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Belo Horizonte
2016
Billy Grahan Carlos Ferreira
Belo Horizonte
Faculdade Ietec
2016
Ferreira, Billy Grahan Carlos.
F383m Um modelo de orçamento de projetos na área de
montagem industrial por meio de dinâmica de sistemas / Billy
Grahan Carlos Ferreira. - Belo Horizonte, 2016.
138 f., enc.
Bibliografia: f. 69-73
Dedico mais este passo dado, a quem desde o meu primeiro passo me acompanha, me ampara,
me faz acreditar. Dedico a minha mãe e a Jesus Cristo meu Senhor.
AGRADECIMENTOS
Obrigado a todas as pessoas que contribuíram para que eu conseguisse realizar este trabalho e
para meu crescimento como pessoa. Este é o resultado da confiança e da força de cada um de
vocês.
Obrigado a minha orientadora, Professora Dra. Wanyr Romero Ferreira, que como um artista,
com paciência e habilidade, extrai a beleza do barro, extraiu de mim este trabalho.
Obrigado a Sra. Sirlene Cassiano, que me ajudou a dar forma e padrão a este trabalho,
tornando-o um objeto agradável aos olhos.
Obrigado a minha esposa Jane, que sonha meus sonhos, percorrer meus caminhos e sempre da
sua contribuição para meus projetos de vida. Feliz de mim por tê-la como companheira.
“Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade.”
Clarice Lispector
RESUMO
The budget of a work is the instrument through which the contractor and the contractor relate
technically, commercially and administratively and, if elaborated correctly, is an important
success factor for any enterprise. However, budgeting is the determination of the probable
cost of a given work. The care of qualifying the cost as "probable", binds to its concept certain
fragility, a relativism, or even a probabilistic character. It means that cost determination is
associated with a probability of occurrence, and therefore there is no absolute certainty that
the budgeted amount represents the total expenditures necessary for the construction of the
enterprise. The cost forecast depends on a virtual scenario that is created, in which the work is
thought to be developed. In this work, through the Dynamics of Systems, a model was
developed that allows the budget professional of the construction industry, in the industrial
assembly area, to simulate the effects on the budget of changes in the values of probabilities
and the impacts of the Risk factors that can affect a work. Aiming to obtain the maximum
degree of reliability in the final value of the budget. The proposed model was applied in the
elaboration of the budget of a real project and from the point of view of its functionality, it
behaved according to the expected expectation, being efficient in its implementation and
application, observing the graphs and tables generated in the case study , One can perceive the
consistency of its results in function of the input values defined by the specialist. It was also
realized that the structure to which the model was designed, provided a quick understanding
of the proposed dynamics. One highlight was the ease of generating graphs and comparative
tables between the various simulated scenarios that Vensim provides, which enabled a better
visualization and analysis of the data, streamlining and aiding in decision making. The wide
possibility of simulations of various conditions within a scenario that the model provides
greatly amplifies the level of information, allowing a deeper analysis of the possible
alternatives to be found. With this, we have greater reliability in the value of the budget,
because with the model, we adopted the knowledge of the expert in a more methodological
way, taking advantage of his knowledge acquired during years of experience of all the risk
factors that surround the elaboration Of a work budget.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 16
2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 21
4 METODOLOGIA ................................................................................................ 35
4.1 Aspectos Quantitativos dos Riscos ........................................................................ 36
4.1.1 Montagem do roteiro para gerenciamento dos fatores de risco na fase de
planejamento e orçamentação ................................................................................ 37
4.1.2 Matriz de avaliação (Severidade) .......................................................................... 38
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................... 41
5.1 Premissas ............................................................................................................... 41
5.2 Restrições ............................................................................................................... 42
5.3 Modelo desenvolvido............................................................................................. 42
5.3.1 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores
exclusivamente quantitativos do orçamento .......................................................... 43
5.3.1.1 Variáveis do segmento exclusivamente quantitativo ............................................. 46
5.3.2 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores do orçamento
que sofrem influência de um coeficiente de segurança ......................................... 47
5.3.2.1 Variáveis do segmento com valores do orçamento que sofrem influência de um
coeficiente de segurança ........................................................................................ 48
5.3.3 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de
probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de
trabalho da mão de obra direta durante a execução da Obra ................................. 50
5.3.3.1 Variáveis do segmento responsável pelo armazenamento dos valores de
probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão influenciar o ritmo de
trabalho .................................................................................................................. 53
5.3.4 Modelo completo ................................................................................................... 55
5.4 Análise de Sensibilidade ........................................................................................ 57
5.5 Análise de Cenários ............................................................................................... 57
5.6 Estudo de Caso ...................................................................................................... 58
5.6.1 A Empresa, objeto da aplicação do modelo........................................................... 59
5.6.2 Simulações Realizadas........................................................................................... 59
5.6.2.1 Variável 1 – Ritmo de trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para
obra ........................................................................................................................ 61
5.6.2.2 Variável 2 – Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra61
5.6.2.3 Variável 3 – Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a
obra ........................................................................................................................ 63
5.6.2.4 Variável 4 – Orçamento Final da Obra .................................................................. 64
5.6.3 Avaliações e implicações a partir da utilização do modelo ................................... 65
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 67
6.1 Contribuição e relevância ...................................................................................... 68
6.2 Sugestões para trabalhos Futuros .......................................................................... 69
6.3 Limitações.............................................................................................................. 69
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 70
1 INTRODUÇÃO
Assim, uma mesma obra, se executada em locais diferentes, provavelmente assumirá valores
diferentes para o seu custo, o mesmo ocorre se executadas no mesmo local, mas em diferentes
épocas do ano em que possam ocorrer sensíveis variações climáticas. Nos aspectos culturais,
as obras executadas em determinadas épocas, por exemplo, no período compreendido entre os
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meses de dezembro a fevereiro, têm sua produtividade reduzida, devido a inúmeras festas
populares que acontecem nesta época do ano, inclusive o carnaval. Cabe, então, ao
profissional da área de custos estar atento a todas essas variações e incertezas envolvidas com
os orçamentos de obras em geral (CARDOSO, 2014).
Para se manter no tempo e dentro do orçamento, os gerentes de projetos na maioria das vezes
para responder à pressão da agenda, trabalham em regime de horas extras, fazem contratações
não previstas e reduzem a qualidade (MARCO; RAFELE, 2009). Tais decisões tornam ainda
maior a diminuição do desempenho do projeto: elas causam baixa produtividade e,
consequentemente, mais retrabalho, atrasos mais longos e custos crescentes em uma reação
recorrente, praticamente exponencial, uma reação de causalidade, que finalmente leva a
litígios entre clientes e prestadores de serviços devido a divisão de responsabilidades em
relação ao descumprimentos das metas (STERMAN, 1992).
Diante deste contexto, Khazaeni, Khanzadi e Afshar (2012) afirmam que estes projetos
possuem muitos riscos, principalmente em virtude de sua complexidade e devido à
participação de diversos atores no decorrer do desenvolvimento do empreendimento. Assim, o
18
Contudo, um estudo de caso realizado por Barreto e Andery (2014) em três construtoras
nacionais identificou que as empresas brasileiras não possuem procedimentos formais de
gerenciamento do risco. Os autores atribuíram a inexistência destas práticas ao porte das
empresas, aos recursos limitados e cultura pouco formal das construtoras.
Diante de tal cenário, a indústria da construção iniciou a busca pela gestão de risco dos seus
processos como forma de garantir maior segurança aos acionistas e investidores, através de
informações mais qualificadas sobre os riscos que os mesmos estão assumindo, bem como
apresentar aos mesmos a maneira como tais riscos são levados em consideração na
formulação da proposta do projeto (SILVA; ALENCAR, 2013).
Apesar dessa iniciativa, identifica-se, contudo, entre várias empresas do ramo a limitação do
estudo do risco na fase de elaboração da proposta, e o não acompanhamento posteriormente,
durante a implantação do empreendimento, o que torna o setor vulnerável a "surpresas"
(SILVA; ALENCAR, 2013).
Os autores Zeng, An e Smith (2007), relatam que nos estágios iniciais dos projetos de
construção civil, momento em que os riscos são elencados, há poucos dados e informações
disponíveis e é comum a presença de falhas humanas na identificação.
