle da violência. O criminoso:
seus tipos e teorias. Psicologia forense. O crime: formas, fatores e tipos.
Penalidade: sistema penitenciário. Sociologia jurídico-penal. Criminologia
crítica. Criminologia cultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANITUA, Gabriel Ignácio. Histórias dos Pensamentos Criminológicos. Rio de
Janeiro: Revan, 2008.
CARVALHO, Salo de. Antimanual de criminologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Lumen
Juris, 2010.
SHECAIRA, Sergio Salomão. Criminologia. São Paulo: RT, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANIYAR DE CASTRO, Lola. Criminologia da Libertação. Rio de Janeiro: Revan,
2005.
BACILA, Carlos Roberto. Estigmas: um estudo sobre os preconceitos. Rio de
Janeiro: Lumen Iuris, 2005.
BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do Direito Penal: introdução
à sociologia do direito penal. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
OLMO, Rosa del. A América Latina e sua criminologia. Rio de Janeiro: Revan,
2004.
SERRA, Carlos Henrique Aguiar. Criminologia e Direito Penal em Roberto Lyra
e Nelson Hungria: uma proposta indisciplinada. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2008.

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

EMENTA: Evolução histórica e fundamentação da improbidade administrativa


e dever de probidade. Definição, natureza jurídica, objeto e finalidade.
Legitimação. Competência. Procedimento persecutório e processo.
Responsabilidade integral por danos materiais e morais. Modalidades:
Enriquecimento ilícito, que causam prejuízo ao erário e atentam contra os
princípios da Administração Pública. Sanções aplicáveis e consequências. Rol
exemplificativo ou taxativo? Sancionamento e responsabilização de
Governador/Presidente/Prefeito, parlamentares e demais agentes políticos:
Improbidade administrativa ou crimes de responsabilidade? Propostas
legislativas limitativas: Lei da Mordaça, PEC 37. Ação Regressiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALIL, Simão. Improbidade Administrativa: Teoria e Prática. Leme: JHMizuno,
2014.
MATTOS, Mauro Roberto Gomes de. Inquérito Civil e Ação Civil Pública de
Improbidade Administrativa: Limites de Instauração. Rio de Janeiro: Editora
Forense, 2014.
RIZZARDO, Arnaldo. Ação Civil Pública e Ação de Improbidade Administrativa.
Rio de Janeiro: Editora Forense, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVARENGA, Aristides Junqueira. Improbidade Administrativa, questões
polêmicas e atuais. Editora Malheiros, 2001.
AREDES, Sirlene. Responsabilização do agente público – Individualização da
sanção por ato de improbidade administrativa. Belo Horizonte: Editora Fórum,
2013.
BASTOS, Rosaura Moreira Brito. Improbidade Administrativa – Conteúdo
jurídico e dimensão constitucional. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2013.
BEZERRA FILHO, Aluízio. Atos de Improbidade Administrativa. Curitiba: Juruá,
2013.
ZAVASCKI, Teori Albino. Processo coletivo. São Paulo: Atlas, 2011.

DIREITO DOS GRUPOS VULNERÁVEIS

EMENTA: Definição jurídica de grupos vulneráveis. Políticas de ação afirmativa.


Precedentes no direito constitucional e infraconstitucional brasileiro. Igualdade
material. Discriminação positiva ou compensatória. Direitos dos negros.
Direitos das mulheres. Direitos dos Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e
Transgêneros (LGBTT). Direito das pessoas com deficiência. Direito do idoso.
Direitos dos migrantes e refugiados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSIS, Olney Queiroz. Pessoa deficiente: direitos e garantias. Edipro: São Paulo,
1992.
DIAS, Maria Berenice. União homossexual: o preconceito e a justiça. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2000.
GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Violência de pais contra filhos: a
tragédia revisitada. São Paulo: Cortez, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARTINS, Ricardo Ribeiro. A mulher no Código Penal. In: SÉGUIN, E (org.).
Direito da mulher. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 1999.
SANTOS, Augusto Sales dos (org.) Ações afirmativas e o combate ao racismo nas
Américas. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, 2005.
SÉGUIN, Elida. Minorias e grupos vulneráveis: uma abordagem jurídica. Rio de
Janeiro: Forense, 2002.
WUCHER, Gabi. Minorias: proteção internacional em prol da democracia. São
Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2000.
VILASBOAS, M. A. Estatuto do Idoso comentado. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2011.

1.7. Metodologia

O Projeto Pedagógico do Curso de Direito caracteriza-se por redefinir o modo


com que os professores de Direito organizam as suas atividades, ou seja, por
uma proposta de método de ensino jurídico. A organização das atividades
docentes estrutura-se em: a) certa concepção e abordagem de conceitos e
competências a serem lecionados; e (b)um determinado processo de ensino-
aprendizagem, caracterizado pelo emprego de técnicas e estratégias de ensino
voltadas a um resultado, que é o aprendizado daqueles conceitos e
competências.

Tradicionalmente, a organização das atividades do professor de Direito consiste


na abordagem legalista (conceito) e subsuntiva (competência) do saber jurídico
e nas exposições e conferências magistrais que visam o aprendizado mnemônico
das leis e do procedimento da subsunção. Ainda que tenha ocorrido o enxerto
de disciplinas críticas na matriz curricular, o núcleo duro do curso jurídico,
relativo às matérias predominantemente profissionalizantes, continua sendo
praticado com o mesmo método, dialogando pouco com essas disciplinas. O
Curso, então, postula que esse método tradicional de ensino jurídico tem limites
em proporcionar ao estudante o aprendizado de outros conceitos e
competências fundamentais para o desempenho das profissões jurídicas no
século XXI. É nesse sentido que propõe uma redefinição do método de ensino
jurídico: trata-se tanto da construção de uma nova abordagem e de uma nova
concepção do que é o Direito – e, por consequência, dos conceitos e
competências necessários ao saber jurídico – quanto da reformulação do
processo de ensino-aprendizagem.

Da primeira perspectiva, a da abordagem do Direito, o objetivo é oferecer ao


estudante não uma ideia do que seja o Direito (leitura das leis), mas sim aquilo
que o Direito realmente é (direito na prática): as normas legais, quando
aplicadas pelos tribunais e operadas pelos agentes econômicos e políticos,
ganham dimensões muito diferentes daquelas identificadas nos contornos
literais estabelecidos pelo legislador. É indispensável ampliar o espaço de
análise do Direito, incorporando-se outras fontes do Direito, como a
jurisprudência, os costumes empresariais e comunitários e a agenda política de
desenvolvimento do País. Esta incorporação impõe a necessidade de alargar as
competências necessárias ao desempenho das profissões jurídicas. Se a
subsunção, ao menos aparentemente, era bastante para um operador do
Direito, que precisava considerar as leis como os únicos dados normativos, a
pluralidade de fontes exige uma preparação para a negociação, a redação, a
formulação de estratégias, a análise de fatos e interesses, entre outros, pois o
que está em jogo não é mais a aplicação segura da lei aos fatos concretos, mas
sim as suas diversas utilidades, tais como pauta de argumentação, ponto de
partida para elaboração de contratos e políticas públicas, fator de risco,
elemento de negociação, entre outros.

Da segunda perspectiva, a do processo de ensino-aprendizagem, trata-se de


desenvolver no aluno um aprendizado dos conceitos e das competências focado
em habilidades, ou seja, enquanto as exposições proporcionam quase que
exclusivamente o conhecimento ou, no máximo, a compreensão do que é
lecionado, as técnicas e estratégias participativas de ensino – por exemplo, os
seminários, as simulações, os casos, os problemas e os exercícios – estimulam
outras habilidades essenciais para um profissional do Direito, como a aplicação,
a análise, a síntese e a crítica. A retenção das informações e a capacidade de
organizá-las se intensificam sensivelmente quando o aluno é exposto a atuar,
demonstrando e explicando o que estudou. Além disso, as habilidades
apontadas aumentam a longevidade do aprendizado.

Por um lado, definiu-se o processo de ensino-aprendizagem no Curso de Direito


mediante a adoção de técnicas participativas que proporcionam uma pedagogia
ativa e dinâmica. O objetivo é estimular uma cultura acadêmica em que o
aprendizado seja pautado pela participação e pelo envolvimento constante dos
estudantes, considerados como sujeitos autônomos e capazes de construir suas
próprias ferramentas de compreensão de seu objeto de estudo, isto é, do Direito.
Para além da tradicionalmente valorizada habilidade de memorização, essa
atitude leva os alunos a adquirir a competência fundamental que um curso de
Direito tem de promover: o estudo independente de novas situações, impostas
com celeridade cada vez maior pela ordem social do novo século, e a
consequente adaptação de categorias teóricas em vista das transformações no
quadro jurídico-institucional. Casos, problemas, exercícios, jogos e simulações
são algumas técnicas usadas em oficinas voltadas ao desenvolvimento de
habilidades que, por meio das aulas expositivas, geralmente não se obtêm – por
exemplo, o uso dos conceitos apresentados em sala de aula e a identificação de
interesses em conflito nas situações complexas que a realidade traz. Como
ferramenta para o aprimoramento das técnicas de ensino participativo, existe a
constante preocupação na busca de novas tecnologias de ensino que dialoguem
com o jovem estudante.
Por outro lado, a adoção dessas técnicas de ensino articula-se com uma
abordagem do Direito em que se considera mais seriamente a polivalência do
saber jurídico. Para além da dogmática jurídica – que pretende ser uma
organização racional da decisão de conflitos de interesses –, exigem-se, cada vez
mais, do profissional de Direito, instrumentos adequados à elaboração de
estratégias e modelos institucionais. Impõe-se, assim, provocar e valorizar
reflexões dos alunos que atentem para o caráter problemático, histórico,
contingente e arbitrário do conhecimento em que se iniciam, tomando-o como
um saber eminentemente prático e potencialmente interdisciplinar.

Esta articulação entre técnicas de ensino e abordagem da Ciência do Direito é


o que o Curso entende como método de ensino. Seu estudo, aperfeiçoamento e
experimentação são objeto de um processo permanente de capacitação docente,
realizado em seminários promovidos pela instituição. Estes seminários
proporcionam caminhos para a construção de um ensino jurídico
caracteristicamente nacional e permitem a troca de experiências entre
professores que já ministraram seus cursos por meio de técnicas interativas de
ensino-aprendizagem. Alguns métodos e técnicas de ensino participativo usados
nas aulas e nas oficinas do Curso podem ser listados: (1) métodos do caso; (2)
simulações; (3) aulas dialogais (método socrático); (4) aprendizado baseado em
problemas (ABP); (5) jogos e outros métodos experimentais.

1.8. Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Supervisionado, que agrega práticas simuladas e reais com um total


de 320 horas, é componente curricular obrigatório, indispensável à
consolidação dos desempenhos profissionais, inerentes ao perfil do formando,
e, conforme Regulamento próprio, será desenvolvido a partir do 7º período, no
âmbito do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ).

O Núcleo de Práticas Jurídicas, vinculado à Coordenação do Curso de Direito,


contará com um Coordenador e Coordenador Adjunto (caso necessário),
Professores Orientadores e Secretaria para registro e controle das atividades
desenvolvidas. O Núcleo de Práticas Jurídicas funciona nos turnos matutino e
vespertino, com escalas de estagiários pré-fixadas no início de cada período
letivo, e com atendimentos escalonados em dias alternados.

A estruturação do Núcleo de Práticas Jurídicas obedece a uma diretriz didático-


pedagógica fundamental que exige a realização de atividades simuladas e o
enfrentamento de casos reais, com atendimento direto à população e interação
com as diferentes demandas que exsurgem no contexto em que a FACIMED se
encontra inserida.
O Núcleo de Práticas Jurídicas tem como finalidade coordenar, supervisionar e
orientar a execução das atividades do Estágio Supervisionado, de forma que
possa desenvolver no aluno-estagiário habilidades próprias para a sua
qualificação, permitindo assim, que a sua atuação como profissional venha se
pautar em valores de responsabilidade, solidariedade, ética e bem comum.

