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PRODUÇÃO DE REGIMENTO ESCOLAR PARA A ESCOLA DOS MEUS

SONHOS
O que é Regimento Escolar?
“Regimento Escolar é um documento administrativo e normativo voltado para as unidades
escolares da Rede Estadual de Ensino do Tocantins. Estabelece um conjunto de regras que
determinam a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar; a forma de trabalho e
as normas para realizá-lo; assim como os direitos e deveres de todos os que interagem no
ambiente escolar. ’
O que contém em um regimento? É o que vocês destacaram ontem, no texto:
REGIMENTO ESCOLARE E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ESPAÇOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA
PÚBLICA DEMOCRÁTICA de Maria Beatriz Gomes e Mariângela Bairros. Está abaixo em azul.
“O Regimento Escolar é, portanto, o instrumento onde ficam definidas linhas gerais e diretrizes
orientadoras para que cada professor, bem como, os demais 5 segmentos da escola (funcionários e alunos)
da escola saibam que procedimentos seguir.
O Regimento deve conter orientações para a vida escolar; nele deve ficar expressa a concepção de
conhecimento presente no PPP e os aspectos concernentes à gestão da escola, tais como:
- Filosofia do estabelecimento (Opção teórica que define o tipo de homem/aluno que a instituição
pretende formar). Obs.
O regimento Escolar deve procurar explicitar, o máximo possível, a filosofia, os fins e objetivos da escola
e de seus diferentes setores.
Isto deve acontecer para que não haja dúvidas, tampouco, confusões, quanto ao funcionamento e regras
que regem cada um deles.
- Finalidades (Compatíveis com o que já ficou estabelecido no Art. 2° da LDB).
- Objetivos do Estabelecimento (Coerentes com a opção teórica).
- Objetivos dos níveis e modalidades de ensino oferecidos (Coerentes com a opção teórica).
- Organização pedagógica (direção, coordenação pedagógica, orientação educacional, conselho de classe
e outros órgãos de natureza pedagógica).
- Regime de matrícula (seriado, por disciplina, por blocos de disciplinas, etc.).
- Organização didático-curricular do Curso (séries, ciclos de ensino, etapas, projetos, outras formas de
organização, duração e carga horária, critérios de organização e composição curricular). Currículo -
Estudos de Recuperação (O regimento deve ser claro quanto à recuperação, tornando, inclusive,
pública esta informação. A definição sobre promoção, retenção, freqüência e compensações de
ausências são fundamentais em um bom regimento). - Controle da freqüência (Boas parcerias
podem ser estabelecidas com o órgão gestor da educação e com o Ministério Público para
estimular a freqüência dos alunos). - Classificação dos alunos (Progressão continuada, parcial,
avanços nas séries e cursos, aceleração de estudos). - Transferência escolar (Histórico escolar,
critérios e mecanismos de reclassificação).
- Certificação - Medidas pedagógicas de caráter corretivo (Este é um ponto que precisa ser muito
bem consensuado para não reproduzir injustiças pedagógicas e escolares como expulsão de
alunos, fato inadmissível num regime democrático). - Ano/período letivo e calendário escolar. -
Plano Global/Plano de direção/Plano Integrado de Escola (caracterização, abrangência,
elaboração, aprovação).
- Acompanhamento e avaliação das normas regimentais.”
Olá turma!!!
OBS: Esse Regimento Escolar é de uma escola pequena na área rural.
Vocês observem cada parte desse regimento e vai trocando por uma construção a
partir do ideal de escola que desejam construir. Aquilo que foi escrito na aula de
ontem, deve ser incluído. Farão uma adaptação escrita com as próprias palavras.
Pode não escrever tudo isso, mas deve manter as partes que compõem a estrutura
de um Regimento. Pode acrescentar também.
Mande antes da aula de 4ª feira para eu dar uma olhada!

REGIMENTO ESCOLAR

APRESENTAÇÃO

Conhecer a Unidade Escolar é tarefa de quem a constrói. Nessa construção estão


incluídos governo, pais, educadores, alunos e comunidade. Como toda instituição, a escola
também necessita da normalização de sua funcionalidade, com normas e caminhos a serem
seguidos e é isto que propõe o presente regimento. Nele contém orientações e respostas
sobre a caracterização do corpo docente e discente, as medidas disciplinares, a estrutura
administrativa, a organização didática, o arquivo de documentos da Unidade Escolar. São
normas que facilitarão o dia a dia de todos nós. Este Regimento possui ---- artigos e foi
reestruturado com a participação da equipe escolar, estudantes, representantes da
comunidade através do Conselho Escolar, com a finalidade de esclarecer os aspectos de
organização e funcionamento dos vários setores que abrange esta Unidade de Ensino. O
mesmo foi apreciado e aprovado pelo Comitê Interno Escolar, Comitê de Gestores e
Coordenadores das Escolas Municipais de Porto Nacional e Conselho Municipal de
Educação.