Ao realizar estudos tanto na literatura quanto na prática, Hartono et al. (2014), verificaram
que a percepção sobre o risco negativo é muito maior. Isto se deve ao impacto que estas falhas
causam nas pessoas, que tendem a exagerar na percepção das consequências, desconsiderando
19
Diante de tal cenário, a indústria da construção iniciou a busca pela gestão de risco dos seus
processos como forma de garantir maior segurança aos acionistas e investidores, através de
informações mais qualificadas sobre os riscos que os mesmos estão assumindo, bem como
apresentar aos mesmos a maneira como tais riscos são levados em consideração na
formulação da proposta do projeto (SILVA; ALENCAR, 2013).
A falha em não considerar estas dinâmicas em projetos pode não só confirmar excesso de
tempo e de custos, mas também pode levar a ignorar oportunidades e efeitos positivos. Há
várias histórias de sucesso de modelagem dinâmica de projeto apoiando a gestão de
construção em diferentes indústrias, especialmente em construção de plantas, instalações e
obras de infraestrutura (MARCO; RAFELE, 2009). Este autores apresentam um exemplo de
sucesso de modelagem dinâmica de projeto apoiando a gestão de construção. Seus resultados
mostram que a dinâmica de sistemas aplicada em projetos de construção é de valor prático
para clientes e prestadores de serviços, pois assegura que ambas as equipes de gestão tenham
ferramentas para melhor definir o contrato inicial e seu alcance e, porque os coloca a par dos
riscos que eles vão correr durante a execução do projeto, cria, assim, um envolvimento
próximo mútuo no desenvolvimento do projeto.
básico, um modelo pode ajudar a equipe a simular o desempenho do custo e do tempo e pode
ajudar também na tomada de ações de correção (MARCO; RAFELE, 2009).
O modelo proposto será baseado em um modelo de Gestão de Projetos desenvolvido por
Marco e Rafele (2009), que utiliza Dinâmica de Sistema. Apesar dos cálculos de orçamentos
não envolverem mecanismos de retroalimentação, o diagrama de Dinâmica de Sistemas
permite uma melhor visualização dos fatores de risco que podem influenciar um projeto e um
melhor entendimento por parte dos profissionais de orçamento envolvidos nesta atividade,
pois permite que os profissionais, por meio da simulação possam verificar tanto o lado
negativo quanto o lado positivo da ocorrência de fatores de risco no projeto.
21
2 OBJETIVOS
Pretende-se, com o modelo, obter alto grau de confiabilidade no valor final do orçamento.
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Se tomarmos uma visão sistêmica de um projeto, veremos que ele se comporta como uma
malha com inúmeros nós. Um estímulo externo aplicado em um determinado nó afetará todos
os outros em maior ou menor grau. O estímulo poderá ser aumentado ou atenuado ao ser
transmitido de um nó para outro. Poderá inclusive retornar ao primeiro nó, interferindo no
dado de entrada. Se conhecermos a estrutura do sistema, muitos de seus comportamentos
poderão ser explicados, inclusive com a construção de modelos matemáticos de simulação
(ENGER, 2004).
c) não é possível aplicar a produção em cadeia, onde produtos passam por operários
fixos. É aplicada a produção centralizada, onde o produto é fixo e os operários se
movimentam;
d) forte tradicionalismo, com grande inércia no que se refere a mudanças e
modernizações;
e) utiliza mão de obra intensiva e pouco qualificada, cujo emprego tem caráter
temporário e as possibilidades de promoções são raras, gerando baixa motivação pelo
trabalhador;
f) a construção, de maneira geral, realiza seus trabalhos sob intempéries. Isto é, a
construção realiza seus trabalhos sob as variações climáticas tais como chuva, vento,
temperatura e umidade;
g) na maioria dos casos, o produto é único, ou quase único na vida do usuário;
h) as especificações empregadas são complexas, geralmente contraditórias e muitas vezes
confusas;
i) as responsabilidades são dispersas e poucos definidas;
j) o grau de precisão seja em orçamento, prazo, resistência mecânica, etc., com que se
trabalha na construção é, em geral, inferior que em outras indústrias.
Além desses aspectos, é importante ressaltar que a cadeia produtiva formadora do setor da
construção é bastante complexa e heterogênea, contanto com grande diversidade de agentes
intervenientes e de produtos parciais gerados ao longo do processo de produção, os quais
incorporam diferentes níveis de qualidade e afetarão a qualidade do produto final (OLIVEIRA
et al., 2003, p. 200).
A construção civil é um dos setores mais antigos a trabalhar com projetos, já que cada
construção é diferente da outra, podendo até ter muitas semelhanças, mas nunca sendo igual
(ALMEIDA; MOTA, 2008).
Muitos projetos na prática falham sejam por motivos organizacionais, por falta de uma
metodologia ou por falta de pessoal qualificado. Segundo Gray e Larson (2009), existe uma
crescente evidência empírica de que o sucesso de um projeto está diretamente ligado a
quantidade de autonomia e autoridade que os gerentes de projetos possuem na organização,
24
assim como que um escopo ou missão definida de forma imprecisa é a barreira mencionada
com maior frequência para o alcance do sucesso de um projeto. Barreira que irá prejudicar
todas as etapas de planejamento, execução e encerramento do projeto, deixando claro mais um
dos problemas do gerenciamento de projetos: a falta de metodologia. Keeling (2002 apud
SALIM; SANTOS; BRITO, 2011) cita outros motivos que levam ao insucesso de projetos:
estimativas e planos não realistas; definição imprecisa do escopo; comunicações incompletas;
pouca integração entre tempo, custo e qualidade; papéis e responsabilidades não definidos;
falta de entrosamento na equipe; nível de detalhamento inadequado; falta de planejamento e
objetivos mal traçados.
El-Sayegh (2008) afirma que estes projetos trazem consigo uma enorme gama de riscos, que
afetam duramente a empresa responsável pela construção. Os impactos causados por estes
riscos podem se apresentar em diversas áreas, como nos custos, na qualidade, impactos
ambientais, atrasos no projeto, etc., quase sempre se apresentando em mais de uma área.
O risco em projetos pode e deve ser encarado sempre como uma oportunidade de criarmos
uma vantagem competitiva para a empresa. Existem técnicas e ferramentas disponíveis no
próprio planejamento do projeto, que podem nos orientar na identificação, na qualificação e
ainda ajudar na busca de respostas a estes riscos, de forma a proteger o projeto de más
consequências, que podem ser geradas pelos eventos de riscos, e/ou beneficiá-los com
oportunidades geradas na forma de vantagem competitiva (NASCIMENTO, 2003).
De acordo com a Society for Risk Analysis (SRA, 2015), risco é definido como o potencial de
ocorrência de consequências indesejadas e adversas para a vida humana, para a saúde, para a
propriedade ou ambiente. A estimativa do risco é baseada normalmente no valor esperado da
probabilidade condicional do evento multiplicado pela consequência do evento (SRA, 2015).
De acordo com o PMBOK (2013), um evento de risco, é uma ocorrência discreta ou distinta
que pode afetar o projeto para melhor ou pior. O risco deve ser analisado por três
componentes: pelo evento (fator), a probabilidade de ocorrência e o impacto do evento.
26
3.3.1 Probabilidade
A quase totalidade dos autores sobre risco usa a probabilidade como a outra dimensão do
risco, Rovai (2005). Porém, Graves (2000 apud HILLSON, 2001), introduz a possibilidade
(likelihood) como uma medida de incerteza sobre a ocorrência do impacto do risco e mostra
que ela depende não apenas da probabilidade do risco ocorrer (sem nenhuma providência
nossa), mas também do nível de dificuldade da intervenção humana para evitar que este risco
ocorra. Segundo Rovai (2005), o Cálculo da probabilidade pode ser classificado segundo o a
escala mostrada no Quadro 1.
3.3.2 Impacto
Para Hillson (2001) existem duas dimensões críticas para a avaliação dos riscos sobre os
objetivos do projeto: o impacto do risco (o que será causado efetivamente quando o risco se
transformar em um problema e a probabilidade de ocorrência) e em que medida ele poderá
ocorrer. Hillson (2001) desenvolve o conceito de severidade que é o produto da probabilidade
de ocorrência pelo grau de impacto. Para ele deve conceber uma escala de impacto que poderá
variar de 1 a 5 ou de 1 a 3, dependendo da dimensão e amplitude dos riscos do projeto.
