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do Porto Moniz
Delimitação da Área da Santa
ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA
INDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONCELHO DO PORTO MONIZ ............................. 7
3. DELIMITAÇÃO DAS ARUS ....................................................................................... 11
3.1. Enquadramento .......................................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
A presente memória descritiva e justificativa aqui exposta trata, embora que de forma muito
sucinta, a abordagem às Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) a delimitar e estruturar no
concelho do Porto Moniz, nomeadamente na localidade de Santa do Porto Moniz, tendo como
bases mais imediatas as premissas estabelecidas no Regime Jurídico da Reabilitação Urbana
(DL nº307/2009, de 23 de Outubro, com as redações que lhe foram conferidas pela Lei nº
32/2012, de 14 de Agosto e pelo DL nº 136/2014, de 09 de Setembro), e os princípios
estabelecidos no Regulamento do Plano Director Municipal do Porto Moniz, que se encontra
neste momento em revisão.
A reabilitação urbana tem vindo a assumir um papel preponderante nos últimos dez anos, a
nível europeu, nacional, regional e local, com a consciencialização cada vez mais presente da
degradação do parque edificado e dos diversos espaços nas localidades urbanas e suas
periferias. Determinar os inúmeros fatores originários que contribuíram para essa degradação e
as consequências a médio e longo prazo que se farão sentir, constituem matéria de análise
para recurso a instrumentação adequada, de modo a que se possa incidir não só sobre a
revitalização dos edifícios e dos espaços degradados, mas de forma transversal sobre a
revitalização social, económica, cultural e ambiental, fatores indissociáveis dos tecidos e
núcleos urbanos.
Patente no RJRU, encontram-se presente essa consciencialização, sobre o território, os seus
diversos protagonistas e desafios que apresenta, e da qual se transcreve:
“ (…) O regime jurídico da reabilitação urbana que agora se consagra surge da necessidade
de encontrar soluções para cinco grandes desafios que se colocam à reabilitação urbana.
São eles:
a) Articular o dever de reabilitação dos edifícios que incumbe aos privados com a
responsabilidade pública de qualificar e modernizar o espaço, os equipamentos e as
infraestruturas das áreas urbanas a reabilitar;
b) Garantir a complementaridade e coordenação entre os diversos atores, concentrando
recursos em operações integradas de reabilitação nas «áreas de reabilitação urbana», cuja
delimitação incumbe aos municípios e nas quais se intensificam os apoios fiscais e
financeiros;
c) Diversificar os modelos de gestão das intervenções de reabilitação urbana, abrindo
novas possibilidades de intervenção dos proprietários e outros parceiros privados;
d) Criar mecanismos que permitam agilizar os procedimentos de controlo prévio das
operações urbanísticas de reabilitação;
e) Desenvolver novos instrumentos que permitam equilibrar os direitos dos proprietários
com a necessidade de remover os obstáculos à reabilitação associados à estrutura de
propriedade nestas áreas. (…) ”
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A localização descentralizada dos concelhos a norte da Ilha, como é o caso do Porto Moniz, faz
com que sejam facilmente identificados processos de degradação quer no plano físico e
material, quer no plano imaterial, como o económico, o demográfico, o social e o cultural,
tornando-se imperativo e necessário a reabilitação destas áreas, uma vez que a sua presença
e o seu desenvolvimento urbano comunga estreitamente com paisagens naturais de beleza
excecional, e assumem um protagonismo fundamental nos roteiros turísticos que a região tem
para oferecer.
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Número de habitantes por concelho na RAM - CAOP 2013 - Carta Administrativa Oficial Portuguesa
Fonte: CENSOS 2011 - Instituto Nacional de Estatística
Seixal 656
Número de habitantes por freguesia no Porto Moniz - CAOP 2013 - Carta Administrativa Oficial Portuguesa
Fonte: CENSOS 2011 - Instituto Nacional de Estatística
Neste último gráfico, destacam-se a freguesia do Porto Moniz, que compreende a Vila do Porto
Moniz e a localidade da Santa do Porto Moniz, e o Seixal, como as principais freguesias e as
mais populosas do concelho.