EQUIPE DE EDUCADORES – 2014


1. Israel Santos Silva – Gestor da Escola
2. Sirlene Oliveira Araújo Régie – Coordenador Pedagógico
3. Elayne Gomes de Carvalho – Auxiliar de Secretaria
4. Durvalina Marques Fernandes – Bibliotecária
5. Ivonete de Morais Passos - Professora
6. Lourival Costa Chavier – Professor
7. Maria de Fátima O. Carvalho
8. Gustavo Carneiro de Oliveira – Vigia
9. Wesley Gomes de Oliveira – Professor
10. Marcélia Lúcia Dias Cunha da Cruz- Professora
11. Maria Odete Putêncio Bezerra - Professora
12. José Bandeira da Silva – Vigia
13. José Ferreira Araújo – Vigia
14. Valdeir Mota de Oliveira - Vigia
15. Luzinete Ferreira da Costa – ASG
16. Maria de Jesus Pinto Xavier - ASG
17. Maria dos Santos Gomes – Merendeira
18. Nilza Carvalho de Souza – Merendeira
LISTA DE SIGLAS
LDB Diretrizes e Bases da Educação Nacional; CE - Conselho Escolar;
CNE - Conselho Nacional de Educação; GE - Grêmio Estudantil
CEE - Conselho Estadual do Tocantins; O - Ótimo;
CME - Conselho Municipal de Educação; MB - Muito Bom;
SEME - Secretaria Municipal de Educação; B - Bom;
EU - Unidade Escolar ou Unidade de Ensino; R – Regular
PCCR - Plano de Cargos, Carreira e Remuneração; ASG – Auxiliar de Serviços Gerais.
PP - Projeto Pedagógico;
TÍTULO I
Da Caracterização
Capítulo I
Da Identificação

Art.1º O presente Regimento Escolar interno tem por finalidade ministrar a Educação
Infantil (Jardim I e II) e o Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e suas modalidades de acordo
com o deposto na lei nº 11.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB);
Constituição Federal de 1988 e as demais normas federais, estadual e municipal em especial
os pareceres e as resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE), Conselho Estadual
do Tocantins (CEE) - TO e do Conselho Municipal de Educação (CME).

Parágrafo único. A Unidade Escolar (EU) Carmencita Matos Maia, instituição de


direito público enquadrada na categoria pública municipal está situada no Assentamento
Flor da Serra, município de Porto Nacional - TO. Foi fundada no dia 04 de março de 2001,
pelo cumprimento PBA nº. 16.119, sendo inaugurada no dia 23 de março de 2003, oferece a
Educação Básica nos níveis infantil (Jardim I e II) e fundamental (1ª e 2ª fase).

Capítulo II
Da Estrutura Escolar e Seus Objetivos

Art. 2º A UE Professora Carmencita Matos Maia é mantida pela Secretaria


Municipal de Educação (SEME) de Porto Nacional – TO em regime de colaboração com os
entes Federados.

Art. 3º A UE tem por finalidade ministrar a Educação Infantil e Ensino Fundamental,


tendo em vista:
a) a compreensão dos direitos e deveres do ser humano, do cidadão, do Estado, da
família e dos demais grupos que compõem a comunidade;
b) respeito à dignidade e as liberdades fundamentais do ser humano;
c) o fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional;
d) o desenvolvimento da personalidade humana para participação na obra do bem
comum;
e) o preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos recursos científicos e
tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades do vencendo as dificuldades meio;
f) a preservação e valorização do patrimônio público e cultural;
g) propiciar a aquisição de valores e motivação para oportunizar a participação ativa
na proteção ao meio ambiente e na resolução dos problemas ambientais;
h) a não aceitação de qualquer tratamento discriminatório;
i) fomentar o debate crítico sobre as idéias e os problemas emergentes.

Art. 4º Cumpre a UE:


I - Promover, com a participação da comunidade, a educação, direito de todos e
dever do Estado e da Família, com vistas ao pleno desenvolvimento do educando, ao preparo
para o exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho;

II – Adequar-se às realidades socioeconômicas e culturais da comunidade camponesa


a que serve.

Art. 5º Ministra-se o ensino com base nos seguintes princípios:

I - Igualdade de condições de acesso e permanência com sucesso na UE;


II - Liberdade de:
a) ensinar;
b) aprender;
c) pesquisar;
d) divulgar: o pensamento; a arte; o saber.

III - Preservação dos valores educacionais da nação, do Estado, da região e da


comunidade local;
IV - Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
V - Garantia do padrão de boa qualidade;
VI - Valorização da experiência extra - escolar.

Capítulo III
Dos Níveis e Modalidades de Ensino

Art. 6º De acordo com as possibilidades da UE e as necessidades da comunidade, a


educação básica será oferecida:
I - Nos níveis:
a) Educação Infantil - jardim I e II;
b) Ensino fundamental - do 1° ao 9º ano, na modalidade regular.

TÍTULO II
Da Estrutura
Capítulo I
Da Estrutura Administrativa da Comunidade Escolar

Art. 7º Entende-se por comunidade escolar o conjunto do pessoal envolvido direta ou


indiretamente no processo de ensino – aprendizagem.

Parágrafo único. A comunidade escolar é composta de:


I - direção;
II - coordenação pedagógica;
III- corpo docente;
IV - corpo discente;
V - apoio administrativo;
VI – pais de estudantes;
VII - supervisão pedagógica;
VIII - voluntários e parceiros.
Art. 8º A estrutura administrativa compõe - se dos seguintes departamentos:
I - direção;
II - secretaria;
III - apoio técnico administrativo;
IV - apoio pedagógico;
V - Grêmio Estudantil;
VI - Conselho Escolar;

Capítulo II
Da Direção

Art. 9º A direção desta EU é composta por:


I – Gestora Educacional;
II – Coordenador Pedagógico;
III – Auxiliar de secretaria.

Art. 9º A direção é o departamento executivo que gerencia, coordena e avalia as


dimensões pedagógica, administrativa, financeira e jurídica da UE.

Art. 10. Incube à Secretaria Municipal da Educação (MEME) designar o diretor da


UE, cumprindo as formalidades legais previsto no Plano de Cargos Carreira e Remuneração
(PCCR) dos educadores municipais desta cidade.

