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Associação Cultural Artísticas Primaverense

CAPÍTULO I – NOME, SEDE, PRAZO, FINALIDADE

Artigo 1º. A Associação Cultural Artísticas Primaverense - ACAP-, fundada em


26 de janeiro de 2021, com sede própria na Endereço, Primavera do Leste/MT,
CEP 78850-000, com foro e registro na cidade de Primavera do Leste, estado
de Mato Grosso, é uma entidade de caráter artístico-cultural sem fins
lucrativos, instituída nos termos da Lei Civil Brasileira, por prazo indeterminado,
regida pelo disposto nestes estatutos.
§ Único - A ACAP encontra-se inscrita no CNPJ do Ministério da Fazenda sob
nº.

Artigo 2º. A nome é mantida pela contribuição de seus sócios, por


patrocinadores, pela verba de concertos e apresentações, pelas doações de
particulares e por subvenções de entidades públicas e privadas, por meio de
contratos de prestação de serviços.

Artigo 3º. São objetivos da associação:


I - Difundir a música e ampliar a cultura musical da população;
II - Manter vários grupos musicais que venham promover o aprimoramento e
enriquecimento cultural da população de forma geral;
III - Manter ensino de música gratuita destinada a formar novos músicos que
tenham como objetivo integrar os grupos musicais atuantes da associação, ou
de entidades congêneres;
IV - No desenvolvimento de suas atividades serão observados os princípios da
legalidade, impessoalidade, publicidade, economicidade e da eficiência, sem
qualquer discriminação de raça, cor, gênero ou religião.
§ Único - A entidade não remunera seus dirigentes pelo exercício de seus
cargos eletivos, não podendo esses perceber nenhuma vantagem pelo
desenvolvimento das ações previstas para as atribuições dos respectivos
cargos, conforme as disposições estatutárias.

CAPÍTULO II – DOS SÓCIOS

Artigo 4º. O corpo associativo da Associação Cultural Artística Primaverense


divide-se nas categorias de sócios contribuintes e beneméritos, a saber:
a) Sócios contribuintes são aqueles que se obrigam a contribuir mensal ou
anualmente para a manutenção da ACAP;
b) Sócios beneméritos são aqueles que participam de algum dos grupos da
Nome ou a critério do presidente.
§ 1º - Podem ser sócios contribuintes da ACAP qualquer pessoa sem distinção
de nacionalidade, sexo, ideologia politica, em número ilimitado.
§ 2º - Aos sócios mencionados na alínea “b”, é facultativo o recolhimento de
contribuição social.
§ 3º - Os sócios não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais da
Nome.

CAPÍTULO III – DOS DIREITOS DOS SÓCIOS

Artigo 5º. Novos sócios poderão ser propostos por quaisquer sócios da ACAP,
sendo que a forma e condição para a admissão serão determinadas pela
diretoria.

Artigo 6º. Poderão exercer o direito de voto, nas assembleias, todos os sócios
quites com a finanças da ACAP e os sócios beneméritos.

Artigo 7º. Aos sócios quites com as suas contribuições da ACAP é assegurado:
I - Participar de todas as atividades proporcionadas pela ACAP;
II - Propor a admissão de novos sócios;
III - Votar nas assembleias gerais.

CAPÍTULO IV – DOS DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS

Artigo 8º. São deveres dos sócios:


I - Cumprir as normas contidas no estatuto social e no regimento interno da
ACAP;
II - Pagar pontualmente as contribuições sociais;
III - Zelar pelo patrimônio da ACAP.

CAPÍTULO V – DAS FALTAS E PENALIDADES

Artigo 9º. Constituem faltas e penalidades as seguintes condutas:


I - Todos os associados que estiverem em dívida com a tesouraria mais de
cinco mensalidades serão automaticamente desligados dos quadros sociais;
II - Todos os associados que prejudicarem as atividades ou o patrimônio
poderão ser advertidos, suspensos ou desligados dos quadros sociais, a
critério da diretoria;
III - O sócio poderá pedir a sua demissão do quadro social por meio de carta
endereçada ao presidente da Diretoria Executiva;
IV - O sócio benemérito que deixar de participar das atividades da ACAP
deverá passar obrigatoriamente ao quadro de sócios contribuintes se quiser
continuar a exercer os mesmos direitos dentro da ACAP.
§ Único - Das condutas descritas caberá recurso à Assembleia Geral.

