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Universidade Federal de Juiz de Fora

Instituto de Ciências Humanas


Departamento de História

O olhar sobre o feminino nas obras de Maria Pardos: Uma análise sobre
Gênero e Educação

Artigo apresentado na disciplina Patrimônio Histórico II


como requisito para avaliação final.
Discentes: Brendo Filipe Costa Diniz e Gabrielle de
Oliveira Victorelli
Docente: Prof. Dra. Maraliz Christo

2020
Resumo: A proposição deste artigo surge a partir de indagações acerca da função pedagógica
das artes visuais e do olhar sobre o feminino presente nelas. O objetivo é apresentar os
resultados de uma investigação que buscou analisar como as artes ajudaram a construir uma
visão sobre a mulher nos séculos XIX e XX, buscando tecer possíveis relações entre arte,
gênero e educação. Para isso, será realizado o recorte de três obras da autora Maria Pardos,
pertencentes ao Museu Mariano Procópio, localizado em Juiz de Fora, Minas Gerais. Os três
quadros constituem-se como cenas de interior pintados em óleo sobre tela, sendo eles
“Serenidade”, “Conciliadora” e “Primeira Separação”. O embasamento teórico foi definido a
partir de produções acadêmicas acerca das temáticas envolvidas e também pelas obras
disponibilizadas pelo acervo online do museu. A metodologia utilizada consiste em uma
análise qualitativa das obras, tanto individualmente como em conjunto. Dessa forma, os
resultados indicam que existem relações significativas entre as produções artísticas para se
pensar a questão de gênero dentro do campo educacional na atualidade.

Palavra-Chave: Educação; Feminino; Gênero; Maria Pardos; Museu Mariano Procópio.

Introdução

Os espaços museológicos se tornaram um tema cada vez mais aberto ao debate no


século XXI. Possibilitando acesso à cultura, estes espaços foram configurados e ainda
permanecem condicionados pela classe social ocupada dentro da sociedade. Em outras
palavras, durante muito tempo estes espaços foram acessados e ocupados majoritariamente
pela classe média e/ou alta do país. O acesso à cultura ainda é, de acordo com pesquisas
realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 1, marcado pela
desigualdade, principalmente ligadas à cor de pele e região. O investimento e a valorização a
cultura - ou a falta de ambos - culminam em questões que perpassam a discussão aqui
proposta, que busca pensar a função social e, consequentemente, a função pedagógica que o
museu possui.

O Construcionismo social dá importância à colaboração, à reflexão e à


multiplicidade. Sendo o significado tomado como relacional, o significado do
museu não se limita aos seus objetos ou coleções, exposições e programas
educacionais, publicações ou área comercial. Pelo contrário, todos eles produzem
significado e, nesse sentido, os visitantes são potenciais catalisadores de construção
de significado. (OLIVEIRA, 2013, p. 7).

Como demonstrado no trecho acima, os museus se constituem como espaços


múltiplos em suas maneiras de atingir o público. O que ele também potencializa é a
construção de significados e reflexões acerca de um determinado período histórico, sendo
1
Pesquisa do IBGE mostra como é desigual o acesso à cultura e ao lazer. Disponível em:
<https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/12/10/pesquisa-do-ibge-mostra-como-e-desigual-o-acesso-a-
cultura-e-ao-lazer.ghtml>. Acesso em: 1 nov. 2020.
esta justamente a sua função pedagógica. Assim, este trabalho busca traçar uma breve análise
da função pedagógica da Iconografia, em específico das obras de Maria Pardos, de modo a se
refletir sobre o Ensino de História na atualidade.

O Museu Mariano Procópio e as obras de Maria Pardos

Resultado do acervo pessoal de Alfredo Ferreira Lage (1865-1944), em 1915 a


coleção é aberta à visitação, mas somente em junho de 1921 é oficialmente inaugurado o
Museu Mariano Procópio, localizado em Juiz de Fora, Minas Gerais. O nome atribuído ao
museu é significativo, sendo uma homenagem ao pai de Alfredo, o comendador Mariano
Procópio Ferreira Lage, uma figura de relevância na história da cidade e região. Quinze anos
depois, em fevereiro de 1936, ocorre a formalização da doação do museu e acervo à cidade de
Juiz de Fora, que agora também contava com a antiga chácara (denominada Villa Ferreira
Lage), o novo prédio anexo (a galeria Bella Artes) e também com um parque, onde a flora
brasileira era exaltada. Com cerca de 53 mil objetos, o acervo evidencia a sua diversidade ao
apresentar desde pinturas e esculturas até peças de História Natural. O acervo é marcado por
objetos dos séculos XIX e XX e pela predominância da história imperial.2
Neste contexto insere-se a presente análise acerca das obras de Maria Pardos, uma
imigrante de origem espanhola que chegou ao Brasil na década de 1890 e que integrava a
temporada de espetáculos da Companhia Italiana de Óperas Cômicas e Operetas. Como
apontado por Valéria Fasolato,