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Porto Moniz Homens e Mulheres 2 469 303 296 1 266 604 58,1 19,4 38,7 199,3
Homens 1 045 156 151 569 169 45,1 21,7 23,5 108,3
Mulheres 1 424 147 145 697 435 69,1 17,5 51,7 295,9
Nos censos de 2011, contavam-se na totalidade 2711 habitantes no concelho do porto Moniz.
Tendo como referência a tabela acima refente ao ano de 2014, esse número decresceu para
os 2469, ou seja, por estimativa calcula-se a perda de 242 habitantes neste período de três
anos.
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3.1. Enquadramento
A presente memória descritiva e justificativa refere-se à delimitação das ARUs a levar a cabo
no concelho do Porto Moniz, nomeadamente:
▪ ARU da Vila do Porto Moniz
▪ ARU da Santa do Porto Moniz
▪ ARU da Ribeira da Janela
▪ ARU do Seixal
▪ ARU das Achadas da Cruz
Os aspetos comuns a todas as ARUs serão abordados no presente ponto de forma genérica,
sendo os aspetos específicos enunciados nos pontos relativos a cada uma, respetivamente.
Para os devidos efeitos de delimitação das ARUs, foram tidos em conta os objetivos e
estratégias de intervenção, delineados após uma análise breve às carências e patologias dos
tecidos urbanos sobre os quais aqui se incide, os pressupostos enunciados no RJRU e incluem
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O processo adotado para a justificação de delimitação das referidas ARUs baseou-se num
conjunto de medidas de análise e diagnóstico do território, nas suas variadas vertentes, e das
quais se enunciam:
A aprovação das ARUs aqui apresentadas implica a sua continuidade através da elaboração e
aprovação de instrumento próprio que as concretize de modo particular, designado por
Operação de Reabilitação Urbana (ORU).
O aspeto comum presente nas diversas áreas de reabilitação urbana que aqui se apresentam,
caracteriza-se pela necessidade de atuação não só sobre o edificado degradado, mas também
sobre a malha dos espaços urbanos que as constituem, razão pela qual as Operações de
Reabilitação Urbana deverão traduzir-se numa ORU sistemática, que incide não apenas na
reabilitação do edificado, mas engloba a qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e
dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva, visando a requalificação e revitalização do
tecido urbano. O instrumento próprio que as concretizará será um Programa Estratégico de
Reabilitação Urbana (PERU).
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A ORU Sistemática consiste numa intervenção de reabilitação urbana de uma área, dirigida à
reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e dos espaços
verdes e urbanos de utilização coletiva, visando a requalificação e revitalização do tecido
urbano, associada a um programa de investimento público. (n.º 3 do Artigo 8º do RJRU)
O modelo de gestão da ARU e execução da ORU deve ser definido posteriormente num
Programa Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU), e prevê-se também que o Município do
Porto Moniz será a entidade responsável pela coordenação e gestão das operações de
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reabilitação urbana, e que o modelo a adotar para a execução das operações de reabilitação
urbana será o da iniciativa da entidade gestora.
O prazo estabelecido para a execução de uma ARU é de 15 anos (Artigo 20º do RJRU).
Significa que a ARU a ser aprovada e implementada estará em vigor de 2016 a 2031. A cada
cinco anos de vigência da operação de reabilitação urbana, a câmara municipal deve submeter
à apreciação da assembleia municipal um relatório de avaliação da execução dessa operação.
No quadro desse relatório, a elaborar pela câmara municipal, deverá ser feita uma apreciação
do grau de desenvolvimento das ações de reabilitação definidas e da prossecução dos
objetivos da estratégia de reabilitação, podendo apontar para a necessidade de reprogramação
da operação.
A entidade gestora será a Câmara Municipal do Porto Moniz, devendo para isso criar uma
equipa multidisciplinar para a concretização dos objetivos propostos.
Com a estrutura organizacional seguinte pretende-se agilizar todo o processo de reabilitação,
nomeadamente, a nível de:
Recursos Humanos.
▪ Existência de uma estrutura mais operacional e eficiente no tratamento dos processos de
licenciamento urbanístico de reabilitação.
Especificidade de atuação.
▪ Equipa direcionada exclusivamente para a promoção, incentivo e viabilização de
operações de reabilitação urbana do edificado.
Com uma equipa multidisciplinar direcionada exclusivamente para a gestão da ARU, torna-se
assim mais fácil o atendimento aos processos de reabilitação urbana quer pela afetação
exclusiva dos recursos humanos quer pela relação de proximidade com todos os
intervenientes. Este facto permite assegurar a monitorização de todos os processos, desde a
fase de instrução até à sua conclusão.
