Você está na página 1de 54

Olá, leitor

Eu sou o Dr. Carlos Schlischka. Com base em extenso trabalho realizado


ao longo dos últimos meses, criei este inédito Glossário Jolivi da Imunidade.

Aqui, você encontra 41 soluções naturais e evidências que apontam


porque todos esses suplementos e ações fortalecem o seu corpo contra
doenças.

Um dos motivos para esta seleção é a possibilidade de ativar a sua


imunidade inata. De forma simplificada, esta é imunidade que nasce com
a gente, e que responde rapidamente e facilmente a agressores.

Entre as respostas que você encontrará daqui para a frente, há ervas


que reduziram sintomas de gripe em 24 horas e até aquelas que são
essenciais para combater os principais problemas de saúde da atualidade,
como doenças cardíacas, AVC, diabetes, hipertensão...

...e que, nos momentos de crise, são ainda mais perigosas para a sua
saúde.

Você precisará adotar todas essas 40 medidas? Claro que não!

As cartas estão na mesa para que você, em parceria com o seu médico,
escolha qual é a melhor opção para a sua atual situação de saúde.

E, um recado importante: eu sempre digo que a diferença entre remédio


e veneno são suas doses.

Adote as doses recomendadas à sua necessidade e converse com o


profissional de saúde que o acompanha a respeito de efeitos colaterais,
principalmente das plantas, para o caso de grávidas e outras condições
pré-existentes.

Vamos juntos,

Dr. Carlos Schlischka.

2
1- Ácido alfa-lipóico
O ácido alfa-lipóico é um antioxidante natural produzido pelo corpo humano.
Caso você nunca tenha ouvido falar dos antioxidantes, é como se eles
fossem responsáveis por “varrer” substâncias nocivas e que provocam
doenças.

Com o passar dos anos, o nosso corpo passa a produzir menos ácido
alfa-lipóico e, por isso, ele tem sido amplamente utilizado clinicamente.

Evidências científicas apontam que o ácido alfa-lipóico tem efeitos


moduladores da nossa imunidade inata e também a adaptativa.

Em estudos com pacientes diagnosticados com doenças autoimunes, o


ácido alfa-lipóico promover a melhora da função mitocondrial em pacientes
com AIDS e também a contagem dos linfócitos (glóbulos brancos) em
pacientes com câncer.

Sugestão de uso: O ácido-alfa-lipoico pode ser consumido por


meio de cápsulas, a partir de 50mg ao dia.

2- Vitamina B5 (Ácido pantotênico)


A vitamina B5 é encontrada em alimentos como gema de ovos, leveduras,
fígado, brócolis, repolho, cogumelos, abacate, tomate e carne bovina.

O nutriente atua para a produção de glóbulos vermelhos, os transportadores


de oxigênio no nosso organismo.

Sugestão de dose: Fale com o seu médico sobre cápsulas de


complexo B que contenham a partir de 5mg de ácido pantotênico.

3
3- Alcaçuz
O alcaçuz (que leva o nome científico Glycyrrhiza glabra) tem efeitos
antivirais, antioxidantes e ainda estimula o sistema imunológico. Esta
planta, que encontramos na Europa, é tradicionalmente utilizada como
tratamento natural para tosse, dor de garganta e dores.

Estudo em animais publicado pela revista científica BMC Complementary


Medicine and Therapies, reconheceu que o uso de alcaçuz apresentou
atividades anticâncer e imunomoduladores, que aumentaram os linfócitos T
(células do grupo dos glóbulos brancos) e ainda as citocinas antitumorais.

O que são os glóbulos brancos? Eles são defensores naturais do nosso


organismo. Quando reconhecem um agressor, elas células, que são
maiores que qualquer vírus, agem para atacar o “invasor”.

Portanto, quando aumentamos o nosso exército de linfócitos T, estamos


com o nosso sistema imune mais fortalecido.

O alcaçuz também já foi testado em laboratório para o tratamento de um


vírus irmão do COVID-19, o SARS-COV, um outro coronavírus que foi
detectado no início dos anos 2000.

A pesquisa, feita na Alemanha, verificou a capacidade do alcaçuz em inibir


a infecção do vírus do SARS-COV. A administração de 1mg do extrato
dessa planta reduziu a expressão dos vírus nas células infectadas, o que
significa um potencial no tratamento para que o vírus deixe de reproduzir.

Os resultados foram ainda melhores quando se usou 4mg do extrato.


Essa dosagem causou um bloqueio total na capacidade do vírus em se
reproduzir.

Sugestão de uso: O alcaçuz pode ser ingerido como tintura ou


cápsulas e encontrado em farmácias de manipulação. Fale com
o seu médico sobre a dosagem adequada para o seu caso e a

4
associação com a Echinacea.

Porém, atenção: o alcaçuz é contra-indicado para quem tem


hipertensão, diabetes tipo 2, para quem faz uso de corticoides,
pessoas com insuficiência renal, mulheres com câncer de mama
e grávidas.

4- Alho (allium sativum)


Pessoas que suplementaram com extrato de alho tinham 63% menos
resfriados em um estudo de 12 semanas, eles também ficaram menos
tempo resfriados e com menos sintomas em comparação com placebo.

O alho e é antibacteriano, antiviral, antifúngico e anti-inflamatório. Um


dos seus mecanismos de ação é uma substância chamada alicin, que é
ativada quando esprememos o alho cru. Seu efeito terapêutico dura por
1 hora após espremido.

Ou seja, use sempre o alho in natura e espremido na hora nas suas


refeições.

Mais estudos apontam que a suplementação com alho aumenta a

5
imunidade reduz a severidade de resfriados.

Sugestão de uso: Inclua o alho cru na sua alimentação, um dente


de alho por dia já produz efeitos terapêuticos. Você também
solicitar a manipulação de cápsulas, com doses de 500mg ao dia.
A melhor forma são as cápsulas de óleo.

5- Astrágalus
Você já ouviu falar dos macrófagos? Ao longo deste glossário, você verá
algumas substâncias que têm o poder de ativar o trabalho dessas células
que funcionam como defensoras do nosso organismo.

Os macrófagos “expulsam” elementos estranhos ao nosso corpo e,


ativados, lutam para defender o nosso corpo contra esses invasores.

Estudo publicado na revista científica Molecules reconheceu o uso de


astragalus para a resposta imune dos macrófagos.

Esta erva medicinal chinesa é utilizada há séculos e tem entre as


propriedades já conhecidas:

• Anti-inflamatória;

• Antiviral;

• Antitumoral;

• Hepatoprotetora;

• Antidiabetes; e

6
• Anti-aterosclerose.

Pesquisa científica que avaliou o uso de com astragalus, mais echinacea,


mais alcaçuz também mostrou que o sistema imune foi ativado com o
uso de extrato dessas plantas.

As células imunes foram estimuladas 24h após o uso e continuaram


“acordadas” por pelo menos 7 dias.

Sugestão de uso: A melhor forma de consumir o astrágalus é em


forma de extrato. A minha sugestão são doses de 500mg ao dia.

6- Vitamina A
A suplementação de vitamina A tem sido cada vez mais estudada pela
ciência.

O papel da vitamina A já foi efetivo para:

• Reduzir a mortalidade por sarampo;

• No alívio de sintomas e sinais clínicos e na produção de anticorpos


específicos no caso de pneumonia;

• Reduzir a morbidade por malária; e

• Inibição da replicação viral na caxumba.

Em conjunto com a vitamina D3, as pesquisas também apontam que a

7
vitamina A promove um aumento na resposta imune.

Sugestão de uso: antes de suplementar, peça ao seu médico


que indique o exame para verificar os seus níveis sanguíneos de
vitamina A. Fale com o seu médico sobre a opção de suplementar
a partir de 1.200mcg ao dia.

7- Atividades físicas
Você não precisa ficar horas na academia para que a sua imunidade seja
ativada, mas é preciso que você a prática de algum exercício.

