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Prós e Contras: “100 Jovens, 100 Oportunidades”

O programa “Prós e Contras” apresentou na segunda feira, dia 20 de


janeiro, uma lista de 100 jovens que querem mostrar o seu lugar na
sociedade. Querem parar de serem chamados para falar só na qualidade de
“jovens”, em nome da “juventude” e começarem a participar mais
ativamente em debates como, por exemplo, sobre a política internacional,
o Sistema Nacional de Saúde, os números do défice ou até mesmo o futuro
da Segurança Social.

Dos argumentos e falácias presentes no programa, passo a citar alguns dos


que encontrei:
Argumento de autoridade- “[…] os jovens como sabemos hoje ou as
camadas mais jovens, como estudos nacionais e internacionais apontam-
no, […]”
Argumento por analogia- “Estamos exatamente como estávamos no
princípio do século, com o uso da eletricidade nas fábricas.”
Argumentos de previsão- […] provavelmente haveria um futuro para o
Serviço Nacional de Saúde” e “Se nós tivermos o mesmo líder na saúde
passado 40 anos, nós não vamos ter ideias novas; se este grupo que está
aqui hoje continuar a desenvolver o projeto 100 oportunidades daqui a 10
anos, vai deixar de ser algo novo, vai deixar de ser algo para pensar fora da
caixa e de trazer algo novo […]”.
Falácia da generalização precipitada- “A mesma forma de pensar origina,
normalmente, os mesmos resultados”.

A lista é composta por 100 jovens até aos 33 anos de idade, de 20 diferentes
áreas do conhecimento, desde a educação à economia, da cultura ao
desporto, da sustentabilidade à inclusão. Por terem uma diversidade tão
grande de conhecimento, na minha opinião, devem ser ouvidos mais vezes,
pois podem trazer ideias novas e inovadoras. As grandes inovações da
sociedade ocorrem com os jovens, sempre assim foi e continuará a ser.
Afinal, se forem sempre as “mesmas caras” a aparecer nas reuniões,
congressos e debates, deixaríamos de ter ideias novas, “fora da caixa”, o
que é péssimo para uma sociedade em desenvolvimento.

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