Art. 11. Compete à diretora:

I - planejar, acompanhar, orientar e avaliar as atividades da escola;

II - coordenar a construção e execução do Projeto Pedagógico (PP) da UE com a


participação efetiva da comunidade, através de parcerias e cooperação na realização das
atividades de caráter cívico, social e cultural;

III - favorecer a integração da UE com a comunidade, através de parceiros e


cooperação na realização das atividades de caráter social e cultural;

IV - propugnar a formação integral dos alunos;

V – atualizar-se na área de gestão escolar;

VI - conhecer a comunidade em que a UE está inserida;

VII - delegar atribuições ao pessoal da UE e avaliar a sua execução;

VIII - identificar as necessidades dos grupos de trabalho e propor soluções;

IX - promover a socialização de experiências êxitos do processo de ensino e


aprendizagem;

X - cumprir e fazer cumprir as leis do ensino e outras determinações emanadas dos


órgãos e autoridades competentes;
XI - representar oficialmente a UE;

XII - estimular e prestigiar a integração com as demais instituições sociais;

XIII - responsabilizar-se perante os órgãos competentes, pela regularização da UE;

XIV - divulgar este Regimento Escolar junto à comunidade escolar e local, em


especial ao corpo docente e discente e ao pessoal técnico administrativo, zelando pelo
cumprimento das normas;

XV - promover cursos e encontros, divulgar e apoiar os promovidos pelos demais


órgãos da administração pública, quando de interesse da unidade, e deles participar;

XVI – incentivar os servidores e participar das formações continuadas internas da


UE e também das formações oferecidas pela SEME;

XVII - decidir sobre os pedidos de matrículas;

XVIII - assinar em conjunto com a secretária da UE, declarações, históricos,


certificados e demais documentos escolares;

XIX - participar e incentivar a participação nas reuniões dos órgãos colegiados;

XX - promover o bom relacionamento entre o pessoal da Unidade de Ensino;

XXI - tomar medidas que contribuam para o bom funcionamento dos serviços da
UE;

XXII - manter o controle patrimonial, conservar e prestar contas de todos os bens e


recursos da UE, juntamente com o responsável pela área financeira, quando houver;

XXIII - esgotados os recursos administrativos postos a disposição da UE, comunicar


ao Conselho Tutelar, os casos de alunos com faltas injustificadas por até três dias
consecutivos ou abandono escolar;

XXIV - promover condições adequadas para o regresso do evadido e sua


permanência com sucesso;

XXV - garantir a legalidade, legitimidade e imparcialidade na administração das


finanças da UE;

XXVI - promover o resultado do Conselho Escolar (CE);

XXVIII - responsabilizar-se pelo controle, remanejamento, recolhimento e


distribuição de livro didático da UE.

Art. 12. Além das vedações previstas nos Estatutos dos Servidores e no Estatuto da
Criança e do Adolescente, é vedado ao diretor impedir que os alunos participem de
atividades escolares em razão de qualquer carência de material, inclusive o uniforme quando
adotado pela UE.

Capítulo III
Da Secretaria da Unidade Escolar
Art. 13. A Secretaria da EU é o departamento que se encarrega da documentação, dos
arquivos da correspondência e dos registros escolares.

Art. 14. Compete a Secretaria:


I – responsabilizar-se perante a diretora pelo expediente e pelos serviços gerais da
secretaria;
II - planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades da secretaria;

III - IV – responsabilizar-se pela matrícula dos alunos;

V - proceder no ato da matrícula, á comparação do histórico escolar do aluno com as


estruturas curricular vigente na escola;

VI - organizar e manter atualizada a documentação escolar e o arquivo com a


legislação de ensino em vigência;

VII - elaborar a folha de freqüência dos servidores;

VIII - divulgar, bimestralmente os resultados do aproveitamento escolar do alunado,


bem como o resultado final, após homologação do Conselho Escolar;

IX – Entregar na SEME bimestralmente o quadro de aproveitamento dos


estudanters;
X - manter atualizada a expedição de históricos escolares e outros documentos,
assinados por ela e pela diretora, cumprindo as formalidades legais;

XI - controlar a entrada e saída do material de expediente da secretaria da UE;

XII - supervisionar os trabalhos dos auxiliares de serviços gerais quando o quadro da


UE não comporta servidores responsáveis pelas funções administrativas financeiras e de
apoio escolar;

XIII - redigir e subscrever atas, editais e pareceres;

XIV - garantir sigilo à documentação escolar;

XV - primar pelo atendimento de boa qualidade junto à comunidade escolar e local;

XVI - participar das reuniões do CE;


XVII - verificar a veracidade dos documentos referentes à escola;

XVIII - assessorar os professores na correta escrituração dos diários de classe;

XIX - substituir o diretor nas suas ausências, quando a situação o exigir;

XX - apresentar, quando convocada, relatório das atividades da secretaria para a


diretora da escola.

Capitulo IV
Do Apoio Técnico Administrativo
Dos Serviços Gerais

Art. 15. A Escola Municipal Carmencita Matos Maia conta com serviços gerais que
se destinam a higiene e conservação e segurança.