Você pode escolher o que melhor se adapta a você.

A importância das atividades físicas para manter a sua imunidade foi


estudada recentemente pela Universidade de São Paulo.

No estudo, a prática foi utilizada como um dos “tratamentos” de pacientes


idosos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

A pesquisa foi organizada em duas fases. Na primeira, os pacientes


apenas passaram por exames para detectar a função no sistema imune.

8
Na segunda etapa, o grupo começou a praticar atividades físicas e foi
acompanhado por três meses e os resultados foram bastante promissores.

O organismo dos pacientes, enquanto sedentários, reagia mais lentamente


a ataques de micro-organismo. Segundo a pesquisadora Juliana Ruiz,
após a inclusão de atividades físicas, as células passaram a atacar os
micro-organismos nocivos à saúde dos pacientes de forma mais ativa.

Não importa a sua idade e por isso eu lhe digo: nunca é tarde para
começar. E pode ser aí dentro da sua casa mesmo.

Existe uma técnica, que é a que eu pratico em casa, que tem sido cada vez
mais estudada e que é indicada para qualquer pessoa, independentemente
da condição atual de saúde que ela se encontra atualmente.

Atenção: não deixe de compartilhar as suas escolhas com o seu


médico.

8- Beta-glucana
Beta-glucana é uma substância encontrada principalmente nos cogumelos.

As propriedades imunoestimulantes dos cogumelos já são conhecidas


milenarmente nos países asiáticos e isso se dá graças à ação da beta-
glucana.

A substância aumenta a nossa defesa imunológica e ativa os macrófagos,


os defensores naturais do nosso organismo.

Considerado um prebiótico (o alimento preferido das bactérias boas da


nossa microbiota intestinal) ele estimula a absorção de nutrientes e é
um potencial agente para o apoio no tratamento de doenças crônicas.

9
A suplementação de beta-glucana se mostrou eficiente em estudo com
adultos entre 50 e 70 anos, porque reduziu a duração dos sintomas de
infecções do trato respiratório superior.

Sugestão de uso: Peça ao seu médico a indicação de


suplementação de 150mg ao dia, para tomar 2x.

9- Biotina (vitamina B7)


A biotina pode ser encontrada em alimentos como: gema de ovo, nozes
e bife de fígado e, entre suas funções, está o auxílio à absorção das
demais vitaminas do complexo B pelo nosso intestino.

Sua deficiência tem sido associada à queda de cabelo, mas há estudos


que indicam a sua falta no nosso organismo está relacionada ao aumento
de células inflamatórias e redução da resposta imune do nosso organismo.

Para aumentar o consumo de biotina nos alimentos, dê prioridade a ovos


e bifes de animais criados livres.

Sugestão de uso: Para a suplementação, converse com o seu


médico sobre cápsulas de complexo B com doses de 20 a 30 mcg
de biotina ao dia.

Vitamina B2
Publicação da revista científica Nature aponta que a suplementação
de vitamina B2 pode ser promissora para o tratamento de pacientes
internados por sepse, uma complicação de processos infecciosos que

10
pode levar à morte, após estudos com animais.

Um dos motivos relatados pela publicação é que a vitamina B2 reduz os


níveis de bactérias que causam a inflamação.

Sugestão de uso: Fale com o seu médico sobre cápsulas de


complexo B que contenham a partir de 2mg de vitamina B12.

10- Vitamina B6
Pesquisa publicada no PNAS em 2017 apontou que, entre os benefícios
da vitamina B6 está a proteção contra a poluição do ar.

Para fazer a sua lista de compras com alimentos com vitamina B6, inclua
carne de porco de animais criados soltos, ovos orgânicos, abacate e nozes.

Sugestão de uso: Fale com o seu médico sobre cápsulas de


vitamina B6 que contenham a partir de 2mg de vitamina B6.

Cobre
O cobre é essencial para o equilíbrio de um dos principais integrantes
deste glossário da imunidade, o zinco (vá até a letra Z para saber sua
importância).

Tanto o cobre quanto o zinco são essenciais para as funções ideais


da imunidade inata (nosso principal e primeiro mecanismo de defesa).
De acordo com estudos, a deficiência de cobre e zinco nos deixa mais
suscetíveis a infecções bacterianas.

11
Alimentos ricos em cobre são: chocolate 70% ou mais de cacau, amêndoas,
nozes e castanha de caju.

Sugestão de uso: Para a suplementação, peça ao seu médico


a análise da relação zinco e cobre para que o cobre seja
manipulado de acordo com a sua necessidade.

11- Cominho preto


Tempero comum no Oriente Médio, Mediterrâneo e no nosso país, o
cominho preto é usado para o tratamento de asma, hipertensão, diabetes,
inflamação, tosse, bronquite e febre.

Nos seus preparos, use o cominho com açafrão e páprica para potencializar
os seus efeitos.

Sugestão de uso: Além de utilizar o cominho para temperar


comida, ele também pode ser consumido por meio de chá. Para
o preparo, use 1 colher rasa de sopa das sementes em 500 ml de
água fervente. Antes de tomar, deixe as sementes em infusão por
10 minutos. Você pode tomar esse chá todos os dias.

12- Curcumina
A curcumina é a substância que faz com que a cúrcuma (ou açafrão)
tenha seus poderes anti-inflamatórios tão conhecidos e estudados.

Revisão de estudos publicado na revista científica Journal of Clinical

12
Immunology elencou os benefícios da curcumina para o tratamento de
doenças inflamatórias como: artrite, alergia, asma, aterosclerose, doença
cardíaca, doença de Alzheimer, diabetes e câncer.

O motivo: a sua capacidade de modular o sistema imunológico, ativando


as células T (do grupo de glóbulos brancos) e também os macrófagos.

Sugestão de uso: Use a cúrcuma na sua alimentação, mas, para


turbinar a sua imunidade, eu sugiro a suplementação de 300mg
diariamente.

13- Vitamina C

Se você é orientado a buscar uma pastilha efervescente na farmácia


quando sente os primeiros sintomas de gripe, ou a tomar um copo de
água com limão pelas manhãs para melhorar a sua saúde, é óbvio que
a vitamina C estaria entre as indicações do glossário da imunidade.

Mas você já acompanhou as evidências que provam realmente aos


benefícios da vitamina mais comum de todas e que não foi alçada ao
sucesso à toa e, sim, porque o Dr. Linus Pauling usou altas doses para
o tratamento de gripes, resfriados e até câncer?

13
Veja só...

Um estudo do Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics


que testou a vitamina C em 715 pessoas...

O grupo tratado com essa poderosa substância diminuiu em 85% os


sintomas de gripe e resfriado em relação a quem não usou vitamina.

Um artigo publicado pela revista científica JAMA testou altas doses de


vitamina C em pacientes internados por sepse e insuficiência respiratória
aguda. Nas primeiras horas, não ouve diferença entre este tratamento
e placebo (remédio sem nenhum agente), mas, após 28 dias, houve
redução da taxa de mortalidade nos pacientes tratados.

E, apenas para que você saiba: se tem uma bebida que não protege o seu
pulmão de nada e ainda acelera os seus passos em direção à diabetes,
é o suco de laranja.

Portanto, não adianta encher o bucho de suco de laranja que é açúcar


da fruta que você vai levar para o seu corpo, não vitamina C.

Porém, pela minha experiência no consultório, pacientes com doenças


do aparelho respiratório geralmente estão carentes dessa vitamina e é
preciso suplementá-la.

A vitamina C não é produzida pelo nosso corpo. Por isso, é preciso


absorver a sua proteção por meio da alimentação e suplementação.

Acha que a laranja é a opção natural mais rica em vitamina C que existe?
Nada disso.

Alimentos como a salsinha, os pimentões vermelhos e verdes, goiaba


e morangos têm muito mais aporte de vitamina C do que a laranja
propriamente dita.