As atividades de Estágio Supervisionado são exclusivamente práticas, sem


utilização de aulas expositivas, compreendendo, entre outras: redação de atos
jurídicos e profissionais, peças e rotinas processuais, inclusive no que concerne
à tutela coletiva de interesse público e social; assistência e atuação em
audiências e sessões; vistas orientadas a órgãos judiciários; prestação de
serviços jurídicos; atividades relacionadas a processos eletrônicos; treinamento
de arbitragem, negociação, conciliação e mediação; resolução de questões de
Deontologia e Legislação profissional.

No que se refere às atividades básicas (práticas jurídicas simuladas e visitas


orientadas), as visitas orientadas abrangem os diversos órgãos jurisdicionais,
assim como a assistência de audiências reais e julgamentos, nos diversos fóruns
e tribunais, com apresentação de relatórios das audiências. Das visitas
programadas devem ser redigidos relatórios circunstanciados a serem
apresentados ao Professor de Estágio para avaliação. As atividades simuladas
se desenvolvem em salas devidamente preparadas, bem como, em laboratórios
que possibilitem a realização de representações com semelhança de todas as
modalidades de atos e ritos que compõem as principais atividades forenses
cotidianamente enfrentadas pelos diversos atores jurídicos.

A prática simulada abrange o exercício prático das atividades forenses e não


forenses; a elaboração de peças processuais e profissionais simuladas e a
atuação em processos simulados. A pauta de atividades simuladas inclui ainda
o estudo de peças, rotinas e fases do processo, nos diversos procedimentos, pelo
exame de autos findos; e o treinamento simulado de técnicas de conciliação,
arbitragem, negociação e mediação. Para fins de realização das atividades de
prática simulada, os alunos do Estágio Supervisionado são divididos em equipes
de no mínimo 05 (cinco) e no máximo 25 (vinte e cinco) estudantes.

O Núcleo de Práticas Jurídicas é também responsável pelo desenvolvimento das


atividades de conciliação, arbitragem, negociação e mediação, atividades
jurídicas reais entre outras, com perspectiva de pleno atendimento às demandas
do curso.

A prática real é realizada no Núcleo de Práticas Jurídicas e, externamente, por


intermédio de convênios com órgãos afins. A prática real abrange o atendimento
de partes, a pesquisa, a elaboração de peças processuais e o acompanhamento
dos respectivos processos.
As atividades reais consistirão em atendimento jurídico e judicial nas diversas
áreas de conhecimento de modo a atender a população carente, atividades extra
jurisdicionais de composição de conflitos, realização de visitas orientadas aos
Juizados Especiais, Fórum, Delegacia de Polícia, Departamentos Jurídicos,
Escritórios de Advocacia, Órgãos Públicos, Ministério Público, Defensoria
Pública e outras entidades que desenvolvam atividades correlatas; assistência
jurídica a entidades públicas, empresariais, comunitárias e sindicais e estudos
acerca da ética profissional.

Para fins de atendimento junto ao Núcleo de Prática Jurídica os alunos do


Estágio Supervisionado são divididos em equipes de no mínimo 03 (três) e no
máximo 05 (cinco) estudantes.

Importante informar que é por meio da prática simulada, no âmbito do Estágio


Supervisionado, que os alunos desenvolvem as futuras atividades de
conciliação, arbitragem, negociação e mediação.

As atividades desenvolvidas no âmbito do NPJ são controladas através de uma


ficha individual que leva a rubrica do Professor Orientador durante o exercício
de cada atividade. Relativamente a avaliação, o aluno é avaliado tanto pelo
desenvolvimento das atividades simuladas, como da participação de atividades
reais, além de ser-lhe aplicada uma prova apta à identificação dos
conhecimentos e habilidades agregados em sua formação, durante a prática do
estágio.

1.9. Atividades Complementares

Compreende-se no conceito de Atividades Complementares, passíveis de


aproveitamento como tal, todas as atividades de natureza acadêmico-científico-
cultural, realizadas a partir do primeiro semestre de ingresso do aluno no Curso
de Direito, que guardem, obrigatoriamente, correspondência com as temáticas
de interesse do Curso, compreendidas nos programas das disciplinas que
integram o currículo e capazes de contribuir para a formação acadêmica.

Os objetivos específicos das Atividades Complementares são os de flexibilizar o


currículo pleno do Curso de Direito e propiciar aos acadêmicos a possibilidade
de aprofundamento temático e interdisciplinar e são assim definidas com a
carga horária de cada uma das especificidades atribuída e distribuída de acordo
com decisões do Colegiado de Curso:
Disciplinas extracurriculares em áreas afins, e obedecendo a dois anos após a
sua conclusão;
Disciplinas de Graduação, cursadas na sua totalidade em outras instituições de
Ensino Superior, dependentes de prévia e expressa validação do Coordenador
do Curso de Direito ou Professor designado para cômputo de Atividades
Complementares e obedecendo a dois anos após a sua conclusão;
Participação em Projetos e Programas de Pesquisa ou Iniciação Científica, sob a
execução de professores nomeados pelo Coordenador do Curso de Direito;
Participação como observador em Projetos e Programas de Extensão, sob a
coordenação de professores nomeados pelo Coordenador do Curso de Direito;

Atuação em Projetos e Programas de Extensão, sob a coordenação de


professores nomeados pelo Coordenador do Curso de Direito;
Monitorias realizadas no âmbito do Curso de Direito;

Atividades diversas em área educacional (seminários, simpósios, congressos,


convenções, palestras, conferências, visitas técnicas, debates, aulas inaugurais
ou eventos de estruturação análoga e participação em órgãos deliberativos da
instituição);
Presença, comprovadamente, em apresentações de Trabalhos de Conclusão de
Curso na área (Relatórios, Estudos de Casos, Projetos de relevância acadêmica
e social, Monografias, Dissertações e Teses), analisadas e autorizadas
antecipadamente pelo Coordenador do Curso de Direito;

Atividades de extensão universitária na área educacional fora do âmbito da


FACIMED, analisadas e autorizadas antecipadamente, em cada especificidade,
pela Coordenação do Curso de Direito;

Demais atividades (cursos de aperfeiçoamento ou de atualização) que surjam,


devem ser previamente encaminhadas à apreciação da Coordenação de Curso
de Direito, com 72 horas de antecedência, com o acompanhamento do material
demonstrativo de praxe, onde conste o objeto, o (s) palestrante (s), data e local,
prazos de inscrição e duração em horas.

Para o êxito das propostas relativas às Atividades Complementares, o Curso de


Direto da FACIMED segue as orientações que emanam do Regulamento
Institucional, ajustando-o à realidade da formação jurídica.

É importante frisar que:

1º. As ações educativas desenvolvidas no âmbito das Práticas de Ensino e do


Estágio Curricular Supervisionado não poderão ser computadas
cumulativamente como Atividades Complementares, assim como as Atividades
Complementares não poderão ser computadas como atividades das Práticas de
Ensino e do Estágio Curricular Supervisionado.
2º. As atividades profissionais na área educacional não serão aproveitadas como
Atividades Complementares.
3º. Atividades desenvolvidas antes do ingresso do acadêmico no Curso,
quaisquer que sejam, salvo casos específicos (considerados de relevância e
dependentes da avaliação do Coordenador do Curso), não terão validade para o
cômputo de horas de Atividades Complementares.
4º. A realização das Atividades Complementares deve ocorrer sem o
comprometimento da frequência regimental ao Curso de Graduação (75% de
presença obrigatória), inexistindo a figura do “abono de faltas”.

1.10. Trabalho de Conclusão de Curso

Vigilante à expressão precisa da Resolução CNE/CES n. 9/2004, o Curso de


Direito da FACIMED adota, como elemento indispensável à graduação, a
elaboração e defesa de Monografia, que será desenvolvida mediante a orientação
de um docente da Instituição, com titulação mínima de especialista, durante o
décimo semestre. Possui uma carga horária de 80 horas.

Após o desenvolvimento da Monografia, esta será apresentada por escrito e


defendida perante uma banca examinadora, composta por três professores,
incluindo o Orientador, conforme termos próprios do Regulamento de Trabalho
de Curso.

1.11. Apoio ao Discente

Formas de Acesso

Os processos seletivos de admissão aos cursos de graduação são abertos a todos


aqueles que tenham concluído o ensino médio ou equivalente, além do ENEM,
e destinam-se à avaliação da formação básica legal e à classificação dos
candidatos, dentro do limite das vagas oferecidas pelos cursos mantidos pela
FACIMED. Os processos seletivos adotados em cada período têm seus
procedimentos definidos antecipadamente pelo CEPEX e devem ser articulados
com os conteúdos ministrados no ensino médio.

As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas, direta ou


indiretamente, pela legislação pertinente. As inscrições para os processos
seletivos de admissão são dispostas em edital, do qual devem constar os cursos
e habilitações oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição,
documentação exigida para inscrição, critérios de seleção, classificação,
desempate e demais informações necessárias. A divulgação do edital pela
imprensa e sua prefixação em murais internos atendem a recomendações da
legislação pertinente. O processo seletivo de admissão estabelece metodologia
uniforme e tratamento idêntico para todos os candidatos nos termos das
normas aprovadas pelo CEPEX.

A classificação faz-se pela ordem decrescente dos resultados cotejados até o


limite de vagas fixadas no Edital. A classificação obtida é válida para a matrícula
no período letivo indicado no edital, tornando-se nulos os seus efeitos, se o
candidato classificado deixar de requerê-la, ou, fazendo-a, não apresentar a
documentação regimental completa dentro dos prazos fixados. Na hipótese de
restarem vagas não preenchidas, depois de esgotado o tempo para o ingresso
dos classificados na lista de espera do mesmo curso podem ser recebidos,
mediante adequado processo seletivo, acadêmicos transferidos de outra
instituição, excedentes do mesmo processo seletivo que requeiram,
regularmente, o ingresso na vaga. Não ocorrendo o preenchimento das vagas
iniciais, é facultada à FACIMED a realização de novos processos seletivos de
admissão, caso o Edital vigente contemple essa possibilidade e nos termos da
legislação em vigor. O ato oficial de matrícula estende-se, também, aos
estudantes admitidos por intermédio de alternativas legais, a exemplo da
transferência.

A FACIMED poderá realizar tantas chamadas quantas forem necessárias para


o preenchimento das vagas, no estrito limite autorizado para cada curso e
convocar o candidato por quaisquer meios, desde que previstos no edital.

O presidente da FACIMED constituirá comissão de acesso à graduação,


mediante ato próprio e específico, à qual caberá o planejamento, a organização
e a execução de todo e qualquer processo seletivo a ser levado a efeito pela
Instituição, sendo a responsável pela elaboração, correção e avaliação das
provas e de outros quesitos utilizados como forma de avaliar a formação anterior
dos candidatos. Cabe, ainda, à comissão de acesso à graduação, a aplicação das
penalidades previstas nas normas dos editais e no Regimento Geral, bem como
a responsabilidade pela divulgação dos resultados dos processos seletivos em
cada uma de suas fases ou etapas, quando for o caso. Não são admitidos
pedidos de revisão de provas e/ou de qualquer outra forma de avaliação do
processo seletivo, nem recursos contra a classificação final do candidato. O
ingresso nos cursos de pós-graduação e de cursos sequenciais é feito mediante
processo de seleção definidos nos respectivos regulamentos.

Matrícula

A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à FACIMED,


realiza-se na SEGEA, em prazos estabelecidos no calendário acadêmico,
mediante instrução do requerimento e da documentação exigida. A matrícula
importa na expressa aceitação do Regimento Geral, da legislação disponível e
da que for baixada pelos órgãos competentes. A condição de matrícula só se
desfaz quando ocorre: a) desistência e cancelamento do curso, por escrito,
perante a SEGEA; b) transferência para outra instituição segundo os critérios
normativos; c) abandono do curso, o que provoca a perda de vínculo
institucional; d) comprovada falsidade ideológica por parte do matriculado. A
perda da condição de matriculado não desobriga o ingresso a quitar suas
pendências administrativas e financeiras.

O candidato classificado que não se apresentar para a matrícula dentro do prazo


preestabelecido, com todos os documentos indicados no edital, ainda que tenha
efetuado os pagamentos regularmente exigidos, perde o direito à matrícula, em
favor dos demais candidatos a serem convocados por ordem de classificação.
Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo
devido, dos documentos solicitados no edital. Consideram-se nulas as
matrículas efetuadas com inobservância das normas que estabelecem requisitos
para a validade do ato.