Art. 16. São atribuições do vigia da UE:


I - fazer ronda no prédio e das instalações, a fim de evitar furtos, depredações,
invasão de estranhos e outros fatos que possam acusar danos ao patrimônio público;

II - executar serviços de jardinagem e arborização da UE;

III - relatar ao responsável pela unidade, as principais ocorrências verificadas durante


seu trabalho;

IV - colaborar no serviço de manutenção da horta e plantações da escola;

V - participar das reuniões administrativo-pedagógicas internas quando


convocado(a);

VI - controlar a entrada e saída de pessoas no portão da escola;

VII – zelar pela limpeza do pátio escolar.

Art. 17. São atribuições da auxiliar de Serviços Gerais quando lotado no serviço de
limpeza:

I – executar serviços de limpeza nas dependências que lhe forem atribuídos;

II - auxiliar na conservação das mobiliárias, dos equipamentos e do prédio escolar;

III - executar serviços de cantina, quando solicitado;

IV - colaborar nos serviços de horta e jardinagem;

V - zelar pela limpeza do pátio escolar.

Art. 18. São atribuições da auxiliar de serviços gerais, quando lotada na função de
merendeira:
I - preparar a merenda escolar, de acordo com o número de alunos freqüentes no dia,
e organizar a cantina;

II - pesar e medir os alimentos para a preparação da merenda escolar e anotar no


caderno de merenda escolar;

III - zelar pelo correto armazenamento, guarda e conservação dos alimentos;

IV - manter o asseio pessoal e dos materiais e a limpeza das áreas de uso da merenda;

V - freqüentar cursos e treinamentos específicos para a função;

VI - utilizar materiais e vestimentas de segurança e higiene apropriados para a


função;

VIII – controlar o fluxo de pessoal dentro da cantina.

Capítulo V
Do Suporte Pedagógico
Seção I
Da Supervisão Pedagógica

Art. 19. O Supervisor assume uma posição de problematizador do desempenho


docente, isto é, assume com a direção da escola e os professores uma atitude de indagar,
responder, opinar, questionar e apreciar as situações de ensino e aprendizagem.

Art. 20. Compete ao Supervisor Pedagógico:


I - coordenar a elaboração do plano curricular, acompanhando sua execução e
integração do corpo docente em relação ao objetivo, conteúdos programáticos, estratégias e
sistemáticas de avaliação e recuperação;

II - colaborar na coordenação do planejamento, execução e avaliação do projeto de


atualização dos recursos humanos, visando aperfeiçoamento dos mesmos;

III - indicar educadores para a contratação, quando necessário, junto à direção da


escola e a SEME, após analise do currículum vitae, e relatório de candidatos(as);

IV - cuidar do bom andamento das atividades pedagógicas da escola;

V – acompanhar a organização e execução do calendário escolar da UE;

VI - assessorar a direção da escola;

VII - orientar, acompanhar e avaliar sistematicamente a UE.

Seção II
Da Função de Coordenação Pedagógica

Art. 21. O serviço de Coordenação Pedagógica e de natureza técnico-pedagógica


subordinado à Direção Administrativa e Supervisão Pedagógica e será constituído de um
coordenador para o exercício da função, com formação em Pedagogia ou em outra área de
licenciatura, desde que este possua o perfil para o devido cargo.

Art. 22. A função coordenação pedagógica é o suporte que gerencia, coordena e


supervisiona todas as atividades relacionadas com o processo de ensino aprendizagem,
visando sempre à permanência do aluno com sucesso na escola.

Art. 23. Cumpre ao responsável pela função de coordenação pedagógica:


I - gerenciar e supervisionar as atividades relacionadas com o processo de ensino e
aprendizagem, com vistas á permanência com sucesso do aluno na UE;

II - planejar, coordenar, monitorar e avaliar, junto com a diretora da UE, o processo


pedagógico;

III - assessorar os professores na elaboração e execução do planejamento didático


pedagógico, bem como na correta escrituração do planejamento nos diários de classe;

V - acompanhar, estimular e controlar o desempenho docente e o atendimento aos


padrões de rendimento estabelecidos pelo PP;

VI - promover reuniões com os pais e os corpos docente e discente;

VII - incentivar os professores quanto ao uso dos recursos didáticos pedagógicos


disponíveis na UE;

VIII - articular a execução dos projetos interdisciplinares previstos no Projeto


Pedagógico da UE;

§1º Cumpre também, ao ocupante da função de coordenador pedagógico subsidiar na


distribuição e devolução do livro didático.

Capítulo VI
Das Instituições Complementares

Art. 24. São instituições complementares da UE:


I – Conselho Escolar;
II – Grêmio estudantil;
III – Conselho de Classe.

Do Conselho Escolar

Art. 25. O CE ou Unidade Executora é o órgão representante dos pais e comunidade,


com mandato de dois anos e junto:
I – à direção da escola;
II – ao corpo docente e do pessoal técnico administrativo;
III – ao Grêmio Estudantil;
IV – ao Conselho de Classe;
V – as autoridades educacionais.
§1º O CE desta UE possui como nome fantasia “Associação de Pais e Mestres da
Escola Carmencita Matos Maia”, a mesma possui estatuto próprio, atendidas as normas
legais e foi fundada em 26/10/2008.

§2º O CE tem por finalidade a conjunção de esforços, a articulação de objetivos e a


harmonia de procedimentos, caracterizando-se por:
I – interagir junto à escola como instrumento de transformação de ação, promovendo
o bem-estar da comunidade do ponto de vista educativo, cultural e social;

II – Promover a aproximação e a cooperação dos membros da comum idade pelas


atividades escolares;

III – contribuir para solução de problemas inerentes à vida escolar, estabelecendo e


preservando uma convivência harmônica entre os pais ou responsáveis legais, professores,
alunos e funcionários da escola e membros da comum idade local.

