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ENSINO DA SOCIOLOGIA NO BRASIL

1840-1889: A sociologia brasileira surgiu, durante o segundo reinado, durante a qual


investigou-se um aspecto fundamental: a criação de uma identidade nacional, aspecto tal, que se
mostrou mais difícil que em países europeus. Este periodo é denominada como ‘fase pré-científica’,
quando a sociologia ainda estava muito ligada a outros meios, como a literatura ( Machado de Assis,
Lima Barreto), a biologia ( apoiadora da inferioridade genética dos negros), etc.

1882: O ensino da sociologia no Brasil, diferentemente de outros países, foi introduzido pelo
ensino secundário, devido a não associação da disciplina com meios acadêmicos, sendo ela fruto do
autodidatismo de estudantes de outras áreas.
1891: A proposta reformária, elaborada por Benjamin Constant para introdução do estudo
sociológico no sétimo ano do secundário.
1901: Reforma Epitácio Pessoa sobrepõe a reforma de Benjamin Constant, antes mesmo de
ser integralmente levada a cabo.
1919: O pensamento weberiano começa a ser citado por autores clássicos (Sérgio Buarque
em sua obra ‘Raizes do Brasil’) e estudiosos

1920: Se deu início as pesquisas e análises por parte de estudiosos para a busca da
compreensão do sistema de sociedade brasileira. Aspectos como a abolição da escravatura, os índios
e negros, além dos êxodos passaram a ser o foco dos estudos.

1924: Criação das primeiras cátedras de Sociologia nas escolas normais (sociologia de
cátedra)

1925: Sociologia passa a ser obrigatória no ensino secundário brasileiro (sociologia


cientifica)

1928: Introdução da Sociologia nas escolas do País

1931: A reforma federal de Francisco Campos , nos cursos complementares foi um marco
muito importante para a sociologia no Brasil
1933: Criação da Escola Livre de Sociologia e Política (Sociologia cientifica)

1934: Curso de Sociologia

1936: Os primeiros brasileiros de formação universitária sociológica adquirida no próprio


país formaram-se
1960: Foi a década que a sociologia dedicou prioridade ao processo de industrialização do
Brasil, no tocante aos aspectos relacionados à reforma agrária e movimentos sociais no espaço
urbano e rural.

1964: os sociólogos que estudavam a sociedade brasileira passaram a se dedicar aos


problemas econômicos e de ordem política do país, esses criados devido ao temor de estar em
convivência com o regime militar, o qual perdurou de 1964 a 1985 no Brasil, período em que no
ensino secundarista a sociologia foi simplesmente impedida.

1980: a sociologia conseguiu retornar às salas de aula como disciplina no ensino médio, de
forma facultativa na grade curricular, mesma época em que a mesma foi profissionalizada no país.
Nesse período, além das temáticas referentes a política, economia e alterações sociais decorrentes
da nova república de 1985, os sociólogos estenderam seus estudos e passaram a analisar a mulher, o
trabalhador do campo, entre outros aspectos.

2009: sociologia como disciplina obrigatória para estudantes do ensino médio brasileiro. Tal
relação de proximidade do estudante com a disciplina tem como meta a desnaturalização das teses
ou explicações dos fenômenos sociais existentes.
ENSINO DA FILOSOFIA NO BRASIL