A matrícula é renovada semestralmente, em prazos estabelecidos no calendário


acadêmico, observada a compatibilidade de horários e condições previstas no
Regimento Geral. Mediante adequado Processo Seletivo de Admissão, pode ser
efetuado ingresso de candidatos portadores de diploma de curso superior,
devidamente registrado, observadas as normas da FACIMED e a legislação
vigente. O CEPEX estabelece normas gerais e critérios sobre aproveitamento de
estudos e prioridades para o preenchimento de vagas existentes.

A renovação do vínculo por meio da matrícula, em cada período letivo, observa


termos estabelecidos em contrato de prestação de serviços educacionais,
quitação de eventuais débitos anteriores, dentro do prazo fixado pela FACIMED,
sob pena de perda do direito à mesma. A matrícula on-line desimpedida de
qualquer obstáculo está vinculada aos critérios previstos no Regimento Geral,
sem prejuízo de outros constantes em regulamento próprio e nas normas do
Departamento Financeiro, da Secretaria Geral Acadêmica e da Biblioteca, todos
devidamente aprovados por resolução do CEPEX.

Reprovação e Dependências

O acadêmico com reprovação deverá priorizar sua matrícula nas disciplinas


regulares do semestre letivo, podendo, desde que haja compatibilidade de
horários, cursar as dependências, sem prejuízo da progressão no curso, quando
isso não for superior a 50% da carga horária do seu período regular. O estudante
que tiver dependências cuja soma ultrapasse 50% da carga horária do semestre
deverá interromper sua progressão e matricular-se apenas nas disciplinas em
que foi reprovado. No caso de uma única disciplina ultrapassar os 50% previstos
no parágrafo anterior, poderá o aluno cursar o semestre regular desde que esteja
matriculado na dependência. No caso de não haver semestre letivo que
possibilite ao acadêmico cursar as disciplinas em dependência, poderá cursar
os semestres subsequentes, mesmo que a reprovação seja superior a 50%.
As dependências poderão ser cursadas em disciplinas oferecidas regularmente
no mesmo turno em que o acadêmico estuda, em disciplinas oferecidas em
turnos opostos, em disciplinas compatíveis oferecidas em outros cursos
mantidos pela Instituição ou por intermédio do Regime Especial de
Dependência/Adaptação, na forma de regulamento próprio. As disciplinas
especiais somente serão oferecidas a estudantes da FACIMED com reprovação
e também aos que necessitarem de adaptação. Estas normatizações não se
aplicam aos cursos modulares, para os quais não existem pré-requisitos entre
disciplinas e módulos. Sendo assim, os reprovados podem optar por cursar
somente a(s) disciplina(s) reprovada(s) e/ou o módulo seguinte, integralmente.
A nenhum estudante será conferida certificação de conclusão de módulo sem
que todas as atividades teóricas e práticas tenham sido exauridas dentro dos
prazos legais.

Todos os encargos financeiros decorrentes de disciplinas, em regime de


dependência, oferecidas pelas instâncias pedagógicas seguem normas
estabelecidas pela Gerência Financeira e aprovadas pelo Conselho Superior com
sanção do presidente da FACIMED.

Trancamento

É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de interromper


temporariamente os estudos, mantendo o acadêmico vinculado à FACIMED,
tendo o seu direito à renovação de matrícula, desde que atendido o prazo
estabelecido no calendário escolar. O trancamento é concedido regularmente e
a qualquer tempo, salvo antes do término do primeiro período cursado. Ao
retornar, o estudante se submete às adaptações em virtude de possíveis
alterações curriculares ocorridas no período em que ficou afastado. Do
requerimento do trancamento deverá constar, expressamente, o período de
tempo de trancamento, que não poderá ultrapassar dois anos letivos. Não serão
atendidos pedidos consecutivos de trancamento de matrícula. O retorno fica
condicionado à existência de vaga, tendo prevalência em relação às solicitações
de transferências. O período letivo em que a matrícula estiver trancada não é
computado para efeito de verificação do tempo máximo para a integralização do
currículo pleno do curso. O trancamento do curso é ato personalíssimo e só
pode ser praticado por outra pessoa, mediante apresentação de instrumento de
mandato com firma reconhecida em cartório.

Transferência

Mediante adequado processo seletivo, a FACIMED concede, para cursos afins,


transferência a acadêmicos oriundos, prioritariamente, de curso superior de
instituição congênere nacional, na estrita conformidade das vagas existentes,
para o prosseguimento de estudos. Ao servidor público, civil ou militar,
removido, ex-officio, para a região de abrangência da Instituição, será a ele e a
seus dependentes concedida, imediata e obrigatoriamente, matrícula
independente de vaga, de prazos e origem. A obrigatoriedade prevista não se
aplica quando o interessado na transferência deslocar-se para assumir cargo
efetivo em razão de concurso público ou de qualquer outro que não seja ex-
officio. O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a
documentação exigida pela legislação vigente, além do histórico escolar do curso
de origem, programas e cargas horárias das disciplinas nele cursadas, com
aprovação expedida pela instituição de origem.

Cabe à FACIMED, a qualquer momento e independentemente da situação,


expedir documentos de transferência aos estudantes em inadimplência de
acordo com a legislação vigente.

Aproveitamento de Estudos

As matérias cursadas em graduação superior podem ser aproveitadas de acordo


com os percentuais estabelecidos em ata específica pelo colegiado de cada
curso, desde que verificadas as equivalências de conteúdos, carga horária das
disciplinas e frequência discente nunca inferiores a 75%, ressalvados os casos
especiais previstos em lei, se houver.

O aproveitamento referido implica na dispensa de qualquer adaptação e de


suplementação de carga horária. O Colegiado de Curso definirá, de acordo com
a especificidade de sua ata, o tempo transcorrido da conclusão do curso para
aproveitamento das disciplinas. Em caso de extrapolação do tempo definido pelo
Colegiado de Curso, as matérias poderão ser aproveitadas como Atividades
Complementares, de acordo com regulamento específico. O calendário
acadêmico contemplará as datas alusivas limites ao aproveitamento das
disciplinas. Observado este disposto e sem prejuízo das matérias aproveitadas,
é exigido do estudante transferido, para integralização do currículo pleno, o
cumprimento regular das demais disciplinas e da carga horária total, bem como
de outras atividades, a critério do colegiado de cada curso.

As disciplinas não cursadas e relativas aos períodos anteriores ao semestre de


ingresso do acadêmico caracterizam-se como adaptações, podendo ser cursadas
em horários e/ou períodos próprios a critério do colegiado de cada curso.
Entende-se por adaptação o conjunto das atividades prescritas pela FACIMED,
com o objetivo de situar ou classificar, em relação aos seus planos e padrões de
estudo, aluno cuja transferência foi por ela aceita.
Na elaboração dos planos de adaptação são observados os seguintes
critérios gerais:

I - aspectos qualitativos e formais do ensino, representados por itens de


programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas não devem superpor-se
à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades
inerentes ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno;
II - a adaptação deve processar-se mediante o cumprimento do plano especial
de estudos, que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade
de aprendizagem do aluno;
III - a adaptação refere-se a estudos feitos em nível de graduação, dela
excluindo-se o processo seletivo e quaisquer outras atividades desenvolvidas
pelo aluno, para ingresso no curso;
IV - a não isenção de adaptações por parte dos alunos beneficiados por lei
especial que lhes assegure a transferência em qualquer época e
independentemente de existência de vagas, salvo quanto às disciplinas do
currículo mínimo cursadas com aproveitamento;

V - o aproveitamento de conceitos, notas, créditos e frequência obtidos pelo


aluno na instituição de origem até a data em que dela tenha se desligado por
ocasião da transferência.

VI - o aluno contemplado pelo plano de adaptação poderá cursar as disciplinas


por meio do Regime Especial de Dependência e/ou Adaptação (REDA).

Programas de Apoio Pedagógico

A FACIMED oferece apoio para a participação de discentes em eventos como


congressos, encontros, seminários e etc. Para tanto, divulga em seus murais
internos agenda de eventos relacionados às áreas dos cursos implantados e
oferece auxílio financeiro para alunos que participarem.

Além disso, a Instituição organiza regularmente atividades desta natureza


envolvendo toda a comunidade interna e membros da comunidade externa.
Nestas atividades busca apoiar a divulgação de trabalhos de autoria dos seus
discentes.

A FACIMED oferece orientação acadêmica no que diz respeito à vida acadêmica


e à aprendizagem. O apoio pedagógico ao discente é realizado pelos professores
do Curso em que o aluno está matriculado. Os professores têm carga horária
reservada para atendimento extraclasse.
Por fim, entre os programas de apoio pedagógico, está a Monitoria, que é uma
forma de estímulo ao aluno e de integrá-lo à docência. Trata-se de uma função
discente de natureza didático-científica a ser exercida junto a uma determinada
disciplina cursada com sucesso. O monitor é selecionado mediante Edital
próprio e designado pela Coordenação de Curso, observado o Regulamento
aprovado pelo Colegiado, dentre os alunos do curso que tenham demonstrado
rendimento satisfatório na disciplina ou área de monitoria, bem como aptidão
para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa. A monitoria não implica
vínculo empregatício e é exercida sob orientação de um professor, vedada a
utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes
à carga horária de disciplina curricular.

Programas de Bolsas

O ingressante de um curso de graduação tem à sua disposição um programa de


bolsas estabelecido pela FACIMED. Uma vez aprovado, levando-se em conta
critérios de inclusão social, o discente é cadastrado no sistema operacional com
o tipo de bolsa mais apropriado às suas necessidades econômico-financeiras.

Bolsas da FACIMED

A Instituição concede, de modo próprio, um sistema de bolsas acadêmicas que,


dependendo da situação econômica e financeira dos seus acadêmicos, lhes são
direcionadas.

I - Iniciação Científica - Objetiva introduzir o aluno no mundo na pesquisa


científica, como estratégia pedagógica para o ensino de qualidade centrado no
processo ativo de construção de conhecimento. O Programa de Iniciação
Científica da FACIMED - PROBIC/BIC, está sob os auspícios da Coordenadoria
de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, que cuida de todo o processo de
seleção e de acompanhamento dos bolsistas.
II - Monitoria Voluntária - Objetiva criar um ambiente propício ao exercício da
monitoria, oferecendo condições que favoreçam o desenvolvimento pessoal e
acadêmico, por meio da colaboração nas atividades de ensino articuladas com
as de pesquisa. As horas computadas em monitorias voluntárias fazem parte da
somatória das Atividades Complementares de cada curso de graduação.
III - Incentivo Pontualidade - Objetiva valorizar a pontualidade de pagamento
das mensalidades pelos discentes, com redução nos seus valores entre 5% a
15% para os pagamentos feitos até o dia 3 de cada mês; 3% a 9% para os
pagamentos realizados entre os dias 4 e 8 de cada mês.
IV- Incentivo Família - Objetiva auxiliar famílias que possuam mais de um
dependente estudando na FACIMED. A partir do segundo dependente,
mantendo-se a pontualidade, a mensalidade sofre redução de mais 10% (dez
por cento).

V - Incentivo Funcionário e/ou Dependente - Objetiva auxílio ao funcionário da


FACIMED e/ou dependente, através de descontos para estudo.
VI - Incentivo Convênio - Objetiva conceder desconto na mensalidade escolar de
aluno oriundo de empresas conveniadas com a FACIMED.
VII - Financiamento Institucional - Sistema de financiamento próprio. O aluno
carente pode, na ocasião da rematrícula, requerer junto à Mantenedora
financiamento institucional, justificando os motivos da solicitação, que serão
analisados por uma comissão específica. A comissão de análise/deferimento é
constituída por um docente, Coordenador de Curso e dirigente da Mantida e da
Mantenedora. O financiamento, de até 50% do valor da mensalidade, é
concedido pelo nível de carência apresentado, após análise e parecer do Serviço
de Apoio Psicopedagógico (SAPP).

