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BELÉM
2018
TIAGO GOMES DE SOUSA
BELÉM
2018
TIAGO GOMES DE SOUSA
_____________________________
Data da Aprovação
Banca Examinadora:
____________________________________________
Ma. Tabilla Verena da Silva Leite – Orientadora – UFRA
____________________________________________
Me. Jamer Andrade da Costa – Examinador – UFRA
____________________________________________
Me. Welington Morais Ferreira – Examinador - UFPA
AGRADECIMENTOS
In the present study, a methodology was carried out for the identification of areas with
susceptibility to the installation of commercial enterprises in an area of urban
expansion, specifically in Augusto Montenegro Avenue, in Belém-PA, with the
assistance of Geotechnology tools. Due to the wide range of types of enterprises, only
those classified as members of the Upper Circuit of the economy were chosen. The
study begins with the theoretical foundation of the themes urban expansion, upper and
lower circuits of economy and geotechnology in the locational studies. The
methodology included bibliographic surveys for the choice of locational factors,
characterization of the study area, data collection in field work and virtual form, data
processing and tabulation for the realization of spatial and qualitative analysis, in
addition to the execution of a diagnosis to find a region on the avenue with potential
for the installation of the type of commercial enterprise of greater demand. As results
were obtained the maps containing the locational factors represented for spatial
analysis, graphs for qualitative analysis of the responses of the virtual form, as well as
the diagnoses of higher demand pointing to Specialty Food Stores and the indication
of the region of the Mangueirão neighborhood as the most potential for installation.
Suggestions were also made on the other regions located in the surroundings of the
Avenue. Finally, it was concluded that the suggested methodology presented
satisfactory results, with adequacy of the chosen locational factors and great
adherence of them, together with qualitative analyses, for the choice of the region with
the greatest potential. It is also proposed to implement the same methodology for
specific studies or carried out in areas with similar characteristics seen in Augusto
Montenegro Avenue.
Keywords: Locational Studies, Upper Circuit of the Economy, Spatial Analysis.
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 13
2.1 A Expansão Urbana na Av. Augusto Montenegro ......................................... 13
2.2 Os Circuitos da Economia Urbana na Av. Augusto Montenegro.................. 16
2.3 Geotecnologias nos estudos para instalação de empreendimentos ........... 19
3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 22
3.1 Área de Estudo .................................................................................................. 24
3.2 Fatores Locacionais ......................................................................................... 26
3.3 Dados Auxiliares ............................................................................................... 27
3.4 Levantamento dos Dados ................................................................................ 28
3.5 Tabulação e Processamento dos Dados ........................................................ 31
3.6 Análises Espaciais e Qualitativas ................................................................... 31
3.7 Diagnósticos Esperados .................................................................................. 33
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 34
4.1 Análises Espaciais ............................................................................................ 34
4.2 Análises Qualitativas ........................................................................................ 41
4.3 Diagnósticos ..................................................................................................... 48
5. CONCLUSÕES .................................................................................................. 53
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 56
APÊNDICE A – FORMULÁRIO VIRTUAL................................................................ 59
APÊNDICE B – LISTA DE EMPREENDIMENTOS NA AV. AUGUSTO
MONTENEGRO ........................................................................................................ 67
ANEXO A – LINHAS DE ÔNIBUS QUE CIRCULAM NA AV. AUGUSTO
MONTENEGRO ........................................................................................................ 71
1. INTRODUÇÃO
11
Circuitos da Economia Urbana. O Circuito Superior é “constituído pelos bancos,
comércio e indústria de exportações, indústria urbana moderna, serviços modernos,
atacadistas e transportes”. Já o circuito inferior é constituído essencialmente pelas
formas de fabricação não-capital intensivo.
Visualizam-se tais fenômenos na Avenida Augusto Montenegro, em Belém.
A urbanização (tendo em vista que a área inicialmente tinha caraterísticas rurais) e a
expansão urbana nos seus arredores são problemas notáveis e de necessária
investigação. No caso específico da avenida, esta, vem sendo um dos principais
pontos para a instalação de empreendimentos imobiliários, o que evidencia o
crescimento populacional das classes alta e média. Com a chegada dessas, a
demanda de serviços é modificada, apresentando grande potencial, tendo em vista
a inexistência de empreendimentos específicos.
Em situações como essa buscam-se técnicas, ferramentas e métodos que
possam auxiliar em estudos prévios a instalação de empreendimentos. Há uma
necessidade de realizar esses estudos para outros investimentos dentro do Circuito
Superior da Economia pelo fato de estes serem os principais modificadores do
espaço, buscando compreender como tais podem auxiliar no sucesso da instalação
de um empreendimento, como representar isso em mapas e como realizar tais
pesquisas. Nesse âmbito, as Geotecnologias aparecem como ferramentas
importantíssimas para diagnosticar as principais características de uma determinada
área. A possibilidade de visualizar diversas situações de uma perspectiva espacial
facilita a percepção dos fenômenos, pois desta maneira, diversas escalas podem ser
estabelecidas, generalizando ou especificando no que se pretende analisar com a
criação de sistemas de informações geográficas. O conjunto formado entre as
técnicas e os estudos iminentes nesse processo é chamado de análise espacial.
Partindo desses pressupostos, a pesquisa em questão teve como objetivo
aplicar uma metodologia de análise espacial na área de expansão urbana no entorno
da Av. Augusto Montenegro, em Belém-PA, para identificar áreas para instalação de
empreendimentos do Circuito Superior da Economia, identificando e mapeando os
fatores locacionais essenciais e realizando análises espaciais e qualitativas de dados
referentes a demanda para localização de novos empreendimentos.
