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Estufa Arrábida

Estufa Sintra
Estufa Gerês
Estufa Marão
Estufa Pico
Estufa Estrela
Estufa Estrela + AQS
Caldeira HidraPellets

Manual de Instruções

Janeiro 2014
Estufas Hidro. Caldeira HidraPellets
Manual de Instruções

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Estufas Hidro. Caldeira HidraPellets
Manual de Instruções

Índice

1. Avisos de segurança ....................................................................................................................................... 4


2. Descrição do equipamento ............................................................................................................................ 6
3. Utilização e programação............................................................................................................................... 7
4. Parametrização ............................................................................................................................................. 21
5. Instalação ...................................................................................................................................................... 28
6. Resolução de problemas .............................................................................................................................. 48
7. Manutenção.................................................................................................................................................. 54
8. Garantia ........................................................................................................................................................ 59

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1. Avisos de segurança

Este sinal chama a atenção para uma informação importante para a sua segurança ou para
a utilização adequada do equipamento, usufruindo do seu melhor desempenho.
ATENÇÃO

Este sinal chama a atenção para uma informação adicional de carácter prático.
DICA

A garantia do fabricante contra defeitos de fabrico só é válida se forem cumpridas todas as regras e
indicações que constam deste manual de instruções.

A instalação e utilização do equipamento deve seguir as instruções contidas neste manual, respeitar as
boas práticas e regras da arte e cumprir as normas e legislação em vigor. Antes de efectuar a
instalação, deve ler atentamente e respeitar as instruções que acompanham o equipamento

A garantia geral do fabricante é de 2 anos contra defeitos de fabrico

Não devem ser efectuadas quaisquer alterações ao equipamento. Quaisquer alterações ou


modificações aos componentes originais com outros não originais anula de imediato a garantia de
segurança e de funcionamento do fabricante.

Em caso de utilização incorrecta ou inadvertida do equipamento o fabricante não assume qualquer


responsabilidade por danos ou perdas sofridas. O utilizador é o responsável pelas perdas e danos
causados pela utilização indevida ou inadvertida do equipamento.

As especificações técnicas do equipamento podem ser modificadas sem aviso prévio

A instalação e utilização do equipamento deve seguir as instruções contidas neste manual, respeitar as
boas práticas e regras da arte e cumprir as normas e legislação em vigor. Antes de efectuar a
instalação, deve ler atentamente e respeitar as instruções que acompanham o equipamento

A instalação e/ou reparação do equipamento só pode ser realizada apenas por um instalador
especialista e credenciado.

Cada movimentação do equipamento de ser efectuada com meios adequados e no total respeito pelas
normas de segurança em vigor. O produto embalado deve ser mantido e transportado de acordo com
as indicações presentes na embalagem. A desembalagem e instalação devem ser levadas a cabo por
pelo menos duas pessoas. Desembalar o produto tendo o cuidado de o não danificar ou riscar

A alimentação eléctrica do equipamento deve ser desligada antes de ser efectuada qualquer
intervenção técnica.

A alimentação eléctrica do equipamento tem de ter uma ligação à terra.

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As ligações eléctricas devem ser efectuadas com cabo resistente a temperaturas até 75ºC.

As ligações eléctricas devem respeitar o esquema eléctrico do equipamento

Deve ser vedado o acesso de crianças ao equipamento.

Não devem ser introduzidos objectos estranhos no equipamento, pois poderão resultar avarias e
acidentes

Os componentes eléctricos e electrónicos não podem entrar em contacto com água ou humidade, pois
poderão resultar avarias e acidentes. O equipamento deve ser instalado numa área técnica interior e
ventilada, protegida e abrigada dos agentes atmosféricos, isento de vapores corrosivos ou inflamáveis.
A temperatura ambiente não deve exceder os 45ºC ou inferior a 5⁰C. A humidade deve estar entre 0 a
80%, sem condensações.

O equipamento deve ser instalado afastado de aparelhos eléctricos potentes ou de máquinas de


soldar.

Para limpar as zonas pintadas ou o visor não podem ser usados álcool ou solventes. Deve apenas ser
usado um pano macio ligeiramente húmido.

Garantir que no local onde equipamento for instalado existe ventilação suficiente.

Garantir que todas as juntas da chaminé de exaustão estão hermeticamente vedadas com silicone
resistente a alta temperatura (250 °C) e não deteriorado. Verificar e limpar periodicamente a chaminé
de exaustão de fumos.

Colocar qualquer objecto inflamável afastado do equipamento.

Os dispositivos de segurança têm a função de eliminar quaisquer riscos de danos a pessoas, animais
ou objectos. A sua retirada ou intervenção de pessoal não autorizado pode comprometer essa
protecção.

Se durante o funcionamento qualquer parte do equipamento ou da chaminé perder fumo é


obrigatório apagar de imediato o equipamento e arejar o local. Depois de ter arrefecido, identificar o
motivo da fuga e, se necessário, chamar o serviço técnico especializado.

O painel frontal e o vidro da estufa podem atingir temperaturas elevadas.

Não usar abrasivos para limpar o vidro cerâmico (resistente a 800 ºC).

Não inclinar excessivamente a estufa para evitar que tombe.

Nos modelos com chapas laterais em inox, há que retirar o plástico de protecção antes de acender a
estufa.

Não utilizar a estufa como equipamento para cozinhar alimentos.

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2. Descrição do equipamento

A Solius Estufa Hidro é uma salamandra para o aquecimento do ar ambiente e da água do aquecimento
central, com acendimento e alimentação automática de pellets, com um pequeno silo incorporada. O
carregamento manual do silo é efectuado pela tampa superior.

Principais características:
 Concepção segura;
 Arranque automático à hora programada;
 Modulação automática de potência;
 Cronotermostato incorporado;
 Regulação automática da temperatura desejada;

Arrábida Hidro
 Utilização simples e intuitiva;
 Comando a distância;

Sintra
 Vidro cerâmico com auto-limpeza;
 Aquecimento de água sanitária
 Limpeza e recolha manual das cinzas;

HidraPellets
Gerês/Pico

Marão

Estrela

Estrela Hidra Hidra Hidra


Dados Técnicos Arrábida Sintra Gerês Marão Pico
Estrela+AQS 18 24 30
Potência no queimador kW 16 12,6 16,3 19,6 25,0 30,8 18,8 25,3 30,1
Potência nominal kW 14,5 11,4 14,9 17,9 22,5 27,5 17,3 22,4 26,9
Potência mínima kW 4 3,15 5,2 6,2 5,6 8,9 5,6 7,3 6,2
Potência térmica para água kW 12 9,6 10 12,1 20,0 23,3 14,2 18,2 23,2
Potência térmica para o ar kW 2,5 1,8 4,9 5,8 2,8 4,2 - - -
Rendimento % 88 91 92 92 90 89 92,2 88,3 89,4
Consumo pellets kg/h 3,2 0,7 – 2,6 1,1 – 3,3 1,4 – 4,0 1,4 – 5,1 1,8 – 6,3 1,1 – 3,8 1,5 – 5,2 1,3 – 6,2
Produção sanitária ΔT = 30° l/min - - - - - 10 - - -
Capacidade do reservatório kg 18 20 25 25 35 35 52 52 52
Saída de fumos mm Ø80 Ø80 Ø80 Ø80 Ø80 Ø80 Ø80 Ø80 Ø100
Ligações para aq. central - ¾” M ¾” M ¾” M ¾” M ¾” M ¾” M ¾” M ¾” M ¾” M
Ligações AQS - - - - - - ½” M - - -
Volume de água na caldeira l 9 10 10 10 13,5 20 13,5 13,5 13,5
Largura mm 950 450 580 580 580 580 555 555 555
Profundidade mm 290 507 580 580 580 580 590 590 590
Altura mm 1000 945 1160 1160 1240 1240 1395 1395 1395
Peso kg 95 90 140 140 166 172 176 176 176

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3. Utilização e programação

3.1 Combustível

O pellet de madeira é um combustível obtido pela prensagem de resíduos de madeira resultantes do


processamento e transformação da madeira natural seca. A sua forma cilíndrica típica resulta do seu processo
de fabrico, em que pela prensagem é libertada uma substância natural que lhe confere consistência e
compacidade, sem necessidade de aditivos ou colas. No mercado existem pellets de qualidade e características
variáveis consoante o método de fabrico e tipo de matéria-prima utilizada.

A estufa/caldeira Solius foi concebida para a queima de pellets de madeira natural. Para assegurar o
funcionamento impecável do equipamento, o pellet deve apresentar as seguintes características:
 Certificação de acordo com a norma EN Plus A1.
 Matéria-prima: madeira (pellet de cortiça não pode ser utilizado)
 Comprimento: não superior a 30mm
 Diâmetro: 6 mm
 Poder calorífico inferior: > 4,8 kWh/kg
 Humidade: < 8%
 Cinzas: < 0,5%

As características dos pellets afectam significativamente a autonomia, o rendimento e o funcionamento


da caldeira, pelo que é aconselhado UTILIZAR APENAS E SEMPRE PELLETS CERTIFICADOS EN PLUS A1!

Para garantir o correcto funcionamento da caldeira Solius é necessário:


 EVITAR a utilização de pellets com dimensões ou poder calorífico diferentes das descritas
anteriormente
 EVITAR a utilização de pellets de inferior qualidade ou que contenham pó de serrim disperso, resinas
ou substâncias químicas, aditivos ou solventes.
 EVITAR o uso de pellets húmidos. A presença de humidade nos pellets aumenta o volume e amolece a
cápsula originando o mau funcionamento do sistema de alimentação e prejudica a combustão. Os
pellets devem ser armazenados em locais secos e abrigados.

A utilização de pellets não certificados conforme atrás indicado pode provocar:


 Aumento do consumo de combustível e diminuição do rendimento
 Incorrecto funcionamento da caldeira, incluindo o bloqueio do queimador.
 Produção de pedra na cinza, que pode bloquear queimador e mecanismos de limpeza e extracção.
 Elevada incrustação de resíduos no queimador e corpo da caldeira
 Dificuldades no acendimento e acumulação rápida de cinzas no queimador e corpo da caldeira.

A utilização de pellets de baixa qualidade e não conforme as indicações do construtor pode danificar o
equipamento, comprometer as prestações e significar a perda de garantia e de responsabilidade do
fabricante.

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3.2 Utilização Geral

O visor digital apresenta diversas informações sobre o estado de funcionamento da estufa.

Fig.25 - Informações no visor e funcionalidades dos botões

1 – B1 botão p/ aumento temperatura e p/ alterar parâmetros


2 – B2 botão p/ diminuição temperatura e p/ alterar parâmetros
3 – B3 botão p/ entrada nos menus
4 – B4 botão p/ ligar/desligar e p/ saída menus e memorização dos parâmetros
5 – B5 botão p/ diminuição de potência e p/ percorrer parâmetros
6 – B6 botão p/ aumento de potência e p/ percorrer parâmetros
7 – relógio
8 – temperatura ambiente
9 – temperatura da água (apenas modelo hidro)
10 – estado de funcionamento

Para memorizar um valor é necessário sair do menu respectivo pressionando B4.


Ao pressionar de forma permanente as teclas B1, B2, B5 ou B6 acedemos a diversas informações
(também acedíveis através do Menu 08).

Fig.26 - Funcionamento dos diversos componentes da estufa

No lado esquerdo do visor é indicado o estado de


funcionamento de vários componentes da estufa,
permitindo mais facilmente identificar o seu
comportamento em cada uma das etapas de
funcionamento da estufa.

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Alteração da temperatura desejada para o ar ambiente e para a água


Para modificar a temperatura desejada para o ar ambiente: pressionar B1 e alterar o valor com B1 e B2.
Para modificar a temperatura desejada para a água: pressionar B2 e alterar o valor com os botões B1 e B2.
Normalmente, o visor apresenta o valor actual da temperatura da água na estufa e do ar ambiente.

A temperatura água sanitária é definida no Menu M1-01 (apenas modelo Hidro Estrela com A.Q.S.).

Estufa desligada
Quando a estufa estiver ligada à alimentação eléctrica, mas sem estar em funcionamento, no visor aparecerá a
hora actual e na parte inferior a palavra “DESLIGADO”.

Antes de efectuar o acendimento, verificar se:

Antes do 1º acendimento e sempre que o silo e o alimentador fique completamente vazio é aconselhável
efectuar o acendimento do alimentador utilizando a função de carga inicial/manual (Menu 07, consultar
pagina 18). Para efectuar esta carga inicial é necessário que a estufa esteja no modo “DESLIGADO”.