Bolsas do Governo Federal

A FACIMED também reserva a seus estudantes um programa de bolsas federais,


a saber:

I - Programa Universidade para Todos – ProUni - É um programa do Ministério


da Educação que oferece bolsas de estudos integrais ou parciais a estudantes
brasileiros de baixa renda sem diploma de nível superior e que fizeram o Exame
Nacional do Ensino Médio - ENEM. A seleção é feita pelos próprios
organizadores do programa. Em nível local, a FACIMED instituiu a Comissão
Local de Acompanhamento e Controle Social do Programa - COLAPS de caráter
consultivo e para acompanhamento, averiguação e fiscalização da
implementação do PROUNI, articulando a comunidade acadêmica com a
sociedade civil organizada.
II - Programa FIES - O FIES é um programa do Ministério da Educação que
oferece bolsas de estudos destinadas a financiar a graduação na educação
superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Podem
recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que
tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da
Educação.

III -Educa+Brasil - Programa de inclusão educacional que permite que


estudantes impossibilitados de pagar uma mensalidade integral tenham acesso
a instituições de ensino particulares através de bolsas de estudo parciais.
Disponibiliza bolsas de estudo de até 70% para cursos de graduação, pós-
graduação, ensino básico, cursos técnicos presenciais, cursos livres e idiomas.
IV – Ciência sem Fronteiras -Programa que busca promover a consolidação,
expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da
competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade
internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de
suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de
Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

Programa de Nivelamento

O Nivelamento é organizado segundo cronograma estabelecido pela Direção


Acadêmica. Os Coordenadores dos Cursos e os Colegiados dos Cursos
apresentam situações específicas em relação às necessidades de Nivelamento
por parte dos discentes, direcionando-as à oferta gratuita de conteúdos de
Língua Portuguesa, Matemática, Química, Física e Biologia, publicados no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Atendimento Psicopedagógico

O Serviço de Apoio Psicopedagógico (SAPP) desenvolve trabalhos gratuitos de


apoio para todos os discentes, docentes e colaboradores da FACIMED no âmbito
da aprendizagem e do ensino. Possui sala própria de escuta, estruturada para
atendimento individual e em grupo, atendimento pedagógico e psicoterápico;
como finalidade visa a formação integral dos alunos, contribuindo para o seu
desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional.

Organização Estudantil

Aos acadêmicos da FACIMED é assegurada a organização de Grêmios


Estudantis e Diretórios Acadêmicos como entidades autônomas representativas
dos interesses dos estudantes. A organização, o funcionamento e as atividades
dos grêmios e diretórios acadêmicos são estabelecidos nos seus estatutos
aprovados pelo corpo discente. A escolha dos dirigentes e dos representantes
dos grêmios e diretórios acadêmicos são realizados pelo voto direto e secreto de
cada estudante. As instalações físicas necessárias ao seu funcionamento são
cedidas pela instituição. Além da organização estudantil própria, os acadêmicos
têm participação nos conselhos consultivos e deliberativos da FACIMED.
Acompanhamento de Egressos

A FACIMED mantém programa de acompanhamento de egressos acompanhado


pelo Sistema de Acompanhamento de Egressos - SAE. O objetivo é o de manter
contato com o egresso, na divulgação de suas políticas de ensino, pesquisa e
extensão, e possibilitar-lhe retorno à vida acadêmica, levando em conta o seu
perfil. Em relação ao auxílio financeiro a egressos, poderá existir incentivo
traduzido na concessão de bolsas de estudos parciais.

Em site institucional, o egresso tem à sua disposição, como forma de contato


permanente, questionário elaborado que, respondido eletronicamente, serve à
instituição como recurso de ciência de sua vida, em termos de local de trabalho,
renda mensal, aplicabilidade do curso efetuado, avaliação do currículo cursado
no exercício da prática profissional, além da necessidade de formação
continuada.

Ouvidoria

A Ouvidoria da FACIMED, é um elo entre a comunidade interna e externa e as


instâncias gestoras da Instituição, que agiliza a administração e contribui para
com a missão institucional. São objetivos da Ouvidoria:

assegurar a participação da comunidade na instituição, para promover a


melhoria das atividades desenvolvidas;
reunir informações sobre diversos aspectos da instituição;
contribuir para com a gestão institucional.
O Ouvidor da FACIMED age de acordo com as seguintes prerrogativas:
facilitar e simplificar ao máximo o acesso do usuário ao serviço de Ouvidoria;

a) atuar na prevenção de conflitos;


b) atender as pessoas com cortesia e respeito, evitando qualquer
discriminação ou pré-julgamento;
c) agir com integridade, transparência e imparcialidade;
d) resguardar o sigilo das informações;
e) promover a divulgação da Ouvidoria, tornando-a conhecida dos
vários públicos que podem ser beneficiados pelo seu trabalho;
f) atuar na prevenção de conflitos;
g) agir em consonância com a Presidência da FACIMED.
Presencialmente, a Ouvidoria está a cargo de profissional designado pela
Presidência e, paralelamente, sistema eletrônico é disponibilizado à comunidade
acadêmica, no envio de reclamações, sugestões, consultas e elogios; contribui,
em relação às demandas postadas, com aconselhamentos, soluções e
recomendações pertinentes, agindo como coparticipante neste elo de
comunicação entre os diversos setores institucionalizados.

Condições de Acessibilidade para Pessoas com deficiência ou mobilidade


reduzida

A estruturação de uma rede de apoio para consolidar a acessibilidade promove


resultados mais amplos e exitosos, já que exige o envolvimento de toda a
Instituição e da comunidade acadêmica. Neste sentido, a construção de
diálogos, políticas e ações deve propiciar a articulação entre o ensino, a
pesquisa, a extensão e a integração da comunidade universitária,
demonstrando os esforços que a FACIMED tem empreendido para promover e
assegurar o desenvolvimento pleno das pessoas com necessidades educacionais
especiais. A política de inclusão da FACIMED destinadas a esse público-alvo,
tem como diretrizes gerais:

a) acompanhar o ingresso, permanência e conclusão dos discentes, visando


proporcionar-lhes os apoios educacionais necessários para o sucesso
acadêmico;
b) fomentar a articulação dos diferentes setores e áreas de formação da
FACIMED, com a finalidade de promover condições de ensino, pesquisa e
extensão na perspectiva da inclusão;
c) estimular parcerias e convênios interinstitucionais em prol da construção de
ações no âmbito do ensino, pesquisa e extensão direcionada aos estudantes que
apresentam algum tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual,
deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas
habilidades/super-dotação;

d) realizar ações que objetivem eliminar as barreiras de natureza arquitetônica,


comunicacional, pedagógica, instrumental, legal (políticas) e atitudinal;
e) contribuir na atualização e elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos
de graduação com conteúdo ou disciplinas que abordam assuntos relacionados
às necessidades educacionais dos estudantes que apresentam algum tipo de
impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas,
transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/super-dotação;

f) ampliar a oferta de cursos de formação de recursos humanos para atender às


necessidades educacionais de estudantes que apresentam algum tipo de
impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas,
transtornos mentais, bem como aqueles com altas habilidades/super-dotação;
g) fomentar ações com a área de Recursos Humanos para propiciar condições
de acessibilidade para os profissionais que apresentam deficiências;
h) estimular a contratação de professores e técnicos especializados para atender
às necessidades educacionais especiais de estudantes que apresentam algum
tipo de impedimento físico, sensorial, mental/intelectual, deficiências
múltiplas, transtornos mentais, bem como aqueles com altas
habilidades/super-dotação;

i) criar e participar de fóruns de discussões que abordem assuntos relacionados


à educação de acadêmicos que apresentam algum tipo de impedimento físico,
sensorial, mental/intelectual, deficiências múltiplas, transtornos mentais, bem
como aqueles com altas habilidades/super-dotação no ensino superior.

Para a FACIMED, assegurar a acessibilidade é uma questão de respeito às


deficiências visual, auditiva, motora e intelectual, lembrando, também, de um
grupo um pouco ignorado, ou seja, aquelas pessoas com mobilidade reduzida
(obesos, mulheres em adiantado estágio de gestação, idosos).

A FACIMED já tem adotado medidas importantes, como é o caso da inclusão


regular em todos os cursos da disciplina de LIBRAS, pós-graduação em LIBRAS,
Educação Inclusiva e Educação Especial bem como a superação de barreiras
arquitetônicas e, também, a promoção de condições tecnológicas para a
inclusão das pessoas deficientes.

Arquitetonicamente, a Instituição revisou as adequações já realizadas; mas,


visando à melhoria da qualidade da convivência acadêmica nos seus ambientes,
instalou sinalizadores e outros recursos. Além disso, são realizadas campanhas
de conscientização para que o sentido social da inclusão propugnado no Decreto
nº 5.296 seja ação permanente mediante:

a) gerenciamento permanente das ações de acessibilidade;


b) acompanhamento psicopedagógico dos alunos com deficiência;

c) metodologias de ensino para a quebra de barreiras aos alunos com deficiência


e propor estratégias alternativas;
d) ações de sensibilização e orientação à melhor forma de atender às pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida;
e) campanha de uma cultura inclusiva;
f) promoção de eventos para informar e sensibilizar a comunidade acadêmica;
g) orientação e apoio pedagógico a coordenadores e professores;
h) condições diferenciadas para a realização de provas e para a realização dos
cursos, respeitando as especificidades de cada pessoa.
As recomendações da FACIMED, com relação aos processos de
seleção, propõem:

a) na elaboração do Edital, expressar, com clareza, os recursos que poderão ser


utilizados pelo vestibulando no momento da prova, bem como os critérios de
correção a serem adotados pela comissão do vestibular;
b) nos exames vestibulares, providenciar salas especiais para cada tipo de
deficiência e a forma adequada de obtenção de respostas pelo vestibulando;
c) na correção das provas, considerar as diferenças específicas inerentes a cada
portador de deficiência, para que o domínio do conhecimento seja aferido por
meio de critérios compatíveis com as características especiais desses alunos.

Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a Instituição está


igualmente comprometida, ao proporcionar intérpretes de Língua de Sinais,
especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando
a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o
real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas,
valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa,
principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às
matérias do curso em que o estudante estiver matriculado) e informações aos
professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos.

A FACIMED é reconhecida em todo o Estado de Rondônia e nas Regiões Centro-


Oeste e Norte do País por suas ações sociais desenvolvidas pelos professores e
alunos dos cursos da área da saúde, inclusive com ênfase na inclusão de
pessoas Portadoras de Necessidades Especiais. O atendimento às normas
técnica para Inclusão Social está na premissa da Instituição, sendo que esta
característica aplica-se integralmente à educação a distância.

Para o atendimento aos alunos que apresentarem visão subnormal ou cegueira


a FACIMED dispõe de suporte em ferramentas de conversão de texto para áudio
para que estes estudantes possam se beneficiar da inclusão social e profissional
permitida pelo acesso ao Ensino Superior.

Nas etapas de avaliação presencial obrigatória a FACIMED disponibilizará


Ledores das questões para os alunos com visão subnormal ou cegos, de forma
a que a inclusão dos mesmos ao processo educacional ocorra sem
discriminações de qualquer ordem.
O sistema Moodle já dispõe na versão utilizada pela Facimed de Tags de
comando e de controle para navegação por alunos cegos ou com visão
subnormal, constituindo-se numa inovação gratuita e acessível a todas as
instituições de ensino, contribuindo sobremaneira para a busca da
universalização do acesso à educação a parcelas da sociedade que por muito
tempo estiveram à margem de um atendimento com qualidade.

Ademais, a Instituição desenvolveu Plano de Acessibilidade que contempla


políticas voltadas ao atendimento de portadores de necessidades especiais e que
se iniciam com o processo seletivo, passando pelo atendimento especializado
até aos espaços inclusivos para o ensino. O Plano envolve todos os atores
acadêmicos sejam docentes, discentes e técnico-administrativos e sociedade
civil (convênios), com desenvolvimento de capacitações destinadas a estes
diversos atores.