Com efeito, procurou-se entender as relações da utilização do espaço pelo
viés do capital nessa avenida e as suas possibilidades tendo em vista o parâmetro
12
definido, os dados disponíveis e os a serem criados.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
13
vieram a causar mudanças estruturais na sociedade brasileira, tornando-a cada vez
mais urbana. Posteriormente, na década de 1950, com o aprimoramento dos
sistemas de transporte e de comunicação em massa (BRITO; SOUZA, 2005), tais
mudanças estruturais puderam atingir, também, os polos regionais que estavam mais
afastados das grandes metrópoles da época – localizadas na região sudeste.
Esses processos foram responsáveis pela urbanização da sociedade
brasileira, e, tendo em vista que a urbanização precede a expansão urbana – a
sociedade precisa estar consolidada como urbana para que haja o seu crescimento
como tal.
Na Amazônia, o processo de expansão urbana foi intensificado com apoio do
Estado brasileiro com projetos desenvolvimentistas para a região, que envolveram a
criação de condições para a expansão de investimentos privados e a execução da
Política de Integração Nacional, iniciada após a década de 1970 (BRASIL, 1970).
Entretanto, os projetos designados não foram acompanhados de políticas urbanas
apropriadas para manejar o crescimento gerado com a implantação de
empreendimentos na região, intensificando as contradições sociais já existentes.
Nesse contexto, a Região Metropolitana de Belém (RMB)1 destaca-se como
uma das principais metrópoles da Amazônia Legal. Hoje em dia, a cidade acumula
em torno de 1/3 da população de todo o estado do Pará e é a segunda mais populosa
da Região Norte (IBGE, 2010). No contexto histórico de urbanização da Amazônia, a
cidade foi, por muito tempo, a principal direção tanto do fluxo migratório quanto de
investimentos e empreendimentos na região.
Em Belém, com a chegada de empreendimentos industriais e habitacionais
que necessitavam de grandes áreas, foram definidos vetores de expansão ao longo
dos anos, tendo em vista o adensamento já notado no centro original da cidade. Um
dos principais vetores definidos, a partir dessa necessidade emergente foi a Av.
Augusto Montenegro.
O processo de expansão urbana nessa avenida está intrinsicamente ligado a
urbanização de Belém, tendo em vista que, ao analisar o viés histórico, é possível
perceber que, desde o seu surgimento físico – inicialmente como ramal ferroviário
1A RMB foi estabelecida pela Lei Complementar Federal nº14, de 8 de Junho de 1973, com alterações
em Leis Complementares Estaduais em 1995, 2010 e 2011. Atualmente é composta pelos municípios
de Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará e
Castanhal.
14
parte da Estrada de Ferro Belém Bragança – que vem a influenciar diretamente na
formação do espaço nessa área. Durante aquela época – metade da década de 1910
– as áreas nos entornos da região eram ocupadas por pequenos sítios e fazendas
(MENDES,2014), e seu objetivo já era a ligação entre a área central de Belém com
o distrito de Icoaraci.
A desativação do ramal ferroviário aconteceu em 1965, após uma série de
medidas do Governo Federal da época, que iniciou a implantação de rodovias e o
fechamento de ferrovias, o que tornou o ramal inutilizado e abandonado. Em 1975 foi
iniciada a obra de abertura da avenida em questão, que durou 3 anos e foi finalizada
em 1978. O projeto de criação da avenida foi financiado pela Empresa Brasileira de
Transportes Urbanos (EBTU), pelo Banco Nacional de Habitação (BNH) e pela
Prefeitura Municipal de Belém (MENDES, 2014). O BNH também foi responsável
pelo financiamento de diversos empreendimentos imobiliários que surgiram
posteriormente na avenida.
A abertura da mesma proporcionou um maior fluxo de pessoas, mercadorias
e, consequentemente, de capital no espaço. Além da consolidação da expansão
urbana na área, tendo em vista a saturação do centro comercial original de Belém,
sua verticalização e a supervalorização da área, fazendo com que a população que
não tinha condições de se manter ali, comece a se direcionar para a nova avenida.
As atividades desenvolvidas posteriormente nesses locais foram de extrema
importância no processo de ocupação e consolidação da dinâmica espacial no
entorno da Av. Augusto Montenegro (MENDES, 2014).
Nas décadas de 1970 e 1980 grandes terrenos às margens da avenida foram
ocupados por grandes indústrias como a Companhia de Refrigerantes do Pará, Hileia
Alimentos Ltda., IBFAM (Indústria Brasileira de Fármacos da Amazônia), entre outras
(MENDES, 2014). Algumas dessas ainda estão presentes nos mesmos terrenos,
outras comercializaram parte para a instalação de empreendimentos imobiliários e
comerciais e, em outros casos, tiveram seus terrenos invadidos de forma irregular.
Os últimos eventos citados evidenciam a produção de novos espaços na
avenida, a partir do fenômeno da sua expansão. Grandes terrenos e galpões
direcionados a estocagem de material ou até mesmo produção em fábricas foram
transformados em empreendimentos como lojas de departamento, escolas,
academias, entre tantos outros que se encontram, hoje em dia, na avenida. Essa
15
transformação tem total relação com a nova visão que se cria a partir de uma zona
de expansão urbana.
