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Ana Neves
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Índice:
Introdução ………………………………………………………………. 4
Conclusão …………………………………….………………………….19
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Introdução
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1. Conceito de sexismo
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2. Análise crítica da reportagem
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A publicidade transmite valores que, supostamente, já não deviam existir
em Portugal. Em algumas campanhas publicitárias são transmitidos valores
sexistas relacionados com estereótipos de género, como os anúncios com a
família toda sentada à mesa e a mulher (mãe) em pé, a cozinhar e a servir
(como a publicidade da marca Bimbo) e os de produtos domésticos em que as
mulheres aparecem obcecadas com a limpeza, a economia e a nutrição da
família.
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Há pessoas que nunca repararam na divisão "caricatural" que existe em
papéis e em imagens entre mulheres e homens na publicidade, considerando
que é "normal porque mulheres e homens são diferentes e têm papéis
diferentes". Isto é profundamente sexista, pois tanto as mulheres como os
homens devem ser iguais em direitos e deveres e não se deve considerar, por
exemplo, que uma mulher é a escrava da família, mas sim partilhar a "lida da
casa" por todos os membros da família.
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Segundo Silvana Mota Ribeiro, de 43 anos, Investigadora e professora
na Universidade do Minho (especialista em representação de género em
publicidade e media), os estereótipos de género constituem uma forte limitação
da liberdade, pois "São crenças generalizadas sobre o que são os atributos
dos géneros. Criam uma diferenciação entre homens e mulheres
absolutamente estruturante em termos do pensamento humano".
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A ONU pediu a marcas para "desestereotipar" as suas campanhas de
publicidade com o objetivo de eliminar os estereótipos de género.
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A Autoridade Reguladora da Publicidade no Reino Unido (Advertising
Standars Authority - não estatal) afirma que os anúncios que representam
estereótipos de género têm o potencial para aumentar as desigualdades entre
homens e mulheres, sendo necessário adotar uma perspetiva dura e relação
aos mesmos.
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Em Portugal, uma campanha do detergente para máquina de lavar loiça
Sun lançou um cartaz que dizia "Pôr a loiça na máquina até o homem é
capaz!". Este anúncio foi alvo de protestos, pois foi considerado que estava a
reforçar o estereótipo de que a mulher é que é a responsável pelas tarefas do
lar e que os homens só o fazem a custo.
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A opção mais correta seria a terceira, pois hoje em dia já não deveria
existir estereótipo de género e a publicidade ajuda a perpetua-lo no tempo,
mas, infelizmente, a primeira e a segunda são as geralmente adotadas pelas
agencias de publicidade.
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Rodrigo garante que "o valor da igualdade de género não é um
interruptor que ligamos conscientemente quando nos sentamos a desenhar
uma camapanha (...), e portanto é centrar à nossa cultura enquanto agência e
manifesta-se em tudo o que fazemos", enquanto Pedro Pires diz não notar em
Portugal "preocupação com os estereótipos de género". Para Pires, somos
uma sociedade "protegida" em relação a estas questões e que estas estão
mais presentes noutras sociedades. Admite que a dominância masculina no
stor é um factor para o estereótipo, apesar de em Portugal também haver
grandes diretoras de agência.
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Ivo Purvis considera que "o assunto está na ordem do dia, com marcas
a indicar o caminho, e uma maior consciência de que é preciso equilibrar as
coisas."
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controla-la, para que anúncios que fossem considerados “ofensivos” para os
estereótipos de género fossem eliminados.
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Foi perguntado à ARP (Auto Regulação Públicitária) se concorda que os
estereótipos de género devem ser evitados e a sua respotam foi: "A
discriminação com base no sexo que implica também o género, tem assento
constitucional (...), inclusive no nosso Código de Conduta, pelo que as
situações apontadas estão salvaguardas". Com isto, podemos concluir que
para ARP há legislação suficiente para esta questão.
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as proibições relacionadas cm estereótipos de género "caíram" logo no período
de consulta pública.
3. Quadrado Ideológico
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Conclusão
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Fontes documentais
https://www.dn.pt/sociedade/interior/publicidade-sem-sexismo-algum-dia-
8825126.html 14/12/2017
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