1.12. Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso

A avaliação interna ou autoavaliação é um processo em construção articulado


com as ações da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e deve ser entendida como
parte do processo de aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento
de todas as atividades que envolvem cada Curso. Dentro deste princípio, a
avaliação envolve todos os agentes alocados nos diferentes serviços e funções
que dão suporte ao processo de formação superior, sendo elemento central da
Instituição. As questões relativas ao conjunto dos componentes curriculares do
Curso (e dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades
acadêmicas) devem ser analisadas tendo-se em conta a percepção do estudante
e do professor sobre o seu lugar no processo de ensino-aprendizagem. Na
avaliação é importante considerar como estudantes e professores percebem o
Curso e, também, a sua inserção neste processo.

A FACIMED instituiu a Comissão Setorial de Avaliação (CSA) em termos de


cursos de graduação, articulada com a CPA, visando identificar as possíveis
causas dos resultados obtidos em avaliações externas e propor ações corretivas
a serem implementadas no âmbito do Curso. A autoavaliação, nas dimensões
adotadas para os cursos - Organização Didático-Pedagógica, Corpo Social e
Tutorial e Infraestrutura constitui-se em processo sistemático de reflexão na
busca de elementos que permitam detectar problemas para construir as
intervenções eficazes, de forma coletiva, agregando todos os atores necessários,
ou seja, gestores, docentes, estudantes, egressos, avaliadores externos e todos
aqueles que possam contribuir para a efetivação da qualidade desejada, na
busca de resultados adequados ao ENADE, CPC e CC do curso de graduação.
No Curso de Direito da FACIMED, tanto o Enade quanto o Enem assumem lugar
de destaque, já que o primeiro verificará o nível de formação dos profissionais
que o curso lança no mercado de trabalho a cada ano, e o segundo verificará o
nível de formação oferecido aos alunos da Educação Básica. Somando-se a isso,
a autoavaliação do Curso é permanente, apresentando-se como um instrumento
ágil e eficaz para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade,
principalmente, o ensino, e é uma preparação para a avaliação externa que é
periódica e comparará o curso aos padrões de excelência das melhores
instituições do País.

Dois aspectos básicos norteiam a autoavaliação: o primeiro envolve em coletar


um elenco de indicadores, para levantar dados suficientes e confiáveis, tanto
quantitativos quanto qualitativos, que possam detectar com clareza se a IES e
o Curso estão cumprindo a missão a que se propuseram. Neste sentido, o Curso
almeja formar profissionais éticos capazes de executar com competência,
criatividade, reflexão e pesquisa, a articulação entre teoria e prática,
crescimento pessoal e pensamento coletivo, tendo como preocupação primeira
o desenvolvimento da ciência e da educação; o segundo aspecto é que a
avaliação deve ser feita com o propósito claro de promover a qualidade do ensino
no Curso de Direito, fornecendo elementos para a sua melhoria contínua.

O próprio processo de autoavaliação, em si, deverá ser flexível e versátil, dando


margem a melhoramentos a cada período, bem como ao uso de diversos métodos
cujos resultados possam ser comparados uns com os outros para uma visão
mais clara da realidade, evitando distorções, e para indicar as prioridades e as
melhores direções a seguir. A cada avaliação é aferido o esforço feito para
implementar as propostas sugeridas e reavaliar o potencial de melhoria
existente. A autoavaliação deverá, também, fornecer dados importantes para o
planejamento futuro do Curso, sendo que propostas inovadoras e arrojadas
devem ser experimentadas e adequadamente avaliadas para se saber se os
objetivos almejados foram atingidos, inclusive, em termos de custo/benefício
dos esforços empreendidos. Outro aspecto a ser observado é a transparência e
a divulgação dos resultados aos interessados, ou seja, aos alunos, aos
potenciais usuários dos serviços dos alunos (o mercado de trabalho), e a própria
Faculdade (interessada em sua credibilidade).

Na busca de seu reconhecimento enquanto entidade educacional comprometida


com sua missão e suas políticas institucionais, a FACIMED aplica instrumentos
avaliativos que contemplam as dimensões mencionadas.

A avaliação do Curso de Direito é encaminhada à Coordenação de Curso para


que possa propor as medidas necessárias de adequação junto às instâncias
superiores. Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim como
procedimentos de acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico de Curso
resultam principalmente de interações entre áreas de conhecimento, Colegiado
de Curso, Núcleo Docente Estruturante e Gestão da FACIMED e de avaliações
continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento,
em todas as suas variáveis.

São considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das


demandas da sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do Curso pelo
INEP, do ENADE, do Programa de Autoavaliação Institucional da FACIMED e
das atividades de pesquisa e extensão.

Cabe à CPA e à CSA do Curso de Direito operacionalizarem o processo de


autoavaliação junto aos professores, com a produção e análise de relatórios
conclusivos; esta análise é realizada pela CPA, pela Coordenação do Curso de
Direito e pelo NDE. Os resultados das análises do processo devem ser levados
ao conhecimento dos alunos e professores do Curso de Direito, por meio de
comunicação institucional, resguardados os casos que envolverem a
necessidade de sigilo ético da Coordenação de Curso.

1.13. Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs - Processo de


Ensino-Aprendizagem

A rede acadêmica, para suporte às TICs, é composta por equipamentos


configurados com o sistema operacional Windows 7, organizado em “árvore de
domínio” configurado em Samba/Linux, contando com recursos de controle de
usuário e de tráfego de internet. Está distribuída via rede cabeada nas
dependências da Biblioteca, nos terminais de acesso, bem como via rede
wireless para as salas de aula. Compreendem a rede acadêmica os seguintes
setores: Laboratório de Informática I, Laboratório de Informática II, Laboratório
de Informática - Unidade I, Biblioteca Terminais de Acesso, Sala de Professores,
Sala de Professores - Unidade I. Utiliza um link com velocidade nominal de
30/10mb.Conta com sistema Wi-Fi nos prédios SEDE, Unidade I e Unidade II,
distribuída através de 26 dispositivos UniFi. As bibliotecas da Unidade SEDE,
Unidade I e laboratórios de informática, contam, cada um, com 2 computadores,
configurados o sistema DosVox, fone de ouvido e teclado braile.

Assim, a FACIMED dispõe de um conjunto de recursos de informática


disponíveis para a comunidade acadêmica. Os equipamentos estão localizados,
principalmente, nas instalações administrativas, biblioteca, laboratórios de
informática, laboratórios específicos, salas de professores, salas de
coordenação, salas do NDE. Disponibiliza laboratórios de informática equipados
com 25 computadores cada um, todos ligadas à internet. Além disso, incorpora
de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Para
tanto, é destinado percentual de sua receita anual para a aquisição de
microcomputadores e softwares utilizados em atividades práticas dos cursos
oferecidos. Diversas dependências comuns da IES disponibilizam serviço de
wireless aos estudantes. A IES incentiva o corpo docente a incorporar novas
tecnologias ao processo ensino-aprendizagem, promovendo inovações no âmbito
dos cursos.

As tecnologias de informação e comunicação implantadas no processo de


ensino-aprendizagem e previstas no Projeto Pedagógico do Curso incluem,
especialmente, o uso da imagem e a informática como elementos principais. É
estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que
permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias
eletrônicas. As aulas com slides/data-show possibilitam ao docente utilizar
imagens com boa qualidade, além de enriquecer os conteúdos abordados com a
apresentação de esquemas, animações, mapas etc. Os docentes utilizam
também as linguagens dos modernos meios de comunicação, TV/DVD e da
música/som etc. A integração de dados, imagens e sons; a universalização e o
rápido acesso à informação; e a possibilidade de comunicação autêntica reduz
as barreiras de espaço e de tempo e criam um contexto mais propício à
aprendizagem. Nos microcomputadores e softwares disponibilizados pela
Instituição para o curso, são utilizados(as):a internet, como ferramenta de busca
e consulta para trabalhos acadêmicos e em projetos de aprendizagem. Sua
utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso limitado aos recursos
de informação existentes. Os docentes propõem pesquisas e atividades para os
alunos. Os alunos utilizam as ferramentas de busca (como Periódicos Capes,
Google, Google Acadêmico, Yahoo, enciclopédia on-line, demais bancos de dados
etc.) para elaborar e apresentar um produto seu, estruturado e elaborado a
partir dos materiais encontrados; a comunicação por e-mail, já está consagrada
Institucionalmente. Por meio de mensagens, alunos e professores trocam
informações sobre trabalhos e provas e enviam arquivos e correções uns para
os outros; os pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha
eletrônica, apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados. Estes
pacotes de ferramentas são utilizados pelos docentes, na Instituição, para
preparar aulas e elaborar provas, e pelos alunos, nos laboratórios de informática
e na biblioteca, numa extensão da sala de aula. O processador de textos facilita
ao aluno novas formas de apropriação da escrita, onde o reescrever é parte do
escrever. As planilhas permitem lidar com dados numéricos em diversos
componentes curriculares. Além de cálculos numéricos, financeiros e
estatísticos, as planilhas também possuem recursos de geração de gráficos, que
podem ser usados para a percepção dos valores nelas embutidos quanto para
sua exportação e uso em processadores de texto, slides ou blogs; os jogos e
simulações, propiciando vivências significativas, cruzando dados para
pesquisas e fornecendo material para discussões e levantamento de hipóteses;
nivelamento em Matemática, Língua Portuguesa, Biologia on-line, pelo Moodle
e demais ferramentas, de acordo com o previsto nos planos de ensino.

Também, mediante Portal Acadêmico, o aluno acompanha a disponibilização de


material, comunicador, fórum, autoavaliação institucional, serviços de
mensagens, agenda, interação professor/aluno.
1.14. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-
Aprendizagem

A avaliação vem contribuir como meio de controle de qualidade, para assegurar


que cada ciclo de ensino-aprendizagem alcance resultados desejáveis. Assim, a
avaliação deve permitir a verificação da aprendizagem, o (re)planejamento e
recuperação das competências esperadas e a promoção do estudante. A
avaliação deve ser desenvolvida de forma: a) Contínua, progressiva e baseando-
se nos objetivos propostos no currículo; b) Ordenada e sequencial de acordo
com processo ensino-aprendizagem; c) Diagnóstica, formativa e somativa. A
avaliação diagnóstica se aplica, em princípio, no início de semestre, pois objetiva
verificar se os estudantes já dominam os pré-requisitos para iniciar a unidade,
a disciplina ou o curso. Através desta avaliação podem-se constatar interesses,
possibilidades e necessidades específicas dos acadêmicos e direcionar o
processo de ensino-aprendizagem. A avaliação formativa, também denominada
contínua ou permanente, é aplicada após o desenvolvimento de cada atividade
de aprendizagem, pois se propõe verificar o alcance do objetivo desejado e em
que medida as competências foram desenvolvidas. A avaliação formativa
distingue-se das anteriores pelo aspecto quantitativo, isto é, tem o objetivo de
classificar os estudantes ao final de uma unidade, semestre ou curso, segundo
níveis de aproveitamento. Assim, a avaliação deve consolidar-se de forma
qualitativa e quantitativa nas dimensões cognitivas (conhecimentos), laborais
(habilidades) e de atitudes (comportamentos), observando normas acadêmicas
em vigor na FACIMED, e considerando como critérios: a) a capacidade de
enfrentar, resolver e superar desafios; b) a capacidade de trabalhar em equipe;
c) responsabilidade; d) a capacidade de desenvolver suas habilitações e
competências; e) clareza de linguagem escrita e oral. Os procedimentos de
avaliação serão:

A assiduidade, a pontualidade, a participação nos trabalhos, bem como a


apresentação, redação, coerência, abrangência e pertinência com os temas
abordados em aula, visão crítica e criatividade do aluno; b) Os trabalhos
individuais realizados pelo aluno; c) Os trabalhos em grupo, participação em
seminários, colóquios e visitas de estudo; e, d) As duas provas regimentais
realizadas pelo aluno.