Depois dessa temporada no Rio de Janeiro, o nome de Maria Pardos desaparece nos
anúncios da Companhia Italiana feitos através dos periódicos. Ao que parece, fixou
residência no Rio de Janeiro, provavelmente pelo envolvimento amoroso com o
colecionador e fundador do Museu Mariano Procópio, Alfredo Ferreira Lage.
Em 1928, uma correspondência de Alfredo para Manoel da Costa deixa uma pista
do início do romance. [...] A carta foi escrita em 1928 e é um registro do tempo de
duração do relacionamento do casal: 37 anos. O ano de 1891 é o início do romance,
a carta sustenta ainda a suposição de que se conheceram no espaço do teatro aliado
ao fato de seu nome não aparecer mais atrelado às companhias teatrais deste
período em diante. Reforça assim a hipótese de que, devido ao relacionamento com
Alfredo Lage, Maria Pardos tenha se interessado por uma trajetória como pintora,
mudando seu espaço de atuação artística dos palcos para os salões. (FASOLATO,
2014, p. 28, grifo nosso)

O romance entre Maria Pardos e Alfredo Ferreira Lage constitui um aspecto


significativo para este trabalho. Primeiro, por sua trajetória desenvolvida como pintora, e em
2
Todas as informações estão disponíveis em: <https://www.pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/mapro/>.
Acesso em: 11 nov. 2020.
segundo plano pelos estereótipos de gênero presentes naquele contexto e que se fizeram
presentes em suas obras décadas depois. A forma como as mulheres eram vistas e,
principalmente, aquelas cujo ofício estavam ligados ao campo das artes - como as atrizes -
evidenciava também qual era o papel da mulher em uma sociedade patriarcal, que
determinava o que era ou não moral e pertinente. “Alguns teatros possuíam o status de
diversão masculina. [...] mas é evidente que havia uma série de preconceitos ligados aos
comportamentos das mulheres envolvidas nesse espaço” (FASOLATO, 2014, p. 30).
A trajetória de Maria Pardos passa por uma importante transformação quando ela vai
estudar no atelier particular do professor Rodolfo Amoêdo, juntamente com Regina Veiga,
outra aluna do atelier. Sua trajetória, iniciada tardiamente, vai se desenvolvendo a partir de
sua breve participação nas Exposições Gerais de Belas-Artes (EGBA), entre os anos 1913 e
1918, apresentando 23 obras no total. O reconhecimento, contudo, viria somente após o seu
último ano de exposição, marcando também as últimas obras expostas por Pardos e seu
enfoque voltado para a montagem do Museu Mariano Procópio, juntamente com Lage. Anos
depois ela viria a falecer devido a um câncer de estômago. Apesar da breve carreira, sua
trajetória como pintora é bastante significativa ao trazer a mulher e cenas de gênero para suas
pinturas, contando com trinta e sete obras presentes em Juiz de Fora (CHRISTO, 2012, p.
181).

Pinturas que contam histórias: Serenidade, Conciliadora e Primeira Separação

Em sua trajetória, Maria Pardos vivenciou o que há de mais intrínseco em uma


sociedade patriarcal, que é a tentativa de coibir a liberdade individual de ir e vir. Isso tornou-
se evidente, principalmente, após o seu falecimento, momento este em que seu
relacionamento com Alfredo Ferreira Lage veio a público. A partir deste momento, o
fundador do Museu Mariano Procópio buscou homenageá-la, como evidencia Valéria
Fasolato no seguinte trecho, “A importância desta manutenção da memória de Maria Pardos
pelo viés do colecionador, Alfredo Lage, nos possibilitou alcançar, passado um século, a
existência desta mulher pintora” (FASOLATO, 2014, p. 69). Como demonstrado, a questão
de gênero perpassa sua trajetória e está presente em diversas de suas obras como pintora,
influenciando assim a escolha das três obras a serem analisadas.
A primeira obra apresentada é Serenidade, possuindo dimensões de 61 cm de altura e
52,50 de largura (sem moldura), exposta em dois locais durante o ano de 1916, sendo eles a
Exposição Geral Belas Artes (EGBA) e a Galeria Jorge, assim como em 1922 na inauguração
da Galeria Belas Artes MMP. A segunda obra, intitulada como Conciliadora, possui
dimensões de 105 cm de altura por 151 cm de largura (sem moldura) e, assim como a
primeira obra citada, foi exposta na EGBA e na Galeria Jorge em 1916. Posteriormente, em
1922, também foi exposta na galeria criada em sua homenagem no Museu Mariano Procópio.
Como apontado por Valéria Fasolato (2020, p. 66), há semelhanças nos espaços e nos
modelos de ambas as obras, diferindo-se principalmente no ângulo que cada uma apresenta.
Quadro 1 - Serenidade

.
Fonte: Acervo online do Museu Mariano Procópio. Disponível em:
<https://mapro.inwebonline.net/ficha.aspx?t=o&id=10884>

Quadro 2 - Conciliadora.

