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Arinda Rodrigues
ATUAL E COMPLETO
De acordo com
Aprendizagens Essenciais
Explicação de todos os conteúdos
Teste diagnóstico
com feedback online imediato
«^1
LpYà EDUCAÇAO
ÍNDICE
I n t rod u çã o________________________________1
Tema II
Como estudar____________________________ 4 OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO
Como interpretar e responder DISPÕE: USOS, LIMITES £ POTENCIALIDADES
a diferentes tipos de questões______________ 5
Como preparar o Exame Nacional___________ 7
Subtema 1 - Os recursos do subsolo
Aprendizagens, termos e conceítos_ 48
Parte I -10.° ano I. Recursos geológicos 49
II. Recursos energéticos 54
III. Limitações e riscos da exploração
Módulo Inicial de recursos geológicos________________ 56
A POSIÇÃO DE PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO
Sí n tese__________________________________ 5 8
Aprendizagens, termose conceitos_________ 10 Ava I i a ç ã o._______________________________ 60
I. O território português__________________ 11
II. Portugal na Europa____________________ 16
Subtema 2 - A radiação solar
II. Portugal no Mundo____________________ 18 Aprendizagens, termos e conceitos________62
2
Parte II -11.° ano Tema V
A INTEGRAÇÃO DE PORTUGAL NA UNIÃO EUROPEIA:
NOVOS DESAFIOS, NOVAS OPORTUNIDADES
Tema III
OS ESPAÇOS ORGANIZADOS PELA POPULAÇÃO:
ÁREAS RURAIS E URBANAS Subtema 1 - Portugal na União Europeia
Aprendizagens, termos e conceitos 186
I. Alargamentos da União Europeia 187
Subtema 1 - As áreas rurais em mudança
IL Política ambiental da União Europeia 190
Aprendizagens, termos e conceitos 110
III. Política regional da União Europeia 194
I. Áreas rurais, em Portugal______________ 111
S ínte se_________________________________ 198
II. A Política Agrícola Comum 120
Ava I i açã o______________________________ 199
III. Novas oportunidades para
as áreas rurais_______________________ 124
S ínt ese_________________________________ 132 Parte III - Provas-Modelo
Ava I i a çã o_______________________________ 134
de Exame
Subtema 2 - As áreas urbanas: Prova-Modelo 1_________________________ 202
dinâmicas internas Prova-Modelo 2__________________________212
Aprendizagens, termos e conceitos________ 136 Prova-Modelo 3_________________________ 222
I. Organização interna__________________ 137 Prova-Modelo 4_________________________ 232
II. A expansão urbana___________________ 144 Prova-Modelo 5________________________ 242
III. A qualidade de vida urbana____________ 147 Prova-Modelo 6________________________ 252
Síntese_________________________________ 150 Prova-Modelo 7_________________________ 262
Ava I i a çã o_______________________________ 152 Prova-Modelo 8 272
Tema IV
A POPULAÇÃO: COMO SE MOVIMENTA E COMUNICA
Subtema 1 - Os transportes
e as comunicações
Aprendizagens, termos e conceitos_______ 164 Aprender é incrível.
I. Diversidade dos modos de transporte__ 165
II. Desigualdade espacial ✓ TESTE DIAGNÓSTICO
das redes de transporte_______________ 168
✓ SIMULADOR DE EXAMES
III. As telecomunicações
✓ EXAMES E RESOLUÇÕES
e os seus impactes___________________ 176
S ínt ese_________________________________ 182
Site em www.leyaeducacao.com
Ava I i a çã o_______________________________ 184
3
COMO ESTUDAR
Estudar e aprender é, antes de mais, uma atitude que facilita muito a aprendizagem e se
traduz na vontade e no gosto de conhecer e de compreender o que nos rodeia.
4
COMO INTERPRETAR E RESPONDER A DIFERENTES TIPOS DE QUESTÕES
em questões de resposta
Deves responder apenas o tipo e número de itens pedido,
sem necessitar de explicar ou desenvolvera resposta.
curta e direta. B B I
h
I
BB II
■i I
Quase sempre este verbo 1, Identifica, no mapa/gráfíco, as NUTS III com taxa de natalidade
é utilizado em questões superior a 10%&.
de interpretação I
de mapas, gráficos Deves observar o mapa, ou o gráifico, verificar quais as NUTS III que
ou outros documentos. se inserem na classe «>10%c> e escrever os respetivos nomes.
B I
I I
i I
I
Exemplas:
I
I
i
I 1. Seleciona a opção correta.
I- 2. Seleciona as opções corretas.
Selecionar = escolher. 3. Seleciona, de entre os exemplos, o que corresponde a...
■
I
I I
I
BI BB II
i
Exempla:
I
I
i
1, Descreve a informação representada no gráfico/mapa
I 1 I
i
i
•
Deves descrever a informação do gráfico/mapa, de forma clara,
I
i
i ordenada e completa.
Descrever = dizer/
I I
I
I
1
- os valores da classe mais alta. I
5
COMO INTERPRETAR E RESPONDER A DIFERENTES TIPOS DE QUESTÕES
Exemplo:
1. Explicita a afirmação: «Portugal, através dos portos marítimos,
pode tornar-se uma porta do Atlântico, no contexto europeu.»
Explicitar
Indicar o significado de
Deves indicar as características dos portos marítimos portugueses
(águas profundas, capazes de receber navios de grande tonelagem)
um conceito/símbolo/
e os objetivos da Política Europeia dos Transportes de reduzir
afirmação.
a importância do modo rodoviário e aumentara do transporte
marítimo de média e curta distância, concluindo com o papel que os
portos portugueses podem ter na receção de mercadorias do resto
do mundo e na sua distribuição para a Europa.
Exemplo
Explicar 1. Explica o processo de formação das chuvas orográificas.
Tornar percetível Deves começar por indicar o significado da expressão «chuvas
um fenómeno/ orográficas» (provocadas pelo efeito de barreira de relevo) e, depois,
acontecimento/processo. descrever o processo que permite a sua formação (subida do ar
húmido, que arrefece, provocando a condensação do vapor de água).
Justificar Exemplos:
Apresentar as razões 1. Justifica a irregularidade sazonal da precipitação, em Portugal.
que fundamentem 2. Justifica a tua resposta à questão anterior.
a afirmação ou fenómeno Deves indicar, no primeiro exemplo, os fatores que provocam as
em causa. diferenças na precipitação ao longo do ano; no segundo exemplo,
indica as razões que te fizeram dar a resposta anterior.
Exemplo:
1. Relaciona a evolução da taxa de natalidade e da esperança média
de vida com a da estrutura etária da população portuguesa.
Relacionar Deves:
Estabelecer a relação/ 1. ° Explicitara primeira parte da relação, indicando como evoluíram
ligaçâo/associação a taxa de natalidade e a esperança média de vida em Portugal.
que existe entre dois 2. ° Indicar as implicações da evolução dos dois indicadores
ou mais factos/assuntos/ na estrutura etária (descida da taxa de natalidade - menor
fenómenos. número de jovens; aumento da esperança média devida -
maior número de idosos).
3. ° Concluir com o efeito da variação da população jovem e idosa
na estrutura etária - duplo envelhecimento demográfico (pela
base e pelo topo da pirâmide etária).
Exemplo:
1. Argumenta a favor/contra/indedso, a exploração de petróleo na
costa nacional, tendo em conta aspetos económicos e ambientais.
Deves
Argumentar
1, ° Contextuaiizar a questão na unidade programática
Apresentar argumentos,
(recursos do subsolo), indicando a situação energética
razões.
de Portugal (dependência face aos combustíveis fósseis
e potencialidades de produção de energias renováveis).
2, ° Indicar a tua posição: a favor ou contra.
3? Apresentar os argumentos que justificam a tua posição,
mencionando questões económicas e ambientais.
6
COMO INTERPRETAR E RESPONDER A DIFERENTES TIPOS DE QUESTÕES
■ Tii fr
I
Comentar Exemplo:
Exige uma resposta I ■
1. Comenta a estrutura modal do transporte de mercadorias
de desenvolvimento ! ü
no território da União Europeia.
de forma organizada I
I
I
ii
Deves
e, geralmente, 1? Explicitar a afirmação contida na pergunta, Indicando o
envolvendo a relação significado de estrutura modal e caracterizando a estrutura
entre vários assuntos, modal do transporte de mercadorias na União Europeia,
assim como a conclusão indicando o modo ou modos de transporte mais utilizados
I ■
Nota: é muito importante seguir as notícias da atualidade - muitas relacionam-se com os assuntos
de estudo da disciplina de Geografia A. tornando-se natural que algum dos assuntos noticiados durante
o ano letivo seja mobilizado para questões do exame nacional.
7
Parte I
10.° ANO
Módulo Inicial
A posição de Portugal na Europa e no Mundo
Tema I
A população, utilizadora de recursos
e organizadora de espaços
1. A população: evolução e diferenças regionais
2. A distribuição da população
Tema II
Os recursos naturais de que a população dispõe:
usos, limites e potencialidades
1. Os recursos do subsolo
2. A radiação solar
3. Os recursos hídricos
4. Os recursos marítimos
Módulo Inicial I. O território português
© Termos e conceitos
- Localização - Cidadania
co norte;
• periférica, no espa 125Ókm
ço europeu.
Fig.l Território português, no Mundo e na Europa.
Extremo este
• em latitudes inter 6D11* 20" O
Extremo norte
médias, entre os 42° 9' 15" N
na fronteira este i
Madeira
com Espanha, aos *
Extremo sul
30*1*40" N
31° 16’ 7” O, na ilha
das Flores (Açores). Fig. 2 Portugal - localização absoluta.
Analisa a fig. 2:
b. a este e a oeste, seguindo os respetivos meridianos até ao seu valor, no topo do mapa.
11
MÓDULO INICIAL A posição de Portugal na Europa e no Mundo
Constituição territorial
Portugal continental: parte
Portugal,com umterritóríoemerso de aproximadamente92 000 km2,
do território que se situa no
é constituído por: continente europeu, também
• Portugal continental ou peninsular, com cerca de 89 000 km2, denominado Portugal peninsular
por se localizar na Península
que se localiza na faixa ocidental da Península Ibérica, ocupan
Ibérica.
do menos de um quinto do seu território; Portugal insular: parte
• Portugal insular, no oceano Atlântico, que inclui dois arquipé do território que é constituído
por dois arquipélagos.
lagos (Fig. 1):
I d
I
Terceira
I
I
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- a Madeira, a sudoeste de I
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Portugal continental, cons I
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tituída por duas ilhas e dois I
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I Atlântico
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Grupo Oriental
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Santa Maria
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Porto Santo
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33^
Fig. 1 Portugal Insular.
i
i
li
II
Madeira Analisa a fig. 1:
I
I
I
I
I
II
■
■
1. Identifica as ilhas do:
■ CkoanD
í AHírrUzo a. Grupo Ocidental dos Açores;
b. Grupo Central dos Açores;
c. Grupo Oriental dos Açores;
Ilhas Selvagens
d. arquipélago da Madeira.
0 i
i
•
i i
Desde 1976, existem em Portugal duas regiões Doc. 1 Constituição da República Portuguesa
“V
Distritos Região Autónoma dos Açores
N
Viana do
Castelo* Braga
Bragança
2018 2730 6545 & *
• Vila Real
4239
.■
*-*-“*" I
I Viseu k
Aveiro 5019 Angra do
2708 í*
jCTÍ
Heroísmo
/
j Coimbra
Oceano • 3956
Atlântico F Castelo Branco 0 4b km Ocea^0
Leiria «K • 6704
351£ ■
Santarém
Região Autónoma da Madeira
• 6689
j Portalegre
Lisboa 5882
Setúbc • Évora
5152" 7393 Portugal
administrativo:
• Beja
10 240 • 2 regiões
autónomas;
• 18 distritos;
cn
• 308 municípios; O
superfície CM
Analisa a fig. 2:
Escala: relação entre a dimensão reoooooo
2. Identifica o distrito ou a região autónoma da tua escola. do espaço representado no o
mapa e a sua dimensão real.
3. Menciona e localiza o concelho da tua escola.
Mapa de grande escala: representa áreas
4. Indica, da maior para a menor, as escalas presentes. de menor dimensão, com mais informação
sobre o território (exemplo: mapa ou planta
de um distrito, concelho ou freguesia).
Mapa de pequena escala: representa áreas
de maior dimensão, com menos informação
sobre o território (exemplo: mapa do país).
13
MÓDULO INICIAL A posição de Portugal na Europa e no Mundo
Algarve Algarve
Desde a alteração introduzida pela Lei n.° 75 de 2013, em
R. A. Açores R. A. Açores R. A. Açores
Portugal, as:
RA
R. A. Madeira R. A. Madeira
• NUTS I são três unidades administrativas que correspon Madeira
Viseu
o Região eDao Beiras
£Z
de Aveiro -Latões e Serra
&
Centro O
da Estrela
Região de
0 40 km
Coimbra
Coimbra
Beira
Região Autónoma da Madeira Baixa
Medio
Tejo
Alto
Lezíria Alentejo
Tejo
Évora Alentejo
Metropollta Central
de Lisboa
3. Identifica a NUTS II e, se for o caso, também a NUTS III da área da tua escola.
14
Áreas metropolitanas e comunidades intermunidpais
O poder local - das autarquias (municípios e freguesias) - tem sido um fator de promoção
do desenvolvimento em todo o país. Como existem problemas, infraestruturas e serviços que
são comuns a vários municípios, foram criadas associações de municípios:
1. Póvoa de Varzím
2. Vila do Conde
3. T roía Alto
Cávado Tâmega
4. Santo Tirso Terras de
Ave
5. Matosinhos Trás-os-Montes
6. Maia Tâmega
7. Va longo e SoLija Douro
Metropolitana
8. Porto do Porto
9. Gondomar Viseu
10. Paredes e Dão- Beiras
11. V. Nova de Gaia veiro -Latões e Serra
12. Espinho da Estrela
13. Sta. Maria da Feira Região de
Coimbra
14. S. João da Madeira
15. Oliv. de Azeméis
Região Beira
16. Vale de Cambra Baixa
de Leiria
17. Arouca Medio
Tejo
Lezíria Alto
do Tejo Alentejo
1. Mafra
2. V. F. de Xira Alentejo
Central
3. Loures
4. Sintra
5. Odivelas
6. Amadora
7. Cascais
8. Oeiras
9. Lisboa
10. Almada
ANMP, 2012
11. Seixa I Oceano
12. Barreiro Atlântico
13. Moita
14. Montijo
15. Alcochete
Fig. 3 Áreas metropolitanas e comunidades
16. Sesimbra
17. Palmeia intermunidpais (Lei n.° 75/2013).
18. Setúbal
VERIFICA SE SABES
15
MÓDULO INICIAL A posição de Portugal na Europa e no Mundo
Em negociações de saída
Finlândia
Instituições da UE (sedes)
• Tribunal de Justiça
Suécia e Tribunal de Contas
• Conselho da UE
Mar e Comissão Europeia
do Dii ‘tónia
• Parlamento Europeu
Norte
Lituânia • Banco Central Europeu
Reino,
Oceano Unido
Atlântico
■ Maastrich Cidades dos tratados
Polónia
Bélgica* Alemanha
Luxemburgo Frankfurt
Chéquia
"í
Estrasburgo Eslováquia
Áustria
Hungna
França
Roménia
Espanha
Mar Mediterrâneo
Malta Chipre
Um dos primeiros objetivos comu Mercado único - espaço de livre circulação de...
nitários foi a criação do mercado
sP xP
comum, acordada em 1981, com a
... bens ... serviços ... capitais ... pessoas
assinatura do Ato Único Europeu.
xp xP
Acesso e
Alterou significativa mente a vida Investimentos,
Comércio de prestação de Viagens,
dos cidadãos e das empresas, na poupanças,
mercadorias serviços pelos estudo,
compra e
União Europeia. sem taxas e para os emprego,
venda de
aduaneiras. cidadãos e as residência, etc.
ações, etc.
empresas
16
Com a adoção do euro, surgiu a União Económi
ca e Monetária (UEM), que vigora na Zona Euro
- conjunto de países que adotaram o euro como UE que têm a
opção de exclusão
moeda oficial - constituindo um espaço financei
Estad os-membros
ro dotado de uma moeda forte, com capacidade da UE que ainda
de competir a nível mundial, nomeadamente com nào adoptaram
Oceano o euro
o dólar americano (Fig. 2). Atlântico
Europeia
fazem parte
Os estados Schengen partilham uma fronteira do Espaço
externa comum, pela qual são responsáveis conjun Schengen
tamente, a fim de garantir a segurança. No entanto, Esta d os-membros
o controlo eficaz da fronteira externa não implica que da Uniâc Europeia
a Europa se torne uma «fortaleza». Pelo contrário, que não fazem
Oceano parte do Espaço
é essencial que as viagens de negócios e de turismo
Atlântico Schengen
sejam incentivadas, a bem das economias europeias.
M Países terceiros
A fronteira externa também precisa de se manter
que fazem parte
aberta a quem vem trabalhar e aos refugiados. cfo Espaço
Schengen
Espaço Schengen, Bruxelas, 2017
ETT Em negociações
de saída da UE
400 km
VERIFICA SE SABES
AVALIAÇÃO
17
MÓDULO INICIAL A posição de Portugal na Europa e no Mundo
OCDE - Organização
Em 1961, a reforma da Organização para a Cooperação Económica
de Cooperação
deu origem à OCDE, aberta a países não europeus, com o objetivo de
e Desenvolvimento
piromovero desenvolvimento econômico dos 36 países-membros.
Económico
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), fundada em 1996, reforça a coope
ração entre os Estados lusófonos e a importância da lusofonia no Mundo (Fig. 1.
.Portugal
Oceano
Cabo Verde
O
Gulné-Blssau
Pacífico
JT TF TF ~
Esforços Im plementação Ajuda Difusão
diplomáticos nas Promoção da do português portuguesa e de programas
organizações cooperação no como língua de comunitária ao de informação,
internacionais e plano económico, trabalho nos desenvolvimento formação e
na mediação de político e cultural. organismos dos restantes lazer, em língua
conflitos. internacionais. países. portuguesa.
18
A presença de numerosas comunidades de portugueses e de
Emigração: saída
lusodescendentes um pouco por todo o mundo é também um de nacionais para
importante elo de ligação de Portugal ao Mundo (Doc. 1). outros países, para
residir e trabalhar.
As comunidades portuguesas são a mais forte manifestação do Portugal global. 1 lá, hoje, mais de dois
milhões de emigrantes portugueses e, contando com os lusodescendentes, ascendem aos cinco milhões.
É uma diáspora que confirma a ideia da comunidade global como ativo estratégico do maior relevo
internacional.
VERIFICA SE SABES
Quais são os mais relevantes organismos internacionais em que Portugal se integra (além da UE).
19
MÓDULO INICIAL A posição de Portugal na Europa e no Mundo
SÍNTESE
O território português
Constituição
I I
I I
i i
N Portugal continental
Hemisfério norte, no sudoeste da Europa, na faixa
I I ou peninsular
ocidental da Península Ibérica... I
I
I
I
I I
• I
I
I
Portugal insular
........................ I................... . •
i
!
•
I
• Açores
• Periférica, na Europa i
i
i
I
i
i
i
!
• Madeira
I I
• Central, no Atlântico I
■
I
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Portugal insular: I
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inserção ■1 14
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I
-^i Bens e serviços i
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Zona Euro I
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Capitais I
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F *1 I
CPLP-1996 I
á i ■
1 1 I
1
Pessoas I
Espaço Schengen
............... .................................... ...................
■r * Reforço da cooperação
1
■
Benefícios para Portugal I
I
I
* Valorização da língua e cultura
1 I
V.............. .......................................... xk I
1
portuguesas no mundo
"
I
I
■
F
I
I
I
>
I
I
1
Comunidades portuguesas
I I
Sociais: I
I
I
i
e de lusodescendentes
I
Económicos: I
I I
melhoria do nível de vida I
I
fundos europeus
e cidadania europeia - I
i
e participação no
I
* Divulgação da língua e cultura portuguesas
viagens, emprego, I
1
mercado único I
* Remessas dos emigrantes
II
I
I
■ trabalho, estudo, etc. i
I
■
‘I
I
■
F
I I
* Benefícios para o comércio e turismo
■I I- I
20
Avaliação
Seleciona a leira da chave que corresponde a cada uma das afirmações seguintes.
Afirmações Chave
II. Classifica como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações seguintes.
1. A sua posição geográfica coloca o nosso país na periferia da Europa e do espaço mundial.
2. Portugal aderiu em 1986 á UE. quando esta ainda era designada por CEE.
3. Portugal encontra-se subdividido em três NUTS I, sete NUTS III e 25 NUTS III.
4» O último tratado da UE foi assinado em 2007» em Lisboa» mas ainda não entrou em vigor.
IIL Seleciona a opção de resposta correta em cada uma das seguintes questões.
Apesar de não haver questões de exame a incidir unicamente sobre conteúdos do Módulo Inicial, as provas de
exame nacionais são compostas por questões que exigem a compreensão e a aplicação dos sa beres geográficos
sobre Portugal, a União Europeia e a sua inserção internacional, desenvolvidos neste tema.
21
Tema I
L Evolução recente
© Termos e conceitos
Crescimento natural
Diferença entre natalidade (N) e mortalidade (Ml) CN = N - M
ou saldo fisiológico (CN)
Crescimento ou
Diferença entre imigração (I) e emigração (E) CM = I E
saldo migratório (CM)
Taxa de crescimento I - E
Crescimento migratório por mil habitantes TCM = —------, ... t 4 , *1000
migratório (TCM) Populaçao total
Taxa de crescimento
Crescimento efetivo por mil habitantes TCE = p , x,000
efetivo (TCE) Populaçao total
Estas taxas são, geralmente, apresentadas em permilagem (%o), ou seja, por mil habitantes,
embora as taxas de crescimento natural, migratório e efetivo possam ser dadas também em
percentagem (%).
23
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
A soma das taxas de crescimento natural e de crescimento migratório (TCE) explica a evolu
ção da população residente em Portugal (Fig. 2).
24
A populaçao: evolução e diferenças regionais
r 1
Variação Comportamentos
Período Fatores políticos, económicos e sociais
da população demográficos
- TCN desce pela redução - Ligeira melhoria das condições de vida e do acesso
da TN e pela TM baixa. a contracetivos, no final da ditadura, o que permitiu
B
Diminuiu
- Grande aumento da uma ligeira redução da TN.
1964
TCE negativa emigração, que reduz - Desenvolvimento industrial da Europa Ocidental, que
a 1974
a TCM, que já não é atraiu grandes fluxos de emigrantes portugueses,
compensada pela TCN. sobretudo para a França e para a Alemanha.
25
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
Desigualdades regionais
Crescimento natural
Atualmente, à escala nacional, as taxas de natalidade e de mortalidade apresentam valores
baixos e próximos, com uma taxa de crescimento natural negativa. Porém, a nível regional
é possível identificar algumas diferenças (Fig. 1).
A
H I. J
Alto
Tâmega
? Terras de
Área Trás-os-Montes
Metropolitai âmega
Sousa Douro
do Porto
Viseu
Região e Dão- Beiras
de Aveiro -Latões G Serra
da Estrela
Região de
Coimtxa
Beira
Baixa
Médio
Tejo
Áre
Metropol Alentejo
de Lisboa Central
Ba ixo Alentejo
TN PM TCN (%o)
<6.5 < -9,0
R. A. Açores 6.5 -S,0 -9,0 - -5,0
8.1 - 9,0 -4,9 - 0,0
R. A Madeira >9,0 R. A Madeira > 0.0
Fig, 1 Taxas de natalidade (A), de mortalidade {BJ e de crescimento natural (C), por NUTS lllr em 2017.
• Apresenta-se negativa
• Os valores mais altos registam- em quase todo o território,
’ Os valores mais altos verificam-
-se nos Açores, na Madeira, destacando-se:
-se nas NUTS III do interior, por
em Lisboa e no Algarve, onde - o Alto Alentejo com -10,7%,
terem mais população idosa.
há mais população jovem devido à TN muito baixa e à
’ Os valores mais baixos ocorrem
e jovem adulta. TM superior à média nacional;
nas sub-regiões do litoral, devido
• Os valores mais baixos ocorrem - a A.M. de Lisboa com valores
ao menor envelhecimento
nas sub-regiões do interior, com positivos, mas muito baixos,
da população.
população mais envelhecida. devido à TN que é superior
à média nacional.
Na taxa de mortalidade incluem-se os valores da taxa Taxa de mortalidade infantil (TMI): número de
de mortalidade infantil, que desceu ao longo do óbitos até um ano de idade, por mil nados-vivos.
século XX, sobretudo a partir de 1960, sendo de 2,6%o N.° de óbitos (< 1 ano)
TMI = *1000
Natalidade
em 2017, abaixo da média da União Europeia (3,6%o).
26
A populaçao: evolução e diferenças regionais
Movimentos migratórios
sL
• Crescimento demográfico no litoral, sobretudo nas
O êxodo rural, isto é, a saída de população do espaço
áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
rural para as áreas urbanas:
• foi mais intenso nas décadas de 1960 e 1970, tendo,
• Grande perda de população em todo o interior rural,
depois, diminuído gradualmente; com um forte envelhecimento demográfico, pois
saíram os mais jovens e os jovens adultos e ficaram
• é pouco significativo, atualmente.
os adultos mais velhos e os idosos.
A imigração teve maior expressão a partir da década de • Aumento da população total, sobretudo no litoral.
1990, devido à adesão à União Europeia, ao crescimento • Ligeiro aumento das taxas de natalidade e de
económico e à internacionalização da economia, crescimento natural, pois a maioria dos imigrantes
que tornaram Portugal mais atrativo, sobretudo para tem idade ativa e reprodutiva.
imigrantes dos países de língua oficial portuguesa • Aumento e rejuvenescimento da população ativa.
e da Europa Oriental. • Aumento das contribuições para o Estado.
VERIFICA SE SABES
Descrever a distribuição das taxas de natalidade, de mortalidade e de crescimento natural, por NUTS III. AVALIAÇÃO
27
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
Mulheres
2080
2016
em % da população total
----- 2080 (projeções, cenário central)
Fig. 1 Evolução da estrutura etária em Portugal, nos anos 1991 a 2016 e 2080 (previsão).
28
A populaçao: evolução e diferenças regionais
-90 4
---- Mulheres
*85“ ---- Homens
T3
80- 76,7
75-
cn
70- 66.4 O
65-
Fig. 2 Evolução do índice sintético de fecundidade em Fig. 3 Evolução da esperança média de vida à nascença em
Portugal (1960-2017). Portugal (1950-2017).
Deve-se: Deve-se:
• à generalização do planeamento familiar ■ à melhoria das condições de vida;
e do uso de métodos contracetivos; ■ ao aumento da segurança no trabalho:
• ao crescimento da atividade profissional ■ à evolução da medicina;
feminina; ■ à melhoria da assistência na doença.
• ao adiamento do casamento
e do nascimento do primeiro filho,
com o aumento da escolaridade índice sintético de fecundidade: número médio
obrigatória e do investimento feminino de filhos por mulher em idade fértil (15 a 49 anos).
na carreira profissional;
Taxa de fecundidade: número de nados-vivos,
• às elevadas despesas com a educação
por mil mulheres em idade fértil.
das crianças;
índice de renovação de gerações: valor mínimo do
• à difícil conciliação da vida profissional
índice sintético de fecundidade que permite
e familiar.
a substituição de gerações - 2,1.
Esperança média de vida: número de anos que,
em média, uma pessoa tem probabilidade de viver,
quando nasce ou numa dada idade.
VERIFICA SE SABES
AVALIAÇÃO
Justificar o envelhecimento da estrutura etária portuguesa, pela base e pelo topo da pirâmide.
29
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
Indicadores de envelhecimento...
O envelhecimento demográfico, em Portugal, índice de envelhecimento {IE): relação entre o número
evidencia-se ainda mais quando comparamos de idosos e o de jovens, em número absoluto ou
percentagem (número de idosos por 100 jovens).
a evolução da população idosa com a da po
Pop. de 65 e mais anos
pulação jovem, que tem feito aumentar o índi IE =------- ------------------------------ *100
ce de envelhecimento (Figs.ie2). Pop. de 0 a 14 anos
3. Sugere um efeito:
a. da redução dos jovens, na população
INE. 2018
ativa;
b. do aumento de idosos, nas despesas
do Estado.
Fig. 1 Evolução da população jovem e idosa, em Portugal
(1981-2017).
INE, 2018
os 100%.
A tendência de envelhecimento demográfico Tab. 1 Evolução dos grandes grupos etários na UE-28 e em Portugal.
F 1
verifica-se há várias décadas na União Euro Jovens Adultos Idosos
peia, incluindo Portugal, com um: (%) (%) (%)
UE
soas idosas; 2017 15,6 65,2 19,2
30
A populaçao: evolução e diferenças regionais
INE, 2018
fstaflstfcos DeiTjoíycíflcas 2017,
R. A. Madeira
>200
• maior envelhecimento nas NUTS III do interior, onde há menos jovens (TN mais baixa)
e maior proporção de idosos (que exp ica os maiores valores da TM);
• menor envelhecimento nas NUTS III do litoral norte, Área Metropolitana de Lisboa
e regiões autónomas, onde há mais jovens e menor proporção de idosos.
avaliação
VERIFICA SE SABES
31
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
32
A populaçao: evolução e diferenças regionais
... e do emprego
A estrutura do emprego - forma como a população ativa se reparte pelos três setores de
atividade económica - também sofreu alterações significativas :ic..: ..
INE, 2019
Lisboa Açores Madeira
Primário Secundário Terciário
Fig. 2 Evolução da contribuição de cada setor de atividade para o emprego, em Portugal (1950-2017) e por NUTS II (2017).
4. Identifica:
a. o setor dominante em todas as regiões;
b. as três regiões com maior setor secundário.
***»***«*e****»*«*e****ft«*
Acentuada redução por Aumento, até 1971, por efeito Crescimento contínuo, empregando 75%
efeito: da industrialização do país. da população em 2017, devido:
• do êxodo rural, que fez Redução, desde 19S1, devido: • ao desenvolvimento dos transportes
transitar os ativos para - á deslocalização industrial para e das atividades comerciais;
os setores secundário países de mão de obra mais • à criação de novos serviços;
e terciário; barata; • ao alargamento dos serviços de educação,
• da mecanização e • à progressiva substituição saúde e apoio social;
crescente automatização da indústria intensiva em mão • à expansão dos serviços financeiros;
da agricultura, que de obra pela indústria de • ao aumento e diversificação das atividades
libertou mão de obra, tecnologia moderna e digital, de turismo e lazer.
sk sk T
I
AVALIAÇÃO
VERIFICA SE SABES
33
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
Taxa de
analfabetismo
1991 -11%
2001 - 9%
2011 - 5%
Fig. 3 Níveis de escolaridade da população ativa (15 a 64 anos} na União Europeia, em 2017.
34
A populaçao: evolução e diferenças regionais
Conícrs
Gera-se, assim, um desequilíbrio que poderá vir a impossibi itar
o pagamento das pensões aos atuais e futuros contribuintes e 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2016Ano
que se reflete nos índices de dependência - total, de jovens e Fig. 4 Evolução do valor total das pensões
de idOSOS (Fig. 5). de reforma da Segurança Social.
Pop. de 0 a 4 anos
IDJ =------------------------------------- x 100
Pop. de 15 a 64 anos
índice de dependência de idosos:
relação entre o número de idosos e o
número de pessoas em idade ativa.
ID total
ID idosos Pop. de 65 e mais anos
IDI = ------------------------------------- x 100
ID jovens Pop. de 15 a 64 anos
índice de dependência total:
• aumentam o risco de desemprego, pela maior vulnerabilidade dos menos instruídos e quali
ficados ãs flutuações do mercado de trabalho, sobretudo nas situações de crise económica;
• reduzem a produtividade das empresas (produção por unidade de tempo de trabalho),
pela falta de qualificações dos empregadores (défice de gestão e organização) e dos tra
balhadores (dificuldade de adaptação a novas metodologias e tecnologias de produção).
í “
AVALIAÇAO
Pp.40e41
GRUPO I:
Enunciar os principais problemas decorrentes do envelhecimento demográfico. Questão 6
Questões 1,2 e 3
Indicar implicações dos baixos níveis de escolaridade e qualificação da população ativa.
GRUPO IV:
Questões 6 e7
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
Rejuvenescer a população
O rejuvenescimento da população é urgente para se conseguir um equilíbrio demográfico
que garanta a sustentabilidade social. Tal só será possível com o aumento da populaçao
jovem, através de políticas de apoio à natalidade e à imigração (Doc. .
^F
Maria Filomena Mendes, presi
dente da Associação Portuguesa de
O incentivo à natalidade pode traduzir-se em medidas como:
Demografia, reforça a ideia de que
• alargamento da rede da educação pré-escolar, com horários é essencial garantir estabilidade no
compatíveis com o emprego dos pais; emprego e assegurar um nível sala
• aumento dos abonos de família em função do número rial que permita fazer face às despe
de filhos; sas familiares.
• alargamento do período de licença maternal e paternal () sociólogo João Peixoto defende
e maior diversidade de modalidades de partilha no casal; que “São precisas políticas sistema
• regulamentação da adoção de crianças de outros países; ticas. de longo prazo, um consenso
• incentivos às empresas, de modo a torná-las parceiras que garanta a duração das diferentes
na promoção da natalidade, nomeadamente com: medidas para além do Governo que
- a criação de creches nas empresas, facilitando as deslocações as implementa.”
diárias e fomentando um maior contacto entre pais Os dois especialistas indicam qua
e filhos ao longo do dia (p. ex., na hora de almoço); tro áreas a trabalhar: partilha de licen
- maior flexibilidade dos horários de trabalho para facilitar ças parentais, para maior igualdade de
a conciliação com a vida familiar; género; conciliação entre trabalho e
• promoção de uma economia com maior empregabilidade família; aposta numa rede de creches;
e valorização dos salários;
melhores apoios financeiros.
■ valorização da família e da população como recurso fundamental. Expresso, 21/06/2018 (adaptado)
Políticas de imigração
4*
2017, IN E, 2 Cd8
36
A populaçao: evolução e diferenças regionais
£
nas escolas, universidades, Administração Nenhum 0,8 20.7 Q
-a
Pública e empresas, de modo a aumentar
Básico -1 ® Ciclo 7,6 18,1
a produtividade e a competitividade;
Básico - 2.° Ciclo 20,6 30.9
• apoiando as empresas e os serviços pú
Escolaridade
blicos no reforço da formação inicial e na Básico - 3.° Ciclo 37,2 48,1
AVALIAÇÃO
Enumerar medidas para resolver os problemas socio dem o gráficos decorrentes:
Pp.40e41
• do envelhecimento demográfico e seus efeitos económicos e sociais;
Questão 3
• dos baixos níveis de escolaridade e de qualificação da população ativa portuguesa.
GRUPO IV:
Questões 6 e7
37
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
SÍNTESE
I I
I l>
I I
A população aumentou em I
I
i
i
Devido á variação da taxa de crescimento efetivo (TCE),
cerca de dois milhões de
I I
I l>
I
I
!
I
i
'
resultante das taxas de crescimento natural (TCN) e de
habitantes, passando de... ! í
crescimento migratório (TCM):
i I*
i i
I I
• 1980 a 1992: TCE quase nula + TCN baixa e TCM muito baixa;
depois de ter atingido I
I
I
l>
I
i
I i
■ 1992 a 2011: TCE positiva -* TCN muito baixa e TCM alta;
o máximo em 2011, com I
I
I
I
I
I
Contrastes regionais
------
4-
---- - —----------------------------------- — ----1 r
4, 4/
I I
I I
I I
I I
i ■
4
4- I
4
I t
4/
i I i i
i I I I
I
I
i i Maior na década de 70 do século XX,
I
I Mais intensa na década de : i
i
■
devido ao regresso de muitos
Conduziu a uma 60 do século XX, fez reduzir :
1
portugueses das ex-colónias,
grande concentração a população residente em
e de 1992 a 2010, com a chegada
demográfica no litoral, ! Portugal e contribuiu para •
I
I
i de migrantes oriundos,
I
i
I
i
I
I económica.
da população.
I
■
I I I I
I I I
I I I li
'b a —. — — —— ——— b —i— — — —'
38
A populaçao: evolução e diferenças regionais
I
I
I
A estrutura do emprego terciarizou-se:
I
I
mais de % da população ativa no setor
I
I
I
terciário, com o setor secundário
I
I. ■......... "1 ■i
I
I
I
i
i
Problemas sociodemográficos
Possíveis soluçoes
• I
Avaliação
UI 85 + 2010
80-84 Homens
1* A análise comparativa das duas pirâmides etárias da fn 75-79
Mulheres
70-74
Fig. 1 permite concluir que: 65-69
60-64 1041
A. a taxa de mortalidade infantil vai aumentar, 55-59
50-54
porque o número de indivíduos dos 0 aos 45-49
40-44
35-39
4 anos diminui. 30-34
25-29
20-24
B. a taxa de emigração vai aumentar, porque o 15-19
10-14
número de indivíduos em idade ativa diminui. 5-9
0-4____
C. o índice de dependência de idosos vai 500 400 300 200 100 0 100 200 300 400 500
População (milhares)
aumentar, porque a relação idosos/jovens
aumenta. 85 + 2030
dl 80-84
C Homens Mulheres
fn 75-79
D. o índice de envelhecimento vai aumentar, porque a 70-74
65-69
relação idosos/jovens aumenta. 60-64
55-59
50-54
45-49
2. Tendo em conta a evolução prevista para 40-44
35-39
a estrutura etária, será necessário promover: 30-34
25-29
20-24
A, o aumento da emigração portuguesa, sobretudo 15-19
10-14
de jovens profissionais qualificados. 5-9
0-4
r T
500 400 300 0 4Ò0 5Ó0
B o aumento da população jovem, pela promoção
População (milhares)
da natalidade e da imigração.
Fig, 1 Estrutura etária em Portugal, nos anos 2010
C. uma estrutura etária, da população adulta, e 2030 (previsão).
com maior equilíbrio de género.
3. Pela evolução prevista da população em idade ativa, conclui-se que será necessário:
A. promover o aumento da emigração para aumentar as receitas do Estado.
B. facilitar a integração dos jovens no mercado de trabalho e tomar medidas que garantam
a sustentabilidade da Segurança Social.
C. promover uma estrutura etária da população ativa, com maior participação feminina.
40
A populaçao: evolução e diferenças regionais
3. Relaciona o índice de envelhecimento das NUTS III com a respetiva estrutura etária.
Exame 2012 - 1.a fase, grupo V Exame 2014- 2 a fase, grupo V Exame2017- Ia fase, grupo V
Exame 2012 -2.a fase, grupo I Exame 2015- 1.a fase, grupo I Exame2016- 2.a fase, grupo I
Exame 2013 - 2.a fase, grupo I Exame2016-Iafase, grupo I Exame 2019- 2.a fase, questões 1 e 2
41
Tema I
da população soluções
© Termos e conceitos
• no litoral ocidental,
de Setúbal a Viana do 60 km
Castelo, destacando-se
a AM de Lisboa
e a AM do Porto;
• no litoral algarvio,
maior HAtMlantes/km3
de Olhão a Lagos.
< 50
• no Funchal e concelhos
50 -112
vizinhos, na Madeira; ■ 113 -222
• em Ponta Delgada e ■I 223 -1000 50 km
Lagoa, em São Miguel, ■ 1001 - 5000
nos Açores. ■ > 5000
2018
----- NUTS III
IN E.
Fig. 1 Densidade populacional por concelhos, em 2017.
• em todo o interior;
• no litoral alentejano;
menor
• na maioria dos concelhos Analisa o mapa da fig. 1:
das regiões autónomas.
1. Verifica as classes da legenda.
43
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
4/
ui - O êxodo rural deslocou grande parte da população do interior rural para as áreas urbanas
W
<O
V do litoral.
ro
cn - A emigração contribuiu para o despovoamento de muitas aldeias.
E - A imigração tende afixar-se nas áreas urbanas, sobretudo nos distritos de Lisboa e Faro.
44
A distribuição da populaçao
AVALIAÇÃO
45
TEMA I A populaçao, utilizadora de recursos e organizadora de espaços
SÍNTESE
Litoralização Bipolarização
,1 —— — —-------------- -------------------------------------- --------------- -----------------------------------------------------------------------------------------
!
I
1 I
I
i
com algumas planícies aluviais. I
I
as montanhas e planaltos no interior norte.
i I
I
Clima mais húmido e com diferenças I
I
■ Temperaturas mais baixas no inverno e mais
i 1
I
i
i
de transporte e comunicação. I
I
i
i
■ Menor oferta de emprego, bens e serviços.
I
i
Maior oferta de emprego, bens e serviços. I
I
i
I
I
• desordenamento do espaço; I
I
J..----- - _______ _________________________________ ______ _____----------------------------------------------
-I
I
I I
I I
■ melhorem as infraestruturas
• desqualificação social e humana. I I
I
I e as acessibilidades;
* !
46
A distribuição da populaçao
Avaliação
Seleciona a leira da chave que corresponde a cada uma das afirmações seguintes.
Afirmações Chave
IIL Seleciona a opção de resposta correta em cada uma das seguintes questões,
5. Sugere três medidas que possam contribuir para atenuar esses contrastes.
47
Tema II
L Diversidade de recursos
© Termos e conceitos
I. Recursos geológicos
Indústria extrativa:
Em Portugal existe alguma diversidade de recursos geológicos, explorados pela procede à extração
de minerais do subsolo.
indústria extrativa. São recursos não renováveis que, estatisticamente, se or
Jazida: área do subsolo
ganizam em subsetores, classificando-se também segundo a sua constituição.
com uma concentração
r i
significativa de um ou
Subsetores de produção/utilizaçâo Minerais segundo a sua constituição
h- —■
mais minerais.
Minérios ex.: ferro,
Unidade
„ , a com substancias
Minérios . geomorfológica:
metálicos cobre, estanho metalicas na sua
metálicos área de certa
constituição homogeneidade
ex.: margas e
de geologia e relevo,
Minerais para calcários, areias, „ . = sem substâncias
Minerais nao < da mesma época
construção pedra britada e metalicas na sua
metálicos geológica.
rochas ornamentais constituição
Recurso renovável:
Minerais para ex.: sal-gema, que a Natureza repõe
Minerais fontes de energia
a indústria caulino, argila ao ritmo da sua
energéticos (carvão, urânio...)
utilização racional.
ex.: termalismo, termais, Recurso não renovável:
engarrafamento: i k engarrafamento: com reservas limitadas
Águas Aguas
• minerais ’ - minerais ou de reposição muito
- de nascente ■ de nascente demorada.
2. Caracteriza cada uma quanto à época e ao processo de formação, constituição e minerais explorados.
49
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
A indústria extrativa
Viana do
Castelo ■
Bragança
A indústria extrativa representa um fator de emprego e produ
ção de riqueza a nível nacional e, sobretudo, no interior. A ex-
Porto
p oração mineira mais importante é a de Neves-Corvo, no Baixo
Alentejo (Tab. 1 e Fig. 1).
Aveiro
Parasqueira
Tab. 1 Emprego e produção da indústria extrativa, em Portugal, Castelo
por subsetor (2017). Branco
F
■:=ü
Produção Contribuição
Emprego 6
CM
Valor
para o valor
Volume (T
total (%} LU
(IO3!) d Santar
Q
Minerais
713 4 940,1 59 420 5.5 O
o Estremoz
industriais a
o Borba
■n
O o Vila Viçosa
Qi
Minerais para «
4998 46 618.3 337 217 31.4 CTt
construção h—
C
LU
* Beja
Produção (106€) Aljustrel
Minerais a>
TJ
2747 442,8 446142 41.6 >335 Neves-Corvo
metálicos ■1:
DGEG. 2018
e de nascente (10= I) O
<u
3—
AVALIAÇÃO
Pp. 60e61
GRUPO I:
Questões 2a 5 Caracterizar as unidades geomorfológicas, indicando os respetivos recursos minerais.
GRUPOU:
Questão 1
Associar as jazidas de maior produção às respetivas unidades geomorfo lógicas.
GRUPO IV:
Questão 1
50
Os recursos do subsolo
Norte e Centro
Minerais industriais: argila Destinam-se sobretudo
comum, calcário e margas para a ao mercado interno, para
indústria transformadora, areias a indústria cerâmica,
feldspáticas, caulino e sal-gema, e representam uma pequena Minérios metálicos
O Cobre e zinco
entre outros. parte do valor exportado pela □ Estanho e titânio
indústria extrativa Tungsténio
Minerais industriais
Caulino
& Calcário
para indústria
Analisa o mapa da fig. 2: ♦ Pegmatito com lítio
□ Quartzo
7. Verifica, na legenda, os símbolos dos minérios metálicos Feldspato
Sal-gema
e minerais industriais. Talco
Barita
8. Identifica: ***• Argila comum
0 50 km Argila especial
a, os distritos com maior produção de minerais industriais; »*> Areias feldspáticas
b+ os distritos com maior produção de minérios metálicos; Fig. 2 Minas de minérios metálicos e minerais
industriais em atividade, por distrito (2017).
c. os minerais produzidos no teu distrito.
□
Fig. 3 Evolução do valor das exportações de minérios Fig. 4 Contribuição dos minérios metálicos
metálicos, em Portugal (1996 a 2016). e minerais industriais para as exportações
da indústria extrativa (2017).
VER1ACA SE SABES
AVALIAÇAO
Localizar a produção de minérios metálicos e de minerais industriais, em Portugal.
51
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1
Alentejo
Calcários cristalinos: mármores
maior reserva na faixa
de grande qualidade ->
de Estremoz - Borba -
e de reputação internacional.
Vila Viçosa (Fig. 2)
DGEG, 2018
a. no Maciço Hespérico; X Calcário O Ardósia
♦ Gabro
microcristalino A Xisto
b. nas orlas sedimentares. q Sienito Calcário
nefelínico sedimentar • Margas
6
CM
3. Verifica as variáveis representadas
C
LU
e identifica os minerais com:
d
o a. maior volume de produção;
b. maior valor de produção.
Fig. 2 Volume e valor da produção de minerais para construção (2016).
AVALIAÇÃO
Pp. G0e61
GRUPOb
Questão 6
GRUPOU:
Identificar os principais minerais para construção, explicando a sua localização.
Questão 2
52
Os recursos do subsolo
Maioritariamente a norte
Águas minerais e de
do Tejo, pela precipitação
nascente, que registam
mais abundante, que gera
um aumento sustentado
maior disponibilidade hídrica
da produção (Fig. 4).
subterrânea.
Águas minerais
naturais
Analisa as figs. 3 e 4 e a tab. 1:
Termas
Engarrafamento
4. Identifica o tipo de estabelecimento que predomina em cada
£ Termas e
DGEG, 2018
unidade geomorfológica. “ engarrafamento
Águas de
5* Compara, na tab. 1, as termas de Monchique e São Pedro do Sul. nascente
6. Justifica as diferenças entre inscrições e valor. Fig. 3 Localização dos estabelecimentos termais,
oficinas de engarrafamento e captação de água (2010).
7. Descreve a evolução da produção de água em Portugal.
VERIFICA SE SABES
Pp.60e61
Explicar a distribuição geográfica das ocorrências hidrominerais, em Portugal continental.
Questões 2,3e4
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
DGEG, 2013
e respetiva capacidade instalada (2018).
Carvão Petróleo
Arábia
Outros
k Saudita
11%
w
Colômbia
47% 53%
DGEG, 2018
Azerbaijão
íi%
EDP e Tejo Energia, 2019
54
Os recursos do subsolo
Distribuição e consumo
A evolução do consumo de energia, em Portugal (Fig. 5),
caracteriza-se por um:
aumento Devido a:
até ao - aumento da qualidade de vida, do conforto
início -> e do parque automóvel das famílias;
deste - crescimento da economia e alargamento
século e modernização das redes de transporte.
R. A. Açores
c
0 50 km
Toneladas
4058-58 617 >1000
1551-4058 500-1000
CO
0 S0 km
626-1551 250-500 3
CM
300 — 626 0-250 O
LU
0-300 Sem consumo O
O
Fig.G Consumo de gasolina 1095, por concelho (A), e de eletricidade {Bi e gás natural (C). por distrito (2017).
6. Identifica, justificando, os distritos com maior consumo de gasolina, eletricidade e gás natural.
VERIFICA SE SABES
AVALIAÇÃO
55
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
56
Os recursos do subsolo
Fig.2 Mina de São Domingos, Alentejo, requalificada e transformada num espaço de lazer e cultura
ao serviço da população.
VERIFICA SE SABES
AVALIAÇÃO
Explicar a produção e a importação de recursos energéticos do subsolo.
57
TE -IA II Os recursos naturais de que a populaçao dispõe: usos, limites e potencial idades
SÍNTESE
4- ___ i___
Minérios metálicos ; Aguas Minerais metálicos I
I
Aguas
!
!
• Maiores jazidas e unidades de I
■ Expio ram -se, sob retudo, mine rais pa ra I
I
I
i
e energéticos e de rochas
ornamentais cristalinas.
Bacias do Tejo e do Sado
• Exploram-se, principalmente:
- minerais metálicos;
- minerais para a indústria; ■ Corresponde às bacias do Tejo e do Sado.
- rochas ornamentais; ■ Unidade mais recente.
- águas termais; ■ Constituída por rochas sedimentares detríticas, como
- oficinas de engarrafamento de areias, cascalho, argila e calcário.
águas minerais e de nascente, i ■ Exploram-se minerais para a indústria e construção.
<■
Muitas e diversas ocorrências hidrominerais, sobretudo no Norte e Centro, pela precipitação
abundante., que permite recarregar toalhas freáticas e aquíferos, pela estreita ligação a acidentes
tectónicos do Maciço Hespérico:
■ águas termais, com grande potencial turístico e efeitos multiplicadores iimportantes;
■ águas minerais e de nascente, para engarrafamento, com um mercado sustentado e a crescer.
■1^
Os recursos do subsolo
I I
i i
I I
! i
Abastecimento Produção de
Fabrico de gasóleo : I
Localizadas no litoral,
doméstico de energia elétrica
e gasolina a partir em locais de fácil ligação
gás natural, por em centrais
do petróleo. I
!
I
■
•
I
aos portos marítimos.
—*—J
gasoduto. i
i te rmoelét ricas. i
1
■
I 1
\k 4/
■i
I
I
I
I
I
I
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Avaliação
L Seleciona a letra da chave que corresponde a cada uma das afirmações seguintes.