A avaliação do desempenho escolar - parte integrante do processo de ensino e


de aprendizagem - é feita por disciplina e incide sobre a frequência e o
aproveitamento escolar. A frequência às aulas e demais atividades escolares,
permitida apenas aos matriculados é obrigatória, vedado o abono de faltas, salvo
os casos previstos em lei.
O aproveitamento acadêmico é avaliado mediante 02 (duas) avaliações
semestrais, durante os períodos letivos, com pesos 1 e 2 respectivamente,
expressando-se o resultado de cada avaliação, em notas de zero a dez. Cada
avaliação advirá de avaliações cognitivas (provas teóricas/práticas)
correspondentes a um mínimo de 70% dos seus totais e avaliações (atividades)
formativas (trabalhos individuais, trabalhos em grupo, seminários, visitas
técnicas, produções de artigos, apresentações orais de trabalho, participações
em eventos do curso, participações em grupos de estudos de pesquisa)
correspondentes a até 30% restantes dos totais. Ao final do semestre é facultado
ao aluno o direito de fazer 1 (uma) prova substitutiva para melhoria de sua
média semestral, onde será escolhida entre as 2 (duas) verificações semestrais
para substituição a de valor menor, caso a requeira, sendo exigido nesta
avaliação denominada avaliação substitutiva todo o conteúdo ministrado ao
longo do semestre letivo. Independentemente dos resultados obtidos, é
considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha, ao final do
período, frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e
demais atividades programadas. O aluno com reprovação deverá priorizar sua
matrícula nas disciplinas regulares do semestre letivo, podendo, desde que haja
compatibilidade de horários, cursar as dependências, sem prejuízo da
progressão no curso, quando isso não for superior a 50% da carga horária do
seu período regular.

As avaliações a aplicar aos alunos têm como modelo o Exame Nacional de


Desempenho de Estudantes (ENADE) - perguntas objetivas de múltipla escolha,
sobre teorias apresentadas e práticas realizadas e questões discursivas. As
avaliações realizar-se-ão nas datas fixadas pelo docente da disciplina. Questões
de organismos de classe (principalmente da OAB) e de concursos municipais,
estaduais e federais devem ser acrescidas ao sistema de avaliação. Por sua vez
e com o propósito de consolidar o perfil de qualidade diferenciada e, assim,
alcançar os preceitos estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares no que respeita
às competências e habilidades, o Curso de Direito instituiu o Exame de
Proficiência em Língua Portuguesa, a ser cumprido pelos alunos ingressantes,
a partir do 4º. Período, como elemento obrigatório à integralização curricular. O
Exame tem como alvo permitir a avaliação do desempenho comunicativo dos
alunos do Curso de Direito, em especial no que respeita às seguintes
habilidades: compreensão e interpretação de textos, com prevalência aos de
natureza expositiva e argumentativa; produção de textos; uso apropriado da
Língua Portuguesa como sustentáculo da comunicação em Direito. A prova,
consistente em 30 (trinta) questões objetivas e uma redação, pela qual o aluno
desenvolverá um texto de natureza expositivo-argumentativa, será aplicada
para os alunos que se encontrarem regularmente matriculados no quarto
período e deverá ser superada até que o aluno cumpra a carga-horária das
disciplinas que perfazem o décimo semestre letivo. Cumprida a integralidade
das disciplinas obrigatórias, das optativas, do Estágio Curricular, das
Atividades Complementares e do Trabalho de Curso, o estudante apenas estará
apto à colação de grau depois que superar a proficiência.
Como pré-requisitos, existem os seguintes componentes
curriculares:

Nome da Disciplina - a cursar Nome da Disciplina - pré-requisito

Prática Jurídica II Prática Jurídica I


Prática Jurídica III Prática Jurídica I e II
Estágio Supervisionado II Estágio Supervisionado I
Estágio Supervisionado III Estágio Supervisionado II
Estágio Supervisionado IV Estágio Supervisionado I, II e III

Em relação aos acadêmicos, há um processo de conscientização, desde a fase


inicial, sobre a responsabilidade pela busca do conhecimento e o
aprimoramento de competências, de modo que participem ativamente deste
processo, não sendo meros espectadores, sujeitos a passividade, mas que
assumam o papel de protagonistas na sua formação profissional.

A sinergia dos envolvidos neste processo contribui para que o egresso do Curso
possa atuar com proficiência nas mais diversas áreas de atuação.

DIMENSÃO 2 - CORPO DOCENTE E TUTORIAL

2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE

A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), atendendo


à Lei do SINAES, instituiu a Resolução n.º 01 de 17 de junho de 2010, que
normatiza o Núcleo Docente Estruturante para os Cursos de Graduação.

O Núcleo constitui-se de cinco (5) docentes do curso, com atribuições


acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,
consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso, e que
exerça liderança acadêmica no âmbito de sua graduação, percebida na
produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras
dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o
desenvolvimento do curso. Além disso, é assegurada estratégia de renovação
parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo
de acompanhamento do curso.
Como atribuições, o Núcleo Docente Estruturante possui, entre
outras:

I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades


de ensino constantes no currículo;

III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e


extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento
do curso;
IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

Além disto, o Núcleo Docente Estruturante deve atender minimamente aos


seguintes requisitos:

Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu;
Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo
pelo menos 20% em tempo integral.

O Colegiado de Curso define as atribuições e os critérios de constituição do NDE,


conforme normatização emanada da CONAES.

2.2. Atuação do Coordenador

A FACIMED entende que coordenar um curso no Ensino Superior requer


responsabilidades cada vez mais abrangentes dentro do processo de
transformação pelas quais as instituições passam atualmente. Por isso tem
definido claramente qual o perfil que deseja de seus coordenadores e, por
consequência, as suas atribuições. O perfil que se deseja é de um coordenador
que seja mais que um simples mediador entre alunos e professores, ou seja,
deseja-se um gestor para promover as alterações e introduzir propostas
inovadoras no ambiente universitário, sendo capaz de transformar,
diariamente, conhecimento em competência. A atuação do coordenador de
curso é definida pelas seguintes competências:

● reconhecer as necessidades da área em que atua;


● tomar decisões que possam beneficiar toda a comunidade acadêmica;
● atender as exigências legais do Ministério da Educação;

● gerir e executar o Projeto Pedagógico do Curso, com o auxílio do NDE e


Colegiado do Curso;
● operar e divulgar novas tecnologias;
● avaliar o trabalho dos docentes;
● estar comprometido com a missão, crença e valores da instituição;
● estar atento às mudanças impostas pelo mundo e mercado de trabalho a fim
de adequar e modernizar o curso com foco na garantia de qualidade;

● gerir equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente, colaborando


com o desenvolvimento dos alunos e com o crescimento da instituição em que
trabalha.

Assim, ser Coordenador de Curso pressupõe possuir competências nos aspectos


legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança. Trata-se não
apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de modo operacional,
mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, isto é, o conhecimento
dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, à motivação
para o trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio afetivos e
cognitivos.

2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão


Acadêmica do Coordenador

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a experiência profissional,


de magistério superior e de gestão acadêmica do Coordenador do Curso de
Direito deve ser expressiva em relação aos conceitos mais elevados do
instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na
sua observância, ou seja, nas horas semanais dedicadas totalmente à
Coordenação nos aspectos acadêmicos e administrativos. Planilha específica é
apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.4. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, o regime de trabalho do


Coordenador do Curso de Direito deve ser expressivo em relação aos conceitos
mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por
isso, o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso,
reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação
in loco, em atos regulatórios.
2.5. Carga Horária de Coordenação do Curso

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a carga horária da


Coordenação de Curso deve ser expressiva em relação aos conceitos mais
elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o
cuidado na sua observância, ou seja, nas horas semanais dedicadas totalmente
à Coordenação nos aspectos acadêmicos e administrativos. Planilha específica
é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a titulação do corpo


docente do curso deve ser expressiva em relação aos conceitos mais elevados do
instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na
observância de sua escolha e nomeação, ao longo do curso. Planilha específica
com a relação dos docentes e sua titulação é apresentada à Comissão de
Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.7. Titulação do Corpo Docente do Curso - percentual de Doutores

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, esta titulação deve ser
representativa em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de
avaliação em vigor. Por isso, o cuidado na observância de escolha destes
docentes e sua nomeação, ao longo do curso. Planilha específica é apresentada
à Comissão de Avaliação in loco, em atos regulatórios.

2.8. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, o regime de trabalho do


corpo docente do curso deve ser expressivo em relação aos conceitos mais
elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o
cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso, reproduzida
em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em
atos regulatórios.
2.9. Experiência Profissional do Corpo Docente

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a experiência profissional


do corpo docente do curso deve ser representativa em relação aos conceitos mais
elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o
cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso, reproduzida
em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação in loco, em
atos regulatórios.

2.10. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a experiência de magistério


superior dos docentes do curso deve ser expressiva em relação aos conceitos
mais elevados do instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por
isso, o cuidado na sua observância e acompanhamento, ao longo do curso,
reproduzida em planilha específica que é apresentada à Comissão de Avaliação
in loco, em atos regulatórios.

2.11. Funcionamento de Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso é composto por quantos membros forem necessários


sempre respeitando a paridade entre os docentes e os discentes segundo o
parâmetro exemplificativo a seguir:

I - pelo coordenador do curso, seu presidente nato, com voto de qualidade;


II - por, no mínimo, dois docentes escolhidos entre os seus pares;
III - por um docente eleito pelos alunos;
IV - por 01 (um) discente do curso, eleito por seus pares.

O Colegiado de Curso reúne-se, no mínimo, 2 (duas) vezes por semestre e,


extraordinariamente, por convocação do seu presidente, ou por convocação de
2/3 (dois terços) de seus membros, devendo constar da pauta os assuntos a
serem tratados.
No colegiado de curso apenas o coordenador tem assento permanente, podendo
os demais ter mandato de 2 (dois) anos, com direito a recondução.

O funcionamento e a estrutura interna do Colegiado de Curso encontram-se


disciplinados em regulamento próprio, elaborado, votado e aprovado, em
primeira instância, por maioria de seus membros reunidos para tal fim e, em
segunda instância, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPEX.

São Atribuições do Colegiado de Curso:

I - avaliar e aprovar a atualização do Projeto Pedagógico do Curso sempre que


houver necessidade;
II - analisar e aprovar os planos de ensino das unidades curriculares do curso,
propondo alterações quando necessárias com a participação da Coordenação
Pedagógica;
III - estabelecer formas de acompanhamento e avaliação do curso, em
articulação com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), inclusive
acompanhando e auxiliando na divulgação dos resultados;
IV - apreciar convênios, no âmbito acadêmico, referentes ao curso,
encaminhando-os para parecer do Diretor Acadêmico;
V - decidir, em primeira instância, sempre que houver necessidade, questões
apresentadas por docentes e discentes;
VI - analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhá-
los ao órgão competente;

VII - elaborar, aprovar e fazer cumprir regulamentos de atividades


complementares, estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e
outros que forem necessários ao bom andamento do curso;
VIII - fazer valer o cumprimento de suas decisões;

IX - solucionar os casos omissos nos regulamentos internos e as dúvidas que


porventura surgirem na sua aplicação;
X - elaborar, aprovar e executar projetos e programas de ensino, pesquisa e
extensão no âmbito do curso;

XI - com fulcro na portaria 1/2012 da CONAES, assegurar estratégias de


renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a dar continuidade ao
processo de acompanhamento do curso.
Compete ao presidente do Colegiado de Curso:

I - convocar e presidir as reuniões, com direito a voto de qualidade;


II - representar o Colegiado do Curso junto aos demais órgãos da FACIMED;
III - executar as deliberações do Colegiado do Curso;
IV - designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo
Colegiado do Curso quando for o caso;
V - promover a integração com os Colegiados dos demais cursos;

VI - exercer outras atribuições previstas em lei, no Regimento Geral e nas


demais normas da FACIMED.

Na ausência do Coordenador, a presidência do Colegiado será exercida pelo


representante docente mais antigo do curso.