A escala qualitativa de cinco níveis de Hillson (2001) equivale aos níveis: muito baixo, baixo,
moderado, alto e muito alto. Alguns autores usam três níveis: baixo, moderado e alto. A
metodologia FMEA usa uma escala de dez níveis, conforme mostra o Quadro 2. Rovai (2005)
sugere cinco níveis como um meio termo adequado para avaliar o impacto.
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Esses níveis de impacto têm importância diferente para a empresa e devem ser ponderados
com pesos que reflitam a sua importância relativa. O Quadro 3 mostra um exemplo de
avaliação com pesos que refletem a sua importância relativa, com pesos variando não
linearmente, indicado que a organização dá maior relevância a riscos com impacto alto ou
muito alto (ROVAI, 2005).
O impacto de um dado risco pode ser diferente conforme o objetivo do projeto. Riscos de
custos, programas, funcionalidade e qualidade podem ser avaliados separadamente e com
classificações diferentes. Por exemplo, determinado risco pode ser avaliado como moderado
para custo, alto para os prazos, baixo para o escopo e qualidade.
A complexidade deste processo está em atribuir valores a fatores que são incertos. Estimar as
probabilidades e os impactos relativos a cada risco identificado além de ser uma atividade
bastante complexa, que deve ser executada com muito cuidado, pois uma análise mal
30
A identificação de riscos talvez seja um ponto problemático, pois provavelmente uma das
principais fontes deste processo, informações de gerenciamento de riscos de projetos
anteriores, será bastante escassa, mas se estiver registrado, pode-se verificar os erros ocorridos
em projetos semelhantes anteriores, tentando descobrir as suas causas e consequências.
Mesmo que as informações históricas sejam escassas, elas não são as únicas, outra fonte de
informação muito importante para este processo são as opiniões de especialistas, podendo
estes ser internos ou externos à empresa. Deve ser lembrado que o processo de identificação
de riscos é contínuo, pois novos riscos podem ser descobertos ao longo do gerenciamento de
riscos, o que no caso das construtoras provavelmente ocorrerá com mais frequência, devido à
inexperiência neste processo. Portanto é muito importante que as informações coletadas sobre
os riscos sejam documentadas tanto para uso no gerenciamento de riscos do projeto atual
quanto de projetos futuros (ALMEIDA; MOTA, 2008).
32
é utilizada uma taxa percentual conhecida por BDI, que incide sobre o custo direto da obra
para cobrir o lucro (benefício) e as despesas indiretas (KERN; FORMIGA; FORMOSO,
2004).
De acordo com Formoso et al. (1999), os orçamentos tradicionais são fortemente baseados no
conceito de transformação, uma vez que adotam composições de custos com uma visão
paramétrica das atividades de conversão, i.e. alvenarias (m2), concreto (m3), portas (un).
Segundos esses autores, essas práticas não trazem a visão do processo como fluxo, incluindo
todas as atividades que não agregam valor. Além disso, a complexidade da obra, a
produtividade da equipe e o efeito aprendizagem, entre outros, são variáveis que são
frequentemente desconsideradas nas sistemáticas de estimativas de custo, apesar de
modificarem o consumo de insumos, tanto em materiais, equipamento e, especialmente, mão
de obra.
Observa-se que, além do orçamento, as atividades I e III são desenvolvidas antes do início da
construção.
35
4 METODOLOGIA
A metodologia sugerida neste trabalho foi pautada no item III - “Análise de riscos na
construção”, na fase orçamentária de um empreendimento. A partir da utilização da dinâmica
de sistemas, pretendeu-se criar um modelo que levou em consideração as inter-relações entre
o perfil de risco do projeto, características da mão de obra, características do cliente e
características do projeto orçado, gerando simulações de situações reais com o intuito de
auxiliar o profissional de orçamento na obtenção do máximo grau de confiabilidade no valor
de orçamento. O foco do trabalho foi o ramo de Construção Civil na área de montagem
industrial.
Para desenvolvimento do modelo de fluxo para execução das simulações dos diversos
cenários propostos foi utilizado o software Vensim. Originalmente desenvolvido em meados
dos anos 80, tendo como objetivo a utilização da Dinâmica de Sistemas em projetos de
consultoria, apresenta um ambiente de desenvolvimento integrado, que além de excelentes
capacidades gráficas para a modelação da Dinâmica de Sistemas, contém mecanismos de
análise estrutural causal e mecanismos para testar a validade dos sistemas simulados.
A ideia central para a montagem do roteiro desta fase, foi a de buscar uma forma simples de
explicitar todos os fatores de risco elencados no modelo utilizado na fase de planejamento e
orçamento da obra.
A montagem inclui ações para formalizar, identificar e priorizar os fatores de risco na fase de
planejamento e orçamentação, compatíveis com os métodos e ferramentas consagradas pelas
boas práticas do guia PMBOK (2013).
A primeira ação foi promover uma entrevista com os especialistas da empresa participante do
estudo de caso, utilizando o questionário apresentado no Apêndice F.
A segunda ação foi promover a priorização destes fatores de risco, focando nos principais, ou
seja, com maior frequência de incidência e com impacto mais significativos no valor da obra,
caso venham a se concretizarem na fase de execução. Tomando sempre como referência a
opinião dos especialistas entrevistados, utilizando o questionário apresentado no Apêndice F.
A terceira ação foi discutir com a diretoria da empresa e com a equipe de especialistas em
orçamento os resultados obtidos com as ações anteriores de identificação e priorização dos
fatores de risco levantados.
38
Para a formulação das escalas utilizadas nas matrizes de Severidade, foi utilizada uma escala
genericamente denominada de Escala Likert, que apresenta dois campos de variação, um de
concordância e o outro de discordância.
Esse tipo de questionário constitui-se em uma escala intervalar, portanto, a distância entre as
posições é a mesma; quando utilizada para medida de opiniões e atitudes, essas posições
medem proporções do mais desfavorável ao mais favorável.
A escala tipo Likert exige resposta graduada para cada afirmação. Geralmente a resposta é
apresentada em 5 graus, sendo um extremo, o total desacordo (grau 1), e o outro extremo o
total acordo (grau 5); o ponto intermediário (grau 3) representa o indeciso.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Premissas
Este trabalho tem como premissa básica que as empresas que atuam na Nova Economia, onde
se enquadram as empresas de pequeno e médio porte do ramo de construção civil, possuem
uma carteira relevante de projetos, onde há a predominância de projetos de risco, de um lado,
e de outro, que estas mesmas empresas estão situadas nos estágios iniciais de maturidade de
gerenciamento de projetos, segundo Rabechini Junior, Carvalho e Laurindo (2002),
executando e quando muito, o processo de identificação dos riscos citados pelos autores
Rovai e Toledo (2002), Rovai, Campanário e Costa (2004), Miller e Salkind (1991) e Sanso
(2003).
Executar apenas o processo de identificação dos riscos não é condição suficiente para poder
evitar e ou mitigar efetivamente os riscos e consequentemente reduzir as perdas dos efeitos
negativos dos riscos ou aumentar as chances de sucesso dos projetos. Parte-se da premissa que
para sobreviver e prosperar as empresas que gerenciam projetos de risco necessitam
fortemente de metodologias estruturadas que possam dar conta do enorme desafio de
gerenciar projetos com resultados em países emergentes, consoante Olsson (2002).
Outra premissa considerada é que todo orçamento realizado a partir do modelo deve ser feito
a partir de informações extraídas de planilhas e informações constantes em orçamentos
elaborados de maneira tradicional pelos especialistas em orçamento da empresa.
42
5.2 Restrições
Uma restrição importante neste trabalho, é a limitação do valor máximo de variação do valor
final do orçamento, em função da variação do ritmo de trabalho causado pela probabilidade de
ocorrência e impacto da influência dos fatores de risco apresentados no modelo. Este valor
está limitado a uma variação máxima em torno de 10%, tanto para mais, quanto para menos,
no valor final do orçamento elaborado de forma tradicional pelo especialista de orçamento
para a execução da obra. Esta restrição pode ter sua amplitude alterada, ou até mesmo ser
desconsiderada. Isto irá depender da cultura do especialista em orçamento, ou até mesmo da
cultura da empresa em relação ao grau de importância que é dado a influência dos fatores de
risco em suas obras.