Uma publicação da American Thoracic Society reconheceu que recém-

14
nascidos de mães com bom aporte de vitamina C têm melhor função
pulmonar.

Um estudo publicado na European Respiratory Journal acompanhou


3.714 homens e 4.256 mulheres fumantes entre 45 e 74 anos e verificou
que a concentração plasmática de vitamina C foi relacionada a um risco
13% reduzido das condições que compõem a doença pulmonar obstrutiva
crônica.

Dosagens: A melhor forma de suplementação de vitamina C é por


meio de cápsulas. Eu sugiro, para o aumento da sua imunidade,
doses a partir de 1g ao dia. Prefira a vitamina C manipulada às
cápsulas efervescentes. Fale com o seu médico sobre isso.

14- Vitamina D3 com Vitamina K2


Se você acompanha os conteúdos da Jolivi, provavelmente já ouviu falar
sobre a importância da vitamina D3.

Ela é exemplo de soldado que não pode faltar em hipótese nenhuma no


seu exército natural e os baixos níveis de vitamina D no organismo estão
diretamente relacionados a:

• Casos mais graves de câncer de próstata;

• Redução da testosterona;

• Diagnóstico de disfunção do miocárdio, com mortes por insuficiência


cardíaca e por morte súbita cardíaca;

• Riscos 3,69 superiores de pneumonia em pessoas acima de 65 anos;

15
• Risco aumentado de toda e qualquer infecção viral.

E no caso do coronavírus, cientistas italianos defendem que os níveis


adequados de vitamina D3 são tão importantes como as medidas de
higiene e proteção que já vem sendo tomadas.

O estudo que está sendo elaborado por Dr.Giancarlo Isaia e Dr. Enzo
Medico (Vitamin D Supplementation Could Prevent and Treat Influenza,
Coronavirus, and Pneumonia Infections) não propõe a vitamina D3 como
cura para essa doença tão desconhecida, mas aponta que ela pode
ser uma ferramenta essencial para a prevenção, também para reduzir
os fatores de risco, como hipertensão e diabetes, que aumentam a
vulnerabilidade.

Além disso, já existem evidências científicas embasando que a vitamina


D contribui para a redução do risco de infecções respiratórias de origem
viral (até mesmo vírus do tipo influenza) e tem a capacidade de até
neutralizar os danos nos pulmões causados pela hiperinflamação que o
coronavírus provoca.

Quando aumentarmos os nossos níveis de vitamina D, aumentamos a


nossa proteção, não deixa dúvidas o estudo Vitamin D Supplementation
Could Prevent and Treat Influenza, Coronavirus, and Pneumonia Infections.

Essa mesma pesquisa também aponta que manter níveis no sangue


acima de 50 ng/mL de vitamina D está associado à redução de 27% de
vírus do tipo influenza.

Então, junto com os hábitos de higiene e de isolamento, você deve sim


investir no aumento do seu aporte de D3.

Sugestão de uso: Para aumentar os níveis deste hormônio, há


duas principais formas:

16
A exposição ao sol de forma consciente, por 15 minutos ao dia,
com 80% do corpo descoberto, no período entre 10h e 15h;

Por meio da suplementação, o que eu mais indico neste


momento. Por isso, converse com o seu médico sobre a
suplementação de 10.000 UI/dia de vitamina D3 + 100 mcg de
vitamina K2. A vitamina K2 é importante porque ajuda a vitamina
D3 a encaminhar o cálcio para ossos e dentes.

15- Dieta cetogênica


Se você quer eliminar todas as piores doenças da atualidade, comece
por eliminar o carboidrato da sua mesa.

E troque pela dieta cetogênica. Indicada principalmente para a reversão


do diabetes tipo 2, a dieta cetogênica é a chave para reduzir a inflamação
do nosso organismo.

Estudo publicado na revista Respiration acompanhou por dois anos 597


pessoas internadas em um hospital de Atenas, na Grécia, com doença

17
pulmonar obstrutiva crônica. O estudo verificou que pacientes com diabetes
tipo 2 apresentavam um período maior de hospitalização por DPOC e
uma porcentagem maior de bactérias maléficas no escarro.

De acordo com estudo da Universidade de Yale, a dieta cetogênica foi


capaz de combater o vírus da gripe em animais infectados, o que não
ocorreu com aqueles alimentados com carboidratos.

Para se adequar à dieta cetogênica, eu indico que você inicie pela dieta
low carb e, quando se acostumar, passe à alimentação que preconiza
que, na sua alimentação diária você ingira em média 10% de carboidratos,
20% de proteínas e 70% de gorduras boas.

16- Echinacea
Tem sido utilizada nos Estados Unidos desde 1980. Ela reduz a duração
de infecções do trato respiratório e ativa o sistema imune inato, um tipo
de imunidade que já está presente desde o início da nossa vida.

Esta é uma planta que talvez o seu médico nem conheça, mas que pode
ter o mesmo efeito do Tamiflu e sem os efeitos colaterais.

Pacientes tratados com Echinacea tiveram resposta 90,1% positivas no


tratamento com a planta, enquanto com Tamiflu a resposta foi de 84,8%.
Parece pouca a diferença, mas os que receberam o tratamento a partir
da erva não apresentaram, por exemplo, náuseas e vômitos, comuns
nos que receberam o medicamento.

Ela é capaz de aumentar em até 40% o poder das nossas células


imunológicas no ataque de bactérias, vírus e células anormais, incluindo
células cancerígenas.

18
Sugestão de uso: Peça ao seu médico a indicação de cápsulas
com 300mg ao dia. A echinacea é contra-indicada para pacientes
de doenças como tuberculose, esclerose múltipla e HIV/ AIDS.
Fale sempre com o seu médico antes do uso de fitoterápicos.

17- Erva de São João


A Erva de São João tem sido utilizada e faz parte das nossas recomendações
como potente antidepressivo.

Além disso, ela também foi estudada e se mostrou tão efetiva e segura
no tratamento da influenza A quanto o medicamento ribavirina.

Na verdade, o estudo, publicado na revista científica Virologica Sinica


apontou que o tratamento com Erva de São João foi menos tóxico que
o do medicamento alopático.

Sugestão de uso: Como doses da Erva de São João podem ter


interação com outros medicamentos, neste caso, eu sugiro que
você converse com o seu médico sobre doses antes de iniciar a
suplementação, ou mesmo utilizar o seu chá.

18- Vitamina E
Estudos apontam que a vitamina E melhora as respostas imunes, tanto
em avaliações com animais e humanos e confere proteção contra várias
doenças infecciosas.

19
Eu acredito que o seu médico conheça as funções antioxidantes da
vitamina E. Estudos apontam que a suplementação desse nutriente em
animais e em humanos reduziu os níveis de inflamação no organismo,
comprovado por meio de resultados de um dos principais exames que
indicam riscos de saúde relacionados à inflamação, o PCR (Proteína
C-Reativa).

Sugestão de uso: Use cápsulas que com 60mg ao dia de vitamina


E.

19- Ferro
Todo mundo já ouviu alguém dizer que você precisa consumir feijão para
receber ferro no organismo.

Mas o ferro não está presente apenas no feijão (que, você sabe, também
é rico em carboidratos). Preparei uma lista com alimentos ricos neste
mineral:

• Ovo de galinha (prefira orgânico e caipira);

• Fígado (de vaca e de galinha);

• Atum selvagem;

• Cordeiro;

• Espinafre;

• Tofu;

• Semente de girassol;

• Semente de abóbora;

20
• Brócolis;

• Acelga;

• Entre outros.

Pesquisa da Universidade de Harvard publicada em 2010 apresentou


que tanto a deficiência quanto o excesso de ferro podem influenciar no
funcionamento do nosso sistema imunológico.

O mesmo estudo considerou a importância da suplementação de ferro


em locais onde infecções como malária e tuberculose são prevalentes.