Outro fenômeno – também resultado da expansão – que ocorreu a partir da
abertura da avenida e da definição da mesma como vetor foram as diversas
“ocupações espontâneas”, que, segundo Mendes (2014) surgem por causa das
várias glebas livres ao longo da avenida, e também devido a realidade econômica e
de crescimento populacional que passava Belém. A Região Metropolitana teve um
expressivo número de ocupações irregulares de terra nas décadas de 1980 e 1990,
dessas, aproximadamente 24% ocorreram na Av. Augusto Montenegro (ALVES,
1997 apud MENDES, 2014).
Ainda falando sobre ocupações, ao mesmo tempo, a avenida também foi alvo
de políticas públicas, tendo sido produzidos 29 Conjuntos Habitacionais Populares
pelo governo estadual (MENDES, 2014), sob o financiamento do BNH e da Caixa
Econômica Federal (CEF) e, já na década de 1990, grandes terrenos começam a ser
comprados por imobiliárias, destinados a instalação de condomínios horizontais e
verticais particulares, tendo em vista a ocupação pelas classes média e alta
Com um espaço novo consolidado, onde há relação entre as classes e a área
que ocupam, surgem novas necessidades para os habitantes da avenida. Esse
cenário se torna favorável para a reprodução do capital na avenida. Na década de
2000 iniciam-se grandes obras para a implantação dos mais diversos tipos de
serviços e produtos – como citados anteriormente: escolas, lojas de departamento,
academias, postos de gasolina, entre outros – que buscam ocupar espaço e atender
uma grande demanda.
16
vários setores da sociedade. A cada um dos períodos, o sistema criado pelo capital
extensivo direciona suas forças para que os sistemas ao seu redor também se
modernizem, criando uma dicotomia entre o dominante e o dominado.
Essa dinâmica é identificada facilmente no setor econômico e comercial. E, ao
relacionarmos a mesma aos arredores da Av. Augusto Montenegro, foco dessa
pesquisa, percebemos a modernização de todo o setor comercial presente visando
o atendimento das demandas do sistema dominante, ou seja, a partir do momento
em que a avenida se tornou foco da atuação do setor imobiliário privado, com
condomínios horizontais e verticais de alto e médio padrão.
Desse modo, Santos (2008) define o surgimento dos chamados dois circuitos
da economia urbana: o circuito superior e o circuito inferior. A denominação chama
atenção para o aspecto de dependência de um circuito ao outro, como proposto
anteriormente pelo autor. De maneira simples, o autor apresenta:
O circuito superior como constituído pelos bancos, comercio e indústria de
exportação, indústria urbana moderna, serviços modernos, atacadistas e
transportadores. O circuito inferior é constituído essencialmente por formas
de fabricação não “capital intensivo”, pelos serviços não modernos
fornecidos “a varejo” e pelo comercio não-moderno e de pequena dimensão.
(SANTOS, 2008, p. 40)
18
A criação desse novo espaço na avenida é vinculada a imagem de uma “nova
cidade”, onde os moradores não precisariam mais se locomover até o centro para
consumir quase nenhum tipo de serviço – até mesmo os de órgãos públicos, que, em
certos casos já ocupavam a avenida, e, em outros, estão encontrando espaços para
oferecer seus serviços por ali também. Essa constatação é possível graças a
presença de diversos bancos, colégios particulares de alto padrão, franquias de fast
food nacionais e internacionais e, principalmente, a chegada de um Shopping Center.
Já no âmbito público, na avenida estão presentes departamento de transito,
secretarias de governo e empresas públicas.
O circuito superior da economia, por dispor da facilidade de crédito e
movimentar grandes quantias de produtos e capital, já citados anteriormente,
também exige uma boa quantidade de critérios previamente analisados para a
instalação de seus empreendimentos. Alguns dos investimentos prévios à instalação
são a realização de estudos de mercado e, principalmente, estudos locacionais.
Ao longo dos anos, grandes empreendimentos têm escolhido áreas
estratégicas para a sua instalação. Os estudos realizados para encontrar tais áreas
envolvem técnicas e procedimentos envolvendo as Geotecnologias, e, quando
aplicados ao âmbito do mercado comercial, compõem um novo campo de estudos
chamado de Geomarketing.
19
o assunto fatores locacionais, consegue listar: demografia local; transporte,
acessibilidade; concorrência; mercado imobiliário; mercado de capitais; ambiente
econômico e social; políticas e intervenções do poder público e as características do
ponto como alguns dos fatores locacionais analisados para a implantação de
empreendimentos de varejo. Ao relacionarmos esses tipos de dados com a forma de
levantamento e representação dos mesmos, é possível concluir, facilmente, que as
geotecnologias e a análise espacial conseguem cumprir essa missão com a criação
e utilização de Sistemas de Informações Geográficas.
A definição de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) é causadora de
grandes discussões no âmbito teórico devido a gama de utilizações e
personalizações dos mesmos e a grande evolução tecnológica e comercial desde o
seu surgimento – considerando que a os SIGs são uma tecnologia relativamente
recente (SILVA, 2003). Entre várias definições já propostas ao longo dos anos,
podemos perceber que as mesmas possuem pontos comuns que, quando analisados
em conjunto, permitem compreender a complexidade do assunto.