Não faz parte dos objetivos ou do escopo do presente trabalho a obtenção do máximo grau de
confiabilidade no valor de orçamento de atividades contínuas, como fabricação de produtos
em série.
O foco foi o impacto causado pela influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da mão
de obra direta de uma obra, consequentemente no valor final do orçamento desta obra,
gerando assim a necessidade ou não de acrescer ou diminuir o quantitativo de mão de obra
direta. Para facilitar o entendimento do modelo, o mesmo foi segmento e será apresentado em
partes.
O modelo desenvolvido neste trabalho do ponto de vista da dinâmica de sistemas pode ser
classificado como “aberto”, pois têm saídas que respondem, mas não têm influência sobre as
suas entradas. Sistemas denominados “fechados”, por outro lado, respondem ambos os lados
e, influenciam suas entradas. Sistemas fechados são então conhecedores de sua própria
43
performance e são influenciados pelo seu comportamento passado, enquanto que os sistemas
abertos não são. Segundo Radzicki (1997), os dois tipos de sistemas existem no mundo real.
Para o objetivo proposto, o resultado de um modelo com sistema “aberto” atende
perfeitamente, uma vez que, por se tratar de obra, tem como característica ser única e
exclusiva e na grande maioria das vezes não possui similaridade entre suas características com
a de outra obra, ou entre os valores definidos de seus fatores de risco para a formulação de
equações que possam reger o comportamento das influências destes fatores de forma
sistêmica e assim gerar loops de realimentação.
Vale ressaltar que as variáveis constantes no modelo estão diferenciadas em sua cor, com o
objetivo de facilitar o entendimento. As variáveis na cor alaranjado deverão ser preenchidas
pelo especialista de orçamento, com os dados e valores levantados por meio do método
tradicional de orçamentação desenvolvido pela empresa. Estas variáveis contemplam de
forma substancial todos os dados e valores que são fundamentais para se chegar a um valor de
orçamento de uma obra do ramo de construção civil. Mas fica a critério do especialista de
orçamento da empresa, modificar a qualquer tempo e hora, ou acrescer outras variáveis que
por ventura considere relevante ao processo de orçamentação de uma obra.
As variáreis na cor preto, devem permanecer inalteradas em seu conteúdo, pois são as
variáveis que possuem fórmulas e trazem os resultados esperados do modelo. As variáveis na
cor cinza, são variáveis sombras de outras variáveis (no vensim “Shadow”), que também
devem permanecer inalteradas em seus conteúdos. Elas foram inseridas no modelo apenas
como um artifício estético que se relacionam com outras variáveis em diversos pontos do
modelo.
Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos
valores levantados pelos profissionais de orçamento após análise da documentação
apresentada pelo cliente, que contempla todas as informações técnicas para execução dos
serviços, prazo de execução da obra, período do ano de execução, local de execução, todos os
quantitativos e escopo da obra, como também, todos os projetos dos serviços objeto do
projeto. A Figura 4 representa este segmento.
44
45
Figura 4 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores exclusivamente quantitativos do orçamento
(1)
5.3.2 Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores do orçamento que
sofrem influência de um coeficiente de segurança
Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos
valores levantados pelos profissionais de orçamento, novamente após a análise da
documentação apresentada pelo cliente, contendo todos os quantitativos e escopo da obra,
todos os projetos e dados técnicos dos serviços objeto da obra e consulta de índices de
produtividades constantes em literaturas consagradas no ramo de construção civil e a dados
históricos, quando existentes.
48
Este segmento tem como objetivo principal, receber os valores dos quantitativos da mão de
obra direta levantados pelo especialista em orçamento, necessários para execução da obra em
sua totalidade. Também vai gerar a curva acumulada de mão de obra direta necessária para
executar a obra e seu histograma. Possui também, uma variável que tem por objetivo servir
como um gatilho, que libera ou bloqueia a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho
da mão de obra direta da obra, que irá afetar o quantitativo de mão de obra direta previsto para
execução da obra e diversas variáveis que variam seu valor em função do quantitativo da mão
de obra direta previsto para execução da obra.
É de suma importância para entendimento do efeito causado pela influência dos fatores de
risco no ritmo de trabalho da mão de obra direta, a compreensão que os valores lançados de
mão de obra nas variáveis deste segmento, possuem já embutidos neles um coeficiente de
segurança que os especialista de orçamento utilizam como artifício e de forma sistêmica, para
absorver qualquer desvio ou imprevisto que possa ocorrer durante a execução da obra que
afete o ritmo de trabalho, gerando uma perda de desempenho e consequentemente uma
variação no quantitativo de mão de obra direta necessária para execução do escopo total da
obra.
a) inserção de mão de obra 1º mês ao 10º mês (ponto inicial e período de atuação);
50
Este segmento do modelo traz as variáveis do sistema que servem para armazenamento dos
valores imputados pelo especialista de orçamento da empresa, levando em consideração sua
expertise adquirida em experiências anteriores, em relação ao tipo de obra que será executada,
o conhecimento de sua empresa e de seus profissionais e equipamentos, o conhecimento do
cliente e de seus procedimentos internos, como também, da situação que estará se
apresentando o mercado no período de execução previsto da obra.
O segmento tem como objetivo principal, quantificar valores de variáveis que a princípio
eram vistas como qualitativas pelos orçamentistas das empresas, e não tinham por esse motivo
a influência dos pesos atribuídos para as mesmas, computados ao valor do orçamento,
impedindo assim, a correta análise de suas influências, de forma isolada ou de forma inter-
relacionada entre si, no ritmo da obra e na validação dos valores de mão de obra direta
definidas pelos orçamentistas.
Outro agravante que pode ser apontado em se trabalhar apenas com a aplicação do coeficiente
de segurança no orçamento é correr o risco de não conseguir analisar de forma abrangente ou
até mesmo esquecer de considerar em sua análise algum fator de influência de suma
importância, que certamente afetaria o resultado final do orçamento.
Outro objetivo deste segmento é poder gerar por meio das variáveis “Ponto Inicial de
Influência (dia corrido a partir do início do contrato)” e “Período de Influência dos Fatores de
risco...” variações no valor do ritmo de trabalho ao longo do tempo previsto da obra, em
função da incidência dos valores dos fatores de risco definidos pelo especialista de orçamento
a partir de determinado ponto e em determinado período. Podendo por meio destas variáveis,
permitir a influência ao mesmo tempo de vários fatores de risco no ritmo de trabalho, ou
mesmo a influência alternada e em períodos distintos entre os fatores de risco.
Uma variável existente neste segmento é a “Ritmo de trabalho padrão”, que deve ser
preenchida pelo especialista com o resultado da divisão do homem hora previsto para
execução do contrato já com a aplicação da improdutividade imputada pelo coeficiente de
segurança ao quantitativo do mesmo, pelo homem hora previsto para execução do contrato,
levantado por meio da análise e estudo dos projetos e da documentação técnica apresentada
pelo Cliente.