Sugestão de uso: Peça ao seu médico que solicite exames para


dosar o ferro (e também a ferritina) no seu organismo. Mantenha
os alimentos listados acima na sua alimentação e só faça a
suplementação se necessário.

20- Gengibre

21
Esta raiz, já bastante utilizada para reduzir sintomas de processos gripais,
é rica em vitaminas, minerais e aminoácidos. É imunoestimulante, antiviral
e estimula a atividade fagocitária, um processo em que o nosso corpo
elimina patógenos e células mortas.

Estudo publicado no ano de 2012 mostrou que a junção gengibre mais


alho possui atividade antibacteriana eficaz contra bactérias resistentes
a medicamentos.

Sugestão de dose: Inclua o gengibre na sua alimentação e


na forma de chá. Se você deseja fortalecer seu coração, use
pedaços de 1g de gengibre no seu chá. Se deseja ter o resultado
oposto, ou seja, reduzir os batimentos cardíacos e com isso
baixar a pressão, use pedaços de 2,5 a 3g ao dia no seu chá.

Para aumentar a imunidade, suplemente cápsulas com o extrato


de gengibre de 50mg ao dia.

21- Glutamina
Segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP) e outros e publicado
na revista científica Nutrients em 2018, a glutamina é o aminoácido mais
abundante e versátil do corpo e a taxa de consumo dessa substância
pelas células imunológicas é semelhante ou superior à glicose, tanto em
pacientes saudáveis, quanto doentes.

Estudos também determinaram que a glutamina é um nutriente essencial


para a proliferação de linfócitos e produção de citocinas, atividades
fagocíticas e ativação de macrófagos.

Iogurtes, por exemplo, são boas fontes alimentares de vitaminas. Converse

22
com o seu médico sobre a necessidade de suplementação.

Sugestão de dose: Fale com o seu médico sobre a


suplementação em pó. A minha sugestão são 5mg, diluídos em
água, duas vezes ao dia.

22- Harpagophytum procumbens (Garra do


Diabo)
A garra do diabo é uma planta de origem africana que tem efeito anti-
inflamatório estudados e age como modulador imunológico. Essa erva
tem sido utilizada como analgésico e como remédio para febre e alergias.

As principais substâncias químicas do Harpagophytum são glicosídeos


iridoides, fitoesteróis, ácidos aromáticos e flavonoides e sua suplementação
já se mostrou efetiva para dores relacionadas a doenças osteoarticulares
que, sabemos, são resultados de processos inflamatórios.

Sugestão de uso: Pode ser suplementado em cápsulas de 300mg


ao dia.

23- Magnésio
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre as nações
com mais carência de magnésio.

O magnésio é o maestro de todos os minerais. É ele que rege a orquestra


o nosso organismo para que fique tudo bem…

23
O magnésio é responsável por mais de 300 reações bioquímicas no
corpo. Seria impossível dizer que a sua imunidade e respiração não são
dependentes deste mineral.

O coração, por exemplo, é um músculo extremamente dependente dessa


substância. E, no momento que pacientes com corações fragilizados
estão no alvo do coronavírus, é urgente que você entenda a importância
desse mineral.

A falta de magnésio é porta de entrada para as doenças cardíacas,


hipertensão e também diabetes…

...todas elas fatores de risco para infecções virais, incluindo o coronavírus.

A importância do magnésio é reconhecida até mesmo pela American Hearth


Association, que publicou revisão de estudos científicos apontando que a
suplementação de uma média de 368mg de magnésio foi efetiva para a
redução da pressão sistólica em 2,00mm Hg e distólica em 1,78mm Hg.

Quando se trata do diabetes tipo 2, o magnésio também tem efeito no


combate à doença.

Uma publicação do ano de 2013 apontou que, aquelas pessoas que


tinham maior ingestão de magnésio tinham 71% menos riscos de episódios
de hiperglicemia e suas consequências do que aqueles com ingestão
inadequada de magnésio.

No momento de crise, não me restam dúvidas de que, aumentando


o aporte desse maestro no seu organismo em conjunto com outras
substâncias protetoras, que você pode sim reduzir os riscos de exposição
aos sintomas devastadores da COVID-19.

Se você ainda não tinha dado início ao seu autocuidado, que tal começar
agora?

Para ampliar a sua ingestão de magnésio, inclua na sua lista de compras:

24
• amêndoas;

• sementes de abóbora;

• chocolate 70% ou mais;

• abacate; e

• vegetais de folhas verdes.

Neste momento, além de aumentar o consumo de alimentos ricos em


magnésio, eu recomendo que você converse com o seu médico a respeito
da suplementação.

Sugestão de uso: Converse com o seu médico sobre a


suplementação de 200mg de magnésio glicina na forma quelado,
para tomar 2x ao dia.

24- Metilcobalamina (Vitamina B12)


Segundo uma Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, 3% da
população com mais de 50 têm baixos níveis de vitamina B12. Conforme
os anos passam, os valores chegam a 20% de deficiência.

Por outro lado, a vitamina B12 pode proteger você contra as doenças
cardíacas e Alzheimer.

A vitamina B12 é prioritariamente encontrada nas carnes e, por isso,


vegetarianos e veganos tendem a ter ainda mais deficiência de vitamina

25
B12.

Sugestão de uso: Fale com o seu médico sobre cápsulas que


contenham cerca de 5mcg de vitamina B12.

25- Metilfolato (Vitamina B9)


A vitamina B9 é essencial para extrair a energia dos alimentos.

Pesquisa publicada pela revista científica Journal of Infection apontou


que a níveis baixos de folato foram detectados em: 50% das pessoas
diagnosticadas com influenza A, 62% dos pacientes com rubéola, 60%
dos pacientes com mononucleose infecciosa (a doença do beijo) e 73%
de pacientes diagnosticados com pneumonia por microplasma, um tipo
de pneumonia bacteriana.

No tratamento de câncer, o folato é essencial porque funciona como um


marcador das células tumorais. Quando estas células querem escapar
da vigilância do nosso sistema imune, o folato atua para “delatar” essas
células a fim de que elas sejam combatidas.

Na alimentação, vitamina B9 está presente em legumes e folhas verdes


orgânicas, como aspargos, brócolis e espinafre.

Sugestão de uso: Para a suplementação, prefira o metilfolato. fale

com o seu médico sobre o uso de 250 mcg ao dia.

26
26- N-acetil-cisteína
A n-acetilcisteína é considerada por médicos da saúde integrativa como
substância ouro na proteção pulmonar.

Hoje, ela também é utilizada até mesmo pela medicina tradicional para
limpar o muco de infecções respiratórias.

Um artigo de revisão publicado pela European Respiratory Journal


reconheceu as propriedades antioxidantes da n-acetilcisteína.

Se você nunca ouviu falar de antioxidantes antes, deixa eu lhe explicar


com uma breve metáfora. Todos os dias, nós colocamos lixo para dentro
do nosso organismo, seja por meio da alimentação, seja pelo ambiente
que vivemos.

Os antioxidantes são, então, os melhores faxineiros que atuam para a


correta limpeza do seu corpo e deixam o seu corpo livre de doenças,
como o câncer.

Voltando à revisão internacional. Em um dos estudos mencionados na


revista científica, a n-acetil-cisteína foi utilizada para o tratamento de
1.392 pacientes com bronquite crônica e enfisema.

Segundo a publicação, o tratamento apresentou, como resultados:

• promoveu a expectoração e redução da gravidade das tosses;

• após dois meses de tratamento, a viscosidade da expectoração


melhorou em 80% dos casos;

• a dificuldade em expectorar melhorou em 74% dos casos; e

• a gravidade da tosse melhorou em 71% dos casos.

27
Um estudo italiano com indivíduos que tinham em média 65 anos avaliou
os efeitos da suplementação com n-acetil-cisteína duas vezes ao dia ao
longo de seis meses.

A pesquisa foi controlada por placebo, quando metade do grupo não


recebe a suplementação e sim uma pílula sem nenhum agente. Nenhum
dos participantes tinha doença respiratória.