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4.1. Análise
A Santa do Porto Moniz, analisada aqui à parte da Vila do Porto Moniz, mas fazendo parte da
sua freguesia administrativa, localiza-se numa zona mais alta e menos declivosa, mediando
entre o mar e a serra, e apresenta de igual modo dispersão no seu edificado habitacional, ao
longo das principais vias (estrada regional), veredas e caminhos agrícolas.
As populações aqui estão fortemente ligadas aos cultivos agrícolas e à criação de gado bovino
e suíno, com o seu apogeu na feira anual do gado qua ai se organiza.
A sua distribuição vai desde os miradouros, sobranceiros à Vila do Porto Moniz, à lagoa da
Central Hidrelétrica com vista sobre a Ribeira da Janela, à zona da igreja paroquial. É nesta
última, como no restante território do concelho, que se assiste à maior concentração de
edificações.
A beleza do seu espaço natural e terrenos de cultivo, por entre as pequenas edificações, na
sua maioria baseadas numa arquitetura tradicional de pequena escala, contribuem para o seu
caracter singular e etnográfico, capaz de balizar no tempo uma época de costumes e tradições
que persistem nas remanescências de algumas ruínas.
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Forças Fraquezas
Oportunidades Ameaças
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A delimitação da área de reabilitação urbana da Santa do Porto Moniz procurou abarcar a zona
do núcleo edificado junto à igreja, até aos miradouros sobre a vila do Porto Moniz e Ribeira da
Janela (parque de merendas junto da lagoa que abastece a central hidrelétrica da Ribeira da
Janela), incluindo os edifícios imediatamente próximos à infraestrutura viária que estabelece a
ligação entre estes pontos.
Resulta numa área de aproximadamente 104 hectares, embora cerca de 80% desse valor
represente paisagem natural e terrenos de cultivo, devido à linearidade e dispersão assumida
pelo construído no território.
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Os aspetos singulares intimamente relacionados com o lugar são uma mais-valia, na promoção
dos seus costumes e tradições. A Santa do Porto Moniz apresenta características singulares
que permitem a criação de um percurso etnográfico que não só incida sobre a requalificação do
edificado, mas de uma forma ressuscite esses costumes, tradições e valores, e evite o seu
desvanecimento no tempo. Para isso verifica-se necessário:
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Função do Edificado
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A Aru da Santa do Porto Moniz estendesse desde o sitio do Pombal até os lamaceiros, um eixo
de ladeado por construções diversas muitas a necessitar de intervenção. Este eixo
extremamente agradável deve ser recuperado com o intuito de ser utilizado por modos suaves
e transportes ecologicamente corretos. Neste sentido aconselhamos
Melhorar a Iluminação Publica;
Melhorar o Mobiliário Publico;
Melhorar as acessibilidades;
Repavimentação de algumas zonas;;
Criar um Parque geriátrico.
Promover a Revitalização do comercio ao longo do Percurso;
Revitalizar alguns equipamentos ao longo do percurso tais como a Junta de Freguesia, a
Escola dos Lamaceiros os diversos lavadouros ao longo do percurso.
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2.2. Ficam isentos de IMI os prédios urbanos objeto de reabilitação urbanística, pelo
período de três anos a contar do ano, inclusive, da emissão da respetiva licença camarária.
(Consultar artigo 45.º do EBF)
2.3. Ficam isentos de IMI os prédios ou parte de prédios urbanos habitacionais construídos,
ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, destinados à habitação própria e
permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, cujo rendimento coletável, para
efeitos de IRS, no ano anterior, não seja superior a € 153 300, e que sejam efetivamente
afetos a tal fim, no prazo de seis meses após a aquisição ou a conclusão da construção, da
ampliação ou dos melhoramentos, salvo por motivo não imputável ao beneficiário, devendo
o pedido de isenção ser apresentado pelos sujeitos passivos até ao termo dos 60 dias
subsequentes àquele prazo. (Consultar números 1, 2, 4 e 5 do artigo 46.º do EBF)
2.4. Ficam igualmente isentos de IMI os prédios ou parte de prédios construídos de novo,
ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, quando se trate da primeira
transmissão, na parte destinada a arrendamento para habitação, desde que reunidas as
condições legalmente exigidas, iniciando-se o período de isenção a partir da data da
celebração do primeiro contrato de arrendamento. (Consultar números 1, 3, 4 e 5 do artigo
46.º do EBF)
2.5. Os prédios urbanos objeto de ações de reabilitação são passíveis de isenção de IMI
por um período de 5 anos, a contar do ano, inclusive da conclusão da mesma reabilitação,
podendo ser renovada por um período adicional de 5 anos. Os incentivos apenas são
aplicáveis aos imóveis objeto de ações de reabilitação iniciadas após 1 de janeiro de 2008 e
que se encontrem concluídas até 31 de dezembro de 2020.