A porta da estufa está bem fechada.

O reservatório de pellets está cheio ou contém uma quantidade suficiente para o período de
funcionamento desejado.

O queimador está limpo e sem cinzas, resíduos de combustão ou pellet não queimado (se necessário,
retirar o queimador e limpá-lo convenientemente e voltar a colocá-lo correctamente com atenção).

Nos casos de acendimento programado no cronotermostato interno, assegure-se que após o último
desligar da estufa o queimador está nas condições atrás indicadas (bem limpo e isento de resíduos).

Durante o funcionamento, em caso de falta de pellet (reservatório vazio e chama apagada), antes de
voltar a encher o reservatório, deve desligar o equipamento (pressionar botão B4 durante 2 segundos) e
efectuar a carga só depois do equipamento arrefecer completamente (pelo menos 20 minutos). Voltar a
ligar o equipamento só depois de ter limpo o queimador (IMPORTANTÍSSIMO).

O enchimento do reservatório de pellet pode ser efectuado com equipamento desligado ou em


funcionamento com chama bem visível. Não adicionar pellet durante a fase de arranque sem chama
visível.

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Primeiro acendimento
Antes de ligar a estufa, verificar se o queimador está correctamente colocado. Para o primeiro acendimento da
estufa, ou caso esta não tenha sido utilizada por um longo período de tempo, é aconselhável não a colocar em
funcionamento de imediato na potência máxima. Durante o primeiro dia é aconselhado o seu funcionamento
a média potência, a fim de permitir um correcto ajustamento de todos os materiais e órgãos mecânicos.
Durante o primeiro acendimento podem ser libertados odores resultantes da evaporação de vernizes ou
gorduras. Para contornar o problema, basta arejar o local e evitar a permanência prolongada pois os vapores
libertados podem ser nocivos para pessoas e animais. Quando o reservatório de pellets é carregado pela
primeira vez, o alimentador está vazio e por isso, durante um período de tempo (enquanto enche), o pellet
não é fornecido à câmara de combustão.

Acendimento da estufa
Para ligar a estufa basta pressionar o botão B4. O ciclo de arranque inicia-se e no visor aparecerá “ARRANQUE,
em que ventilador e isqueiro são ligados. Passados alguns segundos passará à fase de “CARGA DE PELLET” que
dura alguns minutos, com o alimentador de pellet também ligado contínua e depois intermitente.

Quando o pellet cobrir o orifício do isqueiro, deve ocorrer a ignição do pellet seguido de uma chama
inicial. Caso se verifique, não o aparecimento de uma chama mas ao invés uma excessiva acumulação de
fumo no interior da câmara de combustão, a porta do equipamento deve ser aberta de imediato e a
estufa deve ser desligada (pressionar o botão B4 durante 2 segundos).

Quando for detectada uma boa chama, o visor indicará “FOGO PRESENTE” durante mais alguns minutos.
Quando o ciclo de arranque estiver concluído, a estufa entra em funcionamento normal indicando “LIGADO”.

Caso o acendimento não ocorra durante um determinado período de tempo (M9-6-01), é activado o
alarme AL5 - alarme por falta de acendimento “FALHA ACENDIM.”

Encerramento da estufa
Para apagar a estufa basta pressionar o botão B4 durante 2 segundos. O alimentador é imediatamente parado
e o extractor de fumos passa para a velocidade máxima. No visor aparece “LIMPEZA FINAL”. O funcionamento
do extractor de fumos é desligado decorrido o tempo 2-10 min (M9-4-02) e se a temperatura de fumos descer
do um valor definido 70 ⁰C (M9-6-28). Em caso de alarme, o visor ficará com iluminação intermitente e com
indicação do código correspondente à avaria. Para anular a indicação de avaria, basta pressionar o botão B4
para a estufa entrar em “LIMPEZA FINAL”. Caso se pressione novamente B4 a estufa voltará a arrancar.

Nunca cortar a alimentação eléctrica durante esta fase de “LIMPEZA FINAL” pois poderia provocar danos
estruturais e a acumulação de fumos no ambiente e comprometer sequentes arranques.

Limpeza das cinzas


O depósito de recolha de cinzas deve ser limpo regularmente, de modo a impedir que os resíduos se
acumulem até chegar ao queimador.

Só depois do arrefecimento completo das cinzas é que pode ser aspirado o depósito de cinzas do
queimador. As cinzas mantêm durante muito tempo uma temperatura elevada.

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Fases de Funcionamento – Arranque

A estufa Solius tem diversos estados de funcionamento, descritos no quadro seguinte. Cada estado é
caracterizado por diversos parâmetros, que variam consoante o modelo da estufa (e que podem ser
consultados nas tabelas de parametrização que aparecem mais à frente neste manual). Depois de concluída a
fase de arranque (as fases “ARRANQUE” e “CARGA PELLET” poderão durar no máximo 18 a 20 minutos – M9-6-
01), a estufa passa ao modo normal de funcionamento “LIGADO”.

Diagrama de arranque

Estado “DESLIGADO”
Duração -
Acendedor OFF
Extractor fumos(velocidade) OFF
Alimentador (cadência) OFF
Ventilador ar (velocidade) OFF

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Estado “ARRANQUE”
Duração 40 seg
Isqueiro ON
Extractor fumos(velocidade) ON: (M9-4-05)
Alimentador (cadência) OFF

Estado “CARGA PELLET”


Duração da “pré-carga” (M9-4-03)
Isqueiro ON
Extractor fumos(velocidade) ON: (M9-4-05)
Alimentador (cadência) ON permanente

Duração da “aguarda chama” (M9-4-04)


Isqueiro ON
Extractor fumos(velocidade) ON: (M9-4-05)
Alimentador (cadência) OFF

Duração da “carga” até Tfumos > (M9-6-13) e aumento de +2ºC/min


Isqueiro ON
Extractor fumos(velocidade) ON: (M9-6-16)
Alimentador (cadência) ON: (M9-6-04)

Estado “FOGO PRESENTE”


Duração (M9-6-02)
Isqueiro OFF
Extractor fumos(velocidade) ON: (M9-6-17)
Alimentador (cadência) ON: (M9-6-05)

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Fases de Funcionamento – Normal

Diagrama de funcionamento
Estado
Equip.
Isqueiro
Ventilador Alimentador
circulado.
Bomba
Temp.
fumos

Estado “LIGADO”
Duração (Tamb<Tset e Tagua<Tset) e Tfumos< (M9-6-14)
Acendedor OFF
Extractor fumos(velocidade) ON: (M9-6-18/19/20/21/22)
Alimentador (cadência) ON: (M9-6-06/7/8/9/10)
Ventilador ar (velocidade) ON: (M9-6-23/24/25/26/27)
Bomba circuladora ON: se Tágua > 55 ºC. OFF: se Tágua < 53 ºC

Nos modelos Hidro, a bomba circuladora arranca se a temperatura água > 55 ⁰C e pára quando < 53 ⁰C.
Nos modelos Hidro, se durante o funcionamento normal a temperatura do ar e da água for inferior ao
valor definido, a estufa trabalha no nível de potência definido. Quando a temperatura do ar e da água se
aproxima do valor definido (diferença de menos de 3 ºC), a estufa diminui gradualmente o nível de
potência. No visor, em baixo e a piscar, aparece indicado o nível de potência actual a que a estufa está a
trabalhar. Quando a temperatura do ar e da água ultrapassa o valor definido, a potência é
automaticamente reduzida para o valor mínimo, modo “MODULA”. De seguida, se a temperatura da
água descer, a potência aumentará até atingir a potência definida inicialmente.

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Estado “MODULA”
Duração (Tamb>Tset e Tagua>Tset) ou Tfumos>250 ºC (M9-6-14)
Extractor fumos(velocidade) ON: 1100-1650 rpm (M9-6-18)
Alimentador (cadência) ON: 0,8 seg (M9-6-06)

Quando a temperatura do ar ou a temperatura da água ultrapassa o valor definido TSET_AR ou TSET_ÁGUA ou


se a temperatura de fumos ultrapassar o valor limite 250 ⁰C (M9-6-14), a potência da estufa é
automaticamente reduzida para o valor mínimo – estado “MODULA” (no caso dos fumos: “MODULA
FUMOS”)

A temperatura do ar é mais importante que a temperatura da água, dado que a estufa entra em
“MODULA” se TAR_AMB > TAR_SET mesmo que TÁGUA < TÁGUA_SET (ou seja, mesmo que água esteja fria).

Caso um termóstato remoto ligado em TERM feche o seu contacto com a estufa em “MODULA”, esta
passa a “LIGADO” na potência definida (desde que TÁGUA_ESTUFA < TSET_ÁGUA)

O tempo mínimo de mudança entre cada nível de potência é de 20 seg (M9-4-08)

Caso haja consumo sanitário com a estufa em “MODULA”, esta passa à potência máxima e pára a bomba
circuladora do aquecimento ambiente.

Estado “DESLIGADO”
Duração até Tfumos < (M9-6-28) - 3º C
Extractor fumos(velocidade) ON: 2100-2700 rpm (M9-6-29)
Alimentador (cadência) OFF

Quando a estufa passa a “MODULA” e se estiver activado o Standby (M5 ON), inicia-se a contagem para o
encerramento em 60 minutos (M9-4-07) e no visor aparece “LIGADO OK STBY”, após o qual a estufa
arrefece e no visor aparece “STANDBY”, ficando num estado desligado mas preparado para reacender.

O reacendimento ocorre depois de verificada a condição:


 Tambiente < (TSET_AR - 1ºC) (M9-4-06) e verificada a condição de fumos frios
 Tágua < (TSET_ÁGUA - 2ºC) (M9-4-06) e verificada a condição de fumos frios
 Conforme o motivo de entrada em standby tenha sido a ultrapassagem do valor desejado da
temperatura do ar ou da água, respectivamente.
 Caso o termóstato ambiente remoto TERM feche o contacto.
 Caso haja consumo sanitário (apenas modelo Solius Estrela + AQS).

É muito importante a correcta colocação do sensor de temperatura ambiente ou do termóstato.

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Ao entrar em modo STANDBY, a estufa tenta arrefecer ao máximo com o extractor de fumos na
velocidade máxima (“AGUARDA ARREFEC.”).

Não será possível reacender a estufa antes de a temperatura dos fumos descer de um valor limite e antes
de decorrido um tempo de segurança.

Estado “LIMPEZA QUEIMADOR”


Duração (M9-6-12), intervalos (M9-6-03)
Extractor fumos(velocidade) ON: (M9-6-29)
Alimentador (cadência) ON: (M9-6-30)

Durante o funcionamento da caldeira, em intervalos definidos (M9-6-3), é activada o modo “LIMPEZA


QUEIMADOR” com a duração definida em (M9-6-12).

Estado “LIMPEZA FINAL”


Duração (M9-4-02) e Tfumos < (M9-6-28)
Extractor fumos(velocidade) ON: (M9-6-29)
Alimentador (cadência) OFF

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3.3 Menu do controlador

Pressionando o botão B3 MENU acedemos ao menu. Este está dividido em diversos níveis que permitem
aceder aos valores definidos e às programações. Os níveis dedicados à programação técnica têm acesso
protegido por código.

Menu do controlador
01 – Indicação da pressão na água (novos modelos)
02 – Acertar relógio
03 – Programar crono
04 – Seleccionar língua
05 – Modo standby
06 – Definir sinal sonoro (beep)
07 – Carga inicial de pellets
08 – Estado estufa
09 – Menu técnico

Menu 01 – Indicação da pressão da água


É possível visualizar a pressão da água. Neste menu temos a possibilidade de anular a medição efectuada pelo
pressostato, colocando em OFF.

Menu 02 – acertar relógio


A estufa Solius possui uma bateria interna com uma autonomia de 3 a 5 anos.

Menu 03 - programar crono

Submenu M03-01 - activar crono


Permite activar ou desactivar globalmente todas as funções do cronotermostato. Em “off” desactiva todas as
programações.

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Submenu M03-02 – programação diária


Permite activar, desactivar e definir o cronotermostato diário. São possíveis dois horários de funcionamento.
Se o valor estiver em off o respectivo comando é ignorado.

Programação diária
Nível do Menu Parâmetro Significado Valor possível
M03-02-01 Crono diário Activa crono diário On/off
M03-02-02 Inicio 1 diário Hora de arranque Hora/off
M03-02-03 Fim 1 diário Hora de paragem Hora/off
M03-02-04 Inicio 2 diário Hora de arranque Hora/off
M03-02-05 Fim 1 diário Hora de paragem Hora/off

Submenu M03-03 – programação semanal


Permite activar, desactivar e definir o cronotermostato semanal. São possíveis quatro programas de
funcionamento independente, sendo que o efeito final será a combinação de todos. Se o valor estiver em off o
respectivo comando é ignorado.