Afirmações Chave
• Volfrâmlo • Mármore
’ Sal-gema • Calcário
■ Areias • Caulino
’ Cobre e zinco • Águas minerais
• Granito
60
Os recursos do subsolo
IIL Seleciona a opção que completa corretamente cada uma das afirmações*
Exame 2011 - 1.a fase, grupo II, questões 1 a 3 Exame 2018 - 1a fase, questão 7
Exame 2015 - 2.a fase, grupo II, questões 4 e 5 Exame 2018 - 2 a fase, questão 17.2
Exame 2017 - 2.a fase, grupo V, questões 1 e 2 Exame 2019 - 2.a fase, questão 3.5
61
Tema II
I. Ação da atmosfera
III. Potencialidades
Q Termos e conceitos
- Radiação
5
solar - Temperatura média - Encosta umbría
63
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Em Portugal continental, a radiação global anual diminui de sudeste para noroeste, pela in
fluencia da altitude, da disposição do relevo e da proximidade ao mar. No verão, este efeito é
mais acentuado, sendo reforçada a diminuição da radiação global do litoral para o interior (Fig. 2).
Anual kWh/m 2
Radiação global anual
* Diminui de sul para norte,
devido à latitude.
* Reduz-se nas áreas de
montanha.
* Aumenta de oeste para
este, por influência da
distância ao mar.
Radiação media
anual (kWh/m2)
1400
1500
Inverno Verào
SolarGls e IPMA. 2018
Fig. 2 Distribuição da radiação global média anual e cos meses de janeiro e julho, em Portugal continental.
64
A radiaçao solar
Madeira
Analisa os mapas das figs. 3 e 4:
é 7. Identifica duas áreas de:
a. maior insolação;
Açores
Oceano b. menor insolação.
Atlântico
O Q> 8. Justifica, com base nas figs. 3
e 4, a afirmação seguinte: «Na
1400 1500 Madeira, a insolação é maior do
0 50 km kWh/m2
que nos Açores e inferior á do
Fig. 4 Radiação global média anual nos Açores e na Madeira. Algarve.»
VERIFICA SE SABES
________ J
AVALIAÇÃO
65
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Os valores ■ B.1-9,0
Analisa o mapa da fig. 1: mais altos da ■ 9,1-10.0
temperatura média ■ 10,1-11.0
1. Verifica as classes da legenda anual registam-se ■ 11,1-12,0
no sul do país, 12.1- 13.0
e respetivas cores.
sobretudo no litoral ■ 13,1-14.0
algarvio, com menor 14.1- 15,0
2. Compara a temperatura média Fig. 1 Variação espacial
IPMA, 2012
latitude e maior ■ 15,1-16.0
anual: da temperatura média
insolação. ■ 16,1-17.0
anual em Portugal
a. do sul e do norte do país; continental.
b. do litoral e do interior norte.
O
Isotérmicas dejulho ■O
entra no vale
do Mondego Os ventos quentes
e refresca a da península entram ■;ii
_Q Analisa os mapas da fig. 2:
temperatura, no vale superior CÉ
O
acentuando do Douro, elevando
a temperatura.
C
Q
3. Compara os valores de
o efeito da í ■_
altitude.
O temperatura das isotérmi
õ cas de janeiro e dejulho.
£
£
W 4. Explica a diferença entre
o
<2 os dois meses.
5. Descreve a disposição
3
espacial das isotérmicas:
a. de janeiro;
21 Y
20 Y
19 Y
b. dejulho.
18 Y
66
A radiaçao solar
Além da latitude, outros fatores influenciam a temperatura em Tab. 1 Temperatura média anual em diferentes
estações meteorológicas.
Portugal, nomeadamente o relevo e o oceano Atlântico.
Temperatura
média anual (°C)
A temperatura média anual é mais baixa
Altitude Faro 8 17.9
a norte do Tejo, devido à influência
faz
do relevo, mais acidentado e mais alto, Manteigas 1011 11.2
diminuir a
registando-se os menores valores
temperatura Porto 93 15.2
nas áreas mais elevadas (Tab.1).
A amplitude térmica anual aumenta do litoral para o interior Fig. 3 : Analisa o mapa da fig. 3:
• é menor nas regiões autónomas e no litoral ocidental; 6. Verifica as classes da legenda e respe
tivas cores.
• é maior nas áreas mais interiores, onde também aumenta
a influência dos ventos peninsulares. 7. Compara os valores da amplitude tér
mica anual no litoral com os do interior.
67
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Turismo
O clima, com temperaturas moderadas e grande núme
ro de dias luminosos, é um fator fundamental para a po
SolarGls, 2019
sição que Portugal ocupa entre os principais destinos Radiação média anual (kWtVm3)
turísticos do mundo (16.° lugar, em 2017, OMT, 2018).
800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 >
Destaca-se o turismo balnear, que beneficia da luminosi Fig. 1 Radiação global média anual, na Europa (2017).
Produção de energia
O aproveitamento da energia solar tem vindo a aumen
tar significativa mente, através de:
eletricidade.
• sistemas fotovoltaicos, que convertem a radiação
solar em energia elétrica, através de células foto-
voltaicas. Fig. 2 Evolução da produção fotovoltaica em Portugal
(2009-2018) e contribuição por região, em 2018.
O potencial de aproveitamento de energia solar
depende da radiação global. Assim:
68
A radiaçao solar
Potencial
Muito elevado Potencial
Elevado Maior radiação Muito elevado Maior radiação
Médio-elevado global Elevado global
Médio-baixo Razoável
0 50 km
Baixo Baixo
Portugal é o terceiro dos cinco Talb. ‘ Contribuição das FER para o consumo de eletricicade (2017).
Dinamarca 53,7
Letónia 51.3
VERIFICA SE SABES
69
TE -IA II Os recursos naturais de que a populaçao dispõe: usos, limites e potencialidades
SÍNTESE
Existe um equilíbrio térmico entre a energia solar recebida pela superfície terrestre -
radiação solar - e a energia emitida pela Terra - radiação terrestre.
4
y I i ■
I I
i
à latitude; I
I
I
J-B ■B-S--EE ■ E-r-E-BE ■' ■ n !W -B ■ r 9--E-BE WWBIWE EB-9--EEE W r S -B-E B-KBB-B ■ WE--EEE B-B-B1-B-B B-B-»-B B B- B- « -B ■B B- B- B! w ■ „
4
I
I
i
latitude e com maior insolação;
A variação da radiação global sofre ■ baixos registam-se a norte do Tejo,
alterações sazonais significativas: devido à maior latitude e à maior
• no inverno - menor radiação global, 4
altitude. I
4 I
I
i
I
i
i
a radiação global: i
i
(interior).
•
1
I
• é maior no sul do território continental, I
i
i
i
i
I
diminuindo para norte, pela influência !
I
i
Fatores que induzem outras variações:
I
i
i
i
da latitude e do relevo; I
- relevo
1 I i
I i
i
• Aumenta para o interior !
- vale do Douro - maior temperatura;
i ■ I
I i
I
i
i
do continente, por ter menor i
- vale do Mondego — menor temperatura;
i !
I
i
i
nebulosidade do que o litoral;
I
i
- serras do Algarve - protegem o litoral;
1
I
I • é maior nas vertentes soalheiras, pela
I
i
i
- vertente sul na Madeira - maior insolação
i
I
sua exposição a sul; !
I
i
e temperatura mais alta.
i I i
i
■
1 • é menor nas regiões autónomas, pela ;
I
I
- influência atlântica - no litoral e nas regiões
I i
I I
I
I
I
Para a produção de eletricidade, com maior potencial
I
o balnear, que beneficia no sul de Portugal continental e no flanco sul das ilhas.
I
I
70
Avaliação
Afirmações Chave
II. Classifica como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações seguintes.
1. As nuvens absorvem parte da radiação solar, num processo designado por reflexão.
2. Sem o efeito de estufa não seria possível o aquecimento da camada inferior da atmosfera nem
a manutenção de uma temperatura média mais ou menos constante.
III. Seleciona a opção de resposta correta em cada uma das seguintes questões,
2. Uma das áreas do continente com potencial de aproveitamento térmico muito elevado é a:
A. faixa litoral algarvia. C. costa de Lisboa.
B. costa da Região Oeste. D. litoral alentejano.
1. Explica porque só cerca de metade da radiação solar é absorvida pela superfície terrestre.
2. Justifica a diminuição da radiação global com a latitude.
3. Relaciona a diferença sazonal da radiação global com a localização de Portugal.
4. Indica os principais fatores que explicam os contrastes observados na distribuição
das isotérmicas de janeiro e de julho, em Portugal continental.
Exame 2011 - 1.a fase, grupo I Exame 2016 - 1.a fase, grupo V
© Termos e conceitos
VERIFICA SE SABES
____J
í” -
Identificar os principais processos do ciclo hidrológico. AVALIAÇAO
Pp. 92e93
Expl ícar a circulação geral da atmosfera, localizando os principais centros de pressão atmosférica.
Questão 3
73
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2. Compara o total anual de precipitação nas Isóbaras: linhas que, num mapa, unem pontos
diferentes cidades. de igual pressão atmosférica.
• sul, no inverno, ficando Portugal sob influência das - norte, no verão, ficando Portugal sob influência das
baixas pressões subpolares, que provocam nuvens altas pressões subtropicais que trazem céu limpo e
e precipitação. tempo seco.
xk
74
Os recursos hídricos
• anos de muita precipitação - as baixas pressões subpolares deslocam-se mais para sul
e por mais tempo.
• anos de pouca precipitação - os anticidones subtropicais deslocam-se mais para norte
e por mais tempo, provocando, por vezes, períodos de seca mais ou menos prolongados.
VERIFICA SE SABES
í
AVALIAÇAO
Indicar as principais diferenças entre uma frente fria e uma frente quente.
75
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Altitude (m)
- 3000
Ocorrem principalmente no noroeste
do continente e no grupo ocidental l.
dos Açores, mais expostos às baixas
pressões subpolares.
Muito frequentes:
■ no noroeste do continente, de relevo
concordante com a linha de costa
(disposição quase paralela), constituindo
Fig,1 O relevo funciona como uma barreira
uma barreira de condensação de condensação, pois, ao embater nas
da humidade dos ventos de oeste. vertentes, o ar húmido sobe, o que provoca a
• nas áreas de maior altitude. condensação do vapor de água e a formação
de nuvens e precipitação.
2000
c. a parte central de S. Miguel com o nordeste 0 10 km
2500
3000
e o noroeste da ilha.
Fig. 3 Distribuição da precipitação anual (média de 1970 a 2000).
76
Os recursos hídricos
VERÃO
Devido à deslocação, para sul, da massa de ar frio polar, Devido à deslocação, para norte, da massa de ar quente
a temperatura é relativamente baixa e associa-se, tropical, a temperatura é alta e associa-se, sobretudo,
sobretudo, a duas situações meteorológicas: a duas situações meteorológicas:
• a mais comum: precipitações frontais por influência • a mais comum: tempo seco, por influência dos
das baixas pressões subpolares. anticiclones tropicais, principalmente o dos Açores.
I—«X»' í I U < J
L í -J2 /■ W
Todo o têrritórib
y está sob influência
de uma baixa '
pressão-sjjbppl ar.
—!*■
cbm
I II
frentes frias
a passar no
k , (Continente e na
J Madeira: ligeira
r ’ ' { descida da
temperatura ê
ocorrência de
aguaceiros no
£ cpntinente e na x
Y-‘ Madeira, enquanto
e nos Açores haverá
I > o menor
* probabilidade de
precipitação.
0 400 km >
• a menos comum: céu limpo e tempo seco, devido a • a menos comum: precipitação convectiva devido a
anticiclones sobre a Europa ou a Península Ibérica. baixas pressões na Europa ou na Península Ibérica.
crr y
Sistema fronta I,
a influenciar /”’• .
os Açores: ,
probabilidade
de céu muito
nublado e tempo seco
ch uva.
Ocear o Atlântico
VERIFICA SE SABES
í” -
Explicar a irregularidade espacial da precipitação, em Portugal, e seus fatores. AVALIAÇAO
Pp.92e93
Descrever as situações meteorológicas mais comuns em Portugal, no inverno e no verão.
Questões 1a7
77
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
140
TfC) Sta. Cruz das Flores P (mm) Açores Santana P(mrr) Madeira
D
-fc Sta. Cruz
das Rores
Altitude (m)
Analisa a fig. 1:
78
Os recursos hídricos
Domínio continental
Domínio atlântico
Norte interior
Norte litoral e Açores
• Temperatura suave no inverno
• Temperatura baixa
no inverno e alta
e mais alta no verão, com baixa
no verão, com
amplitude térmica anual.
uma amplitude de
• Precipitação anual abundante
variação térmica
(superior a 1000 mm).
anual acentuada.
• Meses secos - dois ou menos.
• Precipitação anual
pouco abundante
(inferior a 800 mm).
Domínio mediterrâneo acentuado • Meses secos - três
a cinco.
Sul do continente e Madeira Vale superior do Douro
• Temperatura suave no inverno • Temperatura
e alta no verão, com amplitude mais alta e menor
térmica anual moderada. precipitação.
• Precipitação anual pouco
abundante (inferior a 800 mm
e, na maioria do território, menos
de 600 mm). Domínio de montanha
• Meses secos - de quatro a seis. Açores
• Inverno mais
Distinguem-se: O frio e rigoroso,
Madeira o
• Litoral alentejano - temperatura CM
com precipitação
d
mais amena e maior humidade. u
abundante, por vezes
e
• Interior alentejano - maior Clima mediterrãnico ■ Clima o> de neve.
c
amplitude térmica anual e com grande influência mediterrãnico
atlântica com maior • Verão mais fresco
precipitação mais fraca. influência
-
K.1 e, nas vertentes
Clima mediterrãnico tropical O
• Litoral algarvio e Porto Santo - com grande influência expostas a ventos
inverno suave e verão mais continental ■ Clima das áreas o marítimos, também
de montanha £
longo, pela maior influência mais altas menos seco.
b Clima mediterrãnico £
tropical. mais acentuado:
> Alterações o
• Vertente norte da Madeira - a mais ameno climáticas <2
e húmido; induzidas
precipitação mais elevada.
b mais quente e seco pelo relevo
3
Fig, 2 Principais domínios climáticos em Portugal.
79
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Douro e Guadiana.
Mondego
• Os maiores rios são Tejo,
Douro e Guadiana;
lí^^ j- i
■ -■j i■
â
Analisa os mapas da fig. 1:
I -
Rib. do Algarve . ' .
1. Identifica as bacias ibéricas. / . 814 Arca da bacia
■' - hldrográfca Jau’)
em vales estreitos e profundos R.a da Janela Norte 53 R.a da Povoação São Miguel 29,1
e bacias hidrográficas com for R.a do Faial Norte 53 R.a Quente São Miguel 26,1
tes declives e de reduzida di
R.a Brava Sul 44 R.a da Areia Terceira 25,7
mensão (Tab. 1).
30
Os recursos hídricos
* das disponibilidades hídricas; Explica o regime fluvial irregular Escoamento médio: água
* do escoamento médio (Fig. 2); ■> da rede hidrográfica portuguesa, da precipitação que, em
* do caudal dos rios. sobretudo no sul. média, escorre à superfície
(escorrência) ou em canais
subterrâneos, num dado
Analisa o gráfico da fig. 2:
período.
2. Verifica as unidades, os meses Caudal: volume de água que
e os rios representados. passa numa secção do rio,
por unidade de tempo (rrP/s).
3. Compara o escoamento dos rios, Regime fluvial: variação do
nos dois meses. caudal de um curso de água
ao longo do ano, podendo
4. Relaciona, com a precipitação,
ter caráter torrencial - forma
a diferença no escoamento médio
uma torrente, com o aumento
entre:
repentino do caudal, devido
a. norte e sul. a degelo ou a chuvas fortes
b. janeiro ejulho. e intensas, geralmente
Fig. 2 Escoamento médio mensal
de três bacias hidrográficas.
de curta duração.
p--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- '
Irregular, mas com menor diferença Irregular, com grande diferença sazonal
Regime fluvial
sazonal do que no sul. e, em muitos cursos de água, torrencial.
Nas regiões autónomas, os caudais das ribeiras, no inverno, podem atingir volumes eleva
dos, secando muitas delas no verão - regime irregular. Esta irregularidade é menos acen
tuada nos Açores, devido à menor variação sazonal da precipitação.
VERIFICA SE SABES
81
TEMA II Os recursos naturais de que a populaçao dispõe: usos, limites e potencialidades
• Localizam-se na faixa costeira. ’ Localizam-se nas áreas mais • Localizam-se no Maciço Calcário
• São numerosas e de pequena elevadas da serra da Estrela. da Estremadura.
profundidade. ■ São pouco numerosas. • São pouco numerosas.
• As mais importantes são as de ’ A mais importante é a Lagoa • As mais importantes são as
Óbidos, Pateira de Fermentelos, Comprida, com cerca de 1 km lagoas de Mira, Minde e Arrimai.
Santo André e Albufeira. de comprimento.
Xisto, granito e basalto Fraca infiltração - aquíferos de pequena dimensão Em quase todo o Maciço
• Pouco permeáveis e pouco importantes. Hespérico
Rochas sedimentares
x Facilitam a infiltração da água e a formação de Na maior parte da área das
de origem detrítica
reservas subterrâneas, em aquíferos importantes bacias do Tejo e do Sado
• Muito permeáveis
Produtividade
aquífera:
(m3/dia/kmJ)
Aftas do Am biente, 2012
>400
300 - 400
250 - 300 50 km
200 - 250
Fig. 3 Produtividade aquífera nas unidades 100 - 200
hidrogeológicas (correspondentes às 50 - 100
< 50
geomorfológicas), em Portugal continental.
Explicar a maior produtividade aquífera da Orla Ocidental e das bacias do Tejo e do Sado.
83
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
A PA. 2019
to de água à população e às atividades económicas ffab.i).
Total 9759 47 840
a. superficial. b. subterrânea.
• subterrânea ocorre na Orla Ocidental e nas bacias do Tejo e do Sado, devido à grande
produtividade aquífera.
• superficial ocorre no Maciço Antigo, por ter fraca produtividade aquífera e melhores con
dições naturais para a construção de barragens.
84
Os recursos hídricos
VERIFICA SE SABES
Pp.92e93
Descrever a evolução e distribuição geográfica do abastecimento de água e sua qualidade.
Questões 4 e5
85
TEMA II Os recursos naturais de que a populaçao dispõe: usos, limites e potencialidades
Outros problemas
b________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ d
Essa função é garantida pelas redes de drenagem e de tratamento das águas residuais, que
têm sido, gradualmente, alargadas à generalidade do território nacional Figs, i e 2).
Explicar a importância das redes de drenagem e tratamento das águas residuais. AVALIAÇÃO
Pp.92e93
Indicar outras medidas de proteção dos recursos hídricos.
GRUPO I:
Questão 4
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
2002
cuários e agroindustriais;
INAG,
- programa nacional para o uso eficiente da água.
De acordo com a Diretiva Quadro da Água, Portugal e Espanha têm de assegurar a coor
denação dos planos de gestão das regiões hidrográficas que partilham, utilizando as
estruturas da Convenção de Albufeira (convenção sobre a cooperação para a proteção
e o aproveitamento sustentável das águas das bacias hidrográficas luso-espanholas) - 1998.
A gestão partilhada exige grande empenho e constante atenção, pois é ao território portu
guês que afluem as águas vindas de Espanha, podendo ocorrer problemas como:
• redução excessiva dos caudais em tempo de seca, pela retenção de água nas albufeiras
espanholas;
• poluição das águas, em Espanha, que vem refletir-se em Portugal;
• construção de novas barragens ou transvases em Espanha, que pode reduzir os caudais;
• agravamento de situações de cheia, se as barragens espanholas fizerem descargas
volumosas.
88
Os recursos hídricos
VERIFICA SE SABES
Identificar os principais instrumentos de gestão dos recursos hídricos, a nível nacional, regional
e setorial. f “
AVALIAÇAO
Enumerar formas de valorizar os recursos hídricos, como meios de lazer e de criação de riqueza.
89
TE -IA II Os recursos naturais de que a populaçao dispõe: usos, limites e potencialidades
SÍNTESE
. Irregularidade sazonal
Temperatura Precipitação , . . «
da precipitação
i [ 11 11
1■ 11
Inverno chuvoso - cerca de metade
Inverno 1|->|
1 11
Baixa 1 Mais abundante ■ do total de precipitação anual
11 1
! ■ - __ - __ - _ - - _ - - _ - - -- - - __*■■
-..... —-...... ........
, 1I i Fraca e com alguns i Verão seco - 20% ou menos do total
Verão ■ :1 Elevada
1 i meses secos de precipitação anual
................. J .......
Inverno - para sul - as baixas pressões Verão - para norte - as altas pressões
subpolares influenciam o território nacional, subtropicais influenciam todo o território
provocando nuvens e precipitação nacional, provocando céu limpo e tempo seco
Tipos de precipitação
xk
: • Açores concordante) I
I
- Interior do continente
1
I I
1 I
I
4 I
■ Áreas mais altas do país I
II
Valores mais altos I
Valores mais baixos
• Noroeste do continente ■ Nordeste continental
.- I
4 I
• Litoral a norte da cordilheira : ■ Interior norte
• A sul da cordilheira Central
Central Com maior amplitude
I
i
I
I
• Madeira (sul) e Porto Santo
• Açores e vertente norte térmica anual e mais
• Mais quente e mais seco
da Madeira seco
I
! Mais quente e mais seco
Mais ameno e mais húmido i
i
Os recursos hídricos
As disponibilidades hídricas
dependem do volume de precipitação - grande irregularidade sazonal e espacial
I- I
i 1
I
! I
I- I
91
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Avaliação
Afirmações Chave
1. Parte da água da precipitação que, em média, escorre à superfície ou A. Eva potra nspi raça o
no subsolo subterrâneo, por ano.
B. Isóbaras
2. Quantidade de água que se pode extrair de um aquífero sem afetar a
reserva e a sua qualidade. C. Frente fria
II. Classifica como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações seguintes.
5. Em Portugal, das três unidades hidrogeológicas, o Maciço Hespérico é a que apresenta maior
produtividade aquífera, devido ã impermeabilidade das formações rochosas.
6, A maior densidade de captações de água subterrânea ocorre nas orlas ocidental e meridional
e na bacia do Tejo e Sado, pela sua grande produtividade aquífera.
Fig, 1
92
Os recursos hídricos
IIL Seleciona a leira da chave que complela correiamente cada uma das afirmações*
A* no nordeste do continente.
B. no sul do continente.
C* no grupo ocidental dos Açores.
D. no noroeste continental e Açores.
A* o Vouga e o Mondego.
B. o Sado e o Guadiana.
C. o Tejo e o Sado.
D. o Vouga e o Guadiana.
3* Explica o facto de o noroeste de Portugal continental ser uma das áreas do país com
mais precipitação.
5* Explica a importância que uma barragem tem para o desenvolvimento de uma região.
Exame 2010 - 2.a fase, grupo I Exame 2014 -1.a fase, grupo II Exame 2017 - 1.a fase, grupo I
Exame 2012 - 1.a fase, grupos I e II Exame 2014 - 2.a fase, grupo I Exame 2018 - 2a fase, questões 7 a 10
Exame 2012 - 2.a fase, grupo II Exame 2015 - 1a fase, grupo V Exame 2019 - Ia fase, questões 3 a 5
Exame 2013 - 1.a fase, grupo I Exame 2016 - 1a fase, grupo II Exame 2019 - 2.a fase, questões 9 a 11
93
Tema II
I. O litoral português
Q Termos e conceitos
I. O litoral português
O mar português
Portugal é o Estado costeiro da União Europeia com maior extensão de zonas marítimas
- mais de 2 milhões de km2, segundo a Convenção das Nações Unidas de Direito do Mar -
CNUDM (Figs. 1 e 2).
95
TEMA II Os recursos naturais de que a populaçao dispõe: usos, limites e potencialidades
IGM
• no sotavento algarvio.
Fig. 2 Processo de recuo de uma arriba viva. A abrasão marinha desgasta a base da arriba, retirando o apoio
à parte superior (A), que se desmorona e recua (B). Os fragmentos rochosos acumulam-se na base, formando
uma plataforma de abrasão - faixa entre o mar e a arriba, lígeiramente inclinada para o mar, queP na maré baixa,
se encontra emersa, submergindo na maré alta (C). Os fragmentos rochosos que se acumulam na base sempre
submersa da arriba constituem a plataforma de acumulação.
96
Os recursos marítimos
Fig. 3 Plataforma continental e principais cabos, portos de pesca e acidentes do litoral, em Portugal continental.
Os maiores cabos abrigam portos de pesca dos ventos dí noroeste Analisa o mapa da fig. 3:
e da deriva litoral norte-sul. Assim, o porto de pesca de:
3. Localiza e identifica os acidentes
• Peniche localiza-se a sul do cabo Carvoeiro; do litoral.
• Sesimbra é abrigado pelo cabo Espichei; 4. Identifica dois portos situados a sul
• Sines abriga-se no cabo com o mesmo nome. de um cabo.
Na costa portuguesa, pouco recortada e com plataforma continental 5. Indica a área de maior e menor
largura da plataforma continental.
estreita, não há boas condições naturais para a instalação de portos,
exceto nas rias de Aveiro e de Faro e nos estuários do Tejo e do Sado.
VERIFICA SE SABES
i
AVALIAÇAO
Descrever o processo de erosão e recuo das arribas, pela ação erosiva do mar.
97
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
N
1. Ventos do norte afastam as águas
Upwelling superficiais para o largo. Em Portugal, no verão, ventos
Onde ocorre, fortes de norte (nortada)
há grande 2. Formação de uma corrente atingem a costa, originando
abundância de de compensação. a ocorrência de upwelling,
nutrientes e, responsável pela maior
por isso, maior 3. Subida de águas profundas abundância e qualidade do
que arrastam nutrientes para
quantidade pescado nesta época do ano.
a superfície.
de peixe e de Um bom exemplo é a sardinha,
maior dimensão. mais gorda e saborosa no verão.
As capturas
A capacidade que um país tem de efetuar capturas também depende da:
• formação dos pescadores, que se relaciona com a estrutura etária dos recursos humanos;
• constituição da frota e desenvolvimento das artes e tecnologias utilizadas;
• política das pescas, ao nível nacional e comunitário.
AVALIAÇÃO
93
Os recursos marítimos
O número de ativos na pesca, depois de diminuir muito, tende agora a crescer ligeiramente, embora a frota,
cada vez mais moderna, continue a perder embarcações (as mais antigas).
Analisa os gráficos:
1. Verifica os indicadores.
Envelhecida.
2. Indica a maior classe Baixos níveis Ate
de escolaridade,
-> 2n delo
78%
em cada gráfico.
mas a melhorar.
100%
avaliação
VERIFICA SE SABES
Pp.10Ge107
GRUPO I: Questões 2,4 e 7
GRUPOU: Questão 5
Indicar , justificando , as principais características do setor da pesca, em Portugal. GRUPO III: Questão 2
GRUPO IV: Questão 3
99
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Ü 50 km
Portimão Qu arteira OI hão
guesa são a cavala e a sardinha, mas só a sardi
nha figura entre as que geram maior valor (Hg. 2).
Fig, 1 Volume de descargas de pescado nos portos de pesca
portugueses, em 2017, e equipamentos e serviços que oferecem.
VERIFICA SE
AVALIAÇÃO Identificar/localízar os portos de pesca, indicando os que recebem maior volume de pescado.
100
Os recursos marítimos
Aquicultura
A aquicultura assume um papel cada vez mais relevante no volume
Aquicultura: criação ou cultura
e valor da produção, que têm aumentado, apesar da redução dlo nú
de organismos aquáticos com
mero de estabelecimentos, cuja modernização permitiu o aumento da técnicas que aumentam
produção. Desenvolve-se em tanques, estruturas flutuantes e viveiros, as capacidades produtivas
do meio natural.
em ãguas doces, e, principalmente, em águas salobras ou marinhas,
destacando-se os estuários e as rias de Aveiro e Faro (Figs. 3 e4;.
Águas salobras
e marinhas 6375 3009 1199
Esíatfstitas da Pesca
Águas doces 676
Fig. 3 Evolução da aquicultura, em Portugal. Fig. 4 Valor da produção aquícola, seguindo o regime de produção, em 2017.
6, Identifica o regime com maior valor de produção, relacionando-o com as condições naturais.
2018
IN E,
• Congelados (filetes, pré-cozinhados, etc.) cada vez mais consumi
VERIFICA SE SABES
avaliação
Caracterizar: a aquicultura, quanto à evolução do número de estabelecimentos e ao volume
Pp.106e107
e regime de produção; a indústria transformadora do pescado, em Portugal.
Questões 4e 5
101
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
• A pressão urbana sobre o litoral, pela concentração ■ Definição de limites à construção nas zonas
da população e da atividade económica. costeiras (dimensão dos projetos, densidade
de construção e altura dos edifícios).
Exemplo:
Ericeira, uma vila
debruçada sobre
o mar.
• Redução do volume de sedimentos que chega à ■ Regulamentação das atividades com efeitos
costa, devido às barragens e à extração de areias. na linha de costa.
• Pressão humana sobre as dunas, que impede ■ Medidas de sa Ivag ua rda e co rreção das disfunções
a fixação de vegetação e a sua estabilização. territoriais, como a construção sobre dunas e arribas
• Construção sobre as arribas, estruturas em erosão, ■ Colocação de acessos pedonais sobrelevados
acelerando o seu desmoronamento e recuo. para evitar o pisoteio das dunas.
• Obras de proteção e sustentação da costa, ■ Medidas de prevenção e mitigação dos efeitos
como esporões e paredões, que induzem maior do avanço do mar e das estruturas de proteção
erosão a sul e maior acumulação a norte (Fig. 2). na dinâmica da costa.
Exemplo: Efeito da
construção de um
esporão a sul da
foz do rio Cávado
(praia de Ofir).
• Avanço do mar, pela subida do nível médio das ■ Fiscalização do tráfego de petroleiros,
águas, devido ao aquecimento global. para evitar a ocorrência de marés negras.
• A poluição marítima, pelos efluentes continentais - Monitorização do estado dos recursos piscícolas
e pelo intenso tráfego marítimo. e definição de medidas de proteção: quotas,
• A sobre-exploração dos recursos piscatórios. épocas de defeso, tamanhos mínimos, etc.
102
Os recursos marítimos
Objetivos/ações Objetivos
Excerto do mapa de
intervenção no âmbito
Àl Coluna • Biotecnologia marinha e investigação científica.
da prevenção e redução *** 1 de água • Cultura de organismos marinhos: aquacultura.
de riscos costeiros
e da vulnerabilidade
Fundos • Recifes artificiais, para preservar espécies.
às alterações climáticas.
marinhos • Recursos geológicos e património cultural.
e subsolos • Recursos energéticos não renováveis.
VERIFICA SE SABES
-___________ J í “
AVALIAÇAO
Defender a gestão sustentável da orla costeira, tendo em conta as atividades que aí se desenvolvem.
103
TE -IA II Os recursos naturais de que a populaçao dispõe: usos, limites e potencialidades
SÍNTESE
O litoral português
I
Mar territorial Zona contígua Mais de 800 km, só em Portugal continental.
Águas até 12 mn Das 12 às 24 mn, .............................. ................................................. . ....................
a partir da linha de ; o estado
I
■
Costa de praia I
É predominante, sendo:
I i
I
I
no solo e subsolo de prevenir i com reentrâncias
I
I
I
I ; • baixa e de granito,
: marinhos e no i ou reprimir propicias à !
I
i a norte de Espinho,
i espaço aéreo ; infrações à sua deposição de I com algumas praias
i
!
sobretudo de calcário,
= S. Pedro de Moei, I
i
4>
4 4
; -
i i
104
A atividade piscatória
ws • Envelhecida. I
I
■
I
I
■ ■ Redução, em número. : I
: • 84% com menos de 5 GT,
I J
rí i !
o U
ui b
• Baixos níveis i
i
I
i
i
i
• Reestruturação. representando 9,4% do total de
Ú3
uj EL de instrução. I -F I ■ Redimensionamento. arqueação bruta da frota nacional.
o Ui
íí F II II; ■ 2,2% com mais de 100 GT,
TI
equivalendo a 64% do total de
arqueação bruta da frota nacional.
+b
1
Costeira 1
Do largo Longínqua
• Águas interiores ou ■ Além das 6 mn, em • Além das 12 mn, noutras ZEE
u
perto da costa, por áreas afastadas ou ou em águas internacionais,
£
períodos limitados de outras ZEE, por por semanas ou meses.
Q-
(por dia ou por ano). várias horas ou dias. • Embarcações de grande
* -> A
T3
• Barcos pequenos ■ Embarcações de dimensão com meios
0 e artes de pesca modernos de deteção,
o_ maior dimensão, com
1- artesanais. meios modernos captura e conservação.
>
• Captura de espécies de deteção, captura • Pode ter apoio de
com valor elevado. e conservação. um navio-fábrica.
1
do pescado; I I
Destacam-se as descargas de
■ lotas, equipadas com sistemas que cavala e sardinha, espécies mais
tornam a venda do pescado mais rápida capturadas, tendo maior valor o
e transparente. polvo, a sardinha e o atum.
i a-a-rs-a-a rrrswa awa-s-a-a a-a-rnva ■ a-a-B-a-a b-b-bbib-b a a-a-Bwwa a-a-E-a-aa a-a-EB-aa a-a-EB-aa wb-bbbb b-b-9-bbb b-kbbbb bb-b-b,
I
I
Problemas... I
I
I
Instrumentos de gestão sustentável
• Pressão urbana sobre o litoral.
I
• POOC - tem como objetivos:
• Redução do volume de sedimentos.
- regular as atividades e usos da orla
• Pressão humana sobre as dunas.
1
costeira e os usos balneares;
• Construção sobre dunas e arribas.
- classificar as praias e qualificar as que são
• Obras de proteção e sustentação da costa.
estratégicas para o ambiente e o turismo.
• Avanço do mar pela subida do seu nível médio, i
• PSOEM - tem como objetivos:
• Poluição marítima e sobre-exploração.
I
- reforçar a posição geopolítica
... e soluções e estratégica de Portugal;
I
1
- valorizar o mar na economia nacional;
• Delimitar a construção nas zonas costeira.
I
- contribuir para a coesão nacional,
• Regulamentar as atividades que afetam o litoral.
I
reforçando a dimensão arquipelágica
• Construção de acessos pedonais sobrelevados.
do mar português;
• Medidas para evitar e corrigir disfunções - valorizar Portugal como maior estado
territoriais.
costeiro da UE;
• Medidas de prevenção do avanço do mar. - contribuir para o ordenamento
• Medidas de proteção da natureza e dos internacional da bacia atlântica.
recursos.
105
TEMA II Os recursos naturais de que a população dispõe: usos, limites e potencialidades
Avaliação
Afirmações Chave
II. Classifica como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações seguintes.
2. Na linha de costa portuguesa, tanto continental como insular, porque é muito recortada, há boas
condições para a instalação de portos de mar.
4. A ria de Aveiro formou-se pelo recuo do mar e pela acumulação de sedimentos do rio Vouga.
5. Na confluência de uma corrente fria com uma quente, há menor quantidade de fauna marinha,
devido às diferenças de densidade e temperatura.
6 As zonas do mar com maior abundância de pescado são as plataformas continentais, devido
ás boas condições de luminosidade, salinidade, oxigenação e nutrientes.
106
Os recursos marítimos
IIL Seleciona a leira da chave que complela correiamente cada uma das afirmações*
5* Entre as medidas planeadas pelos POOC para valorização das zonas costeiras, encontram-se:
6. Desenvolve a afirmação: «A economia portuguesa pode ter uma forte componente marítima».
Exame 2010 - 2.a fase, grupo II Exame 2014 - Ia fase, grupo V Exame 2018 - 2? fase, questões 14 a 16
Exame 2011 - 2.a fase, grupo V Exame 2015 - 2.afase, grupo I Exame 2019 - Ia fase, questões 1 e2
Exame 2013 - 1.a fase, grupo II Exame 2017 - 1a fase, grupo II Exame 2019 - 2.a fase, questão 14
107
Parte II
f 11.° ANO
Tema III
Os espaços organizados pela população:
áreas rurais e urbanas
1. As áreas rurais em mudança
2. As áreas urbanas: dinâmicas internas
Tema IV
A população: como se movimenta e comunica
1. Os transportes e as comunicações
Tema V
A integração de Portugal na União Europeia:
novos desafios, novas oportunidades
1. Portugal na União Europeia
Tema III
Q Termos e conceitos
• áreas onde é Imprescindível a preservação dos solos, dos recursos hídricos e do equilíbrio
das florestas e da biodiversidade.
tabilidade.
Síntese dos perfis
territoriais de diversidade
Os perfis territoriais de diversidade económica permi económica:
4. Identifica as NUTS III onde a maioria dos concelhos apresenta esses perfis.
5. Sugere quatro exemplos de serviços desenvolvidos nas áreas rurais (dois de apoio a população
e dois de apoio às atividades económicas).
111
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
4/
112
As áreas rurais em mudança
• nos Açores, ã criação de bovinos, associada aos prados naturais; sendo a única região
do país com produção de ananás (em estufa) e de chá (agricultura de plantação);
• na Madeira, à viticultura e ã produção de banana (na vertente sul, mais quente).
113
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
Terras com culturas vegetais, em Ocupam as terras por Áreas semeadas Área cultivada com
pousio ou mantidas em boas condições mais de 5 anos, com por mais de 5 anos, produtos hortícolas
agroambientais. repetidas colheitas. com espécies que e/ou frutos que
Áreas de estufas ou cobertas por estruturas Por ex.: vinha, olival, se destinam ao se destinam ao
fixas ou móveis. pomar, etc. pasto de animais. autoconsumo.
Centro
r
e BI), com grande número de explorações de pe 16,1%
/ SAU média por
Alentejo A.M. exploração (ha)
quena dimensão, detêm menor área de SAU; 57.7% i
X±ist2aa Centro
2,1% —r-------- "
• no Alentejo, um menor número de explorações
de grande dimensão ocupa mais de metade
da SAU nacional.
Número de
Analisa a fig. 1:
114
As áreas rurais em mudança
As paisagens rurais
As explorações agrícolas (dimensão e forma), os sistemas de cultura (formas de cultivo) e o
povoamento rural (disposição das habitações no espaço) originam as paisagens agrárias.
Pp.134e135
GRUPO I: Questões 1 e 2
Descrever e explicar a distribuição da SAU e do número e dimensão média das explorações.
GRUPOU: Questões 1a 7
Caracterizar as paisagens agrárias portuguesas e a sua distribuição espacial. GRUPO III: Questão!
GRUPO IV: Questões! e 2
115
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
Possível despovoamento
Despovoamento
Analisa a tab. 1 e o mapa da fig. 1:
Forte despovoamento
Muito forte despovoamento
1. Identifica as NUTS III com despovoamento forte e muito forte.
------ NUTS III
2. Indica como variou a população agrícola das NUTS II, de 2009 a 2016.
Fig. 1 Tendências demográficas e
população agrícola familiar (2016).
Formação
prof. agrícola
56%
> 65 anos
55%
40 a 65 anos
41%
116
As áreas rurais em mudança
1. População agrícola envelhecida, com pouca instrução 2. Predomínio de explorações agrícolas de pequena
e pouca formação, o que dificulta: dimensão, exceto no Alentejo, o que prejudica:
• a inovação e a modernização da produção; • o investimento na formação profissional e em
a adaptação às normas comunitárias e o acesso aos tecnologia (sistemas de rega, máquinas, etc.);
apoios financeiros europeus; • a modernização das práticas agrícolas e a
a organização e a integração no mercado nacional produtividade agrícola;
e internacional; • a especialização da produção;
a diversificação das atividades lucrativas das explorações, • a capacidade de negociação no mercado.
'k T
3, Contribuem paia a pequena dimensão económica da maioria das explorações, que
tem como efeito uma fraca capacidade de autofinanciamento e de acesso ao crédito
Exemplos N.° de Dimensão média Volume de negócios Volume de negócios por Valor acrescentado bruto
{2017) explorações (ha/exploração) total (xlOOO €) exploração (xlOOO €) (xlOOO €)
Inquérito ás Explorações Agncakjs 2017 e Anuários Esfcrtsficas Regionais 2017, INE. 201S
Analisa a tab. 2:
Sistemas
5. Reduzida área de solos com boa aptidão agrícola e o seu uso agroflorestais
inadequado - solos bons para a agricultura são usados para outros
fiins e muitas explorações encontram-se em solos com fraca aptidão Floresta
agrícola (Fig.3).
Matos
NUTSIII
6. Fraca ligação da produção agroflorestal à indústria transformadora,
perdendo valor acrescentado.
Fig. 3 Ocupação principal do solo, por
município (2015).
VERIFICA SE SABES
AVALIAÇÃO
Pp.134e135
Explicar os principais problemas estruturais e constrangimentos da agricultura portuguesa.
GRUPO IV:
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
Norte
Hortícolas - 7% Outros
Azeitona (mesa e azeite)
Milho/grao
Azeitona de mesa Frutos frescos
e para azeite - 7% Batata
IJva ímesa e vinho)
Milho-6% Milho forrageiro 1568
Centro
Outros
Frutos frescos - 5% Azeitona
Uva (mesa e vi nhn)
Batata
Frutos frescos
Batata - 4% Milho/grao
Milho forrageiro
_______ Citrinos -3% A. M, Lisboa
Outros
_________ Arroz -1% Arroz
Outros cereais* - 1% Uva de mesa
Batata
Outros** -1% Tomate (indústria)
Alentejo
Outros
Uva
Milho forrageiro
* Trigo, centeio, aveia, triticale. Aveia forrageira
Azeitona
Fig. 2 Principais produções vegetais, em Porugal (A) e por regiões iB). e contribuição regional para o total nacional (C).
118
As áreas rurais em mudança
Viticultura
Mistas 75 854 11,8 • Fruticultura
« Frutos de casca rija
Não classificadas 1 228 0.1 • Citrinos
2011
Cerealicultura
Inquérito às Exploroçoes Agricolas 2016. INE. 2018
• Horticultura intensiva
VERIFICA SE SABES
AVALIAÇÃO
119
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
• Garantir o abastecimento
dos mercados, aumentando
1962 - Primeiras medidas, baseadas em três princípios ou pilares:
a produção e a produtividade.
1.° Unicidade 2.° Preferência 3.° Solidariedade • Garantir um rendimento
de mercado comunitária financeira estável aos agricultores, com
>k preços mínimos garantidos
Projeto de mercado - Preços mínimos nas ■ Criação do FEOGA para cada produto.
único agrícola. importações agrícolas. (Fundo Europeu • Estabilizar os preços para
Uniformização de - Subsídios à exportação de Orientação e os consumidores.
técnicas e normas para tornar os preços Garantia Agrícola), • Elevar o nível da vida rural.
no setor agrícola. mais competitivos. que financia a PAC.
120
As áreas rurais em mudança
1999 - Reforço das medidas da reforma de 1992 e redefinição dos pilares da PAC
4 4
1.° Equilíbrio dos mercados 2? Desenvolvimento rural com base na sua multifuncionalidade: económica,
(redução de excedentes) social, ambiental e de ordenamento do território
4 4 4
Orientação para a procura Pagamento único por exploração Princípio da condicionalidade
Liberdade para os agricultores Os agricultores recebem um só As ajudas financeiras passam
produzirem de modo a responder pagamento, desligado do volume a depender do cumprimento
à procura dos mercados. da produção. das normas ambientais.
2009 - “Exame de Saúde da PAC*5: realça os novos desafios que exigem adaptação da PAC
2013 - Terceira reforma da PAC: mantém os pilares e aprofunda os objetivos e as medidas para responder
aos desafios no “Exame de Saúde da PAC"
Principais objetivos
4 4
Simplificar os instrumentos e
Promover uma Distribuir mais Aumentar a
mecanismos de acesso, pagamento
agricultura equitativamente os fundos competitividade dos
e controlo dos apoios da PAC,
mais ecológica pelos agricultores da UE agricultores europeus
beneficiando os pequenos agricultores
VERIFICA SE SABES
f T"
AVALIAÇAO
121
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
• Melhorar a organização dos Utilizar as novas formas de marketing e comércio eletrónico para
produtores e as redes de promoção e venda das produções agrícolas e promover a marca
comercialização. Portugal no mercado europeu e mundial.
* Diversificar culturas Permite aproveitar janelas de oportunidade (áreas de mercado com potencial e
e apostar na exportação pouca concorrência)* responder a novas necessidades de mercado e recuperar
e na internacionalização produções tradicionais* aumentando a competitividade (DocsT1e2;.
O projeto de recuperação de populações de centeio “As exportações têm tido um aumento constante,
de altitude da região da serra da Estrela, desenvolvido o que prova o interesse dos mercados internacionais
por uma empresa de sementes e pelo Instituto Superior pelas nossas empresas” disse o secretário de estado da
de Agronomia de Lisboa, permitiu descobrir dez varie agricultura, em Paris, na feira do setor agroalimentar. E
dades autóctones, recursos genéticos inexplorados que disse estar a trabalhar na abertura de 53 novos merca
abrem uma janela de oportunidade. dos internacionais.
Hoje a agricultura é feita com sensores, tciblets, GPS Foi aprovado o Programa Nacional de Regadios no
e outras tecnologias que permitem um novo paradigma âmbito do PDR 2020, que abrange 96 385 ha.
de eficiência: aumentar a produtividade, reduzindo os
custos de produção e os impactes ambientais. Áreas de intervenção do PNR (ha)
Algarve e SO
132 14 545 14 677
Alentejano
Litoral Norte
180 10 250 10 430
e Centro
Interior Norte
3 600 1692 5 292
e Centro
Agrotec, n.° 27, agosto dc 2018 (adaptado)
VERIFICA SE SABES
AVALIAÇAO
123
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
Analisa o doc. 1:
Fig.t Atividades lucrativas não agrícolas, nas explorações portuguesas (2016) e sua evolução (2009 a 2016).
3. Identifica, por ordem decrescente, as trés atividades lucrativas não agrícolas que:
a. estão em maior número de explorações;
b. tiveram maior crescimento entre 2009 e 2016.
**************************
124
As áreas rurais em mudança
4. Verifica a legenda.
- PA/POf
.—' Área de influência hospitalar
Para a sustentabilidade das áreas rurais é fundamental o Neta: a área de influencia hospitalar não está
desenvolvimento de serviços, no âmbito do PDR 2020 Fig. 2 Equipamentos e serviços públicos de saúde (2017).
VERIFICA SE SABES
125
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
<1
a cavalo, de bicicleta, etc.) e disponibiliza
os equipamentos necessários.
Fig.1 Número de estabelecimentos por tipo de TER. em Ponugal (A) e por NUTS II (B), e oferta de quartos, por NUTS II (C), em 2017.
126
As áreas rurais em mudança
R. A. Açores R. A. Madeira
Em muitas áreas rurais, há também a oferta de tu
Algarve
rismo de habitação, em solares, casas apalaçadas 7
ou residências de reconhecido valor histórico e Alentejo
34
arquitetónico, com mobiliário e decoração ade A. M. Lisboa
4
quados à época histórica e um serviço de elevada
qualidade. Centro
Turismo gustativo
Turismo cultural -
e enoturismo - promoção
descoberta do património
da diversidade e qualidade
arqueológico, histórico
da gastronomia e dos vinhos
e etnográfico local.
regionais.
O turismo em espaço rural contribui para a fixação de população e para a sustentabilidade das comunidades rurais,
porque gera emprego e riqueza Além disso, tem importantes efeitos multiplicadores - impactes positivos noutras
atividades económicas.
sk
O desenvolvimento dos
A produção de A conservação
serviços, da construção A preservação
artesanato e de produtos do património
civil, dos transportes, do da Natureza e do
alimentares regionais: arquitetónico, artístico
comércio, da restauração, património natural
compotas, enchidos, e cultural (material
de atividades culturais e de e paisagístico.
queijos, etc. e imaterial).
lazer, etc.
VERIFICA SE SABES
Enumerar outras formas de turismo que podem ser desenvolvidas no espaço rural. Pp.134e135
GRUPO I:
Questão 8
Explicar o contributo do TER para o desenvolvimento sustentável das áreas rurais.
127
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
vk • Ajusante:
- aumenta a criação de riqueza, pois acrescenta valor comercial
E importante, para se desenvolver:
às matérias-primas pela sua transformação;
• criar incentivos fiscais;
- gera emprego, direta e indiretamente, e contribui para fixar população;
• simplificar o processo
- aumenta o consumo, contribuindo para o desenvolvimento
de instalação e início
do comércio local e regional;
de atividade;
- induz a instalação de industrias complementares e de serviços
• aumentar a oferta de
(transportes, formação, logística, etc.);
formação e qualificação dos
- promove a internacionalização da região, através das exportações.
jovens e da população ativa.
128
As áreas rurais em mudança
A produção de energia renovável é uma vertente importante para a sustentabilidade das áreas rurais
VERIFICA SE SABES
Explicar o contributo para o desenvolvimento e a sustenta bil idade das áreas rurais da: í “
AVALIAÇAO
A silvicultura
As florestas constituem uma riqueza ambiental incalculável e uma importante oportunidade
de multifuncionalidade nas áreas rurais, devido às suas diferentes funções.
Funções da floresta
L u
A floresta ocupa pouco mais de um terço do território nacional, constituindo uma parte mul
to importante das áreas rurais. Caracteriza-se por uma grande diversidade (Fig-i).
• Fragmentação da propriedade
■ Melhorar e implementar o ordenamento e gestão
florestal, que dificulta a organização
florestal, contrariando o abandono florestal.
e a gestão da floresta.
■ Promover o emparcelamento, através de incentivos
• Baixa rendibilidade, devido ao
e da simplificação jurídica e fiiscal.
ritmo lento de crescimento das
■ Promover o associativismo, a formação profissional
espécies mais características, como
e a investigação florestal.
o pinheiro-bravo.
■ Reduzir a vulnerabilidade a pragas e doenças.
• Elevado risco da atividade, pela
■ Melhorar a coordenação do combate a incêndios.
frequência de grandes incêndios.
• Despovoamento e envelhecimento ■ Melhorar a prevenção da ocorrência de incêndios
demográfico, que votam ao através de:
130
As áreas rurais em mudança
VERIFICA SE SABES
SÍNTESE
Regiões i
I ll
Litoral I
Interior I b
Norte 11
I
1
TM i
I
precipitação (geada no precipitação mais solos férteis,
I
EL 1
abundante e inverno) e abundante a NO. e peneplanície
I
BI I
1 maior humidade. i precipitação fraca i Relevo mais alentejana, de solos
RO •
I
I I
Solos mais férteis. (risco de seca). Ü
acidentado. ll
mais pobres.