2.12. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

A FACIMED, desde a sua fundação, sempre contemplou a responsabilidade


social e o estímulo à cultura em seus valores, especialmente no que se refere à
sua contribuição para a inclusão, o desenvolvimento econômico e social, a
defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural. As atividades são sustentadas por uma política
institucional que contempla:

a) A valorização da produção artística e cultural como atividade acadêmica;

b) A ampliação das ações de expressão artística e cultural no ambiente interno


e em sua comunidade externa;
c) O incentivo à produção cultural sustentável;
d) A promoção de eventos artísticos e culturais abertos à comunidade;

e) A cooperação, por meio dos órgãos de promoção à cultura da Instituição no


processo de desenvolvimento educacional e cultural;
f) O desenvolvimento de estratégias para a produção, distribuição e difusão
produção artística;
g) O estímulo aos docentes e aos estudantes para participação em concursos
culturais e artísticos internos e externos;
h) A promoção e a divulgação de conhecimentos artísticos e culturais que
constituem patrimônio da humanidade, com a comunicação do saber por meio
do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
i) A ampliação das ações em defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural;

j) A hospedagem de ações que fortaleçam o compromisso com a preservação da


memória histórica e do patrimônio cultural.

As ações propostas são planejadas e implantadas pela Coordenação de Curso


com a colaboração do corpo docente, de forma coerente com a organização
curricular do curso que contempla, em maior ou menor grau, a formação
artística e cultural. As propostas são elaboradas visando proporcionar aos
discentes possibilidades de transposição de conhecimentos para as práticas
desenvolvidas, motivando o envolvimento e a participação em todas as etapas
de execução.

DIMENSÃO 3 - INFRAESTRUTURA

3.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI

A FACIMED oferece gabinetes de trabalho equipados para os docentes em tempo


integral, com computadores conectados à internet. Tais locais possuem
dimensão e conforto compatíveis para desenvolvimento das atividades, além de
iluminação e ventilação natural e artificial.

A equipe de limpeza executa as tarefas, nestes locais, nos períodos matutino,


vespertino e noturno ou quando necessário, para manutenção do estado de
conservação e limpeza. Todos são mobiliados com mesas, cadeiras e arquivos
de aço, para uso exclusivo dos docentes.

Toda a manutenção (preventiva ou corretiva) é permanentemente efetuada pela


equipe de manutenção (predial e de TI). A manutenção preventiva é programada
segundo uma planilha de agendamento e a manutenção corretiva quando
necessária, é imediata.
3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação de Curso e Serviços
Acadêmicos

A Coordenação de Curso possui gabinete próprio para atendimentos aos


docentes e discentes. O espaço é munido de computador, mesa, cadeiras, ar-
condicionado, arquivos de aço e conexão à internet e wi-fi. Na antessala à
Coordenação existem funcionárias que executam tarefas de auxílio à
Coordenação, tais como reprodução de provas, emissão de diários eletrônicos,
quadro de horários de aulas, digitação de ofícios e memorandos, arquivos de
convênios e correspondências, além de outras atividades relativas ao auxílio à
gestão acadêmica e administrativa do Curso.

3.3. Sala de Professores

A FACIMED possui salas específicas para os professores e de reuniões, com


dimensões e mobiliário plenamente adequados à sua finalidade. As salas
possuem mesas de reuniões e iluminação natural (janelas) e iluminação
artificial (lâmpadas fluorescentes), climatização e ventilação natural (janelas).

A equipe de limpeza, nos períodos da manhã, tarde e noite, mantém o estado de


conservação e limpeza. A construção é em alvenaria, o que proporciona um
ambiente confortável e com a comodidade necessária.

As salas estão permanentemente conectadas à internet, o que permite aos


docentes a utilização de seus próprios aparelhos de TICs. Nestas salas encontra-
se também um quadro de avisos, um armário (para guarda dos pertences) e
uma bancada para café e água disponibilizados.

3.4. Salas de Aula

Padronizadas e com uma área média de 62 m2, cada sala de aula é adequada e
confortável, em alvenaria e concreto armado, fechamento em vidros temperados,
piso cerâmico antiderrapante, revestimento em massa corrida e pintura
látex/acrílica, comportando turmas com 50 alunos. Há em cada sala um data-
show instalado para utilização do professor e/ou alunos. Todas as salas de aula
são mobiliadas com 50 carteiras individuais com acabamento em fórmica e
estofadas em tecido com 10mm de espessura, quadros brancos, climatizadas
com ar-condicionado split e cortinas tipo persiana. Contribuem, assim, para
com a aprendizagem atendendo às disposições regulamentares quanto à
acústica, dimensões, iluminação, ventilação, mobiliário e limpeza.

3.5. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

Os alunos possuem livre acesso aos equipamentos de informática, pois a


FACIMED dispõe de laboratórios de informática com computadores interligados
e com acesso à internet. Os referidos laboratórios possuem políticas de utilização
e atualização de equipamentos e softwares. Destaca-se também, que os alunos
tem acesso à Internetviawireless com velocidade compatível com as suas
necessidades, auxiliando-os nas pesquisas acadêmicas. O sistema garante
conexão estável e segura com velocidades infinitas, sem perdas por interferência
climáticas.

A Biblioteca está em condições de oferecer amplo espaço para o corpo discente,


com acesso facilitado ao acervo e à sala de pesquisa, com computadores e
impressoras instalados para o estudo; além disso, o sistema de consulta está
atualizado com sistema de atendimento e acesso ao acervo. O atendimento é
diário e condizente com as necessidades da instituição. O curso oferece, com
acesso contínuo, uma sala de projeções, vídeos e debates quando se fazem
necessários (Data-Show, Vídeo, DVD, TV e sala ambiente).

Todos os computadores dos Laboratórios de Informática estão interligados em


rede através de servidores instalados na Instituição, desta forma permitindo o
acesso de todos os usuários devidamente cadastrados nesses servidores, e
permitindo o acesso via Internet a todos esses computadores. A rede é
gerenciada pelo Setor de Tecnologias de Informática e as tarefas de instalação
de software e sistemas operacionais são feitas por técnicos-administrativos.

Instalados em espaços físicos adequados, ambientes devidamente aclimatados,


os laboratórios de informática, visando o conforto e bem-estar dos seus
usuários, contam também com mobiliário selecionado, considerando as normas
e padrões de ergonomia. Em termos de comunicação, todos os computadores
estão interligados a rede interna, possibilitando o compartilhamento de
recursos, bem como, o acesso à Internet.
Também, através do site da FACIMED a comunidade acadêmica
dispõe de uma série de serviços, dentre os quais:

a) E-mail do domínio www.facimed.edu.br, podendo todos os alunos


matriculados, dele utilizar-se, para comunicação com todos os órgãos
colegiados, professores e demais setores da Instituição;
b) Salas para fóruns de discussão, onde poderão ser discutidos temas de
interesse variado, com a participação de professores da instituição, professores
convidados e alunos;
c) Calendário com a programação do conteúdo programático das disciplinas que
serão ministradas durante o ano letivo;
d) Indicação de sites de interesse para pesquisas, jornais, publicações, órgãos
governamentais, entre outras informações;
e) Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) com material didático-pedagógico
postado pelos docentes, relação de exercícios, fórum de discussões, tutoria, etc.;
f) Ouvidoria;
g) Atendimento a egressos.

3.6. Bibliografia Básica

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a bibliografia básica deve


ser expressiva em relação aos conceitos mais elevados do instrumento de
avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na sua observância
e acompanhamento, ao longo do curso para os atos regulatórios pertinentes.

3.7. Bibliografia Complementar

De acordo com parâmetros definidos pela FACIMED, a bibliografia


complementar deve ser expressiva em relação aos conceitos mais elevados do
instrumento de avaliação em vigor, para este indicador. Por isso, o cuidado na
sua observância e acompanhamento, ao longo do curso para os atos
regulatórios pertinentes.

3.8. Periódicos Especializados

Revista Contexto Internacional


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-
8529&lng=pt&nrm=iso
Revista Direito GV

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1808-
2432&lng=pt&nrm=iso
Revista Eletrônica de Direito e Política
http://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rdp/index
Revista Jurídica
http://proxy.furb.br/ojs/index.php/juridica/index
Revista de Direito Administrativo
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda
Revista de Direito Público
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/direitopub
Revista Direitos Fundamentais e Democracia
http://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/
Revista da Faculdade de Direito da UFG
https://www.revistas.ufg.br/revfd
Revista de Direito Administrativo e Constitucional
http://www.revistaaec.com/index.php/revistaaec
Direito e Justiça PUCRS
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fadir
Revista Direito, Estado e Sociedade PUCRIO
http://direitoestadosociedade.jur.puc-
rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
Revista Direito Público IDP
https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/direitopublico
Revista Espaço Jurídico Journalof Law
http://editora.unoesc.edu.br/index.php/espacojuridico
Revista Gênero e Direito
http://periodicos.ufpb.br/index.php/ged/index
Revista Novos Estudos Jurídicos
http://siaiap32.univali.br/seer/index.php/nej
Revista Prisma Jurídico
http://www4.uninove.br/ojs/index.php/prisma
Revista Brasileira de Direito Animal
https://portalseer.ufba.br/index.php/RBDA
Revista da Faculdade de Direito da UERJ
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rfduerj
Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas
http://www.fdsm.edu.br/site/revistafdsm2/index.php
Revista da Faculdade de Direito da UFMG
https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista
Revista da Faculdade de Direito da UFPR
http://revistas.ufpr.br/direito
Revista Brasileira de Direito
https://seer.imed.edu.br/index.php/revistadedireito
Revista de Direito Internacional UNICEUB
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/rdi
Revista de Informação Legislativa
https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/rdi
Revista Direito Ambiental e Sociedade
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental/index
Revista Direito & Praxis
http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju
Revista Direitos Culturais
http://srvapp2s.urisan.tche.br/seer/index.php/direitosculturais
Revista Eletrônica do Curso de Direito UFSM
http://srvapp2s.urisan.tche.br/seer/index.php/direitosculturais
Revista Jurídica da Presidência
https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj
Revista Scientia Yuris
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris
Revista Veredas do Direito
http://www.domhelder.edu.br/revista/index.php/veredas/index
Revista de Direito, Estado e Telecomunicações
http://www.ndsr.org/SEER/index.php?journal=rdet
Revista Sistema Prisional e Violência
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/sistemapenaleviolencia
Revista da Faculdade de Direito, USP
http://www.revistas.usp.br/rfdusp/index
Revista Sequência
https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia
Revista Observatório da Jurisdição Constitucional
https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/observatorio
Revista da Faculdade Mineira de Direito
http://periodicos.pucminas.br/index.php/Direito

3.9. Núcleo de Práticas Jurídicas: atividades básicas

O Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) está devidamente regulamentado,


prevendo as atividades básicas. No que se refere a estas atividades (práticas
jurídicas simuladas e visitas orientadas), as visitas orientadas abrangem os
diversos órgãos jurisdicionais, assim como a assistência de audiências reais e
julgamentos, nos diversos fóruns e tribunais, com apresentação de relatórios
das audiências. Das visitas programadas devem ser redigidos relatórios
circunstanciados a serem apresentados ao Professor de Estágio para avaliação.

A prática simulada abrange o exercício prático das atividades forenses e não


forenses; a elaboração de peças processuais e profissionais simuladas e a
atuação em processos simulados. A pauta de atividades simuladas inclui ainda
o estudo de peças, rotinas e fases do processo, nos diversos procedimentos, pelo
exame de autos findos, além do treinamento simulado de técnicas de
conciliação, arbitragem, negociação e mediação. Para fins de realização das
atividades de práticas simuladas, os alunos do Estágio Supervisionado são
divididos em equipes de no mínimo 05 (cinco) e no máximo 25 (vinte e cinco)
estudantes. Importante informar que é por meio da prática simulada, no âmbito
do Estágio Supervisionado, que os alunos desenvolvem as futuras atividades de
arbitragem, negociação, conciliação e mediação.

A prática real será desenvolvida por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ),
bem como, em departamentos jurídicos credenciados, escritórios de advocacia
e órgãos públicos conveniados. O Curso viabilizará a assinatura/manutenção
de convênios com diversos órgãos, tais como, Ministério Público, Defensoria
Pública, Procuradoria Geral do Estado, Tribunal de Justiça (fóruns locais),
Tribunal Regional do Trabalho (vara), Tribunal de Contas, Delegacia de Polícia
e Escritórios de Advocacia.

3.10. Núcleo de Práticas Jurídicas: atividades de arbitragem,


negociação, conciliação e mediação

O Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) está devidamente regulamentado,


prevendo a conciliação, arbitragem, negociação e mediação, que se constituem
em atividades jurídicas reais com perspectiva de pleno atendimento às
demandas do curso.

