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O trabalho em equipe na unidade básica de saúde em que atuo é um grande desafio.

Inicialmente éramos um grupo onde cada profissional exercia sua função de forma individual.
Por não conhecermos as fragilidades da população, nos depararmos com dificuldades em
trabalhar em equipe, mas após um período nos adaptando e notando diariamente os
problemas frequentes e sem resolubilidade, o grupo começa a ter comunicação, união,
colaboração entre os integrantes e se torna uma equipe. Portanto, traçamos metas e planos
terapêuticos para obter resultados, cumprindo objetivos internos e externos atravez do
acompanhamento longitudinal. Mesmo com tudo planejado, me deparo com muitas
fragilidades na unidade: a coordenação ser falha, tanto em tomar decisões quanto em ordenar
a equipe; falta de capacitação do coordenador; deficiência financeira e fornecimento de
insumos. Esses problemas acabam desestimulando os profissionais que tem q arcar com
várias responsabilidades e os impede de chagar a plenos resultados. Somos uma equipe que
não contamos com apoio do NASF, somente PMAQ, desta forma dependemos de odontólogo
e psicólogo designados alguns dias da semana, para atendimento na unidade.

A qualidade do trabalho em equipe não é desejável, pois depende de uma equipe não falha, e
que apresente resultados para cada vez mais reformular objetivos e melhorar diariamente.
Ter apenas em teoria que devemos elaborar uma programação, com ações destinadas aos
serviços de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, e não por em pratica
de forma plena, nos leva ao não cumprimento das necessidades da população adscrita.
Contudo, realizamos reuniões de equipe mensalmente, afim de nos prepararmos para as
programações realizadas na unidade, como Hiperdia (atendimento de usuários com diabetes e
hipertensão), Grupo saúde e bem-estar (apoio aos usuários com problemas psicológicos),
educação em saúde (palestras nas escolas), e cada vez mais os usuários comparecem as
programações. A falta de avaliação dos trabalhos realizados é outra questão problemática.

Ao pararmos para pensar, são inúmeras as necessidades da população adscrita, através dos
atendimentos aos usuários na unidade e notadas pelas ACS e ACE em visitas domiciliarias,
muitas passam despercebidas. Mas na maioria das vezes, não conseguimos planejar e chegar
a resultados por falta de recursos. Contudo a unidade, juntamente com a gestão municipal,
notou uma grande necessidade de atendimento médico e imunização nas comunidades
próximas, foi discutido e solicitado apoio dos profissionais da equipe, e estamos tendo ótimos
resultados, entretanto ainda nos falta apoio da gestão municipal para resolubilidade de muitas
outras necessidades da população e bem-estar da sociedade.
Boa Tarde Dra. Tânia

O artigo (PIANCASTELLI;FARIA;SILVEIRA, 2000) nós mostra detalhadamente como um


grupo se torna uma equipe. Acredito que as dificuldades que temos na unidade de atuação são
parecidas, principalmente onde diz que a maior parte dos profissionais são contratados do
município e por ser contrato, não tem ideia se vão ou não continuar, levando a desmotivação
para o trabalho, e dificultando todo o trabalho em equipe, pois a união, comunicação e
confiança leva um determinado tempo para se desenvolver em um grupo, que posteriormente
cria uma programação com objetivos e resultados em conjunto. Esta citação é bem clara
“Necessidade de aprimorar as relações interpessoais e de valorizar a comunicação entre os
membros da equipe. ”

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