í ALE 1
í ALG I
i
i menor altitude e i pobres, populacional. i média e grande
I
i AÇO •
I
planícies aluviais. sobretudo nas Fragmentação da dimensão.
i
i I I I
■
MAD I
: montanhas. propriedade.
i *
■
I
I
I
I
I
I
I
Espaço rural I
I
1 Sistema intensivo geralmente associado a:
1
• Terras 1
- policultura de regadio; Norte
*
aráveis. I
i
1
1 - campos pequenos, irregulares e fechados; i i Litoral
Espaço agrário • Culturas
•
i
- povoamento disperso.
permanentes. I I I
permanentes. I
I
I
I
I
I
I
- monocultura de sequeiro;
• Hortas
- campos grandes, regulares e abertos; I
I
I
I
SAU familiares. I
I
I
I
I
I
I
- povoamento concentrado.
I
I níveis de escolaridade dimensão.
1 i i
I
oferta e da procura e preservação ambiental. I
e aumento da dimensão média;
1999 Muda o 2.° pilar: desenvolvimento rural • modernização das infraestruturas
1
sustentável. I e tecnologias;
2003 2.a reforma: orientação da produção para
: • apoio à formação profissional;
a procura e princípio da condicionalidade. I
i • maior produtividade e
2013 3? reforma: promoção da agricultura
competitividade.
sustentável e do desenvolvimento rural.
'+B ■ ■■■!■■■ ■ ■!■■■■■ ■ ■!■■■■■ ■ »■■■ ■ ■■■■■!■ ■ ■ »■■■■ ■ ■ »■■■ ■ ■■■■■■■ ■ ■■■■■!■■■ ■ ■!■■■■■ ■ ■!■■■!■ ■ ■■■■■■■ ■
132
As áreas rurais em mudança
................... ......................... .
• Redimensionar as explorações. Principais instrumentos de
■ Diversificar culturas e apostar na qualidade dos produtos. financiamento da PAC:
■ Melhorara organização cooperativa dos produtores. • FEAGA - apoia a atividade
agrícola e as tecnologias
• Apostar na internacionalização e nas exportações.
e estruturas agrícolas;
• Investir na inovação tecnológica e científica.
• FEADER-apoia
• Melhorar a formação dos agricultores.
projetos de promoção do
• Continuar a melhorar as infraestruturas.
desenvolvimento sustentável
das áreas rurais.
i y
i i
Novas oportunidades para as áreas ruraisi
i
i
i
I
I I
Proporcionam qualidade de vida. I
I • Aumentam as
Serviços I|->iI possibilidades
Apoiam outras atividades económicas. I
I
I
I I
da pluriatividade e
I
1
Turismo I I
i
I do plurirrendimento.
I
>
e riqueza para as
I I
(produção de matérias-primas} e a jusante (outras I
I
I
I
I
I
■
I
áreas rurais.
I I indústrias, serviços e comércio). I
I
Indústria
I I
I I I
• Contribuem para
\ .. ..... ......................................................................... --................. -----......................... -......................................... I
I
I
a fixação da
■ ■ Aproveita os recursos endógenos naturais: I população e para
Produção I I I
I
I
biomassa, vento, insolação e recursos hídricos. a sustentabilidade
de energia I I I
I
i
* Ajuda a concretizar as metas da política energética. I
das áreas rurais.
IJ ..... .... -.... - - ..... -.... - ------ -------- ------
I
I I
I
I I • Aproveitam
I I
I
I
I
I
I
■ Potência a função social, económica e ambiental I
I
I
os recursos
I
I
I
i
I
I
da floresta. I
endógenos e a
I I I
I ■ I
•
■
/ - -
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e urbanas
Avaliação
L Seleciona a letra do conceito que corresponde a cada uma das definições seguintes.
Definição Conceito
II. Classifica como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações seguintes,
2. No nordeste de Portugal continental, há uma grande amplitude térmica anual, ocorrendo geada
frequentemente.
3. No centro interior de Portugal continental, o clima ameno e húmido é propício aos cereais de
regadio e aos bovinos.
4. O vale do Tejo tem clima ameno, fraca humidade e solos pouco férteis, nas grandes planícies.
5. O centro interior é uma região pouco propícia á produção de cereais de regadio e de gado bovino.
6. A maior parte do sul continental tem um clima mais quente e seco, mas está em boa parte
irrigado artifícialmente, o que permitiu diversificar as culturas.
7. No extremo sul do continente, a temperatura mais alta e a menor secura são propícias á
produção de amêndoa, figo e alfarroba, no litoral, e de laranja e hortícolas, na serra.
9, O turismo em espaço rural baseia-se na ligação aos recursos naturais e paisagísticos, aos
valores culturais, às práticas agrícolas e às particularidades de cada região.
10. Nas explorações portuguesas, praticamente não há diversificação das atividades lucrativas, que
poderiam aumentar o rendimento dos produtores.
11 A maior incidência de parques eólicos ocorre nas serras de Montemuro e Montejunto, enquanto
a construção de centrais solares ocorre principalmente no interior do Alentejo.
12, A produção de energia a partir de fontes renováveis, apesar dos enormes benefícios
ambientais, não tem efeitos positivos nas áreas rurais.
134
As áreas rurais em mudança
III. Seleciona a opçào de resposta correta em cada uma das seguintes questões,
1, As regiões agrárias do continente com a menor dimensão média das explorações agrícolas são:
A. a Beira Litoral e o Ribatejo e Oeste.
B. a Beira Interior e a Madeira.
C. a Beira Litoral e o Entre Douro e Minho.
D. o Entre Douro e Minho e o Algarve.
3* Na evolução da PAC, houve dois aspetos que foram ganhando cada vez maior importância:
Exame 2014 - Ia fase, grupo IV Exame 2017 - 1.a fase, grupo III Exame 2019 - Ia fase, questões 6 e 7
Exame 2015 - 2a fase, grupo VI Exame 2017 - 2.a fase, grupo III Exame 2019 - 2? fase, questões 5 a 8
Exame 2016 - Ia fase, grupo III Exame 2018 - Ia fase, questões 6,8 e 10
Exame 2016 - 2.a fase, grupo VI Exame 2018 - 2.a fase, questão 13
135
Tema III
dinâmicas internas
Q Termos e conceitos
- Acessibilidade - Função urbana e - Pressão urbanística - Planos municipais
- Espaço urbano função rara/vulgar - Movimento de ordenamento
- Área funcional pendular do território (PDM,
- População urbana
PU e PP}
- Taxa de - Diferenciação social - Área metropolitana
- Processos de
urbanização - Expansão urbana - Fator de localização
revitalização
- Centro urbano/ - Suburbanização, industrial
urbana:
cidade periurbanização, - Gentrificação ou reabilitação,
- CBD/baixa rurbanização nobílilação urbana requalificação
- Diferenciação - Malha urbana - POLIS e renovação
funcional
As áreas urbanas: dinâmicas internas
I. Organização interna
Espaço urbano e cidades
Espaço urbano: área com
O espaço urbano apresenta características que o individualizam população e ocupação do solo
de características urbanas.
na paisagem:
População urbana: população
• grande densidade demográfica e de edifícios, geralmente com residente em áreas urbanas - em
construção em altura; Portugal considera-se a que reside
em lugares urbanos (com mais de
• trânsito intenso, com congestionamentos frequentes; 2000 habitantes).
• predomínio de atividades do setor terciário, que empregam Centros urbanos: aglomerados
a maioria da população ativa urbana; populacionais com mais de 10 mil
habitantes e as capitais de distrito
• oferta de grande diversidade de serviços e comércio: que não atinjam esse número
• ritmo de vida intenso, marcado pelo anonimato e, muitas vezes, (significado mais abrangente, que
inclui áreas urbanas sem estatuto
pelo isolamento, sobretudo de idosos.
de cidade).
Cidade: estatuto de um aglomerado
Nem todas as áreas urbanas se incluem na categoria de:
populacional atribuído com base
• centro urbano - depende da dimensão demográfica; em critérios de caráter demográfico,
funcional e político-administrativo.
• cidade - depende do cumprimento de certos critérios.
137
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
Para este efeito contribui a acessibilidade proporcionada pela convergência das principais
vias de circulação viária para o centro. Assim, as atividades presentes no CE!D são as mais
sensíveis à centralidade e capazes de suportar uma renda locativa elevada, geralmente do
setor terciário mais especializado.
138
As áreas urbanas: dinâmicas internas
Funções mais nobres ou raras Nas ruas e praças Nos pisos térreos
e estabelecimentos com maior prestígio principais dos edifícios
Funções mais comuns ou que exigem Nas ruas e praças Nos andares
menor contacto com o público secundárias superiores dos edifícios
A atratividade do centro eleva a renda locativa e provoca grande congestionamento, diminuindo a acessibilidade.
Assim, no CBD, dá-se uma sucessão de funções - dinâmica funcional:
4, 4z
Atualmente assiste-se a uma descentralização - saída
Na segunda metade do século XX registou-se a
do centro - das funções terciárias menos especializadas
substituição da função industrial e de parte da função
ou que ocupam mais espaço, que dão lugar a outras mais
residencial pelo comércio e pelos serviços.
especializadas e às funções turística, cultural e de lazer.
139
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
• Novas centralidades, em áreas da cidade com - Grandes zonas terciárias, na periferia das cidades,
mais espaço disponível, infraestruturas modernas, na convergência de importantes vias rodoviárias
acessibilidade e oferta de espaços residenciais eonde se encontram grandes superfícies de
e empresariais de qualidade, com boa envolvente comércio especiallizado e serviços mais exigentes
paisagística e ambiental em espaço.
Exemplos: a Boavista, no Porto, e o Parque das Exemplos: fóruns, retai! parks, zonas comerciais,
Nações, em Lisboa, onde a Gare do Oriente é um parques empresariais, que oferecem também
interface de diferentes modos de transporte, com restauração, espaços para reuniões, feiras de
ampla oferta de parqueamento automóvel. negócios e congressos, além de estacionamento.
Distância
em tempo
■ 15 | 30
60'
Oceano
Atlântico
Vouzela
Aveiro RetaiLPa
<
VtSOLl
Gare do Oriente, Lisboa.
(
Para evitar o declínio do centro, com a saída de funções centrais, tomam-se medidas como:
140
As áreas urbanas: dinâmicas internas
A indústria desloca-se para a periferia ou para áreas rurais acessíveis, onde encontra vantagens,
4. 4/ 4"
Preços mais baixos Parques industriais ou empresariais Melhor acessibilidade, Disponibilidade de mão
do solo e, em muitos (indústria e terciário), com boas reduzindo os custos de obra com diferentes
casos, também infraestruturas, permitindo aproveitar de transporte, que níveis de qualificação
da água, além de complementaridades e, assim, se torna mais rápido, e residente nas áreas
menores custos reduzir custos de produção. o que permite elevar suburbanas próximas.
fiscais. a produtividade.
VERIFICA SE SABES
— J
Enunciar as principais características da cidade e os critérios para a sua definição, em Portugal. í “
AVALIAÇAO
Questão 1
Explicar a evolução da localização industrial em relação à cidade.
GRUPO IV:
Questões 4 a 6
141
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
Em áreas de boa acessibilidade e prestígio social, • Em áreas menos centrais da cidade ou nas
com boa envolvente ambiental e paisagística, em suas periferias - áreas suburbanas onde
áreas históricas e tranquilas da cidade ou nas novas o custo do solo é menor e há oferta de
centralidades. transportes públicos, ou boa acessibilidade
rodoviária.
Exemplo: habitação de luxo no Porto • Constituídas, sobretudo, por prédios
de apartamentos com alguma qualidade
Quando pensamos em imóveis no Porto, visualiza de construção e uma arquitetura marcada
mos os Aliados, a Ribeira, a Boavista, a Foz. Ora, neste pela uniformidade.
condomínio fechado, com seis casas de 281 a 343 m2, • Servidas por atividades terciárias
numa avenida emblemática, de arquitetura contem e equipamentos públicos, como escolas,
porânea, de linhas puras, todas as unidades têm dois centros de saúde, espaços desportivos, etc.
pisos, com elevador, piscina privativa e uma boa área
de jardim. Exemplo: condomínio em Lisboa
142
As áreas urbanas: dinâmicas internas
A população das classes mais pobres reside em diferentes áreas da cidade ou da sua periferia.
Público, 31/03/2018
VERIFICA SE SABES
í------------- “
Explicar a segregação espacial na distribuição da função residencial, no espaço urbano. AVALIAÇAO
Pp. 152e153
Caracterizar as diferentes áreas residenciais, justificando a sua localização.
GRUPO IV:
Questões 7e 8
143
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
144
As áreas urbanas: dinâmicas internas
LU
VERIFICA SE SABES
AVALIAÇÃO
Pp.152e153
Explicar suburbanização, periurbanização e rurbanizaçâo, indicando os respetivos fatores. GRUPO I: Questões 4e 5
GRUPO II: Questões 3 e 4
Explicar a evolução da relação áreas suburbanas — cidade principal a formação das AM. GRUPO III: Questão!
GRUPO IV: Questões 9 e 10
145
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
Tab. 1 Indicadores de dinamismo demográfico em 2017. Tab. 2 Indicadores de dinamismo económico em 2017.
Portugal AM de Lisboa
População (n.°) 10 291 027 2 833 679 1 719 702 Ganho médio
Imigrantes Despesa em
4,05 7,27 0,8 5,3 6,7 5,2
(% da população) l&D (% PIB)
Taxa esc. ens. sup. (%) 37.2 50,6 46,2 Empresas com
-I- 250 colabora 862 420 158
Unidades dores (n.°)
3927 1134 920
de investigação (n.°)
Nota: l&D - Investigação o Desenvolvimento
Analisa as tabs. 1 e 2:
2, Compara o valor nacional de cada indicador com o das áreas metropolitanas e destas entre si.
• movimentos pendulares mais intensos e distantes, mantendo o fluxo dominante para a cidade,
mas efetuando-se também em sentido inverso e entre diferentes pontos das AM;
• aumento do trânsito, do consumo de combustíveis e das emissões de gases poluentes;
• maior custo e tempo das deslocações diárias, prejudicando a saúde e as famílias;
• pressão urbanística sobre áreas rurais e florestais, reduzindo a biodiversidade.
AVALIAÇAO
Explicar a importância das AM para o desenvolvimento nacional, com parando-as entre si.
146
As áreas urbanas: dinâmicas internas
INE, 2010
Problemas sociais
■ Envelhecimento demográfico, solidão, sensação de abandono
e insegurança entire os idosos que permanecem no centro,
ainda com rendas antigas, enquanto os mais jovens procuram, Exemplo: pessoa sem abrigo
na periferia, habitação a preço mais acessível.
■ Pobreza entre os idosos, devido a baixas pensões
de reforma, nas famílias monoparentais só com um salário, ->
e em situações de desemprego e exclusão social -
imigrantes, minorias e pessoas sem abrigo.
Problemas ambientais
147
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
ESTRUTURA ECOLÓGICA
2ZZZ1 Área verde de utilização pública
w w w .cm -gala.pt { consulta do em 19/04/2019)
SOLO URBANIZADO
F ~~1 Habitação multifamiliar
W15| Comércio e serviços
Fig,1 Excerto da planta de zona mento do plano de urbanização da Barrosa {Vila Nova de Gaia).
148
As áreas urbanas: dinâmicas internas
Em Lisboa e no Porto, a reabilitação tem sido impulsionada pelo investi Gentríficação: substituição
mento em alojamentos turísticos e pela procura de habitação de luxo, de residentes de menores
verificando-se um processo de gentríficação que poderá descaracterizar recursos por outros de
maior poder económico.
as cidades, sendo necessário que a política urbana previna esse problema.
Pp. 152e153
GRUPO I:
Explicar os principais problemas do espaço urbano. Questão 3
Questões 5 e6
Enunciar os principais instrumentos de ordenamento do espaço urbano. t'
149
TEMA III Os espaços organizados pela populaçao: áreas rurais e áreas urbanas
SÍNTESE
Espaço urbano
4/ F—. ------------------------------------------------------- ■------------------------ . ---------------------------------- ---------------------- ■------------------------ . ---------------------------------- — ---------------------------------------------- - ------------------------------
I I
I
Características I
I
I
I
I
I
Designação - depende sobretudo da dimensão demográfica:
I II
í • Densidade I '
- Lugar urbano - com mais de 2000 habitantes.
demográfica alta i * |
i
i
- Centro urbano - com mais de 10 mil habitantes.
ou muito alta,
I
i
i
I
1
i
- Cidade - estatuto dependente de critérios:
• Trânsito intenso. I
I
I
I i
xP xp 4/
I • Predomínio do setor i
I I
i I
terciário. i
i
Demográfico 1 i Funcional ■ a Jurídico-administrativo
• N.°de ■ Setores de • Características
I
I
I
• Diversidade de i !
I
serviços e comércio. I
I
i
i
i habitantes. i i atividade. que justificam
!
- Densidade ■ Funções urbanas estatuto de cidade.
I
• Ritmo de vida intenso. !
I
i
I
i
i
............... ................... xp xp
ta ria
1 i;
4
I
i
Aglomerado Pelo menos cinco Sem os critérios
! ! ■ -
Em Portugal Ü
I
urbano contínuo
; com mais de
I
dos equipamentos
coletivos indicados
anteriores, mas por
(Lei n.° 11/82) ■
■
I
I
I
I
razões importantes de
i I I
I
I
l>
I
I 1 :
4 4 4
Funções urbanas - bens e serviços oferecidos pelo espaço urbano. Custo do solo, que:
I '
I ■
I
I
I
4/ 4/ I
I centro;
e"
diminui para a
4 I' ’l 4
I I
Áreas terciárias I
1
Áreas industriais Áreas residenciais I
I
periferia, exceto
. CBD: comércio •
I
• Saída da cidade •
I
Segregação espacial I
nas novas
i I I
4 1 I I I
I
depende da
4 ! I i
I I i i I
• Outras áreas:
i
i
I empresariais nas construção e
I
I
I
i I
I I
■
procura, que,
comércio e !
I
i
áreas suburbanas i
arquitetura; i
i I
I
I i
1
periurbanas ou
i
I
I
I sendo elevada,
serviços. I I
i
’ equipamentos,
I
i
■
provoca preços
! i i
► I
Dinâmica funcional: I
i
I
I h 4
I
das de menor I
.............. 'T
sucessão de funções I
I
•
I
i
dimensão e de i i
: centrais - saída de I
comércio e serviços I
em áreas residenciais cujas características
i
diário ou mais
mais banais e I
indicam o seu nível de vida.
i i
I valiosos. i i
instalação de outros !
I
i
I i 4-
de maior prestígio. I
I
►
i r........................................................................ ”................ ..
............. sp........... A função residencial também sofre alterações:
4 I
I
’ Domina a população idosa, que paga ainda
I
Dá origem a: t
i
i rendas antigas.
• Novas centralidades: funções terciárias
■
I
I
• A alteração da lei do arrendamento
especializadas, muitas deslocadas i
i
especializadas.
'4.......................................................... ______ __________________
150
As áreas urbanas: dinâmicas internas
Expansão urbana
Fase centrípeta I
I
i
i
I
í
Fase centrífuga I
I
i
’ Criadas em 1991, com atribuições
i i
• Concentração ■
•
I
1
I
• Saída de I 1
redefinidas em 2013.
i I I
de população i i
população i
’ Constituição: 19 concelhos (AM do Porto);
e atividades. !
I
i
i
I
i
i
e de muitas
I
I
i
i
18 concelhos (AM de Lisboa).
• Crescimento I
i
!
I
atividades I
I
interno.
i
i
■
i
da cidade. I f..................................................................................................................................................................................................
!
I
Atribuições das AM Que sejam
q; ■
I
1 ’ Resolver problemas. I
I
comuns ou
■
I
I
>
de modo disperso, intercalado com I
I
I
i
i
’ Articular investimentos. I
I
■
I
a ocupação rural;
i t'
I
i - Participar em programas de I
■
I
4/.............................. %
SP
r-- --------------------------------------------------------------------------------
i ■ ■
> •
I
São polos
• Renda locativa alta na cidade e mais baixa na dinamismo: I
■
>1 fc ■
idosos, dos imigrantes e das pessoas sem abrigo. Instrumentos do planeamento urbano:
• Problemas ambientais, principalmente a produção • Plano Diretor Municipal;
■í
• Plano de Pormenor.
'+■■ ■ ■■■■■ ■ ■ ■■■»■■■ ■ ■!■■■■ ■ ■ ■■■■ ■ ■ ■■■■■*■ ■ »■■■ ■ ■ ■)■■■■■ ■ ■!■■■■■ ■ ■ ■■■■ ■ I
Revitalização da cidade
........................................... <k.........................................................
j. = a----s-= rrwwwr
>k
- rsn-a-a ■■■!■■■■ b-b-b-k-b-b b-bbh-b vb-kb-b-b b-b-bís-b-b b-kk-b-b-bbib-b
■I I
151
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
Avaliação
L Seleciona a letra do conceito que corresponde a cada uma das definições seguintes.
Definição Conceito
1. Saída de certas funções do centro da cidade, que sâo substituídas A. Critério funcional
por outras de nível mais elevado.
2. Valorização do tipo de funções urbanas que estão presentes. B. Fase centrípeta
II. Classifica como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações seguintes,
1. As funções associadas ao CBD tendem a deslocalizar-se para outras áreas que, pela sua
acessibilidade, se vão constituindo como novas central idades.
2. Na fase centrífuga, a população diminuí no centro da cidade e dá-se o crescimento demográfico
nas áreas suburbanas.
IIL Seleciona a opção de resposta correta em cada uma das seguintes questões.
2. O índice de envelhecimento:
A. nas AM é superior ao nacional.
B. é inferior ao nacional só na AM de Lisboa.
C. na AM do Porto é superior ao nacional.
D. nas AM de Lisboa e do Porto é inferior ao nacional.
152
As áreas urbanas: dinâmicas internas
B Define a organização espacial de uma área do perímetro urbano do território de uni concelho.
E. Faz o planeamento pormenorizado de certas áreas para lazer, como parques ribeirinhos.
3. Lê as afirmações A, Be C.
A. Na zona oriental de Lisboa surgiu, numa área que já foi das mais industrializadas
da cidade, uma nova centralidade onde se concentram numerosas funções centrais.
B. O centro histórico do Porto e a Ribeira têm sido alvos de numerosas ações de recuperação
de edifícios degradados, que conferem á cidade um aspeto mais seguro.
C. Na áirea ribeirinha entre Vila Franca de Xira e Alhandra surgiu um agradável parque de lazer,
onde o cais de pesca se transformou numa moderna marina.
6. Descreve a dinâmica funcional do CBD, indicando o tipo de novos espaços a que dá origem.
11. Justifica a afirmação: “As AM de Lisboa e do Porto são polos de desenvolvimento nacional.”
12. Aponta dois problemas urbanos, apresentando os processos de revitalização que poderão
resolvê-los e os programas/iniciativas que existem para dar apoio a esses processos.
Exame 2012 - 2.° fase, grupo III Exame 2015 -1.n fase, grupo III Exame 2019 -1.° fase, questão 10
Exame 2014 - 2.° fase, grupo IV Exame 2016 - 2.n fase, grupo III Exame 2019 - 2.fl fase, questão 3.4
153
Tema III
Q Termos e conceitos
Lisboa
2 Cd3
Porto
400
IN E,
_V.N. de Gaia
Amadora Poucas cidades com mais
Analisa as figs. 1 e 2:
■ Apenas sete cidades com mais de 100 mil habitantes. Sistema macrocéfalo
Rede urbana
■ Reduzido número de cidades de média dimensão. (com uma cidade muito
portuguesa:
■ Predomínio de ciidades de pequena dimensão. destacada), que muitos
dimensão
■ Destacam-se duas grandes cidades de grande dimensão, consideram bicéfalo (duas
demográfica
sendo Lisboa muito maior do que o Porto. cidades muito destacadas).
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
or
Póvoa deVarzim
Bragança
Vila do ContjeQ OTl5ofa O
S. Mamede de Infe:
/ '.Ermesinde
Matosii
Alfera
Sra. da Hoi
Portol Va longo
'ç Gon domar Avein
Vila Nova de Ga
CRães
Espinho (_.i Lourosa
Agualvj
Q
do Ribatejo
(jp. Sta. Iria
Xtivéi oskca vém
o, Milhares
de 2. Descreve a distribuição espacial
habitantes
-Cacérl □1)12/ \
?■
das cidades:
< y Lisboa]
9*’
IAI m t
Montijo
>—r-
a. no continente;
Costa
Caparica
< Barreiro b. nos Açores;
Amora
I 600 c. na Madeira.
I I 3^0
IOO
IO
25 km 3. Compara o número e a dimen
Faro s
são das cidades:
a. do litoral e do interior;
rs
b. do norte e do sul do 1país,
s
2 4. Justifica o contraste entre:
t a. norte e sul;
8« b. litoral e interior.
S
£C
***•*•*«****•*»*«*«****»*•
■u
156
A rede urbana portuguesa
■ Funções de nível superior - bens e serviços mais raros e Presentes em menor número de centros
especializados e menos acessíveis. P. ex.: comércio de luxo, urbanos - os de maior dimensão e com
hospital central, universidade, ministérios. maior área de influência.
■ Funções de nível inferior - bens e serviços mais frequentes e Presentes em grande número de lugares,
próximos da população. P. ex.: padaria, farmácia, escola básica. com uma área de influência menor.
1. °AM de Lisboa e AM do Porto, com grande número N.° de unidades Nível de diversidade
funcionais funcional
e diversidade de funções e alto nível .—2565
de acessibilidade, destacando-se Lisboa.
2. ° Litoral do Norte, Centro e Algarve, com uma boa Níveis de acessibilidade aos serviços
de interesse geral
-P N P O T/A lteraçâo
oferta funcional e acessibilidade média a alta, Alta HHH HM Baixa
destacando-se Coimbra. I I Sem dados
3. ° Interior Norte, Centro e Alentejo, com menor Fig ■ 2 Oferta funcional, em Portugal (2017).
oferta funcional e acessibilidade média a baixa,
destacando-se Bragança, Viseu, Guarda, Covilhã, Analisa o mapa da fig. 2:
Castelo Branco, Évora e Beja.
5. Caracteriza a oferta funcional e o nível de acessibili
4. ° Regiões autónomas, com fraca oferta funcional,
dade na região da tua escola.
exceto Funchal e Ponta Delgada.
I
VERIFICA SE SABES AVALIAÇÃO
P. 163
GRUPO b Questões 1,4e 5
Caracterizar a rede urbana, quanto à sua dimensão, distribuição e hierarquia funcional. GRUPOU: Questões 1e 2
GRUPO III: Questões 1 e 2
GRUPO IV: Questão 1
157
TEMA III Os espaços organizados pela população: áreas rurais e áreas urbanas
x
Região metropolitana
capital
Outras região
metropolitanas
Regiões nâo
metropolitanas
1. Verifica a legenda.
158
A rede urbana portuguesa
R. A. Açores
Região Subsistemas urbanos no interior
-
• Comedores de polaridades
P N P O T /A lteroçtío
• atraem população, atividades económicas e Redes nacionais e internaconiais Tipologia de subsistemas territoriais
Comedor rodofenoviãrio jk Ligações A valorizar
mais funções especializadas; Comedor rodoviário “ internacionais
A Consolidar
■ ■I Comedor ferroviário •"V Rede viária A estruturar
• induzem o crescimento demográfico e económico
nas áreas periurbanas e rurais que ligam as cidades; Fig. 2 Sistema urbano e articulações interurbanas.
VERIFICA SE SABES
avaliação
Explicar como as cidades médias podem contribuir para aumentar a coesão territorial.
159
TEMA III Os espaços organizados pela população; áreas rurais e áreas urbanas
• Criar parcerias de
Para aumentar a diversidade da oferta formativa e a competitividade
cooperação entre autarquias,
regional, tendo em conta as potencialidades das regiões, de modo
universidades, empresas,
a captar estudantes, ao nível nacional e internacional, e promover a
entidades locais, e entre as
cooperação com as empresas, com vista à investigação e à inovação.
próprias universidades (Doc. 2).
Facilitarão a integração e interação das principais cidades na rede urbana nacional e internacional,
promovendo, ao mesmo tempo, a integração e o desenvolvimento das economias regionais.
“O interior da região Centro é uni produto turístico valioso. A Câmara de Viseu assinou um protocolo
Temos vários exemplos: com a Víssaium XXI Associação para o
■ turismo religioso de raiz judaica, com hotéis kosher que Desenvolvimento de Viseu, da Universidade
respeitam as práticas judaicas; Católica , para a criação de uma incubadora
■ percursos e excelentes condições para o turismo ativo
de base tecnológica, aproveitando fundos
comunitários. O município garante o
e de contacto com a Natureza que, além de visitantes, atrai
jovens empresários; financiamento nacional e o suporte a projetos
de empreendedorismo que venham a ser
■ gastronomia, artesanato, festas populares, produtos
desenvolvidos na incubadora.
regionais, tradições e património.
Tudo isto tem sido decisivo para travar o despovoamento”, Este protocolo insere se na estratégia municipal
conclui o presidente da Entidade Regional de Turismo do de captação de investimento e fixação de
Centro. empresas de base tecnológica e sturmps.
160
A rede urbana portuguesa
4
São uma forma
Envolvem autarquias, empresas, Visam, consoante o tipo de parcerias, alcançar
organizada e eficaz de
universidades e, muitas vezes, objetivos de desenvolvimento económico
interação entre as áreas
organizações não governamentais e social, tendo em conta a proteção
urbanas e rurais.
e outras da sociedade civil. dos recursos naturais e do ambiente.
• a iniciativa INTERREG, que envolve regiões fronteiriças afastadas dos principais eixos de
desenvolvimento do respetivo país e que promove a cooperação de espaços vizinhos,
através de projetos comuns de desenvolvimento regional, rural e urbano;
• a iniciativa LEADER, que apoia o desenvolvimento rural através de ações integradas de
base territorial (AIBT), no âmbito de programas regionais de aplicação de fundos euro
peus.
Enunciar formas de desenvolveras cidades médias com vista a um sistema urbano mais policêntrico. avaliação
SÍNTESE
Espaço urbano
Reconfiguração do território
d
1
Articulação do sistema urbano Parcerias urbano-rurais
• Valorizar e promover os recursos endógenos e • São uma forma organizada e eficaz
as potencialidades regionais, para desenvolver de interação urbano-rural.
atividades económicas como o turismo e a indústria. • Dinamizadas por autarquias,
• Completar e melhorar as ligações da rede viária empresas, universidades e outras
urbana às redes nacionais - secundária organizações não governamentais
e fundamental -, para melhorar a acessibilidade e da sociedade civil.
no interior das regiões e aos centros urbanos. • Para alcançar o desenvolvimento
• Criar parcerias de cooperação entre as autarquias económico e social, protegendo
e entidades locais, e entre as diferentes os recursos naturais e o ambiente.
universidades, para aumentar a capacidade
de investigação e inovação.
Através de contactos regulares e
• Aumentar a oferta de serviços e equipamentos.
trabalho de articulação e cooperação
• Promover a revitalização dos centros das cidades,
entre as partes envolvidas, de modo a
para as tornar mais atrativas e sustentáveis.
desenvolver sinergias que potenciam
• Organizar eventos internacionais e participar
o desenvolvimento regional.
I
em redes urbanas internacionais.
I
162
A rede urbana portuguesa
Avaliação
L Seleciona a leira do conceito que corresponde a cada uma das definições seguintes.
Definição Conceito
1. Área em relação à qual a cidade atrai população e oferece bens, A. Rede urbana
serviços e emprego, e que é também complementar da cidade.
2. Apenas sete cidades portuguesas têm mais de 100 mil habitantes, sendo em maior número
as que têm menos de 20 mil habitantes.
3, Uma forte concentração de funções de nível superior num pequeno número de cidades denota
um desequilíbrio funcional, situação que se verifica em Portugal.
IIL Seleciona a opção de resposta correta em cada uma das seguintes questões.
2. Explica porque se considera que cidades como Viseu e Castelo Branco têm uma dimensão ótima.
Exame 2010 - Ia fase, grupo IV Exame 2014 - V fase, grupo III Exame 2017 - 2.a fase, grupo VI
Exame 2011 - 1.a fase, grupo VI Exame 2016 - V fase, grupo VI Exame 2018 - 2 a fase, questão 19
Exame 2011 - 2.a fase, grupo VI Exame 2016 - 2.a fase, grupo IV Exame 2019 - Ia fase, questões 8 e 9
163
Tema IV I. Modos de transporte:
diversidade e
complementaridade
e as comunicações interterritoriais
Q Termos e conceitos
a. o norte e o sul;
b. o litoral e o interior.
Redes e inffaestruturas
50 km
III Corredor rodafcicviâ rio
Corredor rodaviàrio
•■i Corredor fc-rrc viário
A posição geográfica de Portugal confere-lhe +■+ Lizraçccs rriemaclarais-
pZ?| Aeroporto Internacsanal
PNPOT, 2018
em reta, kntfh)
e o mundo. - tado de fibra õbca
submarina >80
Gasoduto existente [70-80[
H ou phneadc-
[6O-7O[
Este papel é relevante, sobretudo, ao nível do trans Interigaçao elétrica
cxEtenteou pbneada <60
iwnwiyi p —p
porte marítimo (Fig. 2).
Fig.1 Rede e infreestruturas de transporte e acessibilidade
Ínfraestrutural, em Portugal (2017).
Shlpplng Denslty Data, Ha #stra Unlverslty, 2018
Fig. 2 Portugal,
com acesso às
principais rotas
atlânticas e às maiores
rotas mundiais (2017).
165
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
Vantagens Desvantagens
• Grande rapidez - vantagem nas longas • Custo mais alto e processo demorado
o distâncias; no tráfego de passageiros, que de embarque/desembarque - desvantagem
■Qj .
.o -> beneficiam também de maior comodidade; e nas pequenas e médias distâncias.
** no tráfego de mercadorias perecíveis, de maior • Muito poluente - elevado consumo
valor, mais urgentes ou mais leves. de energia.
Os transportes e as comunicações
Portugal UE
Passageiros Passageiros
Ferroviário
21% Ferroviário
. Maritirro K 6,9%
3%
Aéreo Marítimo
Rodoviário 1% Rodoviário 0,4%
7516 81.8%
Aéreo
10,9%
Ferroviário
Portugal 4,1% UE
Mercadorias Mercadorias
Ferroviário
12%
Fig.1 Estrutura modal do tráfego interno de passageiros e mercadorias, em Portugal (2017) e na UE (2016).
Analisa as figs. 1 e 2:
LU
2
1. Identifica, nas legendas, a cor de cada modo de trans K
porte. O
íM
ífl
■'I: ■:=ü
c. na exportação de mercadorias.
■Zl
a O
5
a».
a
a
3. Sugere, justificando: et o
O Cl
O transporte rodoviário, pela sua flexibilidade, é o mais utilizado no tráfego interno de passa
geiros e mercadorias em Portugal e na UE. No tráfego internacional de mercadorias, o modo
marítimo é o responsável por mais de 60% do tráfego total, pela elevada capacidade de carga
e baixo custo.
167
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
4-
A rede rodoviária, no continente, é mais densa ao A rede ferroviária é mais extensa e moderna no
longo do litoral, onde se localiza também a maior parte litoral, onde a totalidade da linha é eletrificada e de
da extensão da rede fundamental: as autoestradas via dupla ou quádrupla. É também no litoral que são
e outros itinerários principais (IP) (Fig. 1). oferecidos os melhores serviços [Fig. 2}.
# Bragança
Viana doí
Castelo Braga
Guimarães
Régua
Porto
r» "V Pocinho
Vila Real
Guarda
Coimbra
Castelo Branco
Tomar
Entrgrícamento'
antar Portalegre
■Ti Badajoz
e INE, 2019
6
CN
Évora
LU
50 km
QJ Setúbal
rn
s ofldal da REFER, 2013
CN
k.i
n
Ourique
E Rede principal
o
ü_
Neves-Corvo Rede
xi
ui
complementar
ca V. R. S. António
xi
ca Rede
S,'te
+ =■ secundária
1 ----------------------------- 1
Rede Linhas Comprimento
Rede complementar Eletrificada
fundamental exploradas total (km)
Fig. 1 Rede rodoviária nacional. PRN 2000. Fig, 2 Rede ferroviária nacional, 2013.
168
Os transportes e as comunicações
AM Porto AM Lisboa
Analisa a fig. 3: 1,2% 1,6%
3. Verifica a legenda.
169
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
A Lajes
L/das Flores
N
■
r_
> ■
<>/iana do CasteloLJ 1
k
- Valença
mercadorias e serviços, da origem ao destino.
Plataforma logística ou multimodal:
infraestrutura onde se interligam dois ou
Q
Praia da Graciosa
r 1:
I i Porto
mais modos de transporte, se faz o transbordo
de mercadorias e se prestam os serviços
Maia/Trofa
• Leixões de logística.
W3 ^|3S I» Transporte multimodal ou intermodal:
Cais Cacia ,,
Aveiro
*
conjugação de diferentes modos de
Guarda transporte.
R. A. Madeira r<
Porto i-
b
u
i
ç- Santo J
J
eLj^boa Norte
obr alinho
Elvas/Caía
£
Lisboa F-i - - - ■ Badajoz
£ Analisa a fig. 1:
Setúbal Plataformas E
O logísticas 6 1. Verifica a legenda dos mapas.
* Urbana
Sines 0^ • Portuária
Milhares de ü 2. Compara o movimento de mer
♦ Regional
toneladas &
Transfronteiriça c cadorias nos portos principais.
50 000
K CCA
3. Explica o papel dos portos marí
15 000
x'10 000 Tunes# timos na valorização de Portugal
■< 5000 Portimão-
2000 como “porta da Europa".
e • * 1 r • • «
170
Os transportes e as comunicações
2018
5. Compara o movimento de passageiros Q *
c Proença-a-Nova
Santa MariaÇ^ ÍO
dos aeroportos internacionais.
IN E.
8
30 000 000 1
15 000 000
Estatístlcas dos
10 000 000
5 000 000
2 000 000
Os maiores aeroportos servem o tráfego de pas
sageiros:
VERIFICA SE SABES
Descrever a distribuição espacial das redes, relacionando-a com as assimetrias regionais. Pp.184e185
GRUPO I:
Indicar as intervenções previstas para melhorar as redes de transporte, em Portugal. Questões 2,3 e 6
Questões 4 e5
Sugerir formas de reduzir as desigualdades na acessibilidade, com vista à coesão territorial.
GRUPO IV:
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
2L
O 20 km
t1
<50
50 - < 112
n 112 -<222
■ 223-<1000
■ 1000-5000 0 50 km
■ >5000
NUTS III
0 Porto de Cruzeiro
PNPOT
*
Rede de fibra ótica submarina
6. Explica a diferença dos perfis, tendo em conta as
redes e infra estruturas de transporte.
Fig.4 Base económica local e regional e redes de infraestruturas
económicas e de transportes.
Pp.184e185
Questão 3
Sugerir fornias de reduzir as desigualdades na acessibilidade, com vista à coesão territorial.
Questão 8
173
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
Objetivos
■ Colmatar lacunas nas redes de transporte dos Estados-membros, Metas
para interligar e tornar acessível todo o espaço comunitário. - Até 2030, concluir a rede
■ Promover uma mobilidade sustentável, menos baseada na rodovia, principal, estruturada em nove
com maior eficiência energética e menos poluente. corredores multimodais.
■ Suprimir estrangulamentos que dificultam o bom desempenho - Até 2050, concluir a rede
do mercado interno e ultrapassar barreiras técnicas (p. ex.: diferentes global, para facilitar o acesso
normas na ferrovia), para viabilizar cadeias de transporte inter modal a todas as regiões europeias.
eficientes, para passageiros e mercadorias.
Portugal beneficiou da política comum dos transportes, através de fundos que permitiram:
174
Os transportes e as comunicações
• da eletricidade, a conexão
de redes isoladas, a ligação
de todos os Estados-mem-
bros e as ligações com esta
dos terceiros;
• do gás natural, o aumento da
capacidade de receção e ar
mazenamento e o alargamen
to das redes de distribuição.
2, Verifica a legenda.
VERIFICA SE SABES
f ~
AVALIAÇAO
Explicar a importância da inserção, nas redes europeias, das redes nacionais de transporte
e energia, referindo benefícios para o nosso país e para a UE.
175
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
Analisa a fig. 1:
1. Verifica a legenda.
Fig. 1 Evolução da taxa de adesão ã internet por banda langa fixa e móvel, em Portugal.
’ geram riqueza e emprego, compensando - são fator de desenvolvimento de outros setores, devido
largamente os postos de trabalho que -> à maior produtividade que induzem e à conectividade, o que
fazem desaparecer (Tab. 1); facilita os negócios e a internacionalização das empresas.
Informação e
17 837 8.40% 102 124 8,5% 12 481 4,9% 5 688 5,5%
telecomunicações
Analisa a tab. 1:
176
Os transportes e as comunicações
Fig. 2 Serviços de computação em nuvem adquiridos pelas empresas Fig. 3 Empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço que
com 10 ou mais pessoas ao serviço, em Portugal (2017). usam identificadores digitais, em Portugal, por finalidade
(2017).
Fig. 4 Proporção de empresas, segundo o escalão de pessoal ao serviço, Fig. E E mpresas segundo o escalão de pessoal ao serviço
que fizeram comércio eletrónico, em Portugal, por tipo de transação (2017). que empregam profissionais de TIC, em Portugal (2017).
7. Descreve o uso das TIC e o emprego dos seus profissionais* segundo a dimensão das empresas.
177
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
2018 IN E,
Estoflsflcos dos Transportes e Comunicações 2017,
oo
O
■TM
I + + O
u
32 36 36 40 41 37 39 39
Prestadores de serviço fixo de internet (n.°) <
Fig. 1 Evolução do tráfego e do número de prestadores de serviços Rg. 2 Evolução do número de assinantes de pacotes
de internet em banda larga, em Portugal de telecomunicações, em Portugal
178
Os transportes e as comunicações
Agregados
familiares
(% do total
nacional)
Mar
do
Norte
rp
Mar I
í
Báltico /
Sem dados
disponíveis
Mar Mediterrâneo
Fig, 4 Distribuição territorial dos acessos Fig, 5 Agregados familiares com ligação à internet em banda larga, nas NUTSIII da UE.
à internet em banda larga, em local fixo, por em 2017.
100 alojamentos, em 2017.
VERIFICA SE SABES
.____________________ J • “
AVALIAÇAO
Equacionar oportunidades criadas pela evolução das TIC para as pessoas e as atividades económicas.
179
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
Na vida pessoal e social permitem: Exemplo: Pessoas (16-74 anos) que utilizam:
180
Os transportes e as comunicações
As competências a desenvolver para a utilização das TIC devem incluir a educação ética digital,
sensibilizando para a necessidade de, no espaço virtual, agir de acordo com os mesmos va
lores de responsabilidade, honestidade e respeito que são devidos nos espaços físicos das
relações humanas.
VERIFICA SE SABES
C----------- “
Enunciar efeitos positivos e negativos, para os cidadãos e as empresas, da utilização das TIC. AVALIAÇAO
Pp.184e185
Sugerir medidas de sensibilização para o uso ético das telecomunicações.
Questões 7e 8
181
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
SÍNTESE
Modos de transporte
t‘ . «B.
4/
B.B.Í------------------------------------------- S.B.------------------------------------- B.------------------- B.B.------------------- •l
I '
I I
: Diversidade I
I
■
I
I
I
Complementaridade
' •
■ I '
I I
I I
• Modos de transporte:
I
■
■
I
I
•
I
Vantagens e desvantagens, tendo em conta:
: • terrestre - rodoviário, ferroviário - tipo de tráfego (passageiros/mercadorias);
e redes de energia; I
■
■
>
■
I
- distância e espaço da deslocação (nacional,
• aquático - marítimo e fluvial; intra ou intercontinental);
: • aéreo. • adequação dos veículos ao volume e peso das
I
I mercadorias ou ao número de passageiros; i
1
H
li I I
4 ■ i I I
I I I
Modo
•
Redes nacionais de transporte
Características
> I
1
Distribuição espacial
H'
i Constituída por: •
I
!
: Cobre todo o país, sendo:
i
1
• • rede fundamental-IP (IP+ AE); I
I
■
I
• mais densa no litoral, onde se localiza
- rede complementar - IC e EN; a maior extensão da rede fundamental,
- rede de estradas regionais - ER; I
i
I
!
1
com alguns eixos de ligação à fronteira;
1 i
I 1 i
Rodoviário I
«■■■■■ B-BIBBB B-B-BBB =■=■- - - B-B1BB-B B-B-S IB B B-B-S !B B B-B- B-S'
j1
i
i Constituída por: !
I
i
Não cobre todo o país:
• rede principal, de Braga I
i
• litoral - redes suburbanas e rede
i
I
I
i
• interior - linha do Douro, da Beira e
I I
1
I
J> ■ii
I i i
I
Rede de gasodutos principal : i Não cobre todo o país: serve as principais
I
I
e secundária. i i cidades, a maioria no litoral.
/ '‘■air-EBB ■ b-bbb-b ■ ■ b-bbb-b-b ■ b-bbib-b ■
I
I
I
’ Rede elétrica: muito alta tensão ’ i Cobre todo o país: maior densidade
I e alta, média e baixa tensão. i' i de linhas e maior tensão no litoral.
I I
I I I
I
l"
logísticas. i i
! I
I I
i i
• Potencial: portos de entrada >
I I
7 'h,
í---“ — r'
■
I *
• Lisboa (muito destacado), seguido de
• Aeroportos internacionais. i
i
i
■ ■
Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada.
Aéreo • Aeroportos nacionais. I r |
I
I
I
I
I
I
• Beja, Porto Santo e outros dos Açores.
i • Aeródromos. I
■
I
I
!
• A maioria no interior.
182
TEMA IV A populaçao: como se movimenta e comunica
Avaliação
L Seleciona a letra do conceito que corresponde a cada uma das definições seguintes.
Definição Conceito
II. Classifica como verdadeira ou falsa cada uma das afirmações seguintes,
4. A rede ferroviária complementar identifica-se com os eixos de maior procura e com as principais
acessibilidades ás plataformas logísticas, portos, aeroportos e fronteiras.
5. Em Portugal, apesar dos grandes progressos nas redes de transporte, nas últimas décadas,
ainda existem desigualdades que colocam em desvantagem algumas regiões do país.
7. Criar espaços de circulação segura para os meios suaves e regular a sua utilização permite
incentivar a mobilidade sustentável.
9. As ilhas das regiões autónomas encontram-se conectadas por cabos submarinos de fibra ótica.
III, Seleciona a opção de resposta correta em cada uma das seguintes questões.
3. Portugal importa gás natural da Argélia e da Nigéria, que entra no nosso país, respetiva mente, por:
184
Os transportes e as comunicações
4. Desenvolve a afirmação: “Os portos marítimos são fundamentais para a valorização económica
da posição geográfica de Portugal, sobretudo se estiverem bem servidos de ligações terrestres".
Exame 2012 - V fase, grupo VI Exame 2015 - V fase, grupo IV Exame 2017 - 2.afase, grupo IV
Exame 2012 - 2a fase, grupo IV Exame 2015 -2a fase, grupo IV Exame 2018 - 2a fase, questão 17
Exame 2013 - Ia fase, grupo IV Exame 2016 - 1a fase, grupo IV Exame 2019 - 2 a fase, questão 13
185
Tema V I. Últimos alargamentos
Q Termos e conceitos
Fases de alargamento da UE
^B Fundadores da CEE - 1957
Finlândia
ZZ i.o alargamento -1973
ZZ 2.° alargamento - 1981
Suécia ZZ 3.° alargamento - 1986
Estónia I—J Reunificação alemã -1990
Mar
4.° alargamento -1995
do
Norte Din ZZ 5.° alargamento - 2004
^B 6.° alargamento - 2007
Lituânia
^B 7° alargamento - 2013
ZZ Está a negociar saída da UE
X ■
Potenciais candidatos
Espanha r Bulgária Bósnia e Herzegovina, Kosovo
ontenei 3VO
Nota: a adesão do Chipre,
Turquia
400 km
* Malta Chipre
3* Indica os três alargamentos para a Europa de Leste e Sudeste e identifica os respetivos países.
187
TEMA V A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades
Analisa o doc. 1:
2. Indica os passos dados pela União Europeia para a aproximação aos novos países.
As instituições do país têm de A economia do país tem de: O país tem de ser capaz de:
ser estáveis, para garantirem: • ser uma economia de • adotar as regras, normas
• democracia; mercado; e políticas comuns que
• primado do direito; • ter capacidade para constituem o corpo
• respeito pelos direitos concorrer no mercado legislativo da UE;
humanos; comunitário. • garantir o seu cumprimento.
• proteção das minorias.
A adesão da Turquia, país candidato desde 1987, tem sido sucessiva mente adiada pela dificul
dade no cumprimento desses critérios, sobretudo os políticos e jurídicos, o que tem Impedido
um acordo de todos os Estados-membros.
188
Portugal na União Europeia
• no território;
• na população;
EUROSTAT, 2019
• no nível médio de desenvol
vimento.
peia e para os membros mais Fig. 1 Alterações na população e no PIEt/capita, com os alargamentos.
Oportunidades
- Tem vantagens face aos novos países, - Tornou-se mais periférico, pois o
por estar integrado há mais tempo: alargamento fez-se para leste.
- melhores infraestruturas; - Perdeu parte dos fundos estruturais.
- estruturas produtivas mais modernas: - Passou a ter maior concorrência
- maior desenvolvimento humano; nas exportações e na captação de
- maior estabilidade política; investimento estrangeiro.
Para Portugal - melhor sistema bancário. - Teve de competir com as vantagens
- Maior facilidade de internacionalização dos novos Estados-membros:
das empresas portuguesas. - maior centralidade;
• Maiores possibilidades de negócio - mão de obra mais barata;
num mercado comunitário alargado. - maior produtividade do trabalho;
- Beneficia da participação no maior mercado - mais apoios comunitários.
comum do mundo.
f------------- “
VERIFICA SE SABES AVALIAÇAO
P. 199
GRUPO I:
Identificar os países fundadores da UE e os que aderiram nos sucessivos alargamentos. Questão 1
Questão 1
Explicar as oportunidades e os desafios dos últimos alargamentos, para a UE e para Portugal.