1808: Com a vinda de Dom João VI, abriu-se a economia, inundou a colônia brasileira com
novas ideias e aumentou seus negócios, aumento tal que exigiu a expansão da educação. Apartir
desta época, a filosofia começou a ser ensinada com intuito profissionalisante, diferente de como
era ministrada anteriormente, como uma introdução à formação sacerdotal.
1889: Com a instauração da república, a elite acadêmica brasileira buscou uma
racionalização da sociedade, além de uma identidade nacional.
1908: O surgimento da faculdade livre de filosofia e letras provocou a dissipação do
pensamento neotomista através de seus ensinamentos, além de ter uma orientação católica como
fundamental em seus livros.
1914: Durante a primeira grande guerra, acentuou-se um forte pensamento nacionalista, que
ocasionou uma exaltação dos pensamentos nacionais, até então ignorados devido a abertura do
Brasil a pensamentos estrangeiros.
1915: Resurgiu a diciplina ‘Filosofia’ nos currículos acadêmicos devido à reforma
educacional, decreto n° 11.530, que a transformava numa matéria facultativa, embora não praticase
seu verdadeiro papel.
1915: A nova reforma educacional colocou a Filosofia como disciplina facultativa.
Ressurgiu, então a disciplina de
“Filosofia”
1919: "o que é ser humano?"
1929: Eilenberger diz que a história poderia ter sido diferente
1931: determinou-se que a educação visasse, não somente à matrícula nos cursos
superiores, mas também, à formação do homem para vida, que lhe possibilitasse tomar decisões
claras e
seguras em qualquer situação de sua vida.
1942: Camus publica O Mito de Sisifo onde ele começa a desenvolver filosoficamente o
conceito do Absurdo, retomando criticamente o pensamento dos filósofos anteriores à ele que
também questionaram sobre o absurdo da existência.
1943: Sartre publica O ser e o nada, avançando no pensamento de Heidegger e instigando o
surgimento do existencialismo.
1943: BRASIL Nasce RICARDO VÉLEZ RODRÍGUEZ.
1945: Morre Keynes.
1945: BRASIL Publicação de História Econômica no Brasil, de Caio Prado Júnior, e de A
Filosofia no Brasil de João Cruz Costa.
1948: BRASIL Morre Leonel Franca.
1949: BRASIL Publicação de A doutrina de Kant no Brasil, de Miguel Reale.
1950: Carnap publica Empiricism, Semantic and Ontology.
1950: W.V.O. Quine publica Two Dogmas of Empiricism, que contem uma rejeição da
distinção análitico/sintético.
1950: Peter Strawson publica On Referring, criticando aquele paradigma da filosofia (como
disse Frank Ramsey), a teoria das descrições definidas de Russell.
1952: Camus publica O Homem Revoltado onde analisa historicamente o conceito de
revolta e critica ferozmente o marxismo. Este livro marca o rompimento definitivo de sua amizade
com Sartre (que defendia uma colaboração com a URSS), com o qual Camus não podia concordar
diante das noticias que saiam por baixo da cortina de ferro. Morre John Dewey.
1953: Publicação póstuma de Investigações Filosóficas, de Wittgenstein. Auge da análise
lingüística.
1954: É publicado Doença Mental e Psicologia, de Michel Foucault.
1954: BRASIL Publicação de Compêndio de Filosofia de Luiz Washington Vita.
1955: Morre Teilhard de Chardin, após a publicação de sua obra prima O Fenômeno
Humano
1955: BRASIL Criação do ISEB, Instituto Superior de Estudos Brasileiros. Criado para ser
um núcleo irradiador de idéias e tinha como objetivo principal a discussão em torno do
desenvolvimentismo, foi fechado com o golpe militar de 1964.
1957: BRASIL Publicação de A Filosofia no Brasil, de Hélio Jaguaribe; Ensaios Filosóficos,
de Euríalo Cannabrava e O Brasil no Pensamento Brasileiro, com introdução, organização de Djacir
Menezes.
1958: BRASIL Vilém Flusser engaja-se na comunidade filosófica brasileira, tornando-se
membro do IBF.
1959: Strawson publica Individuals.
1959: BRASIL Publicação de O Ensino de Filosofia no Brasil, de Evaristo de Moraes Filho.
1960: Morre Albert Camus em um acidente de carro.
1960: BRASIL Publicação de Contribuição à História das Idéias no Brasil de João Cruz
Costa.
1961: Morre Merleau-Ponty.
1962: Thomas Kuhn publica The Structure of Scientific Revolutions.
1962: BRASIL Publicação de História Sincera da República de Leôncio Basbaum.
1963: BRASIL Publicação de Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado.
1965: Karl Jaspers publica Kleine Schule Des Philosophischen Denkes (Introdução ao
pensamento filosófico) série de pequenos ensaios feitos para um programa de televisão da Baviera.
1965: Morre Hjelmslev
1967: BRASIL Publicação de Panorama da Filosofia no Brasil, de Luís Washington Vita e
de História das Idéias Filosóficas no Brasil de Antonio Paim. Bento Prado Júnior defende sua tese
de livre-docência Presença e campo transcendental: consciência e negatividade na filosofia de
Bergson, considerada referência internacional sobre o tema.
1967 Ditadura militar promulga uma nova Constituição.
1967 Comando militar invade a sede do bispado de Volta Redonda (RJ), supostamente à
procura de documentos “subversivos”.
1967 A CNBB Protesta contra a prisão de vários sacerdotes.
1967 É lançado, no Rio de Janeiro, o manifesto da Frente Ampla, de oposição aos militares,
unindo Carlos Lacerda, João Goulart e Juscelino Kubitschek;. A Frente será fechada pelo ministro
Gama e Silva, em 5/4/1968, sendo proibidas notícias na imprensa.
1967 Congresso da UNE é abrigado em convento de monges beneditinos na cidade de
Valinhos (SP).
1967 Assinado o Acordo MEC-USAID.Protestos dos estudantes.
1967 General Costa e Silva toma posse como novo ditador.
1967 Morte, em acidente no Ceará, do ex-ditador Castello Branco.
1967 Delfim Netto é o ministro da Fazenda. Imposta a Lei de Segurança Nacional, por
Decreto.
1967 Criação do Centro de Informações do Exército (CIE).
1967 Fim da Guerrilha de Caparaó, com todos presos pelo Exército.
1967 Castello Branco sanciona a nova Lei de Imprensa, alcunhada “Lei Rolha”. Artistas,
escritores, intelectuais e jornalistas fazem ato de protesto em São Paulo.
1967 Congresso referenda a Constituição outorgada por Castello Branco. MDB lança
manifesto pela revisão da Carta.