Programa semanal 1
Nível do Menu Parâmetro Significado Valor possível
M03-03-01 Crono semanal Activa crono semanal On/Off
M03-03-02 Início prog. 1 Hora de arranque Hora/Off
M03-03-03 Fim prog. 1 Hora de paragem Hora/Off
M03-03-04 Segunda prog. 1 On/Off
M03-03-05 Terça prog. 1 On/Off
M03-03-06 Quarta prog. 1 On/Off
M03-03-07 Quinta prog. 1 Dia da semana On/Off
M03-03-08 Sexta prog. 1 On/Off
M03-03-09 Sábado prog. 1 On/Off
M03-03-10 Domingo prog. 1 On/Off

Programa 2
M03-03-11 Início prog. 2 Hora de arranque Hora/Off
M03-03-12 Fim prog. 2 Hora de paragem Hora/Off
M03-03-13 Segunda prog. 2 On/Off
M03-03-14 Terça prog. 2 On/Off
M03-03-15 Quarta prog. 2 On/Off
M03-03-16 Quinta prog. 2 Dia da semana On/Off
M03-03-17 Sexta prog. 2 On/Off
M03-03-18 Sábado prog. 2 On/Off
M03-03-19 Domingo prog. 2 On/Off

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Programa 3
M03-03-20 Início prog. 3 Hora de arranque Hora/Off
M03-03-21 Fim prog. 3 Hora de paragem Hora/Off
M03-03-22 Segunda prog. 3 On/Off
M03-03-23 Terça prog. 3 On/Off
M03-03-24 Quarta prog. 3 On/Off
M03-03-25 Quinta prog. 3 Dia da semana On/Off
M03-03-26 Sexta prog. 3 On/Off
M03-03-27 Sábado prog. 3 On/Off
M03-03-28 Domingo prog. 3 On/Off

Programa 4
M03-03-29 Início prog. 4 Hora de arranque Hora/Off
M03-03-30 Fim prog. 4 Hora de paragem Hora/Off
M03-03-31 Segunda prog. 4 On/Off
M03-03-32 Terça prog. 4 On/Off
M03-03-33 Quarta prog. 4 On/Off
M03-03-34 Quinta prog. 4 Dia da semana On/Off
M03-03-35 Sexta prog. 4 On/Off
M03-03-36 Sábado prog. 4 On/Off
M03-03-37 Domingo prog. 4 On/Off

Submenu M03-04 – programação fim-de-semana (até 2x on-off)


Permite activar, desactivar e definir o cronotermostato ao fim-de-semana (dias 5 e 6).

No sentido de evitar confusões e ciclos de acendimento e apagamento indesejados, é aconselhado


activar apenas um programa de cada vez. Desactivar o programa diário se pretendemos utilizar o
programa semanal. Manter o programa fim-de-semana sempre desligado caso já se tenha programado o
sábado e o domingo no programa semanal. Activar a programação fim-de-semana só depois de ter
desactivado a programação semanal. Efectuar a programação com cuidado, evitando de modo geral a
sobreposição dos horários de activação e desactivação no mesmo dia de diferentes programas.

Programação fim-de-semana
Nível do Menu Parâmetro Significado Valor possível
M03-04-01 Crono F.D.S. Activa crono F.D.S. On/off
M03-04-02 Inicio 1 F.D.S. Hora de arranque Hora/off
M03-04-03 Fim 1 F.D.S. Hora de paragem Hora/off
M03-04-04 Inicio 2 F.D.S. Hora de arranque Hora/off
M03-04-05 Fim 1 F.D.S. Hora de paragem Hora/off

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Estufas Hidro. Caldeira HidraPellets
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Menu 04 - definir idioma


Permite definir a língua de diálogo que é apresentada no visor (é aconselhado manter a língua Portuguesa).

Menu 05 – modo standby (estufa desligada mas pronta a acender automaticamente)


Activa o modo “standby” (ON) que depois de ultrapassar a temperatura ambiente desejada TSET apaga a estufa
decorrido um tempo definido (M9-4-07). Ao encerrar, a estufa passa por um processo de arrefecimento
(“AGUARDA ARREFEC.”)
Depois de se apagar por activação desta função de standby, o reacendimento automático ocorre depois de
verificada a condição:
 Tambiente < (TSET_AR - 1ºC) (M9-4-06) e verificada a condição de fumos frios
 Tágua < (TSET_ÁGUA - 2ºC) (M9-4-06) e verificada a condição de fumos frios
 Conforme o motivo de entrada em standby tenha sido a ultrapassagem do valor desejado
da temperatura do ar ou da água, respectivamente.
 Caso o termóstato ambiente remoto TERM feche o contacto.
 Caso haja consumo sanitário (apenas modelo Estrela AQS).

A estufa é fornecida com standby em OFF, pelo que quando é atingida a temperatura pretendida para o ar ou
água, a estufa mantém-se na potência mínima, embora não desligando completamente.

Quanto menor quantidade de água existir no sistema de aquecimento ambiente, mais reduzido deverá
ser o stand-by (próximo de 5 minutos) de modo a evitar a entrada da segurança térmica!

Nos modelos hidro, principalmente quando colocada numa zona técnica, poderá ser interessante anular
o sensor de temperatura ambiente (colocando Tset_ar = 7ºC), funcionando a estufa apenas em função da
temperatura da água.

Menu 06 – definir sinal sonoro “beep”


Quando “off” desliga a sinalização acústica

Menu 07 – carga inicial (opcional – contactar a assistência técnica Solius)


Permite efectuar, com a estufa desligada e fria, uma pré-carga de pellets por um tempo de 90 segundos.
Iniciar com o botão B1 e interromper com o botão B4. Serve para carregar o parafuso alimentador com pellets.

Menu 08 – estado da estufa


Visualiza o estado instantâneo da estufa, reportando o estado dos vários dispositivos, com várias visualizações.

Ao pressionar de forma permanente as teclas B1, B2, B5 ou B6 acedemos directamente a estas


informações.

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Estufas Hidro. Caldeira HidraPellets
Manual de Instruções

Menu 09 – menu técnico


Acesso limitado por código e destinado apenas ao serviço técnico:
1. Pressionar B3 B6 B3 (para aceder ao menu técnico a partir do menu principal)
2. Seleccionar “9A" com B1 e B3
3. Confirmar com B3

Menu técnico M09


M9-01 Tipo de Pellet
M9-02 Tipo de Chaminé
M9-03 Banca de Dados
M9-04 Vários Parâmetros
M9-05 Teste Saídas
M9-06 Parâmetros de Fábrica
M9-07 Dados Canalizável

Comando à distância (apenas modelos estufa)


O painel de controlo da estufa está preparado para receber algumas ordens do controlo à distância:
 Ligar/desligar: pressionando 3 segundos no botão B4 a estufa acende-se ou apaga-se;
 Regulação da potência: durante o funcionamento normal, pressionando o botão B5 e B6 (ícone da
chama), podemos definir o nível de potência;
 Regulação da temperatura: durante o funcionamento normal, pressionando o botão B1 e B2 (ícone do
termómetro), podemos definir a temperatura desejada (7⁰C-38⁰C).

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4. Parametrização

Menu 09-01. Tipo de Pellet


Permite aumentar ou diminuir simultaneamente todos os parâmetros de alimentação de pellet.
Valores possíveis: -9 a + 9 (variação de 2,5%/escalão). Valor de fábrica: 0
Com mau pellet: Diminuir M9-1 para “-4” e colocar M9-6-3 em 20 min (frequência limpeza queimador).
Esta medida afecta a potência e o rendimento

Menu 09-02. Tipo de Chaminé


Permite aumentar ou diminuir simultaneamente todos os parâmetros de extracção de fumos
Valores possíveis: -9 a + 9 (variação de 2,5%/escalão). Valor de fábrica: 0
Com má chaminé: Aumentar M9-2 para “+4”. Esta medida afecta a potência e o rendimento

Menu 09-03. Banca de Dados


Permite carregar os parâmetros de fábrica do controlador. Para estufas hidro usar password 01 a 08.

Menu 09-04. Vários parâmetros

 M9-4-00. Triac V2/Triac Aux Permite atribuir aos contactos auxiliares disponíveis na placa de ligação
eléctrica as seguintes saídas: Bomba circuladora, ventilador de fumos e sem fim do alimentador.

 M9-4-01. TEMPO P/ REACEND. Tempo de espera para reacendimento.


O reacendimento imediato após apagar a estufa pode levar a aparecimento de erro/alarme AL5. Em
virtude de gases ainda quentes, e por isso não ser respeitada a condição de aumento de temperatura
de 2ºC/min para estufa reconhecer acendimento correcto (para além da condição necessária de
Tgases > 50 ºC). Daí que exista esta possibilidade de forçar o atraso no reacendimento.

 M9-4-02. ASP MIN SPENTO DUR FUNC EXTRATOR. Tempo mínimo de funcionamento do extractor de
fumos. Depois de apagar a estufa, o extractor funciona até que a temperatura Tgases < M9-4-28 (ar 60
ºC, hidro 70 ºC) e depois disso funciona ainda mais estes minutos. É uma temporização por motivos de
segurança, pois ao arrancar se desligarmos estufa podemos já ter Tgases < 70 ºC mas ainda ter pellet
no queimador (e assim injectamos ar sem chama para ajudar a limpar queimador).

 M9-4-03. DURACAO PRECARGA. Duração da pré-carga do alimentador com pellet .

 M9-4-04. DURACAO AGUARDA. Tempo de espera entre a pré-carga e o início da carga de pellet. Não
existe alimentação de pellet. Aguarda para entretanto isqueiro de ignição ficar quente

 M9-4-05. VEL FUMO PRECARGA. Velocidade do extractor durante “Pré-Carga” e “Aguarda Chama”

 M9-4-06. DELTA T STANDBY. Variação de temperatura T na fase de modulação. Garante histerese


que evita instabilidade com pára-arranques sucessivos (Ar:T=1 ºC, Hidro:T=2 ºC).

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 M9-4-07. POMPA SANITARI. Controlo de funcionamento da bomba circuladora quando a caldeira


encontra-se em modo de sanitário (apenas para modelos sanitários)

 M9-4-08. ATRASO POTENCIA.

 M9-4-09. SET SANITARI. Apenas modelos com produção instantânea de água sanitária.

 M9-4-11. TEMPO P/ BLACK OUT. Tempo para sinalização de falhas na alimentação eléctrica.
 Valor de fábrica: 10 segundos (regulável de 0 a 60 seg.).
 A estufa não regista nada se estiver desligada.
 Caso a falha de energia seja inferior ao tempo definido, a estufa volta a trabalhar normalmente.

Em caso de falha de energia eléctrica e a sua duração seja superior ao tempo definido, a estufa vai para estado
de alarme se estiver ligada. Por segurança, não é permitido o arranque da estufa, pois não sabemos em que
estado ficou anteriormente.