A definição a seguir tem boa aplicação para o presente trabalho:
Um SIG é qualquer sistema de gerenciamento de informações capaz de:
coletar, armazenar e recuperar informações baseadas nas suas
localizações espaciais; identificar locais dentro de um ambiente que tenha
sido selecionado; (...) explorar relações entre os dados de um certo
ambiente; analisar os dados espaciais para subsidiar os critérios de
formulação de decisões; facilitar a exportação de modelos analíticos
capazes de avaliar alternativas de impactos no meio ambiente; exibir e
selecionar áreas, tanto graficamente quanto numericamente, antes e/ou
depois das análises. (HANIGAN, 1988 apud SILVA, 2003. pag: 44)
21
estudos. Como pode-se perceber em artigos publicados em revistas direcionadas a
empreendedores:
Com as bases de dados organizadas em um SIG, a análise define o perfil do
consumidor a ser atendido no novo empreendimento, que orientará o projeto.
A comparação com empreendimentos concorrentes dá meios para
determinar diferenciais que facilitem a inserção do novo produto no mercado.
(BRANCO, 2008).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Método pode ser compreendido como uma ação pautada por diversos
procedimentos, que consideram um conjunto de elementos interligados ao processo,
cujo objeto se propõe construir um conhecimento pautado pela finalidade de
evidenciar os caminhos condutores da investigação almejada. DESCARTES (2001),
ressalta que a necessidade de investigar os acontecimentos do mundo externo e
interno nortearam o indivíduo no desenvolvimento de uma metodologia garantidora do
caráter científico da pesquisa, fator fundamental para busca do conhecimento.
Com base nessas fundamentações, buscou-se realizar, nesse trabalho, os
procedimentos desenvolvidos em pesquisas e consultorias locacionais para a análise
da potencialidade de áreas para a instalação de empreendimentos. A partir dos fatores
locacionais identificados por Neves, Pereira e Portugal (2013), fazendo a sua
adaptação e a comparação com outras metodologias para a situação da pesquisa em
questão, foi possível realizar a caracterização e divisão da área de trabalho, o
levantamento de dados específicos, dados auxiliares – bases cartográficas e bancos
de dados oficiais – e dados que puderam complementar a metodologia seguida, a
tabulação desses dados, o processamento e a realização de análises qualitativas e
22
espaciais para a geração dos resultados e sua posterior apresentação, análises e
recomendações.
Algumas das variáveis apontadas dentro da demografia do local como a renda
mensal familiar podem ser mapeadas diretamente através da utilização dos setores
censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outros fatores
podem utilizar os mesmos setores censitários como localização de suas
características. Já informações como transporte, mobilidade, políticas e intervenções
do poder público, ambiente econômico e social e o mercado de capitais podem ser
levantados através de pesquisas em documentos públicos, jornais de grande
circulação e veículos de informação no geral. Os trabalhos de campo são
responsáveis pelo levantamento e constatação de diversas outras informações
empíricas, analíticas ou de pura localização geográfica, limites confrontantes e
variados. A figura 1 ilustra as etapas executadas na metodologia proposta.
23
3.1 Área de Estudo
2 A denominação de Avenida é oficializada pela– Lei Municipal nº 6.387 de 13 de Junho de 1967, que
no seu Artº 1º autoriza o poder executivo a denominar de Avenida augusto Montenegro uma das
principais artérias da cidade. Providenciando a inauguração da mesma para o dia 26 de junho de 1967,
quando se comemorou o centenário de nascimento do homenageado, o ex-governador do estado do
Pará, Augusto Montenegro.
3 Distrito Administrativo do Entroncamento – DAENT, Distrito Administrativo do Benguí – DABEN e
25
3.2 Fatores Locacionais
26
Além destes, diversos outros fatores locacionais foram definidos por diversos
autores ao longo dos anos, criando uma grande gama de possibilidades de estudos
embasados nas mais diferentes metodologias.
27
3.4 Levantamento dos Dados
28
seguimento comercial. Para tal, foi utilizado um aparelho receptor de sinal GPS e
GNSS da marca Garmin, modelo GPS Map 64sc, com precisão média de 3 metros, e
materiais para anotação. Também foi nessa etapa em que foi constatada a situação
da avenida quanto as obras públicas, sobretudo de mobilidade urbana que vem sendo
aplicadas.
A fotografia presente na figura 3 demonstra a situação da avenida em janeiro
de 2017, quando ocorreram obras de reparo no asfalto pela prefeitura municipal.
30
3.5 Tabulação e Processamento dos Dados
32
os valores dos pixels gerados na matriz que representa o resultado da análise. Para
essa análise foi utilizado o algoritmo Mapa de Calor do software QGIS 2.18.
A leitura dos resultados expressos nos mapas e gráficos elaborada permite a
realização dos mais diversos tipos de diagnósticos em qualquer tipo de pesquisa. Para
o presente trabalho, foi criada uma ordem específica de elementos a serem analisados
para a confecção dos diagnósticos esperados.
33
utilizou-se os acima relatados para criar-se uma lógica de investimento, considerando
que a área de estudo vem passando por um processo de expansão urbana recente.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
34
O primeiro fator locacional representado por mapas foi o de demografia. Para
ter um maior detalhamento, sua representação foi feita com base nas informações por
setores censitários. Este fator foi dividido em duas informações principais: média de
rendimento mensal e a quantidade de habitantes por setores censitários.
A média de rendimento mensal por setor censitário foi feita a partir do
cruzamento dos dados obtidos com o IBGE sobre a renda total de cada setor e a
quantidade de domicílios permanentes, utilizando a equação 1, apresentada abaixo.
A classificação das faixas de rendimento foi feita de maneira automática pelo software
ArcGIS, utilizando seu algoritmo nativo. As informações foram representadas em um
mapa temático de única variável.