IV – coopera na conservação do prédio e equipamentos da UE;

V – administrar, de acordo com as normas legais que regem a atuação da UE, os


recursos provenientes de repasses, subvenções, convênios, doações e arrecadações da
entidade;

VI – incentivar a criação do Grêmio Estudantil (GE) e trabalho cooperativamente;

VII – O CE reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente


quando necessário.

Do Grêmio Estudantil

Art. 26. O GE é o órgão representante do corpo discente de natureza propositiva,


com vigência de um ano e junto:
I – à direção da escola;
II – ao corpo docente
III – ao corpo técnico administrativo;
III – ao Conselho Escolar;
IV – ao Conselho de Classe;
V – as autoridades educacionais;
VI – a Coordenação Pedagógica.

§1º O GE reger-se-á por estatuto próprio, atendidas as normas legais.

§2º São objetivos do GE:


I – congregar o corpo discente da UE;

II – defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola;

III – incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV – promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e


alunos, buscando o aprimoramento do trabalho escolar;
V – realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, cívico,
desportivo;

VI – o GE reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente


quando necessário;

VII – Insentivar o uso sustentável dos recursos naturais;

VIII – promover ações voltadas para a questão da preservação da natureza;

IX – discutir os problemas educacionais da UE e buscar soluções para os mesmos


junto à direção da UE, CE e Comitê Interno Escolar.

Do Conselho de Classe

Art. 27. O conselho de classe é o órgão de natureza deliberativa, propositiva e


consultiva em matéria didático-pedagógica, com atuação restrita a cada classe ou turma, é
responsável pelo processo coletivo de avaliação do desempenho global do aluno;

§1º. O Conselho de Classe é constituído de:


I – direção escolar ou representante legal, sendo a diretora da UE na qualidade de
presidente;

II – corpo docente;

III - representantes das turmas dos alunos;

IV – representante do administrativo da EU;

III – representante do GE;

IV – representante do CE ou Associação de Pais e Mestres.

§2º Eventualmente, o Conselho de Classe poderá solicitar a participação de outras


pessoas, pertencentes ou não aos quadros da escola, como:
I – técnico em educação;

II – especialista em outras áreas.

§3º As decisões tomadas pelo Conselho de Classe deverão ser homologados pela
diretora da escola.

§4º. Compete ao Conselho de Classe:

I – articular a avaliação:
a) do aluno, tanto em relação às aquisições intelectuais (domínio de conteúdos) quanto em
relação às atitudes, os valores e as habilidades sociais e psicomotoras, buscando identificar
as causas das dificuldades encontradas nos diferentes aspectos, e propor o acompanhamento
adequado para sanar cada uma delas;
b) da situação da escola quanto à: estrutura física, recursos didáticos / pedagógicos /
tecnológicos e de qualidade dos ambientes escolares, buscando apontar meios para
solucionar eventuais problemáticas;
c) da qualidade dos serviços prestados pelo corpo administrativo e pedagógico da escola; assim
como também discutir a participação do CE e GE no processo ensino aprendizagem desta
escola.

II - orientar os professores a adotarem procedimentos comuns de avaliação, do


aproveitamento escolar do aluno, visando à unidade do trabalho pedagógico, ressalvando o
respeito às diferenças individuais;

III – colaborar na avaliação permanente do processo educativo (avaliação contínua),


possibilitando a troca de experiência entre os participantes do Conselho, buscando atingir os
objetivos da educação, que são: o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho;

IV – verificar o progresso alcançado pelo aluno e determinar, se necessário,


acompanhamento especial;

V – colaborar para a compatibilização dos objetivos referentes aos diversos


componentes curriculares, especificamente aqueles que compõem a mesma área;

VI – decidir, após as recuperações, o resultado obtido pelo aluno, baseado no seu


desempenho escolar.

Parágrafo único. Exigir-se-á quorum mínimo de dois terços dos conselheiros para a
tomada de decisões.

Art. 28. O Conselheiro de Classe reunir-se-á, ordinariamente, ao final de cada


bimestre e, extraordinariamente, quando necessário.

Art. 29. Os resultados finais das avaliações do Conselho de Classe serão publicados
após a reunião deste.

TÍTULO III
Dos Corpos Docente e Discente e Medidas Disciplinares
Capítulo I
Do Corpo Docente

Art. 30. O corpo docente é constituído de todos os professores lotados em sala de


aula na UE.

Art. 31. Compete ao professor:


I – elaborar, executar e avaliar o planejamento das atividades, áreas de estudo ou
disciplinas, replanejando sempre que for necessário, em consonância com a realidade da
classe e da UE como um todo;
II - as aulas de acordo com o horário estabelecido, preenchendo o diário de classe
conforme as orientações estabelecidas neste regimento;

III - utilizar estratégias adequadas, variando os métodos e as técnicas de acordo com


a clientela e o conteúdo a ser ministrado, a fim de alcançar os objetivos propostos;

IV - proceder á observação continua dos alunos, identificando necessidades e


carências que interfiram na aprendizagem, encaminhando-os ao apoio técnico pedagógico;

V - manter a disciplina em classe e colaborar com a ordem geral da UE;

VI - participar das atividades sociais, cívicas e culturais promovidas pela UE;

VII – no caso de falta ao trabalho, justificar a direção escolar e ao coordenador


pedagógico, com antecedência, repassando para o coordenador o planejamento das aulas
para que ele possa substituí-lo(a) em sala;

VIII - prestar atendimento individualizado aos alunos sujeitos a recuperação,


adaptação de estudos;