Figura 6 - Segmento do modelo responsável pelo armazenamento dos valores de probabilidade e impacto dos fatores de risco que poderão
influenciar o ritmo de trabalho da mão de obra direta durante a execução da Obra
Variáveis cujo os valores devem ser colhidos junto ao especialista de orçamento com o
auxílio da matriz de probabilidade e impacto apresentada no Apêndice C.
a) Probabilidade CC – 01;
b) Probabilidade CMO – 01;
c) Rotatividade de Mão de Obra;
d) Qualidade da Mão de Obra Direta;
e) Qualidade da Mão de Obra Indireta;
f) Baixo conhecimento (baixa expertise) da Supervisão em relação a Obra;
55
Figura 7 - Diagrama de fluxo proposto para representar a dinâmica envolvida na fase de orçamento de um projeto de montagem eletromecânica
na Construção Civil
Mão de Obr a
Di r et a 1º mês
I nser ção de Mão de Obr a
1 mês ( Pont o I ni ci al e
Mão de Obr a per í odo de at uação )
Pr obabi l i dade de Bai xo Ní vel Pr obabi l i dade de Bai xo Ní vel de <Ri t mo de Tr abal ho
Pr obabi l i dade do Pr obabi l i dade de Bai xo Ní vel Di r et a 2º mês i nf l uenci ado pel os
Pr obabi l i dade do de Necessi dade da i mpl ant ação de Necessi dade da i mpl ant ação Necessi dade da i mpl ant ação do
Mer cado Local est ar Mer cado Ger al est ar do Pr oj et o pel o Cl i ent e ser Pr oj et o pel o Cl i ent e ser par a o I nser ção de Mão de Obr a f at or es de r i scos
Aqueci do ( si t e/ Regi ão) do Pr oj et o pel o Cl i ent e ser 2 mês ( Pont o I ni ci al e pr evi st os par a obr a>
Aqueci do ( Segment o) par a o Aument o de Pr odução par a o Aument o da Qual i dade Condi ci onant e Oper aci onal
Mão de Obr a per í odo de at uação)
Di r et a 3º mês
I nser ção de Mão de Obr a Apl i car i nf l uênci a
3 mês ( Pont o I ni ci al e dos Fat or es de Ri scos
Mão de Obr a per í odo de at uação) pr evi st os par a a Obr a
Pr obabi l i dade Di r et a 4º mês
Pr obabi l i dade
CMO - 01 CC - 01 I nser ção de Mão de Obr a Val or Médi o
I mpact o 4 mês ( Pont o I ni ci al e I ni ci al da Mão de
I mpact o per í odo de at uação) Hi st ogr ama de Mão de Obr a Di r et a
I mpact o I mpact o I mpact o CC - 04 Mão de Obr a Obr a Di r et a necessár i a
CMO - 01 CMO - 03 CC - 03
CMO - 02 Di r et a 5º mês par a execut ar a obr a Tot al de
I nser ção de Mão de Obr a Sal ár i os da Mão
5 mês ( Pont o I ni ci al e de Obr a Di r et a
Mão de Obr a per í odo de at uação)
I mpact o de Hor as Ext r as no Di r et a 6º mês
Qual i dade da Mão Pr oj et o devi do a necessi dade I mpact o I mpact o Qual i dade na execução Repouso
Rot at i vi dade Qual i dade da Mão de da i mpl ant ação do Pr oj et o CC - 02 CC - 01 dos Ser vi ços ( Ret r abal ho I nser ção de Mão de Obr a Remuner ado Mão
de Mão de Obr a de Obr a Di r et a Obr a I ndi r et a 6 mês ( Pont o I ni ci al e de Obr a Di r et a
pel o Cl i ent e Pr evi st o par a o Pr oj et o) Cur va Acumul ada de
Mão de Obr a per í odo de at uação)
Mão de Obr a Di r et a
Pont o I ni ci al de Di r et a 7º mês necessár i a par a Encar gos
I nf l uênci a ( di a cor r i do Ní vel de Pr essão Exer ci da no I nser ção de Mão de Obr a execut ar a obr a I medi at o Mão de
a par t i r do i ní ci o do Pr oj et o devi do a necessi dade El evado Ní vel de 7 mês ( Pont o I ni ci al e Obr a Di r et a
Cont r at o - FRMO da i mpl ant ação do Pr oj et o Necessi dade da i mpl ant ação per í odo de at uação) Val or Médi o
do Pr oj et o pel o Cl i ent e Mão de Obr a de Homem- Hor a
Fat or es de Ri scos r el aci onados pel o Cl i ent e Di r et a 8º mês Tot al de Homem Hor a
a Car act er i st i ca da Mão de Obr a I ni ci al ment e Pr evi st o Di r et o Encar gos Fut ur o
I nser ção de Mão de Obr a par a execut ar a Obr a Mão de Obr a <Pr azo I ni ci al
Per í odo de I nf l uênci a dos Di r et a Pr evi st o par a
Fat or es de Ri scos 8 mês ( Pont o I ni ci al e
per í odo de at uação) execução da Obr a>
r el aci onados a Mão de Obr a Mão de Obr a
Di r et a 9º mês
I nser ção de Mão de Obr a
Bai xo conheci ment o Bai xo conheci ment o da Fat or es de Ri scos r el aci onados 9 mês ( Pont o I ni ci al e Val or de
( bai xa exper t i se) da Mão de Obr a em r el ação a Car act er i st i ca do Cl i ent e per í odo de at uação) Or çament o da Mão Val or Médi o
Super vi são em r el ação aos pr ocedi ment os e a Mão de Obr a
Pont o I ni ci al de Di r et a 10º mês de Obr a Di r et a I ni ci al da Mão de
ao Pr oj et o cul t ur a da empr esa <Fat or es de Ri scos <Fat or es de Ri scos Obr a I ndi r et a
I nf l uênci a ( di a cor r i do I nser ção de Mão de Obr a
a par t i r do i ní ci o do r el aci onados a r el aci onados a 10 mês ( Pont o I ni ci al e Or çament o
cont r at o) - FRCC Car act er i st i ca da Car act er i st i ca do Mão de Obr a I ndi r et a
Mão de Obr a> per í odo de at uação) Fi nal da
Cl i ent e> Obr a I ni ci al necessár i a
I mpact o Pr obabi l i dade <Pr azo I ni ci al par a execut ar a Obr a Tot al de Sal ár i os
Pr obabi l i dade I mpact o CMO - 03 Pr ocedi ment os di ár i os do Cl i ent e par a Pr evi st o par a da Mão de Obr a
CMO - 02 CMO - 04 CMO - 05 l i ber ação dos ser vi ços " Ext r emament e Per í odo de I nf l uênci a execução da Obr a> I ndi r et a
Bur ocr át i cos" - ( Rel ação di r et a com Hor as dos Fat or es de Ri scos
ef et i vament e t r abal hadas) r el aci onados ao Cl i ent e Homem Hor a di a
no Ri t mo de Tr abal ho Médi o de Mão de
Ri t mo de Tr abal ho Obr a I ndi r et a Repouso
i nf l uenci ado pel os BDI + I mpost os Remuner ado Mão
f at or es de r i scos Ri t mo de de Obr a I ndi r et a
Tr abal ho Val or dos Equi pament os
Pr obabi l i dade I mpact o Pr obabi l i dade I mpact o pr evi st os par a obr a Padr ão de Ter cei r os Pr i nci pai s
Pr obabi l i dade I mpact o
RI RO - 01 RI RO - 01 RI RO - 02 CC - 02 CC - 05 necessár i os par a Val or Médi o de
RI RO - 02 execut ar a Obr a Homem- Hor a Encar gos
I ndi r et o I medi at o Mão de
Obr a I ndi r et a
Pr obabi l i dade I mpact o Pr obabi l i dade I mpact o
RERO - 01 RERO - 01 RERO - 02 RERO - 02 Val or Di ár i o dos Encar gos Fut ur o
<Fat or es de <Fat or es de Equi pament os de Mão de Obr a
El evado Ní vel de Bai xa Si mi l ar i dade Ri scos I nt er nos Ri scos Ext er nos Ter cei r os Pr i nci pai s I ndi r et a
Compl exi dade do com Pr oj et os j á Pr obabi l i dade Rel aci onados a r el aci onados a Val or Di ár i o dos
Pr oj et o r eal i zados pel a RI RO - 05 Obr a> Obr a> Mat er i ai s e
Empr esa El evada Exposi ção do Bai xo Ní vel de Conheci ment o do Val or Tot al de
Pr oj et o a I nt emper es da Equi pament os
Depar t ament o de Supr i ment os em Val or Di ár i o dos Per manent es For neci ment o de
Nat ur eza - Var i ação r el ação ao i t ens de Cust os Di ver sos Mat er i ai s e Equi pament os
Pont o I ni ci al de Pl uvi omét r i ca f or neci ment o do Pr oj et o Var i ávei s Val or es de Per manent es
I nf l uênci a ( di a cor r i do Bai xo Ní vel de
a par t i r do i ní ci o do Det al hament o dos Val or Tot al dos Or çament o da
Cont r at o) - FRI O Pr oj et os Cust os Di ver sos Obr a Val or Di ár i o dos
Fat or es de Ri scos I nt er nos Pr azo I ni ci al
Var i ávei s Di ver sos Cust os Di ver sos
<Apl i car i nf l uênci a Fi xos
Rel aci onados a Obr a Pont o I ni ci al de Pr evi st o par a dos Fat or es de Ri scos
I mpact o I nf l uênci a ( di a cor r i do execução da Obr a pr evi st os par a a Obr a>
Per í odo de I nf l uênci a a par t i r do i ní ci o do Val or Di ár i o das
dos Fat or es de Ri scos RI RO - 05 Fat or es de Ri scos Ext er nos Despesas com Val or Tot al de <Apl i car i nf l uênci a <Pr azo I ni ci al