1967 Documento “Motu Proprio Catholicam Christi Ecclesiam”, do Vaticano, institui a


Comissão Pontifícia Justiça e Paz e o Con¬selho dos Leigos, como organismos da Santa Sé.
1967 São editados os Códigos de Caça, de Pesca e de Mineração, bem como a Lei de
Proteção à Fauna.
1967 É promulgada a Lei de Segurança Nacional.
1966 (Frei) Paulo Evaristo Arns é nomeado bispo auxiliar do arcebispo de São Paulo, Dom
Agnelo Rossi, e depois bispo da região norte da cidade.
1966 O ditador Castello Branco baixa o Ato lnstitucional n° 3, definindo eleição indireta
para governador. Os prefeitos passam a ser nomeados nas capitais.
1966 O MDB lança manifesto em defesa das eleições diretas.
1966 O governador de SP, Adhemar de Barros, é deposto e cassado “por corrupção”.
1966 Luís Carlos Prestes é condenado a 14 anos de prisão, “por subversão”.
1966 O Movimento Nacionalista Revolucionário, formado por ex-militares e militantes de
esquerda ligados a Leonel Brizola, organiza o que seria o primeiro movimento armado contra o
golpe, na Serra do Caparaó, entre Minas Gerais e Espírito Santo - e sem qualquer apoio popular.
1966 Realiza-se, em 12 Estados, a eleição indireta para governador. Todas são vencidas pela
Arena.
1966 Criado o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
1966 General Costa e Silva é eleito presidente pelo Congresso Nacional. Mais seis
deputados federais são cassados por Castello, que fecha o Congresso Nacional por dez dias.
1966 Ato lnstitucional n° 4 confere poderes ao Congresso Nacional para “aprovar a nova
Constituição” (sic).
1966 É decretado o Ato Institucional n.º 3, que institui eleições indiretas para governador e a
nomeação de prefeitos.
1966 Oficializados os partidos do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que reuniu
principalmente parlamentares do extinto PTB e se transformou na oposição ao Regime Militar, e a
ARENA (Aliança Renovadora Nacional,atual DEM), que se constituiu como partido de sustentação
dos governos militares.
1966 Com a abstenção de toda a bancada do MDB, que se retirou do plenário, o general
Artur da Costa e Silva é eleito ditador pelo Congresso. Poucos dias depois, é lançada no Rio a
Frente Ampla, movimento de oposição que luta pela restauração da democracia e une Carlos
Lacerda, JK e João Goulart.
1966 Ato Institucional n.º 4 obriga o Congresso a votar o Projeto de Constituição.
1966 Aprovação do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos.
1965 O ano termina com o registro de 84 casos de tortura e três mortes, sendo dois
encontrados enforcados na cela.
1965 Formalização do bipartidarismo, com os novos partidos: pela situação, a Aliança
Renovadora Nacional (Arena); pela oposição, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
1965 Ato Institucional n° 2 dissolve os 13 partidos políticos e estabelece que os crimes
políticos serão julgados pela Justiça Militar.
1965 A polícia invade e fecha a Universidade de Brasília UnB. Mais de 200 professores se
demitem em protesto.
1965 O Conselho de Segurança Nacional e o ditador Castello Branco revogam o decreto que
proibia o acesso da iniciativa privada à indústria petroquímica.
1965 O Congresso Nacional aprova a Lei de Inelegibilidades, que cria obstáculos para os
candidatos aos governos estaduais e beneficia os políticos ligados à ditadura.