35
Figura 5 - Renda Média por Setor Censitário
36
distribuição geográfica da população revela informações de grande importância para
a instalação de qualquer tipo de empreendimento, sobretudo serviços que requerem
facilidade de acesso para atendimento. A figura 6 demonstra essa distribuição.
38
criadas novas linhas de ônibus, entretanto, não se tem dados quanto ao aumento da
quantidade de veículos circulando. O quadro das linhas levantadas em 2014 está
disponível no Anexo A.
Apesar de parecer uma boa quantidade de ônibus disponíveis para atender a
população da área, a falta de manutenção nos veículos e falta de regularidade de
horários, somados a cada vez maior quantidade de pessoas que transita pela área faz
com que o transporte publico para a Av. Augusto Montenegro seja sinônimo de baixa
qualidade. Além disso, atualmente, a avenida sofre com as obras 4 do sistema Bus
Rapid Transit (BRT), iniciadas em 2012 e ainda não concluídas. Este fator, nos últimos
anos, vem fazendo com que pessoas evitem passar pela avenida e pegar rotas
alternativas, quando possível.
Outro fator locacional a ser representado espacialmente para análise é a
concorrência. Na presente pesquisa, devido ao tratamento do tema ocorrer de forma
generalista, foram levantados todos os empreendimentos comerciais do Circuito
Superior, sua representação foi feita em formato de pontos e, para a análise, foi
elaborado um mapa de densidade de kernel para demonstrar a distribuição e
concentração desses tipos de empreendimentos no entorno da avenida. É importante
que haja o conhecimento das áreas onde há mais empreendimentos, pois,
dependendo do tipo de investimento, pode ser mais interessante estar próximo aos
concorrentes, ou não.
É importante ressaltar que no bairro Parque Verde está localizado um grande
shopping center chamado Parque Shopping, que abriga diversas lojas direcionadas
ao público de classes média e alta, entretanto, o shopping foi considerado um único
empreendimento, e deve ser alvo de estudos mais específicos. Foram levantados, no
total, 92 empreendimentos no entorno da avenida, estando presentes em cada um
dos bairros da área de estudo. A figura 8 contém a representação do mapa de
densidade de empreendimentos.
4O sistema foi aprovado durante a gestão do ex-prefeito Duciomar Costa, a via tem como objetivo fazer
a interligação entre o início da Av. Almirante Barroso, em São Braz, passando pela Av. Augusto
Montenegro e encerrando em Icoaraci. A fase que faz a interligação entre a Av. Almirante Barroso e o
Entroncamento – ponto de encontro entre a mesma e a Av. Augusto Montenegro – foi concluída em
2014, mas a fase final – até Icoaraci – vem sofrendo diversos problemas em sua construção, o que fez
com que a obra esteja durando até os dias atuais.
39
Figura 8 - Densidade de Empreendimentos do Circuito Superior
40
Figura 9 - Localização de Condomínios Particulares
Ruins
33%
Péssimas
33%
Regulares
24%
A grande maioria dos moradores avalia as políticas publicas atuais como ruins
ou péssimas, essa avaliação confirma a já existente insatisfação constantemente
lembrada pelos moradores da área mesmo em conversas informais. Os investidores
precisam ter o conhecimento desse dado para que saibam se a área pode ter certa
repulsa para novos habitantes ou mesmo consumidores de seu produto.
42
Quando questionados sobre as avaliações a cerca da mobilidade urbana na
avenida, as respostas, mais uma vez apresentaram reações de reprovação, tendo em
vista a situação da avenida após o inicio das obras do BRT. Dessa vez, entretanto,
não houve avaliação de excelência, como pode ser perceber no gráfico da figura 11.
Regular
14%
Péssima
59%
43
Figura 12 - Avaliação dos Serviços Públicos
Ruim
36% Péssima
24%
Regular
32%
ORG.: Autor, 2018.
Mais uma vez não houveram respostas para “excelente” e a maioria dos votos
apontou para avaliações negativas quanto a disponibilidade de serviços públicos na
avenida. As respostas demonstram que, apesar da avenida ter sido alvo para a
instalação de vários órgãos públicos, os mesmos não atendem às demandas do local.
Essa informação é de grande importância para o próprio poder público analisar áreas
que podem ser alvo para a instalação de estações de serviços variados.
Um dos objetivos da aplicação do formulário também era levantar informações
sobre os moradores e suas avaliações e demandas dentro dos tipos de
empreendimentos comerciais e serviços particulares, buscando demonstrar o tipo de
pesquisa de mercado que pode ser realizada em grande escala por empresas que
prestem esse tipo de consultoria em geomarketing. Deste modo, também foi feita uma
sessão de perguntas sobre a relação dos moradores com o Circuito Superior da
Economia. Sendo questionadas: a avaliação da disponibilidade de empreendimentos
comerciais na avenida, se realiza compras em empreendimentos da avenida, se
usufrui das opções de lazer, além de quais tipos de empreendimentos comerciais e
serviços particulares deveriam ser instalados na avenida.
A primeira questão buscava levantar a opinião dos moradores quanto a
disponibilidade de empreendimentos comerciais na avenida. Por ser um dos focos
44
principais da pesquisa em questão, os resultados demonstrados na figura 13
requerem atenção especial e podem ser visualizados abaixo.
AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE
EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS NA AVENIDA
Ruim
1%
Regular
32%
Boa
56%
Péssima
3%
Excelente
8%
45
Finalizando as análises qualitativas, foram questionadas as demandas dos
moradores quanto a tipos de empreendimentos comerciais e serviços particulares.