Questêo 1
189
TEMA V A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades
2007 Tratado de Lisboa, que fez da luta contra as alterações climáticas um objetivo específico, bem como a garantia
do desenvolvimento sustentável, nas relações com países terceiros.
4- 1
Artigo 11.° Artigo 191.° - Artigo 191.° - n.° 2
Estabelece a A política de ambiente da União contribui para: A política ambiental da
integração da ■ preservar, proteger emelhorara qualidade União baseia-se nos
proteção ambiental do ambiente; princípios da precaução,
em todas as políticas • proteger a saúde humana; da prevenção e do
e atividades da ■ a utilização racional dos recursos naturais; poluidor-pagador,
UE, com vista ao ■ promover medidas para lidar com problemas devendo os danos
desenvolvimento ambientais, ao nível internacional, nomeadamente ser prioritariamente
o combate às alterações climáticas. corrigidos na fonte.
Entre os cinco objetivos principais, a atingir até ao final Lançou a iniciativa “Uma Europa eficiente no uso
de 2020, o terceiro respeita às alterações climáticas de recursos”, que promove dissociação entre
e à sustentabilidade energética: o crescimento económico e o uso de recursos
• reduzir 20% (ou 30%, se possível) as emissões naturais - usar menos recursos para produzir
de gases com efeito de estufa face a 1990; a mesma ou mais riqueza, apoiando a:
• obter 20% da energia de fontes renováveis; ■ transição para uma economia de baixo carbono,
• aumentar em 20% a eficiência energética. com energias renováveis e eficiência energética;
■ modernização do setor dos transportes.
190
Portugal na União Europeia
<r wffnntí
I3.“o 14 wwn*
14 namavu IU «inm 10 tumucts
IRCWJ
17 PUOBISMM
1/ IWUWM1ICÀ0
XBOMIMB
<•> X
OBJETIVOS
SVlTtNtAVtl
191
TEMA V A integração de Portugal na Unia o Europeia: novos desafios, novas oportunidades
i'
v
Biodiversidade
■ Estratégia nacional de conservação da natureza e biodiversidade 2030 (ENCNB),
• Diretivas Aves e Habitats para valorizar o território, as paisagens e os valores naturais.
- Rede Natura 2000 (RN)
■ Criação de parques nacionais, parques naturais e reservas naturais.
(Doc. 2}
192
Portugal na União Europeia
N.° de áreas O
prioritária para a conservação das populações de aves. da RN
c
Oi
Hectare global por ano (hg/h/ano): qualidade de terra, água e outros recursos,
expressa numa unidade equivalente ao hectare, necessários para sustentar um
Analisa os does. 2 e 3 e a fig. 1: indivíduo, por um ano, de acordo com o seu nível de vida.
3. Indica atitudes com que podes contribuir para o objetivo do Acordo de Paris.
í “
AVALIAÇAO
VERIFICA SE SABES
P. 199
GRUPO I:
Questões 2 e5
Indicar os principais objetivos da política ambiental europeia e portuguesa, referindo os docu
Questões 2 e4
mentos que viabilizam a sua concretização e relacionando-a com o contexto global.
GRUPO IV:
Questões 2 e3
193
Portugal na União Europeia
N.° de áreas O
prioritária para a conservação das populações de aves. da RN
c
Oi
Hectare global por ano (hg/h/ano): qualidade de terra, água e outros recursos,
expressa numa unidade equivalente ao hectare, necessários para sustentar um
Analisa os does. 2 e 3 e a fig. 1: indivíduo, por um ano, de acordo com o seu nível de vida.
3. Indica atitudes com que podes contribuir para o objetivo do Acordo de Paris.
í “
AVALIAÇAO
VERIFICA SE SABES
P. 199
GRUPO I:
Questões 2 e5
Indicar os principais objetivos da política ambiental europeia e portuguesa, referindo os docu
Questões 2 e4
mentos que viabilizam a sua concretização e relacionando-a com o contexto global.
GRUPO IV:
Questões 2 e3
193
TEMA V A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades
"§8 S
0
Fig 1 Poder de
compra, segundo
os níveis de
escolaridade
(2017).
50 —
Fig. 2 PIB
por habitante,
segundo o tipo
de área de
residência (2017).
Fig. 3 Risco
de pobreza
e exclusão,
Grupo etário Condição perante o emprego segundo as
características
socioeconómicas,
Analisa os gráficos das figs. 1, 2 e 3:
na UE (2017).
194
Portugal na União Europeia
As diferentes políticas ao nível fiscal e social também influenciam as desigualdades (Fig. 4).
Eurostat, 2018
Letónia Croácia
Bulgária Hungria
Roménia Lituânia
Irlanda Bulgária
0.25 0,20 0.15 0.10 0.05 0.00 0.00 0,05 0,10 0,15 0.20 0,25 0,20 0,35
Exemplos:
195
TEMA V A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades
Reduzir a taxa de
Assegurar o
abandono escolar até,
emprego de 75%
pelo menos, 10%
da população dos
e elevar para, pelo
20 aos 64 anos.
menos, 40% do total,
o número de pessoas
Desenvolvimento Desenvolvi mento
dos 30 aos 34 anos
inteligente significa inclusivo promove a Retirar 20 milhões
com curso superior
desenvolver uma participação no mercado de pessoas do risco
ou equivalente.
economia baseada no de trabalho e uma maior de pobreza
conhecimento e na coesão social e territorial ou de exclusão.
inova ca o.
Desenvolvimento
sustentável promove
uma economia
mais eficiente em
termos de gestão
dos recursos,
Assegurar um hipocarbónica
investimento de, Reduzir as emissões de carbono
e competitiva.
pelo menos, 3% do em 20% face aos níveis de 1990,
PIB da UE em l&D. aumentar a quota de utilização
de energias renováveis para 20%
e fazer uma gestão energética
mais eficiente.
Estratégia Europa 2020 (adaptado)
196
Portugal na União Europeia
De 2021 a 2027, o investimento terá cinco prioridades - construir uma Europa mais:
VERIFICA SE SABES
Questão 2
Explicar a política de coesão regional, fundos que aplica e seus principais objetivos.
GRUPO IV:
Questão 4
197
TEMA V A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades
SÍNTESE
■ b I* l"
Política ambiental - alcançar uma vída digna para todos dentro dos limites do planeta
4/4^ 4*
'■s
I É I
i
I
Evolução F
Prioridades I
Ações
I F I
I F I I
I
I
• Tratado de Maastricht - I
I
I
programa de ação em à política ambiental.
cria a política comum do I
I F
matéria ambiental: 1
• Maior integração dos
I
I
ambiente. Proteger, conservar objetivos ambientais
I
• Tratado de Amesterdão
I
I
I
i
i
e reforçar o capital noutras políticas e nas
i
- institui a inserção da I
I
1 natural. atividades da UE.
I • i
I i II
proteção ambiental em I i
Alcançar uma economia . Concretização dos objetivos
1
I
todas as outras políticas. I
I
I
■
i
i
hipocairbónica e ambientais ã escala local,
I
• Tratado de Lisboa - I
eficiente no uso dos sobretudo nas cidades
I t
I i
alterações climáticas e a I
I
I
i
i
i
e competitiva. I
I
i
!
i
i Participar na concretização
sustentabilidade ambiental ■ 1
•
Proteger os cidadãos I 1
da Agenda 2030 e dos ODS.
! I I
F
terceiros. I
>
í
1
ambientais. I
I
i
I
i
i I ■ i H
4>
i
i A política ambiental portuguesa insere-se na europeia e prossegue as mesmas prioridades.
i
■
198
Portugal na União Europeia
Avaliação
L Seleciona a leira do conceito que corresponde a cada uma das definições seguintes.
Definição Conceito
2. As primeiras medidas comunitárias no domínio ambiental datam de finais dos anos 50.
III. Seleciona a opção de resposta correta em cada uma das seguintes questões,
1, O tratado que conferiu às medidas ambientais o estatuto de política comunitária foi o de:
A» Nice. B, Lisboa. C Maastricht. Amesterdão.
4. Explica como pode a política de coesão regional beneficiar o desenvolvimento do nosso país.
Exame 2013 - Ia fase, grupo V Exame 2018 - 1.a fase, questão 16 Exame 2019 - Ia fase, questões 12 e 13
199
Todas as provas-modelo tèm a duração de 120 minutos com 30 minutos de tolerância
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escrevah ma folha de respostas, o grupo,
o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deve ter em conta os conteúdos e a sua organização,
a utilização da terminologia específica da disciplina, a integração da informação contida nos
documentos e a eficácia da comunicação em língua portuguesa.
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 1
1 A evolução recente da população residente em Portugal tem sido acompanhada, por um lado, pela
quebra sensível da natalidade e da fecundidade e, por outro, pelo aumento da esperança de vida,
convergindo estes fatores no sentido de um rápido envelhecimento da população.
PNPOT/Diagnóstico, julho de 2018, DGT, 2019
Milhões
1.1 A variação da população residente representada de 1864 a 2011 resultou dos comportamentos
demográficos sintetizados
202
PROVA-MODELO DE EXAME 1
1,4 O decréscimo demográfico previsto para 2020 assoda-se à queda da taxa de crescimento
efetivo, motivada pela queda
2. O envelhecimento demográfico, referido no texto inicial, coloca desafios a que urge dar resposta.
2.1 Indique dois desafios que o envelhecimento demográfico coloca à sociedade portuguesa.
2.2 Apresente duas medidas que possam ajudar a vencer cada um dos desafios que indicou.
203
PROVAS-MODELO DE EXAME
Figura 2 Variação cia população residente, por freguesia, do recenseamento de 2001 para o cie 2011.
31 Atendendo à escala do mapa da Figura 2, podemos afirmar que a cidade do Interior, com ganho
de população e distando, em linha reta, cerca de 400 km de Lisboa, se localiza
(A) no extremo noroeste de Portugal continental.
(B) a sul do Tejo, no interior alentejano.
(C) no extremo nordeste de Portugal continental.
(D) no arquipélago da Madeira.
3.2 As dinâmicas negativas registadas nas últimas décadas na maioria do território nacional devem-
se a fatores naturais e humanos, em que se destacam
(A) o grande desenvolvimento económico das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.
(BJ a melhor qualidade de vida nas cidades médias como Viseu, Castelo Branco e Évora.
(C) o relevo do litoral, com planícies aluviais, solos férteis e maior acessibilidade natural.
(D) o clima e relevo mais favoráveis e maior dinamismo demográfico e económico do litoral.
204
PROVA-MODELO DE EXAME 1
3.3 No interior das regiões Norte e Centro, algumas áreas evidenciam uma variação demográfica
contrária à tendência geral de litoral ização. Essas exceções explicam-se pelo
(A) desenvolvimento de polos de dinamismo económico em torno de cidades médias, como
Viseu e Guarda, capazes de atrair população, sobretudo das áreas rurais envolventes.
(B) desenvolvimento de polos de dinamismo económico em torno de cidades médias,
como Castelo Branco e Évora, capazes de atrair população, sobretudo das áreas rurais
envolventes.
(C) excessivo crescimento das cidades do litoral, levando muita população a migrar para as
cidades médias do interior, como Covilhã, Guarda, Vila Real e Bragança.
{D} excessivo crescimento das cidades do litoral, levando muita população a migrar para as
cidades médias do interior, como Tomar, Portalegre, Évora e Beja.
4, No litoral, também há várias freguesias onde se registou uma perda demográfica significativa, no
período de 2001 a 2011.
4.1 Identifique, nas áreas destacadas do mapa da Figura 2, dois concelhos urbanos com freguesias
em perda demográfica.
(B) As longas filas no Porto, Mala, Gaia e Lisboa, e as agendas que chegam a apresentar
vagas só para agosto, podem ainda agravar-se, devido ao enorme volume de pedidos
e de renovações do cartão de cidadão.
Jornal de Notícias, 7/05/2019
205
PROVAS-MODELO DE EXAME
Carvão R. A. Açores
Petróleo
Arábia R. A. Madeira
Saudita
11%
Azerbaijão
11%
Gás natural
Toneladas
Outros 1 ■■ 4058-58 617
- 1551-4058
626-1551
DGEG, 2010
300-626
Nigéria
0-300
6,1 A maior percentagem das importações de combustíveis fósseis - carvão, petróleo e gás natural
- provém, respetiva mente:
(A) da América do Sul; de África, Médio Oriente e Rússia; e do Norte de África.
(B) do Norte de África; da América do Sul; e de África, Médio Oriente e Rússia.
(C) da América Central; de África, Médio Oriente e Europa Oriental; e do Norte de África.
(D) da América do Sul; de África, Médio Oriente e Europa Oriental; do Norte de África.
6,2 O gás natural importado da Argélia e da Nigéria, entra em Portugal, respetiva mente, por
(A) transporte marítimo, no terminal de gás liquefeito de Sines, e gasoduto em Campo Maior.
(B) gasoduto, em Campo Maior (Alentejo), e transporte marítimo, nos portos de Sines e Setúbal.
(C) gasoduto, que liga o Magrebe ao Alentejo, e pelo terminal de gás liquefeito do porto
de Sines.
(D) gasoduto, que liga o Magrebe ao Alentejo, e através do terminal offshorc do porto
de Leixões.
206
PROVA-MODELO DE EXAME 1
72 Explique a importância desse recurso para o valor das exportações do respetivo grupo
de minerais.
73 Um plano de ação para resolver o problema das pedreiras desativadas e dos riscos que
os poços a céu aberto significam para a população, passaria por duas vertentes:
A - Aproveitar o passivo económico, reativando a exploração de algumas pedreiras.
B - Valorizar o passivo ambiental, dando novas funções às pedreiras abandonadas.
Indique, para cada uma das estratégias, A e B, uma medida que, como autarca, tomaria para
valorizar as pedreiras, explicando como essas medidas contribuiriam para o desenvolvimento
da região.
207
PROVAS-MODELO DE EXAME
8. Na frente polar, formam-se frequentemente perturbações frontais, que têm grande influência no
estado do tempo, em Portugal.
8.1 Selecione a sequência que corresponde aos números e letras da Figura 4, tendo em conta
o sentido de deslocação de uma perturbação frontal do hemisfério norte.
(A) 1- Ar frio posterior; A - Frente quente; 2 - Ar quente; B - Frente fria; 3 - Ar frio anterior.
(B) 1 - Ar quente posterior; A - Frente quente; 2 - Ar frio; B - Frente fria; 3 - Ar quente anterior.
(C) 1 — Ar frio anterior; A - Frente quente; 2 - Ar quente; B - Frente fria; 3 - Ar posterior
(D) 1 - Ar frio anterior; A - Frente fria; 2 - Ar quente; B - Frente quente; 3 - Ar posterior
8-2 À passagem da perturbação frontal representada, o lugar X serã afetado por uma sucessão
de estados do tempo que se apresentam a seguir de forma desordenada.
I. Diminuição da temperatura, formação de nuvens de desenvolvimento vertical e ocorrência
de aguaceiros fortes.
IL Aumento da temperatura, formação de nuvens de desenvolvimento horizontal e ocorrência
de chuva contínua, fraca ou moderada.
III. Diminuição da temperatura e fraca nebulosidade.
IV. Ligeiro aumento da temperatura e céu pouco nublado.
8.3 Indique a época do ano em que Portugal é mais afetado pelas perturbações da frente polar
e a sua influência no regime fluvial da rede hidrográfica portuguesa.
208
PROVA-MODELO DE EXAME 1
9, Lisboa está a viver um pico de projeção internacional enquanto destino turístico, ao mesmo tempo
que o seu mercado de habitação adquire formatos de ativo financeiro e atrai dinâmicas globais de
procura e de investimento estrangeiro. (...) Assiste-se agora a uma gentrificação turística, mediante
a transformação dos bairros populares e históricos da cidade-centro em locais de consumo e
turismo, pela expansão da função de recreação, lazer e alojamento turístico ou arrendamento de
curta duração, que começa a substituir gradual mente as funções tradicionais da habitação para uso
permanente, arrendamento a longo prazo e o comércio local tradicional de proximidade, agravando
tendências de desalojamento e segregação residencial. (...) necessidade de um planeamento
e ordenamento turístico da cidade, que contemple as capacidades de carga turística e acautele
as questões da resiliência e sustentabilidade social das comunidades.
Mendes, L. (2018) - "Gentrificação turística em Lisboa: Impactos do alojamento local na resiliência e sustentabilidade social
do centro histórico”. Poder Local. Revista de Administração Democrática, n" 155, pp. 58-73.
9.2 O fenómeno de gentrificação turística do centro histórico de Lisboa, descrito no texto, refere-se
a um processo de substituição gradual de
(A) residentes de longa data, sobretudo população idosa de parcos recursos económicos,
por residentes (permanentes ou temporários) mais jovens e com maior poder económico.
(B) residentes de longa data, sobretudo população ativa, por residentes (permanentes
ou temporários) jovens profissionais em busca de sucesso nas startups da cap tai.
(C) residência permanente, sobretudo de idosos de fracos recursos, por alojamento turístico
ou de curta duração, e também do comércio tradicional, por funções associadas ao turismo.
(D) residência permanente de população de todas as classes sociais, por alojamento turístico
ou de curta duração, e também do comércio, por novas funções associadas ao turismo.
10. A evolução descrita no texto tem contribuído para um importante processo de regeneração do
edificado do centro histórico de Lisboa e também da cidade do Porto, através do investimento
privado e de programas oficiais de apoio à reabilitação e ã requalificação urbana.
Indique duas medidas quie, como autarca, tomaria para incentivar o processo selecionado,
explicando o seu contributo para a revitalização do centro histórico da cidade.
209
PROVAS-MODELO DE EXAME
11. A opção por um modo de transporte depende de muitos fatores, entre eles o tipo de mercadoria,
o tempo da deslocação e o custo unitário.
Coluna A Coluna B
112 Um mapa que representasse vários destinos situados à mesma distância-tempo, utilizaria:
(A) isóbaras. (C) isócronas.
(B) isótimas. (D) isoipsas.
210
12, O momento atual representa uma janela de oportunidade para promover a eficiência e a
concorrência no setor portuário, nomeadamente na área do transhipment. No horizonte dos
próximos 5 a 10 anos, a implementação do plano de investimentos para o sistema portuário,
no valor de cerca de 1,8 mil milhões de euros, oferece oportunidades para melhorar a capacidade
e as condições de intermodalidade, previstas na RTE-T para o corredor multimodal do Atlântico..
Concorrência no Setor Portuário. Autoridade da Concorrência, 2018
12.1 Apresente duas razões que oferecem, aos nossos portos, condições naturais
de competitividade como plataformas de entrada na União Europeia,
Item
6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 60
6 6 8 6 6 6 6 8 12 6 70
8,2 8,3 9.1 9.2 10.1 10,2 11.1 11.2 12.1 12.2
6 8 6 6 6 12 6 6 6 8 70
TOTAL 200
211
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 2
212
PROVA-MODELO DE EXAME 2
213
PROVAS-MODELO DE EXAME
2, Uma das mais-valias do território português é a extensão do litoral, uma área dinâmica e complexa
que oferece múltiplas usos e oportunidades, mas apresenta uma elevada sensibilidade ambiental
Cabo
Mondego
"Ilha" do Baleai
Litoral baixo,
de areia
Arriba baixa
ou rochas
Arriba alta
Arriba morta
Figura 2 A linha de costa, em Portugal continental, e dois pormenores que se destacam no seu relevo.
214
PROVA-MODELO DE EXAME 2
2.4 A área costeira representada na imagem B, da Figura 2, poderá ainda evoluir, mas já apresenta
uma forma de relevo litoral idêntica a um dos acidentes da linha de costa portuguesa.
Coluna A Coluna B
(A) I-2; II-3; III-4. (C) I-2; III -1; III -4.
(B) I-4; II-5; III-2. (D) I -5; II-2; III - 1.
3. A costa portuguesa está em riisco. Quem o diz são os especialistas e ambientalistas da Quercus que,
ao SOL, destacam algumas praias, de norte a sul do país, onde o desaparecimento do areal tem
sido mais notório. Apontam como principais razões a diminuição dos sedimentos transportado pelos
rios até ao mar. Na base do problema pode haver também outras explicações de ordem natural,
sobretudo relacionadas com as alterações climáticas.
SOL. 28/07/2018
3.1 Em Portugal, estão em vigor instrumentos para o ordenamento das orlas costeiras, os
(A) POOC. (C) POBH.
(B) POA. (D) PSOEM.
3.2 Explique a influência de um dos fatores seguintes {A ou B) na redução dos areais em muitas
praias portuguesas.
A - Ação humana, que altera as bacias hidrográficas e explora recursos naturais.
B - Tendência de aquecimento global e consequentes alterações climáticas.
215
PROVAS-MODELO DE EXAME
4, Os recursos hídricos, muito condicionados pela irregularidade da precipitação, são uma componente
essencial do ordenamento do território e uma condicionante estratégica das opções espaciais
de desenvolvimento e da localização de usos e atividades humanas, além de serem o suporte
de muitos ecossistemas e habitats.
PNPOT/Alteraçao - Diagnóstico, julho 2018. DGT, 2019
4*1 Os mapas da Figura 3 representam, segundo as sub-bacias dos afluentes, a quantidade de água
(A) da precipitação que, em média, escoa ã superfície ou em canais subterrâneos, durante um ano.
(B) que passa na secção de um curso de água, por unidade de tempo (m’3/s).
(C) da precipitação que, em média, escorre ã superfície de uma bacia hidrográfica, durante um ano,
{D} doce disponível, nos cursos de água e albufeiras e nas toalhas freátlcas e aquíferos.
(A) Douro, sobretudo nos territórios drenados pelos afluentes que desaguam a jusante.
(B) Douro, sobretudo nos territórios drenados pelos afluentes que desaguam a montante.
(C) Tejo, príncipaImente nos territórios drenados pelos afluentes da margem direita.
{D} Tejo, porque a sua bacia hidrográfica, em território nacional, é maior do que a do rio Douro.
216
PROVA-MODELO DE EXAME 2
(A) uma ligeira variação sazonal do caudal dos rios sem influenciar as águas subterrâneas.
(B) unia grande variação sazonal do caudal dos rios, mais acentuada a norte do rio Tejo.
{C) um regime fluvial torrencial que caracteriza a maioria dos rios portugueses.
{D} inundações em diversas áreas ribeirinhas e de caudais de estiagem, sobretudo no sul do país.
4*4 A rede hidrográfica portuguesa caracteriza-se por um contraste norte-sul, que se evidencia
na configuração dos vales dos rios e na quantidade de água que transportam
(A) a norte da cordilheira central, vales fundos mas largos, propícios à construção de barragens,
e caudais mais volumosos e menos irregulares.
(B) a norte da cordilheira central, vales mais fundos e estreitos, propícios à construção
de barragens, e caudais mais volumosos e menos Irregulares.
(C) a sul da cordilheira central, vales pouco fundos e estreitos, propícios ã construção
de barragens, mas com caudais menos volumosos e mais Irregulares.
(D) a sul da cordilheira central, vales largos e abertos, como o do Alqueva, e com menores
caudais e regime fluvial menos irregular.
Justifique a segunda frase do texto inicial, tendlo em conta os seguintes tópicos de reflexão:
A - Condicionantes, de caráter natural e demográfico, do desenvolvimento do Alentejo.
B - Oportunidades que a barragem e a albufeira do Alqueva proporcionam e de que modo
favorecem o desenvolvimento económico e social da região do Alentejo.
217
PROVAS-MODELO DE EXAME
6. A agricultura é uma atividade económica que, mesmo com o enorme desenvolvimento científico
e tecnológico, está muito dependente dos condicionalismos naturais.
Clima mediterrãnico
com grande influência
atlântica
Clima mediterrãnico
com grande influência
continental
b Clima mediterrãnico
mais acentuado:
a mais ameno
e húmido;
b mais quente e seco
Clima
mediterrãnico
com maior
influência
tropical
Alterações
climáticas
induzidas
pelo relevo
M 16,1-17,0
0 50 km
M>17.0
Figura 4 Distribuição espadai da temperatura média anual, em Portugal, e principais domínios climáticos.
6.1 Os principais fatores que influenciam a variação espacial da temperatura média anual, são
(A) a altitude, que faz diminuir a temperatura média anual de sul para norte, e a distância
ao mar, que a faz aumentar de oeste para este.
(B) a latitude, que faz diminuir a temperatura média anual de sul para norte, e o relevo mais alto
a norte do Tejo, que acentua essa diminuição.
(C) a altitude, que torna mais frio o território situado a norte, e a distância ao mar, que faz
diminuir a amplitude térmica anual para o interior
(D) a latitude, que faz aumentar a temperatura média anual de sul para norte, e a altitude,
que acentua essa variação.
Justifique a veracidade de duas das três afirmações, apresentando duas razões para cada uma.
218
PROVA-MODELO DE EXAME 2
6>3 As regiões com melhores condições edafodimáticas para a horticultura e para a olivicultura
localizam-se, respetiva mente,
(A) em todo o litoral ocidental, com maior precipitação e solos muito férteis, devido à influência
do mar, e em todo o sul do país, sobretudo no Alentejo, pelas temperaturas mais elevadas.
(B) no litoral Centro e Norte, com maior humidade relativa do ar, pela proximidade do mar, e em
todo o sul do país, sobretudo no Algarve, pelas temperaturas mais elevadas.
(C) em todo o sul do país, sobretudo no Algarve, pelas temperaturas mais elevadas, e no litoral
Centro, com maior humidade relativa e solos férteis, devido à proximidade do mar.
(D) no litoral Centro, com solos férteis e grande humidade relativa do ar, e em todo o interior,
sobretudo no Alentejo e Trás-os-Montes, pela boa adaptação ao clima e aos solos.
(A)
(B)
8, Além dos condicionalismos físicos, os fatores humanos influenciaram as estruturas agrárias, que
constituem, atualmente, constrangimentos ao desenvolvimento da agricultura portuguesa. São
exemplos de fatores humanos
(A) os baixos níveis de rendimento e produtividade, a dependência externa de produtos alimentares
e a reduzida dimensão, física e económica, das explorações agrícolas.
(B) os elevados níveis de rendimento e produtividade, a dependência externa dos produtos
alimentares e a utilização de solos com fraca aptidão para a agricultura.
(C) os condicionalismos do relevo e do clima, a utilização de solos com fraca aptidão agrícola
e o elevado grau de aprovisionamento dos produtos agrícolas.
(D) o reduzido grau de aprovisionamento dos produtos agrícolas, o emparcelamento
das explorações agrícolas e a fraca ligação à indústria agroalimentan
219
PROVAS-MODELO DE EXAME
9, Nas últimas décadas, as áreas metropo itanas de Lisboa e do Porto mostraram um forte dinamismo,
reforçando a sua grande dimensão nacional (populacional, económica e funcional), que contrasta
com vastas áreas do Interior Norte e Centro e do Alentejo, com uma rede de centros urbanos de
pequena dimensão e poucas cidades médias.
Açores
0 50 km
Madeira
0 50 km
Mar Negro
Área metropolitana:
definição estatística ao nível
da UE - aglomeração urbana
(uma ou mais NUTS III)
com pelo menos 50% da
população a viver numa área
urbana funcional, com
250 000 ou mais habitantes.
9,1 Na UE28, sobressaem com mais e menos áreas metropolitanas, respetiva mente,
(A) Alemanha e Reino Unido, em contraste com Estónia e Letónia.
(B) Irlanda e Portugal, em contraste com Holanda e Itália.
<C) França e Reino Unido e Holanda, em contraste com Irlanda e Grécia.
(D) Estónia e Letónia, em contraste com Alemanha e França.
9,2 Portugal é um dos países da UE28 cuja rede urbana se aproxima mais de um sistema urbano
(A) policêntrico, porque tem mais do que uma sub-região considerada área metropolitana.
(B) monocêntrico, pelo destaque da área metropolitana de Lisboa, mesmo em relação
à do Porto.
<C) policêntrico, porque tem cerca de 150 cidades e sete com mais de 100 mil habitantes.
(D) monocêntrico, pois a área metropolitana de Lisboa concentra 40% da população total.
220
PROVA-MODELO DE EXAME 2
9.4 Nos sistemas urbanos policéntricos, as cidades médias estão em maior número, o que tem
vantagens para o desenvolvimento regional, porque
(A) funcionam como economias de aglomeração, pela sua dimensão ótima.
(B) o crescimento económico facilita a diversificação das funções que oferecem.
(C) formam-se subsistemas urbanos que geram uma dinâmica de desenvolvimento.
{D} atraem atividades económicas que geram emprego e atraem mais população.
10, A construção dum sistema urbano policêntrico deve reforçar o desenvolvimento urbano e
a integração entre territórios (relações interurbanas e rurais-urbanas) de forma a atenuar as
disparidades socioeconómicas inter e intrarregionais.
PNPOTI Estratégia, julho 2018. DGT, 2019
10.1 Nas regiões do Centro e do Alentejo, desenham-se subsistemas urbanos que estão a dinamizar
o desenvolvimento do interior, respetivamente,
(A) Bragança - Chaves - Vila Real e Guarda - Covilhã - Fundão - Castelo Branco.
(B) Viseu e centros urbanos próximos, até Seia e Lamego, e Portalegre - Évora - Beja.
(C) Santa Maria da Feira - Aveiro - Viiseu e Portalegre - Évora - Beja.
(D) Bragança - Chaves - Vila Real e Portalegre - Évora - Beja.
10.2 Para a construção de um sistema urbano policêntrico, capaz de promover uma maior coesão
territorial, é fundamental gerar dinâmicas de:
Selecione uma das opções (A ou B) e apresente duas medidas, explicando de que modo
poderão gerar essa dinâmica.
Item
6 6 6 6 6 8 6 6 6 8 64
6 6 8 6 6 6 6 6 12 6 68
8 6 6 6 6 6 6 12 68
TOTAL 200
221
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 3
Açores Açores
0 50 km D 50 km
Madeira Madeira
0 90 km 0 50kra
Eurostat. 2019
iMfií
500 km 500 km
Figura 1 Níveis de escolaridade e participação em atividades de ALV da população dos 25 aos 64 anos, na Europa, em 2018.
1.1 Na Figura 1, podemos verificar que, em Portugal, a proporção de população dos 25 aos 64 anos
com escolaridade de nível superior situa-se
(A) abaixo da média comunitária, em todas as regiões, com menos de 30% do total.
(B) abaixo da média comunitária, em todas as regiões, com menos de 40% do total.
(C) abaixo da média comunitária, em todas as regiões, excepto na Área Metropolitana
de Lisboa.
(D) na média comunitária, em todas as regiões, excepto no Alentejo, em que é mais baixa.
1.2 Relativamente à proporção de população dos 25 aos 64 anos que participa em atividades
de aprendizagem ao longo da vida, Portugal apresenta valores
(A) da classe Inferior, em todas as regiões, como os países da Europa Oriental e do sudeste.
(B) que se inserem na classe dos 10 a < 15%, em todas as regiões, sem nenhuma exceção.
(C) da classe dos 5 a <10%, em seis regiões, e de 10 a <15%, na Área Metropolitana de Lisboa.
(D) das classes de <5% e de 10 a <15%, em todas as regiões, sem exceção.
222
PROVAS-MODELO DE EXAME
F 1
Indústria Min. para Minérios Águas: termas
extrativa industriais construção metálicos e engarraf.
Emprego
713 4 998 2 747 2 083
direto (n.°)
2,1 Em Portugall continental, individualizam-se três unidades geomorfológicas (A, BeC) pelas
características geológicas.
(A) O Maciço Hespérlco - A; as bacias do Tejo e do Sado, de rochas sedimentares, sobretudo
calcário - C; e as orlas sedimentares, de rochas sedimentares detríticas - Bi e Eh.
(B) O Maciço Hespérlco - A; as orlas sedimentares, de rochas sedimentares detríticas - C;
as bacias do Tejo e do Sado, de rochas sedimentares* sobretudo calcário - Bi e Ba.
(C) O Maciço Hespérlco, mais antigo - A; as bacias do Tejo e dlo Sado, de rochas sedimentares,
detríticas - C; e as orlas sedimentares, que constituem a unidade mais recente - Bi e Ba.
(D) O Maciço Hespérlco - A; as orlas sedimentares, de rochas sedimentares - Bi e Ba; e as
bacias do Tejo e do Sado, a unidade mais recente, de rochas sedimentares detríticas - C.
Justifique duas das trés afirmações, tendo em conta a constituição geológica das unidades
geomorfológicas.
2,3 De acordo com a tabela da Figura 2, o setor da indústria extrativa com menor volume
de produção e simultaneamente com maior valor produzido é o
(A) dos minerais industriais.
(B) dos minerais para construção.
(C) dos minérios metálicos.
(D) das águas (termas e engarrafamento).
224
PROVA-MODELO DE EXAME 3
3, Durante o primeiro semestre de 2019, as fontes de energia renovável foram responsáveis pela
produção por 55,2% do total de eletricidade consumida. A energia solar contribuiu com 2,3%,
apresentando um forte potencial de crescimento, apesar dos condicionalismos inerentes.
3.1 A variação anual da produção de eletricidade a partir da energia solar é influenciada pela
diferença sazonal da
(A) insolação.
(B) temperatura.
(C) duração do mês.
(D) rotação da Terra.
3.2 A produção de eletricidade a partir da luz solar, em Portugal, reflete a variabilidade da radiação
global ao longo do ano, por efeito
(A) do regime de nebulosidade.
(B) da exposição das vertentes à insolação.
(C) do movimento de translação da Terra.
(D) da latitude e da altitude.
3.3 Em Portugal, loca zado numa latitude intermédia, na zona temperada do norte, os valores
da radiação global são mais elevados quando
(A) o Sol atinge o seu zénite sobre o trópico de Capricórnio, iluminando mais o hemisfério norte.
(B) a radiação solar incide na perpendicular, na superfície terrestre, à latitude do trópico de Câncer.
(C) a Terra se encontra no equinócio de junho e o Sol incide mais direta mente no hemisfério norte.
(D) não liã nebulosidade no litoral e os dias tém maior duração, tornando a Insolação maior.
4, A central solar foto voltaica de Vale de Moura, em Évora, vai começar a injetar eletricidade na
rede na próxima sexta-feira, 14 de junho, informou em comunicado a Axpo, empresa suíça de
comercialização de energia que firmou com os promotores do projeto um contrato para a compra
da energia deste empreendimento ao longo dos próximos 10 anos.
Expresso. 12/06/2019
Selecione uma das opções (A ou B) e apresente, para cada aspeto referido, duas vantagens
da central, explicando como contribuem para o desenvolvimento da região.
225
PROVA-MODELO DE EXAME 3
16 Entre as medidas que podem ser tomadas para continuar a elevar os níveis de escolaridade
e evitar o abandono escolar, antes da conclusão da escolaridade obrigatória, contam-se
(A) diversificação dos percursos escolares, maior oferta de cursos profissionais e incentivos
às empresas para o reforço da formação académica e da aprendizagem ao longo da vida.
(B) alargamento da escolaridade obrigatória até aos 25 anos, para que todos os jovens possam
adquirir qualificação de nível superior.
(C) promoção da inovação tecnológica nas escolas, para motivar os alunos e diversificar
a oferta escolar.
{D} criação de parcerias das escolas e universidades com as empresas, de modo a facilitar
a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
223
PROVAS-MODELO DE EXAME
5,1 Selecione a opção que corresponde ao conjunto de ações que poderão contribuir para
a suste ntabilidade das áreas rurais, tendo em conta o texto inicial.
L Construção de vias de ligação às auto-estradas próximas, para facilitar o acesso dos
produtores agrícolas aos mercados, assim como para viabilizar o turismo em espaço rural.
IL Promover a instalação de uma empresa de novas tecnologias para apoiar a modernização
das explorações agrícolas e, assim, melhorar a sua produtividade.
III. Disponibilizar incentivos para a instalação de Indústrias intensivas em mão de obra, para
criar emprego e, assim, atrair e fixar população.
IV, Promover o desenvolvimento de unidades de agro-turismo e de atividades de exploração
da natureza, em percursos pedestres, ou do património histórico, em rotas temáticas.
(A) I; II; III. (C) I; III; IV.
(B) II; III; IV (D) I; II; IV.
5,2 Apresente dois exemplos de atividades lucrativas não agrícolas que aproveitem os recursos
endógenos e contribuam para a pluriativldade de uma exploração agrícola.
226
PROVA-MODELO DE EXAME 3
5.5 Os pilares da PAC, desde 1999, pretendem promover uma produção agrícola
A. orientada para a procura, em diversidade, qualidade e quantidade, e práticas
agroambientais sustentáveis, com proibição total de uso de fitofármacos.
B. ambientaimente viável, que permita o desenvolvimento das áreas rurais, com base
na modernização das práticas agrícolas e no apoio exclusivo à agricultura biológica.
C. sustentável, orientada para a procura, em diversidade e qualidade, e o desenvolvimento
integrado, baseado na multifuncional idade e com vista à sustentabilidade das áreas rurais.
D. economicamente viável, que permita o desenvolvimento das áreas rurais, com base
na modernização tecnológica das práticas agrícolas e no aumento da produção.
5,6 A agricultura sustentável contribui para o equilíbrio dos ecossistemas e ajuda a manter
a biodiversidade, sendo, atualmente, mais um fator de desenvolvimento rural.
Selecione a opção que corresponde à associação correta de cada uma das afirmações
da coluna A ao respetivo conceito da coluna B.
Coluna A Coluna B
(A) X - 1; Y - 2; Z - 4. (C) X - 1; Y - 4; Z - 3.
{B} X - 5; Y - 4; Z - 2. (D) X - 5; Y - 4; Z - 3.
Selecione uma das prioridades (A ou B) e proponha duas medidas que Implementaria, se fosse
autarca, explicando como permitiriam concretizar os objetivos dessa prioridade.
227
PROVAS-MODELO DE EXAME
Coluna A Coluna B
73 Apresente duas medidas que, como governante, poderia tomar para evitar o risco enunciado
no último parágrafo do texto inicial.
Cada uma das medidas apresentadas deverá referir-se a um dos seguintes aspetos:
A - Regulação do mercado de arrendamento.
B - Regulação do investimento em imobiliário.
C - Regulação da oferta de alojamento turístico.
228
PROVA-MODELO DE EXAME 3
8, A requalificação das cidades médias, do ponto de vista urbanístico, permite melhorar o nível
hierárquico do ponto de vista funcional, induzindo também o alargamento da sua área de influência.
Esta afirmação é
(A) verdadeira - as novas funções dinamizam a economia regional, aumentando o emprego.
(B) falsa - a população da área de influência não aumenta, apesar da melhor oferta funcional.
(C) verdadeira - aumentando a especialização funcional, a cidade reforça a sua atratividade.
(D) falsa - a requalificação do espaço público não melhora a qualidade das funções urbanas.
9, O aumento do nível hierárquico funcional das cidades médias pode ser conseguido, sobretudo,
(A) pelo êxodo agrícola da região envolvente e o desenvolvimento das atividades terciárias.
(B) pela revitalização das zonas históricas e a criação de ãreas pedonais nas zonas terciárias.
(C) pelo êxodo agrícola da região envolvente e a fixação de sedes de multinacionais.
(D) pela deslocalização de serviços centrais e requalificação dos espaços com funções terciárias.
229
PROVAS-MODELO DE EXAME
10, A digitalização, a automação e a robótica estão a mudar a economia e a sociedade. A nova fase
é marcada pelo ciberespaço e sua articulação com as telecomunicações fixas e móveis, permitindo
o acesso individual a um espaço comunicacional e transacional global, organizado por plataformas
digitais e gerido por operadores globais.
R. A. Açores
A
*
R. A. Madeira
Acessos BLF
residenciais
por 100
alojamentos
46-60
31-45
16-30
5-15
10.1 De acordo com o texto inicial, o desenvolvimento da tecnologia digital torna possível
(A) Intensificar os contactos e intercâmbios entre áreas geograficamente distantes.
(B) reduzir os custos das transações e o desaparecimento da distância-tempo.
<C) diminuir as desigualdades, acelerando o processo de inclusão global.
(D) desenvolver outros setores económicos, pela maior produtividade que induzem.
230
PROVA-MODELO DE EXAME 3
10.2 As telecomunicações contribuem para a prevenção das alterações climáticas, pois permitem
(A) aumentar a eficiência dos transportes públicos, com a dispon o lizaçao de acesso wi-fL
(B) reduzir as deslocações, através do teletrabalho, do telecomércio e dos serviços online.
(C) poupar recursos naturais e gerir sistemas de mobilidade e de produção mais sustentáveis.
{D} aumentar a eficiência da pesca, com técnicas digitais de deteção e captura do pescado.
10.3 O acesso à internet em banda larga evidencia, na Figura 5, maior desigualdade entre
(A) o norte e o sul do país.
(B) o litoral e o interior e regiões autónomas.
(C) as áreas mais e menos urbanizadas.
(D) classes sociais, escalões etários e género.
Item
1.1 1.2 1.3 1.4 1,5 1,6 2,1 2.2 2.3 3.1
6 6 6 6 6 6 6 8 6 6 62
6 6 12 6 8 6 6 6 6 12 74
6 8 8 6 6 6 6 6 6 6 64
TOTAL 200
231
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 4
450 000-
-50 000 4
-100 000
INE 2019
-150 000-
-200 000-
-250 000-
I"-- C? r-- r- r; r. r- ffi (S çn 'Ti tfj m íti iLcri tTiçri íti Ci çri íti Ci = Q Q n Ci O '□ 'J O Tí Ci F Fl
■ T- T- . . ’ . , . T- T- T- T- T- ■ T“ T~ -- - T“ T“ - . ■ T“ . f» TM TM
Figura 1 Evolução do número de indivíduos em idade potencialmente ativa, por idoso, em Portugal.
1.1 Com a informação da Figura 1, podemos calcular, para cada ano representado,
(A) a taxa decrescimento efetivo da população residente em Portugal.
(B) as taxas de crescimento natural e crescimento migratório.
(C) a variação, em número de habitantes, da população residente em Portugal
(D) a variação, em número de saídas, da emigração a partir de Portugal.
12 A Figura 1 evidencia um surto emigratórlo, que fez cair o saldo migratório para valores
negativos, que não foram compensados pelo saldo fisiológico positivo, tendo-se registado
(A) aumento da taxa de crescimento efetivo, com perda de população, de 1992 a 2005.
(B) perda de população, devido à taxa de crescimento efetivo negativa de 1962 a 1974.
(C) subida da taxa de crescimento natural, com aumento da população, depois de 1974.
(D) quebra da taxa de crescimento migratório, que fez diminuir a imigração, nos anos oitenta
do século XX.
232
PROVA-MODELO DE EXAME 4
Coluna A Coluna B
Na segunda década deste século, o saldo migratório voltou a ser negativo, o que se deveu,
principalmente
(A) aos salários mais altos e às melhores oportunidades de qualificação e formação profissional,
noutros países da União Europeia.
(B) ã redução da imigração e ao aumento da emigração, por efeito da elevada taxa
de desemprego associada à crise económica.
(C) aos melhores salários e falta de profissionais qualificados, noutros países da União
Europeia, sobretudo nas áreas da enfermagem e das engenharias.
(D) ã redução da emigração e ao aumento da imigração, por efeito da elevada taxa
de desemprego associada à crise económica.
2,1 Em Portugal, existe um grande número de ocorrências hidrominerais que também apresentam
uma significativa diversidade, que se deve à complexa e variada
(A) geologia do território, associada a acidentes tectónicos que permitem a existência de águas
termais, sobretudo no Centro e Algarve.
{B} geologia do Maciço Hespérico, associada a acidentes tectónicos que permitem a existência
de águas termais, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
(C) morfologia do território, associada a fenómenos de vulcanismo que permitem a existência
de águas termais, sobretudo no Norte e Centro.
{D} geomorfologia do Maciço Hespérico, com muitos acidentes tectónicos que geram as águas
termais, sobretudo no Centro e no Alentejo.
2,2 O engarrafamento de águas minerais e de nascente tem tido um grande incremento devido
(A) à crescente procura para consumo e exportação, associada à maior exigência dos
consumidores com a qualidade da água.
(B) ao maior investimento no turismo de saúde, que promove o consumo de água engarrafada
e também potência a sua exportação.
(C) aos comprovados benefícios, para a saúde, associados ao consumo de água mineral
e de nascente, face ao consumo de água da torneira.
{D} às vantagens económicas e ao emprego que promove nas regiões onde se localizam
as oficinas de engarrafamento, quase sempre áreas rurais.
234
PROVA-MODELO DE EXAME 4
3, A valorização energética a partir dos recursos geotérmicos do continente, apresenta uma grande
diversidade. O potencial geotérmlco jã revelado em Portugal continental encontra-se subexplorado,
devendo ser previstas linhas de apoio financeiro ao desenvolvimento de projetos com vista ao
incentivo para a utll zação direta destes recursos, nomeadamente na climatlzação de edifícios e na
produção de águas quentes sanitárias, aquecimento de piscinas e estufas, piscicultura, entre outros
usos que podem incluir a produção de eletricidade.
Geotermia - Energia Renovável em Portugal, DGEG, 2017
3,1 A valorização energética dos recursos geotérmicos, no continente, insere-se nos objetivos
da política energética nacional, nomeadamente
(A) reduzir as emissões de GEE, aumentar o contributo das energias renováveis para
o consumo final de eletricidade e garantir a autossuficiência energética.
(B) reduzir as emissões de GEE, aumentar o contributo das energias renováveis para o
consumo final de eletricidade e reduzir a despesa com a importação de combustíveis.
(C) aumentar o contributo das energias renováveis para o consumo final de eletricidade, reduzir
a dependência externa e desenvolver uma economia baseada no uso de recursos naturais.
{D} aumentar o contributo das fontes renováveis para a produção nacional de energia
e aumentara eficiência energética, para diminuir o consumo.
3,2 Defenda a frase sublinhada no texto, apresentando duas razões, uma de ordem económica
e outra de caráter ambiental.
235
PROVAS-MODELO DE EXAME
F igura 3 Distribuição da floresta (A) e carta de perigosidade de incêndio florestal (B), em 2017.
4,1 As três regiões com maior ocupação florestal, relativamente ao seu território, são
(A) Centro, Madeira e Norte.
(B) Centro, Alentejo e Norte.
(C) Norte, Alentejo e Madeira.
(D) Norte, Alentejo e Madeira.
4,2 As três regiões com maior perigosidade de incêndio coincidem com as mais florestadas e são
(A) Centro, Norte e Algarve.
(B) Centro, Alentejo e Algarve.
(C) Norte, Alentejo e Algarve.
(D) Centro, Alentejo e Norte.
236
PROVA-MODELO DE EXAME 4
4*4 Para aumentar o rendimento do setor florestal português, podem ser adotadas medidas como
(A) a privatização da floresta pública e o cultivo exclusivo de espécies bem adaptadas ao clima
mediterrâneo, por serem mais resistentes aos incêndios.
(B) o maior parcelamento das áreas florestais, para serem mais fáceis de cuidar e vigiar,
diversificando as espécies plantadas.
(C) a promoção do emparcelamento, através de incentivos fiscais e da simplificação Jurídica,
para aumentar a dimensão económica das explorações.
(D) a nacionalização das áreas florestais abandonadas, cultivando espécies que tenham maior
procura nas indústrias da madeira.
4*5 As atividades agroflorestais contribuem para a sustentabilidade das áreas rurais, uma vez que
(A) contribuem para a preservação dos solos e para uma maior infiltração da água, capturando
também dióxido de carbono.
(B) proporcionam a pluriatividade na exploração de recursos florestais e fornecem matérias-
-primas para as indústrias transformadoras.
(C) garantem a biodiversidade e estabilizam as vertentes, além de proporcionarem emprego
na vigilância e cuidado da floresta.
{D} geram emprego na produção e aproveitamento de matérias primas e frutos, bem como nos
serviços de limpeza, vigilância e cuidado da floresta e em atividades turísticas e de lazer.
Sugira duas medidas que implementaria, como autarca de um concelho no interior da região Centro,
explicando como contribuiriam para resolver o problema que selecionou.
237
PROVAS-MODELO DE EXAME
6. Nas áreas suburbanas surgem potencial idades e problemas que é necessário gerir em conjunto, pelos
diferentes municípios. Assim,foram criadas as áreas metropolitanas (AM) de Lisboa e do Porto (1991).
6.3 Nas AM de Lisboa e do Porto, o maior índice de envelhecimento regista-se nos concelhos
6*4 O setor secundário tem maior representatividade no emprego dos concelhos das áreas
metropolitanas que se situam
(A) mais próximos de Lisboa, como Amadora e Odivelas.
(B) mais próximos do Porto, como Maia e Gondomar.
(C) mais afastados das cidades, como Mafra e Paredes.
(D) mais Industrializados, como Palmeia e Vale de Cambra.
238
PROVA-MODELO DE EXAME 4
(A) as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, seguidas das cidades com mais de 100 mil
habitantes.
(B) Lisboa destacada, seguida do Porto e, a maior distância, Coimbra e algumas cidades
médias ao nível regional.
(C) L isboa, a exercer influência sobre todo o país, muito destacada de todas as restantes cidades
(D) as cidades do litoral e algumas idades médias do interior a polarizarem a maior intensidade
de fluxos pendulares.
239
PROVAS-MODELO DE EXAME
Desenvolva a sua resposta apresentando dois aspetos para cada um dos tópicos.
Norte
Centro
A. M. Lisboa
M Alentejo
87%
INE, 2019
51% M Algarve
M R. A. Açores
M R A. Madeira
Figura 6 Distribuição regional cios principais indicadores da indústria transformadora, em Portugal e em 2016.
9,1 De acordo com a Figura 6, as três regiões com maior número de estabelecimentos da indústria
transformadora e mais pessoal ao serviço são, respetiva mente,
(A) Centro, Norte e AM de Lisboa; AM de Lisboa, Centro e Norte.
(B) AM de Lisboa, Centro e Norte; Centro, Norte e AM de Lisboa.
(C) Norte, Centro e AM de Lisboa; AM de Lisboa, Norte e Centro.
(D) Centro, AM de Lisboa, Norte; AM de Lisboa, Centro e Norte
9,2 O volume de negócios da AM de Lisboa destaca-se muito das restantes regiões, devido
(A) ao maior número de pessoas ao serviço por cada empresa da AM de Lisboa, o que permite
obter maior produção.
(B} à maior incidência, na AM de Lisboa, de empresas de média e grande dimensão, mais
Intensivas em tecnologia e com maior representatividade dos bens de equipamento.
(C) ao maior número de pessoas ao serviço, na AM de Lisboa, apesar de as empresas
do Centro e, principalmente, do Norte, serem mais intensivas em mão de obra.