1965 PUC-SP inaugura o auditório do Tuca com o auto Morte e Vida Severina, com versos
de João Cabral de Melo Neto e música de Chico Buarque.
1965 O governador Miguel Arraes (PE) é libertado após um ano de prisão e parte para e
exílio na Argélia, onde ficará por 14 anos.
1965 Intelectuais brasileiros lançam um Manifesto à Nação, em luta pelo restabelecimento
das liberdades democráticas e dos direitos individuais.
1965 Passa a vigorar uma nova versão do Código Florestal
1965 É promulgada a Lei 4.504, que trata do Estatuto da Terra.
1965 É decretado o Ato Institucional n.º 2, que retoma as cassações, extingue os partidos
políticos, impõe eleições indiretas para presidente e atribui a este o poder de decretar estado de sítio
sem consulta prévia do Congresso, intervir nos estados, fechar o Congresso, demitir funcionários e
emitir atos complementares e decretos-lei.
1965 Aprovação da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Descriminação Racial.
1964 Criação do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana CDDPH
1964 Estatuto da Terra
1964 Comício da Central do Brasil pró-reformas de base reúne 300 mil no Rio de Janeiro.
Goulart anuncia nacionalização das refinarias de petróleo
1964 Greve geral dos trabalhadores, em apoio às reformas de base, é anunciada.
1964 A Marcha da família com Deus pela Liberdade reúne cerca de 100 mil em São Paulo.
1964 Sargentos realizam uma Assembléia no Automóvel Clube, no Rio. O presidente
Goulart comparece e fala em defesa das reformas de base, o que serve de estopim para o golpe.
1964 Emenda Constitucional nº 9 prorroga o mandato do general Castello Branco até março
de 1967. O jornal Correio da Manhã (RJ) começa a denunciar as torturas nos presos políticos no
País.
1964 É criado o Serviço Nacional de Informação (SNI).
1964 Lei anti-greve é aprovada.
1964 Golpe militar derruba o governo João Goulart; o presidente parte para o exílio.
1964 O Departamento de Estado dos EUA aciona a Operação Brother Sam.
1964 Inicia-se uma onda de prisões pelo País. O III Exército adere ao golpe, frustrando
resistência de Brizola no Rio Grande do Sul.
1964 “Ato Institucional” (9/4) suspende a Constituição e as eleições diretas para a
Presidência; suspende por dez anos os direitos políticos de 102 cidadãos, incluindo três ex-
presidentes (Juscelino, Jânio e Jango), governadores como Arraes e Brizola, alguns chefes militares,
e intelectuais como Celso Furtado e Josué de Castro, além de cassar 41 mandatos parlamentares.
General Castello Branco é “eleito” pelo Congresso Nacional novo chefe do Estado (11/04).
1964 CNBB substitui seu secretário-geral, Dom Helder Câmara, pelo conservador Dom
Agnello Rossi.
1964 Aprovada, por 126 votos a 117, a Lei Suplicy (do ministro da Educação, Suplicy de
Lacerda), que proíbe a existência das entidades estudantis, como a UNE.
1964 Ano termina com várias mortes e centenas de denúncias de casos de tortura no Brasil.
1964 João Goulart anuncia, em comício na Central do Brasil no Rio, a necessidade das
reformas de base.
1964 Cerca de 500 mil pessoas fazem passeata contra Jango no centro de São Paulo, na
Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
1964 Discurso pró-reformas de Jango no Automóvel Clube, no Rio de Janeiro.
1964 Prisões e protestos pelo país em conseqüência do golpe militar. A sede da UNE, no
Rio, é incendiada e tomada pelo governo militar, que destrói o acervo do CPC; no dia seguinte, o
Presidente do Senado, Ranieri Mazilli, assume a Presidência interinamente.
1964 Editado o Ato Institucional n.º 1 (AI-1), que permite a cassação de mandatos e a
suspensão de direitos políticos. São marcadas eleições indiretas em dois dias para Presidência e