Mesmo que ambos possam se encaixar no formato de empreendimento particular,
decidiu-se separá-los devido a grande quantidade de opções possíveis de serem
listadas. Também se analisou a possibilidade de certos prestadores de serviços
particulares terem interesse em expandir seus negócios ou abrir filiais, deste modo, é
interessante que hajam dados segmentados.
As perguntas possuíam múltiplas escolhas, podendo o entrevistado selecionar
quais opções de empreendimentos comerciais e serviços particulares deveriam ser
instalados na avenida. As opções foram classificadas de acordo com nomenclaturas
disponibilizadas em revistas eletrônicas especializadas, como o exemplo feito por
Alves (2008) ao explicar os formatos de varejo. A figura 14 demonstra o
comportamento das respostas sobre demanda de empreendimentos comerciais.
Supermercados
Outros
Hipermercados
Lojas de Departamento
Shopping Center
Lojas de Variedades
0 10 20 30 40 50
Quantidade de respostas
46
empreendimentos de grande investimento, tendo em vista que a avenida possui
diversos empreendimentos direcionados a alimentação, porém, de pequeno porte e
para atender demandas comuns.
A terceira maior demanda foi a para Lojas de Variedades, compreendidas por
negócios com a venda de uma grande variedade de produtos semiduráveis, de baixo
valor monetário e de fácil transporte (Alves, 2008). Um dos exemplos comuns em todo
o país são as Lojas Americanas. Há ainda uma boa quantidade de respostas
demandando mais um shopping center na região, entretanto, por ser um
empreendimento de investimento extremamente elevado, normalmente se fazem
estudos específicos para os mesmos. Lojas de Departamento – divididas por
segmento ou linhas de produto, que comercializam bens duráveis e semiduráveis –
têm pouca presença na avenida e representam uma pequena demanda no gráfico.
Já no âmbito dos serviços particulares, foram listados empreendimentos que
contam com a prestação de serviço como mercadoria. Sua listagem foi feita utilizando
como critério a não comercialização de produtos em seu meio – ou pelo menos não
sendo esse o principal foco. A figura 15 demonstra o gráfico com o comportamento
das respostas sobre a demanda de serviços particulares.
Empreendimentos de Educação
Agências Bancárias
Salões de Beleza
Estacionamentos Privados
Escritórios de Advocacia
Escritórios Empresariais
Assistências Técnicas
0 10 20 30 40 50 60
Quantidade de respostas
47
A maior demanda observada foi a para consultórios e clínicas médicas.
Quantidade de respostas que pode ser justificada durante as atividades de campo,
onde foram identificadas poucas opções do gênero na avenida. Os consultórios e
clinicas existentes atuam com poucas especialidades e geralmente se classificam
como “consultórios populares”, por terem atendimentos simples e serem direcionados
ao publico de menor poder aquisitivo, mas que não quer depender do sistema publico
de saúde. Não foram observados hospitais ou clinicas específicas de planos de saúde
particulares.
Há uma grande quantidade de assistências técnicas populares e não
autorizadas pela avenida. Esse tipo de serviço não atende aqueles que demandam
apenas por assistências autorizadas ou de procedimentos específicos, seja para
aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos ou outros tipos de produtos que possam
necessitar desse tipo de serviço. O que justifica esta ser a segunda maior demanda
dentro dos serviços particulares.
A demanda por escritórios empresariais é justificada pela quase inexistência
desse tipo de empreendimento na avenida. Em alguns bairros como a Marambaia e
Parque Verde pode se observar alguns pequenos prédios com salas comerciais,
muitas ainda não ocupadas. O crescimento do investimento na região justifica a
necessidade da maior implantação desse tipo de serviço na área, levando em
consideração a proximidade com vários outros tipos de empreendimentos que podem
ser atendidos pelos escritórios e a proximidade com possíveis clientes, moradores e
transeuntes constantes da região.
Vale a pena ressaltar que a quantidade de respostas obtidas no formulário
virtual é muito pequena e foi utilizada como exemplo de estudos maiores que podem
ser desenvolvidos por empresas que prestam consultorias, sindicatos e outros órgãos
que possam ter interesse em fazer estudos de mercado, estudos locacionais e de
viabilidade para instalação dos mais diversos tipos de empreendimentos.
4.3 Diagnósticos
48
de maior demanda: Lojas de Especialidades Alimentícias. Como descrito
anteriormente, esse tipo de empreendimento se refere às franquias de fast food,
restaurantes e churrascarias de grande porte e de preços elevados.
Sendo assim, o próximo passo foi verificar os bairros ou regiões com a maior
concentração de setores censitários com altas médias de renda. Com a utilização das
ferramentas de seleção e busca dos softwares de SIG utilizados, foi aplicada uma
distância de pesquisa de 400 metros – a mesma para calcular a densidade de
empreendimentos –, foram contadas a quantidade de setores com média de renda a
partir de R$2248,72 (valor gerado automaticamente pelo algoritmo de classificação do
software ArcGIS para a classificação dos setores, presente no mapa da figura 4) e
obteve-se o resultado organizado no quadro abaixo, em regiões com os bairros
afetados pela pesquisa.
Ordem Região
1º Parque Verde
2º Marambaia - Castanheira
3º Mangueirão
ORG.: Autor, 2018.
49
pontuados todos os empreendimentos do Circuito Superior da Economia na avenida.