Fonte: Acervo online do Museu Mariano Procópio. Disponível em: <https://mapro.inwebonline.net/ficha.aspx?


nsid=201000&t=o&wall=1&id=10885#ad-image-0>

Primeira Separação, a terceira e última obra que compõe esta análise, possui
dimensões de 121 cm de altura por 80 cm de largura (com moldura) e somente foi exposta em
1918 na EGBA e em 1922 na inauguração da Galeria MMP. Diferentemente das demais, sua
peculiaridade consiste em representar um sentimento entre mãe e filha e, por conseguinte,
uma mudança na perspectiva. Ela incita algumas indagações como “[...] Será uma lembrança
da artista? Para onde a filha está indo? Casamento, trabalho ou estudo? A artista aborda
questões concernentes ao início das mudanças de comportamento da mulher?” (FASOLATO,
2020, p. 63).
Quadro 3 - Primeira Separação.

Fonte: Acervo online do Museu Mariano Procópio. Disponível em: <https://mapro.inwebonline.net/ficha.aspx?


t=o&id=10879>

Arte, gênero e educação: possibilidades de análise

As histórias contadas por estas obras podem não parecer latentes se analisadas
isoladamente, mas, em conjunto, é possível estabelecer relações de gênero e nas mudanças de
perspectivas ao se pensar o lugar da mulher para a sociedade do século XX. De fato, todas as
obras abordam um cenário familiar e intimista. São cenas cotidianas que expressam um
contexto de determinado espaço-tempo. Constituem-se, assim, como obras retratadas a partir
do viés feminino, o de Maria Pardos, em um cenário artístico cujas visões masculinas eram
predominantes. Por si só, este aspecto já nos revela questões eminentes de sua autoria e que,
como resultado, revelam traços presentes em suas obras.
Analisar o contexto de produção de uma obra e quem a produziu é fator
imprescindível ao traçarmos uma aproximação com o campo do Ensino de História. Com a
redemocratização do país, em 1985, se tornou cada vez mais emergente, principalmente entre
os programas de pós-graduação das Universidades, dar protagonismo às vozes até então
silenciadas. Os estudos de gênero possibilitam novas interpretações que quebram o
paradigma de uma história única. Assim, os estudos em torno desta temática podem
contribuir para novas interpretações dentro do campo educacional a partir do uso imagético.
Quando abrimos o livro didático vemos que as imagens atualmente dominam a
ampla maioria das páginas, fotos, desenhos, pinturas, enfim, imagens de diversos
tipos. Estas, muitas vezes não são utilizadas pelos professores, fazendo com que por
não aprenderem a “ler” essas imagens na escola –local que teoricamente recebem a
preparação para a vida –não irão “lê-las” completamente. (COELHO, 2012, p. 192)

Educar para o Ensino de História é contribuir para o desenvolvimento de uma


pedagogia crítica e para a reflexão de seus alunos. A partir desta função, é possível fazer a
seguinte indagação: qual função pedagógica as pinturas de Maria Pardos nos possibilitam?
Quais interpretações podemos pautar a partir do movimento de uma mulher retratando outras
mulheres nas artes em um contexto marcado pelo machismo e pela privação da
individualidade feminina? E por que o retrato da mulher no século XX é importante para a
atualidade? O movimento a seguir é uma tentativa de traçar algumas breves considerações em
torno das questões acima levantadas.
As duas primeiras obras, Serenidade e Conciliadora, revelam a submissão feminina,
característica bastante presente na época. Enquanto na primeira pintura a mulher aparece
costurando, uma atribuição comumente associada às mulheres, na segunda já é possível
identificarmos uma cena em que não só uma mulher está presente, mas duas, além da atenção
delas estarem voltadas para a figura masculina presente. Uma visão que, embora seja
feminina em sua autoria, nos revela as raízes do patriarcado nas primeiras décadas do século
XX. Em outras palavras, é um produto da visão masculina daquela época. Esse tipo de visão
possui uma intencionalidade, assim como apontado por Andréa Coutinho e Luciana Loponte,

Os clichês do feminino na arte, assim como na mídia e nos meios de comunicação


em geral, foram reavaliados, sendo investigados e postos em xeque por artistas
contemporâneas que se atrevem a ironizar posturas e comportamentos padronizados
em suas proposições. (COUTINHO; LAPONTE, 2015, p. 184)