 M9-4-12. DELTA ON LIMPEZA. Temperatura para limpeza do copo do queimador (apenas modelo
HidraPellets 30)

Estrela Pico
Visor Descrição Valores Arrábida Sintra Gerês Marão Hidra 18 Hidra 30
Hidra 28 Hidra 24
Queima
M9-4-00 Triac V2 - - - - - - - -
dor
M9-4-00 Triac Aux - 230V 230V 230V 230V 230V 230V 230V 230V
TEMPO P/ Tempo de espera para
M9-4-01 0-10 min 3 3 3 3 3 3 3 0
REACENDE reacendimento
Tempo mínimo
DUR FUNC
M9-4-02 funcionamento 0-20 min 10 10 10 10 10 10 10 12
EXTRATOR
extractor fumos
Duração da pré-carga
DURACAO
M9-4-03 do alimentador com 0-255 seg 5 5 5 5 5 5 5 120
PRECARGA
pellet
Tempo de espera entre
DURACAO
M9-4-04 "Pré-carga" e "Carga" 0-255 seg 80 80 80 80 80 80 80 45
AGUARDA
de pellet
Velocidade extractor
VEL FUMO
M9-4-05 durante "Pré-carga" e 600-2800 1900 1900 1900 2000 1350 2000 2150 1350
PRECARGA
"Aguarda Chama"
Temperatura durante
DELTA T
M9-4-06 a fase de modulação p/ 0-15 °C 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0
STANDBY
"standby"
POMPA
M9-4-07 Bomba circuladora Off-On ON OFF ON ON OFF ON ON ON
SANITARI
Tempo mínimo entre
ATRASO
M9-4-08 cada mudança de nível 0-255 seg 20 20 20 20 20 20 20 15
POTENCIA
de potência
SET
M9-4-09 Temperatura sanitária 30º - 80°C 75 75 75 75 75 75 75 75
SANITARI
M9-4-10 ACTIVAR --- não utilizado Off-On OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF OFF
Tempo para sinalização
TEMPO P/
M9-4-11 de falhas na 0-60 seg 5 5 5 5 5 5 5 20
BLACKOUT
alimentação eléctrica
DELTA ON Temperatura p/ limpeza
M9-4-12 0-100 °C - - - - - - - 10
LIMPEZA do copo do queimador

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Menu 09-05. Teste de saídas


M9-05-01 - Teste isqueiro: on/off
M9-05-02 - Teste alimentador: 0 a 8 segundos
M9-05-03 - Teste extrator fumos: 65 a 225 V
M9-05-04 - Teste bomba: on/off

Menu 09-06. Parâmetros de Fábrica

M9-6-01 MINUTOS TIME OUT. Tempo máximo para completar o ciclo de arranque.
Se não for cumprido => alarme AL5

M9-6-02 MINUTOS FOGO PRE. Duração da fase “Fogo Presente”


Tempo fixo onde temos mais ar e menos pellet para limpar o excesso de pellet do ciclo de arranque

M9-6-03. INTERVAL LIMPEZA. Cadência da limpeza do queimador


Normalmente 60 minutos, mas se pellet má qualidade: 20 min

M9-6-12. DURACAO LIMPEZA. Duração da fase de limpeza do queimador.

M9-6-29. VEL FUMO LIMPEZA. Velocidade do extractor na fase de limpeza do queimador.

M9-6-30. DUR ALIM LIMPEZA. Cadência do alimentador na fase de limpeza do queimador.

M9-6-28. TEMP P/ APAGAR. Temperatura abaixo da qual considera-se estufa apagada.


Se durante o funcionamento normal a temperatura descer deste limite, entra em alarme AL6.

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Estrela Pico Hidra


Visor Descrição Valores Arrábida Sintra Gerês Marão Hidra18
Hidra28 Hidra24 30

Tempo máximo para


MINUTOS
M9-6-01 completar ciclo de 5-25 min 18 18 18 18 18 18 18 20
TIME-OUT
arranque
MINUTOS Duração da fase "Fogo
M9-6-02 2-12 min 7 4 5 5 6 5 5 4
FOGO PRE Presente"
Cadência/Intervalos de
INTERVAL
M9-6-03 limpeza do queimador 3-240 min 60 50 60 60 60 60 60 30
LIMPEZA
"Limpeza Queimador"
Velocidade do
DUR ALIM
M9-6-04 alimentador na fase 0,1-8 seg 3 2,8 3,0 3,0 2,3 3,0 2,3 2,0
CARGA PL
"Carga Pellet"
Velocidade do
DUR ALIM
M9-6-05 alimentador na fase 0,1-8 seg 1,6 2,5 2,0 2,0 2,1 2,0 2,1 2,0
FOGO PRE
"Fogo Presente"
Velocidade do
DUR ALIM
M9-6-06 alimentador na fase 0,1-8 seg 2,1 1,8 2,4 2,5 2,1 2,1 2,1 1,6
POTENC.1
"Ligado" na potência 1
Velocidade do
DUR ALIM
M9-6-07 alimentador na fase 0,1-8 seg 3,1 2,5 3,5 4,0 3,2 4,0 3,0 2,5
POTENC.2
"Ligado" na potência 2
Velocidade do
DUR ALIM
M9-6-08 alimentador na fase 0,1-8 seg 4,1 3,6 4,5 5,3 4,3 5,3 4,0 3,4
POTENC.3
"Ligado" na potência 3
Velocidade do
DUR ALIM
M9-6-09 alimentador na fase 0,1-8 seg 5,1 4,6 5,5 6,5 5,4 6,5 5,0 4,5
POTENC.4
"Ligado" na potência 4
Velocidade do
DUR ALIM
M9-6-10 alimentador na fase 0,1-8 seg 6,0 5,3 6,4 7,7 6,5 7,7 6,0 5,3
POTENC.5
"Ligado" na potência 5
ATRASO Atraso na sinalização de
M9-6-11 20-90 seg 45 45 30 30 45 30 45 45
ALARME alarme
Duração da limpeza do
DURACAO
M9-6-12 queimador "Limpeza 0-120 seg 45 45 45 45 50 45 50 2
LIMPEZA
Queimador"
Temperatura acima da
TEMPERAT
M9-6-13 qual considera-se estufa 40-180 °C 50 50 50 50 50 50 50 50
MINIMA
acesa
TEMPERAT Temperatura máxima
M9-6-14 110-250 °C 250 250 250 250 250 250 250 250
MAXIMA de fumos
Temperatura acima da
TEMPERAT
M9-6-15 qual arranca o 50-210 ºC N/A N/A N/A 90 N/A N/A N/A N/A
VENTILAD
ventilador de ar
Velocidade extractor
VEL FUMO
M9-6-16 fumos na fase "Carga 500-2800 1900 1350 1950 2050 1400 2050 2150 1400
CARGA PL
Pellet"
Velocidade extractor
VEL FUMO
M9-6-17 fumos na fase "Fogo 500-2800 2500 1800 2500 2500 1850 2500 2500 1850
FOGO PRE
Presente"
Velocidade extractor
VEL FUMO
M9-6-18 fumos na fase "Ligado" 500-2800 2000 950 1700 1750 1050 1750 1700 1200
POTENC.1
na potência 1
Velocidade extractor
VEL FUMO
M9-6-19 fumos na fase "Ligado" 500-2800 2200 1050 1800 1900 1180 1900 1950 1300
POTENC.2
na potência 2
Velocidade extractor
VEL FUMO
M9-6-20 fumos na fase "Ligado" 500-2800 2360 1150 1900 2050 1350 2050 2150 1400
POTENC.3
na potência 3

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Manual de Instruções

Estrela Pico Hidra


Visor Descrição Valores Arrábida Sintra Gerês Marão Hidra 18
Hidra28 Hidra 24 30

Velocidade extractor
VEL FUMO
M9-6-21 fumos na fase "Ligado" 500-2800 2440 1250 2000 2200 1500 2200 2450 1500
POTENC.4
na potência 4
Velocidade extractor
VEL FUMO
M9-6-22 fumos na fase "Ligado" 500-2800 2750 1350 2150 2400 1680 2400 2700 1650
POTENC.5
na potência 5
Velocidade ventilador
VELOC AR
M9-6-23 interior na fase "Ligado" 65-225 V 170 180 180 180 180 180 180 180
POTENC.1
na potência 1
Velocidade ventilador
VELOC AR
M9-6-24 interior na fase "Ligado" 65-225 V 180 190 190 190 190 190 190 190
POTENC.2
na potência 2
Velocidade ventilador
VELOC AR
M9-6-25 interior na fase "Ligado" 65-225 V 195 200 200 200 200 200 200 200
POTENC.3
na potência 3
Velocidade ventilador
VELOC AR
M9-6-26 interior na fase "Ligado" 65-225 V 205 210 210 210 210 210 210 210
POTENC.4
na potência 4
Velocidade ventilador
VELOC AR
M9-6-27 interior na fase "Ligado" 65-225 V 225 225 225 225 225 225 225 225
POTENC.5
na potência 5
Temperatura fumos
TEMP P/ abaixo da qual
M9-6-28 50-180 °C 70 75 75 70 90 90 90 70
APAGAR considera-se estufa
apagada
Velocidade extractor na
VEL FUMO
M9-6-29 fase "Limpeza 700-2800 2700 1800 2600 2700 2100 2700 2700 2000
LIMPEZA
Queimador"
Cadência alimentador
DUR ALIM
M9-6-30 na fase "Limpeza 0-4 seg 2,5 2,5 2,5 2,5 3,0 3,0 3,0 3,0
LIMPEZA
Queimador"
PRESENCA Definição da presença
M9-6-31 Off-On ON ON ON ON ON ON ON ON
ENCODER do encoder
Impulso para
TEMPO
M9-6-32 movimento do 0,0-0,5 seg 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
PARAGEM
alimentador
Temperatura de
TEMP MIN
M9-6-33 accionamento da 20-70 °C 55 55 55 55 55 55 55 55
BOMBA
bomba circuladora
ANULAR Anulação do
M9-6-34 Off-On - - - - - - - -
PRESSOST pressostato
Limite máximo de
PRESSAO
M9-6-35 pressão no circuito de 1,5-3,0 bar 2,8 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,8
MAXIMA
água

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Estufas Hidro. Caldeira HidraPellets
Manual de Instruções

Menu 09-07. Reset contador horas parcial


Coloca a zero o contador parcial das horas de funcionamento (password “55”)

Menu 09-08. Reset alarmes


Anula da memória o registo dos alarmes (password “55”)

Menu 09-9. Memória contadores

 Horas totais
 Horas parciais
 Número de arranques
 Mem all 1
 Mem all 2
 Mem all 3
 Mem all 4
 Mem all 5

O controlador permite visualizar os últimos 5 alarmes (mem all 1 a 5).

Menu 09-A. SENSORE L-PELLET (ON/OFF)


Possibilita a leitura do nível de pellets e activa o comando de carga exterior.

Menu 09-6-b. ALTITUDE DA INSTALAÇÃO (apenas modelo HidraPellets 30)


Definição da altitude do local da instalação

Visor Descrição Valores Hidra 30

ALTITUDE DA Definição da altitude do local


M9-6-B 0 – 2500 m 500
INSTALAÇÃO da instalação

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Manual de Instruções

Menu 09-6-c. FLUXO (apenas modelo HidraPellets 30)

M9-6-C Visor Descrição Valores Hidra 30

M9-6-C1 SCELTA FLUSSO Activação do sensor de alarme de fluxo OFF – AL F – ON F ON F


M9-6-C2 FLUSSO PULITORE Limpeza 0 – 50 20
M9-6-C3 PULITORE INIBITO Intervalo mínimo entre duas limpezas de segurança 0 – 30 min 6
M9-6-C4 DURATA PULITORE Duração da limpeza 0 – 100 seg 2
M9-6-C5 FLUSSO P1 Valor do fluxo na potência 1 0 – 6,5 F 2,40
M9-6-C6 FLUSSO P2 Valor do fluxo na potência 2 0 – 6,5 F 2,50
M9-6-C7 FLUSSO P3 Valor do fluxo na potência 3 0 – 6,5 F 2,80
M9-6-C8 FLUSSO P4 Valor do fluxo na potência 4 0 – 6,5 F 2,95
M9-6-C9 FLUSSO P5 Valor do fluxo na potência 5 0 – 6,5 F 3,10
M9-6-C10 ALLARME FLUSSO Alarme de fluxo 0 – 6,5 F 0,50
M9-6-C11 LIMITE RPM PIU Limite superior de regulação 0 – 40 % 25
M9-6-C12 LIMITE RPM MENO Limite inferior de regulação 0 – 40 % 20

Menu 09-6-d. CALIBRAÇÃO DO FLUXO (apenas modelo HidraPellets 30)

M9-6-D Visor Descrição Valores Hidra 30

M9-6-D1 SOGLIA FLUSSO Limite máximo do fluxo 0 – 6,5 F 0,50


M9-6-D2 TARA FLUSSO Limite de intervenção* 0 – 255 190
GUADAGNO
M9-6-D3 Ganho proporcional 0 – 255 30
PROPORZINALE
GUADAGNO
M9-6-D4 RAPIDO Ganho proporcional rápido 0 – 255 5
PROPORZIONALE

Para aumentar ou diminuir o fluxo de ar e consequentemente a combustão, deve modificar o parâmetro M9-
6-D2 (TARA FLUSSO).
 Se M9-6-D2 < 190 vai aumentar o fluxo de entrada de ar;
 Se M9-6-D2 > 190 vai diminuir o fluxo de entrada de ar;

Calibração sensor de fumos (consoante modelo)


A placa electrónica da série IOXX possui uma nova funcionalidade que permite a calibração do sensor de
temperatura de fumos. Para a efectuar, basta aceder ao menu técnico M9 com a password “9F”. No visor são
apresentados os valores lidos pelas sondas de temperatura de fumos e de temperatura ambiente. Pressionar
B1 ou B2 para fazer corresponder o primeiro valor (sonda fumos) com o segundo valor (sonda ambiente).

