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Medidas e Métodos GNSS

Nos dias atuais a metodologia do sistema GNSS, trouxe diversas composições de


satélites a serem operados para a determinação de uma posição, através de um receptor
em algum lugar na terra, no mar ou no espaço. Sendo possível a precisão do
equipamento utilizado, como por exemplo o GPS, passível de variações, que estão
relacionados as especificações de sistema, condição operacional, as características do
receptor e objetivo do trabalho.
Assim, pode-se descrever os principais erros que influenciam na medida GNSS:
Erros nos Relógios dos Satélites que apresentam cada um deles quatro relógios
atômicos, dois de rubidium e dois de césio), não são perfeitos. Para que os relógios se
mantenham os mais precisos possíveis e para que a distância seja medida mais
corretamente, a sua marcha necessita de ser continuamente determinada pelas estações
de controle. Essa fonte de erro compreende os erros de Orbita, Relógio, Relatividade e
Atraso entre duas portadoras no hardware do satélite.
Erros relacionados ás efemérides são dados de posição dos satélites e correções
de tempo correspondentes, além de outras informações relativas ao desempenho dos
satélites e dados para modelagem dos efeitos ionosféricos, que são transmitidos para os
usuários nas mensagens de navegação. Sendo insuficiente conhecimento do campo
gravítico terrestre, as forças gravitacionais da Lua e do Sol e o atrito remanescente da
atmosfera terrestre bem como a pressão das radiações solares nos satélites provoca
variações nas suas órbitas, dai que elas sejam constantemente monitorizadas pelas
estações de rastreio na Terra.
Erro relacionado ao código
Standard Positioning Service – SPS (Serviço de posicionamento padrão)
Precision Positioning Service – PPS (Serviço de posicionamento preciso)
Código Anti-Spoofing – AS: processo criptográfico do código P que o sistema
utiliza para evitar imitações, impedindo que os dados gravados forneçam coordenadas
bem precisas.
Código Coarse Acquisition (C/A): faz parte de um conjunto de códigos que permite
a rápida distinção dos sinais recebidos de vários satélites e o recebimento pelos usuários
de medidas de distâncias que permitem atingir a precisão definida no SPS.
Erros Relacionados com propagação do sinal, temos a Refração atmosférica que é
responsável pela diminuição da potência da onda eletromagnética. A Perda de ciclos, que
apresenta descontinuidade na medida de fase, por diversos fatores como: bloqueio do
sinal, aceleração da antena, variações bruscas na atmosfera, problemas com o receptor e
software do mesmo, entre outros. Multicaminhamento ou sinais refletidos é o receptor
em determinados locais pode receber sinais refletidos de alvos vizinhos e a Rotação da
terra que decorre do deslocamento das coordenadas do satélite.
Erros Relacionados ao Receptor, temos o Erro do relógio, que é deslocamento na
escala de tempo de cada receptor. Erro entre canais, quando possui mais de um canal no
receptor e Centro de fase da antena, é discrepância entre centro de fase eletrônico da
antena e Geométrico do mesmo.
Erros e Correções Relacionados à Estação, apresenta erros nas coordenadas da
estação que são propagados para as coordenadas dos pontos determinados a partir dele.
Multicaminhamento representa a medida da distancia para cada satélite, assumindo
desde o satélite ate antena do receptor. Mares Terrestres são erros referentes à força das
marés que causam variação cíclica em determinado lugar. Movimento do Polo, apresenta
uma variação das coordenadas das estações, causando em posicionamento geodésico de
alta precisão. Carga dos Oceanos produz deslocamento periódico sobre a superfície
terrestre afetando nas coordenadas da estação na ordem 10cm e por fim, a Pressão da
atmosfera que induz deformações sobre a crosta, sobre tudo na direção vertical.
Erros Relacionados à Operação, afeta a visibilidade dos satélites, com um
parâmetro de precisão dos resultados a serem obtidos, divididos em:
GDOP: efeito combinado da geometria e tempo.
HDOP: precisão da determinação do posicionamento horizontal.
VDOP: precisão da determinação do posicionamento vertical.
PDOP: precisão da determinação tridimensional.
TDOP: precisão da determinação do tempo.
O PDOP é interpretado como o inverso do volume de um tetraedro formado pelas
posições de quatro satélites tendo como vértice o ponto onde se encontra o receptor.
Em relação ao método de Posicionamento GNSS encontramos dois métodos
distintos o Posicionamento por ponto absoluto, utilizado para levantamentos de baixa
precisão com um receptor de uma frequência apenas. No segundo caso, encontramos o
Posicionamento por ponto Preciso, que utiliza receptores de dupla frequência, que quando
pós processadas, podem determinar correções para os relógios dos satélites produzidos
pelo IGS. Sendo assim, encontramos o posicionamento Relativo, que envolve mais de um
receptor e resultados simultâneos.
O posicionamento relativo estático, sendo:
Estático que utiliza dois ou mais receptores fixos, ocupando a (base e móvel) em
linha de base maior que 20 km.
Estático Rápido usa receptores de uma ou duas frequências.
E por fim o Posicionamento relativo cinemático que se dispõe:
Cinemático que utiliza no mínimo dois receptores, um mantido fixo (a base) e
os outros móveis permitindo determinar a posição do ponto de interesse durante o
deslocamento dos outros receptores
Estático rápido utilizado para levantamentos locais com alta produtividade.
Cinemático em tempo real para os processamentos caracterizados pela transmissão
das correções via rádio da estação base para a estação móvel que processa no próprio local
as coordenadas da posição.
Cinemático pós-processado (DGPS), sendo caracterizado pela gravação dos dados
pela estação base e móvel respectivamente.

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