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p2
Temos uma partı́cula se movendo em uma dimensão, com hamiltoniana dada por: H = + V (x).
2m
2
X ~
Queremos provar que |ha00 |x|a0 i|2 (Ea0 − Ea00 ) = , onde |a0 i é um autoket da energia com autovalor
0
2m
a
Ea0 . Calculamos [[H, x], x]
p2
2
:0
p
[H, x] = + V (x), x = , x +
[V
(x),
x]
2m 2m
1 2 1 1 pi~
[H, x] = [p , x] = (p[p, x] + [p, x]p) = (2pi~) = (1)
2m 2m 2m m
Portanto
~2
pi~ i~ i~
[[H, x], x] = ,x = [p, x] = − [x, p] = − (2)
m m m m
X
Calculamos f = |ha00 |x|a0 i|2 (Ea0 − Ea00 ) como sendo
a0
X
f= |ha00 |x|a0 i|2 (Ea0 − Ea00 )
a0
X
f= ha00 |x|a0 iha0 |x|a00 i(Ea0 − Ea00 ) = ha00 |[x, H]x|a00 i
a0
X
= ha00 |xH − Hx|a0 iha0 |x|a00 i = ha00 |[x, H]x|a00 i
a0
X
= ha00 |x|a0 iha0 |Hx − xH|a00 i = ha00 |x[x, H]|a00 i
a0
Note que as duas linhas acima foram obtidas ao multiplicar (Ea0 − Ea00 ) inicialmente por ha00 |x|a0 i e em
seguida por ha0 |x|a00 i. Somando as duas linhas obtemos
~2 ~2
2f = −ha0 |[H, x], x|a00 i = −→ f =
m 2m
Sejam |a0 i e |a00 i autoestados de um operador Hermitinao A com autovalores a0 e a00 , respectivamente (a0 6=
00
a ). O operador hamiltoniano é dado por
(a) Queremos encontrar os autoestados do Hamiltoniano e seus autovalores. Na base {|a0 i, |a00 i} escrevemos
1
! !
ha0 |H|a0 i ha0 |H|a00 i 0 δ
H= =
ha00 |H|a0 i ha00 |H|a00 i δ 0
Os autovetores são:
Para λ+ = δ ! ! !
−δ δ x 0
= → −δx + δy = 0 → x = y
δ −δ y 0
!
1 1 1
Portanto: |λ+ i = √ = √ (|a0 i + |a00 i).
2 1 2
Para λ− = −δ ! ! !
δ δ x 0
= → δx + δy = 0 → x = −y
δ δ y 0
!
1 1 1
E temos: |λ− i = √ = √ (|a0 i − |a00 i).
2 −1 2
(b) Dado que o sistema está no estado |a0 i em t = 0, queremos encontar o estado do sistema ára t > 0. Na
base dos autovetores de H temos
H = δ|λ+ ihλ+ | − δ|λ− ihλ− |
X −iλi t −iδt −i(−δ)t
= exp |λi ihλi | = exp |λ+ ihλ+ | + exp |λ− ihλ− |
~ ~ ~
λi
1
|α(t)i = U (t, 0)|a0 i = (e−iδt/~ |λ+ ihλ+ | + eiδt/~ |λ− ihλ− |) √ (|λ+ i + |λ− i)
2
1 1
= √ [e−iδt/~ |λ+ ihλ+ |λ+ i + eiδt/~ |λ− ihλ− |λ− i = √ [e−iδt/~ |λ+ i + eiδt/~ |λ+ i
2 2
1 −iδt/~
= [e |λ+ i + eiδt/~ |λ+ i
2
1 0 −iδt/~
= [|a i(e + eiδt/~ ) + |a00 i(e−iδt/~ − eiδt/~ )]
2
δt δt
= cos |a0 i − i sin |a00 i
~ ~
(c) A probabilidade de encontrar o sistema no estado |a00 i, dado que o sistema em t = 0 está np estado |a0 i,
é dada por |ha00 |U (t, 0)|a0 i|2 que é igual a:
2
2
00 0 2
00 δt 0 δt 00 0
2 δt
|ha |U (t, 0)|a i| = ha | cos
|a i − i sin |a i|a i = sin
~ ~ ~
Temos uma partı́cula dentro de uma caixa dividida em um compaartimento esquerdo (L) e direito (R) por
uma fina partição. Se a partı́cula está no lado esquerdo, seu estado é representado por |Li; se está no lado
direito, é representada por |Ri. O vetor de estado mais geral é escrito como:
A partı́cula pode tunelar através da partição, e este efeito de tunelamento é descrito pela Hamiltoniana
H = ∆(|LihR| + |RihL|), onde ∆ é um número real com dimensão de energia.