(D) ao maior número de pessoas ao serviço, na AM de Lisboa, apesar de as empresas do Norte
e, principalmente, do Centro, serem mais intensivas em mão de obra.
9,4 Apresente duas desvantagens do facto de, na sua maioria, as empresas do Norte e Centro
serem de pequena dimensão.
240
PROVA-MODELO DE EXAME 4
10, Atualmente, a presença da função industrial nos centros urbanos tornou-se cada vez menos
vantajosa, levando as indústrias a sair das cidades.
10.2 As indústrias que ainda encontram vantagens em localizar-se na cidade, geralmente, são
(A) apenas que prestam serviços especializados associados a bens de consumo ocasional,
mas de elevado preço, podendo suportar a elevada renda locativa.
(B) de pequena dimensão e associadas a serviços de proximidade, como a reparação
automóvel e o comércio a retalho, de bens de uso diário que não exigem grandes
deslocações.
(C) pouco exigentes em espaço, pouco poluentes e associadas a produtos especial zadlos,
como a joalharia e a alta-costura, e também a bens de consumo diário ou frequente.
{D} pouco poluentes e menos exigentes em espaço e em energia, necessitam de maior
proximidade ao público ou aos fornecedores de matérias primas e aos maiores clientes.
6 8 6 6 6 6 6 6 8 6 64
8 6 6 6 6 6 12 6 6 6 68
6 6 6 12 6 6 6 8 6 6 68
TOTAL 200
241
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 5
A
AitoMinho Afto
17
/ado avgTâmegaTerras de
Área Trásos-Montes
Metropolitana i Tâmega
e Sousa Douro
do Porto —
■W
r w Viseu
Região
de Aveiro Beiras
e Serra
da Estrela
Beira
Baixa
Medio
Baixo
Alentejo TN (%o)
<6,5
R. A. Açpres 6,5 - 8,0
8,1 - 9,0
R. A Madeira >9,0
Figura 1 Taxas de natalidade (A), de mortalidade e de crescimento natural (Q. por NUTS III, em 2017.
1.1 Na distribuição da taxa de natalidade, por sub-regiões, evidenciam-se, com valores maiis baixos
e mais altos, respetivamente,
(A) a maioria das NUTS III do interior, com população mais envelhecida, e as regiões
autónomas, a AM de Lisboa eo Algarve, com mais população jovem, devido à imigração.
<B> as NUTS III do interior, com população mais envelhecida, e as regiões autónomas, a AM
de Lisboa e o Algarve, onde hã mais população Jovem.
(C) as regiões autónomas, a AM de Lisboa e o Algarve, com mais população jovem e menor
envelhecimento demográfico, e as NUTS III do interior, com população mais envelhecida.
(D) a maioria das NUTS III do interior, com população mais envelhecida, e a AM de Lisboa,
o Algarve e os Açores.
242
PROVA-MODELO DE EXAMES
Explique, para duas das três afirmações, como influenciam os indicadores de natalidade.
Selecione A ou B e apresente duas medidas, explicando de que modo contribuirão para reduzir o
envelhecimento (se optar por A} ou para fazer o problema entrar na agenda política (se optar por B).
243
PROVAS-MODELO DE EXAME
4,1 Selecione a opção que faz corresponder corretamente cada afirmação da coluna A, relativa
às ãreasque Orlando Ribeiro distinguiu no nosso país, ao respetivo conjunto de NUTS III
da coluna B.
Coluna A Coluna B
4,2 Na frase “terra fria, montanhosa e chuvosa, e Sul, terra plana e seca” estão subentendidos
fatores que tiveram grande influência na distribuição espacial da população, no território
português, nomeadamente
(A) clima, relevo e acessibilidade.
(B) disponibilidades hídricas.
(C) precipitação, temperatura e relevo.
(D) relevo e disponibilidades hídricas.
244
PROVA-MODELO DE EXAMES
4*4 Nos territórios do Interior, destacam-se, com nível alto de diversidade funcional
(A) Vila Real e Guarda, no Norte; Covilhã e Castelo Branco, no Centro; e Évora, no Alentejo.
(B) Vila Real, no Norte; Guarda, Covilhã, Tomar e Portalegre, no Centro; e Beja, no Alentejo.
{C) Vila Real, no Norte; Guarda, Covilhã, Fundão e Castelo Branco, no Centro; e Évora,
no Alentejo.
(D) Vila Real, Viseu, Guarda, Covilhã e Castelo Branco, no Centro; e Évora, no Alentejo.
4*5 A elaboração do programa nacional para a coesão territorial tem grande pertinência, pois
(A) os desequilíbrios na ocupação do espaço criam graves problemas de gestão do território,
desperdiçando-se espaços e recursos naturais, que poderiam proporcionar riqueza.
(B) grande parte do território dispõe de recursos endógenos subaproveitados, como a floresta,
que o abandono e o envelhecimento demográfico vão destruindo.
(C) nos últimos 5 anos, o país perdeu 1808 estabelecimentos de ensino, dos quais 1027 no
território do interior demográfico, colocando em causa a sua sustentab Iidade económica.
(D) a coesão territorial, através de um desenvolvimento mais equilibrado, permitirá reduzir
as disparidades e fazer uma gestão do território mais cooperativa, integrada e justa.
245
PROVAS-MODELO DE EXAME
Açores
«
0
0 50 km
Madeira
Sistemas aquíferos
----- Rede hidrográfica
' Albufeira de águas
públicas
SA Sistema aquífero 50 km
5,2 Uma forma de ultrapassar o principal condicionalismo na gestão das disponibilidades hídricas
é a construção de barragens
(A) de retenção, que formam albufeiras onde se retem a ãgua para abastecimento público e rega
agrícola, podendo também ser de produção, se tiver associada uma central hidroelétrica.
(B) e transvases que permitem levara água de uma bacia hidrográfica para outra, permitindo
um maior equilíbrio na distribuição espacial da água doce disponível.
(C) de armazenamento, que retêm a ãgua para abastecimento público e rega agrícola, podendo
também ser de produção, se tiver associada uma central termoelétrica.
(D) de retenção, que formam albufeiras onde se armazena a água para abastecimento público,
rega agrícola e produção de eletricidade, numa central hidroelétrica.
246
PROVA-MODELO DE EXAMES
5.3 As albufeiras assinaladas no mapa da Figura 3, com A, B,C e D, localizam-se, respetiva mente,
na bacia hidrográfica do
(A) Sabor, Zêzere, Mondego e Alqueva.
(B) Douro, Vouga, Tejo e Guadiana.
(C) Tua, Mondego, Alviela e Guadiana.
(D) Douro, Mondego, Tejo e Guadiana.
6.1 Os sistemas aquíferos assinalados no mapa da Figura 3, com SA1, SA2, SA3 e SA4,
correspondem a diferentes unidades hidrogeo lógicas, respetiva mente,
(A) Maciço Hespérico, bacias do Tejo e Sado e orlas sedimentares - Ocidental e Meridional.
(B) Sistema Fissurado, sistema cársico - Ocidental e Meridional - e Sistema Poroso.
(C) Maciço Hespérico, Orla Sedimentar Ocidental, bacias do Tejo e do Sado e Orla Sedimentar
Meridional.
(D) Sistema Hespérico, sistema cársico - Ocidental e Meridional - e sistema do Tejo e Sado.
6,2 Os sistemas aquíferos assinalados no mapa, por ordem crescente de produtividade hídrica, são
(A) SA3, SA2, SA4 e SA1.
(B) SA1, SA2, SA4 e SA3.
(C) SA1, SA4, SA2 e SA3.
(D) SA3, SA4, SA2 e SA1.
247
PROVAS-MODELO DE EXAME
7. Em Portugal, a atividade turística cresceu muito nos últimos anos, tendência que Inclui o turismo em
espaço rural (TER).
248
PROVA-MODELO DE EXAMES
IA Seleciona a opção que associa corretamente cada situação da colluna A à respetiva modalidade
da coluna B.
Coluna A Coluna B
(A) W - 5; X - 4; Y - 1. (C) W - 3; X - 1; Y - 5.
(B) W - 4; X - 3; Y - 1. (D) W - 4; X - 5; Y - 1.
7,5 Tal como outras atividades turísticas ligadas à natureza, o turismo cinegético também se pratica
nas áreas rurais e dedica-se à
(A) observação da vida selvagem, aproveitando a natureza para retemperar energias.
(B) preservação dos ecosistemas, quando é feito legalmente e nas zonas próprias.
(C) caça turística e associativa, praticada de forma a contribuir para o equilíbrio ambiental.
(D) fruição do espaço rural, podendo caçar um número limitado das espécies permitidas.
8, Visto pela perspetiva do desenvolvimento, o turismo no espaço rural é uma das atividades mais
adequadas para assegurar a revitalização_do tecido económico das_áreas rurais (A), sendo tanto
mais eficaz quanto melhor conseguir Integrar os recursos, a história, as tradições e a cultura de cada
região. Importa promové-lo de forma harmoniosa e sustentável, no respeito pelas característ cas de
cada região e pelos requisitos de qualidade e de comodidade exigidos pelos clientes (E!).
www.dgadr.gov.pt/diversrficacao/turisrno-rural (consultado em 07/07/2019)
Desenvolva a ideia selecionada, referindo duas medidas que contribuam para a concretizar.
249
PROVAS-MODELO DE EXAME
9, A União Europeia segue as mais exigentes normas ambientais e é líder mundial na promoção
de medidas globais de proteção do planeta, nomeadamente no que respeita ã prevenção
das alterações climáticas e à mitigação dos seus efeitos.
CIDADES £
COMUNIDADES
SUSTENTÁVEIS
9,1 Os ODS 11 e 13, na Figura 5, inserem-se no contexto do documento da ONU, com o grande
objetivo de
(A) alcançar uma vida digna para todos, dentro dos limites do planeta.
(B) prevenir as alterações climáticas, na medida do possível, porgue o desenvolvimento
é prioritário.
(C) promover a sustentabilldade nas cidades, com uma vida segura e digna para todos.
{D} reduzir a pobreza e promover a maior utilização das energias renováveis.
9,2 A política ambiental europeia insere-se no contexto da agenda 2030, tendo entre os principais
objetivos, os seguintes:
I. Proteger, conservar e reforçar o capital natural da União Europeia.
II. Tornar a UE numa economia circular e hipocarbónica e competitiva.
III. Tornar as cidades da UE mais sustentáveis.
Selecione um dos três objetivos e apresente duas medidas gue poderão ajudar a concretizá-lo.
9,3 Desenvolver uma economia circular, na UEt imp ica, além do uso de energias renováveis, a
(A) descarbonização de todos os setores da economia, sobretudo o setor dos transportes.
(B) utilização eficiente de todlos os recursos naturais, evitando ao máximo o desperdício.
(C) reciclagem de papel, plástico e vidro e recolha seletiva de óleos e outros produtos.
(D) aplicação do princípio poluIdor-pagador, para desincentivar a degradação ambiental.
9,4 O acordo em vigor desde 2016, visa descarbonlzar as economias mundiais, tendo como
objetivo reduzir os riscos das alterações dimáticas. Este acordo foi ratificado
(A) no Rio de Janeiro, por 60 países.
(B) em Tóquio, por 55 países.
(C) em Paris, por 60 países.
(D) em Londres, por todos os países.
250
PROVA-MODELO DE EXAMES
9,5 É uma rede europeia de áreas protegidas que visa assegurar a biodiversidade, através
da recuperação ou conservação de habitais naturais, da flora e da fauna selvagens, num estado
de conservação favorável. Resulta da aplicação de duas diretivas:
(A) Diretiva Aves e Diretiva Habitais.
(B) Diretiva Aves e Diretiva da Água.
(C) Diretiva da Biodiversidade e Diretiva Habitais.
(D) Diretiva da Biodiversidade e Diretiva da Água.
Selecione uma das estratégias {A ou B) e apresente duas medidas, explicando como contribuirão
para a prevenção das alterações climáticas.
Item
6 6 6 6 8 12 6 6 6 6 68
6 6 6 6 6 6 6 6 8 6 62
6 6 6 8 6 8 6 6 6 12 70
TOTAL 200
251
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 6
1 Em Portugal, a estrutura etária continua a apresentar desigualdades regionais, embora tenham vindo
a diminuir, por efeito do envelhecimento da população residente nas regiões do llitoral e nas regiões
autónomas.
70
!!!!!!!
60
50
40
30
20
10
0
Norte Centro A. M. Lisboa 1 Alentejo Algarve R. A. Açores 1 R. A. Madeira
NUTS II; população jovem NUTS II; população em idade ativa NUTS III: população idosa
2017, IN E 2018
Portugal; população jovem Portuga ; população em idade ativa ----- Portugal; população idosa
E stnifctitas üa Popuíaçõo
Figura 1 Estrutura etária da população residente, por NUTS III, e índice de renovação da população ativa (IRPA), em 2017.
Nota: índice de renovação da população em idade ativa - número de pessoas com idade de entrar no mercado
de trabalho, por 100 pessoas em idade de reforma.
1.1 De acordo com a Figura 1, apresentam um valor igual ou superior à média nacional, por ordem
decrescente e, respetivamente, na proporção de jovens e de idosos, as NUTS II
(A) AM de Lisboa, Algarve, Açores e Madeira; Centro, Alentejo, Algarve e AM de Lisboa.
(B) Norte, AM de Lisboa, Açores e Madeira; Alentejo, Centro, AM de Lisboa e Algarve.
(C) AM de Lisboa, Açores, Algarve e Madeira; Alentejo, Centro, AM de Lisboa e Algarve.
(D) AM de Lisboa, Açores, Madeira e Norte; Centro, Alentejo, Algarve e AM de Lisboa.
252
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 6
1 Em Portugal, a estrutura etária continua a apresentar desigualdades regionais, embora tenham vindo
a diminuir, por efeito do envelhecimento da população residente nas regiões do llitoral e nas regiões
autónomas.
70
!!!!!!!
60
50
40
30
20
10
0
Norte Centro A. M. Lisboa 1 Alentejo Algarve R. A. Açores 1 R. A. Madeira
NUTS II; população jovem NUTS II; população em idade ativa NUTS III: população idosa
2017, IN E 2018
Portugal; população jovem Portuga ; população em idade ativa ----- Portugal; população idosa
E stnifctitas üa Popuíaçõo
Figura 1 Estrutura etária da população residente, por NUTS III, e índice de renovação da população ativa (IRPA), em 2017.
Nota: índice de renovação da população em idade ativa - número de pessoas com idade de entrar no mercado
de trabalho, por 100 pessoas em idade de reforma.
1.1 De acordo com a Figura 1, apresentam um valor igual ou superior à média nacional, por ordem
decrescente e, respetivamente, na proporção de jovens e de idosos, as NUTS II
(A) AM de Lisboa, Algarve, Açores e Madeira; Centro, Alentejo, Algarve e AM de Lisboa.
(B) Norte, AM de Lisboa, Açores e Madeira; Alentejo, Centro, AM de Lisboa e Algarve.
(C) AM de Lisboa, Açores, Algarve e Madeira; Alentejo, Centro, AM de Lisboa e Algarve.
(D) AM de Lisboa, Açores, Madeira e Norte; Centro, Alentejo, Algarve e AM de Lisboa.
252
PROVA-MODELO DE EXAME 6
Ano HM H M HM H M n
LlT
2012 15 834 7 614 8 214 51 958 34 540 17 418 ix-
Ci
CM
2013 14 047 6 582 7 460 53 786 35 632 18154
tl
£
2
2017 27 989 13 258 14 723 31 753 21 970 9 783 «/I
Uj
2.1 De acordo com a Tabela 1, de 2012 para 2017, a imigração para Portugal registou
(A) uma diminuição, de 2012 para 2013, para voltar a subir nos anos seguintes, a um ritmo cada
vez menos acentuado e sempre com maior número de mulheres do que homens.
(B} uma diminuição, de 2012 para 2014, para voltar a subir nos anos seguintes, a um ritmo cada
vez mais acentuado, sempre com maior número de mulheres do que homens.
(C) uma diminuição, de 2012 para 2013, para voltar a subir nos anos seguintes a um ritmo cada
vez mais acentuado, até 2017, sempre com a imigração feminina superior ã masculina.
(D) uma diminuição, de 2012 para 2013, para voltar a subir, nos anos seguintes a um ritmo cada
vez mais acentuado, sempre com maior número de homens do que mulheres.
253
PROVAS-MODELO DE EXAME
F
Oceano Atlântico
3,2 Tendo em conta o centro barométrico sobre a Península Ibérica, o estado de tempo previsto
para o continente será
(A) de aumento da temperatura e céu limpo em todo o território.
(B) calor e tempo abafado que terminará em precipitação, que será forte no interior Norte
e Centro, provavelmente acompanhada de trovoada e granizo.
(C) calor e tempo abafado que terminará em precipitação, que será forte no litoral Norte
e Centro, provavelmente acompanhada de vento forte de oeste.
{D} de descida da temperatura e céu llimpo em todo o território.
254
PROVA-MODELO DE EXAME 6
3,3 Nos centros barométrico assinalados com a letra X, a circulação do ar, pela sequência correta,
processa-se do seguinte modo:
(A) à superfície, converge, levando à ascensão do ar que, em altitude, diverge.
(B) em altitude, é convergente, depois descendente e, à superfície, divergente.
(C) à superfície, é convergente, fazendo subir o ar que, em altitude, converge.
{D} em altitude, é divergente, fazendo descer o ar que, à superfície, diverge.
3,4 Identifique a Imagem de satélite (A, B, C ou D) que se associa á carta sinótlca da Figura 3.
255
PROVAS-MODELO DE EXAME
A economia do mar tem demonstrado uma forte dinâmica de resiliência e crescimento. Entre 2009 e
2017, o crescimento acumulado do VAB nas quatro fileiras foi de 38% contra 10,9% do PIB nacional.
Em atividades específicas como a aquicultura e a construção de embarcações de recreio e desporto,
esse crescimento ultrapassou os 400% acumulados. O mesmo se pode dizer da atividade portuária.
Jornal Económico. 18/04/2019 (texto adaptado)
4*1 A valorização da economia do mar, parte maior do nosso território, justifica-se pelos recursos
naturais que permite explorar e, principal mente, pelo posicionamento
(A) central, face às maiores rotas mundiais de comércio marítimo, e pelo turismo de sol e mar.
(B) geoestratégico, extensão da orla costeira, capacidade de l&D e experiência acumulada.
(C) periférico, na Europa, e pelos portos de águas profundas, que são portas de entrada na UE.
(D) de Portugal como Interlocutor privilegiado entre o espaço atlântico e a União Europeia.
4*2 Dos cinco principais portos marítimos portugueses, tem-se destacado, pelo investimento
estrangeiro e pelo crescimento do movimento de mercadorias, o porto de
(A) Aveiro. (C) Setúbal.
(B) Leixões. (D) Sines.
4*3 Selecione duas das quatro principais fileiras da economia do mar (1, 2, 3, e 4).
Apresente, para cada fileira, uma medida que promova o seu crescimento sustentável
5, O programa COSMO - monitorização da faixa costeira de Portugal continental - tem como missão
a recolha, processamento e análise de dados e informação sobre a evolução dos fundos marinhos
e coluna de água próximos, assim como das arribas, praias e dunas, ao longo da faixa costeira.
https://cosmo.apambiente.pt/ (consultado em 07/07/2019)
256
PROVA-MODELO DE EXAME 6
6, Inserida na fileira da economia do mar com maior tradição, a aquicultura assume um papel cada vez
mais relevante na estratégia económica nacional.
6,1 Analisando o gráfico da figura 4, verifica-se que a produção aquícola registou uma tendência
de crescimento
(A) com redução em 2013 e 2015, predominando o regime extensivo de 2010 a 2017.
(B) regular, liderado pelo regime Intensivo até 2015 e, depois, pelo regime extensivo.
(C) com variações de ano para ano e fraca representaiividade do regime semi-intensivo.
(D) regular até 2012, com uma ligeira quebra, em 2013 e 2015, pela redução do regime
intensivo.
6.3 A aquicultura desenvolve-se em tanques, estruturas flutuantes e viveiros, em águas doces, mas,
principalmente, em águas salobras ou marinhas, destacando-se as regiões
(A) Norte e Algarve, pelas áreas lagumares das suas rias, sobretudo a ria Formosa.
(B) AM de Lisboa, nos estuários do Tejo e Sado, e Algarve, nas águas salobras da sua ria.
(C) Centro e Algarve, pelo ambiente propício das suas áreas lagunares de águas salobras.
(D) Centro e AM de Lisboa, com áreas de água de rio e mar, propícias á aquicultura.
257
PROVAS-MODELO DE EXAME
7. A PAC foi a primeira política comum, visando a criação de um mercado comum, a garantia
do abastecimento de mercado com preços acessíveis a todos os consumidores e a aproximação
do nível de vida da população rural aos da população urbana.
258
PROVA-MODELO DE EXAME 6
73 O reforço da competitividade da nossa agricultura pode ser conseguido com medidas como a
(A) especialização na venda de produtos DOC, IPC e ETG, produzidos em modo biológico.
(B) modernização das organizações e utilização exclusiva do modo de produção biológico.
(C) especialização da agricultura biológica em produtos de qualidade certificada.
{D} agricultura sustentável, certificação de produtos e valorização dos recursos humanos.
259
PROVAS-MODELO DE EXAME
8, Os projetos prioritários das redes transeuro peias de transportes (RTE-T} visam uma completa
interligação do território comunitário, apostando na eficiência e na descarbonização.
8.1 Selecione, com base na informação da Figura 5, a opção que corresponde à associação correta
de cada elemento da coluna A ao número correspondente da coluna B.
Coluna A Coluna B
(A) W - 5; X - 4; Y - 1. (C) W - 3; X - 1; Y - 5.
{B} W - 4; X - 3; Y - 1. (D) W - 4; X - 5; Y - 1.
8.2 Justifique, apresentando duas razões, a importância dada ao transporte ferroviário, na PCT.
260
PROVA-MODELO DE EXAME 6
9, A União Europeia é um espaço de dependência energética, o que constitui uma vulnerabilidade que
a política comum de energia (PCE) pretende reduzir, concretizando os projetos da rede transeuropeia
de energia (RTE-E), que permitirá alargar o mercado comum da energia.
9,1 Os projetos prioritários da RTE-E beneficiam setores menos poluentes e com mais vantagens
de Interligação, com vista ã redução da dependência externa. São os setores
(A) do petróleo e gás natural.
(B) da energia eólica e solar.
(C) do gás natural e eletricidade.
(D) do biocombustível e da eletricidade.
9,2 Para Portugal, a ligação das redes de energia à RTE-E é mais importante no setor
(A) do gás natural.
(B) da eletricidade.
(C) da energia eólica.
(D) da energia solar.
10, Os grandes objetivos da política comum dos transportes e da energia entrecruzam-se com
os da política ambiental que, para 2021-2027, tem entre as suas metas, as duas seguintes:
A - Aumentara eficiência energética e a moderação no consumo, sobretudo nos transportes.
B - Descarbonizar a produção e o consumo de energia, pela valorização das fontes renováveis.
Apresente duas medidas, exp cando como contribuem para a concretização dessa meta.
1.1 1.2 1.3 2.1 2.2 2.3 3,1 3.2 3.3 3.4
6 6 8 6 6 6 6 6 6 6 62
6 6 6 8 12 6 6 6 8 6 70
6 6 6 6 6 8 6 6 6 12 68
TOTAL 200
261
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 7
259E.
12 De 1950 para 2017t na estrutura do emprego o setor que mais cresceu e o que mais diminuiu
foram, respetivamente
(A) o setor terciário e o secundário.
(B) o setor secundário e o primário
(C) o setor primário e o terciário.
(D) o setor terciário e o primário.
262
PROVA-MODELO DE EXAME 7
14 O setor terciário foi o que mais cresceu nas últimas décadas e, atualmente, emprega quase
(A) três quartos da população ativa, pela expansão e diversificação do comércio e de grande
número de serviços ligados ao turismo e lazer.
(B) três terços da população ativa, devido à expansão e diversificação de serviços, como
a saúde, as telecomunicações e o turismo.
(C) 80% da população ativa em serviços diversificados, como o turismo e lazer, a saúde,
o desporto, a educação.
(D) 70% da população ativa em serviços diversificados, como o turismo e lazer, a saúde,
o desporto, a investigação, a educação e as telecomunicações.
15 O setor terciário é dominante no emprego de todas as regiões, mas destaca-se, pela sua maior
importância, na
(A) AM Porto, pela Importância dos serviços administrativos e sedes de empresas, e também
no Algarve e na AM Lisboa, sobretudo pela importância dos serviços de turismo.
(B) AM Lisboa, pela importância dos serviços administrativos e sedes de empresas, e também
no Algarve e na Madeira, sobretudo pela grande importância do turismo.
(C) AM de Lisboa, pela importância dos serviços administrativos e sedes de empresas, e
também no Algarve e na AM Porto, sobretudo pela importância do turismo.
(D) AM Lisboa, pela importância crescente do turismo e serviços administrativos, e também
no Algarve, pelo turismo, e nos Açores, por ser destino insular de excelência.
2, A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) tem, para oferta, cerca de dez mil empregos no setor turístico,
no âmbito do programa de recrutamento “Lança-te”, que se estreia nesta feira, com ofertas para
várias disponibilidades, tempo Inteiro, parcial e em diversos horários.
https://eco.sapo.pt (consultado em 09/07/2019)
263
PROVAS-MODELO DE EXAME
3, A integração na política comum das pescas (PCP) contribuiu para a modernização da frota de pesca
portuguesa, embora ainda prevaleça a pequena dimensão, em número de embarcações.
Em 20 J8, do total de 49 embarcações entradas, 37 corresponderam a novas construções. A arqueação bruta das no
vas entradas quase quadruplicou face ao ano anterior, tendo se também registado um aumento de 62% na potência
motriz. Este aumento resultou sobretudo da entrada de 3 embarcações importadas, de grande capacidade e elevada
potência de propulsão.
Classes de GT
3,1 Segundo o Documento A, de 2017 para 2018, a estrutura da frota de pesca portuguesa
(A) diminuiu ligeiramente no número de embarcações com menor potência motriz.
(B) aumentou ligeiramente no número de embarcações com menor arqueação bruta.
(C) subiu ligeiramente na classe superior a 100 GT, diminuindo a que é inferior a 5 GT.
(D) subiu ligeiramente na classe inferior a 5 GT, diminuindo um pouco a de mais de 100 GT.
3,2 Às características da frota portuguesa, que ainda dificultam a competitividade com outras frotas
mais modernas Juntam-se alguns condicionalismos naturais, destacando-se
(A) a plataforma continental estreita, com pouca extensão de mar rico em pescado.
(B) o movimento de navios, que afasta os cardumes e polui as águas.
(C) o upwe/tíng, que surge na altura da desova, em que a frota não pode fazer capturas.
(D) a deriva do Atlântico Norte que se junta à corrente fria das Canárias, à nossa latitude.
3.4 Explique a influência da plataforma continental para a pesca, apresentando duas razões.
264
PROVA-MODELO DE EXAME 7
3.5 As embarcações que entraram na frota portuguesa, em 2018, vão permitir reforçar a pesca
(A) costeira e do largo.
(B) costeira e longínqua.
(C) na costa interior e costeira.
(D) do largo e longínqua.
3,6 Selecione a opção que corresponde à associação correta entre os elementos das colunas Ae B.
Coluna A Coluna B
(A) W - 3; X - 2; Y - 4. (C) W - 3; X - 1; Y - 5.
(B) W - 4; X - 1; Y - 2. (D) W - 4; X - 5; Y - 1.
A definição de quotas de pesca é uma medida da política comum das pescas que nem sempre agrada
aos pescadores, mas que é multo Importante para garantir o futuro dos recursos e da própria pesca.
Explique a importância da definição de quotas tendo em conta as duas vertentes {A e B).
A - Sustentabilidade dos recursos piscatórios.
B - Sustentabilidade das comunidades de pescadores.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos de cada vertente.
265
PROVAS-MODELO DE EXAME
APREN, 2018
Figura 3 Evolução da potência instalada das fontes renováveis de produção de eletricidade em Portugal.
5.1 A análise do gráfico da Figura 3 permite concluir que a fonte de energia mais utilizada e a que
registou maior crescimento foram, respetiva mente, a energia
(A) hídrica e solar.
(B) hídrica e da biomassa.
(C) hídrica e eólica.
(D) eólica e hídrica.
5,2 A fonte de energia renovável que apenas se produz numa das regiões autónomas e que
também contribui para a economia de muitas áreas do interior continental é
(A) a radiação solar.
(B) a geotermia.
(C) o vento.
(D) a biomassa.
5.3 Das energias renováveis, as que poderão trazer mais benefícios diretos aos agricultores, são:
(A) eólica - arrendamento de terrenos; biomassa vegetal - venda de resíduos florestais e
culturas energéticas; e biomassa ani mal - valorização energética dos efluentes pecuários.
(B) solar e mini-hídrica - arrendamento de terrenos, venda de energia á rede elétrica nacional
e poupança na fatura de eletricidade das explorações agrícolas.
(C) eólica - arrendamento de terrenos; e a grande hídrica - a produção das barragens
gera receitas para a região e as albufeiras ainda permitem dinamizar outras atividades
económicas.
(D) biomassa vegetal - venda de resíduos florestais e culturas energéticas; e solar -
aproveitamento de terrenos abandonados.
266
PROVA-MODELO DE EXAME 7
5.4 Nas áreas rurais do interior do Alentejo, os fatores naturais são mais favoráveis à produção
de energia
(A) eólica e solar.
(C) eólica e da biomassa.
(B) solar e da biomassa.
(D) eólica e hídrica.
5.5 Nas áreas rurais do Centro e Norte, os fatores naturais favorecem sobretudo a produção
de energia
(A) eólica e hídrica.
(B) solar e da biomassa.
(C) eólica e solar.
(D) hídrica e da biomassa.
7. A indústria é outro fator de desenvolvimento do espaço rural, desde que devidamente Integrada
e cumpridora das normas de preservação ambiental.
Coluna A Coluna B
267
PROVAS-MODELO DE EXAME
N.° de habitantes
3 ooo ooo n
2 000 000 -
1500 000 -
IN E. 2014
1 000 000 — —I— — —I— —I—
2015 2020 2015 2040 2050 2060
(A) da deseconomia que a excessiva aglomeração virã a criar e a elevada renda locativa.
(B) negativos da expansão urbana e também da previsível redução da população do país.
(C) da previsível redução da população total do país, que fará reduzir a das áreas urbanas.
(D) do crescimento da economia de aglomeração na AM de Lisboa.
268
PROVA-MODELO DE EXAME 7
8*6 O atual processo de expansão urbana, nas AM de Lisboa e Porto, caracteriza-se por uma
ocupação descontínua e difusa das áreas rurais da coroa urbana e designa-se
(A) rurbanização.
(B) suburbanização.
(C) desurbanização.
(D) periurbanização.
IV, O crescimento urbano associa-se ao próprio dinamismo Interno das cidades, que altera
os padrões de localização das diferentes funções.
(A) I; II; III.
(B) II; III; IV.
(C) I; III; IV.
(D) I; II; IV
269
PROVAS-MODELO DE EXAME
10. A União Europeia foi sonhada e concretizada como um processo de paz e progresso, baseado
no princípio da solidariedade. Foi também o desejo de uma Europa estável e mais equitativa que
esteve na base dos últimos alargamentos a leste e a sul e sudeste.
270
PROVA-MODELO DE EXAME 7
Item
6 6 6 6 6 8 6 6 6 8 64
6 6 12 6 6 6 6 6 8 6 68
6 6 8 6 6 6 6 6 6 12 68
TOTAL 200
271
PROVAS-MODELO DE EXAME
Prova-Modelo de Exame 8
1 É a ação protetora da atmosfera que filtra a radiação solar, fazendo com que só chegue à
superfície o tipo de radiações e a quantidade de energia necessárias, garantindo o equilíbrio
térmico indispensável à vida na Terra.
Radiação solar
total
■Jl
(A) reflexão e difusão, pela atmosfera, e a reflexáo, pelo topo das nuvens e pela superfície
terrestre.
(B) reflexão e difusão, pela atmosfera, e a absorção, pelas nuvens e pela superfície terrestre.
(C) difusão da radiação solar que a atmosfera reenvia para o exterior, protegendo a superfície.
(D) ação de filtro da radiação solar, que impede o excessivo aquecimento da superfície da Terra.
14 A nível global existe um equilíbrio térmico, mas tal não acontece na maior parte da superfície
terrestre. Esta afirmação é
(A) falsa - o albedo é de cerca de 50% em toda a superfície terrestre.
(B) falsa - a quantidade de energia solar recebida distribui-se Igualmente na superfície.
(C) verdadeira - existe um excedente energético até aos 50° de latitude
(D) verdadeira - a radiação global varia com a latitude devido ã forma arredondada da Terra.
272
PROVA-MODELO DE EXAME 8
15 A quantidade de energia solar que atinge uma região varia ao longo do ano. O território
português recebe maior quantidade de energia no solstício de
(A) junho, quando os ralos solares Incidem diretamente sobre o trópico de Câncer.
(B) junho, quando os ralos solares Incidem diretamente sobre o trópico de Capricórnio.
(C) dezembro, quando os ralos solares incidem diretamente sobre o trópico de Câncer.
{D} dezembro, quando os ralos solares incidem diretamente sobre o trópico de Capricórnio.
Selecione a opção que corresponde à associação correta entre cada afirmação da coluna A
e o respetivo número da coluna B.
Coluna A Coluna B
(A) W - 3; X - 1; Y - 5.
(B) W - 2; X - 1; Y - 3.
(C) W-4;X-1; Y-2.
(D) W-4;X-5; Y-1.
273
PROVAS-MODELO DE EXAME
274
PROVA-MODELO DE EXAME 8
3,4 Em Portugall continental, a região mais chuvosa, em janeiro, e menos seca, em julho, é
(A) o nordeste, por influência dos ventos húmidos e constantes que sopram de leste.
(B) o noroeste, por efeito do relevo concordante com a linha de costa,
(C) o noroeste, pela frequências das chuvas orográficas e maior influência das perturbações
frontais, sobretudo no inverno, que se encontram deslocadas para sul.
{D} as áreas mais altas do relevo, sobretudo a cordilheira central, por causa da orientação
do relevo, discordante da linha de costa.
Explique a importância da Fábrica da Água para a cidade de Lisboa, apresentando duas razões para
cada benefício (A e B) e utilizando informação pertinente do texto inicial.
275
PROVAS-MODELO DE EXAME
5, As características das explorações agrícolas, em Portugal, têm evoluído favoravelmente, mas a sua
dimensão média ainda constitui um constrangimento à competitividade.
0,7% 84% 13,1% 10.a% 9,0% 30,8% 14,8% 12,3%
N.° de
explorações % de SAU
Variação 2013-2016
Classes
de SAU N.° expL SAU
(%) (%)
Figura 3 Número de explorações e soa representatividade na SAU nacional, por classes e dimensão.
5,2 Mais de metade da SAU nacional é ocupada por explorações agrícolas de dimensão
5.4 A maior parte da SAU, em Portugal, em 2016, de acordo com a Tabela 1, estava ocupada por
(A) culturas temporárias e pousio.
(B) pousio e pastagens permanentes.
(Q culturas temporárias e pastagens permanentes.
(D) culturas permanentes e temporárias.
5.5 Nos Açores, a SAU é predominantemente ocupada com pastagens permanentes, o que
se explica pela
(A) relevância das indústrias de transformação de carne de bovinos na economia da região.
(B) tradição de criação de gado bovino em pradlos naturais e relevância da indústria de laticínios.
(C) elevada fertilidade dos solos vulcânicos e certificação da carne de bovino dos Açores.
(D) humidade do ar e chuva frequente, associadas ao clima temperado marítimo.
6, O pousio é uma prática agrícola utilizada, sobretudo, nas regiões portuguesas onde se pratica
(A) a rotação de culturas, apesar dos solos férteis, devido ao relevo e à precipitação abundante.
(B) a monocultura com rotação de culturas, em solos pobres, apesar da humidade elevada.
(C) o regime de monocultura com rotação de culturas e ocupação intensiva dos solos férteis.
(D) o sistema extensivo tradicional, com monocultura e rotação de culturas, em solos pobres.
7. A análise das explorações por classes de dimensão económica (DE) revela uma estreita relação
entre a dimensão das explorações e a sua capacidade produtiva. Assim, em 2016:
• as unidades produtivas com mais de 100 mil euros de valor da produção padrão total (PPT), com
apenas 3,6% das explorações agrícolas, originaram 59,9% do VPPT nacional;
• em contrapartida, os cerca de 3/4 de explorações muito pequenas, geraram menos de 8 mil euros
e contribuíram apenas com 9,5% para o VPPT nacional.
277
PROVAS-MODELO DE EXAME
11,2%
492%
32.3% 67,6%
G
CM
üH
Rodoviário Fenoviário Pipeline Automóvel Comboio Avião O
ÜL
Marftimo Fluvial Aéreo Motociclo Metropolitano Barco
Autocarro
8.1 No gráfico X, os dois modos de transporte mais utilizados são, por ordem decrescente,
(A) ferroviário e rodoviário.
(B) ferroviário e ma ritmo.
(C) marítimo e rodoviário.
(D) rodoviário e marítimo.
8.2 No gráfico Y, os dois modos de transporte mais utilizados são, por ordem decrescente,
8.3 Indique, para cada gráfico (Xe Y),o tipo de tráfego que representa (passageiros
ou mercadorias), justificando o predomínio em ambos do modo rodoviário.
9, Em Portugal têm vindo a ser tomadas medidas com vista á redução do transporte rodoviário nas
cidades. Exemplos dessas medidas são
(A) a limitação da circulação de automóveis de maior cilindrada, em certas zonas da cidade.
(B) a construção de parques de estacionamento gratuitos na entrada das principais cidades.
(C) a criação de vias de circulação de modos suaves e redução dos preços dos passes sociais.
(D) a oferta de transportes públicos coletivos mais eficientes e cumpridores de horários.
278
PROVA-MODELO DE EXAME 8
Esta política visa reduzir as disparidades económicas, sociais e territoriais entre as regiões da União
Europeia, apoiando a criação de empregos, a competitividade, o crescimento económico, a melhoria
da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável.
10,1 Identifique, no mapa da Figura 5, as regiões portuguesas que se integram no grupo das que
estão em condições de receber mais apoios dos fundos da política regional.
10.2 De acordo com o mapa da Figura 5, os países da UE com mais de metade das suas regiões
elegíveis para os fundos da política regional são, além de Portugal e da Grécia,
(A) seis países do alargamento de 2004 e outro que aderiu em 2013.
(B) quatro países do alargamento de 2004, dois de 2007 e um de 2013.
(C) três países do alargamento de 2004, três de 2007 e um de 2013.
{D} cinco países do alargamento de 2004 e dois de 2007.
279
PROVAS-MODELO DE EXAME
11. Em Portugal, apesar de estarem diagnosticados todos os problemas da falta de coesão territorial e
identificadas as suas causas, ainda não existe uma verdadeira política de coesão territorial, persistindo
graves desigualdades regionais que dificultam o desenvolvimento do país como um todo.
R. A. Açores
índice sintético de
desenvolvimento (ISD)
Calculado a partir de um
conjunto de indicadores
diferentes, relativos a três
dimensões:
• competitividade;
• coesão territorial;
• qualidade ambiental.
R. A Madeira
ISD
100,0 — 113.2
89.9-99,9
Figura 6 Elegibilidade das 86,5 - 89,8
82.8 - 86,4
regiões para o fundo
80.4-82,7
de coesão (2021-2027).
112 A única NUTS III do interior que se insere na segunda maior classe de ISD é
(A) Évora. (C) Alentejo Central.
(B) Alto Alentejo. (D) Baixo Alentejo.
113 Apresente duas medidas que poderão promover o desenvolvimento das très sub-regiões da
última classe de ISD.
Item
6 8 6 6 6 6 6 6 6 6 62
6 6 12 6 6 6 6 6 6 12 72
6 6 8 6 8 6 6 6 6 8 66
TOTAL 200
280
PARTE I -10.° ANO
282
4. A esperança média de vida, em 1950, situava-se nos 2. A maioria dos imigrantes, em Portugal, têm idade ativa, sen
60,5 anos para as mulheres e 55,5 anos para os homens. do as classes mais numerosas as de 20 a 39 anos, ou seja, em
Até 1980 cresceu acentuadamente, continuando a aumentar idade reprodutiva.
depois, mas mais lentamente. Em 2017 situava-se um pou 3. a. Deu-se um aumento da percentagem de ativos a partici
co acima da média da UE, em 83,3 anos, para as mulheres, par em atividades de ALV, mantendo-se uma ligeira diferença
e 77,7 anos, para os homens. em favor dos homens.
b Deu-se um aumento da participação em ALV em todos
Pp. 30 e 31 os grupos etários, continuando cs mais baixos (18 a 44 anos)
1. Em 1981, 25,5% da população era constituída por jovens e a apresentar maior participação (mais de metade, chegando
11,4% por idosos. a 80% no caso dos jovens de 18 a 24 anos).
2. a. A proporção de jovens diminuiu muito, situando-se em c. Quanto ao nível de escolaridade, verifica-se que, tanto em
14,3% em 2017; b. A proporção de idosos aumentou muito, 2007 como em 2016, a participação em atividades de ALV
sendo de 21,3%, em 2017. é tanto maior quanto mais elevado é o nível de escolaridade.
3. a. Diminuição das classes mais jovens da população ativa;
b. As despesas do Estado aumentam. Avaliação (Pp, 40 e 41)
4. O índice de envelhecimento, em 1960, era de apenas 27,3%, L1 - F: 2 - V; 3 - V; 4 - F; 5 - V; 6 - V.
ou seja, havia 27,3 idosos por 100 jovens. Subiu a um ritmo IL1. D;. 2. B;XB
acentuado até 2000, passando a crescer menos acentuada III. 1. Portugal, em 2005, relativamente à percentagem de
mente nos 10 anos seguintes, e voltou a crescer mais rapida população dos 15 a 25 anos que concluiu o ensino secundá
mente até 2017, ano em que se situava em 155,4%. rio, situava-se 20% abaixo da média da OCDE, apenas com a
5. Porque foi nesse ano que o número de idosos ultrapassou Turquia num nível inferior. Em 2015, verifica-se uma evolução
o de jovens. muito positiva, com Portugal acima da média da OCDE, exata
6. a. Alto Minho, Cávado, Ave, Tâmega e Sousa, AM do Porto, mente a meio do ranking dos países desta organização.
Açores e Madeira; b. Alto Tâmega, Trás-os-Montes, Beiras e 2. Os níveis de escolaridade da população ativa portuguesa,
Serra da Estrela, Beira Baixa, Região de Coimbra, Região de ainda inferiores aos da maioria dos países da UE. apesar do
Leiria. enorme progresso verificado, têm como efeitos negativos a
7. Cávado, Ave, Tâmega e Sousa, AM do Porto, Região de maior vulnerabilidade ac desemprego e a menor produtivida
Aveiro, Oeste, AM de Lisboa, Algarve, Açores e Madeira. de das empresas, sobretudo daquelas em que os empresários
também têm baixos níveis de escolaridade.
Pp. 32e33 3. Como se verifica pela análise do gráfico da fig. 2, e pelo
1. a. Aumento lento; b. Ligeira diminuição; c. Ligeiro aumento. estude efetuado anteriormente, a percentagem de população
2. A diferença é de 24% - a proporção de população ativa com baixos níveis de escolaridade (nenhum, 1.° ciclo e ci
feminina mais do que duplicou. clo) tem diminuído, enquanto a proporção de indivíduos com
3. O setor primário, de 1950 para 2017, passou de cerca de 42% o 3.° ciclo e ensino secundário ou superior tem vindo a au
para menos de 10%; o secundário, de um pouco mais de 20% mentar, sendo que, em 2017, o secundário era o mais repre
para um pouco menos desse valor (depois de ter aumentado sentativo, seguido do superior. O aumento das qualificações
até 1981 voltou a diminuir); o setor terciário aumentou sempre, contribui decisivamente para o crescimento económico, pois
de pouco mais de 20%, em 1950, para mais de 70%, em 2017. aumenta a capacidade de; enfrentar riscos, favorecendo o
4. a. O setor terciário representa mais de metade do emprego empreendedorismo e a adesão à inovação; responder melhor
em todas as regiões; b. O setor secundário tem mais signifi á exigência dos consumidores relativamente à diversidade e
cado no Norte e Centro, devido à ainda maior industrialização qualidade dos produtos e serviços, o que favorece o consumo
destas regiões (sobretudo no litoral) e ao facto de ainda haver e, consequentemente, o aumento da produção e do emprego:
algumas indústrias intensivas em mão de obra. negociação e inserção nos mercados, o que favorece a expor
tação e o investimento estrangeiro; melhorar a produtividade
Pp. 34e35 das empresas.
1. a. Passa de 35%, em 1991, para 2%, em 2017; b. Passa de Conclui-se que a educação dos jovens e a formação da popu
8%, em 1991, para 21%, em 2017; c. Passa de 3%, em 1991, para lação em idade ativa são fatores decisivos para o desenvolvi
25%, em 2017. mento do país.
2. Todas têm níveis de instrução inferiores aos da média da UE28. I. A taxa de crescimento natural (TCN) resulta da diferença
3. Portugal é o país da UE28 com maior percentagem de po entre a taxa de natalidade (TN) e a taxa de mortalidade (TM).
pulação apenas com o 3.° ciclo, sendo um dos seis com menor Assim, nas regiões com TN superior à TM, a TCN é mais posi
percentagem de ativos com ensino superior. tiva. o que, em 2017, apenas se verificava no Cávado e na AM
4. De 1960 para 2016, deu-se uma descida continuada do ín de Lisboa, sendo que os valores menos negativos se regista
dice de dependência (ID) de jovens, de 46,4% para 21,6%, en vam nas regiões autónomas e nas restantes NUTS III do litoral,
quanto o de idosos aumentou, passando de 12,7% para 32,5%. enquanto as mais negativas se registavam no interior, onde a
Esta evolução originou uma descida do ID total de 1960 para TN é mais baixa e a TM é mais alta, devido ao grande envelhe
2001, por efeito da acentuada queda do ID de jovens. A partir cimento da população.
de 2001, o ID total voltou a subir, devido ao aumento do ID de 2. O decréscimo da TN, em Portugal, resultou, em primeiro lu
idosos, que passou a compensar a descida do ID de jovens. gar, do desenvolvimento e apoio ao planeamento familiar, após
5. O ID de idosos tornou-se superior ao de jovens em 2001, ten- a Revolução de 25 de Abril de 1974. que permitiu a generaliza
do-se verificado um aumento gradual da diferença entre ambos. ção do uso de métodos contracetivos. A crescente inserção da
mulher na vida ativa é outro fator importante, que se associa
Pp. 36 e 37 ao aumento da escolaridade obrigatória e da procura de reali
1. Apoio às famílias em financiamento e na educação; área so zação profissional por parte da população feminina, factos que
cial (licenças de parentalidade e adoções); mercado de traba levaram ao aumento da idade do casamento/união de facto e
lho (apoio das empresas à família e horários flexíveis). ao adiamento do nascimento do primeiro filho. A dificuldade em
283
conciliar a vida profissional e familiar e a precariedade do em
prego sâo outras razões que motivam a descida da TN.
3. Verifica-se uma relação direta entre o índice de envelheci Subtema 2 - A distribuição da população
mento e a proporção de idosos e de jovens, uma vez que este
índice estabelece a relação entre estes dois grupos etários. P. 43
Assim, nas NUTS III do interior, a maior proporção de idosos 1 A gradação de cores representa a densidade populacional,
em conjunto com uma menor percentagem dejovens determi desde <50 hab./km3, em amarelo claro, a > 5000 hab./km2,
na índices de envelhecimento mais altos, enquanto no litoral em vermelho escuro.
este índice apresenta valores inferiores, embora também ele 2. a, Cávado, Ave, “ârnega e Sousa, AM do Porto, Região de
vados, sendo que apenas as regiões autónomas, o Cávado e Aveiro, Oeste e AM de Lisboa; Todas as NUTS III do interior,
o Tâmega e Sousa, apresentam um índice de envelhecimento Alentejo Litoral. Algarve e Açores.
inferior a 120 idosos por cada 100 jovens. 3. As tendências referidas sâo:
4. A maioria da população migrante é constituída por jovens * a redução da população em todos os concelhos;
adultos (entre os 20 e os 34 anos) e, por isso, em idade ativa e * o reforço da bipolarizaçâo nas AM de Lisboa e do Porto e
reprodutiva, pelo que a imigração tem um efeito de rejuvenesci da perda demográfica no interior.
mento da população, nos países de chegada, fazendo diminuir 4. Estas tendências devem-se à redução do crescimento natu
a idade média da população e ainda contribuindo para travar a ral e do crescimento migratório, ambos negativos.
queda da TN ou mesmo aumentá-la ligeira mente, o que diminui
o envelhecimento demográfico na base da pirâmide etária. Avaliação (P. 47)
5. Até 1950, o setor primário (I) foi dominante, mas veio sem I. 1 - D;: - B; 3 - E: 4 - A; 5 - Q
pre a decrescer, correspondendo hoje a menos de 10% do em II. a - F; b - F; c - F: d - V; < - V.
prego. O setor secundário (II), em 1950, representava metade III. ' - A; 2 -C.
do primário e um pouco mais do que o terciário (III). Até 1981 IV. 1. A distribuição da população, em Portugal, apresenta um
cresceu, chegando a representar 16 do emprego, mantendo- claro contraste entre o- litoral do continente, mais densamen
-se até aos anos de 1990, para reduzir, depois, com a deslo- te povoado, e o interior e as duas regiões autónomas, com
calização industrial e a digitalização e automatização da tec menor densidade populacional. Verifica-se uma densidade
nologia industrial. O setor terciário (III), em 1950, representava demográfica superior à média nacional na maioria dos con
menos de Vi do emprego e tem vindo a crescer cada vez mais, celhos do litoral ocidental, de Viana do Castelo a Setúbal, na
representando, em 2017, cerca de % do emprego. faixa litoral algarvia, na vertente sul da Madeira e nas ilhas de
6. As características da estrutura etária da população residen São Miguel e da Terceira.
te em Portugal e os níveis de escolaridade ainda inferiores, em Os principais fatores físicos - características de relevo, clima
média, aos da UE levantam problemas sociodemográficos que e solos - assim como os fatores humanos - condições de vida e
se relacionam, sobretudo, com a sustentabilidade da Seguran desenvolvimento das atividades económicas - explicam as de
ça Social (envelhecimento demográfico) e a competitividade sigualdades na distribuição espacial da população portuguesa.
da nossa economia (níveis de escolaridade). No litoral, a conjugação de um relevo menos acidentado e do
O envelhecimento demográfico provoca a redução da popula clima mais ameno e húmido, permitiu a formação de solos mais
ção em idade ativa, sobretudo as classes etárias com menos férteis, assim como proporcionou maior acessibilidade interior
de 40 anos, reduzindo as receitas da Segurança Social, ao e exterior. Deu-se, assim, uma maior fixação de população e
mesmo tempo que faz aumentar a população idosa, aumen maior desenvolvimento da agricultura e do comércio que, por
tando as despesas com as pensões de reforma e ainda as da sua vez. levaram á construção de mais infraestruturas viárias,
saúde e dos cuidados sociais, levando, assim, a um desequi aumentando a acessibilidade e atraindo novas atividades eco
líbrio das contas da Segurança Social que põe em risco as nómicas que geraram riqueza e emprego. Assim, às melhores
pensões de reforma dos ativos atuais. condições físicas juntaram-se fatores humanos atrativos que
Os níveis de escolaridade colocam as nossas empresas em des reforçaram a atratividade do litoral e, por isso, aumentaram
vantagem competitiva, sobretudo no mercado comunitário, pois a tendência de litoralizaçao.. Nas AM de Lisboa e do Porto, a
ainda induzem uma reduzida produtividade do trabalho, tanto maior concentração de atividades económicas explica a eleva
dos empresários e quadros dirigentes, como dos colaboradores. da densidade de construção urbana e demográfica.