Foram considerados concorrentes todos os pontos que representavam
empreendimentos comerciais alimentícios, na região Marambaia-Castanheira não
foram encontrados empreendimentos deste gênero. Já na região do Parque Verde,
foram considerados os empreendimentos especificamente a beira da avenida e o
Parque Shopping como um dos concorrentes, por haver uma praça de alimentação
com diversas opções. Os resultados foram organizados no quadro 5.
50
Figura 16 - Distribuição da Renda no Mangueirão
51
Além disso, o mapa de densidade de empreendimentos também revela que a
região do Mangueirão possui uma concentração média de empreendimentos, o que,
somado a boa concentração de renda e de população, pode representar um ambiente
saudável para os mais diversos tipos de empreendimentos comerciais e serviços
particulares relatados na presente pesquisa. Tal análise pode ser vista na figura 18.
52
5. CONCLUSÕES
53
As análises espaciais foram de simples execução e compreensão, e se
mostraram eficazes e práticas. Mas deve-se ressaltar que existem outros modelos que
podem aumentar a confiabilidade dos resultados através de modelos numéricos e
estatísticos já utilizados para estudos em diferentes áreas do conhecimento.
As analises qualitativas dos dados levantados no formulário de pesquisa
online se mostraram de grande utilidade para o conhecimento do perfil do consumidor
em potencial em toda área de estudo, suas próprias opiniões e demandas são de
grande importância para atrair os tipos de investimentos que podem aumentar a
qualidade de vida e satisfação pessoal dos moradores da região.
A análise final consistiu em relacionar dados observados espacialmente e
qualitativamente para identificar a região com maior potencial para a instalação de um
dos tipos de empreendimentos comerciais com maior demanda. Os resultados se
mostraram satisfatórios, tendo em vista o conhecimento da região do Mangueirão
como uma área de grande movimentação, concentração populacional, e grande
disponibilidade de terrenos que podem ser comprados e modificados pelos grandes
detentores de capital investidor, além de ser uma área geograficamente central da
avenida. A região também abriga o Estádio Olímpico do Pará e a Arena Guilherme
Paraense, ambos, palco de grandes eventos esportivos, musicais e de entretenimento
na avenida, com grande importância para toda a cidade. Essa região também é a
única em que as obras do BRT já estão consolidadas e em funcionamento regular –
ainda que não em fase final –, o que diminui a repulsão que existe com relação a
péssima avaliação da mobilidade urbana da avenida. Acredita-se que, com a
finalização das obras e a atual existência de uma grande estação na região, a mesma
consolide-se como um centro de circulação de capital.
Outras regiões com destaque como o bairro Parque Verde, a região que
compreende os bairros da Marambaia e Castanheira, ao sul da avenida, apresentam
uma grande disponibilidade de terrenos e baixa concentração de empreendimentos
comerciais, por serem originalmente áreas com característica habitacional, entretanto,
a pouca frequência de condomínios particulares e o não impedimento da modificação
do espaço por políticas públicas pode dar a área potencialidade para a instalação de
diversos tipos de empreendimentos comerciais.
Já ao norte da avenida, observa-se uma baixa concentração de
empreendimentos comerciais, contrastada pela maior incidência de empreendimentos
54
imobiliários, apresentando uma boa concentração de habitantes e,
consequentemente, público tanto para empreendimentos comerciais quanto serviços
particulares a serem instalados na região.
Por fim, sugere-se uma ampliação do público atingido pela pesquisa de
demanda feita pelo formulário virtual. A mesma pode apresentar dados mais
atualizados, principalmente, sobre o perfil do consumidor da região, tendo em vista
que os dados censitários foram levantados em 2010, e, desde então, a avenida
passou por diversas modificações. Esse fato se aplica a qualquer outro tipo de
pesquisa em estudos do gênero, que esteja sendo realizada muitos anos após o último
Censo do IBGE.
55
REFERÊNCIAS
BRITO, F.; SOUZA, J. Expansão Urbana nas Grandes Metrópoles – o significado das
migrações intrametropolitanas e da mobilidade pendular na reprodução da pobreza.
In São Paulo em Perspectiva. vol. 19, nº 4, Out-Dez 2005. Fundação Seade. São
Paulo, 2005. Disponível em
<http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v19n04/v19n04_03.pdf> acesso em
15/12/2017.
56
DESCARTES, R. Discurso do Método. São Paulo: Editora Martin Fontes, 2001.
