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por obvious
http://obviousmag.org/archives/2010/09/henry_charles_bukowski_-_o_merecedor_de_improperios.html[01/11/2012 17:09:06]
Henry Charles Bukowski - o merecedor de impropérios
Não que o autor tenha vivido conforme os preceitos beat. Não foi o caso. A geração
apenas tomou para si emprestadas as palavras do beberão simpático. Para Charles,
sobraram apenas as garrafas vazias da geração que nascia – e alguma irritação
decorrente das gratuitas comparações ou co-relações dedicadas ao seu estilo sobre
sachiko kodama - esculturas com ferrofluidos
aquela tribo.
GALERIA
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Henry Charles Bukowski - o merecedor de impropérios
Sua obra foi alvo de ofensiva por parte de feministas do mundo todo. Do outro lado
de Los Angeles, mulheres queimavam seus livros, em protesto, já na década de 60,
após suas primeiras publicações. Chamavam o beberrão de chauvinista, vagabundo.
Despejar-lhe um par de injúrias auto-inflamantes parecia justo frente ao cenário
vulgar emprestado ao mundo pelo autor. Ainda no século atual, esposas indignadas AFINIDADES
pela veia Bukowskiniana de seus maridos modificam suas expressões faciais ao
ouvirem o nome do velho, e acreditam que Charles nada mais quis senão chocar.
Não sabiam elas, no entanto, ser Henry Chinaski (alter ego adotado por Bukoswki mais afinidades
Dessa forma, as descrições do então jovem Charles, grande parte delas de cunho
pessoal, eram também experimentações livres de temas que ofereciam à sua
estranha vida um ar discutivelmente cômico. Discutivelmente porque – é aí que a
problemática provinciana mora – não tinha pudores de atravessar a linha e os
limites impostos por sua sociedade sobre o que seria bonito ser dito ou feito.
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Henry Charles Bukowski - o merecedor de impropérios
“Bebi e fiquei mais bêbado que um gambá no purgatório. Estive até com uma faca
de açougueiro na garganta, uma noite, na cozinha; mas aí pensei, calma (...).
Quando voltei a mim, estava na sala do meu apartamento, cuspindo no tapete e
queimando meus pulsos com cigarros, dando risadas. Louco como uma lebre”.
Pois bem. Sóbrio ou não, o escritor tanto se expôs que foi presenteado com a
eternidade. Antologias, poemas, cartas e contos foram lançados postumamente, de
forma a concretizar seu papel já reservado na história. Uma das últimas
publicações, aliás, é creditada a Matthias Schultheiss, quadrinista alemão que
publicou, em 2008, as histórias do velho safado em quadrinhos. Jaz ali um universo
obrigatoriamente coberto de prostitutas e marginais que são engolidos pela solidão
das capitais. Chama-se “Delírios Cotidianos”
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Henry Charles Bukowski - o merecedor de impropérios
“If you're going to try, go all the way. Otherwise, don't even start” (“Se você for
tentar, vá até o fim. Do contrário, nem tente”). Roll the dices, de Charles
Bukowski.
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COMENTÁRIOS
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não veiculam a opinião do obvious sobre as matérias em questão.
CISCO
"obra de cunho obsceno revelou ao universo literário um outro tipo de
leitor, tão libertário e indecente quanto o próprio autor" ????
Será que o autor sabe o que significa LIBERTÁRIO?
Teve o cuidado de consultar o dicionário?
Provavelmente, quase de certeza, confundiu LIBERTÁRIO com libertino!
Ou seja confundiu o digno com o indigno, ou, o que é pior, Liberdade
com Opressão.
E já agora a tradução correcta de “If you're going to try, go all the way.
Otherwise, don't even start” é: “Se você for tentar, vá até o fim. De
contrário, nem sequer comece”.
Ou na minha linguagem: faças o que fizeres, fá-lo sem tretas!
RENATO BARRETO Ótimo texto. Sou fã da obra Bukowskiana e confesso que nunca li algo
perto do que acabei de ler. Muito bom!
E não ligue para esses fiscais da rede, que só servem pra comentar
quando nós erramos.
Abraços
LUCIANA FALCO
Otimo texto e super informativo! Adorei. Obrigado ao autor!!
EL ANARKISTA
iiiiiiii!
Muito conservador o comentario de Cisco, o melhor é que fosses
estuprado, entao aprenderia a ler o que o puritanismo portugues nao ve e
luta em preservar!
Desculpe a sinceridade!
Mas Charles! representa para a contra cultura o que Saramago
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Henry Charles Bukowski - o merecedor de impropérios
GUNTHER
Muito instintivas as obras de Bukowiski, a maior expressão do que o ser
humano é em sua essencia, pura pulsão sexual e agressividade...
O jeito despojado de escrever, adorei o artigo sobre ele!
Deixo como sugestão que anexe alguns textos , mas um trabalho
maravilhoso que foi feito.
Um Abraço!
SÉRGIO DANTAS. Comecei a ler o "velho safado" há pouco tempo. Do pouco que eu li,
percebi um total descompromisso em passar exemplos de vida. Ausência
de mensagem moralista. Isso é bom, e muito. A única moral dos livros de
Bukowski é: viva o máximo que puder. Siga adiante e absorva a
sabedoria libertina. Se Charles era ou não libertário, isso não interessa. O
importante é produzir literatura simples e mostrar a sujeira do mundo
sem maiores pretensão. Charles é eterno e a academia não o reconhece.
Os acadêmicos são cagões, atributo que Bukowski não era. Os "sábios"
negam os seres providos de qualidades contrárias.
SUELENE BARROSO Charles vem a nos incitar sobre o conservadorismo da própria palavra
refletida num modelo de sociedade. A palavra que modela o
comportamento, padroniza e limita os nossos sentidos: o feliz é belo, o
triste é feio. Na minha opinião, ele se permitiu a desconstruir isso na
vida e na literatura. Mais uma figura para além de seu tempo, como
qualquer outra que canta uma liberdade própria.
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