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5. Instalação

5.1 Chaminé

Todos os aparelhos devem possuir uma conduta vertical para o envio para o exterior dos fumos da combustão,
mediante tiragem natural. O bom funcionamento da estufa depende da boa tiragem natural da chaminé, pois
permite a boa exaustão dos fumos e impede a acumulação de cinzas no interior da estufa e da chaminé, pelo
que devem ser respeitadas as indicações contidas neste manual.

A chaminé deve cumprir com os seguintes requisitos:

 A montagem das condutas de exaustão deve ser levada a cabo por pessoal especializado, de acordo
com as indicações deste manual e com as normas em vigor.
 Não deve ser ligado mais do que um equipamento a cada chaminé (fig.1). É proibida a instalação de
uma chaminé que receba os fumos de exaustão de outro aparelho.
 Deve estar afastada de materiais combustíveis ou inflamáveis, oportunamente utilizando separações
de ar ou materiais isolantes.
 A secção interna deve ser uniforme, de preferência circular. As secções quadradas devem ter os cantos
arredondados com um raio não inferior a 20mm, um rácio máximo entre os lados de 1.5, paredes o
mais lisas possível e sem reduções no diâmetro, curvas regulares e sem descontinuidades, desvios não
superiores a 45º (fig.2)
 Cada aparelho deve ter a sua própria chaminé, de secção igual ou superior ao diâmetro do tubo de
saída e altura não inferior à indicada (tab. 1)
 Nunca devem ser utilizadas no mesmo local duas estufas, um recuperador e uma estufa, etc., porque a
tiragem de um pode afectar a tiragem do outro. Por outro lado, não são admitidas condutas de
ventilação colectivas que possam colocar o local da instalação em depressão, mesmo que estejam
instaladas em locais adjacentes mas em comunicação com o local de instalação.
 É proibido efectuar aberturas fixas ou móveis na chaminé para a ligação de aparelhos diferentes
daquele para que foi instalada.
 É proibido utilizar o interior da chaminé, mesmo que sobredimensionada, quaisquer outros tubos de
condução de ar ou água.
 É aconselhável que a chaminé possua uma zona de depósito e recolha de materiais sólidos e de
eventuais condensações situada na base da chaminé, de modo a ser facilmente acessível e
inspeccionáveis e de forma que a limpeza periódica seja possível sem necessidade de desmontagem
de qualquer parte da mesma.
 Quando se utilizam chaminés com saídas paralelas é aconselhável levantar uma das chaminés para
funcionar como tapa-vento (fig.3).
 Os tubos devem ser sempre vedados com silicone de alta temperatura (não colante) que mantenha as
características de resistência e elasticidade a alta temperatura (250 ºC).
 É proibida a instalação de dispositivos que possam obstruir a passagem dos fumos.

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A estufa a pellets não funciona como uma caldeira, recuperador ou salamandra a lenha. A tiragem do ar
é forçada graças a um ventilador que mantém em depressão a câmara de combustão e em ligeira pressão
todo a conduta de exaustão. Assim, esta deve ser completamente estanque e instalada correctamente,
seja por motivos de funcionamento como de segurança.

Fig.1

Fig.2 Fig.3

A chaminé deve ser em aço inox com diâmetro nominal de 80 ou 100 mm (ou no máximo 150 mm de diâmetro
interno). O diâmetro da chaminé depende da instalação, sendo que a estufa foi concebida para utilizar tubo de
Ø80/100mm, mas em alguns casos é aconselhável a utilização de Ø100/125mm com dupla parede.

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Tipo de instalação Tubo Ø80mm Tubo Ø100mm parede dupla


Comprimento mínimo 1,5m 2m
Comprimentos máximos
4,5m 8m
(c/ 4 curvas a 45⁰)
Obrigatório
Instalações acima de 1200 m acima do nível do mar -
(se chaminé exterior)
N.⁰ máximo de curvas 3 4

A perda de carga de uma curva a 90⁰ pode ser equiparada à de um metro de tubo. O tê é considerado
como uma curva a 90⁰.

Fig.4

A chaminé deve ter sempre tramo vertical ou com inclinação superior a 45° em relação ao plano
horizontal.

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Após definir a posição correcta da estufa, é necessário executar o furo para a chaminé para o exterior. Este
furo depende da chaminé utilizada e do tipo de parede a atravessar. O isolamento a utilizar deve ser em lã
mineral com uma densidade superior a 80 kg/m3.

Furo para passagem da chaminé na parede ou tecto


Espessura Diâmetro aconselhado chaminé
aconselhada de Ø80mm Ø100mm
isolamento (mm) Diâmetro do furo a efectuar (mm)
Parede em madeira ou com partes inflamáveis 100 280 300
Parede ou tecto em cimento 50 180 200
Parede ou tecto em tijolo 30 140 160

A utilização de uma chaminé exterior deve obedecer aos seguintes requisitos:


 Deve ser realizada em tubo de aço inox com dupla parede isolada, fixo ao edifício.
 Deve possuir módulo final anti-retorno e respeitar a distância 0,5 m ao cume do edifício, conforme
indicado na figura 6.

Caso se pretenda utilizar uma chaminé existente é aconselhada a verificação da sua estanqueidade por um
especialista. Isto porque o fumo, quando sujeito a uma leve pressão, pode infiltrar-se por eventuais fissuras ou
aberturas e invadir espaços habitados. Caso nessa inspecção se verifique que a chaminé não é estanque então
é aconselhado entubá-la com material novo. A figura seguinte apresenta um exemplo de utilização de chaminé
existente.

Fig.5 - Aproveitamento de chaminé existente

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Fig.6 - Chaminé exterior

Módulo final deflector e anti-retorno


A chaminé deve possuir no seu topo um módulo final que facilite a dispersão na atmosfera dos produtos da
combustão. O módulo final deverá cumprir com os seguintes requisitos:

 Deve ter secção e forma interna idêntica ao da chaminé


 Deve ter secção útil de saída não inferior ao dobro da secção da chaminé
 A zona que está em contacto com o exterior deve ser bem isolada.
 Deve estar construído de modo a impedir a entrada da chuva, da neve, de corpos estranhos e que,
mesmo com ventos de diversas direcções e inclinações, esteja assegurada a saída dos gases da
combustão (módulo final anti-retorno).
 O módulo final deve ser colocado de modo a garantir uma adequada dispersão e diluição dos produtos
da combustão e, por isso, deve estar fora da zona de refluxo. Esta zona tem dimensões e formas
diferentes consoante o ângulo de inclinação da cobertura, pelo que é necessário adoptar as alturas
mínimas apontadas nas figuras 7 e 8.

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Fig.7 Tabela 1
Largura Altura
Altura
horizontal mínima da
Inclinação da zona
da zona de saída do
da de
refluxo em telhado
cobertura refluxo Z
relação ao Hmin=Z+0,5
(m)
cume A (m) (m)
15⁰ 1,85 1,00 0,50
30⁰ 1,50 1,30 0,80
45⁰ 1,30 2,00 1,50
60⁰ 1,20 2,60 2,10

Fig.8

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Tomada de ar exterior
A combustão é um processo químico que envolve a reação entre o oxigénio e o combustível, despoletado por
uma faísca, libertando-se calor que utilizamos no aquecimento da caldeira e posterior distribuição. Mas para
que este processo ocorra deve existir uma entrada de ar novo exterior permanente para o local onde a
estufa/caldeira estiver instalada.

A tomada de ar exterior deve comunicar directamente com o local de instalação da estufa e deve estar
colocada de modo a não ser possível a sua obstrução e protegida com uma grelha fixa de modo que a sua
secção nunca seja diminuída. A admissão de ar à estufa pode ser obtida desde uma divisão contígua, desde
que esta possua uma abertura livre e permanente para o exterior. Os locais adjacentes à instalação não devem
estar em depressão em relação ao exterior por efeito da tiragem provocado pela presença nesses locais de
dispositivos de extracção. Nos locais adjacentes, a abertura para o exterior deve respeitar mesmas regras. Este
orifício de entrada do ar exterior deve ter dimensões adequadas:

Deve ser cumprida a seguinte regra para a entrada de ar exterior:

Área necessária: 5 cm2/kW


Secção mínima de 100 cm2 (min. Ø12 cm)
Relação altura/largura < 1,5
Distâncias mínimas para a tomada de ar novo exterior

A entrada de ar comburente da estufa de pellets não pode ser ligada directamente a uma instalação de
distribuição de ar nem directamente à tomada de ar exterior existente na parede!

Para um posicionamento seguro e correcto da tomada de ar exterior devem ser respeitadas as medidas
referidas anteriormente nas indicações dedicadas à chaminé. As distâncias seguintes devem ser respeitadas de
modo a evitar que o ar comburente seja desviado para outra fonte. Por exemplo, a abertura de uma janela
pode significar saída de ar que poderá faltar à estufa.
Fig.9
A tomada de ar
deve ser
colocada pelo
menos a:
1,5m Abaixo de Portas,
Afastado janelas,
1,5m
horizontalmente de saídas de
fumos,
0,3m Acima de
etc.

Saída de
1,5m Afastado de
fumos

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Prevenção de incêndios domésticos

Quando uma chaminé atravessa uma parede ou tecto é necessário ter cuidados especiais na instalação
(protecção, isolamento térmico, distância a materiais sensíveis, etc.)

 O tubo de ligação à estufa nunca deve passar por superfícies combustíveis


 Não ligar esta estufa à conduta de fumos já utilizada por outro aparelho.
 É recomendável guardar a distância de, pelo menos, 1 metro em redor da estufa em relação a
elementos em material combustível ou inflamável (ex. móveis, etc.). Caso existam no espaço
envolvente elementos em materiais combustíveis ou sensíveis ao calor, deve ser colocada uma
barreira de protecção em material isolante e não combustível.

5.2 Alteração da posição de saída de fumos (apenas modelo Arrábida)

1º Retirar os 4 parafusos da saída de fumos 2º Retirar a tampa traseira localizada na estufa


disponível no equipamento; (pelos recortes previamente efectuados);

3º Retirar os 4 parafusos no tampão de fumos e 4º Não esquecer de instalar o tampão da saída


inverter a saída; fumos;

(IMAGEM EM FALTA)

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5.3 Localização da estufa

É proibida a instalação da estufa nos quartos de dormir, nas instalações sanitárias e nas divisões onde
existam outros aparelhos de queima com sistema de admissão de ar (recuperador, estufa, etc.)

A estufa deve ser instalada num local considerado seguro e que permita uma fácil utilização e
manutenção. Esse local deve possuir uma instalação eléctrica com ligação à terra, de acordo com as
normas em vigor. A entrada de ar exterior deve respeitar os requisitos apontados anteriormente.

Distâncias mínimas de segurança e protecção do pavimento

Fig.10 - Instalação em ângulo

Fig.11 - Instalação em parede

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Fig.12 - Zona de radiação

Fig.13 - Zona de segurança de ar

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Fig.14 - Distância ao tecto Fig.15 - Distância da chaminé a zonas inflamáveis

Fig.16 - Protecção do pavimento

No caso de pavimentos sensíveis ao calor ou inflamáveis é necessário utilizar uma protecção para o pavimento
(por ex. placa em aço, mármore ou tijoleira). Seja qual for o tipo de protecção escolhida, esta deve exceder a
estufa em 30cm na zona frontal e 15cm nas partes laterais, deve resistir ao peso da estufa e deve ter uma
espessura de pelo menos 2mm.

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5.4 Ligações eléctricas

Assegure-se que cabo de alimentação eléctrica não está em contacto com zonas quentes.
A instalação deve possuir ligação à terra e interruptor diferencial.
Assegure-se que a tomada de alimentação eléctrica da estufa fica acessível após a instalação.