No período, enquanto 79% dos pacientes que receberam placebo tiveram


gripe com sintomas. Já no grupo que recebeu a suplementação, 25%
dos pacientes apresentaram sintomas de gripe.

O estudo apontou ainda que a suplementação preventiva de n-acetil-


cisteína diminuiu significativamente a frequência de episódios de influenza,
a gravidade e o período de confinamento no leito nos tratados com
suplementação.

Sugestão de uso: Converse com o seu médico sobre a dosagem


mais indicada para o seu caso. Eu sugiro cápsulas entre 200mg e
400mg ao dia.

27- Niacina (Vitamina B3)


A suplementação de vitamina B3 reduz o estresse oxidativo e na inflamação,
fatores de risco para doenças cardíacas, além de ser indicado para o
tratamento do diabetes tipo 2.

São fontes de vitamina B3: carne bovina, feito de frango, atum e amendoim,
por exemplo.

Sugestão de uso: Além de reforçar o uso de vitamina B3 por meio

28
da alimentação, fale com o seu médico sobre a suplementação de
niacina a partir de 32mg ao dia.

28- Óleo de orégano


O óleo essencial de orégano tem sido utilizado como matéria-prima de
medicamentos e outros produtos de saúde.

É um excelente apoio para a sua saúde em geral, porque teme efeitos


antifúngico, antibacteriano e antiviral.

Ele está entre os escolhidos desse glossário porque ele tem, entre suas
composições compostos fenólicos, que atuam na proteção contra invasores
e até mesmo com a redução de agressões.

Estudos com pacientes com infecção do trato respiratório superior utilizando


o óleo essencial de orégano em conjunto com outros óleos essenciais
demonstrou efeito positivo na redução de sintomas como dor de garganta,
rouquidão ou tosse após 20 minutos de uso.

Eu indico, portanto, o óleo de orégano associado a outros componentes


desse glossário.

Sugestão: aposte no orégano como tempero. Se o seu médico


optar pela suplementação do óleo, use a dose diária de 1 gota

diluída em 120ml de água.

29
29- Ômega 3

A suplementação de ômega 3 de origem animal e livre de metais pesados


está entre as principais indicações para que você esteja livre de qualquer
doença. De infarto a Doença de Alzheimer...

...passando por muitos outros problemas causados por processos


inflamatórios.

Não seria diferente com a sua imunidade.

E, se você já faz uso do ômega 3, tenha certeza que você já está mais
protegido contra as doenças do sistema respiratório.

Do contrário, inclua a suplementação o quanto antes no seu dia a dia.

Pouco antes de todas as atuais preocupações que temos hoje em dia


com o coronavírus, estudo da Universidade de Gotemburgo publicado
em outubro de 2019 já descrevia a importância dos ácidos graxos do
ômega 3 para a ativação do nosso sistema imune.

Os ácidos graxos do ômega 3 turbinam a imunidade inata e adaptativa


porque, entre outras funções, regula as propriedades da membrana celular.

Todos os ácidos graxos do ômega 3 tem sido foco de estudos para a

30
redução de doenças e talvez, a primeira pedida, é incluir essas fontes
de gorduras boas na sua alimentação.

O ácido alfa-linolênico (ALA) é encontrado em nozes, linhaça e


outras sementes, já o EPA (ácido eicosapentaenóico) e DHA (ácido
docosahexaenóico) são encontrados em peixes, principalmente os
selvagens de águas frias.

Quer saber mais um benefício em se consumir o ômega 3?

Quero falar um pouco mais sobre a DPOC (doença pulmonar obstrutiva


crônica), a junção de duas condições: bronquite e enfisema pulmonar.

Seus sintomas são incapacitantes e preocupantes, porque incluem a falta


de ar constante, tosses principalmente na hora de dormir que atrapalham
o seu descanso e a sensação constante de cansaço.

Esses sintomas são ainda mais expressivos em fumantes. Continuar a


fumar nunca é uma opção segura para o seu pulmão, mesmo que você
adote todas as recomendações compartilhadas por mim aqui.

Mas, comer peixes ricos em ômega 3 duas vezes por semana podem
lhe ajudar a reverter essa doença.

É o que mostrou um estudo publicado por The New England Journal of


Medicine, a revista científica de Harvard.

Um estudo acompanhou 8.960 fumantes e ex-fumantes. Aqueles com


bons níveis de ácidos graxos do ômega 3 (DHA e EPA) tinham tendências
reduzidas a desenvolver a doença.

De acordo com uma pesquisa publicada pelo grupo BMJ, a ingestão


de peixes e vegetais está relacionada a um risco menor de DPOC,
enquanto a ingestão de alimentos refinados, sobremesas e batata frita
está relacionada a um risco maior de diagnóstico de DPOC.

31
A fonte mais barata e acessível de EPA e DHA são as sardinhas. Que tal
acrescentá-las à sua lista de compras?

Sugestão de uso: Para a suplementação, eu sugiro dosagens de


2 a 4g ao dia. Tome as cápsulas antes ou após o almoço.

30- Pelargonium sidoides


Este fitoterápico surgiu, e até hoje é utilizado na medicina popular da
África Austral, também conhecida como África Meridional, que concentra
os países do sul do continente.

Hoje, o pelargonium também é utilizado e estudado na Europa para curar


doenças infecciosas do trato respiratório, asma e bronquite.

O pelargonium surge também como um antivírus, já que vírus são


organismos que não respondem a antibióticos (já te contamos sobre os
motivos pelos quais você não deve lançar mão desses medicamentos)
para o tratamento das gripes e resfriados.

Um estudo publicado no Explore: The Journal of Science and Healing


comprovou os resultados positivos do uso do extrato de pelargonium
para o tratamento dos sintomas do resfriado comum, entre eles dor de

32
garganta, espirros e nariz escorrendo.

Neste estudo, 103 pacientes adultos – entre homens e mulheres atendidos


em oito ambulatórios e hospitais com os três sintomas acima – foram
divididos em dois grupos.

Um grupo recebeu 30 gotas, ou 1,5 ml de extrato de pelargonium, três


vezes por dia, enquanto outro grupo recebeu um placebo (substância
sem nenhum agente), por um período máximo de 10 dias.

Após o tratamento de 10 dias, 78,8% dos pacientes tratados com extrato


de pelargonium foram complemente curados. O pelargonium se mostrou
2,5 vezes mais eficaz do que o tratamento com placebo.

A cura dos sintomas incluiu o fim de:

• Dor de garganta;

• Congestão nasal;

• Espirros;

• Garganta arranhada;

• Rouquidão;

• Tosse;

• Dor de cabeça;

• Dores musculares; e

• Febre.

33
O estudo concluiu que o extrato de pelargonium representa um tratamento
eficaz do resfriado comum, e também reduziu a duração do tempo do
resfriado em comparação ao placebo. Nos pacientes acompanhados,
nenhum efeito adverso grave foi relatado.

Sugestão de uso: Fale com o seu médico sobre o uso de 100mg


ao dia. Pacientes com problemas hepáticos devem evitar o uso.

31- Probióticos
Imagine que no seu intestino há uma guerra, formada por soldados
protetores e tropas inimigas. E a luta é pela sua saúde, ou a falta dela.

Dentro do seu intestino, há a chamada microbiota intestinal, ou flora


intestinal, e é ela que concentra essas tropas e soldados, que são as
bactérias ruins e boas. Geralmente, a tropa inimiga vence todos os dias
essa guerra e envia comandos “inflamatórios” que adoecem todo o seu
organismo.

Esta não é uma novidade, porque o pai da medicina, Hipócrates, já disse:

“Todas as doenças começam no intestino”.

Por isso, não reduza a importância desse órgão. É preciso que os soldados
protetores da sua saúde vençam as guerras todos os dias. Para isso,
é preciso aumentar a quantidade de bactérias boas na sua microbiota
intestinal.