IX - entregar na Secretaria da UE, até o ultimo dia de cada bimestre os resultados das
avaliações da aprendizagem e o registro da freqüência dos alunos;

X - participar do Conselho de Classe, auxiliando, sempre que solicitado, na


preparação do material a ser usado nas reuniões;

XI - responsabilizar-se pela correta utilização e conservação dos equipamentos e


instrumentos usados em sala de aula;

XII - participar de reuniões, cursos, seminários, palestras e outros, sempre que


convocado pela autoridade competente;

XIV - informar a direção os casos de infrequência do aluno, sem justificativas, após


três dias/aulas consecutivas;

XV - elaborar e cumprir os planos de trabalho, avaliação e definição de atividades,


submetendo-os à orientação do coordenador;

Art. 32. É vedado ao professor:


I - no exercício de suas atividades, pregar verbalmente ou por escrito doutrina
contrária à filosofia da UE, fazer proselitismo político-partidário e confessional, promover
ou praticar atos de indisciplina, agitação ou ofensa à moral e aos bons costumes;

II - dispensar alunos da turma sob pretexto de recuperação paralela dos demais;

III - valer-se do cargo para lograr, direta ou indiretamente, proveito pessoal indevido
ou ilícito, em detrimento da dignidade da função;

IV - coagir ou aliciar alunos com objetivos político-partidário;


V - incumbir a outrem o desempenho de encargos que lhe competirem;

VI - promover manifestações de desapreço, dentro da repartição ou da UE, ou


solidarizar-se com elas;

VII - impedir que os alunos participem de atividades escolares em razão de qualquer


carência de material;

VIII - desrespeitar os direitos assegurados à criança e ao adolescente em seu estatuto


próprio.

Capítulo II
Do Corpo Discente

Art. 33. O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente


matriculados e freqüentes na UE.

Art. 34. São direitos do aluno:


I - ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem discriminação de raça,
cor, religião, classe, convicção política, necessidades educacionais especiais, e ouras;

II - ser orientado e ajudado em suas dificuldades;

IV - participar de atividades complementares para recuperação e adaptação de


conteúdos;

V - requerer à direção a revisão de provas e avaliação no prazo de quarenta e oito


horas, a partir da data da publicação oficial dos resultados;

VI - ser ouvido em suas queixas e reclamações;

VII - recorrer às autoridades escolares quando se julgar prejudicado em seus direitos;

VIII - eleger seus representantes de turma e do GE;

IX- participar de todas as atividades escolares.

X – participar de recuperação de conteúdos;

XI – ter ampla defesa em processos disciplinares;

Art. 35. São deveres do aluno:


I - respeitar os regulamentos e normas da UE;

II - freqüentar com assiduidade e pontualidade as aulas e demais atividades oficiais


da UE;

III - desempenhar com eficiência as atividades complementares para recuperação e


adequação de conteúdos;
IV - abster-se atos que perturbem a ordem, ofendam aos bons costumes ou importe,
em desacato às leis, regimentos, às autoridades, aos professores, aos funcionários e aos
colegas;

V - contribuir para a conservação e valorização dos bens da UE;

VI - desempenhar com responsabilidade todas as atividades escolares em que sua


participação for exigida;

VII - comunicar aos superiores o seu afastamento temporário por motivo de doença
ou outras;

VIII - empenhar-se nos estudos, objetivando o máximo aproveitamento da escola


para o aprendizado e desenvolvimento intelectual;

IX - zelar pela conservação do livro didático e dos demais bens da UE;

X - respeitar as individualidades humana, sem discriminação de raça, cor, religião,


classe, convicção política, necessidades educacionais especiais, e outras.

§1º Em caso de danos ao livro didático ou outros bens da UE provocado pelo


estudante, que venha a inviabilizar o uso deste pertence de forma parcial ou total, fica
estabelecido que o aluno infrator arcará com o ressarcimento dos prejuízos.

§2º É vedado ao aluno portar e consumir drogas lícitas e ilícitas, bem como utilizar
armas nas dependências da UE.

§3º Pelo não cumprimento de qualquer destes deveres o aluno estará sujeito às
penalidades previstas neste regimento.

Capítulo III
Das Medidas Disciplinares

Seção I
Das Disposições Comuns

Art. 36. Na aplicação das penalidades a qualquer categoria, a gravidade da infração


pode ser aumentada ou diminuída por um ou mais dos seguintes elementos:
I - primariedade ou reincidência(s) do infrator;

II - dolo ou culpa;

III - valor material, cultural ou moral do bem atingido.

§2º Ao acusado, em qualquer caso, será assegurado amplo direito de defesa.

§3º De acordo com a gravidade da falha cometida pelo servidor ou pelo aluno, ainda
que se trate de sua primeira infração, a autoridade poderá aplicar-lhe qualquer das penas
que estejam no âmbito de sua competência.
§4º Para a instauração do processo disciplinar atenda-se ao disposto na legislação
pertinente ao servidor público.

Seção II
Das Medidas Disciplinares Aplicáveis ao Corpo Docente

Art. 37. O pessoal docente está sujeito às seguintes medidas disciplinares:


I - advertência verbal ou repreensão;

II - repasse de relatórios sobre a situação do servidor(a) para a SEME.

Art. 38. São cabíveis as penas disciplinares:


I - de repreensão, aplicada verbalmente destinada a punir faltas de natureza leve;

II - de advertência, aplicada por escrito, em caso de negligência;

Parágrafo único. Configura abandono de cargo a falta ao serviço sem causa


justificada, por mais de quinze dias consecutivos ou quarenta e cinco dias intercaladas no
período de um ano.