Artigo 10. A ACAP não poderá ser dissolvida enquanto o seu quadro social
contar com mais de 100 (cem) associados.

CAPÍTULO VI – DAS RECEITAS E DESPESAS

Artigo 11. As receitas da Associação classificam-se em ordinárias e


extraordinárias.
§ 1º - São receitas ordinárias as mensalidades arrecadas dos associados;
§ 2º - São receitas extraordinárias os donativos, legados, subvenções, verbas
de apresentação, os juros dos depósitos de poupança, os alugueis e rendas
eventuais.

Artigo 12. As despesas da Associação compreendem:


§ 1º - Ajudas de custo a músicos, verbas de representação e serviços em geral;
§ 2º - O pagamento de todas as obrigações assumidas regularmente pela
administração;
§ 3º - O pagamento de impostos, taxas, energia elétrica, água e esgoto, conta
telefônica e serviços de telefonia, de manutenção e conservação do patrimônio;
§ 4º - A aquisição de móveis e utensílios, compras e manutenção de
instrumentos musicais, máquinas, computadores, material de escritório, de
limpeza e outros.

CAPÍTULO VII – DOS ORGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 13. São órgãos da Associação:


I - Assembleia Geral;
II - Diretoria Executiva;
III - Conselho Fiscal.

CAPÍTULO VIII – DA ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 14. A Assembleia Geral é soberana em suas decisões, desde que não
contrárias à legislação em vigor e ao estatuto social, com poder para deliberar
e decidir sobre todos os assuntos de interesse da Associação, exceto
transformar seus fins e objetivos, competindo privativamente a ela:
I - Eleger administradores;
II - Destituir os administradores;
III - Eleger o Conselho Fiscal;
IV - Apreciar e aprovar as contas da Diretoria Executiva;
V - Alterar o estatuto social.

Artigo 15. Para as deliberações a que se referem os incisos II e V do artigo 14


deste estatuto é exigida a aprovação pela maioria absoluta dos presentes em
assembleia especialmente convocada para esse fim, não podendo ela
deliberar, em primeira convocação, sem a presença de no mínimo 10 (dez)
sócios contribuintes, ou metade desse número, que são 7 (sete), em segunda
convocação, ou com 1/3 (um terço) desse número, que são 3 (três), em terceira
convocação.

Artigo 16. As deliberações com assembleias serão por meio de maioria simples
mais 1 (um) dos participantes com direito a voto.

Artigo 17. As assembleias gerais ordinárias e extraordinárias serão convocadas


pelo presidente por meio de edital a ser fixado em sua sede, com antecedência
mínima de 8 (oito) dias.
§ Único – Os sócios podem solicitar à diretoria, por escrito, a convocação de
assembleia geral extraordinária com a assinatura de 1/3 (um terço) dos sócios,
a ser realizada no prazo de 60 dias após o recebimento da propositura.

Artigo 18. As assembleias gerais serão instaladas pelo presidente, em primeira


convocação com a presença de no mínimo metade dos sócios, ou trinta
minutos após, em segunda convocação, com qualquer número de sócios.

Artigo 19. O presidente designará um dos sócios presentes para secretariar os


trabalhos da assembleia.

CAPÍTULO IX – DAS ELEIÇÕES

Artigo 20. As eleições serão convocadas na forma do artigo 17.


§ 1º - As eleições e posse serão realizadas sempre na segunda quinzena do
mês de janeiro.
§ 2º - É obrigatório o uso de cédula única, cabendo à Diretoria Executiva
providenciar sua confecção.
§ 3º - No caso de empate, será obedecido para o desempate o critério de
antiguidade do quadro social do candidato a presidente.
§ 4º - Os eleitos tomarão posse, ao final da eleição.