É aí que entram os probióticos, microorganismos vivos que são potentes


para a nossa saúde quando ingeridos.

Estudos sugerem que a ingestão de probióticos (que povoam nosso


intestino de bactérias boas) estão relacionados à redução de problemas

34
cardíacos e que eles até nos deixam mais jovens.

Quando se trata da nossa imunidade, veja só estes dois estudos.

Uma revisão sistemática de 12 estudos científicos, publicada pela Fundação


Cochrane, a mais conceituada rede de pesquisadores do mundo, aponta
que os probióticos foram melhores que o placebo na prevenção de
infecções do trato respiratório.

É importante afirmar que a Cochrane aponta que as evidências ainda


são baixas, mas eu acredito que é mais importante que eu lhe apresente
evidências que serão reforçadas por estudos futuros, que evidência
nenhuma daqui que estou lhe recomendando.

Outro estudo, feito com crianças finlandesas e publicado pelo grupo BMJ
(British Medical Journal) reconheceu que o uso de probióticos reduziu
em 17% o número de crianças que sofrem de infecções respiratórias
com complicações e infecções do trato respiratório inferior. Além disso,
o uso de probióticos reduziu em 19% a necessidade de tratamentos com
antibióticos para infecção respiratória.

Para você entender quanto este estudo foi positivo, sabe aonde essas
crianças conviviam? Em uma creche. Se você é pai ou avô, sabe bem
que crianças que estão juntas o tempo todo tendem a compartilhar
patologias como estas.

Sugestão de uso: além de incluir probióticos na sua alimentação,


como kefir, kimchi, iogurte natural, nattô, missô, chucrute e
outros, fale com o seu médico sobre a possibilidade da seguinte
suplementação para você tomar 1x ao dia, após o jantar.

35
32- Própolis
Nem todas as pessoas gostam do seu cheiro, mas aqui não poderia faltar
a receita dos nossos avós para gripes e resfriados, a própolis.

Esse "antibiótico natural" precisa ser ainda mais utilizado em tempos de


crises.

A substância, riquíssima em aminoácidos, vitaminas e bioflavonóides, é


utilizada para eliminar agentes infecciosos e manter o abrigo das abelhas
sempre limpo e protegido contra micro-organismos.

Essa resina, produzida para proteger as colmeias, pode também proteger


o nosso organismo.

36
Como o próprio nome diz, em grego, própolis significa “em favor da cidade”.

A verdade é que os benefícios da própolis são conhecidos há milhares


de anos, desde a antiguidade.

Porém, suas propriedades só voltaram a ser mais requisitadas neste


cenário de antibióticos farmacêuticos falidos e doenças que se alastram
com facilidade.

Recentemente, um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade


Estadual de Campinas (Unicamp), juntamente a Universidade de São
Paulo (USP), avaliou a capacidade antibióticas de amostras da própolis
orgânica do Brasil.

Eles descobriram que a substância se mostrou eficaz contra micróbios


que causam diversos tipo de infecção.

Sugestão de uso: No Brasil, encontramos 13 tipos de própolis


diferentes, sendo os mais comuns os de coloração marrom e
verde, com ou sem álcool.

Os aquosos são mais indicados para crianças.

A melhor forma de consumir o remédio natural é na forma de


extrato, facilmente encontrado em casas de produtos naturais.

Na hora de comprar, escolha marcas confiáveis e verifique a


concentração da substância no rótulo. As quantidades podem
variar entre 2,5% a 21%, e quanto maior o número, melhor.

De modo geral, a sugestão de consumo para prevenir doenças


e fortalecer a imunidade é de 30 gotas diluídas em água ou suco
todos os dias.

37
33- Quercetina
A quercetina, encontrada em alimentos como cebola, no chá preto e nas
berries (morango, amora, mirtilo) é um bioflavonoide, substância que
elimina as sujeiras do nosso organismo que provocam doenças.

Este elemento é utilizado para prevenir e tratar resfriado comum e gripe,


além de ser um protetor contra vírus, como influenza e H1N1.

Um estudo avaliou a suplementação de quercetina em pessoas entre 18


e 85 anos. Curiosamente, a quercetina se mostrou eficiente em reduziu
a gravidade das infecções do trato respiratório nas pessoas acima de
40 anos.

Sugestão de uso: Converse com o seu médico sobre a suplementação


de 400mg, de 2 a 3 vezes ao dia.

38
34- Respiração e meditação

Se existe uma dupla que arrasa com qualquer pessoa mesmo que se você
se considera uma pessoa saudável é: o estresse mais uma alimentação
inadequada.

Esse “combo” é um chamado para doenças e reduz a potência do seu


sistema imunológico, o que, consequentemente, o expõe a gripes,
resfriados e viroses.

Em situação de isolamento, eu tenho certeza que fica ainda mais difícil


controlar as suas preocupações e o estresse.

Por isso, quero apresentar uma dica simples. Respire.

Use três momentos do seu dia para respirar por 5 minutos. Inspire por 5
segundos, expire por 5 segundos e assim até completar o tempo que você
destinou para isso. Tente não pensar em mais nada nestes momentos
que separou só para você.

Está difícil? Comece com 1 minuto.

Eu mesmo faço isso no meu dia a dia. Começando assim, em breve


você poderá seguir as orientações a passar a adotar outras técnicas de

39
meditação.

Você também pode optar pela ioga. Estudo publicado na revista científica
Journal of Cardiac Failure apresentou a ioga como opção a pacientes
com doenças cardíacas.

De acordo com os pesquisadores, a ioga melhorou a tolerância de


pacientes acompanhados ao exercício e reduziu marcadores inflamatórios
em pessoas com insuficiência cardíaca, além de apresentar tendência
na melhoria da qualidade de vida.

Outro estudo preliminar com pacientes com doença pulmonar obstrutiva


crônica (DPOC) também relatou que a ioga é uma atividade segura para
diagnosticados com este problema. Após um programa de 12 semanas,
os pacientes passaram a tolerar mais atividades físicas com menos
sofrimento relacionado à dispneia (falta de ar) e apontaram melhora no
seu desempenho funcional.

35- Sambucus nigras (Sabugueiro)


Os ácidos fenólicos, flavonoides, catequinas e procianidinas presentes
no sabugueiro têm potente atividade antioxidante, o que significa que ela
atua para expulsar agressores do nosso organismo.

Seu extrato também é utilizado para combater gripes e resfriados.

Estudos apontam que o seu extrato inibe a proliferação viral e previne a


adesão de vírus no organismo.

Sugestão: A minha recomendação é que você fale com o seu


médico sobre doses de 300mg, em forma de cápsulas que você

40
pode encontrar em farmácias de manipulação.

36- Selênio
O selênio é um mineral essencial. Isso significa que o nosso corpo não
é capaz de produzi-lo, então devemos obtê-lo por meio da alimentação.

A suplementação de selênio deve ser levada em conta para potencializar


as suas defesas naturais.

Isso porque, o nosso sistema imunológico é um exército complexo formado


por células, tecidos, órgãos e moléculas.

Todos precisam estar de prontidão, 24 horas por dia, para nos defender
contra o ataque de parasitas, bactérias e vírus diversos.

Estudos mostram que níveis adequados de selênio estão associados a


uma resposta imunológica aprimorada por parte do nosso organismo.

Já a deficiência do mineral pode tornar a nossa resposta imune mais


lenta, conforme sugere um estudo realizado no Departamento de Biologia
Celular e Molecular da Universidade do Havaí.

Neste trabalho, pesquisadores descobriram que cobaias com deficiência


de selênio tiveram inflamação elevada do organismo frente à infecção
por vírus influenza tipo A.

Só que quando o assunto é imunidade, a disputa é tipo braço de ferro.

Se o seu sistema estiver mais fraco, automaticamente, o vírus do outro


lado fica mais forte.

Já dá para projetar quem sairá vencedor, não é?