Alimentação: 230V +/- 15% (50/60 Hz)


Sensor temperatura de fumos: termopar tipo J
Termóstato ambiente: contacto
Sonda temperatura ambiente, temperatura água e temperatura pellet: NTC 10 k
Termóstato de segurança geral: 230V
Pressostato de segurança: 230V
Saídas (TRIAC): extrator fumos, ventilador, bomba circuladora, alimentador, isqueiro

Fig.17 - Pormenor da sonda de fumos (localizada no extractor de fumos)

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Fig.18 - Estufa Hidro/ Caldeira HidraPellets

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Terminal N.º PIN Etiqueta Descrição Tipo de sinal


CN1 - - Terminal ligação rápida à terra
CN2 1-2 AUX Alimentação ventilador n.º 2
CN3 - OROLOG Ligação p/ cronotermostato opcional
1 N Não utilizado
2 AL1 Entrada alarme termóstato segurança térmica 230V
CN4 3 AL2 Entrada alarme depressímetro 230V
4-5 ACC Alimentação ISQUEIRO resistência comandado por relé 230V
6-7 COC Alimentação motor do alimentador 230V
CN5 - DISPLAY Ligação à consola
CN6 V2/PO Não utilizado
1-2 N. PEL Entrada do transdutor de pressão da água
3-4 N. H2O Entrada sonda temperatrua da água
CN7 5-6 N. AMB. Entrada sonda temperatura ambiente
7-8 TERM Entrada termóstato remoto
9-10 -TC+ Entrada termopar da sonda de temperatura de fumos
1-2 SCAM Alimentação da bomba circuladora
CN8 3-4 FUMI Alimentação extractor de fumos
5-6 N –F Alimentação eléctrica do controlador 230V
1 ENC Entrada encoder do extrator de fumos
2 +5V Alimentação do encoder a +5V
CN9
3 GND Comum da alimentação do encoder
4 BLUE Não utilizado
CN12 JTAG Ligação para a programação de fábrica
Ligação para programação parâmetros funcionamento
CN13 SERIALE
controlador

Termóstato ambiente remoto


O funcionamento da estufa pode ser controlado por um termóstato ambiente remoto ligado à placa
electrónica (ver ligações eléctricas TERM, ligadores 7 e 8), sendo que o controlo de temperatura do ar
ambiente é levado a cabo em paralelo pela sonda ambiente incorporada na estufa e pelo termóstato remoto.
Para “anular” o funcionamento da sonda de temperatura ambiente, basta definir 7ºC na estufa (contacto
sempre aberto). Desta forma, a estufa é comandada apenas pelo termóstato ambiente remoto.

Fig.19

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Contacto fechado (a pedir aquecimento): estufa em funcionamento normal (visor “LIGADO”), no nível de
potência definido e no topo esquerdo do visor acede-se o LED respectivo a sinalizar pedido do termóstato
remoto (traço vertical junto ao símbolo do relógio). Com o equipamento estiver desligado (visor
“DESLIGADO”), caso o contacto feche, a estufa continua desligada, embora apareça a indicação de pedido de
aquecimento acendendo o LED respectivo.

Contacto aberto (aquecimento deixa de ser necessário): estufa em funcionamento na potência mínima (visor
“MODULA”). Este modo de modulação termina logo que o termóstato ambiente volta a fechar, em que a
estufa regressa a “LIGADO” no nível de potência definido.

Não utilizar um cronotermostato para definir um horário de funcionamento, pois este apenas colocaria a
estufa na potência mínima e não a desligaria (a não ser que fosse activado o stand-by – ver menu 5).
Aconselhado definir perfil horário no cronotermostato interno (ver menu 3).

Fluxostato (apenas modelo hidro com permutador: Estrela 28 kW AQS)


O modelo que permite a produção de água quente sanitária instantânea possui um fluxostato que detecta o
consumo de água, desligando a bomba circuladora do aquecimento e aparecendo no visor “AGUA SANITARI”.

 Se a estufa estiver “DESLIGADO” e for detectado consumo sanitário, a estufa continua desligada,
embora apareça no visor a indicação “AGUA SANITARI”.
 Se a estufa estiver “LIGADO”, e for detectado consumo sanitário, a estufa pára a bomba circuladora, a
potência passa ao máximo e aparece no visor a indicação “AGUA SANITARI”.

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5.5 Ligações hidráulicas

EH 600 B – Solius Estufa Pellets (Estrela + AQS) + Solar HidroMantel + Esquentador + Radiadores

EH 600 C – Solius Estufa Pellets directa + Solar HidroMantel + Radiadores (AQS apenas Inverno)

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EH 600 F – Solius Estufa Pellets directa + Solar HidroMantel + Radiadores (AQS todo ano)

EH 600 E – Solius Estufa Pellets directa + Solar HidroMantel + Radiadores (AQS todo ano)

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EH 605 B – Solius Caldeira HidraPellets Directa + Solar HidroMantel + Radiadores (AQS todo o ano)

É obrigatória a instalação de válvula de carga térmica em todas as estufas hidro


de forma a prevenir a formação de condensação no interior da caldeira.
Esquema eléctrico de ligação da válvula de 3 vias

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Programação Verão Programação Inverno Programação adicional


Apenas A.Q.S. Prioridade A.Q.S. M5 = ON (standby activado)
TSET_AR = 7⁰C TSET_AR = 21⁰C M9-4-06 = 2⁰C
TSET_ÁGUA = 70⁰C TSET_ÁGUA = 70⁰C M9-4-07 = 60 min. (eventual reduzir
para 1 min.)
Nota: A válvula 3 vias é controlada pelo termóstato do acumulador. Os seus contactos auxiliares são ligados aos
terminais 7 e 8 (TERM)

EH 615 B – Solius Caldeira HidraPellets + SolarTriGenio + Radiadores + Circuladores

As estufas Solius são fornecidas com as ligações hidráulicas tamponadas por dois
tacos, prevenindo assim a entrada de detritos durante o transporte. Durante o
processo de instalação é necessário remover os tacos para efectuar as ligações
hidráulicas.

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Quanto menor quantidade de água existir no sistema de aquecimento ambiente, mais reduzido
deverá ser o stand-by (próximo de 5 minutos – testar!) de modo a evitar a entrada da segurança
térmica!

Nos modelos hidro, principalmente quando colocada numa zona técnica, poderá ser interessante
anular o sensor de temperatura ambiente (colocando Tset_ar = 7ºC), funcionando a estufa apenas em
função da temperatura da água.

É também possível reduzir os parâmetros do nível de potência mais baixo P1 para de algum modo
contornar o pouco volume da água na instalação e respectivo rápido aumento da temperatura da
água.

Efectuar as ligações hidráulicas (impulsão, retorno e do esgoto) com tubo de pelo menos 70 cm para
facilitar a deslocação da estufa para manutenção.

Verificar especialmente que o circuito hidráulico possui um vaso de expansão suficiente para a
garantir a máxima segurança. Recordar que o vaso deve ser calculado considerando entre 6% a 10%
do volume total de água na instalação. Eventuais danos relativos ao equipamento ou instalação não
serão cobertos pela garantia. A presença do vaso de expansão montado na estufa não garante uma
protecção adequada às dilatações térmicas da água na instalação.

Realizar o enchimento da instalação através da válvula adequada. Nesta fase não ultrapassar a pressão
máxima de 1,5 bar, cuja leitura directa pode ser efectuada no manómetro 7. A fase de enchimento deve ser
simultânea com a fase de purga de ar.

Fig.20 Legenda
1 Bomba circuladora Wilo RS 15/6
2 Depressímetro
3 Extractor de fumos
4 Purgador automático
5 Sonda de temperatura da água
6 Termóstato de segurança a 85⁰C, rearme manual
7 Pressostato com manómetro
8 Vaso de expansão fechado de 8 litros
9 Válvula de segurança de 3 bar
10 Entrada/saída água sanitária ½”M (Estrela AQS)
11 Sonda de temperatura ambiente
12 Fluxostato (apenas Estrela AQS)
13 Impulsão para aquecimento ¾” M
14 Retorno do aquecimento ¾” M

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6. Resolução de problemas

6.1 Alarmes

Na eventualidade de alguma anomalia de funcionamento, o circuito electrónico intervém e sinaliza a


irregularidade de acordo com a tipologia do alarme. O estado de alarme é apresentado decorrido o tempo 30
seg (M9-6-11) e pode ser cancelada pressionando o botão B4 (+2 seg.). Estão previstos os seguintes alarmes
Qualquer tipologia de alarme significa o desligar imediato da estufa.
Antes de iniciar um novo ciclo de arranque após alarme, há que identificar as causas que levaram o
equipamento a entrar em alarme e verificar que o reservatório de pellet está cheio, que o
queimador está limpo e na posição correcta e garantir que o queimador está limpo e sem resíduos
de pellet não queimado (IMPORTANTÍSSIMO).
Em caso de alarmes frequentes, a causa principal poderá ser a falta de manutenção e limpeza
apropriada ou a utilização de pellet de má qualidade.

Origem do alarme Visualização


Falha de alimentação da rede AL1 BLACK OUT
Sonda de temperatura de fumos AL2 SENSOR FUMOS
Sobre-temperatura de fumos AL3 TEMPERAT FUMOS
Extractor de fumos avariado AL4 AVARIA EXTRATOR
Falta de acendimento AL5 FALHA ACENDIM.
Apagamento durante funcionamento AL6 FALTA PELLET
Termóstato de segurança geral AL7 SEGURANC TERMICA
Alarme do depressímetro AL8 FALHA DEPRESSAO
Avaria sonda de temperatura da água AL9 SENSOR AGUA
Sobretemperatura da água Ala TEMPERAT AGUA
Pressão da água fora dos valores admitidos Alb PRESSAO AGUA

AL1 –Falha de alimentação da rede “BLACK OUT”


Sinaliza uma falha de energia durante mais de 10 segundos (M9-4-11). Pode provocar a desprogramação da
estufa (a tomada de alimentação do equipamento deve ter ligação à terra).
Como resolver? Desligar o equipamento, pressionando prolongadamente (3 segundos) no botão 4.

AL2 - Alarme sonda temperatura de fumos “SENSOR FUMOS”


Sinaliza uma avaria na sonda de temperatura de fumos, ou por ter sido retirada ou curto circuito na sonda.

AL3 - Alarme sobre-temperatura de fumos “TEMPERAT FUMOS”


Sinaliza que a sonda de fumos detecta uma temperatura superior a 280 ⁰C ou circuito aberto da sonda.

AL4 - Alarme do extractor de fumos avariado “AVARIA EXTRATOR”


Sinaliza a paragem do extractor de fumos ou falta de leitura de rotações. Pode traduzir um problema real de
avaria do extractor. Mas poderá ser alarme falso por problema no conector do encoder (mal fixo, por
exemplo), não recebendo o circuito electrónico não recebe a leitura das rotações por minuto.
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O encoder emite um sinal de alta frequência, pelo que é altamente sensível. Atenção: a troca do frio preto
com o frio vermelho danifica o encoder. Desligar o equipamento pressionando o botão 4.

AL5 - Alarme por falha no acendimento “FALHA ACENDIM.”


Sinaliza uma fase de acendimento falhada. Se durante a fase de acendimento e após o tempo definido de 18-
20 minutos (M9-6-01) a estufa:
 Não atingir temperatura de fumos mínima 50 ºC (M9-6-13)
 Não registar aumento na temperatura de fumos de 2 ºC/min
Então a estufa entra em alarme AL5 (“time-out”). Numa situação de apagar e acender a estufa de seguida,
pode aparecer o alarme em resultado dos fumos não registarem o ritmo de aumento indicado

Se existe chama, o alarme poderá dever-se a:


 Sensor temperatura gases fora do sítio (estufa nova)
 Arranque a quente (aumento de 2ºC/min não respeitado)
 Tempo de arranque mal ajustado 18-20 min (M9-6-01)

Se não existe chama, o alarme poderá dever-se a provavelmente problema mecânico ou acendedor avariado
(neste caso eventualmente faria disparar o diferencial no quadro eléctrico).

AL6 - Alarme por apagamento durante funcionamento “FALTA PELLET”


Sinaliza o apagamento da chama durante o funcionamento e descida da temperatura de fumos abaixo do
limite mínimo 60-70 ⁰C (M9-6-28). No entanto, as principais causas são:
 Os pellets acabaram, que se resolve reiniciando a estufa (e eventualmente aparecendo outro alarme);
 Bloqueio do alimentador, que se resolve desligando a estufa, esvaziando o queimador e esvaziar
depósito de pellet e retirar eventuais corpos estranhos do alimentador e reabastecer de pellet;
 Excesso de ar ou défice de pellet que ao longo do funcionamento vai tornando a chama cada vez mais
fraca. Necessário saber se o erro ocorre na potência máxima ou mínima;
 Parâmetros de limpeza desajustados, que resulta no apagar da estufa durante este processo
(ocorrência de 60 em 60 minutos – M9-2-03).
 Sensor de fumos avariado ou muito sujo

AL7 - Alarme no termóstato de segurança geral “SEGURANC TERMICA”


Sinaliza que o termóstato de segurança de rearme manual detectou uma temperatura superior ao limite
definido, que intervém para desligar o alimentador e, simultaneamente, através do terminal AL1 no CN4,
permite ao controlador perceber esta mudança de estado.
Numa estufa Hidro pode indicar algum problema na circulação de água. Numa estufa Ar poderá indiciar um
problema real de sobreaquecimento:

 Estufa num local fechado ou não respeitando distâncias.