Este hamiltoniano é idêntico ao do exercı́cio acima. Seus autovalores são λ± = ±∆, e seus respectivos
autovetores são
1
| + ∆i = √ (|Ri + |Li)
2
1
| − ∆i = √ (|Ri − |Li)
2
αR + αL αR − αL
|αi = √ | + ∆i + √ |∆i
2 2
(b) Queremos encontrar |α, t0 = 0; ti para t > 0. O hamiltoniano H = ∆(|LihR| + |RihL|) é escrito na base
{| + ∆i, | − ∆i como:
Assim, para t0 = 0,
αR + αL −i∆t/~ αR − αL i∆t/~
|α, ti = e−iHt/~ |αi = √ e | + ∆i + √ e | − ∆i
2 2
(c) Sabendo que a partı́cula está do lado direito em t = 0, temos αR = 1 e αL = 0, a evolução temporal deste
estado é dada por:
1 1
|R, ti = √ e−i∆t/~ | + ∆i + √ ei∆t/~ | − ∆i
2 2
3
Escrevendo | + ∆i e | − ∆i conforme encontramos no item anterior, temos
1 1 1 1
|R, ti = √ √ e−i∆t/~ (|Ri + |Li) + √ √ ei∆t/~ (|Ri − |Li)
2 2 2 2
1 −i∆t/~ 1
|R, ti = (e + ei∆t/~ )|Ri + (e−i∆t/~ − ei∆t/~ )|Li
2 2
∆t ∆t
|R, ti = cos |Ri − i sin |Li
~ ~
Portanto, a probabilidade de se observar a partı́cula do lado esquerdo, em função do tempo, é dada por
∆t
|hL|R, ti|2 = sin2
~
d2 αR,L (t) ∆2
+ 2 αR,L (t) = 0
dt2 ~
que tem como solução combinações de seno e cosseno:
∆t ∆t
αL (t) = A1 cos + B1 sin
~ ~
∆t ∆t
αR (t) = A2 cos + B2 sin
~ ~
−→ B2 = −ihL|αi e B1 = −ihR|αi
4
∆t ∆t
αL (t) = hL|αi cos − ihR|αi sin
~ ~
∆t ∆t
αR (t) = hR|αi cos − ihL|αi sin
~ ~
(e) Ao invés do H anteriormente definido, temos agora H = ∆|LihR|. Escrevemos o operador de evolução
temporal como:
N
itH
U (t, t0 = 0) = lim 1−
N →∞ ~N
Para o hamiltoninano dado, temos H 2 = ∆2 |LihR|LihR| = 0, então H N = 0 para N > 1. Assim, o nosso
it∆
operador de evolução temporal é U (t, t0 = 0) = 1 − |LihR|. Defina um estado genérico como sendo
~
|αi = a|Li + b|Ri, com a e b números reais. Aplicando o operador de evolução temporal neste estado
genérico, temos:
it∆
|α, ti = U (t, t0 = 0)|αi = a|Li + b|Ri − |Li
~
A probabilidade de encontrar a partı́cula no lado esquerdo é
2
it∆
2
p(|Li) = |hL|α, ti| = a −
b
~
Com isso, mostramos que para o hamiltoniano não-hermitiano dado temos uma violação da probabilidade.
A função de correlação é definida como: C(t) = hx(t)x(0)i onde x(t) é o operador de posição. Vamos avaliar
esta função para o estado fundamental de um oscilador harmônico simples em uma dimensão.
Utilizamos a equação 2.3.45a do Sakurai que nos dá, para o oscilador harmônico
sin ωt
x(t) = cos(ωt)x(0) + p(0)
mω
Escrevemos x(0) e p(0) utilizando os operadores x̂ e p̂ e substituimos na função de correlação:
sin ωt
C(t) = cos(ωt)h0|x̂2 |0i + h0|p̂x̂|0i
mω
1 1
Reescrevemos p̂x̂ utilizando o anticomutador: p̂x̂ = ({x̂, p̂} − [x̂, p̂) = ({x̂, p̂} − i~), portanto:
2 2
~e−iωt
~ sin ωt 1 ~
C(t) = cos(ωt) ·1+ · (o − i~) = (cos ωt − i sin ωt) =
2mω mω 2 2mω 2mω
5
Questão 05 (Exercı́cio 18, cap. 02 do Sakurai):
O estado coerente de um oscilador harmônico simples 1-D é definido como o autoestado do operador (não-
Hermitiano) de aniquilação a: a|λi = λ|λi, onde λ é, em geral, um número complexo.
2
/2 λa† |0i
(a) Queremos provar que λ = e−|λ| e é um estado coerente.
(b) A relação de incerteza mı́nima para um estado como o descrito acima é dada por...
∞
X
λ= f (n)|ni
n=0
Para mostrar que a dsitribuição de |f (n)|2 com respeito a n é uma distribuição de Poisson, basta...
O valor mais esperado de n pode ser encontrado...
(d) Queremos mostrar que um estado coerente também pode ser obtido aplicando um operador de translação
e−ipl/~ ao estado fundamental.