41
A pergunta que fica é: os seus soldados estão preparados?

Essa fortalecida e agilizada que o selênio provoca em seu sistema imune


pode explicar por que ele é considerado tão fundamental para pessoas com
tuberculose, hepatite C e com gripes e doenças respiratórias causadas
pelo vírus influenza tipo A.

Como ampliar os seus níveis de selênio

Se você for optar pelas fontes naturais de selênio, pode começar pela
castanha-do-Pará.

Mas, embora nos digam que basta comer apenas 1 castanha-do-Pará


por dia para repor os seus níveis de selênio, não é bem assim que a
coisa funciona.

As quantidades do mineral variam drasticamente de acordo com a região


e com a qualidade do cultivo e da produção das castanhas.

A própria Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)


reconhece isso.

Nutricionistas mais atualizados também reconhecem que o solo brasileiro


apresenta regiões muito pobres em selênio e em outros minerais.

Neste cenário, para garantir aportes adequados de selênio, a suplementação


em cápsulas deve ser considerada.

Sugestão de uso: Peça ao seu médico a indicação de cápsulas


que contenham 30 mcg de selênio.

42
37- Sono adequado
Está com a suplementação em dia, tem praticado exercícios e feito suas
refeições a partir da alimentação cetogênica?

É preciso que eu o alerte que, se você não tiver um sono reparador, não
importa tanto o esforço que você faça com todas as outras “questões”.

A privação de sono tem consequências para a sua imunidade. Estudos


correlacionam a falta de sono com o diagnóstico de doenças. Um sono
sem qualidade, ou pouco sono, causa maior exposição a vírus, assim
como a sua recuperação após uma doença é mais lenta.

Qual é a receita do sono ideal?

Vou te dar algumas dicas. Todos os dias, eu desligo o celular às 20h,


porque durmo religiosamente às 22h. Para que o nosso organismo siga o
seu relógio biológico, é preciso que a gente durma no máximo até as 23h.
Assim, nosso corpo consegue repor e produzir substâncias essenciais
para o processo imune, como as citocinas.

Eu durmo às 22h e acordo às 6h. O tempo ideal que um adulto precisa


dormir todos os dias, oito horas.

Se você tiver problemas em pegar no sono, se já desligou o seu celular,

43
fale com o seu médico sobre o uso de melatonina, ou valeriana. No caso
da valeriana, você pode consumi-la por meio de chá, todos os dias, 30
minutos antes de se deitar.

37- Tiamina (Vitamina B1)


Talvez, assim como parte de pessoas, não tenha deficiência de vitamina
B1 (tiamina), mas, esteja atento a fatores de risco que reduzem os níveis
desse nutriente nesse organismo:

• Dependência de álcool;

• HIV / AIDS;

• Diabetes;

• Cirurgia bariátrica;

• Diálise; e

• Uso diurético em altas doses.

Todos esses fatores, reduzem a imunidade e deixam o organismo


mais suscetível às consequências descritas, seja de uma gripe, ou do
coronavírus.

Um dos mecanismos de ação da tiamina, por exemplo, é metabolismo


da vitamina C.

Estudos apontam que a deficiência de tiamina está relacionada a casos

44
mais graves de tuberculose pulmonar e que injeções dessa vitamina
podem reduzir sintomas febre alta e da pneumonia grave.

Sugestão de uso: Fale com o seu médico sobre a suplementação


de cápsulas a partir de 2mg.

38- Zinco
Estudiosos da medicina integrativa de todo o mundo tem indicado este
mineral em seus combos para aumentar a imunidade, como é o caso do
The Institute for Functional Medicine.

Quando se trata da nossa imunidade, ele é responsável por inibir a


proliferação de vírus.

O zinco, quando administrado dentro das 24 horas após o início dos


sintomas de resfriado comum em papel decisivo na redução da duração
e da gravidade da gripe.

E isso não sou eu que estou dizendo. É um estudo publicado em pelo


Journal of the American Pharmacists Association no ano de 2004.

Artigo de revisão da Wayne State University School of Medicine publicado


na revista científica Frontiers in Nutrition em 2014 reconheceu os benefícios
da suplementação de zinco em pessoas com mais de 55 anos.

O mote era mostrar a eficácia anti-inflamatória do zinco e seu poder em


coibir a proliferação de células doentes.

Veja só este resultado. 49 pessoas com mais de 55 anos acompanhadas por


um ano foram divididas em dois grupos. Um que recebeu a suplementação

45
de zinco e a outra que só recebeu placebo (remédio de mentirinha):

Neste período, houve ZERO episódios de febre naqueles que suplementaram


zinco e 20 episódios nos que tomavam o remédio de mentirinha;

ZERO episódios de gripe nos que suplementaram zinco e 12 episódios


de gripe nos que usaram placebo.

Recentemente, o Journal of Medical Virology colocou o zinco entre as


sugestões para evitar os riscos do novo coronavírus.

A sugestão é baseada em estudos científicos que apontam a importância


de ter bons níveis de zinco para o combate de infecções como o sarampo
em crianças e até mesmo da SARS-CoV (outra síndrome registrada no
início dos anos 2000).

Este mineral, leitor, não é a cura da epidemia. Mas com tantas comprovações
de que o zinco pode ampliar a sua imunidade, eu sugiro que você aumente
sua ingesta de ingredientes ricos nele, como chocolate 75%, gema de
ovo e óleo de semente de abóbora.

Sugestão de uso: Peça ao seu médico a suplementação de


cápsulas de 2,5mg para tomar 2x ao dia. Pessoas com deficiência
de zinco podem aumentar a dose. Não se esqueça de pedir ao
seu médico que avalie a relação zinco e cobre no seu organismo.

46
Referências bibliográficas:

Ácido alfa-lipóico

• Liu W, Shi LJ, Li SG. The Immunomodulatory Effect of Alpha-Lipoic Acid in Autoimmune

Diseases. Biomed Res Int. 2019;2019:8086257. Published 2019 Mar 20.

Alcaçuz

• BMC Complement Altern Med. 2017; 17: 536.

Alho

• Josling, P. Preventing the common cold with a garlic supplement: A double-blind,

placebo-controlled survey. Adv Therapy 18, 189–193 (2001).

Astragalus

• Qin Q, Niu J, Wang Z, Xu W, Qiao Z, Gu Y. Astragalus embranaceus extract activates

immune response in macrophages via heparanase. Molecules. 2012;17(6):7232–7240.

Published 2012 Jun 13;

• Matkovic Z, Zivkovic V, Korica M, Plavec D, Pecanic S, Tudoric N. Efficacy and safety

of Astragalus membranaceus in the treatment of patients with seasonal allergic rhinitis.

Phytother Res. 2010;24(2):175–181;

• Jin M, Zhao K, Huang Q, Shang P. Structural features and biological activities of the

polysaccharides from Astragalus membranaceus. Int J Biol Macromol. 2014;64:257–266;

• Brush J, Mendenhall E, Guggenheim A, et al. The effect of Echinacea purpurea, Astragalus

membranaceus and Glycyrrhiza glabra on CD69 expression and immune cell activation

47
in humans. Phytother Res. 2006;20(8):687–695.

Vitamina A

• Huang Z, Liu Y, Qi G, Brand D, Zheng SG. Role of Vitamin A in the Immune System. J

Clin Med. 2018;7(9):258. Published 2018 Sep 6.

Atividades físicas

• Terra, Rodrigo, Silva, Sílvia Amaral Gonçalves da, Pinto, Verônica Salerno, & Dutra,

Patrícia Maria Lourenço. (2012). Efeito do exercício no sistema imune: resposta,

adaptação e sinalização celular. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 18(3),

208-214;

• Journal of Cardiac Failure; Volume 14, Issue 5, June 2008, Pages 407-413

Beta-glucana

• Fuller R, Moore MV, Lewith G, et al. Yeast-derived β-1,3/1,6 glucan, upper respiratory

tract infection and innate immunity in older adults. Nutrition. 2017;39-40:30–35;

• Bacha U, Nasir M, Iqbal S, Anjum AA. Efeitos nutracêuticos, anti-inflamatórios e


imunomoduladores do β- glucano isolado da levedura . Biomed Res Int . 2017; 2017:

8972678.

