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O Algarve Económico

1600-1773
Ficha de Leitura

Alexandre Moura - 2020112646


Índice
- APRESENTAÇÃO DA OBRA
- CONTEXTUALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
- TROCAS COMERCIAIS NO ALGARVE

Apresentação da obra:
● NOME - O Algarve Económico (1600 - 1773)
● AUTOR - Joaquim Romero Magalhães
● EDITORA - Editorial Estampa
● ANO - 1993

Contextualização geográfica:
ÁREA - Reino do Algarve. 4 990 km2

PERÍODO HISTÓRICO - Idade Moderna,

1600 - 1773

Densidade
populacional:
Para entendermos o Algarve dos
séculos XVII e XVIII, temos de entender
a sua localização, clima, relevo e demografia. No livro, o autor mostra mapas que ajudam a entender o
contexto demográfico algarvio. Dá para ver que era uma região pouco urbanizada, mas em crescimento.
Evolução demográfica do Algarve
Fogos do Algarve 1527 - 1798
O Algarve é uma região que cresceu bastante em mais de 100
anos, porém com alguns períodos de interrupção marcados
por crises como pestes, desastres e guerras.
Vias de
comunicação
séculos XVII e
XVIII
Neste mapa, o autor mostra
quais as vias e caminhos de
acesso do Algarve com o resto
do país via terrestre.

Produtos
agrícolas no
Algarve
A agricultura algarvia produzia produtos diferentes de acordo com a região. O sul da costa era muito
frutícola enquanto o norte era mais hortícola. A dieta de um agricultor na serra era quase sempre á base de
tubérculos, leguminosas e fruta de uma árvore que tenham perto. O trigo era escasso por causa do clima,
porém a serra era mais fértil que a costa, como o autor mostra no gráfico da obra.
Algarve

cultivo de serra Barrocal cultivo na costa

Principais Principais importações:


exportações:
couves, abóboras, uva, azeitona, alfarroba, amêndoa,
amêndoa
favas, cevada, centeio,
figos, laranja, Arroz
azeitona, laranja,
figo trigo, cevada, Trigo e figos
milho, linho e trigo uvas, passas
couves, amêndoa
laranja Centeio
laranja doce ervilhas secas
azeite queijos
vinho cana manteiga
cortiça
batatas
atum
laranja doce lã
limão estofos
roupa
madeira
A produção de trigo no Algarve era pouca, quase toda na zona da serra (de difícil terreno) e no barrocal. O
algarve tinha falta crónica de trigo por
causa do clima seco e nunca havia pão
suficiente para todos.

pequena propriedade no algarve:

Loulé - 87%

Casrtro Marim - 90%

Cacela - 93%
Trocas
Peixe comerciais
e sal no Algarve:
no Algarve:
O comércio algarvio não era
A pesca
muito de vários
grande tipos de peixe era muito comum no
á escala
Algarve
nacional.até mesmo3,2%
Apenas na serra,
das sendo esta região uma zona
costeira, no entanto,
importações e 2,9% dasas receitas das almadravas decai
continuamente, culpando
exportações se faziam à os “homens de negócio” e o fisco
da coroa.
volta O salTavira,
de Faro, também Vilaera muito importante, sobretudo
para
Novapreservação
de Portimãoda comida e a coroa se preocupava
e Lagos,
muito com acom
comparado extração
76% emde sal e a qualidade das saineiras.
Lisboa. O Algarve ficava na
periferia do comércio
internacional.
Trocas comerciais no Algarve:
O comércio algarvio não era
muito grande á escala
nacional. Apenas 3,2% das
importações e 2,9% das
exportações se faziam à
volta de Faro, Tavira, Vila
Nova de Portimão e Lagos,
comparado com 76% em
Lisboa. O Algarve ficava na
periferia do comércio
internacional.
Vila Nova de
Portimão e Faro
desempenham um
papel preponderante
na economia
portuária,
representando a
grande maioria das
trocas comerciais
portuárias e onde
Faro mais tarde terá
maior destaque.
Comércio com França e Inglaterra:
Os principais países com
quem o Algarve fazia
comércio para além da
Península Ibérica são a
Inglaterra e Holanda, com
quem trocam fruta (figos,
limão, laranja da china) em
troca de bens, entre eles
madeira, arroz, trigo,
batata e tecido.
Conclusão

● Algarve - muito agrário e pouco industrializado.

● periférico no comércio internacional

● grande variedade de produtos, mas carente em trigo

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