Cont r at o) - FREO Pessoal Cust os Di ver sos
I nt er nos a Obr a no r el aci onados a Obr a dos Fat or es de Ri scos Pr evi st o par a
Ri t mo de Tr abal ho Fi xos pr evi st os par a a Obr a> execução da Obr a>
Per í odo de I nf l uênci a Val or Di ár i o dos
dos Fat or es de Ri scos Val or das Cust os com
Ext er nos a Obr a no Despesas com Sub- Empr ei t adas
El evada Necessi dade de
Par adas pr ogr amadas da Al t o Ní vel de Condi ção Fi nancei r a Ri t mo de Tr abal ho Pessoal
Pl ant a do Cl i ent e i nt er f er ênci a com At ual da Empr esa -
Ár ea Oper aci onal Bai xa Li qui dez Val or Tot al de
Val or Di ár i o dos Cust os com
Compar t i l hament o dos El evado Vol ume de Equi pament os Sub- Empr ei t adas
r ecur sos necessár i os com For neci ment o de Pr ópr i os Pr i nci pai s
out r os pr oj et os da empr esa Responsabi l i dade da
Pr obabi l i dade I mpact o Pr obabi l i dade I mpact o Empr esa Val or Di ár i o dos
RI RO - 03 RI RO - 03 RI RO - 04 RI RO - 04 Cust os com
I mpact o Mat er i ai s de
RERO - 04 Pr obabi l i dade Val or dos Equi pament os Consumo
RERO - 04 Pr ópr i os Pr i nci pai s
I mpact o Pr obabi l i dade I mpact o necessár i os par a <Ri t mo de Tr abal ho Val or Tot al de
RERO - 05 RERO - 03 RERO - 03 execut ar a Obr a i nf l uenci ado pel os For neci ment o de
f at or es de r i scos Mat er i ai s de Consumo
pr evi st os par a obr a>
A análise de sensibilidade consiste em variar cada fator de risco do modelo para determinar o
seu efeito no ritmo de trabalho, consequentemente no quantitativo de mão de obra direta e
finalmente no valor final do orçamento.
Tendo a variação máxima do valor final do orçamento sido limitada a aproximadamente 10%,
para mais ou para menos do valor inicial apresentado pelo orçamento elaborado pela forma
tradicional pelas empresas de pequeno e médio porte do ramo de Construção Civil (área de
Montagem Industrial), foi adotado um peso de influência padrão para todos os fatores de risco
presentes no modelo de fluxo, respeitando-se o limite estipulado de restrição. Este peso
padrão foi adotado pelos seguintes motivos:
a) falta de dados históricos em função da própria característica de exclusividade na
execução de projetos desta natureza;
b) por característica das próprias empresas em relação ao tratamento dado as informações
das obras executadas, que serviriam para ordenar os fatores de risco entre si, em
função da grandeza de impacto máximo que a variação da influência de cada um
poderia causar no valor final do orçamento da obra.
Uma extensão da análise de sensibilidade, que busca verificar o impacto no resultado final do
modelo, causado pelas variações de mais de um dos valores de influência dos fatores de risco
presentes no modelo, em tempos distintos ou ao mesmo tempo, ou todos de uma só vez, é a
construção de cenários.
cenário pessimista seja o pior caso possível, ele representa apenas um conjunto de
circunstâncias piores que o esperado. Comentário semelhante deve ser feito para o cenário
otimista.
A princípio bastaria prever a pior e a melhor situação que poderiam ser encontradas ao se
executar determinada obra em determinadas condições. Mas ele possibilita muito mais, pois
pode representar o resultado de um cenário multivariado para uma obra ao longo do seu
tempo de execução, onde poderá apresentar resultados de situações onde irá ocorrer a mescla
de influências entre boas e más condições as quais a obra estará exposta ao mesmo tempo, ou
em intervalos de tempos distintos.
O modelo proposto foi usado para simular o orçamento de uma obra real, considerando as
influências dos fatores de risco sobre o mesmo, com os seguintes objetivos:
a) Validar junto ao especialista o valor final do orçamento encontrado no modelo,
verificando se o resultado expressa de forma mais precisa o que ele considerou para
definir o coeficiente de segurança utilizado na forma tradicional de se elaborar um
orçamento;
b) Gerar dados históricos relacionados a fatores diretamente ligados às características do
cliente, da mão de obra de determinada região e a opinião do especialista expressa em
definição dos pesos de probabilidade e impacto de cada fator de risco presente no
modelo, no momento em que o orçamento foi elaborado.
simulação foram comparados com os resultados obtidos pelo especialista, de acordo com a
metodologia convencional.
A empresa conta com obras em andamento e na sua carteira de clientes constam algumas das
maiores empresas do Brasil e do cenário internacional, como: Vale, ArcelorMittal, Gerdau,
Usiminas, White Martins, CSN, Namisa, Kuttner, Nipon Steel, Paul Wurth, Metso, EPC
Engenharia, dentre outras. Seu faturamento anual em média gira em torno de 80 milhões de
reais. Com sua política forte, visando garantir que todos os serviços prestados sejam
executados com segurança e qualidade, a empresa assegura a melhoria contínua dos processos
e a satisfação dos seus clientes.
A cada ano, a empresa atualiza o seu parque de equipamentos e está sempre em busca de
novas tecnologias produtivas. Possui como um dos objetivos principais cumprimento dos
compromissos firmados com seus clientes. Que passa, por garantir que os serviços sejam
executados com segurança, qualidade, prazo e custo.
Com o intuito de levantar o maior número possível de informações e dados para melhorar a
assertividade e o grau de confiança na tomada de decisão em relação ao valor de orçamento
que seria apresentado ao cliente, foram realizadas simulações considerado, 4 cenários
distintos:
Cenário 1 – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra;
60
Seria inviável mostrar o efeito da simulação em todas as variáveis do modelo. Assim, foram
priorizadas as informações contidas nas variáveis “Ritmo de Trabalho influenciado pelos
61
fatores de risco previstos para obra”, “Histograma da Mão de Obra Direta necessária para
executar a obra”, “Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra”,
“Orçamento Final da Obra”, que possuem os principais dados para auxiliar na assertividade e
no grau de confiança na tomada de decisão em relação ao valor de orçamento que será
apresentado ao cliente.
.
Os resultados das simulações para os cenários propostos são discutidos a seguir. O Apêndice
E exibe as tabelas com os valores correspondentes.
5.6.2.1 Variável 1 – Ritmo de trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para
obra
Exclusivamente para esta variável, o Gráfico 1 não exibe a linha relativa a não influência dos
fatores de risco, cenário 1.
O resultado do cenário 2, representado pela linha na cor azul, é 0,8281 e significa que o ritmo
está abaixo da expectativa inicial prevista pelo especialista no orçamento elaborado da forma
convencional, que considera a aplicação de um fator de segurança.
O resultado do cenário 3, representado pela linha na cor vermelha, é 1,1719 e significa que o
ritmo está acima da expectativa inicial prevista pelo especialista no orçamento elaborado da
forma convencional, que considera a aplicação de um fator de segurança.
O cenário 4, representado pela linha na cor verde, apresenta os valores 1,28581 e 1,02906 que
equivalem, cada um em seu período, ao valor determinado pelo somatório do efeito de todos
os fatores de risco no ritmo de trabalho da obra. Significa que em comparação com o ritmo
previsto pelo especialista no orçamento elaborado da forma convencional, que considera a
aplicação de um fator de segurança, o ritmo está bem acima nos primeiros 30 dias de trabalho
e nos últimos 15 dias, e pouco acima da expectativa no restante do período previsto para
realização da obra.