vice-presidência da República com mandato válido até 31 de janeiro de 1966. Divulgada a primeira
lista de cassados, contendo nomes como o de Goulart, Jânio Quadros, Prestes, Leonel Brizola e
Celso Furtado, além de 29 líderes sindicais e alguns oficias das Forças Armadas.
1963 Comício da Central do Brasil pró-reformas de base reúne 300 mil no Rio de Janeiro.
Goulart anuncia nacionalização das refinarias de petróleo
1963 Greve geral dos trabalhadores, em apoio às reformas de base, é anunciada.
1963 A Marcha da família com Deus pela Liberdade reúne cerca de 100 mil em São Paulo.
1963 Sargentos realizam uma Assembléia no Automóvel Clube, no Rio. O presidente
Goulart comparece e fala em defesa das reformas de base, o que serve de estopim para o golpe.
1963 Plebiscito restabelece o presidencialismo com João Goulart.
1963 Divulgação da encíclica Pacem in Terris, com João XXIII: defesa de verdade, justiça,
liberdade e espírito ecumênico; afirmação dos direitos humanos, inclusive os econômicos, sociais e
culturais.
1963 Pesquisa do IBOPE mostra grande aprovação popular ao governo de João Goulart.
1963 Carlos Lacerda defende golpe militar contra o presidente da República.
1963 Goulart faz tentativa de colocar o País em Estado de Sítio, mas recua.
1962 Início do Concílio Ecumênico Vaticano lI, com o papa João XXIII, dia 11/10. Termina,
com o papa Paulo VI, em 8/12/1965.
1962 Criada a Ação Popular (AP), organização ligada à esquerda católica. Parte dela optaria,
depois do golpe de 64, pela luta armada.
1962 Atentado contra o Congresso da UNE, com participação de militares.
1962 É criado o 13° salário e, no mesmo mês, eclode greve nacional, marcada por saques;
termina com 42 mortos no Rio de Janeiro.
1962 Nas eleições parlamentares, o PTB, ligado a João Goulart, é o partido que mais cresce
na Câmara dos Deputados, ameaçando a liderança do parceiro conservador PSD.
1961 Jânio Quadros renuncia.
1961 Ministros militares e políticos vetam a posse constitucional de João Goulart. Divisão e
crise no Exército acabam pela imposição do parlamentarismo.
1961 Tancredo Neves é o primeiro-ministro.
1961 Renúncia da Jânio Quadros.
1960 Brasília é inaugurada pelo presidente Juscelino Kubitschek.
1960 Jânio Quadros e João Goulart vencem as eleições presidenciais.
1959 – Revolução cubana.
1956 Fundação da Rádio 9 de julho e do jornal O São Paulo, vinculados à Arquidiocese de
São Paulo.
1955 Ligas Camponesas
1955 O presidente brasileiro, João Café Filho, instaura a obrigatoriedade de incluir um curso
de Tupi nas carreiras de Letras de todas as universidades do Brasil, quando esta língua já está se
esvaindo no esquecimento.
1954 A Carta-Testamento de Getúlio Vargas
1954 Suicídio de Getúlio Vargas.
1953 Criação da Petrobrás, fruto da luta o Petróleo é Nosso
1952 Criada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, por iniciativa de Dom
Helder Câmara.
1951 Getúlio Vargas volta ao poder via eleição direta.
1950 Aprovação do Convênio Europeu dos Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais.
1949 Revolução chinesa.
1948 Brasil rompe relações diplomáticas com URSS.
1947 PCB É colocado na ilegalidade.
1946 Constituição de 1946
1946 Josué de Castro – O Ciclo do Caranguejo
1945 Carta ao Capitão Luiz Carlos Prestes
Sobral Pinto
1945 Queda do Estado Novo e a Redemocratização do país.
1945 Fundação da ONU.
1944 Dois contingente da FEB desembarcaram na Itália.
1943 Manifesto dos Mineiros
1943 Criação da Força Expedicionária Brasileira FEB.
1943 È instituída a Consolidação das Leis do Trabalho CLT
1942 Carta de Despedida de Olga Benário Prestes
ENSINO RELIGIOSO NO BRASIL