Artigo 21. Os candidatos à Diretoria Executiva deverão apresentar, no prazo de


até 5 (cinco) dias úteis após a afixação do edital pelo presidente, para registro,
a chapa completa com a qual concorrerá à eleição.
§ 1º - Para o Conselho Fiscal, a inscrição é individual.
§ 2º - A chapa dos candidatos à Diretoria Executiva deverá obrigatoriamente
conter o nome de todos os candidatos e o cargo pleiteado.

CAPÍTULO X – DA DIRETORIA EXECUTIVA

Artigo 22. A Associação será administrada por uma Diretoria Executiva com
mandato de três anos, com direito a reeleições, composta de Diretor
Presidente, Diretor Secretário e Diretor Financeiro.

Artigo 23. A Diretoria Executiva deverá reunir-se:


I - Ordinariamente, a cada trimestre;
II - Extraordinariamente, sempre que houver necessidade.
§ Único - As convocações serão sempre feitas pelo presidente.

Artigo 24. Compete à Diretoria Executiva:


I - Admitir e excluir sócios;
II - Aplicar as penalidades ao sócio que violar as regras estatutárias e o
regimento interno;
III - Organizar o quadro social de pessoal, admitindo e demitindo empregados e
auxiliares;
IV - Elaborar o regimento interno da Associação;
V - Fazer deliberações com assembleias gerais;
VI - Fixar o valor das contribuições dos sócios e formas de recebimento;
VII - Elaborar o plano de atividade para o mandato;
VIII - Agendar e organizar os ensaios musicais;
IX - Selecionar os membros para os grupos musicais da Associação;
X - Representar a associação, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele e
em geral nas relações com terceiros, podendo, se necessário, outorgar
procurações.

Artigo 25. Compete ao Diretor Presidente:


I - Cumprir e fazer cumprir o estatuto o regimento interno e demais
regulamentos da entidade;
II - Representar a entidade em juízo e for dele, nomeando procuradores
quando necessário;
III - Representar a ACAP nas solenidades;
IV - Presidir e dirigir as reuniões da diretoria;
V - Elaborar o relatório, prestação de contas para apresentação nas
assembleias;
VI - Despachar, com o secretário, toda a correspondência;
VII - Designar a substituição de qualquer membro da diretoria que tenha
afastado ou exonerado antes do término de seu respectivo mandato, até a
próxima assembleia geral;
VIII - Autorizar o pagamento das contas da Associação;
IX - Assinar em conjunto com o secretário toda correspondência expedida;
X - Assinar, com o tesoureiro, os balanços, cheques e documentos que
impliquem responsabilidade financeira da Associação.

Artigo 26. Compete ao Diretor Secretário:


I - Organizar e dirigir os trabalhos e serviços da secretaria;
II - Secretariar as reuniões da diretoria executiva, lavrando as respectivas atas;
III - Receber e expedir correspondências, assinando-as em conjunto com o
presidente;
IV - Coordenar serviços de atendimento aos associados.

Artigo 27. Compete ao Diretor Financeiro:


I - Organizar e dirigir os trabalhos e serviços da tesouraria;
II - Assinar, com o presidente, os balanços, cheques e documentos que
impliquem responsabilidade financeira da Associação.

Artigo 28. No caso de vacância do cargo de diretor presidente, o diretor


secretário assumirá até o final do mandato. Na vacância do diretor secretário,
assumirá o diretor financeiro, havendo mais vacância o cargo será preenchido
em assembleia geral extraordinária convocada para esse fim.

Artigo 29. A diretoria reunir-se-á sempre que for convocada por seu presidente,
devendo ser lavradas em ata as resoluções tomadas.
§ 1º - Será afastado o membro da diretoria que se ausentar em 3 (três)
reuniões consecutivas.