5.6.2.2 Variável 2 – Histograma da Mão de Obra Direta necessária para executar a obra
62
O Gráfico 2 mostra os resultados, para a variável Mão de Obra Direta, da comparação entre os
valores de homem hora previsto para executar a obra, para 4 cenários. O resultado do cenário
1 é representado pela linha na cor verde, do cenário 2 pela linha na cor azul, o cenário 3 pela
linha na cor vermelha, e o cenário 4 pela linha na cor cinza.
Desta forma, o Gráfico 2 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto
para executar a obra, distribuídos em forma de histograma. Os cenários comparados são:
cenário 1 – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2 – com
as piores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências
negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 –
com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências
negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra e cenário 4 –
com as condições que o especialista de orçamento espera enfrentar durante a execução da
obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças apresentadas pelas influências positivas e
negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra.
63
5.6.2.3 Variável 3 – Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a
obra
O Gráfico 3 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a
obra, distribuídos em forma de curva acumulativa para os quatro cenários.
O cenário 1 é representado pela linha a na cor verde. Neste cenário, o valor total de homem
hora é 101.192, que equivale ao valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado
de forma convencional. O cenário 2, representado pela linha na cor azul, mostra um valor de
122.198 homem-hora, que equivale a um aumento de mais de 20% no valor determinado pelo
especialista no orçamento elaborado de forma convencional. O cenário 3, representado pela
linha na cor vermelha, mostra um valor total de homem hora de 86.348,80, que equivale a
uma diminuição em mais de 14% no valor determinado pelo especialista no orçamento
elaborado de forma convencional. Por fim, para o cenário 4, representado pela linha na cor
cinza, o valor 95.193,30 equivale a uma diminuição em mais de 5,92% no valor determinado
pelo especialista no orçamento elaborado de forma convencional.
64
O Gráfico 4 mostra os valores para a variável Orçamento Final da Obra para os quatro
cenários.
Para o cenário 1, linha na cor verde, o valor do orçamento é de R$ 9.681.200,00, que equivale
ao valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma convencional. Para o
cenário 2, linha na cor azul, o valor do orçamento é de R$ 10.643.300,00, ou seja, 9,94%
maior que o valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma
convencional. Para o cenário 3, linha na cor vermelha, o valor é de R$ 9.001.280,00, ou seja,
7,02% menor que o valor determinado pelo especialista no orçamento elaborado de forma
convencional. Por último, para o cenário 4, linha na cor cinza, cenário 4, o valor do
orçamento é de R$ 9.405.510,00, ou seja, 2,84% menor que o valor determinado pelo
especialista no orçamento elaborado de forma convencional.
65
6 CONCLUSÃO
Em relação aos resultados obtidos com a utilização do modelo no estudo de caso apresentado
neste trabalho, destaca-se o atendimento ao objetivo principal deste, que foi a obtenção do
máximo grau de confiabilidade no valor de orçamento de uma obra.
68
O modelo também poderá proporcionar, por meio das várias simulações, maior poder de
negociação por parte da empresa, que pode aferir o valor que representa melhor o orçamento
para executar a obra, considerando as piores situações e melhores situações possíveis de
serem encontradas durante a execução da obra.
Os resultados obtidos com este trabalho representam informações relevantes para utilização
futura por pesquisadores interessados na associação de fatores de risco de obras e orçamentos.
Crê-se que a maior oportunidade em termos de linhas de pesquisas futuras esteja associada ao
aumento do número de variáveis de fatores de riscos do modelo, como também, testar/adaptar
o modelo a outros tipos de obras, como obras públicas por exemplo.
6.3 Limitações
O modelo desenvolvido neste trabalho do ponto de vista da dinâmica de sistemas pode ser
classificado como “aberto”, já que não apresenta retro-alimentação. Sistemas denominados
“fechados”, por outro lado, respondem ambos os lados e, influenciam suas entradas. Sistemas
fechados são influenciados pelo seu comportamento passado, enquanto que os sistemas
abertos não são.
70
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BDI + Impostos
Variável
Valor percentual calculado pelo especialista em sua planilha de orçamento, a
ser aplicado sobre o valor dos custos totais calculados no orçamento,
resultante do levantamento de informações dos impostos que irão incidir
Descrição sobre o serviço que será prestado e o BDI que será aplicado para a obra, tais
como, custo financeiro da obra, impostos federais, impostos sobre serviços
(ISS), lucro estimado da obra, despesas comerciais, dentre outros.
Impacto RERO – 01; Impacto RERO – 02; Impacto RERO – 03; Impacto
RERO – 04; Impacto RERO – 05; Impacto RIRO – 01; Impacto RIRO – 02;
Impacto RIRO – 03; Impacto RIRO – 04; Impacto RIRO – 05; Impacto
Variáveis CMO – 01; Impacto CMO – 02; Impacto CMO – 03; Impacto CMO – 04;
Impacto CMO – 05; Impacto CC – 01; Impacto CC – 02; Impacto CC – 03;
Impacto CC – 04; Impacto CC – 05”.
Preenchida com o valor definido pelo especialista, que represente sua
expectativa em relação ao impacto que poderá causar na obra a ocorrência do
Descrição fator de risco ligado a mesma por meio de um laço causal representado por
uma ligação por flecha.
Probabilidade CC – 01
Variável
Possui uma fórmula que tem por função definir em uma única variável o
peso relativo entre os valores de probabilidades definidos pelo especialista
nas variáveis “Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação
do Projeto pelo Cliente ser para o Aumento de Produção”, “Probabilidade
Descrição de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser
para o Aumento da Qualidade”, “Probabilidade de Baixo Nível de
Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser para o
Condicionante Operacional”.
Probabilidade CMO – 01
Variável
Possui uma fórmula que tem por função definir em uma única variável o
peso relativo entre os valores de probabilidades definidos pelo especialista
Descrição
nas variáveis “Probabilidade do Mercado Local estar Aquecido
86
Pluviométrica
Equação "Probabilidade RERO - 01"*"Impacto RERO - 01"
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Probabilidade CC – 01
((Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da implantação do Projeto
pelo Cliente ser para o Aumento da Qualidade*1)+(Probabilidade de Baixo
Nível de Necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente ser para o
Equação
Aumento de Produção*2)+(Probabilidade de Baixo Nível de Necessidade da
implantação do Projeto pelo Cliente ser para o Condicionante
Operacional*2))/5
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Ritmo de Trabalho influenciado pelos fatores de risco previstos para obra
IF THEN ELSE((1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica da Mão
de Obra))+(1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica do
Cliente))+(1+(Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra))+(1+(Fatores
de Risco Externos relacionados a Obra))=4, Ritmo de Trabalho
Equação
Padrão,((1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica da Mão de
Obra))+(1+(Fatores de Risco relacionados a Caracteristica do
Cliente))+(1+(Fatores de Risco Internos Relacionados a Obra))+(1+(Fatores
de Risco Externos relacionados a Obra)))/4)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Peso
Variável Inserção de Mão de Obra 10º mês (Ponto Inicial e período de atuação)
Equação Mão de Obra Direta 10º mês*PULSE(0, 0)
Tipo Auxiliary
Subtipo Normal
Unidade Homem Hora
Variável Curva Acumulada de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra
Equação (Histograma de Mão de Obra Direta necessária para executar a obra/30)
Tipo Level
Subtipo
Unidade Homem Hora
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Interferente
Muita Interferência
Pouca Interferência
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Pouca Interferência
Nenhuma Interferência } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Várias Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra
Algumas Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra
Algumas Paradas independentes uma da outra para sequência da obra
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Uma única Parada
Nenhuma Parada } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Nenhum Projeto similar executado pela empresa
Um Projeto similar executado pela empresa
Dois projetos similares executados pela empresa
} Ameaça
Baixa
Muito baixa
B
MB
Três projetos similares executados pela empresa
Varios Projetos similares executados pela empresa } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Muito Pouco Detalhado
Pouco Detalhado
Detalhado
} Ameaça
Baixa
Muito baixa
B
MB
Muito Detalhado
Extremamente Detalhado } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extramente Complexo
Muito Complexo
Complexo
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Pouca Complexidade
Nenhuma Complexidade } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Fatores de Risco
Externos Elevada Exposição da Obra a Intemperes da Natureza - Variação Pluviométrica
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Período Historicamente - Extremamente Chuvoso
Período Historicamente - Muito Chuvoso
Período Historicamente - Pouco Chuvoso
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Período Historicamente - Sem Chuvas com altas temperaturas
Período Historicamente - Sem Chuvas com boas temperaturas } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
relacionados a Obra
112
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Alta Complexidade