7. A resolução do problemas derivados do envelhecimento No interior, o relevo mais acidentado, a norte do Tejo, e o cli
demográfico implica a adoção de medidas de rejuvenesci ma mais rigoroso (com maior amplitude térmica) e mais seco,
mento da população, através de: sobretudo no vale superior do Douro e em todo o sul do país
• incentivos ao aumento da natalidade - apoio financeiro (pelo afastamento do mar e pela influência dos ventos secos da
às famílias, emprego mais seguro e melhor remunerado, Península Ibérica), explicam os solos mais pobres e a sua menor
regras do mercado de trabalho que permitam uma melhor atratividade para a população e as atividades económicas, o
conciliação da vida profissional e familiar (creches, redução que resultou numa baixa densidade populacional e num menor
e flexibilização dos horários de trabalho, etc.); desenvolvimento humano.
• incentivos à imigração legal, acompanhada de políticas de Nos Açores e na Madeira, o principal fator é a insularidade,
integração social e no mercado de trabalho. que as torna regiões periféricas com menor acessibilidade e,
Para elevar os níveis de escolaridade, é necessário continuar a por isso, menos atrativas, podendo excetuar-se o Funchal e
apostar e a investir na educação, diversificando percursos es concelhos vizinhos da vertente sul, principalmente devido à
colares, de modo a responder às diferentes características e dinâmica portuária e, sobretudo, do turismo. A Madeira é con
aptidões dos alunos, para que se reduza o abandono escolar siderada. desde há muito, o melhor destino insular da Europa.
e o insucesso. Ao mesmo tempo, podem ser criados incentivos
para as empresas proporcionarem ações de aprendizagem ao
longo da vida (ALV) aos seus colaboradores e também medidas
que incentivem os cidadãos a procurarem essa aprendizagem,
por exemplo, permitindo deduzir as despesas com ALV, no IRS.
284
3. As migrações ajudaram a reforçar o contraste entre o litoral de produção; os minérios metálicos, como menor vollume de
e o interior de Portugal continental e a menor densidade da produção, apresentam o maior valor produzido; o subsetor
maioria das ilhas portuguesas: das águas encontra-se em terceiro lugar nos três indicadores.
• O êxodo rural e a emigração, nas décadas de 50 e 60, Quanto á contribuição para o valor total da indústria extrativa,
levaram à perda de grande parte da população jovem e destacam-se os minérios metálicos, seguindo-se os minerais
jovem adulta do interior e das ilhas, provocando o seu en de construção, as águas e, em último lugar, com um valor mui
velhecimento demográfico. to inferior, os minerais industriais.
• No litoral do continente, sobretudo nas AM de Lisboa e do 3. O mapa da fig. 1 representa o valor da produção de minas e
Porto, e nos concelhos do Funchal e de Ponta Delgada, o pedreiras, por distrito, em Portugal continental.
êxodo rural fez aumentar a população, atenuando a perda 4. Os distritos com maior valor de produção são Beja, muito des
demográfica da emigração. tacado dos restantes, seguindo-se Santarém, Leiria, Porto e Évora.
• Nos anos 70, com o regresso de grande número de por 5. São as jazidas de Neves-Corvo e de Aljustrel.
tugueses das ex-colónias, e de 1992 a 2005, com o maior No Maciço Antigo, são extraídos todos os minerais referi
fluxo imigratório registado em Portugal, a AM de Lisboa, dos no documento 1, exceto os calcários; b. Na Orla Sedimen
o Algarve e o Oeste tiveram um aumento significativo da tar Ocidental são extraídos calcários.
população, uma vez que foi nestas regiões que se fixou o Para cada minério ecada mineral há um símbolo diferente.
maior número de imigrantes. S. a. Os minerais industriais são mais explorados nos distritos
Podemos, assim, concluir que as migrações acentuaram o situados nas Orlas Sedimentares e nas Bacias Sedimentares
contraste demográfico entre o litoral e o interior do conti do Tejo e Sado, destacando-se: o caulino, em Aveiro e Leiria;
nente, acentuando a litoralização e também a bipolarizaçâo. o calcário para indústria em Lisboa, Setúbal e Faro; e o sal-ge-
4. A forte pressão demográfica do litoral, tal como o despo- ma, em Lisboa e em Faro, com a unidade de maior produção
voamento do interior, levantam problemas e têm custos eco em Loulé; b. Os minérios metálicos são mais explorados em
nómicos e sociais importantes: distritos situados no Maciço Antigo, destacando-se os distritos
• no litoral - o desordenamento do espaço; a sobrelotação de Beja, em cobre e zinco; Castelo Branco, em tungsténio; e a
dos equipamentos e das infraestruturas; a degradação am Guarda, em estanho; c, Resposta individual.
biental e a desqualificação social e humana;
• no interior - abandono de campos e áreas florestais; a fra Pp.52 e53
ca oferta de bens e serviços; a degradação do património 1. Para cada mineral há um símbolo diferente.
e a falta de infraestruturas, serviços e de acessibilidade. 2. a. No Maciço Hespérico, os minerais mais explorados são
5. Para atenuar esses contrastes é necessário implementar o granito, o xisto, a ardósia e os mármores; b. Nas orlas sedi
medidas que permitam promover uma maior coesão territo mentares, os minerais mais explorados são os calcários sedi
rial, como por exemplo: aumentar a acessibilidade das regiões mentares e micro cristalinos, as margas e a brita calcária.
do interior, melhorando as infraestruturas rodo e ferroviárias 3. a. Maior volume de produção - agregados; b. Maior valor
e os serviços dos aeródromos e do aeroporto de Beja; criar de produção - rochas ornamentais.
incentivos fiscais à fixação de empresas e benefícios sociais e 4. As ocorrências de águas termais e minerais são em maior
salariais para os profissionais qualificados e melhorar a oferta número no Maciço Hespérico, sobretudo a norte do Tejo. Na
dos serviços de apoio à população e às empresas. Orla Ocidental existem algumas ocorrências determas e águas
minerais e de nascente e na Orla Meridional existem apenas as
termas de Monchique, também com engarrafamento de água
mineral. Nas Bacias do Tejo e do Sado, apenas existem duas
Subtema 1 - Os recursos do subsolo unidades de engarrafamento de águas de nascente.
5. As termas de Monchique, com o maior número de aquistas
P. 49 (inscrições), obtêm um valor muito inferior ás de São Pedro do
1. Em Portugal continental distinguem-se três unidades geo- Sul, com um menor número de inscrições.
morfológicas: o Maciço Hespérico ou Antigo, as Orlas Sedi Esta discrepância relaciona-se com a qualidade e diversida
mentares (ocidental e meridional) e as Bacias Sedimentares de de tratamentos e serviços oferecidos nas termas e também
do Tejo e do Sado.
com a diversidade de atividades de turismo e lazer associados
2. O Maciço Hespérico é a unidade geomorfológica mais an
às termas.
tiga, constituída por grande diversidade de rochas plutónicas
A produção de águas minerais e de nascente tem uma ten
de grande dureza, como o xisto e o granito. Assim, exploram-
dência crescente iniciada no final do século XX.
-se os minerais metálicos e energéticos, assim como as ro
Registou-se uma quebra de 2012 a 2014, motivada pela crise
chas ornamentais cristalinas (mármores e granitos) e as águas
económica, mas o crescimento foi retomado nos anos seguin
minerais, de nascente e as ocorrências termais. As Orlas Se
tes, atingindo mais de 1400 milhões de litros, em 2017.
dimentares são constituídas por rochas sedimentares, desde
as mais compactas, como os calcários e margas, às detríticas,
Pp. 54 e 55
como as areias, arenitos e argila. Na serra de Sintra, de origem
1. a. Há quatro bacias de concessão de prospeção de petró
vulcânica, exploram-se também os granitos, as pedras calcárias
leo: uma em terra, a Bacia Lusítânica; três no mar, as bacias de
e o basalto. Nas Bacias Sedimentares do Tejo e do Sado ex
Peniche, do Alentejo e do Algarve; b. Em São Miguel, no Pico
pio ram-se rochas detríticas - areias, arenitos, argila e cascalho.
Vermelho e na Ribeira Grande, e na Terceira, no Pico Alto.
2. Lares, Pego CCGT e Ribatejo - gás natural; Pego e Fisigen
Pp. 50 e 51
- carvão.
1. A tabela 1 representa o emprego e a produção (em volume
3. As centrais termoelétricas situam-se no litoral, para benefi
e valor) da indústria extrativa, em Portugal.
ciar da proximidade dos portos marítimos, poironde entram os
2. Na indústria extrativa, destacam-se os minerais para cons
combustíveis fósseis. Apenas as duias centrais do Pego (Abran-
trução, quanto ao emprego e volume de produção; os mine
tes) estão no interior, poisa construção da primeira central deu-
rais industriais têm os menores valores do emprego, do valor
-se quando ainda havia exploração de carvão naquela região.
285
4. O gráfico representa a evolução do consumo de energia, Com o encerramento das minas e pedreiras, o abandono
em milhões de tep, desde 1996 a 2016. desses espaços torna-os perigosos para o ambiente, pela in
5. De facto, a informação do gráfico confirma que houve um filtração de resíduos das escombreiras e antigos tanques de
crescimento do consumo até 2005, verificando-se, a partir de lavagem de minerais, e para a população, que pode ser afe
2006, um decréscimo acentuado. Em 2015 e 2016, a tendên tada pela escorrência desses resíduos e pela contaminação
cia crescente foi retomada. dos solos e das águas e, além disso, fica sujeita a acidentes
6. Verifica-se que, nos distritos do litoral, sobretudo Porto, Lis resultantes da insegurança desses espaços.
boa e Setúbal, o consumo de energia é maior. No caso da 5. Os recursos do subsolo são recursos endógenos com valor
gasolina sem chumbo, a representação por concelhos permi económico e com capacidade de induzir desenvolvimento nas
te ainda verificar que, no interior e nas regiões autónomas, áreas rurais do interior, onde são mais explorados. Podemos
os concelhos das principais cidades, também apresentam um tomar como exemplo a extração de rochas ornamentais, como
consumo elevado, permitindo inferir que no caso da eletricida o mármore, o granito ou o xisto, que atrai investimento da in
de e da gasolina tal também acontece. dústria extrativa, criando emprego e gerando riqueza na re
gião. Este contributo pode ser alargado se forem criadas con
Avaliação (Pp. 60 e 61) dições para a fixação da indústria transformadora das rochas
I. 1 - C; 2 - F; 3 - G; 4 - A; 5 - E; 6 - B; 7 - C; 8 - D. extraídas, para aplicação na decoração de edifícios, constru
II. 1 A - Maciço Hespérico; B - Bacias Sedimentares do Tejo ção de mobiliário, estatuária, etc., de modo a diversificar o te
e do Sado; C - Orlas Sedimentares {Ocidental e Meridional). cido empresarial e a aumentar a oferta de emprego e a fixação
2. 1 - Cobre e zinco; 2 - Caulino; 3 - Sal-gema; 4 - Rochas de população que, por sua vez, induzirá a dinamização do co
ornamentais; 5 - Calcário sedimentar, 6 - Águas minerais. mércio, dos serviços, da construção e da atividade imobiliária.
3. O Maciço Hespérico tem mais ocorrências de recursos As unidades de exploração desativadas, ou mesmo em funcio
hidrominerais. namento, podem ainda ser aproveitadas para a dinamização
4. A maior riqueza hidromineral do Maciço Hespérico deve-se, de atividades culturais e artísticas, nomeadamente relacio
em primeiro lugar, à grande diversidade geológica, que o tor nadas com a escultura e o trabalho das pedras naturais para
na rico em minerais, ao grande número de falhas tectónicas, decoração, potenciando o desenvolvimento scciocultural da
que permitem a existência de águas termais, e à maior abun região, o que também contribuirá para o emprego especializa
dância de precipitação a norte do rio Tejo, o que permite a do e para a criação de riqueza, associada ã atividade turística
existência de maior número de nascentes. e cultural.
5. As termas e as oficinas de engarrafamento são empresas
que geram riqueza e criam emprego, contribuindo para a fi
xação da população. Ao atraírem pessoas de fora da região
permitem o desenvolvimento de outras atividades, como os Subtema 2 - A radiação solar
transportes, o artesanato, o comércio, a restauração e os ser
viços de lazer e turismo. Assim, tornam-se fatores de desen Pp. 64 e 65
volvimento das regiões em que se inserem. O gráfico representa a variação anual da radiação solar glo
III. 1 - B; 2 - B; 3 - C; 4 - A. bal, em kWh/m2, nas estações meteorológicas de Faro, Lisboa,
IV. 1. O Maciço Hespérico é a unidade geomorfológica mais Penhas Douradas, Porto e Bragança.
antiga, sendo constituída por grande diversidade de rochas 2. a. O valor mínimo ocorre nas Penhas Douradas, em dezem
plutónicas de grande dureza, como o xisto e o granito. Assim, bro; b O valor máximo ocorre em Beja, em julho.
exploram-se os minerais metálicos e energéticos, tal como as 3. Em Faro, de janeiro a dezembro, registam-se valores de ra
rochas ornamentais cristalinas {mármores e granitos) e as águas diação global superiores aos do Porto, em 20 a 30 kWh/m2.
minerais, de nascente e as ocorrências termais. As Orlas Se 4. Os mapas representam a radiação média global e dos me
dimentares são constituídas por rochas sedimentares, desde ses de janeiro e julho, em kWh/m2, sendo os valores repre
as mais compactas, como os calcários e margas, às detríticas, sentados por uma gradação de cores, desde os tons azuis,
como as areias, arenitos e argila. Na serra de Sintra, de origem valores mais baixos (inverno), aos laranja e vermelho escuro,
vulcânica, exploram-se também os granitos, as pedras calcárias valores mais altos (no- verão).
5. a. Norte litoral e áreas montanhosas: b. Todo o território a
e o basalto. Nas Bacias Sedimentares do Tejo e do Sado ex
sul do Tejo e a margem morte do seu estuário.
pio ram-se rochas detríticas - areias, arenitos, argila e cascalho.
6. A radiação global, em julho, é superior ã de janeiro, em todo
2. Houve um crescimento do consumo até 2005, devido ao au
o território, sobretudo no sul e interior. Tal explica-se pela maior
mento do nível de vida e ao desenvolvimento das atividades
obliquidade com que a radiação solar incide na superfície, nos
económicas. A partir de 2006, registou-se um decréscimo acen
meses de inverno, em que o sol incide mais direta mente nas
tuado, provocado pela crise económica e também pela maior
latitudes do trópico- de Capricórnio (solstício de dezembro). Em
eficiência energética de eletrodomésticos, máquinas industriais
julho, a radiação global é superior, pois o sol incide mais direta
e veículos de transporte. Em 2015 e 2016, a retoma económica
mente no hemisfério norte [solstício de junho).
voltou a fazer crescer ligeiramente o consumo de energia.
a. Quase todo o Alentejo e Algarve; b. Quase todo o terri
3. Verifica-se que, nos distritos do litoral, sobretudo Porto, Lis
tório a norte da cordilheira Central, sobretudo nas áreas de
boa e Setúbal, o consumo de energia é maior. No caso da
montanha.
gasolina sem chumbo, a representação por concelhos permi
8. Verifica-se que a radiação global da Madeira, sobretudo na
te ainda verificar que, no interior e nas regiões autónomas,
vertente sul, é superior ã dos Açores, logo., terá maior insola
os concelhos das principais cidades também apresentam um
ção. Já em relação ao Algarve, a Madeira recebe menos radia
consumo elevado.
ção global, pelo que terá menor insolação.
4. A exploração de minas e pedreiras tem riscos ambientais,
que começam pela degradação da paisagem e redução da
Pp.66 e 67
biodiversidade e, em muitos casos, levam à contaminação de
1, O mapa representa a distribuição espacial da temperatura
solos e águas com resíduos tóxicos e radioativos, ameaçando
média anual em Portugal, com uma gradação de cores: tons
o equilíbrio ambiental e a segurança da população.
286
de azul (valores mais baixos), de verde e amarelo (valores in Os mapas representam o potencial cie aproveitamento tér
termédios) e de laranja e vermelho (valores mais altos). mico e foto voltaico, com classes de níveis desde o baixo (ama
2. a. Verifica-se que, em média, o sul é mais quente do que o relo claro) ac elevado e muito elevado (tons de vermelho).
norte, diminuindo a temperatura desde o litoral do Algarve (va . O maior potencial de aproveitamento térmico verifica-se
lores superiores) ao extremo norte e áreas mais altas (valores a sul do rio Tejo, sobretudo no- interior do Alentejo e em qua
mais baixos); b. Do litoral para o interior também há uma varia se todo o Algarve; b. O maior potencial de aproveitamento
ção. A norte do Tejo, diminui do litoral para o interior, enquanto a foto voltaico verifica-se na região de Lisboa e grande parte do
sul, aumenta do litoral ocidental para o interior, sendo mais alta Alentejo e Algarve.
no litoral algarvio. O maior potencial dessas áreas deve-se à sua posição geo
3. As isotérmicas de janeiro têm valores que vão dos 12 °C, gráfica, mais a sul, e, assim, com mais radiação solar e, sobre
no sudoeste do Algarve, até 7 °C, no extremo nordeste do tudo no interior, também com maior insolação.
país, diminuindo de sudoeste para nordeste. Por seu lado,
as isotérmicas de julho apresentam valores superiores aos Avaliação (P, 71)
de janeiro, desde os 28 °C, no vale superior do Douro, até I. 1 - B; 2 - D; 3 - A; 2 - F: E - C; 6 - E
aos 17 °C, no cabo Carvoeiro, diminuindo, assim, do interior II. 1 - F; 2 - V; 3 - V; 4 - F; 5 - F: 6 - V.
para o litoral. III. 1 - C; 2 - A.
4. A temperatura média é mais alta em julho, devido à maior radia IV. 1. A radiação solar que atinge o topo da atmosfera passa
ção global, maior insolação e maior duração do dia, face a janeiro. pelos processos de reflexão, difusão e absorção, que confe
5. a. As isotérmicas, em janeiro, dispõem-se obliquamente à rem à atmosfera uma função de proteção da Terra. Uma pe
linha de costa, sendo evidente a influência da latitude e o re quena parte é também refletida pela superfície terrestre, pelo
levo mais alto, a norte; b. As isotérmicas, em julho, dispõem-se que só um pouco menos de metade (48%) é absorvida pela
quase paralelamente à linha de costa, com uma inflexão: superfície terrestre.
• para oeste, no vale superior do Douro, que é perpendicular A obliquidade com que a radiação solar incide sobre a su
à fronteira, permitindo a penetração dos ventos quentes e perfície terrestre é menor no equador e vai aumentado para
secos que sopram de leste, da península sobreaquecida; os polos, pelo que a energia solar se dispersa por uma super
• para nordeste, no vale do Mondego, que é oblíquo à linha fície cada vez maior e máxima nas latitudes elevadas. Por isso,
de costa, permitindo a entrada dos ventos de oeste, fres a radiação global - quantidade de energia solar que atinge a
cos e húmidos, até ao interior. superfície - diminuí com a latitude.
6. O mapa representa a distribuição espacial da amplitude 3 A variação sazonal da radiação global, em Portugal, relacio-
de variação térmica anual, numa gradação de cores, desde na-se com a situação geográfica, numa latitude quase subtropi
o amarelo (valores mais baixos), ao vermelho escuro (valores cal, recebendo a radiação solar de forma mais direta nos meses
mais altos). de verão, pela posição do Sol no solstício de junho, e com maior
7. Os valores da amplitude térmica anual são mais baixos no obliquidade no inverno (solstício de dezembro), determinando,
litoral (8 °C a 10 °C), devido ao efeito moderador do mar sobre assim, uma radiação global mais elevada no verão.
as temperaturas. Vão aumentando para o interior, onde atin 4, A latitude é c principal fator de variação espacial da tempe
gem 16 °C, junto à fronteira, nos vales do Guadiana, do Tejo ratura, em Portugal, fazendo com que, em média, diminua de
e do Douro, neste último com uma maior inflexão para oeste, sul para norte. Porém, em janeiro, essa variação faz-se sobre
devido à influência dos ventos secos da península, frios no tudo de sudoeste para sudeste, devido à influência continen
inverno e quentes no verão, que reforçam o efeito do afasta tal que reduz mais a temperatura no interior. Em julho, com a
mento do mar, ampliando a variação térmica anual. radiação solar a incidir mais próximo da perpendicular, esba-
te-se um pouco a diferença entre o sul e o norte, evidencían-
Pp. 68 e 69 do-se mais a influência oceânica no litoral. Daí a disposição
1. O mapa representa a radiação global na Europa, com uma das isotérmicas paralelamente à linha de costa, aumentando a
gradação de cores desde os tons de azul (valores mais baixos) temperatura do litoral para o interior.
aos verdes e amarelos (valores intermédios) e aos tons de la 5. A radiação global constitui um recurso económico porque
ranja e vermelho (valores mais altos). a ela se associam as temperaturas amenas do inverno e altas
2. Portugal, tal como a Espanha, inserido na Europa do Sul e no verão, com grande número de dias sem nebulosidade, o
atingindo latitudes inferiores às da Itália e da Grécia, recebe que permite:
valores de radiação global superiores aos de todo o restante * desenvolver a atividade turística pratica mente ao longo de
território europeu, onde a radiação global diminui para norte, todo o ano, sobretudo no Algarve e Madeira, mas também
mais acentuada mente no noroeste, devido à influência maríti no resto do país, com impactes muito positivos na econo
ma, que gera mais nebulosidade. mia nacional;
3. A produção fotovoltaica - energia elétrica a partir da luz * fazer o aproveitamento térmico e fotovoltaico da energia
solar - aumentou acentuadamente desde 2009 até 2018, pas solar e, deste modo, reduzir a importação e utilização de
sando de 110 para 590 megaWatt. combustíveis fósseis, contribuindo para o maior equilíbrio
4. O investimento na produção fotovoltaica tem vindo a inten da balança energética e, ao mesmo tempo, reforçara redu
sifica r-se, permitindo aproveitar um recurso natural abundan ção da emissão de gases com efeito de estufa.
te, produzindo uma forma de energia sem emissões e contri
buindo para reduzir as importações de combustíveis fósseis.
5. A produção fotovoltaica é maior no Alentejo, com 34%, se
Subtema 3 - Os recursos hídricos
guido de Lisboa, apenas com 19%, e do Centro, com 17%. O
grande destaque do Alentejo explica-se pela elevada radia
P. 73
ção solar desta região, desde o litoral ao interior, pela latitude
1. Ao nível da circulação geral da atmosfera, as depressões ba
mais baixa e pela menor nebulosidade devido ao clima mais
rométricas influenciam a zona equatorial e as latitudes subpola-
seco. Além disso, sendo pouco habitado, dispõe do espaço
res, os anticiclones influenciam as zonas polares e subtropicais.
necessário para a instalação fotovoltaica.
287
Pp. 74 e 75 Pp. 80 e 81
1. Em todas as cidades, a precipitação de dezembro a março 1. Verifica num mapa geral se respondeste bem.
é bastante superior à dos meses de verão. 2. Está representado o escoamento médio, em mm, das bacias
2. A comparação entre as diferentes cidades evidencia a re do Douro. Tejo e Guadiana, para os meses de janeiro e julho.
dução da precipitação de norte para sul (p. ex.: Braga e Faro) e 3. Nas três bacias, o escoamento médio de janeiro é muito
também de oeste para este (p. ex.: Braga e Bragança). superior ao de julho.
3. A situação geográfica de Portugal coloca-o sob a influência 4. a O Douro apresenta maior escoamento médio devido aos
das massas de ar e centros barométricos que afetam o Atlân maiores valores de precipitação, que diminui de norte para
tico Norte e a Europa. sul, pelo que o Guadiana é o que apresenta menor escoamen
4. a. Depressão barométrica; b. Anticiclone. to médio; b. O maior escoamento de janeiro deve-se à preci
5. a As frentes frias representam-se por triângulos; b As fren pitação mais abundante, por influência das baixas pressões
tes quentes representam-se por semicírculos. subpolares, deslocadas para sul, no inverno.
6. a. Na frente fria, as nuvens são de desenvolvimento vertical
e na quente, são de desenvolvimento horizontal; b. Na frente Pp.82 e83
fria, a precipitação é intensa e de curta duração (aguaceiros) e na 1. A azul estão representadas as albufeiras de produção e a
quente, é mais fraca e de duração mais prolongada. vermelho, as de retenção.
2. As bacias hidrográficas do Norte e Centro [Minho, Lima,
Pp. 76 e 77 Cávado, Ave, Douro. Vouga, Mondego e Tejo), têm mais albu
1 No mapa, as classes variam de <500 mm a 3000 mm, com feiras de produção, enquanto que o Sado, o Guadiana e as Ri
uma gradação de cor que vai do amarelo (até 500 mm) e azul beiras do Oeste e do Algarve têm mais albufeiras de retenção.
claro até ao azul mais escuro (2500 mm a 3000 mm). 3. No sul, o relevo mais plano e de vales abertos dificulta a
2. a. A precipitação apresenta um forte contraste entre o construção de barragens, além de haver fracos caudais.
norte, mais chuvoso, e o sul, bastante menos chuvoso; o lito As unidades hidrogeológicas coincidem com as geomor-
ral, com mais precipitação, sobretudo a norte da cordilheira fológicas: Maciço Hespérico, Orlas Sedimentares Ocidental e
Central, e o interior, mais seco, destacando-se o vale superior Meridional e Bacias do Tejo e do Sado.
do Douro e o interior alentejano; b. A precipitação apresen A legenda indica-nos a produtividade aquífera, que é menor
ta um forte contraste entre a vertente norte da Madeira, com nas áreas a verde e azul claro e maior nas áreas a azul menos
valores de precipitação muito mais altos, e a vertente sul, so claro e azul escuro.
bretudo na região do Funchal; c. Em São Miguel, a área do 5. A produtividade aquífera depende da permeabilidade das
Nordeste é a mais chuvosa, devido à altitude e, a oeste, na formações rochosas, que é maior na Orla Sedimentar Ociden
elevação das Sete Cidades, a precipitação é menor, mas com tal e ainda superior nas Bacias do Tejo e do Sado.
valores superiores aos da parte central da ilha, onde se des
taca o pico do Fogo e as áreas de Ponta Delgada e Ribeira Pp.84 e 85
Grande, com os valores mais baixos. 1. a. Norte, Centro, Alentejo e Algarve; b- AM de Lisboa e Madeira.
2. No Norte predominam as rochas impermeáveis do Maciço
Pp. 78 e 79 Hespérico e há maior disponibilidade de água superficial, en
1. a. Em Braga registam-se valores mais elevados de precipi quanto a AM de Lisboa se encontra na área de maior produti
tação e apenas dois meses secos, enquanto em Faro, além vidade aquífera.
de valores mais baixos, há cinco meses secos; b. Em Braga 3. A população servida pela rede pública de água passou de
registam-se valores mais elevados de precipitação do que em menos de 50%, em 1970, para 95%, em 2010, ao mesmo tem
Bragança, mas com o mesmo número de meses secos - dois; po que a monitorização da sua qualidade passou dos 50%, em
c. Os valores de precipitação são semelhantes, no inverno, 1993, para 100%, em 2017.
mas mais baixos, em Braga, no verão, pois em S. C. das Flores 4. No mapa, as cores da legenda indicam, com azul mais claro,
não há meses secos; d. Nas Penhas Douradas, registam-se a classe com menos de 90% e vai escurecendo até mais de
valores de precipitação muito superiores, com dois meses se 98% de população servida pela rede pública de água.
cos, que em Coimbra podem chegar a três e, mais raramente, 5. a, O Tâmega e Sousa, onde há muitas famílias que se abas
a quatro; e. Santana apresenta valores de precipitação muito tecem de furos próprios; e o Alentejo Litoral, sobretudo devi
superiores e apenas um mês seco. O Funchal, além de menos do ao fraco povoamento- e também ao abastecimento próprio;
precipitação, tem cinco meses secos. b. Todas as do litoral, desde a AML ã Região de Aveiro,
2. a. A diferença deve-se à latitude, mais baixa em Faro, sen e a Madeira.
do que, em Braga, ao efeito da latitude se junta o do relevo
concordante com a linha de costa; b. Nas Penhas Douradas, a Pp.86 e87
altitude explica a precipitação mais abundante; c. A diferença A população servida por redes de drenagem de águas resi
deve-se à latitude mais alta, que coloca S. C. das Flores sob duais passou de pouco mais de 60%, em 1990, para mais de
maior influência das baixas pressões subpolares; d. Santana, na 80%, em 2016, ao mesmo tempo que, no tratamento, passou
vertente norte da ilha, está exposta aos ventos dominantes, hú de cerca de 40%, em 1998, para quase 80%, em 2015.
midos, de noroeste. A vertente funciona como uma barreira de 2. No mapa, as cores da legenda indicam, com uma gradação
condensação. O Funchal encontra-se na vertente sul, abrigada de azul, a variação espacial da população servida por rede de
dos ventos dominantes, pelo que recebe menos humidade. drenagem e, em número, as E-AR.
3. Seis classes representativas das diferenças climáticas face 3. a. As NUTS III do litoral, com exceção do Lima e da AM de
ao clima mediterrânico, que é dominante. Lisboa, e ainda Alto Tâmega, Beiras e Serra da Estrela, Médio
4. Sta. Cruz das Flores; Ponta Delgada, Braga e Coimbra - do Tejo e Lezíria do Tejo; b. Apenas a AM de Lisboa.
mínio atlântico; Beja, Faro e Funchal - domínio mediterrânico
acentuado; Bragança - domínio continental; Penhas Doura Pp.88 e89
das - domínio continental, sendo também influenciada pela 1, Verifica a resposta ma figura 1.
altitude.
288
Avaliação (Pp. 92 e 93) Pp.96 e 97
I. 1 - F; 2 - G; 3 - A; 4 - H; 5 - C; 6 - B; 7 - D; 8 - E. 1. Os mapas representam a relação entre a configuração da
II. 1 - V; 2 - F; 3 - V; 4 - F; 5 - F; 6 - F; 7 - V; 8 - F; 9 - V; linha de costa, pouco recortada, e as formações geológicas
10-V que contactam com o mar.
III. 1 - D; 2 - B; 3 - B; 4 - A. 2. A costa baixa e rochosa encontra-se a norte de Espinho,
IV. 1. Em Portugal, a precipitação anual diminui de norte para sul em granito e xisto (Maciço Antigo). A costa de praia, talhada
e de oeste para este, apresentando valores superiores no in em arenitos, encontra-se de Espinho a São Pedro de Moei, da
verno. Esta variação deve-se, em primeiro lugar, à influência das Nazaré a Peniche, no estuário do Tejo, na costa de Tróia e de
massas de ar e dos centros de pressão barométricos que colo Santo André e no sota vento algarvio. A costa de arriba alta
cam o norte, sobretudo o litoral, sob maior influência das pertur coincide com os troços da linha de costa talhados em:
bações da frente polar, principalmente no inverno, enquanto o * calcário recente, da Nazaré ao cabo da Roca, na costa de
sul é mais influenciado pelo anticiclone dos Açores, mesmo no Setúbal e no barlavento algarvio;
inverno, embora com menor influência do que no verão. * xisto, no litoral alentejano, do cabo de Sines para sul.
2. As bacias hidrográficas portuguesas são Minho, Lima, Cá Na margem norte do estuário do Tejo e na costa de Caparica,
vado, Ave, Douro, Vouga, Mondego, Tejo, Sado, Guadiana, encontram-se os maiores troços de arriba morta da linha de
Ribeiras do Oeste, do Algarve, da Madeira e dos Açores. A costa portuguesa.
irregularidade da precipitação reflete-se nas disponibilidades 3. Os acidentes do litoral português associam-se a caracte
hídricas, maiores a norte e no inverno, o que explica o menor rísticas específicas da linha de costa. No litoral ocidental, a
escoamento e a maior irregularidade dos caudais registados norte do Tejo, encontram-se, de norte para sul, a ria de Aveiro,
nas bacias do suk a concha de São Martinho do Porto e o tômbolo de Peniche.
3. No noroeste, a precipitação é mais abundante porque se jun Seguem-se os estuários do Tejo e do Sado e, no litoral sul,
tam a precipitação frontal, por influência mais frequente das baixas destaca-se a ria Formosa ou ria de Faro.
pressões subpolares, e as chuvas orográficas, devido às monta 4. Figueira da Foz, a sul do cabo Mondego, e Sesimbra, a sul
nhas de noroeste que funcionam como barreira de condensação. do cabo Espichei.
4. O desfasamento entre a época de maior precipitação e a A plataforma continental é mais estreita na zona da Naza
de maiores necessidades de consumo torna imprescindível a ré, devido ao vale submarino estreito e profundo (canhão da
construção de infra estruturas - barragens - que permitam re Nazaré), responsável pelas famosas ondas gigantes da praia
ter e armazenar a água, de modo a manter as disponibilidades do Norte. É mais larga na zona de Aveiro e Figueira da Foz,
hídricas ao longo de todo o ano. atingindo a maior extensão ao largo do cabo da Roca.
5. A construção de uma barragem aumenta muito o potencial
de desenvolvimento da região, uma vez que permite: alargar a Pp. 98 e 99
área de regadio, para diversificar as culturas e aumentar a pro 1. Os gráficos representam a estrutura etária e os níveis de
dução; desenvolver indústrias agroalimentares e de tecnolo instrução dos ativos da pesca.
gia agrícola; criar serviços de apoio às empresas e infraestru- 2. A classe etária dominante é a dos 35 a 54 anos, verificando-
turas e serviços de lazer e turismo, com efeitos multiplicadores -se que a percentagem de pescadores com menos de 35 anos
noutras atividades económicas e culturais e na valorização do é pouco superior à dos 55 anos e mais. Mais de % dos ativos
património natural, histórico e cultural. Tudo isto promoverá da pesca detêm apenas o 2° ciclo de escolaridade e apenas
o desenvolvimento da região e contribuirá para atrair e fixar 7% têm o ensino secundário ou superior.
população. Um bom exemplo é a barragem do Alqueva. 3 As tabelas representam a evolução do número de embarca
6. A convenção de Albufeira, assinada em 1998, visa promo ções e a capacidade da frota — arqueação bruta medida em
ver a gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas, basea GT (gross tonoge, em inglês) que indica o volume de todos os
da nos princípios da sustentabilidade, da cooperação e da so espaços internos de um navio.
lidariedade que os dois países deverão respeitar. Assim, foram Tendo em conta as classes de GT, verifica-se que as de
definidas regas de utilização e cooperação que permitem gerir menor dimensão (< 5GT) são a grande maioria das embar
a utilização da água em benefício dos dois signatários e sem cações (84% do tocai), enquanto as embarcações com 5 GT
prejuízo de nenhum deles. Para Portugal, esta convenção é a 100 GT representam apenas 13,8% e as que têm mais de
ainda mais importante, uma vez que é no território português 100 GT são apenas 2.2 % do total da frota. Porém, são esses
que se localizam os cursos inferiores dos rios ibéricos, cuja 2% (um número reduzido de embarcações) que concentram
quantidade e qualidade da água dependerá do uso que dela 64% do total de arqueação bruta, detendo % da capacidade da
tiver sido feito a montante. Daí a importância da Comissão de frota, enquanto as numerosas embarcações de menor dimen
Aplicação e Desenvolvimento da Convenção da Albufeira e são representam menos de 10% da capacidade total nacional.
da atenção que as autoridades portuguesas competentes de
verão prestar a todas as intervenções na parte espanhola das Pp. 100 e 101
bacias hidrográficas. . O mapa representa os portos de pesca e respetivos volu
mes de descarga de pescado, equipamentos e serviços que
oferecem.
2. a. Com maior volume de descargas, destacam-se Sesimbra,
Subtema 4 - Os recursos marítimos
Matosinhos e Peniche; b. Na oferta de equipamentos, desta-
ca-se o porto de Matosinhos, com dez equipamentos e servi
P. 95
ços, seguido dos da Póvoa de Varzim, Aveiro. Figueira da Foz
1. O alargamento da plataforma continental terá vantagens
e Sines, todos com sete equipamentos e serviços.
como: maior disponibilidade de minerais metálicos para ex
3. O gráfico representa as espécies mais capturadas pela frota
plorar e comercializar, maiores oportunidades de investiga
portuguesa, em volume e em valor de mercado.
ção científica no domínio da geologia marinha e da história
Verifica-se que, sendo a cavala a espécie mais capturada,
da navegação comercial e militar, aproveitando o património
o seu valorvem apenas em 7° lugar, ao contrário da sardinha,
cultural submerso.
que sendo a 3.a espécie mais capturada (perdeu o L“ lugar
289
devido às condicionantes das quotas e períodos de defeso), 6. Sendo grande parte cio nosso território constituído por mar
surge em 2.° lugar no valor comercial O carapau, que é a 2? e prevendo-se o seu alargamento, é importante que a econo
espécie mais capturada, em valor está em 4,° lugar. Ao contrá mia volte a considerar a orla costeira e o mar como espaços
rio, o polvo, em 7.° lugar nas capturas, e o atum, em 5.°, sur de desenvolvimento e produção de riqueza, nomeadamente,
gem, respetiva mente, em 1.° e 3.° lugar no valor de mercado. através de:
5. As figuras 3 e 4 representam, respetivamente, a evolução * atívi d ades d e tu rismo e lazer;
da aquicultura em número de estabelecimentos e volume de * organização de eventos desportivos e culturais, associa
produção e o valor produzido segundo o regime de produção. dos ao mar, como campeonatos de surfe vela; expedições
6. O regime extensivo em águas salobras é o que apresenta científicas e observação de espécies marinhas e aves que
maior valor de produção, mais de metade do total. Tal deve-se vivem dele;
ao facto de este regime ser mais praticado nas rias de Aveiro * produção de energia a partir de "ontes renováveis - ma
e de Faro, onde se verificam as melhores condições naturais, rés, ondas, vento (parques eólicos no mar, aproveitando os
com águas pouco profundas e protegidas das correntes do ventos constantes de oeste);
litoral, ricas em nutrientes naturais e de fácil acesso, mesmo * exploração de recursos minerais, incluindo hidrocarbone-
para pequenos produtores. tos;
7. De 2010 para 2016, registou-se um crescimento na produ * a pesca sustentável, profissional e desportiva.
ção de congelados que, nas preparações e conservas, foi li A intensa litoralizaçâo tem provocado uma grande pressão
geiramente maior. A produção de produtos secos e salgados urbana sobre o litoral, por vezes com construção urbana na
manteve-se. orla costeira, mesmo sobre arribas e dunas, o que também
leva à poluição com efluentes e com o intenso movimento de
Avaliação (Pp. 106 e 107) navios. A construção de portos e marinas e de infraestrutu-
I. 1 - D; 2 - F; 3 - A; 4 - G; 5 - C; 6 - B; 7 - E. ras de proteção da costa alteram a dinâmica do transporte e
II. 1 - F; 2 - F; 3 - V; 4 - F; 5 - F; 6 - V; 7 - F; 8 - F; 9 - V; deposição de areias, levando à perda de extensas áreas de
10 - V; 11 - F. areal, problema que se acentua com a redução do volume de
III. 1 - C; 2 - A; 3 - D; 4 - C; 5 - B. sedimentos fluviais, devido á construção de barragens e à ex
IV. 1. A linha de costa portuguesa é pouco recortada, com pou ploração de inertes.
cos locais que sirvam de portos naturais. Assim, os portos de A sobre-exploraçâo dos recursos píscícolas é outro proble
pesca, em Portugal continental, regra geral situam-se no flan ma que ameaça a sustentabilidade das espécies e da própria
co sul dos cabos, que os protegem dos ventos de noroeste e pesca.
da deriva do litoral. A tudo isto acresce o já evidente avanço do mar, efeito do
2. Como a plataforma continental é estreita, não temos mui aquecimento global, que já levou ao desaparecimento de
ta abundância de pescado, pelo que ganha especial relevo a certas praias e á necessidade de realojamento de população
ocorrência, no verão, do fenómeno de upwelling - subida de dessas áreas costeiras.
águas profundas que arrastam grandes quantidades de nu Compreende-se, deste modo, a enorme importância do pla
trientes do fundo marinho - que favorece o desenvolvimento neamento e ordenamento do litoral e da utilização do mar,
dos cardumes, nomeadamente da sardinha, mais abundante destacando-se:
e carnuda nessa época do ano. Daí a tradição de se comer * os POOC, que regulam as atividades e usos da orla costei
sardinha no verão. ra e os usos balneares, limitando a construção, regulamen
3. Com a nossa adesão à União Europeia (então, CEE), o se tando as atividades que afetam o litoral e definindo formas
tor das pescas teve apoios comunitários à modernização, de evitar e corrigir as disfunções territoriais, nomeada men
nomeadamente das embarcações. Assim, as mais antigas e te com a construção de acessos pedonais sobrelevados,
tradicionais foram sendo desativadas, sendo substituídas por que protegem as áreas dunares, e a classificação e qualifi
embarcações novas, com maior capacidade, mais modernas cação das praias estratégicas para o ambiente e o turismo.
e, por isso, em menor número. O envelhecimento da popu Além disso, são também efetuados estudos e adotadas
lação ativa na pesca também contribuiu para o abandono de medidas que permitem prever e mitigar os efeitos do avan
muitas embarcações, até porque muitos pescadores recebe ço do mar, associado às alterações climáticas;
ram incentivos para a reforma antecipada e para o abate das * PSOEM, que visa reforçara posição geopolítica e estra
suas embarcações. tégica de Portugal e valorizar o mar na economia nacional,
4. Uma boa parte dos estabelecimentos de aquicultura con- contribuindo para o ordenamento internacional da bacia
centram-se nas rias de Aveiro e de Faro e em alguns estuá atlântica.
rios. Por isso, a maior produção dá-se em águas salobras, nas
regiões do Centro e do Algarve, onde se destaca o regime
extensivo, que apenas usa alimento natural disponível nos
meios hídricos.
5. A indústria transformadora do pescado é mais importante
nas regiões Norte e Centro e opera principalmente nos se
tores dos congelados, da salga e secagem e das conservas,
sendo que:
• o dos congelados tem maior produção;
• na salga e secagem, destaca-se o bacalhau;
• nas conservas destacam-se: a sardinha, com mais exporta
ções; o atum, o mais importante no mercado nacional; e a
cavala, que é também muito exportada.
290
PARTE II -11.° ANO
291
4. O mapa representa a oferta de equipamentos e serviços des povoa mento e envelhecimento da população, com abando
públicos. no de práticas tradicionais que ajudavam à limpeza da floresta,
5. a. As capitais de distrito do litoral oferecem maior número elevado risco de incêndio e baixa rendibilidade.
de unidades funcionais e com maior diversidade; b. No inte 6. Melhorar o ordenamento, promover o emparcelamento e
rior, a norte do Tejo, as capitais de distrito apresentam uma o associativismo, melhorar a prevenção e o combate aos in
diversidade funcional semelhante às do Alentejo, algumas em cêndios.
maior número; o maior número de outras cidades a norte do '. Os apoios da PAC dependem da utilização de práticas
Tejo torna a oferta funcional maior do que no Alentejo. sustentáveis - as que se enquadram na proteção integrada
e produção integrada (distinguem-se pelas características
Pp. 126 e 127
e quantidade dos fito"ármacos, mais restritiva e reduzida na
1. A legenda do mapa indica a cor que representa cada moda
produção integrada) e no modo de produção biológico (total
lidade de TER, enquanto a do gráfico indica a região.
mente natural, mas com práticas modernas de tecnologia leve
2. a. Casas de campo e agroturismo; b. Casas de campo e
e investigação científica).
agroturismo, em todas as regiões.
8. A muttifuncionalidade permite aproveitar melhor todas as
3. A oferta de quartos é maior no Norte (40% do total nacional),
potencialidades e recursos naturais do espaço rural (produ
seguindo-se o Alentejo (27%) e o Centro (24%), sendo que as
ção de energia. “ER, etc.) complementando o rendimento da
restantes regiões apenas oferecem 9% do total nacional.
produção agrícola, ao mesmo tempo que gera emprego e, as
Pp. 128 e 129 sim, promove a fixação de população e o rejuvenescimento
1. De 2008 para 2012 desceu ligeiramente (menos 12 mil), au demográfico.
mentando significativamente nos anos seguintes (mais 83 mil).
2. No setor agroalimentar, predominam os ramos associados à
transformação de produtos animais e de cereais, destacando- Subtema 2 - As áreas urbanas: dinâmicas internas
-se, por ordem decrescente: o abate, preparação e conserva
ção de produtos à base de carne; a fabricação de produtos de Pp. 138 e 139
padaria e outros à base de farinha; a indústria de lacticínios. 1. De modo geral, a renda locatíva diminui do centro para a
periferia, como se verifica no traçado A. que baixa até à última
Avaliação (Pp. 134 e 135)
classe do mapa. Em B, a renda começa por diminuir com o
I. 1 - G; 2 - C; 3 - F; 4 - A; 5 - H; 6 - E; 7 - D; 8 - B;
afastamento do centro, mas volta a aumentar até aos 4135 a
II. 1 - V; 2 - V; 3 - F; 4 - F; 5 - V; 6 - V; 7 - F; 8 - V; 9 - V;
4900 €/m3.
10 - F; 11 - V; 12 - F.
2. Em B, a renda locativa, depois de atingir o mínimo numa
III. 1 - C; 2 - B; 3 - A; 4 - D.
zona menos valorizada da cidade, volta a subir com a apro
IV. 1. Sistema intensivo - em regime de policultura, praticado
ximação do Parque das Nações - uma nova centralidade -
sobretudo no Entre Douro e Minho, na Beira Litoral e na Madei
onde a renda locativa volta a ser mais afta.
ra, em campos de pequena dimensão, irregulares e fechados.
3. Verifica a localização das praças e ruas em que predomina
Sistema extensivo - em regime de monocultura, com rotação
cada função uribana.
de culturas e pousio, praticado sobretudo nas regiões agrárias
do interior e no Alentejo, em campos regulares e abertos que, Pp. 144 e 145
no Alentejo, são de grande dimensão. Alteração na função que ocupa o espaço - deixa de ser agrí
2. Em Portugal ainda predominam as explorações agrícolas de cola e passa a ser residencial. O tipo de construção também é
pequena dimensão, a que se associa uma reduzida dimensão diferente do que é habitual nesta área rural.
económica. 2. Litoral de Setúbal a Viana do Castelo e litoral algarvio. Na
3. 1957 - instituição da PAC e dos seus principais objetivos; Madeira destaca-se a região do Funchal e, em São Miguel, a
1962 - início da PAC baseada em três pilares: unicidade de de Ponta Delgada.
mercado, preferência comunitária e solidariedade financeira; 3. Como cs concelhos de Lisboa e Porto têm uma grande
1984 - introdução de quotas de produção; 1988 - introdução interdependência com os das suas áreas suburbanas, há in
do setaside, para reduzir os excedentes agrícolas; 1992 - 1." fraestruturas, problemas e investimentos que dizem respeito
reforma da PAC - dois pilares: preservação ambiental e equi a todos e, por isso, têm de ser decididos em comum. Por isso,
líbrio da oferta e da procura; 1999 - reforço das medidas da foi necessário criar as AM de Lisboa e do Porto, dotando-as
reforma de 1992 e redefinição dos pilares: equilíbrio dos mer de competências administrativas para gerirem os respetivos
cados e desenvolvimento rural sustentável; 2003 - 2." refor territórios como uma única unidade territorial, nos domínios
ma da PAC: mantém os pilares e introduz o pagamento único que dizem respeito a todos cs concelhos.
por exploração e o princípio da condicionalidade; 2013 - últi
Pp. 146 e 147
ma reforma da PAC - reforça os objetivos ambientais, introduz
1. Consulta o glossário.
medidas de prevenção das alterações climáticas, torna a dis
2. A AM de Lisboa distancia-se mais das médias do país, apre
tribuição de fundos mais equitativa e simplifica os processos
sentando uma população menos envelhecida e mais qualifi
para beneficiar os pequenos agricultores.
cada, com maior % de imigrantes, maior oferta de emprego,
4. Apesar das dificuldades iniciais, devido aos limites impostos
empresas de maior dimensão, mais investimento em l&D e in
à produção (1984 e 1988 e reforma de 1992) e à concretização
dicadores económicos mais elevados, do que a AM do Porto.
do mercado único, os apoios específicos ao desenvolvimento
3. Está atento às notícias e associia-as aos problemas enuncia
agrícola em Portugal traduziram-se: numa redução do núme
dos nesta página.
ro de explorações, com aumento da sua dimensão média; na
modernização das infraestruturas e tecnologias; na maior e Pp. 148 e 149
melhor formação profissional; e no aumento da produtividade 1. A legenda indica as diferentes utilizações do solo.
e dos rendimentos. 2. O solo com destino á habitação confina com as habitações
5. Pequena dimensão das explorações, que dificulta a sua já existentes e com áreas de comércio e seirvíços, amplian
gestão; abandono de grandes áreas florestais, devido ao do o espaço de ocupação urbana. A área de equipamentos
292
coletivos é diminuta e a área verde praticamente esquecida, 12. A degradação de muitos edifícios mais antigos e o trânsito
face ao espaço ocupado com função residencial. intenso. Soluções respetivas: reabilitação e ordenamento do
trânsito, com incentivo ao uso de transportes públicos.