1824: Antes da república, na chamada constituição do imperador, o Art. 5 denominou como


religião oficial do império, a Religião Católica Apostólica Romana.

1891: A primeira constituição brasileira tornou leigo o ensino a cargo público, claramente
separando qualquer laço que houve antre igreja e estado.

1931: a reforma Francisco Campos, que trouxe a possibilidade de se pensar no Ensino


Religioso como sendo
admitido em caráter facultativo

1934: Graças a constituição ele passa a ser de caráter facultativo. "O ensino religioso será de
freqüência facultativa e ministrado de acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno
manifestada
pelos pais ou responsáveis e constituirá matéria dos horários nas
escolar públicas primárias, secundárias, profissionais e normais."

1937: A constituição dizia que “O ER poderá ser contemplado como matéria do curso
ordinário das
escolas primárias, normais e secundárias. Não poderá, porém, constituir objeto de
obrigação dos mestres ou professores nem de freqüência compulsória por parte dos
alunos”.

1941
- Fundação da Companhia Siderúrgica Brasileira.
- Reclamação de editores da morosidade de avaliação feita pela Comissão Nacional do Livro
Didático.

1942
- Declaração de guerra do Brasil à Alemanha e Itália.

1943
- Visita de Franklin Delano Roosevelt ao Brasil.
- Instituição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

1944
- Participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial.

1945
- Fundação dos partidos políticos.
- Deposição de Getúlio Dornelles Vargas pelos militares.
- Eleição de Eurico Gaspar Dutra como Presidente do Brasil.

1946
- Posse do novo presidente - Eurico Gaspar Dutra.
- Instalação da Assembléia Nacional Constituinte.
- Promulgação da nova Constituição.
1947
- Eleições estaduais em todo o Brasil.
- Proibição do Partido Comunista Brasileiro (PCB) (7 de maio).
- Rompimento das relações Rússia-Brasil.
- Proibição da CGT.
1948: Cassação do mandato dos parlamentares eleitos pelo Partido Comunista Brasileiro.
- Criação do Clube do Livro.

1949: Candidatura de Getúlio Dornelles Vargas à Presidência da República.

1950: Inauguração estádio do Maracanã (Rio de Janeiro).


- Inauguração da TV Tupi (São Paulo).

1952: Reformulação pela convenção de Genebra da proteção internacional dos direitos de


autor, estabelecida na convenção de Berna, em 1886. Revisão dos direitos em Paris, 1971.

1966:Supressão do Index Librorum Prohibitorum.

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