 Ventilador do ar interior avariado ou com velocidade insuficiente para arrefecer estufa, daí que a
velocidade mínima do ventilador seja 170V (M9-6-23)
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AL8 - Alarme no depressímetro “FALHA DEPRESSAO”


Sinaliza que o depressímetro mediu uma pressão inferior ao limite definido, que intervém para desligar o
alimentador e, simultaneamente, através do terminal AL2 no CN4, permite ao controlador perceber esta
mudança de estado. É o alarme mais delicado de gerir: vários níveis de potencia, cinzas nos fumos, tiragem
dependente chaminé e ventos, etc. Deveria ocorrer apenas quando a chaminé fica bloqueada, mas pode criar
muitos falsos alarmes.

Todos os modelos (excepto a Estrela) trabalham em depressão


 Funcionamento:
 Se depressão > 0,6 Pa => contacto eléctrico fechado => OK
 Se depressão < 0,6 Pa => contacto eléctrico aberto => alarme
 Problemas podem aparecer na potência mínima, em que não precisamos de muito ar pois corremos o
risco de apagar a estufa
 Velocidade mínima do extractor de fumos > 1650 rpm
 Chaminé longa agudiza o problema
 Pode ser necessário ajustar sensibilidade do depressímetro (reduzir limite de alarme para 0,4 rodando
no sentido anti-horário)

O modelo Estrela tem pouca depressão dentro, pelo que depressímetro trabalha em pressão
 Funcionamento:
 Se pressão < 0,6 Pa => contacto eléctrico fechado => OK
 Se pressão > 0,6 Pa => contacto eléctrico aberto => alarme
 Por isso, sensor colocado na saída de fumos
 Ao aumentar a pressão ele dispara
 Pode ocorrer que o furo onde faço a medição esteja bloqueado com cinzas
 Se reduzirmos saída de 100mm para 80mm podemos ter problemas
 Pode ser necessário ajustar sensibilidade do depressímetro (aumentando limite de alarme para 0,8
rodando no sentido horário)

AL9 – Alarme por avaria sonda temperatura da água “SENSOR AGUA”


Sinaliza uma avaria na sonda de temperatura da água da estufa

ALa – Alarme por sobre-temperatura da água “CALDEIRA QUENTE”


Sinaliza um excesso de temperatura na estufa

ALb - Alarme por pressão da água fora dos valores admitidos “PRESSAO AGUA”
Causado pela pressão da água inferior a 0,5 bar ou superior a 2,5 bar.Por isso, para trabalhar com a estufa em
vaso aberto devemos anular o controlo de pressão efectuado pelo pressostato / transdutor de pressão
(electrónico). Sendo que no visor aparecerá “0,6 bar” de forma fixa (acima de 0,5 bar para não originar AL9!
Para tal usar parâmetro M9-6-34.

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ALc – Alarme que sinaliza a falta de entrada de ar destinado a queima (parâmetro M9-6-10) “FLUXO DE AR”
Causado pela acumulação de cinza no queimador ou bloqueio da entrada de ar (Erro apenas destinado ao
modelo HidraPellets 30)

6.2 Anomalias eléctricas

Tipo de anomalia Descrição/Resolução


O ventilador de fumos permanece O ventilador poderá ter sofrido um curto-circuito e queimado a saída
em funcionamento, tendo da placa electrónica. Substituir o ventilador e efectuar a ligação
“DESLIGADO” no ecrã do eléctrica na placa nos terminais AUX activando no controlador (M9-
controlador. 4-00).
O motor do alimentador poderá estar queimado ou encontra-se
O motor do alimentador não bloqueado por pellet e lixo no canal de alimentação. Verifique a
funciona afinação do depressimetro de o térmico de segurança. Verifique a
existência de bloqueio no alimentador.
O motor poderá ter sofrido um curto-circuito e queimado a saída da
O motor do alimentador permanece
placa electrónica. Substituir o motor do alimentador e efectuar a
em funcionamento, tendo
ligação eléctrica na placa nos terminais V2 activando no controlador
“DESLIGADO” no ecrã do controlador
(M9-4-00).
Para proceder a calibração da sonda de fumos é necessário entrar no
menu técnico do controlador e comparar o valor medido pelo
A leitura de fumos é anormal ou
sensor. Controlar a polarização da sonda de fumos e verificar a
instável
posição do ventilador de fumos. Se o valor se mantiver instável
proceder a substituição da sonda.
O controlador poderá ter sobreaquecido, verifique as ligações
O display do controlador está activo
eléctricas e se necessário substituir o controlador.
mas o ecrã está em branco.
Verifique o firmware do controlador e proceda a sua actualização.
O térmico de segurança activa Substituir o térmico de segurança. Se esta protecção activar mais de
abaixo dos 85°C 10 vezes poderá necessitar de substituição.
A bomba circuladora não activa Verifique as ligações eléctricas. Verifique se a bomba circuladora não
quando a temperatura da caldeira é está bloqueada. Se permanecer inactiva substitua a bomba
de 55°C circuladora.
A bomba circuladora tem um Verifique a existência de ar, lixo ou objectos estranhos no circuito de
barulho estranho aquecimento.
Verificar e substituir o condensador, se existir. Antes de substituir o
O ventilador de fumos não funciona
ventilador de fumos verifique as ligações eléctricas e os parâmetros
ou funciona em baixa velocidade.
no menu técnico do controlador.
O motor do ventilador encontra-se avariado. Nos modelos anteriores
O ventilador de fumos tem um
a 2007 verifique se as laminas do motor estão em contacto com o
barulho estranho
ferro do motor. Efectue um ajuste de 10 mm.
O ecrã do controlador não acende. Verifique as ligações eléctricas e a integridade do cabo de ligação.
A sonda de temperatura ambiente e Verifique as ligações eléctricas. Troca de terminais de ligação.
a sonda da água tem uma leitura Verifique as ligações eléctricas na placa. Se o valor se mantiver
anormal ou instável. instável proceder a substituição das sondas.

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Ventilador ou isqueiro em curto-circuito. Desligue a alimentação


eléctrica Desligue todos os elementos ligados a placa. Ligue
Activar da protecção eléctrica da elemento a elemento de forma a identificar o componente em curto-
moradia. circuito. Verifique se a saída da placa foi danificado, caso necessário
utilize as duas saídas auxiliares. Verifique a integridade do fusível e
da placa electrónica.
A programação horaria não
memoriza quando ocorre falha de Substituir a pilha de memória localizada na placa electrónica.
energia

6.3 Anomalia de software

Tipo de anomalia Descrição/Resolução


As saídas auxiliares não funcionam
ou anomalia em alguma
equipamento.
O firmware presente no
equipamento não possui todos os
Actualizar o firmware da placa electrónica para a versão IDRO2.6.5
parâmetros na banca de dados
O firmware presente no
equipamento não possui os
parâmetros correctos para o
respectivo modelo

6.4 Anomalia estrutural

Tipo de anomalia Descrição/Resolução


A porta fecha lentamente sem força Verifique as dobradiças da porta e se necessário substitua os orings
imposta existentes.
O copo do queimador depois de
Verifique os parâmetros do controlador e se estes são os parâmetros
longos períodos de funcionamento
correctos para o respectivo modelo. Substitua o copo do queimador.
apresenta um aspecto deformado
Verifique os parafusos de suporte e caso necessário efectue a
A porta da frente encontra-se solta
substituição.

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6.5 Anomalia sem alarme

Tipo de anomalia Descrição/Resolução


A temperatura de fumo ultrapassou os 250°C.
Se ocorrer após um longo período de actividade indica a necessidade
de limpeza da caldeira. Poderá ser necessário verificar os parâmetros
TEMP FUMI
do equipamento, comparando com o quadro presente neste manual.
Poderá ser necessário efectuar a calibração da sonda de fumos
(pagina 26)
A chaminé instalada é longa, com muitas curvas e troços horizontais.
Bloqueio de cinzas na saída de fumos. A estanquicidade do
Durante o funcionamento a queima equipamento está comprometida. O motor de fumos encontra-se
apresenta uma chama avermelhada, com alguma anomalia. O dispositivo de segurança no topo da porta
branda e com tendência a escurecer da caldeira encontra-se aberto. Verificar e limpar os permutadores
o vidro. de calor. Verificar a vedação e estanquicidade da porta. Aumentar a
velocidade do ventilador de fumos até obter uma chama amarela e
viva.
Durante o funcionamento a queima A chaminé existente apresenta muita tiragem. Diminuir a velocidade
apresenta uma chama azul do ventilador de fumos até obter uma chama amarela e viva.
Falta de caudal no sistema de Adicionar uma ou mais bomba circuladoras no sistema hidráulico,
aquecimento activando as saídas auxiliares presentes na placa.
Após instalação do equipamento, Remover as tampas de protecção presentes nas ligações hidráulicas
apresenta alarma AL7 do equipamento.
Os permutadores encontram-se obstruídos de cinza impedindo a
O equipamento está desligado e o
passagem de fumo. Parâmetros errados na cadência de pellets e na
copo do queimador está cheio de
velocidade do ventilador. Falha no ventilador de fumos
pellet
acompanhado pelo alarme AL4. Pellets de má qualidade.
Ruído tipo “helicóptero” ou “apito”
Soltar um pouco o vidro da porta permitindo assim a entrada de
quando o ventilador de fumos está
mais ar secundário e eliminar o efeito de ressonância acústica.
na velocidade máxima
O equipamento está subdimensionado face as necessidades reais da
A moradia não aquece moradia. Definir a potência 5. Verifique os parâmetros de fábrica
para o respectivo modelo.
Verifique a programação do cronotermostato.
O equipamento liga e desliga
Ter em atenção para não cruzar os três modos diários, semanais e
automaticamente
fim-de-semana.
Verifique a temperatura dos gases de combustão.
A limpeza final tem uma duração de
Provável anomalia da sonda de fumos verifique a configuração da
30-40 minutos
sonda no menu técnico.
Não é efectuada a limpeza do copo Verifique os parâmetros de fábrica (M9-6-00). O valor do parâmetro
do queimador M9-6-29 deve ser superior ao valor em M9-6-22.

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7. Manutenção

A limpeza e manutenção periódica são fundamentais para manter a garantia do equipamento contra
defeitos de fabrico. Quaisquer danos ou avarias resultantes por falta de limpeza e manutenção estão fora
do âmbito da garantia do fabricante. O não cumprimento das operações de manutenção anula a garantia
do equipamento.

A acumulação de resíduos e alcatrão não conseguem ser eliminados automaticamente, aceleram o


desgaste da caldeira e obrigam à paragem para limpeza profunda.

Todas as operações de manutenção (limpeza, eventuais reparações, etc.) devem ser levadas a cabo com a
estufa desligada e fria.

A utilização de combustível não conforme o recomendado (certificado EN Plus A1) ou com elevado teor
de humidade (por armazenagem irregular, por exemplo) pode aumentar significativamente as
intervenções de limpeza e manutenção do equipamento indicadas neste manual.

Não utilizar, em momento algum, substâncias abrasivas. Nunca limpar partes metálicas e cerâmicas da
estufa com álcool, diluentes, benzina, acetona ou outras substâncias agressivas. Caso sejam utilizadas
tais substâncias o fabricante declina toda a responsabilidade. Eventuais alterações na tonalidade da
estufa podem ser resultantes da utilização de tais produtos.

Operações de Manutenção e Limpeza Obrigatórias 7 dias 30 dias


Diário ou ou Anual
Consumo de pellets 90 kg 500 kg
Verificação do resíduo de combustão (cinzas) X X X X
Limpeza do copo do queimador X X X X
Limpeza da bandeja porta-cinzas X X X
Limpeza da câmara de combustão X X
Limpeza dos permutadores tubulares (tubos de fumo) X X
Limpeza e verificação do ventilador de fumos X
Limpeza de resíduos finos no silo X X
Limpeza da chaminé de fumos e revisão das juntas de ligações X X
Limpeza do tê de recolha de cinzas da chaminé X X
Verificação dos sensores de temperatura da caldeira X
Verificação da resistência eléctrica X
Verificação da bomba circuladora X
Verificação da válvula de carga térmica X
Verificação pressão do circuito hidráulico X X
Verificação dos dispositivos de segurança X
Verificação das juntas da porta X
Verificação e ajustes complementares (programação) A cada mudança do lote de fornecimento de pellet.

