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O IMPÉRIO BIZANTINO
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Olá!
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
Desde o século anterior, esse movimento ocorria provocando retaliações como as promovidas pelo imperador
Valentiniano na região da Floresta Negra ou admitindo esses indivíduos como colonos nos limes (fronteiras)
romanos.
Antes mesmo da divisão do Império, promovida por Teodósio (assunto visto na aula passada), o lado oriental
(...) duzentos mil visigodos foram acossados pelos invasores hunos através do Danúbio até o Império Romano
Exasperado, porém, com o tratamento injusto a que os sujeitaram, o chefe visigodo Fritigerno sublevou-se e
devastou os balds enquanto os povos do norte forçavam caminho através do Danúbio seguindo a sua esteira
(376).
A situação foi apaziguada após muita luta, no entanto não foi localizada. Muito mais estava por vir. (GRANT,
Após a divisão do Império promovida por Teodósio, seus dois filhos assumiram com o auxílio de regentes:
Arcádia na parte oriental, sob a orientação de Rufino; e Honório na parte ocidental, sob a orientação de Estilicão.
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Estilicão, o verdadeiro governante ocidental, passou parte de sua regência articulando para a derrubada e
anexação da parte oriental, o que acabou resultando em grande negligência a uma ameaça real que se agigantava
sobre as fronteiras do Reno: Alarico e seus soldados, bem como uma coligação de tribos vândalas, suevas,
burgúndias e Manas.
Em contrapartida, o lado oriental, em melhor condição de defesa e com províncias mais abastadas, não partiu em
“Havia uma aversão antiga, endêmica e mútua entre as metades latina e grega do mundo romano e os
governantes de cada uma delas pareciam relutar em prestar assistência mútua, estando muito mais inclinados a
Não podemos ser simplistas e achar que a falta de colaboração era apenas urna questão de simpatia e aversão,
Além disso, havia questões de ordem prática: auxiliar o lado ocidental implicava em gastos que poderiam
Resguardando cada vez mais suas fronteiras, o lado oriental sobreviveu por quase mil anos.
O Imperador Zenão estava no poder no ano em que a historiografia consagrou como marco para o término do
Lembre-se que essas datas são arbitrárias. Como vimos, o Império Romano já passava por problemas há pelo
menos dois séculos. Logo, determinar uma data é esquecer que houve um processo de desagregação.
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2 Razões para a sobrevivência do Império Romano
Oriental
Compreender por que o lado ocidental sucumbiu aos invasores germânicos enquanto o oriental resistiu não é
Nenhum fator isolado justificaria tal realidade. Temos que trabalhar com uma série de elementos conjugados
O lado ocidental tinha que resguardar extensas fronteiras que se estendiam do alto e médio rio Danúbio e do rio
Reno.
O lado Bizantino tinha que se preocupar apenas com a fronteira do baixo Danúbio o que lhe dava liberdade para
Para que você compreenda melhor essa vantagem, observe os mapas e perceba que o lado ocidental tinha que
defender uma área fronteiriça muito mais ampla, o que demandava mais recursos e também mais soldados.
Ainda dentro dessa lógica, mais uma vez citando Michael Grant:
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Além disso, se o imperador ocidental não conseguisse manter suas barreiras junto àqueles rios, não tinha uma
segunda linha de defesa em que se apoiar, e a Itália, a Gália e a Espanha ficavam abertas aos invasores, ao passo
que forcar o Bósforo, guardado pelas defesas insuperáveis de Constantinopla, estavam acima da capacidade de
O lado oriental manteve relativamente intactas as atividades econômicas, apesar das ameaças, bem como a
estabilidade interna.
Além disso, as províncias orientais eram mais povoadas e mais ricas, o que evitou o colapso em relação à
Após a separação, a sua política interna mostrou-se muito mais homogênea, sem grandes perturbações, sem
As sucessões ocorrendo sem grandes percalços estimulavam a unidade e os fortaleciam perante às ameaças
alienígenas.
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu por que o Império Romano Oriental sobreviveu às incursões germânicas;
• Aprendeu as novas estruturas surgidas no Império Oriental, bem como as permanências do lado
ocidental;
• Analisou a percepção que os bizantinos tinham de continuidade em relação ao lado ocidental.
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