2.6. Os prédios urbanos têm que se localizar em Áreas de Reabilitação Urbana ou têm de
ser prédios arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos
27.º e seguintes do NRAU. Esta isenção está dependente de deliberação da Assembleia
Municipal do respetivo município onde se insere o prédio urbano. (Consultar números 7, 19,
20, 21, 22 e 23 do artigo 71.º do EBF)
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3.3. São isentas de IMT as aquisições de prédio urbano ou de fração autónoma de prédio
urbano destinado exclusivamente a habitação própria e permanente, na primeira
transmissão onerosa do prédio reabilitado, quando localizado em Área de Reabilitação
Urbana. As ações de reabilitação têm que ter iniciado após 1 de janeiro de 2008 e estar
concluídas até 31 de dezembro de 2020. Os prédios urbanos têm que se localizar em Áreas
de Reabilitação Urbana ou têm de ser prédios arrendados passíveis de atualização faseada
das rendas nos termos dos artigos 27º e seguintes do NRAU. Esta isenção está
dependente de deliberação da Assembleia Municipal do respetivo município onde se insere
o prédio urbano.
(Consultar números 8, 19, 20, 21, 22 e 23 do artigo 71.º do EBF)
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5.3. São dedutíveis à coleta, até ao limite de 500€, 30% dos encargos suportados pelo
proprietário relacionados com a reabilitação de imóveis localizados em Área de Reabilitação
Urbana e recuperados nos termos das respetivas estratégias de reabilitação ou imóveis
arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos 27.º e
seguintes do NRAU que sejam objeto de ações de reabilitação. (Consultar n.º 4 do artigo
71.º do EBF)
5.4. As mais-valias auferidas por sujeitos passivos de IRS residentes em território português
são tributadas à taxa autónoma de 5%, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando
sejam inteiramente decorrentes da alienação de imóveis situados em Área de Reabilitação
Urbana, recuperados nos termos das respetivas estratégias de reabilitação. (Consultar n.º 5
do artigo 71.º do EBF)
5.5. Os rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos de IRS residentes em território
português, são tributadas à taxa de 5%, sem prejuízo da opção pelo englobamento, quando
sejam inteiramente decorrentes do arrendamento de imóveis situados em Área de
Reabilitação Urbana, recuperados nos termos das respetivas estratégias de reabilitação ou
imóveis arrendados passíveis de atualização faseada das rendas nos termos dos artigos
27.º e seguintes do NRAU, que sejam objeto de ações de reabilitação. (n.º 6 do artigo 71.º
do EBF)
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de compra pelos arrendatários dos imóveis que integram o património dos FIIAH.
▪ Ficam isentos de imposto de selo todos os atos praticados, desde que conexos com a
transmissão dos prédios urbanos destinados a habitação permanente que ocorra por
força do direito de propriedade desses imóveis num direito de arrendamento sobre os
mesmos, bem como com o exercício de opção de compra;
O Camara Municipal do Porto Moniz como entidade gestora, se assim desejar, poderá ir mais
além nos benefícios aos proprietários que executem obras de reabilitação, como também
aplicar penalizações aos proprietários que negligenciem a manutenção do seu património
edificado.
Esta possibilidade prevista no Código do IMI, de acordo com a Lei n.º 83-C/2013, de 31 de
dezembro, permite que um Município possa estabelecer um conjunto de majorações e/ou
minorações em sede deste imposto; sujeitas a deliberação municipal, nos casos de prédios
urbanos localizados em áreas específicas ou de prédios urbanos arrendados, degradados,
devolutos ou em ruína.
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