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Limpeza do queimador
Se a chama assumir tons avermelhados ou estiver débil, acompanhada de fumo negro, pode significar que
existem depósitos de cinzas ou incrustação que não permitem o correcto funcionamento da estufa e que
devam ser removidos.
Cada par de dias há que retirar o queimador, bastando levanta-lo do seu apoio, e limpar as cinzas e eventuais
incrustações que possam existir, prestando especial atenção aos orifícios, limpando-os com um objecto
pontiagudo. A frequência desta operação é determinada pela frequência de utilização da estufa e pela
qualidade do pellet. O suporte do queimador deve também ser limpo de cinzas.

Limpeza do depósito de cinzas


Cada par de dias verificar a necessidade de esvaziar o depósito de cinzas (ou quando estiver cheio).

Limpeza da câmara de combustão


Quinzenalmente, limpar a câmara de combustão de cinzas acumuladas, utilizando um aspirador preparado
para o efeito.

Limpeza da câmara de fumos


Ocasionalmente é necessário proceder à limpeza da câmara de fumos, levada a cabo por um instalador
especializado.

Limpeza da chaminé
Mensalmente retirar a tampa de visita do tê (inicialmente).

Limpeza do corpo exterior


Para limpar o exterior da estufa basta utilizar um pano húmido.

Limpeza do vidro
O vidro frontal da estufa deve ser limpo, a frio, com substâncias desengurdurantes à base de amoníaco e não
corrosivas. Evitar que estas substâncias entrem em contacto com a pintura da estufa pois poderiam danificá-
la. Caso o vidro esteja quente, antes de efectuar a sua limpeza, a porta deverá manter-se aberta até ao seu
arrefecimento. A sujidade acumula-se no vidro ao ser queimado pellet de má qualidade ou quando existe
pouca quantidade de ar na combustão.

Quebra do vidro
A estufa possui um vidro cerâmico com 4 mm, resistente ao choque térmico de 750 ⁰C. O vidro poderá partir-
se apenas em resultado de um forte impacto ou por utilização inadequada. Não bater com a porta e não
agredir o vidro. Em caso de rotura, substituir apenas com uma peça original do fabricante.

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Substituição da pilha do comando


Em caso de substituição, proceder da seguinte forma: utilizar uma chave de estrela de pequenas dimensões e
desapertar o parafuso na parte posterior do comando. De seguida, retirar a tampa posterior. Substituir a pilha
gasta por uma nova, tipo A23 12V, tendo atenção para não trocar a polaridade (a polaridade vem indicada no
autocolante do comando). Voltar a fechar o comando e eliminar a pilha de acordo com as normas em vigor.
A bateria utilizada deve ser do tipo acima indicado. O não respeito por esta indicação pode resultar em
explosão.

Limpeza do ventilador

Qualquer operação de limpeza e/ou manutenção deve ser levada a cabo com a alimentação eléctrica
desligada.

A estufa é dotada de extractor de fumos (zona posterior) e ventilador de ar interior (zona inferior). Eventuais
depósitos de cinzas e pó nas pás dos ventiladores originam um desequilíbrio que provocará ruído no seu
funcionamento. Portanto é necessário pelo menos anualmente proceder à limpeza dos ventiladores. Dado que
esta operação obriga à desmontagem de algumas partes da estufa ela só deve ser levada a cabo por um
instalador especialista.

Estufa parada
Após a última utilização sazonal, há que levar a cabo algumas operações:
 Retirar todo o pellet do reservatório e do alimentador; limpar cuidadosamente o queimador, o apoio
do queimador, a câmara de combustão e o depósito de cinzas;
 Limpar cuidadosamente a chaminé (por um profissional);
 Limpar o pó e cinzas dos diversos componentes da estufa, em especial dos ventiladores;
 Desligar o cabo de alimentação eléctrica.

Estas operações devem ser efectuadas anualmente por um técnico instalador especialista e são fundamentais
para garantir o funcionamento eficiente e seguro da estufa:
 Limpeza cuidadosa da câmara de combustão;
 Limpeza e inspecção da chaminé;
 Verificação do estado das vedações;
 Limpeza dos mecanismos e partes móveis (motores e ventilador);
 Verificação da parte eléctrica e componentes eléctricos.

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Fig.22 - Estufa a Pellets / HidraPellets

 Desapertar a tampa inferior da câmara de  Retirar a tampa inferior da câmara de


combustão combustão

 Retirar a tampa lateral direita da câmara  Retirar a tampa lateral esquerda da câmara
de combustão de combustão

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Fig.23 - Estufa a Pellets / HidraPellets

 Retirar a tampa posterior da câmara de  O interior da câmara de combustão fica


combustão completamente acessível para limpeza

 Em alguns modelos fica acessível para  Retirando a tampa posterior ficam acessíveis
limpeza o extrator de fumos. mais componentes para manutenção.

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8. Garantia

O equipamento de biomassa Solius está coberto pela garantia legal contra defeitos de fabrico pelo prazo de:
 2 anos quando o adquirente é um consumidor final, que utiliza os bens a título pessoal, familiar ou doméstico (uso não profissional).
 6 meses quando o adquirente é um utilizador profissional, pessoa colectiva ou singular, que destina os bens às necessidades da sua profissão
ou da sua empresa (uso profissional).

O fabricante não assume qualquer responsabilidade por eventuais danos, directos ou indirectos, sobre pessoas, animais ou bens, em resultado do não
cumprimento integral das indicações constantes no manual de instruções do equipamento. O fabricante declina qualquer responsabilidade pela
eventual não adequação do equipamento e das suas características para uma utilização diferente daquela para que foi concebido.

O fabricante concede a seguinte garantia voluntária, extendo o prazo de garantia para:


 6 anos para acumuladores HidroMantel, HidroPack e InoxMantel.
 5 anos para os acumuladores Solius Trigenio, HyGenio, TopGenio e EcoGenio.
 3 anos para acumuladores HidroInox.

Esta garantia voluntária apenas abrange defeitos de fabrico e tem início na respectiva data de fabrico, sendo apenas válida se:
A Ficha de Arranque tiver sido enviada para a CIRELIUS nos 30 dias seguintes à instalação, devidamente preenchida e assinada. A(s) Ficha(s) de
Manutenção tiver(em) sido enviada(s) para a CIRELIUS nos 30 dias seguintes à manutenção anual obrigtória, devidamente preenchida(s) e assinada(s).
Esta garantia voluntária só é válida quando os acumuladores e os colectores fizerem parte de um sistema solar fornecido totalmente pela CIRELIUS.

A garantia só é válida se forem cumpridos todos os requisitos seguintes:


 Equipamento sujeito a condições normais de utilização.
 Montagem e arranque do sistema efectuada por um instalador profissional e respeitando as normas e regulamentos em vigor, as regras e
boas práticas de instalação e as indicações preconizadas pelo fabricante nas instruções do equipamento. O instalador profissional deve
remeter para a CIRELIUS, no prazo de 30 dias após a instalação, a Ficha de Arranque, devidamente preenchida e assinada pelo instalador e
pelo utilizador.
 Manutenção anual levada a cabo por um instalador profissional e respeitando as normas e regulamentos em vigor, as regras e boas práticas
de instalação e as indicações preconizadas pelo fabricante nas instruções do equipamento , com utilização exclusiva de peças de substituição
originais do fabricante. O instalador profissional deve remeter para a CIRELIUS, no prazo de 30 dias após a manutenção, a Ficha de
Manutenção, devidamente preenchida e assinada pelo instalador e pelo utilizador .
 Os defeitos ou anomalias dos produtos não decorrem de negligência, omissão ou descuído por parte do comprador ou de terceiros.
 O equipamento esteja sujeito a condições de trabalho adequadas, designadamente as estipuladas pelo fabricante.
 O equipamento não tenha sido sujeito a modificações por parte do instalador ou de terceiros.
 O equipamento não tenha sido reinstalado noutro local.
 A garantia é imediatamente anulada pela utilização indevida ou reparações levadas a cabo por pessoal não autorizado, bem como pelo não
cumprimento dos requisitos enunciados.
 Utilização exclusiva de peças e componentes originais do fabricante nas tarefas de arranque, manutenção ou reparação (ex. resistências de
acendimento/isqueiros, ânodos de magnésio, fluído anticorrosivo e/ou anticongelante, etc.).
 Substituição anual do ânodo de magnésio de protecção do acumulador, utilizando componentes originais adquiridos à CIRELIUS. No caso
de águas agressivas (poço, furo, etc.) esta substituição do ânodo deve ser efectuada de 6 em 6 meses.
 Caldeira ligada a uma chaminé de exaustão de fumos de acordo com as indicações constantes no manual de instruções do equipamento.
 Caldeira alimentada apenas e exclusivamente com pellets de madeira e certificados de acordo com a norma EN PLUS A1 (caldeiras a pellets.
 Caldeira alimentada apenas e exclusivamente com madeira seca com teor de humidade inferior a 20% (caldeiras a lenha)
 Utilização de válvula/grupo de carga térmica, que previne a formação de condensação no corpo da caldeira, limitando o aparecimento de
incrustações e depósito de alcatrão, bem como protege o corpo da caldeira da corrosão das condensações.

Estão excluídos desta garantia:


 Limpeza de cinzas ou incrustações em qualquer parte ou componente da caldeira ou de serrim e pellet no silo ou alimentador.
Tarefas para resolução de bloqueios no alimentador de combustível.
 Tarefas para resolução de acumulação de cinzas, pedras, condensados e alcatrão na caldeira.
 Todas as peças sujeitas a desgaste por exposição directa ao fogo, como por exemplo: juntas de fibra das portas, vidros cerâmicos das portas,
copos de queimador, chapas do interior, blocos refratários, resistências de acendimento, fotocélulas, etc...
 Todas as peças de substituição periódica, como sejam o ânodo de magnésio dos acumuladores ou o fluído de trabalho (cujas características
devem ser verificadas periodicamente, conforme as indicações do fabricante no respectivo manual do equipamento).
 Desgaste normal do equipamento.

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 Chamadas injustificadas dos serviços técnicos, pedidas pelo cliente ou resultantes de incorrecta utilização, incúria, distracção ou negligência.
 Verificação, limpeza ou purga de equipamentos, tubagens ou respectivos acessórios.
 Eliminação fugas em equipamentos, tubagens ou respectivos acessórios.
 Substituição de equipamentos, tubagens ou respectivos acessórios.
 Intervenções executadas por serviços não autorizados pelo fornecedor do equipamento (e eventuais danos resultantes de alterações à
instalação original).
 Danos ocasionados durante o transporte ou durante a instalação do equipamento.
 Avarias resultantes de uma instalação ou utilização incorrecta que obrigue o equipamento a funcionar em condições diferentes daquelas
para as que foi concebido, incluindo longos períodos sem consumo de água.
 Avarias resultantes de fenómenos anómalos e externos (incêndio, roubo, inundações, actos de vandalismo), catástrofes e fenómenos da
natureza (vento, chuva, granizo, furações, terramotos) ou de qualquer outra causa não imputável ao fabricante.
 Avarias resultantes de erro de instalação, congelamento, excesso de pressão, sobreaquecimento do sistema, descargas eléctricas ou picos de
tensão.
 Intervenções e avarias por falta de ar ou luz.
 Custos com transporte, mão-de-obra ou quaisquer outros custos ou perdas que possam resultar do defeito de fabrico do componente ou da
sua substituição ou reparação.
 Danos colaterais ou diminuição dos ganhos, resultantes do defeito de fabrico do componente
 Danos pela utilização de solventes ou detergentes agressivos.
 Danos causados pela recusa de acesso dos técnicos para vistoria a toda a instalação interior e exterior.
 Danos causados pelo funcionamento com alimentação eléctrica deficiente.
Perfurações do acumulador provocadas por águas agressivas, pelo que a água de consumo deve respeitar todos os parâmetros de qualidade
seguintes:
o Ph. Valor mínimo: 6,5 (pH mínimo de 7 no caso do acumulador Trigenio). Valor máximo: 9,5.
o Condutividade. Valor mínimo: 150 microS/cm. Valor máximo 400 microS/cm.
o Cloretos. Valor máximo: 25 mg/L Cl
o Dureza. Valor mínimo:110 mg/l CaCO3. Valor máximo: 250 mg/l CaCO3.

A CIRELIUS reserva-se no direito de decidir sobre o que pode ser considerado como defeito de material ou de fabrico.

Em caso de litígio, o foro competente é de Vila Nova de Gaia.

© 2013 CIRELIUS. Todos os direitos reservados.

Distribuidor Exclusivo:

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