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Por volta dos 5-6 anos, o menino vai para a escola e passa para uma nova fase: passa a
responsabilidade do pai para os colegas e passa a usar a sua relação com os colegas para
compreender o seu lugar no mundo. Normalmente rapazes e raparigas nessas idades não se
relacionam muito. Isso é uma necessidade para entenderem o seu lugar no mundo.
Para alguém que sofre de atração pelo mesmo sexo, existe por vezes um distúrbio no caminho do
desenvolvimento. Tipicamente para o menino, apesar de uma ligação segura com a mãe, algo o
previne de se desligar da mãe e ligar ao pai. Ou o pai está ausente, ou a criança não confia no seu
pai ou o vê como alguém distante. O temperamento também pode estar relacionado, pois uma
criança sensitiva é mais capaz de levar as coisas ao coração quando o pai se sente mais irritado.
Sobretudo em crianças inteligentes, intuitivas e muito observadoras que observam mais do que
aparenta. Outras caraterísticas podem ser um maior gosto pela arte do que pelo desporto (com as
raparigas, seria o oposto), tornando mais difícil a assimilação com os seus colegas do mesmo sexo.
Estas experiências em si não levam a comportamentos de “same sex atraction” (SSA), mas
podem levar a outros comportamentos ou perceções que podem podem levar a
comportamentos que desenvolvam ssa.
Por exemplo, se um pai, por muito bom pai que seja, gritar ou levantar a voz e ralhar para o seu
filho, a criança pode passar a ver o seu pai como um monstro. Mesmo que a criança sinta a rejeição
do pai (conhecido como “defensive detachment” ou desapego defensivo) assim sendo, o rapaz se
desapega do pai, mas ao mesmo tempo da masculinidade associada ao seu pai e continua a ligação
ao feminino. No momento que ele precisa de se associar aos colegas na escola, ele também pode
eventualmente ter dificuldade em se relacionar com outros rapazes e conhecer melhor o mundo das
mulheres. No entanto, a sua necessidade em se associar a rapazes continua ao longo da vida e
intensifica-se durante a puberdade quando podem associar a sua necessidade emocional com uma
necessidade sexual. Por isso existe a preocupação de reconhecer que a sexualidade desenvolvida
neste período da vida não é uma escolha e quando muito pode ser fruto de uma necessidade. Isso
também explica porque é que muitos rapazes, a partir do momento que descobrem essa necessidade
sexual a partir de momentos tão precoces como 12 e 13 anos, se sentem destroçados e não querem
se sentir assim.
Da parte da menina, a necessidade pode vir de um vazio na ligação com a mãe. Também pode vir da
sua perceção errada de ver a feminidade como uma coisa negativa ou errada de ter. Também pode
ser fruto de apenas experimentação sexual e apetite de experimentar novas coisas durante a
adolescência. Também pode estar relacionada com dependência relacional com outra mulher, por
exemplo, numa relação tóxica.
Confronting Unwanted Sexual Behavior | The Spiritually Healthy Leader Pt. 3 |
Jay Stringer
A podridão sexual tem sido pandémica no mundo e a menos que mudemos radicalmente a nossa
atitude no assunto, estaremos a condenar homens e mulheres á futilidade sexual. No meio do nosso
sofrimento, deixamos muitas vezes um rastro de podridão sexual na forma de sexting, hookups,
pornografia, depravação, etc. Para curar o nosso sofrimento, nós não podemos para de olhar para os
nossos problemas e fingir que nada acontece e em vez disso devemos perguntar qual é o problema
que temos para nos podermos curar. Muitos dos problemas que os homens sofrem é o sentimento da
falta de propósito.
Muitos dos nossos comportamentos de desvirtuamento sexual são causados por necessidades
emocionais e de relação interpessoal. Para isso, precisamos de nos falar connosco próprios e tentar
chamar e falar com um familiar ou amigo para desabafar sobre os nossos problemas.