Avaliação (Pp. 152 e 153)
I. 1 - E; 2 - A; 3 - D; 4 - C; 5 - B.
II. 1 - V; 2 - V; 3 - V; 4 - F; 5 - F; 6 - V.
III. 1 - C; 2 - D; 3 - C. Subtema 3 - A rede urbana portuguesa
IV. 1. PDM - plano diretor municipal; PU - plano de urbaniza
P. 155
ção; PP - plano de pormenor.
1. Lisboa, Porto, V. N. de Gaia, Amadora, Braga, Funchal e
2. A - PDM; B - PU; C - PDM; D - PP; E - PP; F - PU.
Coimbra.
3. A - Renovação; B - Reabilitação; C - Requalificaçâo.
2. Menos de 20 miII habitantes.
4. O espaço urbano caracteriza-se pon grande densidade po
3. Em 1981 Porto e Lisboa tinham mais habitantes do que em
pulacional, de edifícios e atividades, sobretudo do terciário;
2011 e as restantes cidades tinham menos. Assim, de 1981 para
trânsito intenso; ritmo de vida; anonimato e, muitas vezes, iso
2011, diminuiu a diferença entre as maiores cidades e as de
lamento. Para ser considerado cidade é necessário cumprir
menor dimensão.
certos critérios; demográficos - número e densidade de popu
lação; funcionais - tipo e número de funções; jurídico-adminis Pp.156 e157
trativos - decisão por outros motivos relevantes. 1. A. legenda apresenta semicírculos em que o diâmetro indica
5. Os diferentes tipos de funções (comércio não diário; ad o número de habitantes, em milhares.
ministração; lazer; etc.) agrupam-se em praças, ruas ou áreas 2. a. O maior número de cidades, e as de maior dimensão,
funcionais, situando-se as mais importantes nas mais centrais, encontram-se no litoral, de Setúbal a Viana do Castelo, e no
diminuindo a sua importância com a distância ao centro. Tam litoral algarvio; b. Nos Açores todas as cidades se localizam no
bém há diferenciação funcional em altura, sendo o piso com litoral, destacando-se Ponta Delgada, em São Miguel, e Angra
acesso direto ao exterior ocupado com as funções mais im do Heroísmo, na Terceira, nas vertentes sul das ilhas; c. Na
portantes ou que exigem maior contacto com o público. Madeira, destaca-se o Funchal e mais quatro cidades no sul
6. As classes mais altas vivem em áreas da cidade mais valo e sudeste da ilha.
rizadas pelo estatuto, pela envolvência ambiental e pela aces 3. a. Do litoral para o interior, diminui o número e a dimensão das
sibilidade, em edifícios de melhor arquitetura e construção. As cidades; b. No norte do país, mesmo no interior, há mais cidades
classes médias vivem em áreas menos valorizadas da cidade, e de maior dimensão do que no sul, sobretudo no Alentejo.
onde é dominante a função residencial, mas servidas de trans 4. a. A concentração da população e das atividades econó
portes, comércio e serviços importantes para o dia a dia, ou micas, no litoral, justifica o maior número e dimensão das ci
nas áreas suburbanas. As classes mais baixas vivem em áreas dades; b. Para além do efeito da demografia, no sull do país,
antigas e degradadas da cidade, em bairros de habitação social o menor desenvolvimento das vias de comunicação também
ou em bairros de habitação precária. ajuda a justificar o menor crescimento urbano e o não apareci
As áreas residenciais evidenciam uma segregação espacial, de mento de novas cidades.
acordo com o nível de vida da população que as habita, o que 5. Localiza a região da tua escola e verifica, na legenda, a clas
perpetua as desigualdades, pois as novas gerações acabam se do nível de acessibilidade.
por frequentar escolas também diferenciadas pelo nível de vida
e não há contacto nem integração das várias classes sociais. Pp. 158 e 159
7. Na fase centrífuga, existe um movimento de saída da ci 1. A. legenda indica as cores das NUTS III com AM das capitais
dade, da população e das atividades económicas, devido à dos países; as outras AM: e as NUTS III sem AM.
elevada renda locativa e à exigência de espaço de muitas 2. Na Alemanha, a maioria das NUTS III tem dimensão urbana
empresas. Dá-se, assim, o crescimento da ocupação urbana de área metropolitana (pelo menos 50% da população vive
dos subúrbios, onde passa a existir oferta de emprego, na in numa área urbana funcional de 250 000 habitantes ou mais);
dústria e atividades de armazenagem, transporte e logística enquanto em Espanha há 17 (um pouco menos de metade) e,
e no comércio e serviços em grandes superfícies. O caso da em Portugal, são apenas 3, em 25.
indústria ilustra bem esta fase, uma vez que a sua exigência 3. a. Letónia e Grécia; b, Alemanha e Reino Unido.
em espaço, a poluição que provoca e o tráfego que gera não 4. A legenda apresenta os símbolos dos centros urbanos, se
se coadunam com as cidades centrais, como Lisboa e Porto. gundo a sua importância, as redes nacionais e internacionais
Assim, deslocalizam-se para áreas suburbanas ou rurais, para de transporte, e os subsistemas territoriais.
parques industriais, onde encontram melhores infraestruturas, 5. O primeiro referido, situa-se na região Norte, formando um
a possibilidade de beneficiar de complementaridades, mão de triângulo; os restantes subsistemas formam uma área linear
obra e boa acessibilidade. de interligação.
10. A suburbanização corresponde ao alastramento do espaço 6. As interações urbanas que originam os subsistemas só são
urbano às áreas envolventes das cidades (subúrbios). Nas fran possíveis pelas ligações viárias e, por isso, associam-se aos
jas das áreas suburbanas, difundem-se, no espaço rural, de for eixos de transporte principais, sobretudo autoestradas.
ma descontínua, várias funções urbanas desde as residenciais
às económicas, num processo designado por periurbanizaçâo. Avaliação (P. 163}
A ruralização é o mesmo processo, mas mais afastado das cida L1 - B; 2 - E; 3 - D; 4 - A; 5 - Q
des, em meios rurais, normalmente nos arredores de vilas rurais. II. 1 - F; 2 - V; 3 - V; 4 - F.
11. As AM de Lisboa e do Porto concentram cerca de 40% da III. 11 - B; 2 - D.
população e produzem, em conjunto, mais de metade do VAB 1. A rede urbana portuguesa caracteriza-se por um gran
e do PIB. concentrando as maiores empresas e espaços de de desequilíbrio ao nível geográfico, demográfico e funcional.
inovação e l&D, sobretudo a AM de Lisboa. Por isso, são polos Geograficamente a maioria das cidades concentram-se no li
de desenvolvimento - a partir delas difundem-se as empre toral a norte de Setúbal e na faixa litoral do Algarve. Em popu
sas, as inovações e investimentos, etc. lação e oferta de funções, temos duas grandes cidades com
293
maior quantidade e diversidade funcional, com a capital muito 3. A legenda representa as cores dos meios de transporte
destacada, poucas cidades médias, com alguma diversidade mais utilizados nas AM de Lisboa e Porto.
funcional, e a maioria das cidades com menos de 20 mil habi 4. A estrutura modal das duas AM é muito semelhante, sendo
tantes e fraca acessibilidade funcional. que, no Porto, se utiliza mais o automóvel e, em Lisboa, o com
2. Porque têm um número de habitantes que lhes permite boio e o metropolitano são utilizados por uma percentagem
beneficiar das vantagens da economia de aglomeração, sem ligeiramente maior de pessoas, assim como os modos suaves,
atingir os excessos que as fazem entrar em deseconomia de mas com maior diferença, a. Elevada emissão de GEE e muitos
aglomeração. congestionamentos de trânsito que fazem perder tempo ás
3. Uma das formas de desenvolver o interior é através do pessoas e produtividade ás empresas, b. Incentivos e constru
desenvolvimento das cidades médias que, por sua vez, será ção de vias próprias para maior utilização de modos suaves;
facilitado pela cooperação urbana que permite aproveitar as melhorar a qualidade e a eficiência dos transportes públicos;
especificidades e complementaridades. Porém, essa coopera medidas restritivas do uso do automóvel na cidade.
ção só é possível se houver boas ligações viárias entre as ci
Pp. 170 e 171
dades e destas às suas áreas de influência. Quanto melhores
1. As legendas apresentam, respetiva mente, o volume de
as acessibilidades, maior será a possibilidade de cooperação.
mercadorias, por círculos proporcionais, desde 2 mil a 50 mil
4. Nestes subsistemas urbanos geram-se dinâmicas de coo
toneladas; e as plataformas logísticas, por tipo de localização
peração em que as especificidades de cada cidade comple
e área que servem.
mentam as restantes, o que permite desenvolver a região,
2. Entre os cinco portes principais, tem grande destaque o de
pois atraem população, atividades económicas e funções es
Sines, com quase 50 milhões de toneladas, seguindo-se-lhe
pecializadas, induzindo o crescimento demográfico e econó
o de Leixões, com perto de 20 milhões, e o de Lisboa, com
mico nas áreas intersticiais - áreas periurbanas e rurais que
pouco mais de 10 milhões.
ligam as cidades entre si. Assim, o crescimento das cidades
3. Os portos marítimos portugueses inserem-se na rede por
médias induz o desenvolvimento regional, que é fundamental
tuária das principais rotas marítimas do Atlântico, que "azem
para uma maior coesão territorial.
a ligação à América, ao Mediterrâneo e, pelo canal de Suez,
ao Gol"o Pérsico e ac índico. Com águas profundas, os portos
portugueses podem receber navios dos maiores do mundo,
Subtema 1 - Os transportes e as comunicações que não podem atracar em muitos portos europeus, em águas
de menor profundidade. Assim, poderão funcionar como por
P. 165 tas de entrada na Europa (portos Gateway) e, seguindo o ob
1. A legenda apresenta os símbolos dos elementos das redes jetivo da política europeia de reduzir o uso do transporte ro
e infraestruturas de transporte. doviário, apostar nos serviços de transhipment, que permitirão
2. a. Verifica-se que, a norte, há maior número de vias de co receber mercadorias e proceder à sua entrega e distribuição
municação; b. O principal eixo rodoferroviário liga Valença a em portos da Europa. É o que já está a acontecer no terminal
Faro, ao longo do litoral, onde se concentra a população, as XXI do porto de Sines e que explica a quase q uadruplicaçâo
cidades e as atividades económicas. do movimento de mercadorias, neste porto, desde 2012.
3. Mais uma vez, o litoral tem maior acessibilidade infraestrutural A legenda apresenta o movimento de passageiros, por cír
do que o interior. Porém, neste caso é no norte que se encon culos proporcionais, desde 2 milhões a 30 milhões.
tram muitos concelhos com baixa ou muito baixa acessibilidade 5. Dos cinco aeroportos internacionais, destaca-se muito o de
infraestrutural, o que se deve ao relevo mais acentuado, que di Lisboa (Humberto Delgado}, com perto de 30 milhões, segui
ficulta a construção de vias secundárias e torna as deslocações do do Porto (Francisco Sá Carneiro) e de Faro. Funchal (Cristia-
mais demoradas. No Alentejo e Algarve, a menor acessibilidade no Ronaldo) destaca-se um pouco do de Ponta Delgada (João
verifica-se nas áreas mais distantes das vias principais. Paulo II), ambos a distância considerável do aeroporto de Faro.
4. Estas diferenças explicam-se pela litoralizaçâo da popula 6. a. Lisboa é a capital e, por isso, a maioria das viagens turís
ção e das atividades económicas. ticas e de negócios dirigem-se ao seu aeroporto; b. Faro deve
o seu movimento essencial mente ao turismo e, no Funchal,
Pp. 166 e 167 além do movimento turístico, há a considerar que o avião é
1. Nas figuras 1 e 2 cada modo de transporte é representado a único meio de ligação permanente e diária ao continente.
por uma cor. 7. Os aeródromos encontram-se repartidos por todo o país,
2. a. Rodoviário, em Portugal e na UE; b. Rodoviário, em Portu embora o seu número seja maior no interior, sobretudo a norte
gal e na UE; c. Marítimo, em Portugal e na UE. do Tejo. A maior incidência no interior justifica-se pelo facto de
3. a. Ambiental - elevada emissão de GEE; territorial - con ser a única ligação aérea ao litoral e à capital, o que é impor
gestionamento dos principais eixos rodoviários; b. Seria o tante em casos urgentes de saúde ou outros e para desloca
modo aéreo, pois é o mais rápido e cómodo para viagens de ções dos empresários.
grande distância.
Pp. 172 e 173
Pp. 168 e 169 A legenda do mapa apresenta os símbolos das infraestru-
1. A rede rodoviária é mais densa no litoral, onde existem mais tuiras da rede de gasodutos nacional. No gráfico, a legenda
vias principais {IP e IC), que se encontram ligadas à fronteira. indica a cor de cada energia renovável.
Também há alguns IP no interior, que, no Norte, são em maior 2. a. A. rede de gasodutos nacional é alimentada pelo gás
número e com características de autoestradas. A rede ferro transportado pelo gasoduto do Magrebe, que entra em Portu
viária principal liga Valença a Faro, pelo litoral, com apenas um gal em Campo Maior e está diiretamente ligado à caverna de
eixo transversal, que liga Coimbra à fronteira de Vilar Formo armazenamento em Pombal e ao gasoduto que liga Valença
so, e outro que liga Lisboa a Évora. a Sines, com uma ramificação para a região de Viseu e outra
2. Por exemplo, a construção de um túnel ou de uma ponte para a da Guarda. Ou seja, é uma rede diretamente associada
sobre a autoestrada, assim como melhores ligações viárias de ás áreas mais povoadas que ainda não serve todo o país. No
acesso a essa infraestrutura. porto de Sines, foi construído um terminal de gás liquefeito,
294
onde se recebe gás natural transportado por via marítima, evi Pp. 178 e 179
tando, assim, a dependência exclusiva da Argélia; b. A pro 1. As figs. II e 2 representam, respetiva mente, a evolução do
dução de energia renovável tem vindo a aumentar, embora tráfego, prestadores de serviços e número de assinantes por
se verifiquem oscilações interanuais devido à irregularidade tipo de pacote.
interanual da precipitação, que influencia diretamente a pro 2. De 2010 para 2017, o tráfego em banda larga quintuplicou, en
dução de energia hídrica. As restantes têm vindo a aumentar, quanto os prestadores de serviços apenas passaram de 33 para
sem quebras. 39.0 número de assinantes, aumentou significativamente de 2014
3. As legendas apresentam, respetivamente, as classe de para 2017, sendo os pacotes de 4 ou 5 serviços os que mais cres
densidade populacional {de <50 a >5000 habitantes/km2) e os ceram, representando, em 2017, pouco menos de metade do total.
símbolos e cores que respeitam aos perfis de atividade econó 3. As regiões com maior proporção de agregados domésticos
mica, redes de infra estruturas de transporte, de conhecimento ligados à internet em banda larga, no continente, são a AM de
e inovação e económicas. Lisboa, Norte e Algarve (as mais urbanizadas). A elevada per
4. a. Densidade populacional superior a 223 habJkm2 e per centagem nas regiões autónomas relaciona-se com o facto de
fil económico baseado na indústria e serviços; b. Densidade terem tido fibra ótica mais cedo, pois a sua ligação foi sempre
populacional superior a 223 hab./km2 com perfil económico por cabo de fibra ótica.
baseado nos serviços, transporte e logística; c. Densidade po Portugal encontra-se ligado às redes mundiais de comuni
pulacional entre as classes de <50 e de 223 a 1000 hab./km2 cação por satélite e por cabos submarinos de fibra ótica.
e o perfil económico baseado no comércio, serviços e turismo;
d. Densidade populacional entre as classes de <50 e de 223 a Avaliação (Pp, 184 e 185)
1000 hab./km2 e o perfil económico baseado no comércio, ser I. 1 - D; 2 - Ei 3 - A; 4 - F; 5 - B; 6 - C.
viços e turismo; e. Densidade populacional entre as classes de II. 1 - V; 2 - V; 3 - F; 4 - F; 5 - V; 6 - V; 7 - V; 8 - F; 9 - V
<50 e de 223 a 1000 hab./kmJ e o perfil económico baseado III. 1 - A; 2 - B; 3 - C; 4 - C; 5 - A; 6 - C.
no comércio, serviços e turismo. IV. 1. Confere a tua resposta na p. 166.
5. a. Densidade populacional inferior a 223 hab./km2 e perfis 2. No tráfego interno, o rodoviário é mais importante, enquanto
económicos baseado na agricultura, no setor agroalimentar, no tráfego externo, é o marítimo.
indústria da madeira e cortiça, agroflorestal e algum comércio, 3. A utilização de contentores permite um acondicionamento
serviços e construção; b. Densidade populacional inferior a 112 seguro e facilita as operações de transbordo e arrumação da
habJkm2 e o principal perfil económico é o da agricultura, ser mercadoria nos diferentes meios de transporte, pelo que foi
viços e comércio. fundamental para o crescimento do comércio mundial.
6. As NUTS III com maior densidade populacional e de redes 4. Os portos marítimos portugueses inserem-se na rede por
de transporte e com maior número de centros de conhecimen tuária das principais rotas marítimas do Atlântico, que "azem
to e inovação e infraestruturas económicas são as que têm a ligação à América, ao Mediterrâneo e, pelo canal de Suez,
perfis económicos baseados na indústria, comércio e serviços ao Gol"o Pérsico e ac índico. Com águas profundas, os portos
e, no caso de Lisboa, também transportes e logística. portugueses podem receber navios dos maiores do mundo,
que não podem atracar em muitos portos europeus, em águas
Pp. 174 e 175
de menor profundidade. Assim, poderão funcionar como por
1. Os corredores multimodais são nove, conectados entre si e
tas de entrada na Europa (portos Gateway) e, seguindo o ob
interligando todas as regiões da UE. Os seus nomes indicam
jetivo da política europeia de reduzir o uso do transporte ro
as regiões que interligam, como é o caso do Eixo Atlântico, em
doviário, apostar nos serviços de transhipment, que permitirão
que se incluem as redes portuguesas.
receber mercadorias e proceder à sua entrega e distribuição
2. A legenda apresenta os símbolos relativos à parte das re
em portos da Europa. Este papel será valorizado se houver
des de transporte de energia em construção.
boas ligações terrestres à fronteira.
3. Portugal tem as suas redes elétrica e de gasodutos ligadas
5. A RTE-T tem como prioridades ligar todas as regiões da Eu
às europeias.
ropa, através de eixos multimodais que valorizem os transpor
Pp. 176 e 177 tes menos poluentes, de modo a reduziras emissões de GEE e
1. A legenda distingue, pela cor, a banda larga fixa e móvel. os congestionamentos dos principais eixos rodoviários. A RTE-
2. A banda larga fixa tem vindo a aumentar, servindo 74% dos -E tem como prioridades garantir o abastecimento de energia
agregados familiares, em 2017. A banda larga móvel tem au a todas as regiões, valorizando essencialmente as ligações
mentado mais e ultrapassa os 140% - há mais do que um dis por gasoduto (para diversificar as fontes de abastecimento)
positivo de banda larga móvel por agregado familiar. e da rede elétrica, para apostar na produção interna de ener
3. Em Portugal existiam, em 2017, 17 837 empresas de infor gias a partir de fontes renováveis, aproveitando as potencia
mação e telecomunicação, com 102 124 pessoas ao serviço e lidades próprias de cada região, e aumentar o seu peso no
um volume de negócios de quase 12,5 milhões de euros e um consumo final, de modo a baixar as emissões de GEE.
VAB de 5,7 milhões de euros. 6. Portugal inclui-se entre os países da UE com maior acesso e
4. A taxa de variação (2016 para 2017) é bastante superior no uso das telecomunicações, tanto pela população como pelas
que respeita ao número de empresas e pessoas ao serviço, empresas e pela administração pública. Daí, por exemplo, a
mas inferior no volume de negócios e no VAB. escolha do nosso país para a realização do 1/l/eb Summit.
5. Os indicadores representados respeitam aos usos que as 7 As telecomunicações facilitam a vida diária dos indivíduos
empresas dão às TIC. e induzem maior produtividade nas empresas, além de con
6. As empresas com 10 ou mais pessoas ao serviço utilizam tribuírem para a preservação ambiental, pela redução das
as diversas possibilidades que a internet permite, desde a deslocações e gastes de papel e tinta em impressões que
gestão de pessoal e documentos à organização interna (figs. permitem. Porém, têm de ser utilizadas com responsabilida
2 e 3), até às relações de negócios com outras empresas e de, evitando o uso excessivo (viciação, com efeitos negativos
clientes (fig. 4). na saúde e na sociabilização) e o uso para práticas ilícitas ou
7. São as empresas de maior dimensão que usam mais as TIC que atentam contra os direitos individuais e direitos humanos.
nos negócios e que empregam mais profissionais de TIC. É necessário desenvolver a ética na sua utilização-.
295
8. A coesão territorial exige cooperação, partilha, expansão das 2. O risco de pobreza evidencia as desigualdades segundo
empresas e contactos. Tal só é possível se houver acessibilida as características socioeconómicas da população, revelando
de e possibilidades de comunicação. Por isso, as redes de trans que as mulheres, os jovens dos 18 aos 24 anos, com baixa
porte e comunicação são essenciais para a coesão territorial. instrução e desempregados, são os grupos em maior perigo
de pobreza e exclusão.
3. Portugal situa-se abaixo da média da UE28 na proteção social
e na saúde e muito próximo da média, na educação. Nos preços
Subtema 1 - Portugal na União Europeia
do gás natural e da eletricidade está entre os seis que têm pre
P. 187 ços mais attos e que mais taxas pagam sobre o seu consumo.
1. A legenda indica a cor que representa o ano de adesão e os 4. Entre as regiões portuguesas, sobressaem:
candidatos e potenciais candidatos à UE. * AM de Lisboa, com menor risco de pobreza, maior ganho
2. Antes do seu maior alargamento, em 2004, a UE era cons médio mensal, taxa de escolaridade superior mais alta e
tituída por 15 Estados-membros: França, Alemanha, Holanda, maior número de médicos por 1000 habitantes;
Bélgica, Luxemburgo e Itália (1957), Dinamarca, Reino Unido e * Regiões autónomas, com maior risco de pobreza, bem aci
Irlanda (1973); Grécia (1981); Espanha e Portugal (1986); Áustria, ma da média nacional, apesar de, a seguirá AML, serem as
Finlândia e Suécia (1995). regiões com maior ganho médio mensal;
3. Em 2004, deu-se o maior alargamento para leste e sul: * Madeira, Alentejo e AM de Lisboa, com taxa de mortalida
Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa (agora de infantil acima de três por mil, sendo a mais baixa no
Chéquia), Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Malta e Chipre. Em Norte.
2007, aderiram a Roménia e a Bulgária e, por fim, em 2013, a * Açores e Alentejo, com menor taxa de escolaridade supe
Croácia. rior e menor número de médicos por 1000 habitantes.
Os hospitais são em maior número nas regiões mais povoadas
Pp. 188 e 189 - Centro, Norte e AM de Liisbca.
1. Consulta o manual de História, de 9.° ano ou 11.° ano. As desigualdades de género no ganho médio desfavorecem
2. Em primeiro lugar reconheceu-os como Estados indepen as mulheres em todas as regiões, sendo superior a 11% no
dentes, formalizou relações de comércio e cooperação, atra Alentejo, Centro e AM de Lisboa, e mais baixo no Algarve (7%).
vés de acordos bilaterais e, por fim, em 1993, decidiu aceitar
a adesão desses países, desde que cumprissem as condições Pp. 196 e 197
necessárias - critérios de Copenhaga. A legenda indica três classes de regiões - menos desenvol
vidas, com PIEt/ca pita inferior a 75% da média europeia; regiões
Pp. 190 e 191 em transição, com PIB/capita entre 75 e 90%; as mais desenvol
1. ODS 7 - Energia limpa; 11 - Cidades sustentáveis; 12 - Con vidas, com PIIB/capita superior a 90% da média da UE.
sumo e produção responsáveis; 13 - Ação climática; 14 - Vida 2. São os países da Europa de Leste e da Europa do Sul.
debaixo de água; e 15 - Vida sobre a Terra. 3. Mais desenvolvidas - AM de Lisboa; em transição - Algar
Pp. 192 e 193 ve; menos desenvolvidas - as restantes.
1. Economia circular é um sistema de produção e consumo Avaliação (P. 199)
em que os recursos naturais são utilizados de forma eficien L1 - C; 2 - E: 3 - B; 4 - A; 5 - D.
te, com o mínimo de desperdício, passando mais do que uma II. 1 - V; 2 - F; 3 - V; 4 - F; 5 - V.
vez pelo processo de produção e consumo - reutilização e III. 1 - C; 2 - D.
reciclagem -, tudo com um consumo racional e eficiente de III. 1. Confere a tua resposta na p. 189.
energia de fontes renováveis. 2. As áreas protegidas permitem preservar as paisagens e a
2. Localiza a região da tua escola no mapa de Portugal e com biodiversidade, contribuindo para a valorização do território,
para com o mapa do doc. 2. onde se desenvolvem atividades económicas como o turismo
3. Consulta o site dos ODS e encontra muitas coisas que po que dependem desse património natural.
des fazer pelo ambiente. 3. Os objetivos da política ambiental nacional e europeia são
4. A pegada ecológica de Portugal situa-se num nível intermé coincidentes e visam também contribuir para os grandes ob
dio, mais baixo do que a maioria dos países da UE e mais alto jetivos da agenda 2030, de preservar a Natureza, valorizando,
do que a maioria dos países do resto do mundo, o que signi assim, o capital natural, e prevenir as alterações climáticas,
fica que ainda será fácil, para Portugal, reduzir a sua pegada preparando a mitigação dos seus efeitos. Essa prevenção de
ecológica. pende essencialmente da redução dos níveis de dióxido de
Pp. 194 e 195 carbono na atmosfera, o que implica mudar todo o paradigma
1. Os gráficos representam as desigualdades de poder de de desenvolvimento, passando a baseá-lo numa economia
compra entre os países da UE e também as desigualdades hipocarbónica (uso de energias renováveis, sem emissão de
internas, considerando três níveis de rendimento, o tipo de GEE) e circular (utilização eficiente dos recursos naturais, evi
áreas de residência e as características socioeconómicas. tando o uso excessivo e o desperdício).
Verifica-se que, por exemplo, o Luxemburgo tem o seu nível 4. A política de coesão regional apoia o desenvolvimento
mais baixo superior ao mais alto de 12 países da UE, entre os das regiões, privilegiando as que tém um PIB/capita inferior
quais Portugal, que se encontra em 19.° lugar e entre a metade a 75% da média da UE28, como acontece com 5 das nossas
dos países com os três níveis internos de poder de compra 7 regiões. Deste modo, o desenvolvimento regional recebe
inferiores aos da média da UE28. apoios que, se forem bem aplicados, contribuirão para reduzir
Em todos os países o PIB/habitante é superior nas áreas pre as desigualdades regionais e, assim, aumentar a coesão ter
dominantemente urbanas, sendo menor a diferença entre as ritorial nacional.
áreas medianamente urbanas e as que são predominantemen
te rurais. Portugal encontra-se entre os dez países com menor
desigualdade no que respeita ao tipo de área de residência.
296
PARTE III - PROVAS-MODELO DE EXAME
297
7.3 Como autarca, poderia valorizar as pedreiras, seguindo (p. ex.: recuperação de uma praça e ruas adjacentes, em que
duas estratégias: são criados espaços verdes e de circulação pedonal ou de
Estratégia A - aproveitar as possibilidades económicas que modos suaves). Se incluir reabilitação de edifícios, pode ocor
as pedreiras oferecem, através da sua reativação. Para isso, rer mudança de funções.
criaria infraestruturas de acesso às pedreiras, reduziria as con 10.2 Processo A - Criar um programa de empréstimos bancários,
tribuições municipais para as empresas que viessem fazer a com juros bonificados, aos proprietários dos edifícios a reabilitar,
exploração, apoiando práticas sustentáveis e promovendo a e redução do IMI, por cinco anos, para cs edifícios reabilitados.
instalação de indústrias de transformação do mármore. Processo B - A primeira medida seria identificar, no centro da
Estratégia B - valorizar o passivo ambiental, dando novas cidade, as áreas degradadas para fazer um plano conjunto de
funções às pedreiras abandonadas, através da requalificação requalificaçâo. de modo a que houvesse uma integração es
do espaço, de modo que se tornasse seguro, ambientalmente tética e arquitetónica e uma boa associação das funções pre
agradável e sustentável e pudesse servir como espaço lúdi sentes nesses espaços. A segunda medida, depois da requa-
co e cultural para ser usufruído pela população, funcionando llficação. poderia ser dinamizar atividades lúdicas e culturais
como atração turística para a região. que atraíssem a população para esses espaços, para que as
Essas medidas iriam gerar riqueza e criar emprego, ajudando funções urbanas aí presentes pudessem ter sustentabilidade
a fixar população nesta região do interior e, assim, contribui e, ao mesmo tempo, o centro da cidade ganhasse vida.
riam para o seu dinamismo demográfico e económico.
11.1 C. O tráfego marítimo exige transbordo e articulação com
8.1 C. Só a hipótese C indica a sequência correta, devido ao o rodoviário (I - 6); para esta mercadoria, sendo volumosa e
sentido de deslocação, de oeste para este: 1 - ar anterior, por sem urgência, a opção do transporte vai depender sobretudo
que passa primeiro; A - frente quente, pois tem menor declive, do custo (II - 1); A melhor opção será o modo marítimo (III - 4).
porque o ar quente sobrepõe-se lentamente ao ar frio; 2 - ar 11.2 C. Como o nome indica, seriam linhas isócronas (cronó
quente, que está a sobrepor-se ao ar frio anterior e, ao mesmo metro - medição do tempo). Isóbaras - pressão atmosférica;
tempo, é empurrado pelo ar frio posterior - 3, formando-se a
isótimas - distância-custo; isoipsas - altitude.
frente fria - B - com maior declive e subida mais rápida do ar
quente, originando nuvens de desenvolvimento vertical.
8.2 B A sucessão da hipótese B é a correta, pois, com a apro 12.1 Localizam-se no cruzamento das principais rotas atlânti
ximação da frente quente, a temperatura sobe um pouco e as cas e têm águas profundas, tornando-os aptos a receber na
nuvens de desenvolvimento horizontal provocam chuva con vios de grande dimensão.
tínua, fraca a moderada (II); depois de passar a frente quente, 12.2 A política de transportes pretende tomar a circulação
chega o ar quente que faz subir um pouco a temperatura e, de mercadorias menos poluente e descongestionar os prin
como sobe muito lentamente, provoca nuvens de fraco de cipais eixos rodoviários da União Europeia. O modo ferroviário
senvolvimento (IV); com a aproximação da frente fria, dá-se utiliza eletricidade, energia sem emissões diretas. No modo
uma ligeira redução da temperatura e começam a formar-se marítimo, apesar de os navios também usarem combustíveis
algumas nuvens (III); Por fim, com a chegada da frente fria, des fósseis, têm uma grande capacidade de carga, o que os torna
ce a temperatura e as nuvens de desenvolvimento vertical, menos poluentes, além de serem o único meio economica
provocam chuva intensa, tipo aguaceiros (I). mente viável para as ligações intercontinentais.
8.3 Portugal, no inverno, é mais afetado por este tipo de situa
ção meteorológica, que provoca mau tempo e precipitação. O
facto desta época do ano ser mais chuvosa e contrastar com PROVA-MODELO DE EXAME 2 (PP. 212 A 221)
o verão seco, reflete-se na rede hidrográfica que apresenta
um regime fluvial irregular, com maiores caudais no inverno e 1.1 D. Pela análise do gráfico verifica-se que a opção correta é a D.
menores, ou mesmo inexistentes, no verão. 1.2 C. Incentivar a imigração é uma das "ormas mais eficazes
de aumentar a população ativa rapidamente, A opção A é in
9.1 A. A hipótese A é a correta porque o processo de dinâmi correta porque refere a emigração, que teria o efeito contrário
ca funcional refere-se à saída de certas funções do centro da ao desejado. As opções B e D, referem medidas para valorizar
cidade, sendo substituídas por outras. As hipóteses A e B re- a população ativa e não para a aumentar.
ferem-se a características urbanas que não estão associadas à 1.3 C. Tendo em conta a informação do texto, apenas pode ser
situação referida no texto. A hipótese D refere-se a uma causa correta a opção C, pois a Irlanda é o único país com percenta
da dinâmica funcional. gem de população jovem superior á média europeia. Logo, as
9.2 C. A hipótese A refere-se ao processo simples de gentrifica- opções B e D estão incorretas e, na opção A, a Alemanha não
ção que pode ocorrer por causa diferente da referida no texto; pode ter uma TN superior á média da UE, sendo o país com
a hipótese B é falsa porque não predomina a população ativa menor proporção de jovens.
e sim a idosa; a hipótese D é falsa porque só as classes mais 1.4 A. A afirmação falsa é a IV, pois as componentes da TCE
pobres é que são obrigadas a sair, pois não têm meios de fazer são a TCN e a TCM. Se a TCNfor negativa, significa que a TN é
face à especulação, como se refere na hipótese C - a correta. baixa e, como tal, não haverá jovens suficientes para substituir
o número de ativos que se reformam. Se a TCM for negati
10.1 Os dois processos distinguem-se pelo espaço interven va, emigram mais pessoas do que os imigrantes que chegam,
cionado e pelo tipo de intervenção; a reabilitação incide na logo, haverá redução da população ativa, já que a maioria dos
recuperação dos edifícios, dando-lhes melhores condições migrantes são adultos jovens.
para as suas funções (p. ex.: habitação nos andares superio 1.5 D. Porque refere o tipo de políticas adequadas - natalistas
res e comércio no piso térreo.) que se mantêm inalteradas; -. ao contrário das opções BeC. Além disso, indica medidas
a requalificaçâo respeita à recuperação ou remodelação de corretas, ao contrário da opção A.
espaços maiores, podendo incluir ou não recuperação de edi 1.6 Uma população mais envelhecida tem menor capacidade
fícios, com o objetivo de dar ao espaço intervencionado me de arriscar, de inovar e de aderir a novas tecnologias e formas
lhores condições ambientais e de bem-estar para a população de produção.
298
2.1 D. A costa portuguesa é pouco recortada e predominante 6.2 I é verdadeira, porque no litoral norte e nos Açores, o mar
mente rochosa e alta, de xisto (Maciço Hespérico em contacto modera as temperaturas, que são mais amenas. A influência
com o mar) e de calcário recente (Orlas Sedimentares). marítima e maior frequência da passagem de frentes e pertur
2.2 A Conferir no mapa. bações frontais, tornam a precipitação mais abundante nessas
2.3 A ílhavo situa-se na ria de Aveiro - W. regiões; III é verdadeira, porque o afastamento do mar extrema
2.4 A chamada “ilha” do Baleai encontra-se ligada ao conti as temperaturas médias no interior e a maior influência conti
nente por um istmo resultante da acumulação de areia e sei nental reduz a precipitação; III é verdadeira, porque a latitude
xos, com uma forma idêntica à do tômbolo de Peniche, de mais baixa do sul continental e da Madeira, fazem com que te
maior dimensão e com o istmo mais consolidado. nham uma temperatura mais elevada e a maior influência tro
2.5 B Confirme na p. 97. pical reduz a precipitação e eleva o número de meses secos.
6.3 D. Apenas a opção D refere as regiões onde existem as
3.1 A. POOC - planos de ordenamento das orlas costeiras. condições necessárias para a horticultura e para a olivicultura.
3.2 Fator A - a construção de barragens e a extração de areias
dos rios reduz a quantidade de sedimentos fluviais que chegam 7. C. Tendo em conta as afirmações da questão anterior, a op
ao mar, reduzindo a deposição de areias nas praias. ção- correta só pode ser a C.
Fator B - o aquecimento global, devido ao degelo das calotes
polares, está a provocar a subida do nível médio das águas, S. A. Apenas a opção A reúne os principais constrangimentos
que estão a transgredir a costa, reduzindo ou fazendo desa da agricultura portuguesa. As restantes referem situações que
parecer muitos areais. não correspondem à realidade: elevados níveis de rendimen
to -B) e de aprovisionamento (B); e de valorização e não cons
4.1 A. Só a opção A corresponde à definição correta de escoa trangimento - emparcelamento (C).
mento médio anual.
4.2 A. A legenda indica-nos que o escoamento médio anual 9.1 A. No mapa pode verificar que a Estónia e Letónia só têm
maior está representado pelos tons de azul mais escuro. Logo, uma AM, pelo que as opções A e D são corretas, mas apenas
são as sub-bacias dos afluentes que desaguam no Douro a a primeira está pela ordem certa.
jusante (mais perto da foz), que têm escoamento médio anual 9.2 B. A rede urbana nacional aproxima-se mais do sistema mo
mais elevado. no cêntrico, pelo que apenas se deveriam consideraras opções
4.3 D. A variação sazonal dos caudais, em Portugal, não é li B e C. Porém, o que o torna próximo do monccentrismo é o facto
geira, é acentuada, influencia também o escoamento subter de ter uma cidade muito destacada - Lisboa, relativamente dis
râneo e sente-se mais a sul do Tejo, onde os caudais de es tanciada do Porto (B). A AML concentra apenas cerca de 25% da
tiagem são mais acentuados, chegando a secar. Os cursos de população do país e não 40% (C).
água com regime torrencial, em Portugal são sobretudo ribei 9.3 D. Observando o mapa da distribuição das cidades
ras em áreas de maior declive, como as regiões autónomas. (p. 156), verifica-se que apenas a opção D está correta.
4.4 B O relevo mais acidentado, a norte do rio Tejo, expli 9.4 C. As opções têm todas afirmações verdadeiras, mas a opção
ca a existência de vales mais profundos e com maior decli C é a correta, pois é abrangente, englobando todas as outras.
ve, propícios à construção de barragens. A precipitação mais
abundante, torna os seus caudais mais volumosos e menos 10.1 B. A opção A refere cidades do Norte e Centro; a opção
irregulares do que no sul do país. Só a opção B corresponde B é a correta, pois refere subsistemas urbanos do Centro e
a estas características. Alentejo; em C referem-se cidades do litoral; em D referem-se
4.5 C. PNA - Plano Nacional da Água (âmbito nacional) e PGRH cidades do Norte.
- Plano de Gestão das Regiões Hidrográficas (âmbito regional). 10.2 Opção A - Para a construção de um sistema urbano mais
policêntrico e capaz de dinamizar o desenvolvimento do in
5. “O empreendimento do Alqueva é um projeto estruturan- terior, será necessário tomar medidas que promovam o de
te para o Alentejo” porque veio tornar possível praticar uma senvolvimento das cidades médias e a cooperação entre elas.
agricultura produtiva e diversificada, com os mais modernos Para isso, proponho medidas como o reforço da rede viária,
meios tecnológicos - agricultura de precisão - que as con para que as deslocações entre cidades médias de uma região
dições físicas, de grande secura e solos relativa mente po sejam mais rápidas e, assim, possa haver maior interação e
bres, não permitiam. Além do desenvolvimento da agricultura, a população das suas áreas de influência possa chegar facil
acrescentou novas oportunidades de investimento e cresci mente á cidade, para trabalho, compras, acesso a serviços ou
mento económico, nomeadamente na área do turismo: novas lazer. Outra medida seria a promoção de parcerias entre as
unidades de alojamento, sobretudo de turismo rural, enrique cidades, nomeadamente entre as instituições de ensino se
cido pelas experiências que a extensa albufeira da barragem cundário e superior, de modo a que cada cidade oferecesse
proporciona e induzindo também a valorização do património cursos e áreas de estudo que complementassem as outras.
natural, histórico e cultural, com todos os seus efeitos multipli Assim, cs estudantes da região teriam mais opções para os
cadores no emprego, no comércio e nos serviços. seus percursos escolares e estes poderiam ter maior especia
Assim, o empreendimento do Alqueva transformou o Alentejo lização e até atrair estudantes de outras regiões do país ou da
na região agrária com maior volume de produção e exporta UE, pelo programa Erasmus.
ção agrícola e está a torná-la num destino turístico de qualida A maior acessibilidade seria atrativa para o investimento em
de, dinamizado em moldes sustentáveis. Bem pode conside- atividades económicas, criando mais emprego e riqueza, e
rar-se como uma “âncora do desenvolvimento regional.” a oferta diversificada e especializada de ensino e formação
promoveria a fixação de população jovem e, mais tarde, de
6.1 B A temperatura diminui do equador para os polos, pelo famiílias jovens. Assim, estas medidas contribuiriam para o de
que, em Portugal, diminui de sul para norte, onde a altitude, senvolvimento regional e, como tal, para a coesão territorial,
que também faz diminuir a temperatura, acentua mais a di que implica redução das desigualdades, entre regiões.
minuição de sul para norte. Apenas a opção B corresponde a Opção B - Para a construção de um sistema urbano mais po
esta variação. licêntrico e capaz de dinamizar o desenvolvimento do interior,
299
será necessário tomar medidas que promovam o desenvolvi duas últimas não têm variação sazonal. A insolação, número
mento das cidades médias e a cooperação e interação entre de horas de céu descoberto com o Sol acima do horizonte,
elas e as áreas rurais envolventes. Para isso, proponho medi é que influencia a radiação global e, como tal, a produção de
das como o reforço da acessibilidade viária entre as cidades energia solar.
médias do interior e as áreas rurais envolventes, de modo a 3.2 C. De entre as três opções, apenas a C é correta, pois é
permitir deslocações mais rápidas e baratas, que promovam o movimento de translação, que coloca a Terra em diferentes
maior número de contactos e partilha de produtos, serviços, posições relativamente ao Sol, ao longo do ano, que deter
saberes tradicionais e ideias inovadoras. Assim, será possí mina a variação sazonal da radiação global, influenciando a
vel aproveitar melhor as especificidades e especialidades produção de energia solar.
da região, em termos económicos, incluindo o turismo. Outra 3.3 B. De entre as três opções, apenas a B é cometa, pois
medida seria a criação de parcerias urbano-rurais que envol refere-se ao solstício dejunho, quando o Sol atinge o ponto
vessem autarquias, empresas, universidades, organizações mais alto no hemisfério norte, a uma latitude mais próxima de
não-governamentais e outras da sociedade civil, para promo Portugal.
ver o desenvolvimento económico e social, tendo em conta
a proteção dos recursos naturais e do ambiente, através da 4. Opção A - A produção de eletricidade a partir da radiação
criação de empresas de transformação de produtos agrícolas solar, na central de Vale de Moura, vai contribuir para o desenvol
da região e conseguir a sua certificação. vimento da região, ao nível económico e ambiental.
A maior acessibilidade e a implementação de parcerias permi Ao nível económico, vai gerar emprego, sobretudo especia
tiriam aumentar a cooperação entre as cidades e as áreas ru lizado, e aumentara riqueza produzida na região, induzindo
rais, diversificando as possibilidades de emprego, a criação de maior consumo, que se vai refletir no comércio e nos serviços,
riqueza, a proteção ambiental e do património e cultura locais. e também maiores receitas para a autarquia, que poderão ser
Assim, estas medidas contribuiriam para o desenvolvimento aplicadas na melhoria da qualidade devida da população.
regional e, como tal, para a coesão territorial, que implica re Ao nível ambiental, ao gerar uma energia renovável, vai con
dução das desigualdades, entre regiões. tribuir para a redução do uso de combustíveis fósseis na pro
dução de eletricidade e valoriza a região, do ponto de vista
ambiental, podendo a central desenvolver uma valência de
DE EXAME 3 (PP. centro de educação ambiental.
Deste modo, as vantagens da produção de energia solar favo
recem o desenvolvimento da região.
1.1 C A análise do mapa permite verificar que a opção correta Opção B - A produção de eletricidade a partir da radiação
é a C. solar, na central de Vale de Moura, vai contribuir para o desen
1.2 C A análise do mapa permite verificar que a opção correta volvimento da região, ao nível demográfico e social.
é a C. Ao nível demográfico, vai gerar emprego, sobretudo especiali
1.3 A Aanál ise do mapa permite verificar que a opção correta zado, atraindo ativos com qualificações superiores e ajudando
éa A. a fixar os jovens que não terão de sair para procurar emprego.
1.4 B. Todas as afirmações são verdadeiras, mas apenas a op A fixação de população vai induzir um maior consumo, que
ção C responde à questão, pois a competitividade das empre se refletirá no comércio e nos serviços, e promover o setor
sas depende da formação dos empresários e seus colabora imobiliário da habitação. Também vai aumentaras receitas da
dores. Se tiverem mais escolaridade terão maior capacidade autarquia, com mais pessoas a pagar contribuições autárqui
de aderir e utilizar métodos e tecnologias mais produtivas e, cas, que poderão ser aplicadas na melhoria da qualidade de
assim, aumentar a produtividade - relação entre a produção e vida da população.
o número de horas de trabalho humano necessárias. Ao nível social, também haverá um progresso, uma vez que
1.5 D. A afirmação III é incorreta porque o aumento das quali mais emprego e população rejuvenescida significa também
ficações não resulta em mão de obra mais barata e sim mais maior rendimento das famílias e elevação dos níveis médios
cara. Por isso, a opção correta é a D. de escolaridade, o que poderá refletir-se numa maior atrativi-
1.6 D. A opção C é a correta, pois é a que indica medidas para dade para o investimento em novos serviços públicos e ativi
a escolaridade obrigatória, tal como pedido. dades económicas na região.
Deste modo, as vantagens da produção de energia solar favo
2.1 D. A opção D é a única que refere correta mente a localiza recem o desenvolvimento de maior dinamismo demográfico e
ção das unidades geomorfológicas, a sua constituição geoló social da região.
gica e tempo relativo de formação.
2.2 I - Verdadeira, porque nas Orlas Sedimentares explora-se 5.1 D. A afirmação falsa é a III, pois indústrias intensivas em
o calcário, areais e arenitos, utilizados sobretudo na constru mão de obra têm fraca produtividade e tecnologia antiga e
ção, mas também o calcário para cimento e o sal-gema, para a poluente, logo não vão contribuir para a sustentabilidade.
indústria. II - Verdadeira, pois o Maciço Hespérico é a unidade 5.2 Exemplos: produção de energia eólica, solar, hídrica e da
mais antiga (rica em minérios metálicos e rochas ornamentais biomassa; indústrias agroalimentares ou associadas a recur
- mármores e granito cristalino), com maior diversidade geo sos endógenos. Também poderia referir-se o “ER e os servi
lógica (águas minerais) e com muitas falhas tectónicas (águas ços agro-ambientais.
termais), onde abundam minérios metálicos. III - Verdadeira, 5.3 D. A integração na PAC não fez aumentar o número de
abundam o basalto e a lava, devido à origem vulcânica; nos explorações (A), nem a mão de obra a tempo inteiro, devido à
Açores, pela atividade mais recente, é também possível pro promoção da pluriatividade (B). O aumento da produtividade
duzir energia geotérmica. não é influenciado, direta mente, pela qualidade de vida dos
2.3 C. A análise da tabela confirma que a opção correta é a C. agricultores (C), mas sim pela formação profissional (D).
5.4 C. A certificação de produtos não depende sobretudo do
3.1 A A temperatura (B), a duração do mês (C) e a rotação uso ou não de fitofármacos e refere-se, geralmente, a produ
da Terra (D) não influenciam a radiação solar, além de que as tos transformados a partir de produções agrícolas (A). A prática
300
tradicional, embora mais amiga do ambiente, não ajuda a associado às explorações agrícolas e a dinamização de ativida
atingir o objetivo da PAC de garantir produção alimentar para des de descoberta do território do concelho são outras medi
todos (B). A PAC não atribui subsídios referenciados ao rendi das possíveis.
mento agrícola (D). Se os agricultores tiverem formação para Estas medidas permitiriam aumentar a multifuncionalidade,
praticarem uma agricultura mais amiga do ambiente, vão pro criar emprego e, assim, atrair população jovem e aumentar
mover o equilíbrio dos ecossistemas agroambientais, cumprin o rendimento dos agricultores, tornando-os mais autónomos
do o princípio da condicionalidade da PAC. economicamente e capazes de investir e inovar, tornando as
5.5 C. Os pilares da PAC são princípios que visam promover áreas rurais do meu concelho mais sustentáveis.
o equilíbrio da oferta e da procura e o desenvolvimento rural,
baseado na multifuncionalidade e na agricultura sustentável 7.1 B, W - refere -se á reabilitação de edifícios; X - só é possí
(C - opção correta), mas sem proibição total de fitofármacos vel fazer a revitalização do centro ao ritmo a quie acontece, por
(A), apoiando práticas agrícolas amigas do ambiente, além do exemplo, em Lisboa e no Porto, com investimento estrangeiro;
modo de produção biológico (B), em que a prioridade não é o Y - refere-se a substituição dos habitantes locais por outros
aumento da produção, mas sim da sua qualidade (D). que não têm a cultura da cidade e vão descaracterizar os cos
5.6 B. A opção B é a única que associa corretamente as afir tumes e a forma de vida.
mações X, Y e Z ao respetivo tipo de agricultura. A agricultura 7.2 A reabilitação refere-se apenas a recuperação de edifícios,
convencional não tem preocupações ambientais e a proteção sem alteração de funções, enquanto a requalificação se aplica
integrada tem exigências ambientais que incluem os proces a edifícios e espaços, ou só a espaços, que são recuperados
sos de produção, que não são referidos em X - proteção inte mas também modificados e enriquecidos, embora com uma
grada, em que os cuidados ambientais se centram apenas na componente de preservação ambiental, podendo- haver alte
proteção das culturas. ração de funções.