A prática real é realizada no Núcleo de Práticas Jurídicas e, externamente, por


intermédio de convênios com órgãos afins, conforme Regulamento. A prática
real abrange o atendimento de partes, a pesquisa, a elaboração de peças
processuais e o acompanhamento dos respectivos processos através do Núcleo
de Práticas Jurídicas. Para fins de atendimento junto ao Núcleo, os alunos do
Estágio Supervisionado são divididos em equipes para a realização destas
práticas.

O Núcleo de Práticas Jurídicas dispõe de ambiente próprio para a realização das


práticas de mediação e arbitragem, negociação e conciliação, e convênios em
entidades públicas e privadas. Já estruturada, existe uma Sala de Audiências
organizada como um Tribunal do Júri, para uso exclusivo do Curso de Direito.

São características da:

Arbitragem - considerada um meio alternativo de resolução de conflitos. Trata-


se de uma técnica de resolução de conflitos instituída Lei nº 9.307/1996, por
intermédio da qual as partes de uma relação contratual envolvendo direitos
patrimoniais disponíveis recorrem a um árbitro que deve dirimir o impasse,
litígio ou controvérsia decorrente do contrato. A arbitragem caracteriza-se ainda
pela especialidade, neutralidade/imparcialidade do árbitro e por ser ele, o
árbitro, livre e voluntariamente escolhido pelas partes.

Negociação - considerada um meio alternativo de resolução de conflitos. É um


processo que busca a aceitação de ideias, propósitos ou interesses, visando ao
melhor resultado possível, de tal modo que as partes envolvidas resolvem seus
conflitos conscientes de que foram ouvidas, tiveram oportunidades de
apresentar toda sua argumentação e que o produto final seja maior que a soma
das contribuições individuais.
Conciliação, como meio alternativo de resolução de conflitos, é uma técnica que
busca o esforço das partes para a resolução de controvérsias, utilizando-se do
auxílio de um terceiro conciliador de forma imparcial na condução de uma
solução ao conflito, opinando soluções quando as partes não conseguirem um
entendimento.

Mediação - considerada um meio alternativo de resolução de conflitos. Trata-


se de uma técnica não-adversarial de resolução de conflitos, por intermédio da
qual duas ou mais pessoas recorrem a um especialista (mediador) neutro, que
realiza reuniões a fim de obter uma solução consensual e satisfatória.
Caracteriza-se como um processo voluntário, confidencial, flexível e
participativo.

3.11 Processo de Controle de Produção ou Distribuição de Material


Didático (logística)

O material pedagógico utilizado na FACIMED poderá ser desenvolvido pelos


professores dos cursos, ou adquirido junto a empresa fornecedora, de acordo
com a natureza dos componentes curriculares ministrados, dentro de
especificações e padrões definidos pelos Colegiados de Cursos.

O material pedagógico pode também ser adquirido, conforme indicação das


Coordenações de Cursos, de acordo com a natureza dos componentes
curriculares e do nível tecnológico exigido.

O material didático precisa responder às necessidades do estudante e estar


coerente com a proposta pedagógica do curso. Deve promover a construção do
conhecimento e aproximar o discente do professor. Este recurso deve ser
rigorosamente avaliado e ter as devidas modificações no que for necessário para
atingir o aperfeiçoamento.

Durante o processo de elaboração do material que passa pelas etapas de


desenvolvimento, customização e editoração utiliza-se o gloogle
drive compartilhado entre as partes envolvidas (equipe multidisciplinar) e
divididos em pastas identificadas pelo curso, unidade curricular e processo de
elaboração, para melhor controle do fluxo de trabalho da equipe. Salienta-se
que o fluxograma de trabalho na elaboração do material didático consiste em
produção e validação do conteúdo do material didático, bem como diagramação
e validação do mesmo, até o envio da versão final.
Considerando a equipe multidisciplinar e as ações previstas para as etapas de
desenvolvimento, customização e editoração, apresenta-se um descritivo
elencando as ações implementadas (etapas):
- Etapas de Customização e Desenvolvimento do Conteúdo

Desenvolvimento do plano de ensino do conteúdo por unidade (módulo) de


acordo com a ementa e objetivos das unidades curriculares, seguindo o projeto
do curso;
Divisão do conteúdo em unidades ou módulos de aprendizagem;
Validação do plano de ensino das unidades;

Desenvolvimento/customização do conteúdo por professor especialista na


área (mestre ou doutor), contratado e capacitado, com cessão dos direitos de
uso para a Instituição de Ensino;
Customização e desenvolvimento do conteúdo de acordo com a ementa,
referências bibliográficas e plano de ensino aprovados;

Elaboração das atividades de aprendizagem e sugestão de tema para o fórum


de discussão.
- Etapa de Verificação de Plágio:
Pesquisa e verificação de plágio nos conteúdos com análise de conteúdo e de
citações e referências.
- Etapa de Design Instrucional:
Adequação do conteúdo da unidade curricular, seguindo elementos textuais
definidos pela Instituição, identidade visual, ícones de aprendizagem, entre
outros;
Tratamento de linguagem das atividades de desafio propostas pelo professor
com feedback a cada etapa;
Tratamento de linguagem do conteúdo para EaD por Designer Instrucional,
instrução para ícones, destaques, imagens e facilitação da aprendizagem
aplicados às unidades curriculares;

Desenvolvimento de Storyboard com definição da estrutura didática:


estratégia de entrada, estratégias de desenvolvimento e estratégias de
encerramento. Combinação de textos e imagens estáticas ou animações.
- Etapa de Revisão Gramatical:

Revisão Gramatical e metodológica de todos os materiais desenvolvidos


(ABNT). Verificação e correção de texto, com relação a:
- Ortografia;
- Acentuação;
- Concordância nominal e verbal;
- Pontuação;
- Repetições;
- Coerência e coesão do texto;
- Revisão técnica: citações, transcrições e referências (normas ABNT).
- Etapa de Editoração de e-Books em HTML5 para o AVA

Projeto Gráfico: Identidade Visual adaptada para a Instituição com o layout


das páginas e padronização de toda editoração de ícones, boxes e destaques,
Edição de Imagem: Edição de imagens, ilustrações, desenho de gráficos e
tabelas para facilitar a aprendizagem,
Diagramação em HTML5 e/ou PDF: Formatação e diagramação das páginas
de conteúdo (texto/imagem) seguindo o manual do projeto gráfico desenvolvido,
incluindo tratamento de imagens e melhorias na apresentação de tabelas,
gráficos e ilustrações para as unidades curriculares;

Revisão: Revisão final dos e-Books por Revisor Gramatical e por Designer
Instrucional.
- Etapa de Produção de Videoaulas
Roteirização – Desenvolvimento do planejamento macro e estrutura da
videoaula e primeiros diálogos - objetivos didático-pedagógicos. Planejamento
das ações que promoverão a mediação pedagógica da videoaula;
Desenvolvimento de Storyboard: Definição da estrutura didática: Estratégia
de entrada, estratégias de desenvolvimento e estratégias de encerramento.
Combinação de textos e imagens estáticas;
Conceituação e Projeto Gráfico: Identidade Visual das videoaulas de acordo
com Identidade Visual da Instituição;
Desenvolvimento de Projeto Instrucional: apresentação, módulos de estudo;
Desenvolvimento do Template (layout) a partir de projeto instrucional
definido;
Desenvolvimento de narrativas de abertura do curso e unidades de locução
profissional;

Criação de cenário personalizado: Preparação da infraestrutura para gravação


(são testados todos os equipamentos do estúdio e preparado o cenário
específico);

Gravação: Filmagens das cenas que compõem o vídeo. Acompanhamento do


enquadramento do plano visual, linguagem, tempo de gravação, apresentação
visual do ator, som, luz e acompanhamento do roteiro pré-produzido;
Edição: Edição e a organização das tomadas gravadas, composição das cenas
do vídeo como um todo, inserção de imagens, gerador de caracteres e músicas;

Publicação: Publicação no formato videoaula para disponibilizar no AVA


(LMS).
Ainda, no intuito de desenvolver habilidades e competências específicas, deve
ser utilizado um conjunto de mídias compatíveis, como por exemplo, materiais
impressos, vídeos, vídeo-conferências, CD-Roms, páginas web, envolvendo as
diferentes formas de concepção, produção, linguagem, estudo e controle de
tempo. Para tanto, a equipe multidisciplinar necessita estar integrada, auxiliada
por especialistas em desenho instrucional, ilustração, diagramação, etc.

Quanto ao conteúdo os materiais educacionais digitais possibilitam abordagens


na forma de imagens digitais, vídeos, animações, simulações, jogos
educacionais dentre outros.

É importante destacar alguns fatores que estão relacionados diretamente com


esses recursos digitais que são: a visibilidade, o feedback, restrições,
mapeamento e consistência. A visibilidade visa à aplicação de uma lógica
entendível entre o ícone e a função mecânica e/ou subjetiva que desempenha;
o feedback está associado ao homem-computador, isto é, a questões como
confiança, desenvolvimento; as restrições auxiliam o aluno no entendimento de
como funcionam os elementos das interfaces e o funcionamento do sistema e,
por último, o mapeamento que se refere à representação de um símbolo e a
função que desempenha.

Cumpre ressaltar que no processo de construção do material didático deve ser


garantida a união entre os conteúdos trabalhados, possibilitando com isso a
interação entre os sujeitos envolvidos no projeto. Deve conter, ainda, diretrizes
pedagógicas, quais sejam:

I - propor a produção de conteúdo, programas educativos e material didático em


diferentes mídias, para os diferentes níveis de educação;

II - planejar a produção e pós-produção de programas educativos, bem como a


aquisição de produção de terceiros;

III - coordenar e acompanhar as produções de conteúdo, programas educativos


e materiais didáticos a cargo de terceiros, para garantir padrão de qualidade e
adequação às orientações curriculares para os diferentes níveis de educação;

IV - indicar as mídias adequadas à difusão e disseminação de programas de


EaD;

V - formular, implementar e apoiar programas que utilizem as tecnologias da


informação e da comunicação para promover a interatividade e a integração das
diferentes linguagens e mídias, visando à melhoria da qualidade da educação;
VI - fomentar, coordenar e avaliar a utilização da tecnologia de redes na
educação;
VII - capacitar profissionais para a produção, a utilização e a disseminação de
tecnologia educacional e qualificar os profissionais da educação para sua gestão
e uso crítico e criativo;
VIII - apoiar e desenvolver projetos de capacitação de técnicos de suporte para
assegurar a manutenção dos equipamentos, sistemas e redes;
IX - desenvolver e apoiar programas à distância de formação inicial e continuada
de professores;
X - fomentar e implementar projetos de infoinclusão, por meio de cooperação
técnica e financeira.

Assim, as recomendações apresentadas orientam os envolvidos na produção de


materiais para unidades curriculares na EAD, proporcionando um padrão para
desenvolvimento de conteúdos que sejam considerados aptos à utilização pela
FACIMED em seus vários cursos.

Outro fato a ser destacado é que os materiais devem ser permanentemente


atualizados e precisam ter uma linguagem dialógica, possibilitando o
autodesenvolvimento do discente, o detalhamento das competências cognitivas,
das habilidades e atitudes que deverá alcançar. Além disso, permitirá a
autoavaliação, atendimento alternativo para estudantes com deficiência,
indicação de bibliografias e sites complementares para incentivo ao
aprofundamento e complementação da aprendizagem.

Visando o tocante ao armazenamento de toda a produção das unidades


curriculares em EaD, a instituição disponibiliza de um serviço de hospedagem
próprio (servidor em nuvem), no qual todo o material didático escrito é
armazenado após concluídas todas as etapas de sua construção (elaboração,
revisão e finalização). Utiliza-se, também, como repositório deste mesmo
material o Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA), que viabiliza a inserção de
todo o material utilizado pelas unidades curriculares e acondicionados em
bancos de dados institucionais. Quanto ao armazenamento de vídeos didáticos
a instituição utiliza o serviço de armazenamento de vídeos – Vimeo.

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