Art. 39. Para imposição de pena disciplinar são competentes:


II - o titular da SME, para a pena de remoção, destituição de cargo ou função;

III - o diretor da UE, para as demais penalidades.

§1º As penalidades aplicadas ao professor ou administrativo serão registradas em seu


dossiê individual.

Seção III
Das Medidas Disciplinares Aplicáveis
ao Pessoal Técnico-Administrativo e Suporte Pedagógico

Art. 40. O pessoal técnico-administrativo e suporte pedagógico estarão sujeitos às


mesmas penalidades do corpo docente, no que lhe couber.

Parágrafo único. Em caso de falta cometida pelo diretor da UE, cabe ao titular da
Secretaria Municipal de Educação impor a pena disciplinar.

Seção IV
Dos deveres comuns dos educadores da Unidade Escolar

Art. 58. É dever comum dos educadores desta UE:


I - zelar pelo patrimônio público da escola;

II - participar da construção e da execução do PP da escola;

III - colaborar para o bom desempenho das atividades gerais da escola;

IV - participar das formações continuada oferecidas pela SEME ou pela UE;


V - zelar e colaborar pelo cumprimento deste regimento, do calendário escolar e da
estrutura curricular, bem como de todas as normas que dizem respeito ao bom
funcionamento da UE;

VI - comunicar a direção da escola, com antecedência, quando da impossibilidade de


comparecer ao trabalho ou em caso de atraso;

VII - cumprir na escola os serviços pertinentes ao cargo que ocupa e outras


determinações que venha do seu superior, quando do interesse da UE;

VIII - ser assíduo e pontual às atividades escolares;

IX - manter um bom relacionamento com educadores, alunos e comunidade,


tratando-os sempre com integridade e respeito;

X - promover ambiente propício à aprendizagem, colaborando com a manutenção de


um ambiente escolar saudável e agradável;

XI - manter conduta digna, tanto dentro da UE como na vida privada;

XIII - comunicar a direção da UE e autoridades competentes a ocorrência de maus


tratos, de qualquer natureza, sofrido por estudantes ou educadores dentro ou fora da escola.

XIV - entregar na secretaria da UE os documentos:


a) comprovante de endereço atualizado – xerox;
b) comprovante de escolaridade – xerox;
c) número do telefone atualizado;
d) endereço eletrônico (e-mail);
e) Registro Geral (RG) – xerox;
f) Cadastro de Pessoa Física (CPF) – xerox;
g) Certidão de casamento ou de nascimento – xerox;
h) termo de posse (quando concursado(a)) – xerox.

Parágrafo único. Pelo não cumprimento de qualquer destes deveres o servidor desta
EU estará sujeito às penalidades previstas neste regimento.

Seção IV
Das Medidas Disciplinares Aplicáveis
Ao Corpo Discente

Art. 41. O aluno está sujeito às seguintes medidas disciplinares:


I - advertência verbal ou repreensão;

II - repreensão, advertência por escrito e arquivamento do relatório na pasta do aluno,


seguido da comunicação aos pais ou responsáveis;

III - suspensão de até três dias úteis, dependendo da gravidade da falta cometida;

IV - transferência para outra UE.


§1º A aplicação das medidas disciplinares ao aluno poderá ser solicitada por qualquer
educador da UE à gestora da escola que acionará ou não o Comitê Interno Escolar.

§2º As medidas disciplinares serão comunicadas ao aluno maior de idade ou ao seu


responsável, se menor de idade.

§3º As medidas disciplinares aplicadas aos alunos serão julgadas pelo Comitê Interno
Escolar ou pela diretora da UE, garantindo ao estudante amplo direito de defesa.

§3º A decisão do Comitê Interno Escolar poderá ser revogada pela gestora da UE
quando esta achar necessária, a qual fica incumbida de tomar uma nova decisão para o caso.

§4º As medidas disciplinares aplicadas deverão constar em livro de ata próprio,


assinado pelo Comitê Interno Escolar e pelo(a) aluno(a) maior de idade ou pelo(a) seu
responsável legal, se menor de idade.

§4º O Comitê Interno Escolar é composto por:


I – diretora da UE;
II – coordenador pedagógico da UE;
III – auxiliar de secretaria da UE – representante do setor administrativo;
IV – docentes da UE;
V – representante do Conselho Escolar;
VI – representante do Grêmio Estudantil;
VII – representante de turma;
VIII – convidado(s) pelo Comitê Interno Escolar – sem direito a voto.

§5º A gestora da escola ou seu representante legal presidirá as reuniões do Comitê


Interno Escolar.

§5º Fica sob a incumbência da presidente do Comitê Interno Escolar manifestar o


voto de desempate, quando o caso exigir, nas decisões deste colegiado.

§6º O registro dos atos acima mencionados terá validades para a UE, mas não
poderão constar observações no histórico escolar do(a) aluno(a).

TÍTULO IV
Da Organização Didática
Capítulo I
Do Projeto Político Pedagógico da UE

Art. 42. O Projeto Pedagógico é um instrumento construído coletivamente, que


melhor expresse a identidade da UE, seus compromissos com o aluno, com a comunidade e
com a educação, no qual deve estar inserido o seu planejamento estratégico.

Capítulo II
Da Avaliação da Aprendizagem

Art. 43. A avaliação da aprendizagem levará em conta os objetivos propostos no


planejamento do professor e serão feitas continuamente através de trabalhos individuais e
grupais, provas subjetivas ou objetivas ou outros procedimentos pedagógicos, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Art. 44. A avaliação será expressa em notas graduadas de 0 (zero) a 10 (dez).