Muito Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Média Complexidade
Conhecidos - Já Efetuada Compra Similar
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Conhecidos - Já Efetuadas Compras Similares
Extremamente Conhecidos - Já Efetuadas várias Compras Similares } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Maior que 60 % do valor total do Contrato - Risco Extremamente Alto
Maior que 40% e menor ou igual a 60 % do valor total do Contrato - Risco Alto
Maior que 20% e menor ou igual a 40 % do valor total do Contrato - Risco Moderado
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Maior que 10% e menor ou igual a 20 % do valor total do Contrato - Risco Baixo
Menor ou igual a 10 % do valor total do Contrato - Risco Muito Baixo } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Alto Endividamento
Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Médio Endividamento
Media Liquidez - Baixa Rentabilidade - Baixo Endividamento
} Ameaça
Baixa
Muito baixa
B
MB
Alta Liquidez - Media Rentabilidade - Baixo Endividamento
Alta Liquidez - Alta Rentabilidade - Sem Endividamento } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Aquecido
Muito Aquecido
Normal
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Desaquecido
Extremamente Desaquecido } Oportunidade
Probabilidade Geral:
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Aquecido
Muito Aquecido
Normal
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Desaquecido
Extremamente Desaquecido } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Desconhece totalmente
Conhece a menos de 6 meses
Conhece a menos de 1 ano
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Conhece a mais de 1 ano
Conhece a mais de 3 anos } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Nunca executou projeto similar e não domina a disciplina
Nunca executou projeto similar, mas domina a disciplina do projeto
Já executou 1 projeto similar
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Já executou 2 projetos similares
Já executou vários projetos similares } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Muito Pouco Necessário
Pouco Necessário
Necessário
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Muito Pouco Necessário
Pouco Necessário
Necessário
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Muito Pouco Necessário
Pouco Necessário
Necessário
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Necessário
Extremamente Necessário
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Necessário
Extremamente Necessário
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Necessário
Extremamente Necessário } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços - Extremamente Burocráticos - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas)
Probabilidade: 0,00
(Ameaça/Oportunidade
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Burocrático
Muito burocrático
Normal
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Sucinto
Extremamente Sucinto } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Interferente
Muita Interferência
Pouca Interferência
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Pouca Interferência
Nenhuma Interferência } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Várias Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra
Algumas Paradas dependentes uma da outra para sequência da obra
Algumas Paradas independentes uma da outra para sequência da obra
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Uma única Parada
Nenhuma Parada } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Nenhum Projeto similar executado pela empresa
Um Projeto similar executado pela empresa
Dois projetos similares executados pela empresa
} Ameaça
Baixa
Muito baixa
B
MB
Três projetos similares executados pela empresa
Varios Projetos similares executados pela empresa } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Muito Pouco Detalhado
Pouco Detalhado
Detalhado
} Ameaça
Baixa
Muito baixa
B
MB
Muito Detalhado
Extremamente Detalhado } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extramente Complexo
Muito Complexo
Complexo
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Pouca Complexidade
Nenhuma Complexidade } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Período Historicamente - Extremamente Chuvoso
Período Historicamente - Muito Chuvoso
Período Historicamente - Pouco Chuvoso
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Período Historicamente - Sem Chuvas com altas temperaturas
Período Historicamente - Sem Chuvas com boas temperaturas } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Alta Complexidade
Muito Desconhecidos - Nenhuma Compra Similar - Média Complexidade
Conhecidos - Já Efetuada Compra Similar
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Conhecidos - Já Efetuadas Compras Similares
Extremamente Conhecidos - Já Efetuadas várias Compras Similares } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Maior que 60 % do valor total do Contrato - Risco Extremamente Alto
Maior que 40% e menor ou igual a 60 % do valor total do Contrato - Risco Alto
Maior que 20% e menor ou igual a 40 % do valor total do Contrato - Risco Moderado
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Maior que 10% e menor ou igual a 20 % do valor total do Contrato - Risco Baixo
Menor ou igual a 10 % do valor total do Contrato - Risco Muito Baixo } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Alto Endividamento
Baixa Liquidez - Baixa Rentabilidade - Médio Endividamento
Media Liquidez - Baixa Rentabilidade - Baixo Endividamento
} Ameaça
Baixa
Muito baixa
B
MB
Alta Liquidez - Media Rentabilidade - Baixo Endividamento
Alta Liquidez - Alta Rentabilidade - Sem Endividamento } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Aquecido
Muito Aquecido
Normal
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Desaquecido
Extremamente Desaquecido } Oportunidade
Probabilidade Geral:
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Aquecido
Muito Aquecido
Normal
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Desaquecido
Extremamente Desaquecido } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Nunca executou projeto similar e não domina a disciplina
Nunca executou projeto similar, mas domina a disciplina do projeto
Já executou 1 projeto similar
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Já executou 2 projetos similares
Já executou vários projetos similares } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Desconhece totalmente
Conhece a menos de 6 meses
Conhece a menos de 1 ano
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Conhece a mais de 1 ano
Conhece a mais de 3 anos } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Muito Pouco Necessário
Pouco Necessário
Necessário
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Muito Pouco Necessário
Pouco Necessário
Necessário
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Muito Pouco Necessário
Pouco Necessário
Necessário
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Necessário
Extremamente Necessário
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Necessário
Extremamente Necessário
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Necessário
Extremamente Necessário } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Impacto de Horas Extras na Obra devido a necessidade da implantação do Projeto pelo Cliente
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Procedimentos diários do Cliente para liberação dos serviços - Extremamente Burocráticos - (Relação direta com Horas efetivamente trabalhadas)
Probabilidade: B 0,70
(Ameaça/Oportunidade
Muito Alta
Alta
Moderada
MA
M
A
Extremamente Burocrático
Muito burocrático
Normal
} Ameaça
Baixa
Muito Baixa
B
MB
Muito Sucinto
Extremamente Sucinto } Oportunidade
Muito Alto MA
Alto A
Moderado M
Baixo B
Muito Baixo MB
Variável 1
Variável 2
A Tabela 4 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a
obra, distribuídos em forma de histograma. Os cenários comparados são: cenário 1 (destacado
em verde) – sem a influência dos fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2
(destacado em azul) – com as piores condições possíveis, acarretado pelas ameaças
apresentadas pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será
executada a obra, cenário 3 (destacado em vermelho) – com as melhores condições possíveis,
acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos fatores de risco no
ritmo de trabalho em que será executada a obra e cenário 4 (destacado em cinza) – com as
condição que o especialista de orçamento espera enfrentar durante a execução da obra,
134
A Tabela 5 apresenta a comparação entre os valores de homem hora previsto para executar a
obra. Os cenários comparados são: cenário 1 (destacado em verde) – sem a influência dos
fatores de risco no ritmo de trabalho da obra, cenário 2 (destacado em azul) – com as piores
condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas pelas influências negativas dos
fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a obra, cenário 3 (destacado em
vermelho) – com as melhores condições possíveis, acarretado pelas ameaças apresentadas
pelas influências negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho em que será executada a
obra e cenário 4 (destacado em cinza) – com as condição que o especialista de orçamento
espera enfrentar durante a execução da obra, acarretado pelas oportunidades e ameaças
apresentadas pelas influências positivas e negativas dos fatores de risco no ritmo de trabalho
da obra.
Variável 4
PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
Razão Social/Nome Fantasia
Certificação de qualidade
Tempo de permanência no mercado
Faturamento Anual
N. de Funcionários Administrativos
Questão 02 – Qual das alternativas abaixo facilitam mais a identificação e análise dos riscos
da construção civil, em sua opinião?
Não vejo facilidades na aplicação de uma ou outra forma de detalhamento dos riscos.
139