Se nas primeiras duas obras a artista utiliza dos padrões de gênero ao qual a mesma
vivenciava, em a Primeira Separação, a terceira obra escolhida, já nos deparamos com um
cenário em que duas mulheres, possivelmente mãe e filha - esta com uma trouxa de roupas na
mão - ocupam o centro da imagem em uma cena de despedida. O viés apresentado por esta
obra se sobressai perante as demais ao possibilitar novas interpretações sobre a local ocupado
pela mulher na sociedade. O lugar de uma crítica baseada no clichê feminino dá lugar à uma
individualidade feminina que almeja novos caminhos para si e, como podemos observar, sem
a presença da figura masculina ao qual identificamos estar atrelada em Serenidade e
Conciliadora.
Considerações Finais

Para admitir a produção feminina como conhecimento a ser ensinado, é preciso


pensar num tipo de ensino que contemple uma arte intercambiada com questões
próprias do social. Seria um tipo de ensino que, em suas transitoriedades, fosse
capaz de provocar diálogos plurais e ainda pouco vistos, que não esteja só
interessado em transmitir informações convencionais, puramente manufatureiro,
que, sem negações ou dissimulações, absorva para si um compromisso com o
diverso, o diferente, o não dito, o interdito, o periférico e, por isso mesmo, seja
capaz de colaborar na dissolução da perpetuação de um único ponto de vista e na
reabilitação de outras formas de saber e poder (COUTINHO; LOPONTE, 2015, p.
187)

O presente artigo buscou traçar conexões e demonstrar a importância de se pensar


gênero e educação de maneira atrelada ao campo da Artes. Fortemente imagético, o século
XXI possibilita a elaboração de constantes questionamentos e, dessa maneira, a reflexão
acerca de nossa inserção no meio social. Maria Pardos foi uma pintora de significativa
relevância ao evidenciar em suas obras o estereótipo feminino ainda no início do século XX,
sabendo que os movimentos sociais e, particularmente, o feminista, ganhariam força somente
décadas depois. O movimento de expressar a vivência feminina em uma sociedade marcada
pelo machismo e pela falta de liberdade feminina de forma sutil em suas pinturas é notável.
Quase um século depois, suas obras podem ser utilizadas como importantes ferramentas
didáticas para chegar até o aluno e estimular sua visão crítica.
As imagens, em especial as pinturas, muitos presentes nos livros didáticos e, por
vezes, tão pouco exploradas, são capazes de contar histórias e paradigmas e mostrar como,
em Maria Pardos, já estava latente a reflexão sobre a estrutura de uma sociedade que
privilegia homens e suas visões de dominação. Esta discussão também possibilita
problematizar o uso ou a falta do livro didático no processo de ensino e aprendizagem de seus
alunos. Estamos cada vez mais imersos em um mundo visual, e aí se encontra a contradição
ao qual o educador esbarra dentro da sala de aula, visto que ao mesmo tempo ainda se depara
dentro das escolas com a dificuldade de se educar para a leitura visual e interdisciplinar.
Referências Bibliográficas:
CHRISTO, Maraliz de C. V. A participação de Maria Pardos nas Exposições Gerais de
Belas Artes (1913-1918). In: LUCAS, Meize Regina de Lucena e outros. Imaginário e
Cultura. Fortaleza: Edições Instituto Frei Tito de Alencar, 2011, p. 293-305.
______. Cenas familiares na pintura de Maria Pardos na década de 1910. In: MALTA,
Marize; PEREIRA, Sônia Gomes; CAVALCANTI, Ana (org.). Novas perspectivas para o
estudo da arte no Brasil de entresséculos (XIX/XX): 195 anos de Escola de Belas Artes.
Rio de Janeiro, EBA/UFRJ, 2012, p. 181-189.
COELHO, T. da S. A Imagem e o Ensino de História em Tempos Visuais. PerCursos, v.
13, n. 2, p. 188-199, 2012. Disponível em:
<https://periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/2413>. Acesso em 27 out.
2020.
COUTINHO, A. S.; LOPONTE, L. G. Artes visuais e feminismos: implicações
pedagógicas. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 23, n. 1, p. 181-190, abril. 2015. Disponível
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FASOLATO, V. M. Catalogação da pintura de Maria Pardos. Juiz de Fora, 2020 (Tese de
Doutoramento, História, UFJF).
_____. Representações de infância na pintura de Maria Pardos. Juiz de Fora: 2014
(Dissertação de Mestrado, História, UFJF).
MENESES, U. T. B. de. Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório,
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OLIVEIRA, G. O museu como um instrumento de reflexão social. MIDAS [online], 2,
2013. Disponível em: <https://journals.openedition.org/midas/222#quotation>. Acesso em:
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