Art. 45. Durante o ano letivo, o aluno obterá quatro médias, resultantes das
avaliações da aprendizagem correspondente a cada bimestre.

Parágrafo único. A média anual é obtida através da soma das médias bimestrais,
dividindo-se o resultado por quatro.

Art. 46. Na Educação Infantil a avaliação será constante e terá por objetivo o
desempenho da criança diante da promoção desenvolvida, para verificar se esta é compatível
à fase de desenvolvimento e ao atendimento de suas necessidades.

Art. 47. O critério de avaliação da Educação Infantil será através de conceitos,


obedecendo aos viveis de aprendizagem da criança: O- Ótimo; MB- Muito Bom; B- Bom;
R- Regular.

Capítulo III
Da Recuperação

Art. 48. A recuperação tem por finalidade superar as dificuldades de aprendizagem


verificadas no aproveitamento do aluno, e será conduzida, prioritariamente, como orientação
e acompanhamento de estudos, sob a forma de recuperação contínua.

Parágrafo único. A recuperação contínua obrigatória, será aplicada simultaneamente


às demais atividades da classe, ou em horário inverso, desde que a escola, o professor e o
aluno tenham disponibilidade para rever conteúdos não assimilados.

Capítulo IV
Da Promoção

Art. 49. Considerar-se-á aprovado quanto à assiduidade e ao aproveitamento, no


ensino fundamental, o aluno que obtiver freqüências igual ou superior a setenta e cinco por
cento do total de horas letivas e médias mínima dos bimestres igual ou superior a 7,0 (sete).
TÍTULO V
Do Regimento Escolar
Capítulo I
Do Calendário Escolar

Art. 50. A UE obedecerá ao Calendário Padrão da Secretária Municipal de Educação


com adaptações complementares decididas pela equipe de educadores.

§1º A UE poderá adotar um Calendário Escolar diferenciado que atenda as


necessidades e às peculiaridades locais da comunidade escolar.

§2° O Calendário Escolar diferenciado:


I - será autorizado e acompanhado pela SEME;
II - respeitará a estipulação legal quanto aos dias letivos;
III - contemplará a formação e demais ações pedagógicas;

Capítulo II
Da Matrícula

Art. 51. A matrícula ou sua renovação será requerida ao diretor ou à auxiliar de


secretaria pelo candidato ou, se menor de idade, pelo responsável legal.

Art. 52. A efetivação da matricula do estudante novato se dá perante a apresentação


dos seguintes documentos:
I – Certidão de Nascimento – xerox (jardim ao 9º ano);
II – Cartão de vacina – xerox (jardim);
III – Número do NIS do aluno – xerox (jardim ao 9º ano);
IV – Registro Geral (RG) – xerox (quando maior de idade);
V – Cadastro de Pessoa Física (CPF) – xerox (quandop maior de idade);
VI – Histórico escolar – original (Jardim ao 9º ano).

§1º A UE não poderá efetuar matrículas de alunos que já esteja matriculado e


cursando em outra escola simultaneamente.

Art. 53. É condição para a matrícula a concordância expressa do responsável ou do


aluno, quando maior de idade.

Capítulo III
Da Transferência

Art. 54. O pedido de transferência de alunos do Ensino Fundamental será dirigido ao


diretor da UE ou auxiliar de secretaria pelo aluno ou, se maior de idade, pelos pais ou
responsável legal.

Art. 55. O pedido de transferência será deferido independentemente da época do ano


letivo, e a documentação correspondente será expedida no prazo máximo de trinta dias.

Parágrafo único. Aceito o pedido, o aluno receberá declaração, emitida pelo diretor
ou auxiliar de secretaria contendo, no mínimo:
I - identificação do estabelecimento;
II - identificação do aluno;
III - a data em que deu entrada o pedido de transferência;
IV - o ano/série que o aluno cursou ou está cursando;
V - o ano/série a que o aluno tem direito de se matricular em outra escola.

Capítulo IV
Das Considerações Finais

Art. 56. Fica expressamente proibida ao servidor desta UE portar, fumar ou consumir
cigarro ou bebida alcoólica nas dependências da escola ou comparecer ao local de trabalho
alcoolizado.
Art. 57. Na impossibilidade do(a) servidor(a) em comparecer ao trabalho, ou chegar
atrasado(a) não será permitida a substituição deste por uma outra pessoa sem vínculo
empregatício com a UE a não ser em casos excepcionais e mediante aprovação da gestora
desta UE.

Parágrafo único: Cabe a direção desta escola julgar e dar o veredito dos casos em que
venham a ferir o Art. 57 deste regimento.

Art. 59. O presente Regimento poderá ser modificado em todo ou em parte quando
houver necessidade, através do Comitê Interno Escolar.

Art. 60. As modificações deste Regimento Interno somente entrarão em vigor, após
aprovação do Comitê Interno Escolar, Comitê de Gestores e Coordenadores das Escolas
Municipais de Porto Nacional e Conselho Municipal de Educação.

Art. 61. O presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação
final pelas instâncias: Comitê Interno Escolar, Comitê de Gestores e Coordenadores das
Escolas Municipais de Porto Nacional e Conselho Municipal de Educação.

Art. 62. Compete ao Comitê Interno Escolar e a direção desta UE zelar pela
execução e resolver os casos omissos deste regimento.

Porto Nacional – TO, Fevereiro de 2014.

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