Biotina

• Agrawal S, Agrawal A, Said HM. Biotin deficiency enhances the inflammatory response of

human dendritic cells. Am J Physiol Cell Physiol. 2016;311(3):C386–C391.

Vitamina B2

• Pilcher, H. Vitamin B2 may help treat sepsis. Nature (2004).

48
Vitamina B6

• The benefits and food sources of vitamin B-6

Vitamina B7

• Zhong J, Karlsson O, Wang G, et al. B vitamins attenuate the epigenetic effects of

ambient fine particles in a pilot human intervention trial [published correction appears

in Proc Natl Acad Sci U S A. 2017 Apr 18;114(16):E3367]. Proc Natl Acad Sci U S A.

2017;114(13):3503–3508.

Cobre

• Djoko KY, Ong CL, Walker MJ, McEwan AG. The Role of Copper and Zinc Toxicity in

Innate Immune Defense against Bacterial Pathogens. J Biol Chem. 2015;290(31):18954–

18961. doi:10.1074/jbc.R115.647099.

Cominho preto

• Amin B, Hosseinzadeh H. Black Cumin (Nigella sativa) and Its Active Constituent,

Thymoquinone: An Overview on the Analgesic and Anti-inflammatory Effects. Planta


Med. 2016;82(1-2):8–16.

Curcumina

• Food Chemistry; Volume 119, Issue 4, 15 April 2010, Pages 1346-1351;

• Xu Y, Liu L. Curcumin alleviates macrophage activation and lung inflammation induced by

influenza virus infection through inhibiting the NF-κB signaling pathway. Influenza Other

Respir Viruses. 2017;11(5):457–463.

49
Vitamina C

• Gorton HC, Jarvis K. The effectiveness of vitamin C in preventing and relieving

the symptoms of virus-induced respiratory infections. J Manipulative Physiol Ther.

1999;22(8):530–533;

• JAMA. 2019; 322 (13): 1261-1270.

Vitamina D3

• Brown CJ, Akaichi F. Vitamin D deficiency and posterior subcapsular cataract. Clin

Ophthalmol. 2015;9:1093–1098. Published 2015 Jun 16;

• Clin Cancer Res. 2014 May 1; 20(9): 2289–2299;

• Pilz S, März W, Wellnitz B, et al. Association of vitamin D deficiency with heart failure and

sudden cardiac death in a large cross-sectional study of patients referred for coronary

angiography. J Clin Endocrinol Metab. 2008;93(10):3927–3935;

• Int J Gen Med. 2017; 10: 423–429;

• Grant, W.B.; Lahore, H.; McDonnell, S.L.; Baggerly, C.A.; French, C.B.; Aliano, J.L.;
Bhattoa, H.P. Vitamin D Supplementation Could Prevent and Treat Influenza, Coronavi-

rus, and Pneumonia Infections. Preprints 2020, 202003023.

Dieta cetogênica

• Programa Diabetes Zero

• Goldberg EL, Molony RD, Kudo E, et al. Ketogenic diet activates protective γδ T cell

responses against influenza virus infection. Sci Immunol. 2019;4(41):eaav2026.

50
Echinacea

• Current Therapeutic Research; Volume 77, December 2015, Pages 66-72

Erva de São João

• Pu, X., Liang, J., Wang, X. et al. Anti-influenza A virus effect of Hypericum perforatum L.

extract. Virol. Sin. 24, 19 (2009).

Vitamina E

• Lee GY, Han SN. The Role of Vitamin E in Immunity. Nutrients. 2018;10(11):1614.

Published 2018;

• Singh U, Devaraj S. Vitamin E: inflammation and atherosclerosis. Vitam Horm.

2007;76:519–549.

Ferro

• Cherayil BJ. Iron and immunity: immunological consequences of iron deficiency and

overload. Arch Immunol Ther Exp (Warsz). 2010;58(6):407–415.

Gengibre

• Karuppiah P, Rajaram S. Antibacterial effect of Allium sativum cloves and Zingiber

officinale rhizomes against multiple-drug resistant clinical pathogens. Asian Pac J Trop

Biomed. 2012;2(8):597–601.

Glutamina

• Cruzat V, Macedo Rogero M, Noel Keane K, Curi R, Newsholme P. Glutamina: Metabo-

lismo e Função Imune, Suplementação e Tradução Clínica. Nutrientes . 2018; 10 (11):

1564. Publicado em 23 de outubro de 2018.

51
• Harpagophytum procumbens (Garra do Diabo)

• D.M. Raditic, J.W. Bartges, in Canine Rehabilitation and Physical Therapy (Second

Edition), 2014.

Magnésio

• Nielsen FH. Magnesium deficiency and increased inflammation: current perspectives. J

Inflamm Res. 2018;11:25–34;

• Hypertension. 2016;68:324–333;

• North American Journal of Medicine and Science. June 2013;

• ADA Diabetes Care. October 2, 2013;

• Diabetic Medicine. December 2013; e

• Nutrients. September 27, 2013.

Metilcobalamina (Vitamina B12)

• Vitamin B12 deficiency can be sneaky, harmful

Metilfolato

• Lu Y, Sega E, Leamon CP, Low PS. Folate receptor-targeted immunotherapy of cancer:

mechanism and therapeutic potential. Adv Drug Deliv Rpatients with the common cold: a

randomized, double blind, placebo-controlled clinical trial. Explore (NY). 2007;3(6):573–

584.

Probióticos

• Hao Q, Dong BR, Wu T. Probiotics for preventing acute upper respiratory tract infections.

52
Cochrane Database Syst Rev. 2015;(2):CD006895. Published 2015 Feb 3.

Própolis

• Tiveron AP, Rosalen PL, Franchin M, et al. Chemical Characterization and Antioxidant,

Antimicrobial, and Anti-Inflammatory Activities of South Brazilian Organic Propolis. PLoS

One. 2016;11(11):e0165588. Published 2016 Nov 1.

Quercetina

• Heinz SA, Henson DA, Austin MD, Jin F, Nieman DC. Quercetin supplementation and

upper respiratory tract infection: A randomized community clinical trial. Pharmacol Res.

2010;62(3):237–242.

Respiração e meditação

• Bower JE, Greendale G, Crosswell AD, et al. Yoga reduces inflammatory signaling in

fatigued breast cancer survivors: a randomized controlled trial. Psychoneuroendocrinol-

ogy. 2014;43:20–29;

• Donesky-Cuenco D, Nguyen HQ, Paul S, Carrieri-Kohlman V. Yoga therapy decreases

dyspnea-related distress and improves functional performance in people with chronic

obstructive pulmonary disease: a pilot study. J Altern Complement Med. 2009;15(3):225–

234.

Selênio

• The influence of selenium on immune responses;

• A Single Consumption of High Amounts of the Brazil Nuts Improves Lipid Profile of

Healthy Volunteers;

53
• Dietary Selenium in Adjuvant Therapy of Viral and Bacterial Infections.

Sono adequado

• Lack of sleep: Cant it make you sick?

Tiamina (vitamina B1)

• Vitamin B1 Is Vital to Protect Against Infectious Disease

Zinco

• J Am Pharm Assoc (2003). 2004 Sep-Oct;44(5):594-603;

• Journal of Medical Medical Virology. Volume 92, Issue 5, May 2020; Pages 479-490;

• Front Nutr. 2014 Sep 1;1:14;

• The Institute of Functional Medicine; Boosting Immunity: Functional Medicine Tips on

Prevention & Optimizing

• Immune Function During the COVID-19 (Coronavirus) Outbreak

54

Você também pode gostar