CAPÍTULO XI – DO CONSELHO FISCAL E SUAS ATRIBUIÇÕES


Artigo 30. A Associação terá um conselho fiscal composto de 6 (seis) membros,
sendo 3 (três) titulares e 3 (três) e suplentes, eleitos pela assembleia geral,
com mandato de 3 (três) anos.
§ 1º – São atribuições do Conselho Fiscal:
I - Fiscalizar as atividades da Diretoria, acompanhando a gestão financeira e
administrativa da Associação;
II - Examinar mensalmente os livros e documentos relacionados com a vida
econômica e administrativa da Associação;
III - Sugerir à Diretoria as modificações que lhe pareçam aconselhável à
organização da contabilidade;
IV - Examinar a balancete anual apresentado pela Diretoria e emitir o
componente parecer a ser transmitida à Assembleia Geral.
§ 2º - A prestação de contas da entidade observará no mínimo:
I - A observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, economicidade e eficiência;
II - A adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes, a
coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios e vantagens
pessoais, em decorrência da participação nos processos decisórios;
III - Os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de
Contabilidade.
IV - A publicação, garantida por documentação afixada na sede da entidade no
encerramento do exercício fiscal, do relatório de atividades e das
demonstrações financeiras da entidade, incluindo as certidões negativas de
débitos junto à Dívida Ativa da União e FGTS, colocando para o exame de
qualquer cidadão;
V - A realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes,
se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto de termo de parceria,
conforme previsto em regulamento;
VI - A prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública
recebidos será feita conforme determina o parágrafo único do artigo 70 da
Constituição Federal.

Artigo 31. A Diretoria colocará à disposição do Conselho Fiscal todos os livros


e documentos relativos à vida econômica e social, bem como lhe fornecerá
todas as informações e esclarecimentos que forem solicitados.

CAPÍTULO XII – DO REGIMENTO INTERNO


Artigo 32. O regimento interno complementará as disposições do estatuto,
regulamentando-as e estabelecendo a ordem na Associação.

Artigo 33. Cabe à Diretoria a elaboração do regimento interno, submetendo-o à


aprovação da Assembleia Geral.

Artigo 34. Quando a Diretoria julgar necessário, poderá efetuar sua alteração e,
antes de a considerar parte integrante do regimento interno, deverá submetê-la
à aprovação da Assembleia Geral.

Artigo 35. O regimento interno deverá manter perfeita harmonia com os


princípios estabelecidos neste estatuto.

Artigo 36. Incidirá nas penalidades previstas neste estatuto o associado que
infringir as disposições do regimento interno.

CAPÍTULO XIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 37. Não há entre os associados direitos ou obrigações recíprocas.

Artigo 38. Nem a Associação nem os associados responderão individual ou


coletivamente por qualquer compromisso assumido pela administração, se
contrários à lei, ao estatuto ou ao regimento interno, respondendo os
administradores civil e criminalmente por seus atos, quando for o caso.

Artigo 39. Uma vez aprovada por assembleia geral extraordinária a alteração
do estatuto social, compete à Diretoria as providências legais de registro,
encaminhamento aos órgãos competentes e divulgação.

Artigo 40. Aprovada a extinção, essa mesma assembleia nomeará uma


comissão com a finalidade de providenciar o encerramento das atividades
sociais e destinar o remanescente do patrimônio liquido para entidades
assistenciais, filantrópicas ou de caridade, sediadas no estado de São Paulo, a
critério dessa comissão.

Artigo 41. Os casos omissos neste estatuto social deverão ser obrigatoriamente
resolvidos pela Diretoria Executiva.
Artigo 42. Se o assunto a ser tratado for considerado de alto grau de
responsabilidade, deverá o mesmo ser submetido à resolução da Assembleia
Geral.

Artigo 43. Nas assembleias gerais, bem como nas reuniões da Diretoria, ficam
vedados os votos por procuração.

Artigo 44. A associação não distribuirá, entre seus sócios e associados,


conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes
operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou
parcela do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e
os aplicará integralmente na consecução do seu objetivo social.
§ 1º - A entidade poderá remunerar os dirigentes que atuem na execução de
ações e projetos prestando-lhe serviços específicos, respeitando os valores
praticados pelo mercado na região onde a atividade será executada, devendo
tal atuação ser sancionada pela Assembleia Geral.

Artigo 45. O presente estatuto, aprovado em assembleia geral extraordinária


convocada especialmente para esse fim, revoga o anterior e entra em vigor na
data de seu registro em cartório, ficando mantida a atual configuração da
Diretoria Executiva até a realização de nova eleição.

Primavera do Leste, 26 de janeiro de 2021.

Luiz Francisco de Paula Ipolito


Presidente

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