58
APÊNDICE A – FORMULÁRIO VIRTUAL
59
60
61
62
63
64
65
66
APÊNDICE B – LISTA DE EMPREENDIMENTOS NA AV. AUGUSTO
MONTENEGRO
67
Quadro 6 – Lista de Empreendimentos do Circuito Superior na Av. Augusto Montenegro
70
ANEXO A – LINHAS DE ÔNIBUS QUE CIRCULAM NA AV. AUGUSTO
MONTENEGRO
71
Quadro 7 – Linhas de Onibus que circulam na Av. Augusto Montenegro
LINHAS DE ÔNIBUS PASSAGEIROS. Nº OPER EMPRESA LINHAS DE ONIBUS PASSAGEIROS Nº-OPER EMPRESA
ÁGUAS LINDAS - 6.940 12 Águas Lindas ICUÍ - VER-O-PESO 10.266 06 Viação Forte
PÁTIO BELÉM Transportes
ÁGUAS LINDAS - 6.311 10 Barata Transportes JADERLÂNDIA - 3.606 14 Viação Forte
PTE. VARGAS FELIPE PATRONI
ÁGUAS LINDAS - 8.655 12 Águas Lindas JARDIM SIDERAL - 6.638 14 Viação Icoaraci
VER-O-PESO Transportes PÇA. DOM PEDRO II
ÁGUAS NEGRAS - 3.981 08 Viação Princesa JULIA SEFFER - 8.033 12 Barata Transporte
SÃO BRÁS PÁTIO BELÉM
ANANINDEUA - PTE. 13.018 23 Barata Transportes MARITUBA – 4.123 08 Autoviária Paraense
VARGAS ICOARACI
BENGUÍ - FELIPE 7.896 14 Transportes Nova MORADA DO SOL - 2.992 08 Trans’uni
PATRONI Marambaia SÃO BRÁS – STC
BENGUÍ - VER-O- 9.809 13 Transportes Nova OUTEIRO - 4.042 16 Trans’uni
PESO Marambaia CASTANHEIRA
(TAPANÃ)
CANARINHO - PTE. 1.570 04 Transportes Nova OUTEIRO - ICOARACI 3.256 12 Trans’uni
VARGAS Marambaia – STC
CONJ. MAGUARI - 3.024 10 Belém Rio OUTEIRO - SÃO 3.665 20 Viação Primvera
(ALTE. BARROSO) BRÁS (A e B)
CONJ. MAGUARI - 2.663 10 Belém Rio OUTEIRO - SÃO 8.246 01 Viação Icoaraci
(ÁLV. CABRAL) BRÁS (B)
CORDEIRO DE 3.872 06 Transporte Nova OUTEIRO / PRATINHA 4.314 12 Trans’uni
FARIAS- Marambaia - PÇA. SÃO
CASTANHEIRA CRISTÓVÃO – STC
CORDEIRO DE 6.480 10 Transporte Nova PAAR - VER-O-PESO 12.504 21 Viação Forte
FARIAS - PTE Marambaia
VARGAS
CORDEIRO DE 6.675 10 Transporte Nova PARACURI - VER-O- 743 09 Belém Rio
FARIAS - VER-O- Marambaia PESO (ICOARACI)
PESO
DISTRITO 15.760 21 Barata Transportes RIO 40 HORAS - PTE. 3.926 08 Viação Forte
INDUSTRIAL- PÁTIO VARGAS
BELÉM
DISTRITO 2.357 06 Barata Transportes SATÉLITE - FELIPE 6.933 10 Belém Rio
INDUSTRIAL - SÃO PATRONI
BRÁS
EDUARDO ANGELIM - 4.072 09 Trans’uni SATÉLITE - PTE. 1.071 02 Viação Icoaraci
SÃO BRÁS – STC VARGAS (SIDERAL)
EDUARDO ANGELIM - 3.806 10 Transporte Nova SATÉLITE – UFPA 10.905 28 Viação Rio Guamá
VER-O-PESO Marambaia
FAMA/FIDELIS – 0 02 Viação Princesa SATÉLITE - VER-O- 5.508 11 Belém Rio
ICOARACI PESO
FAMA/FIDELIS - SÃO 0 01 Viação Princesa SIDERAL - PTE. 3.911 03 Vianorte
BRÁS VARGAS
FÉ EM DEUS - SÃO 0 06 Vianorte SIDERAL - SHOPPING 2.179 06 Viação Icoaraci
BRÁS CASTANHEIRA
GUAJARÁ - VER-O- 16.027 23 Vianorte TAPAJÓS - VER-O- 2.090 04 Viação Icoaraci
PESO PESO (VIA
MONTENEG)
72
ICOARACI – ALTE. 4.556 39 Viação Princesa TAPANÃ - FELIPE 10.713 15 Transportes Nova
BARROSO-AEB PATRONI Marambaia
ICOARACI - ALTE 12.530 07 Expresso Marajoara TAPANÃ –UFPA 1.506 06 Viação Guajará
BARROSO (B)
ICOARACI - CENTRO 0 29 Transporte Nova TAPANÃ – VER-O- 7.244 13 Transportes Nova
(CENTENÁRIO) Marambaia PESO Marambaia
ICOARACI - CENTRO 0 10 Vianorte TAPANÃ II - VER-O- 12.053 20 Transportes Nova
COMERCIAL PESO Marambaia
ICOARACI - CIDADE 3.713 24 Viação Forte TENONÉ - PÁTIO 4.122 08 Vialoc
NOVA (A e B) BELÉM
ICOARACI - 3.651 13 Vianorte TENONÉ - PTE. 5.151 08 Vialoc
MARITUBA (A e B) VARGAS
ICOARACI - PTE. 1.788 08 Viação Princesa TENONÉ - VER-O- 4.570 05 Belém Rio
VARGAS (BERREDOS PESO (ALACID
NUNES)
ICOARACI - SÃO 478 21 Viação Princesa TENONÉ - VER-O- 3.328 04 Belém Rio
BRÁS PESO
(LARANJEIRAS)
ICOARACI - 1.194 04 Viação Princesa TOCANTINS - PTE. 235 04 Vianorte
SHOPPING VARGAS
CASTANHEIRA
ICOARACI - VER-O- 8.418 25 Viação Princesa UFPA - CIDADE NOVA 6.684 10 Viação Guajará
PESO VI
UNAMA BR-316 – PT 4.751 06 Barata Transportes TOTAL 61 linhas 801.375 718 15
VARGAS
Fonte: MENDES, 2014
73