7.3 Criar a obrigatoriedade de, em cada novo investimento,
6. Prioridade A - A política nacional de desenvolvimento um terço dos apartamentos manter rendas acessíveis, dando
rural integra, também, os principais objetivos da política am prioridade aos antigos moradores, para evitar uma excessiva
biental, entre os quais uma economia circular e com baixo gentríficação (A). Classificar zonas da cidade em que a trans
teor de carbono. formação dos edifícios das suas funções tenha de obedecer a
No espaço rural, estes objetivos são fundamentais para a sus- regras de manutenção da arquitetura e de parte dos seus resi
tentabilidade, pois a base económica está intimamente ligada dentes e das funções tradicionais, para não descaracterizar a
ao equilíbrio ambiental. Uma medida que poderia ser imple cidade (B). Definir números máximos de oferta de quartos em
mentada, para promover uma utilização eficiente dos recursos, cada zona da cidade (C}.
poderia ser: ajudar a desenvolver parcerias entre os produto 7.4 B. Apenas a opção B refere medidas que proporcionam
res agrícolas e as centrais de biomassa, de modo a aproveitar qualidade de vida e sustentabilidade. O estacionamento a bai
os resíduos agrícolas para produção de eletricidade. Também xo custo (A), a facilidade de circulação e estacionamento (C} e
poderia promover ações de formação sobre compostagem de a maior fluidez do trânsito (D} atrairiam mais automóveis para
resíduos, para obtenção de adubo orgânico. Além de reduzir a cidade, aumentando as emissões de GEE e reduzindo a qua
as tradicionais e perigosas queimadas, aumentaria e diversifi lidade de vida e a sustentabilídade.
cava as fontes de rendimento dos agricultores e evitaria des
pesas e impactes de fertilizantes químicos. Outra medida seria S. C. Melhorar o nível de hierarquia funcional das cidades
a criação de programas de apoio à substituição de máquinas médias, significa aumentar o número e a especialização de
e utensílios agrícolas que utilizam combustíveis fósseis por funções que oferece, tornando-a mais atrativa para uma área
tecnologia não poluente (a eletricidade) e digital, que permi cada vez maior. Só a opção C confirma tudo isto.
te regular a utilização de água, fertilizantes, etc. de modo a
introduzir no campo apenas a quantidade mínima necessária. 9, D. A deslocalizaçâo de serviços centrais fará aumentar o ní
Deste modo, além de uma utilização mais eficiente dos recur vel hierárquico das funções oferecidas e a requalificação das
sos, também se obteria uma significativa redução da emissão zonas terciárias valorizará o espaço e poderá atrair funções
de GEE, prevenindo as alterações climáticas. mais especializadas As medidas referidas nas restantes op
Estas medidas permitiriam comprovar que uma economia ções não elevam o nível funcional.
mais verde também pode ser mais produtiva e mais lucrativa,
ajudando a desenvolver as áreas rurais ao mesmo tempo que 10.1 A. Apesar de as quatro afirmações serem verdadeiras, só
preservam o ambiente. a primeira está de acordo com o texto inicial.
Prioridade B - A política nacional de desenvolvimento rural 10.2 B. Só a opção B se refere diretamente ao menor uso de
integra, também, os principais objetivos da política regional de transportes e, como são o setor que emite mais GEE, está aqui
coesão económica e social. a maior contribuição das telecomunicações para a prevenção
Nas zonas rurais portuguesas, sobretudo do interior, a popu das alterações climáticas.
lação agrícola é predominante mente envelhecida e dispõe de 10.3 C. A desigualdade mais evidente é entre as áreas mais
fracos rendimentos, pois as explorações têm reduzida dimen urbanizadas, incluindo cidades do interior e-das regiões autó
são física e económica. Aproveitando os fundos do FEADER nomas, e as rurais (C). Os contrastes entre litoral-interior e nor-
(fundo europeu agrícola de desenvolvimento rural), poderia te-sul são menos notórios (A e B) e as características sociais
promover incentivos e apoios autárquicos à criação de ativi não são visíveis no mapa (D).
dades lucrativas, como: a transformação de produtos agrícolas 10.4 C. As redes referidas nas opções A, B e D não existem.
por processos tradicionais, promovendo a sua certificação a
ajudando a criar parcerias com unidades comerciais e empre
sas de marketing de cidades próximas, para a sua colocação no
mercado regional, nacional e internacional. A requalificação de
património natural ou histórico, para tornar o município atrativo
para o turismo rural, e apoiar a criação de alojamento turístico.
301
DE EXAME 4 (PP. etc.) e os turistas gostam de comprar produtos próprios das
regiões que visitam.
1.1 C. Os valores apresentados no gráfico apenas permitem 3.1 B. A produção de energias renováveis não tem como obje
calcular a variação em número de habitantes, para cada ano, tivo garantir a autossuficiência (A), pois a curto e médio prazo
somando o saldo natural com o saldo migratório, que nos dá o é inviável, nem desenvolver uma economia baseada na ex
crescimento efetivo (C). Para calcular as taxas indicadas em A ploração de recursos naturais (C), porque pretende-se que se
e B, precisaríamos do número total de habitantes. O indicador faça um uso eficiente; reduzir o consumo não é um objetivo,
emigração não nos é dado no gráfico (D). pois eficiência energética não significa redução, mas aprovei
1.2 B Entre 1992 e 2005, não houve perda de população - os tamento racional sem desperdício, podendo mesmo aumentar
dois saldos foram positivos (A). A perda de população deu-se o consumo total. Em Portugal, além das vantagens ambien
entre 1962 e 1974, devido ao saldo migratório tão negativo tais, é também importante reduzir o peso das importações de
que não foi compensado pelo fisiológico que com valores combustíveis (que é acentuado) na nossa balança comercial
acima de 50 mil {B - opção correta). A taxa de crescimento - opção B, a correta.
natural não poderia ter subido depois de 1974, pois o saldo
fisiológico decresceu (C). Não é o saldo migratório que influen 4.1 D. Pela análise do mapa, verifica-se que a opção D é a
cia a imigração e sim o contrário (D). correta.
1.3 Período A - Crescimento demográfico nas décadas ante 4.2 A. Pela análise do mapa, verifica-se que a opção A ê a
riores e falta de recursos e de emprego em Portugal, aliado correta.
à ditadura e ao início da guerra colonial (1961), que fizeram 4.3 B A opção B refere as causas naturais e humanas da
aumentar muito a emigração. maior perigosidade de incêndio. A opção A refere fatores que
Período B - A independência das ex-colónias, na sequência agravam os efeitos do incêndio, mas não são causas. Não está
da Revolução de 25 de Abril, fez regressar muitos milhares de provado que interesses económicos levem ao atear de fogos
portugueses que lá residiam, elevando o saldo migratório e (C), nem a criminalidade tem aumentado (D).
fazendo crescer a população, nessa década. 4.4 C. O que mais importa no ordenamento das florestas não
Período C - A desagregação da ex-URSS, a queda dos regi é o modo de exploração (privado ou público - A e D), e uma
mes comunistas da Europa de Leste e a grave crise económi das causas da fraca rendibilidade da floresta e abandono é o
ca subsequente, originaram um fluxo migratório em direção excessivo parcelamento (B). Assim, a opção C é a correta e o
aos países da UE, incluindo Portugal, que tinha aderido em aumento da dimensão económica das explorações florestais
1986 e estava em fase de grande crescimento da construção fará com que haja mais investimento. Se a floresta for explo
de obras públicas, que absorveu muita mão de obra imigrante. rada, será cuidada e vigiada, diminuindo a perigosidade de
1.4 D. O envelhecimento demográfico do interior foi efeito do incêndio.
êxodo rural e da emigração da década de 1960, mas as re 4.5 D. A sustentabilidade das áreas rurais depende da multi
messas dos emigrantes associam-se à emigração (W - 2); O funcional idade e do aproveitamento dos recursos endógenos,
maior crescimento urbano, em Portugal, coincidiu claramente pelo que a opção D é a mais completa.
com as décadas de maior êxodo rural (X - 1); Na fase de maior
imigração da nossa história (199 a 2005), os imigrantes fixa- 5. Problema A - O envelhecimento demográfico levoui ao
ram-se sobretudo na AM de Lisboa e no Algarve (Y - 5). abandono de muitas áreas "lorestais, por falta de mão de obra
1.5 B Desde 2010, o saldo migratório voltou a ser negativo, e de recursos económicos para investir na floresta. Pelas mes
o que acontece sempre que a emigração cresce (geralmente mas razões, a criação de gado ovino e caprino, que limpava
em épocas de crise e falta de emprego) e a imigração diminui, as florestas, quase desapareceu. O abandono e a falta de lim
pelas mesmas razões. Assim, só a opção B corresponde a esta peza levam á acumulação de muito mato rasteiro que facilita
situação. a ignição, mesmo natural, e alimenta a combustão, tornando
1.6 C. Apenas a afirmação II está incorreta, pois o surto de difícil o controlo das chamas. Assim, como autarca, poderia
imigração dos anos 90 fez aumentar a população e travou a promover o entendimento entre os diferentes proprietários de
queda da natalidade, sendo C a opção correta. explorações florestais abandonadas, no sentido de criarem
uma parceria com empresas do ramo silvícola ou de turismo,
2.1 B. As ocorrências hidrominerais estão associadas à diver para fazerem o aproveitamento económico e, ao mesmo tem
sidade geológica e aos acidentes tectónicos, ambos presen po, cuidarem da floresta, podendo os proprietários receber
tes no Maciço Hespérico, com maior incidência nas regiões uma renda e, assim, ainda ter algum lucro.
Norte e Centro. Não se associam a fenómenos de vulcanis- Implementaria também um programa de repovoamento das
mo (C), nem têm maior incidência no Centro e Algarve (A) e áreas menos povoadas, requalificando aldeias e promovendo
Alentejo (D). a imigração, com programas de apoio à instalação e início de
2.2 A. O que faz crescer a oferta é o crescimento da procura. atividade agrícola e pastorícia, envolvendo as empresas da
Por isso, só a opção A está correta. região.
2.3 Afirmação I - O turismo de saúde dirige-se mais a uma Deste modo., poderia ser minimizado o problema do envelhe
população em crescimento - a idosa -, mas a diversificação cimento e do abandono da floresta.
das ofertas turísticas em torno das termas também tem au Problema B - A fragmentação da propriedade dificulta o apro
mentado. veitamento económico da floresta e também a sua gestão, o
Afirmação II - O turismo de saúde tem efeitos multiplicadores que se agrava com o envelhecimento demográfico e o aban
porque induz o desenvolvimento de atividades de transporte, dono de muitas parcelas pelos herdeiros do antigo proprietá
seguros de viagens, comércio, artesanato, lazer, etc., contri rio que, na maioria dos casos, vivem longe. Por isso, poderia
buindo para a sustentabilidade das áreas rurais. criar na própria autarquia um serviço de identificação e registo
Afirmação III - A oferta turística das regiões de termas ba- de todos os proprietários das parcelas abandonadas e propor-
seia-se muito no património natural e paisagístico, assim como -Ihes uma parceria de emparcelamento e exploração conjunta
no património construído e até no imaterial (músicas, festas. da área florestal, que poderia ser gerida pela própria câmara
302
ou por uma empresa parceira dos proprietários. Assim, conse- 10.2 C. As indústrias que têm vantagens em se instalar nas
guir-se-ia dar dimensão económica às explorações, de modo cidades são as descritas na opção C. As opções A e B referem
a que fossem rentáveis e estivessem bem cuidadas, evitando atividades que não pertencem ao setor industrial e a opção D
incêndios. Além disso, poderia criar bons acessos e rede de refere à proximidade de matérias-primas, que não são produ
distribuição de água, para facilitar o combate aos incêndios e zidas nas cidades.
impedir que alastrassem. Faria também campanhas junto da
população sobre as melhores formas de prevenir os incêndios.
DE EXAME 5 (PP.
6.1 B. Pela análise do mapa, verifica-se que a opção Béa cor
reta.
1.1 D. Pela análise do mapa, verifica-se que a opção D é a cor
6.2 B Pela análise do mapa, verifica-se que a opção Béa reta.
correta. 1.2 B. Pela análise do mapa, verifica-se que a opção Béa
6.3 C. Nos concelhos centrais - Lisboa e Porto - a renda loca- correta.
tiva é mais elevada, o que faz sair população para a periferia, 1.3 B Pela análise do mapa, verifica-se que a opção Béa
permanecendo as pessoas mais idosas, com casa comprada correta.
ou arrendada há mais tempo. Por isso, a opção C é a correta. 1.4 D. O envelhecimento demográfico tem também influência
6.4 D. Segundo as estatísticas estudadas, os concelhos de (A e C), mas não de forma tão direta. As causas referidas na op
Palmeia e de Vale de Cambra são os que empregam mais ati ção B tiveram maior importância nas décadas a seguira Revolu
vos na indústria transformadora. ção de 25 de Abril, com a grande abertura do mercado de tra
balho para as mulheres e com a liberalização dos contracetivos.
7.1 B Pela análise do mapa, verifica-se que a opção Béa cor Atualmente, a principal razão da descida da taxa de natalidade
reta. é a importância dada à carreira profissional e a dificuldade em
7.2 D. A opção D é a única que refere apenas fatores físicos. conseguir estabilidade no emprego, que leva ao adiamento da
vida em casal e do primeiro filho (D - opção correta).
8. As áreas metropolitanas têm uma densidade populacional
muito superior à nacional, concentrando um pouco mais de 2. Afirmação I - A igualdade de género, permitiu ás mulheres
40% da população do país e atraindo também mais imigra estudar até mais tarde e construir uma carreira, o que levou
ção. Têm, por isso, maior dinamismo demográfico, com uma ao adiamento do casamento e do primeiro filho, assim como à
população menos envelhecida e com maiores níveis de esco redução do número de filhos.
laridade e qualificação. A AM de Lisboa destaca-se bastante Afirmação II - A dificuldade de inserção no mercado de tra
em relação ao Porto, sobretudo no menor índice de envelhe balho e de conseguir estabilidade no emprego também fazem
cimento e maior taxa de natalidade, assim como nos níveis de adiar a opção de ter filhos que, para muitos, nem chega a con
escolaridade e rendimento mais elevados. cretiza r-se.
Esta dimensão demográfica justifica o maior dinamismo econó Afirmação III - O acesso fácil e barato a contracetivos e cs
mico, que se traduz pela concentração de grande parte das em níveis de escolaridade, que elevam as expetativas de vida, fa
presas de maior dimensão e na produção de mais de metade zem com que a maioria dos jovens adultos adiem a idade de
do VAB nacional. Assim, há maior oferta de emprego e maior procriar e optem por ter um filho, no máximo dois.
atratividade para o investimento estrangeiro, localizando-se nas
AM, sobretudo a de Lisboa, a maioria das sedes de empresas 3. Problema (A) - O envelhecimento demográfico decorre do
nacionais e estrangeiras. aumento da esperança média de vida, conjugado com a que
Detendo também funções de nível superior, tanto públicas como da da natalidade. Para resolver esse problema, poderemos
privadas, têm grandes áreas de influência que, no caso de Lis incentivar o aumento da natalidade, através de apoios finan
boa, se estende a todo o país, para algumas funções. ceiros às famílias com filhos e de garantias das empresas de
Deste modo, nas AM do Porto e, sobretudo, de Lisboa gera-se não afetar negativamente as trabalhadoras que decidem ser
uma complexidade de relações espaciais geradoras de com mães, garantindo-lhes as mesmas condições de ascensão na
plementaridades sociais e económicas que as tornam polos carreira. Também se pode incentivar a imigração., agilizando o
dinamizadores do desenvolvimento nacional. processo de acesso à autorização de residência e trabalho e
apoiando a integração com ajudas à habitação e às despesas
9.1 A. Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção A é a familiares, pelo menos no primeiro ano, exigindo, em contra
correta. partida, o respeito pela nossa legislação e pela nossa cultura.
9.2 B Não é o volume de produção que determina o volume Assim, seria possível rejuvenescer a população e garantir a
de negócios (A); Béa opção correta, caracteriza bem o tecido substituição dos ativos e das gerações, dando também opor
industrial da AML; A intensidade em mão de obra refere-se tunidades a pessoas de países onde elas não existem.
a indústrias de menor tecnologia e por isso de menor VAB e Efeiito (B) - Para fazer este problema entrar na agenda po ítica,
volume de negócios {C e D). será necessário divulgar os seus efeitos sociais e económi
9.3 C. Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção C é cos. para que a população possa dar-lhe a devida importância
a correta. e mobilizar-se para exigir dos políticos a tomada de medidas
9.4 A pequena dimensão das empresas do setor industrial que possam reduzir o envelhecimento e garantir a substitui
diminui a sua capacidade de investimento e inovação, o que ção dos ativos que atingem a idade de reforma, os cidadãos
reduz as possibilidades de aumentarem a produtividade e de que vão ser mais prejudicados por esta situação: os que agora
se internacionalizarem. contribuem para a segurança social e, quando atingirem a ida
de de reforma, não terão população ativa suficiente para lhes
10.1 D. A afirmação III é falsa, pois a renda locativa não é mais garantirem a pensão, para a qual descontaram.
elevada nos parques industriais, que também não se situam Uma medida seria criar um grupo de pessoas interessadas, de
nas cidades, mas sim nas suas periferias. bater o assunto, propor medidas que envolvam cs cidadãos,
303
o governo e as empresas e, a partir daí, colocar a informação 7.5 C. O turismo cinegético não tem como objetivos observar
nas redes sociais, criando um grupo próprio, para divulgar in a vida selvagem (A} e preservar os ecossistemas (B), embora
formação e recolher sugestões. Enviar essa informação para possa dar o seu contributo, nem apreciar o espaço rural (D),
os meios de comunicação social e para os diferentes parti mas sim praticar a caça, dentro das normas legais e ajudando
dos políticos. Além disso, poderia criar-se uma petição pública a controlar a população de certas as espécies, como o javali e
para levar este assunto ã Assembleia da República. o coelho, que se reproduzem muito rapidamente, tornando-se
A mobilização dos cidadãos é sempre a forma mais eficaz de nocivos para a agricultura (C).
chamar a atenção do poder político e lhe fazer perceber o que
é importante para quem vota. 8. Ideia-chave A - O TER dá um contributo muito completo
para o desenvolvimento das áreas rurais, pois tem efeitos di
4.1 B Pela análise do mapa e do texto, verifica-se que a opção retos no emprego e na criação de riqueza, além dos efeitos
B é a correta. multiplicadores.. Duas medidas para o promover: apoiar os in
4.2 C. Pela análise do mapa e do texto, verifica-se que a opção vestimentos em instalações de “ER (alojamento e atividades
C é a correta. de lazer), com benefícios fiscais, por exemplo, e desenvolver
4.3 D. Pela análise do mapa e do texto, verifica-se que a opção as acessibilidades e valorizar o património histórico da região.
D é a correta. Ide ia-chave B - O contributo do TER para o desenvolvimen
4.4 C. Pela análise do mapa e do texto, verifica-se que a opção to das áreas rurais, não pode ter em vista apenas os aspetos
C é a correta. económicos, mas também a sustentabilidade dos espaços
4.5 D. A opção D é a mais abrangente, integra as restantes. naturais e paisagísticos que lhe dão a atratividade turística.
4.6 A. A descentralização de competências administrativas e Duas medidas para que o turismo se integre no espaço rural
de serviços públicos elevará o nível funcional dos territórios de forma harmoniosa e sustentável são: disponibilizar serviços
do interior, criando maior igualdade e coesão territorial (A - de orientação para os investidores tomarem as opções corre
opção correta). A opção B integra-se na A; As opções C e D tas, de modo a que as unidades criadas se integrem bem na
contêm aspetos pouco sustentáveis, respetiva mente «a explo paisagem, sem destruir habitais, eque disponham de como
ração de lítio» e trabalhos mal remunerados. didade para os hóspedes, mas respeitem as características e
tradições da região; regulamentar o número de unidades em
5.1 B. O que torna a variação interanual (A) e sazonal (B) mais funcionamento e de equipamentos de lazer e atividades, para
difícil de gerir é o facto de a estação seca ocorrer durante a evitar a descaracterização da região e manter o ambiente de
estação mais quente, ou seja, há menos disponibilidade quan tranquilidade e bem-estar que a Natureza proporciona.
do há maior necessidade de água {C - opção correta) e a esta
ção seca é um efeito do estado do tempo e não o contrario (D). 9.1 A. O documento é a Agenda 2030, cujo grande objetivo
5.2 C. A opção A é a única que refere as designações certas está na opção A - a correta. A afirmação B é falsa, a prioridade
- barragem de retenção e barragem de produção - com o é a sustentabilidade. As opções C e D são corretas mas inse
significado também correto. As restantes estão incorretas. rem-se no grande objetivo enunciado na opção A.
5.3 D. Pela análise do mapa, verifica-se que a opção D é a 9.2 Objetivo I - Aumentar as inspeções às empresas mais
correta. poluentes, de modo a incentivar o efetivo cumprimento das
normas de respeito pelo ambiente e promover a redução e
6.1 C. Pela análise do mapa, verifica-se que a opção C é a tratamento de resíduos, para não poluir os espaços naturais.
correta. Objetivo II - Criar incentivos para a utilização de veículos me
6.2 D. Pela análise do mapa, verifica-se que a opção D é a nos poluentes, se possível elétricos, e aumentar a produção
correta. de eletricidade a partir de fontes renováveis, para reduzir as
6.3 A. A afirmação II é falsa porque os aquíferos fissurados, emissões de dióxido de carbono.
como os do Maciço Hespérico, são os que têm menor produ Objetivo III - Criar mais espaços verdes e de circulação pe-
tividade aquífera, pela sua menor dimensão. Assim, a opção donal e em veículos suaves e limitar a entrada e circulação de
B é a correta. automóveis particulares na cidade.
9.3 B. A opção B corresponde à definição de economia circu
7.1 B. Pela anál ise do mapa, verifica-se que a opção B é a lar e engloba a opção C, que indica o modo de tornar o uso
correta. dos recursos naturais eficiente. A opção A refere-se à econo
7.2 A. O TER beneficiou da internacionalização de Portugal, mia hipccarbónica que também se insere na circular. A afirma
que tornou eficaz a sua promoção pelo Turismo de Portugal ção D é verdadeira mas não define economia circular.
através de plataformas digitais, assim como dos apoios da 9.4 C. O acordo foi assinado na cidade de Paris, por 60 países,
PAC no âmbito do pilar desenvolvimento rural e através do aopçac Céa correta. As restantes são incorretas.
Programa de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR 2020), que 9.5 A. A rede Natura 2000 integra dois tipos de áreas prote
permitiu criar alojamento turístico em espaço rural. O fator gidas: as zonas de proteção especial, para conservação das
apresentado na opção B não é suficientemente forte para fa populações de aves, e os sítios de interesse comunitário que
zer aumentar o TER. As opções C e B referem o turismo global, visam a conservação da biodiversidade pela proteção dos ha
que influencia pouco Portugal. bitais. A opção A é a correta, pois indica a Diretiva Aves e a
7.3 B. O TER tem de cumprir regras que impedem a saturação Diretiva Habitais.
do espaço rural (A) e a descaracterização das regiões (C) e
não gera abandono da agricultura, pelo contrário, precisa dela 10. Estratégia A - Como cidadãos portugueses, da Europa e
para se afirmar (D). A opção B refere os efeitos positivos do do Mundo, devemos estar informados e participar no debate
TER nas áreas rurais, que contribuem para o seu desenvolvi e na proposta de soluções sobre os assuntos e problemas no
mento sustentável {opção B - correta). nosso tempo. Tal como fez Greta Thunberg, que conseguiu
7.4 D. W refere as características de um hotel rural - integrado mobilizar jovens de toda a União Europeia para exigir dos po
em plena natureza; X descreve as características de uma casa líticos a tomada de decisões e medidas contra as alterações
de campo e Y, as do agroturismo. climáticas. De facto, é o nosso futuro que está em causa. Uma
304
medida que pode ser tomada é a criação, nas escolas de todo 3.2 B. O centro barométrico formado sobre a Península Ibé
o país, de grupos de reflexão sobre as alterações climáticas, rica é uma depressão, uma vez que as ísóbaras apresentam
que poderia designar-se como “Não nos roubem o futuro" Ou valores abaixo do normal (1013 hP ou mb}, logo, tem origem
tra, no seguimento desta, será a interligação de todos estes térmica (grande aquecimento da superfície que faz subir o ar)
grupos numa rede nacional, para troca de ideias e organiza e, por isso, origina o estado do tempo descrito na opção B.
ção de eventos que funcionem como campanhas de sensibili 3.3 A. Sendo uma depressão térmica, o ar sobe a partir da
zação para a urgência de travar as emissões de GEE, dirigidas superfície, logo a circulação do ar é a indicada na opção A.
aos políticos e à população em geral (manifestações, ações de 3.4 A. A opção A é a única que apresenta uma distribuição
rua em contacto direto com a população, organização de pa de nuvens correspondente ã posição do centro barométrico e
lestras e proposta de debates televisivos, etc,). Seria um modo das frentes, que originam nuvens e precipitação.
de exercício de cidadania e de luta pela preservação do equilí 3.5 C. A afirmação I é incorreta porque a carta sinótica repre
brio ambiental do planeta, que depende do equilíbrio térmico, senta uma situação meteorológica de verão, pois só nesta
posto em causa pela excessiva emissão de GEE. época do ano a Península Ibérica está tão aquecida que pro
Estratégia B - Todos nós, como seres vivos, integrados no voca a formação de baixas pressões térmicas, por convecção
ecossistema planetário, temos de dar o nosso contributo, to do ar. Por vezes, as manifestações da frente polar d es loca m-
mando consciência da situação e mudando a nossa forma de -se para sul no verão, mas são bloqueadas pelo anticiclone
estar no planeta e de utilizar tudo o que ele nos dá, mas que dos Açores e, neste caso, também pela baixa pressão sobre a
não é inesgotável nem indestrutível. península. C é a opção- correta.
A primeira medida que tomaria, se tivesse responsabilidades
governamentais, seria utilizar todos os meios de comunicação, 4.1 B. A opção B é a que se apresenta mais completa, englo
incluindo redes sociais, para divulgar os objetivos da política bando A e parte de C. A opção D está fora de contexto, não
ambiental nacional e comunitária, explicando a sua razão de depende da valorização económica do mar.
ser e motivando a população a empenhar-se na sua concre 4.2 D. Pelos dados estatísticos estudados, D é a opção correta.
tização. Assim, daria cumprimento ao desígnio da Estratégia 4.3 Fileira 1 - Apoiar a substituição de técnicas agressivas de
Nacional de Educação Ambiental 2020, que pretende promo captura (arrasto do fundo, p. ex.) por outras que não arrastem
ver uma educação ambiental que conduza a uma mudança peixejúnior e a fauna e flora dos fundos marinhos.
civilizacional de hábitos sustentáveis em todas as dimensões Fileira 2 - Continuar a modernizar os portos portugueses, fa
da vida humana. zendo o marketing da sua utilização, para que possam efetiva
Outra medida seria a de criar incentivos para que os cidadãos mente tornar-se porta da Europa.
alterem hábitos que prejudicam o ambiente, nomeadamente ao Fileira 3 - Apoiar as empresas que se dedicam a esta ativida
nível da entrega de embalagens de plástico e garrafas de plás de, ajudando-as a ganhar dimensão competitiva.
tico e vidro, nos estabelecimentos onde estes são vendidos, em Fileira 4 - Regulamentar as práticas turísticas, desportivas e
troca de vales de desconto, por exemplo. de descoberta da orla e águas costeiras, de modo a que se
Porém, a mudança e a participação tem de ser de todos e cada jam praticadas sem efeitos nocivos para o equilíbrio ambiental
um dos cidadãos, na concretização dos 5 R’s: repensar os nos dessas zonas.
sos hábitos e alterar os que são nocivos para o ambiente; re
cusar o consumo de bens cuja produção envolva métodos e 5. Tópico A - O programa COSMO tem toda a pertinência,
matérias-primas nocivas para o ambiente; reduzir o consumo ao como contributo para o desenvolvimento sustentável das ativi
indispensável, para evitar desperdícios; reutilizar tudo o que for dades económicas associadas à orla costeira. Estas atividades
possível, libertando-se do hábito de usar e deitar fora; reciclar, vão desde a pesca, as indústrias do pescado e da construção
para que os recursos possam entrar no circuito produtivo mais e reparação naval, ãs que se associam ao lazer e ao turismo -
do que uma vez, evitando a criação de resíduos. hotelaria, oficinas de construção e reparação de embarcações
de recreio e desporto, pranchas de surf, artigos de mergulho e
de pesca, negócios e atividades de praia, etc.
DE EXAME 6 (PP. A monitorização do estado e evolução da linha de costa dispo
nibiliza dados e informações relevantes para essas atividades
(p. ex.: estado das arribas e turismo balnear) poderem desenvol-
1.1 B Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção B é a ver-se de forma segura para quem as pratica. Além disso, essa
correta. monitorização permite ir ajustando as normas de ocupação das
1.2 D. Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção D é orlas costeiras, de acordo com a sua evolução e as situações
a correta. reais, de modo a evitar danos ambientais irreversíveis.
1.3 O menor índice de renovação de população ativa no Alen Pela extensão da nossa linha de costa e a importância econó
tejo deve-se à sua reduzida população jovem, insuficiente mica e ambiental da orla costeira, programas como o COSMO
para substituir os ativos que entram na reforma, uma vez que representam um contributo valioso para a proteção e valori
esta região tem grande proporção de idosos, pelo que a po zação ambiental e económica dessa parte do nosso território.
pulação também é envelhecida. Tópico B - O programa COSMO tem toda a pertinência, como
contributo para a preservação do mar, como sistema e habi
2.1 C. Pela análise da tabela, verifica-se que a opção C é a tat fundamental para o equilíbrio do planeta. As constantes
correta. ameaças ã qualidade da água e à segurança da fauna marinha
2.2 A. Pela análise da tabela, verifica-se que a opção A é a tornam urgente tomar medidas para a sua proteção. Para tal,
correta. torna-se imprescindível a recolha de dados e informações so
2.3 B Pela análise da tabela, verifica-se que a opção B é a bre as características e evolução dos fundos marinhos e águas
correta. costeiras, bem como das arribas, praias e dunas, ao longo da
faixa costeira. Só assim será possível tomar as decisões e me
3.1 A. Pela análise da carta sinótica, verifica-se que a opção A didas adequadas à sua preservação e à mitigação dos efei
é a correta. tos da evolução natural, como o desgaste das arribas, ou de
305
ocorrências como o aparecimento de espécies invasivas ou 9.3 D. A redução da dependência energética nâc passa pela
problemas de poluição das águas. exploração ou por novos fornecedores de combustíveis fós
Tendo Portugal uma extensa linha de costa e uma das maio seis (A e B), nem apenas na ligação das diferentes redes (C),
res ZEE do mundo, o mar tem grande importância económica mas sobretudo por mudar o paradigma energético, fazendo
e geopolítica. Programas como o COSMO são, por isso, um depender o fornecimento essencialmente de fontes renová
contributo valioso para a proteção e valorização ambiental e veis e fazendo uma gestão mais eficiente a nível comunitário,
económica do nosso território marítimo. para o que é necessário interligaras redes e criar um mercado
comum da energia (D).
6.1 D. Pela análise do gráfico, verifica-se que a opção D é a
correta. 10, Meta A - Os grandes objetivos da política comum dos trans
6.2 C. Os regimes de produção distinguem-se pelo tipo de portes, sendo transversais, estão presentes em todas as outras
alimentação, podendo ser intensiva (alimentação totalmente políticas e, por maioria de razões, na dos transportes e da energia.
artificial), extensiva (apenas os alimentos naturais do meio Para reduzir as emissões de GEE, talvez a maior prioridade
hídrico) e semi-intensiva (mistura os dois tipos de alimentos). ambiental dos nossos dias, é imperativo que se aumente a efi
C é a opção correta. ciência energética, isto é, que a mesma quantidade de energia
6.3 C. O Centro, na ria de Aveiro, e o Algarve, na ria de Faro, possa realizar mais trabalho (iluminação, aquecimento, movi
são as regiões com maior produção aquícola, pelas condições mentação, etc.). A eficiência ajudará a moderar o consumo.
naturais propícias. C é a opção correta. Para aumentar a eficiência, duas medidas possíveis são:
* a criação de programas de apoio à investigação científica e
7.1 Afirmação I - É verdadeira, tendo em conta o primeiro pa tecnológica, para obter material e equipamentos elétricos
rágrafo do texto e a história da PAC, cujos objetivos iniciais mais eficientes - menos consumidores de energia;
foram de garantir o abastecimento alimentar, apoiar financei * a realização de campanhas educativas de sensibilização
ramente a modernização agrícola e elevar o nível de vida dos da população para que, no seu dia a dia, utilizem a energia
agricultores de forma mais eficiente, desligando lâmpadas e aparelhos
Afirmação II - “Ao longo dos anos, a PAC soube adaptar-se às sempre que não estão a ser necessários, utilizando as má
novas circunstâncias” e, por isso, fez sucessivas alterações, quinas com cargas máximas, etc.
visando reduzir o impacte ambiental e o seu peso orçamental Estas medidas permitiriam aumentar a eficiência energética e
(de início era superior a 90% e, em 2018, apenas 36,8% das moderar os consumos.
despesas do orçamento da UE). Meta B - Os grandes objetivos da política comum dos trans
Afirmação III - O último parágrafo aponta para as orientações portes, sendo transversais, estão presentes em todas as ou
da última reforma (2013), baseada em dois pilares: equilíbrio tras políticas e, por maioria de razões, na dos transportes e
do mercado e desenvolvimento rural sustentável. Este implica da energia.
práticas agrícolas sustentáveis e a pluriatividade como fator Para descarbonizar a produção e o consume de energia, de
de sustentabilidade das áreas rurais. modo a alcançar as metas na redução das emissões de GEE,
7.2 C. A última reforma (2013) foi orientada para a preserva será necessário valorizar ainda mais as fontes renováveis.
ção ambiental, incluindo o combate às alterações climáticas. Para isso, duas medidas possíveis são:
A data do documento (2012) inviabiliza as restantes opções. * incentivar o investimento na produção de eletricidade re
7.3 A. Só a opção A indica as dificuldades que se verificaram novável e na investigação que permita gerir e aproveitar
na nossa integração. O FEADER não existia (B), foi exigido melhor os recursos naturais renováveis que permitem a
controlo da produção e nâo aumento (C). As culturas energéti sua produção, ao mesmo tempo que se estabelecem limi
cas não eram excedentárias (D). tes temporais para o encerramento de centrais termoelétri-
7.4 C. A opção C é a que indica apenas progressos. A e B cas alimentadas a combustíveis fósseis;
indicam aspetos negativos. O aumento da produtividade não * ao nível do consumo, estabelecer incentivos fiscais ao uso
resultou das condições de vida dos agricultores (D) e sim da de veículos elétricos pela população e apoios às empresas
formação profissional. na substituição das suas frotas, aumentando, gradualmen
7.5 B. De acordo com o documento estudado só a alínea B te, os custos dos transportes movidos a combustíveis fós
está correta. Não se pretende privilegiar o investimento públi seis e limitando a sua circulação nas cidades.
co (A e D) nem a organização produtiva (C). Estas medidas permitiriam descarbonizar tanto a produção
7.6 D. A opção D é completa, englobando as restantes. como o consumo, levando à construção de uma economia hi-
pocarbõnica.
8.1 D. Na coluna B, os pontos 2 e 3 são imprecisos. Pelo que a
opção correta é a D.
8.2 A importância dada ao modo ferroviário deve-se ao facto PROVA-MODELO DE EXAME 7 (PP.
de os principais eixos rodoviários da UE se encontrarem con
gestionados e, sobretudo, pelas elevadas emissões de CO2
libertadas pelos veículos rodoviários. O comboio é movido a 1.1 A. A opção A é a única que corresponde á definição de taxa
energia elétrica, daí a sua vantagem para os objetivos da UE de atividade.
de reduzir as suas emissões de GEE. 1.2 D. Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção D é
a correta.
9.1 C. Os projetos prioritários são do gás natural, combustível 1.3 A. Uma das características das áreas urbanas é a ocupação
menos poluente, e da eletricidade, que pode ser produzida a da população ativa nos setores secundário e terciário, sendo
partir de fontes renováveis. que, nas últimas décadas, deu-se a saída da maioria das indús
9.2 B. Para Portugal, são mais importantes as ligações da rede trias da cidade, permanecendo o terciário. Além disso, com
elétrica devido à grande potencialidade da sua produção a a modernização tecnológica da indústria e a deslccalização
partir de fontes renováveis, podendo vir a ser um importante das mais intensivas em mão de obra, o emprego no setor se
setor exportador. cundário tem diminuído. Assim, deu-se uma terciarizaçâo da
306
economia - maior contributo do setor terciário para o empre atribuem-se apoios financeiros aos pescadores nos períodos
go, o PIB e o VAB nacionais. A opção correta só pode ser a A, em que não podem pescar.
as restantes estão incorretas. Porém, se não houvesse quotas, períodos de defeso e limi
1.4 D. Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção D é tações da dimensão das malhas das redes e dos tamanhos
a correta. mínimos de desembarque, rapidamente as comunidades en
1.5 B. Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção B é a trariam em falência, por falta de recursos para pescar.
correta.
5.1 C. Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção C éa
2. O crescimento do turismo tornará o setor terciário ainda correta.
mais importante na estrutura do emprego, uma vez que as ati 5.2 B Pela análise dos gráficos, verifica-se que a opção B é
vidades associadas ao setor turístico (hotelaria, restauração, a correta.
comércio, transportes, etc.) são todas do terciário, embora 5.3 A. A opção A é a correta, pois pode trazer benefícios di
também induza crescimento na produção industrial de bens retos ac agricultor. As mini-hídricas (B), as barragens (C) e as
utilizados nas atividades mencionadas. centrais solares não beneficiam economicamente os agricul
tores, embora tragam benefícios para as áreas rurais.
3.1 C. Pela análise do documento, verifica-se que a opção C 5.4 B. O Alentejo, com grande insolação e explorações de
é a correta. grande extensão, muitas cultivadas com bíomassa, é particu
3.2 A. Em Portugal, o maior condicionalismo da abundância larmente favorável à produção de energia solar e de bíomassa.
de pescado é a pequena extensão da nossa plataforma con 5.5 A. No Norte e Centro, as condições naturais de relevo
tinental, pois é nas plataformas continentais que existe maior montanhoso (mais ventoso} e a maior precipitação e volume
abundância de pescado (A - opção correta). O movimento de dos caudais, conjugada com os vales encaixados, são mais
navios ocorre para lá da plataforma continental, não influencia favoráveis para produção de energia eólica e hídrica.
diretamente a pesca (B). A ocorrência de upwelling não coinci
de com a desova (C) e a deriva do Atlântico Norte não se junta 6. Afirmação I - A produção de energia ou de matéria-prima
à corrente fria das Canárias (D). para esse efeito, assim como o arrendamento de terrenos, di
3.3 C. Pela análise do documento, verifica-se que a opção versificam as atividades dos agricultores, logo diversificam a
C é a correta, pois a nossa frota ganhou capacidade, em base económica das áreas rurais.
arqueação bruta, e aumentou em força motriz, logo pode Afirmação II - Como as centrais solares ocupam muito espa
rá operar mais longe, de forma mais eficaz, ganhando assim ço, nas áreas rurais com insolação, como o Alentejo, o custo
competitividade. do solo mais baixo é benéfico.
3.4 É nas plataformas continentais que se captura cerca de Afirmação III - Os espaços rurais, muito ligados à Natureza,
80% de todo o pescado ao nível mundial, uma vez que são têm um papel fundamental na preservação ambiental. Produ
as zonas dos oceanos com maior abundância de pescado. Tal zindo energia renovável, estão a contribui para a preservação
deve-se à menor profundidade, que permite maior penetra do equilíbrio atmosférico em todo o planeta.
ção da luz solar e, por isso, maior formação de plâncton. Além
disso, as águas são menos salgadas, devido ao desaguar dos 7. C. O que atrai as indústrias da madeira e da cortiça para as
rios, que também arrastam minerais e nutrientes orgânicos. áreas rurais é a proximidade da matéria-prima [W - 3}i A indús
3.5 D. Pela análise do documento, verifica-se que a opção D tria em espaço rural promove o desenvolvimento da produção
é a correta, porque os navios que entraram são de grande das suas matérias-primas, a montante - antes do processo de
dimensão, logo operarão na pesca do largo e na pesca lon produção industrial (X - 1); a jusante - após o processo pro
gínqua. dutivo - promove o consumo (há mais rendimento disponível,
3.6 B W refere-se à pesca costeira, que captura espécies de com o- salário industrial} e dinamiza o comércio (Y- 3) comér
grande valor, quase sempre com artes de pesca tradicionais cio. C é a opção correta.
(W - 4). X indica características da pesca do largo, que utiliza
meios modernos de deteção, captura e conservação do pes 8.1 D. Pela análise do gráfico, verifica-se que a opção D é a
cado (X - 1). Y refere-se à pesca longínqua, que usa navios-fá correta.
brica (Y - 2). 8.2 A. A saída da população das grandes cidades dá-se pela
saturação dos serviços e infraestruturas (deseconomía de
4. Perante o aumento constante das capturas e os sinais aglomeração} e pela elevada renda locativa - A é a opção
evidentes da redução da capacidade de regeneração dos correta. As restantes são afirmações falsas.
cardumes, foi necessário adotar medidas que garantissem a 8.3 O processo de suburbanizaçâo ocorreu, em Portugal, nas
sustentabilidade dos recursos piscatórios, sob pena de se al décadas de 1950 a 1970. com o êxodo rural a deslocar gran
cançarem níveis de degradação irreversíveis. de número de residentes das áreas rurais do interior para as
As quotas surgem como uma medida de controlo das captu áreas urbanas do litoral, sobretudo para Lisboa e Porto, fazen
ras, limitando a quantidade de peixe, por espécie, que pode do crescer os subúrbios e dando origem às áreas suburbanas.
ser descarregado nos portos e vendido nas lotas. Às quotas, 8.4 C. A primeira fase da expansão urbana é a centrípeta, em
muitas vezes, associam-se períodos de proibição total de cap que ocorre a concentração de população e atividades econó
turar certas espécies - a época do defeso - que coincide com micas, fazendo crescer as cidades e os seus subúrbios. C é a
a desova, dando tempo para que os peixes recém-nascidos opção correta. As restantes são afirmações falsas.
possam crescer e alcançar a idade de reprodução. 8.5 C. Só a opção C apresenta os fatores corretos. As restan
As quotas são definidas a nível comunitário e geram sempre tes não fazem sentido.
alguma polémica, mas são indispensáveis para garantir a sus 8.6 D. A opção D é a única com o conceito correspondente à
tentabilidade dos recursos piscícolas e, como tal, para o futuro frase inicial.
da pesca. Ou seja, as comunidades de pescadores, no pre
sente, têm de reduzira sua produção e, com isso, perdem ren 9, D. A afirmação III é falsa, pois a periurbanização é uma ex
dimento. Por isso, no âmbito da política comum das pescas. pansão difusa que já não depende de transportes públicos e.
307
por isso, já nâo segue o traçado das ferrovias, mas continua a forma mais direta (próximo cia perpendicular), na zona intertro-
seguir o traçado das autoestradas. Assim D é a opção correta. plcal, até atingir grande obliquidade nos polos. Por isso, até à
latitude de 4CF (N e S) há excedente energético (C é falsa} e,
10.1 A. A opção A é a correta, pois a Bulgária e a Roménia, em nas latitudes superiores, há um défice energético. O albedo
2007, e a Croácia, em 2013, foram os últimos alargamentos. varia de acordo com o tipo de superfície, nâo sendo igual em
10.2 B. A opção B é a única que refere corretamente os crité toda a Terra (A é falsa).
rios de Copenhaga: económico, político ejurídico. 1.5 A. Em Portugal, a radiação solar recebida é maior no sols
10.3 Efeito A - Os últimos alargamentos, pelo grande número tício de junho, altura do movimento de translação da Terra em
de novos países, implicaram alterações que trouxeram desa que o Sol atinge o zénite sobre o trópico de Câncer (a opção A
fios, mas também oportunidades. é a correta). As restantes opções são, por isso, falsas.
Para o nosso país, as oportunidades foram, entre outras, a 1.6 C. A altitude influencia a radiação global, pois nas monta
maior facilidade de internacionalização das empresas portu nhas geral mente há maior nebulosidade, pelo que a absorção
guesas e de efetuar negócios, com o alargamento do merca pelas nuvens é maior, resultando daí menor radiação global
do único. Outra vantagem foi ter passado a beneficiar também - total de radiação que atinge a superfície, diretamente ou
de maiores possibilidade de expansão, por fazer parte daque por difusão. Logo, só a opção C está correta. As restantes são
le que passou a ser o maior mercado comum do mundo. falsas, pois contradizem a C.
Estas duas vantagens, além do seu desenvolvimento maior
face aos novos países, compensaram alguns aspetos negati 2. B W refere-se às baixas pressões equatoriais, que são de
vos, como a perda de fundos comunitários. Porém, o objetivo origem térmica (W - 2); X refere-se às altas pressões subtro
mais importante era manter a Europa unida e com estabilidade picais que, devido ao ar descendente, raramente permitem a
política que, sem esta adesão, seria mais difícil garantir, em ocorrência de precipitação (X - 1); Y refere-se às baixas pres
países independentes há tão poucos anos. sões subpolares que são dinâmicas, pois resultam do encon
Efeito B - Os últimos alargamentos, pelo grande número de tro de duias massas de ar diferentes que se deslocam em sen
novos países, implicaram alterações que trouxeram mais opor tidos opostos (Y - 3).
tunidades, mas também desafios, que foi necessário enfrentar.
Para o nosso país, esses desafios foram, entre outros, o fac 3.1 C. Apenas a opção C refere o processe correto de forma
to de se ter tornado geograficamente mais periférico, tendo ção de precipitação. As restantes são incorretas.
de competir com as vantagens dos novos Estados-membros: 3.2 A. A opção A é a correta e engloba a B (incompleta). C e
maior centra lidade; mão de obra mais barata e mais apoios co D são falsas, pois é habitual chover mais no outono do que na
munitários, com os programas específicos de integração. Ou primavera e as depressões barométricas originam precipita
tro desafio foi ter perdido alguns fundos comunitários, por ter ção quase sempre abundante.
ficado mais próximo das médias europeias, uma vez que estas 3.3 D. As depressões, térmicas ou dinâmicas, e as pertur
baixaram por terem aderido sobretudo países empobrecidos bações frontais (depressão dinâmica) originam precipitação.
pelo regime comunista, de economia fechada, e pela grave Pelo que só a opção D é a correta - quando o anticiclone dos
crise económica que se seguiu à queda desses regimes. Açores permanece muito tempo a influenciar o nosso país,
Porém, o objetivo mais importante era manter a Europa unida ocorrem períodos de seca meteorológica (ausência de pre
e com estabilidade política que, sem esta adesão, seria mais cipitação).
difícil garantir, em países independentes há tão poucos anos. 3.4 C. Pela análise dos mapas, só poderíamos optar por B ou
C. Porém, a opção C é mais completa, pois, além das chuvas
orográficas refere também as chuvas frontais originadas pelas
baixas pressões subpolares, sobretudo no inverno.
DE EXAME 8 (PP. 272 A 280)
3.5 D. A afirmação II é falsa, pois apesar de indicar bem a varia
ção visível nos mapas, termina com uma afirmação falsa, pois
1.1 A. Estando a radiação terrestre e a absorção legendadas na o noroeste é a região mais exposta ao principal fator - chuvas
figura 1, apenas restam a reflexão e a difusão - a opção A é a frontais, associadas à deslocação da frente polar, para sul.
correta. A opção B refere absorção, nâo pode ser, e as opções
C e D são afirmações falsas. 4. A utilização dos recursos hídricos pela população, para usos
1.2 A radiação solar absorvida pela superfície terrestre é trans domésticos, e nas atividades económicas e de lazer agravam
formada em energia calorífica e emitida para a atmosfera - ra a sua qualidade. Além disso, os efluentes urbanos não podem
diação terrestre. Da radiação terrestre, parte escapa-se para o ser lançados nos meios hídricos sem tratamento, sob pena de
exterior e outra parte é absorvida pelas nuvens e pelos GEE, os contaminarem e destruírem os ecossistemas aquáticos.
como o vapor de água, o dióxido de carbono e o metano, entre Assim, as estações de tratamento de águas residuais (ETAR),
outros. Assim, o calor da radiação terrestre fica retido na bai como a de Alcântara, são indispensáveis para a preservação
xa troposfera, permitindo uma temperatura média adequada à dos recursos hídricos e dos seus ecossistemas, pois depu
existência de vida na Terra. A este processo chama-se efeito ram e purificam a água, antes de a lançar nos rios e mares,
de estufa, pois as nuvens e os GEE funcionam como a cobertu permitindo que os usos para os quais a água foi empregue
ra de uma estufa - deixam passar a radiação solar, mas retêm nâo contribuam para a degradação ambiental. Deste modo,
a radiação terrestre. uma ETAR pode ser considerada uma fábrica de reciclagem
13 C. A opção C é a correta, pois a camada de ozono, na da água e um elemento "undamental para a sustentabllidade
estratosfera, absorve a radiação ultravioleta que é muito noci dos recursos hídricos (A).
va para os seres vivos, animais e vegetais. Daí a sua enorme Além disso, contribui também para a criação da imprescindível
importância protetora. As restantes opções são afirmações economia circular, pois baseia-se no princípio do uso eficien
falsas, não ocorrem na realidade. te dos recursos naturais, neste caso, da água, fazendo com
1.4 D. A opção D é a correta, pois, de facto, é a forma arre que o mesmo recurso possa passar mais vezes pelo processo
dondada da Terra que gera a diferenciação na forma como de produção, consumo, reciclagem e reutilização, sem haver
a radiação solar incide na superfície terrestre (B é falsa): de desperdício. A rega do telhado-jardim é um bom exemplo que
308
poderia ser estendido a outras áreas da construção (habita de maior dimensão física que têm maior capacidade produti
ção, atividades económicas, etc.), va, podem fazer mais investimento em melhorias e tecnologia,
alavancando uma maior dimensão económica.
5.1 A. Pela análise da figura 3, verifica-se que a opção A é a Para reduzir as desigualdades regionais na dimensão eco
correta. nómica das explorações deve apostar-se em programas que
5.2 A. Pela análise da figura 3, verifica-se que a opção A e a incentivem cs jovens a optar pela atividade, com apoies para
correta. se formarem associações que permitam o em parcelamento de
5.3 D. Pela análise da figura 3, verifica-se que a opção D é a pequenas explorações, sobretudo no litorall Centro e Norte e
correta. na Madeira. Aumentando a sua dimensão ficariam com capa
5.4 C. Pela análise da figura 3, verifica-se que a opeão C é a cidade produtiva e de investimento e, assim, aumentariam a
correta. sua competitividade.
5.5 B. A ocupação dominante da SAU dos Açores deve-se aos O facto de haver produtores agrícolas mais jovens aumenta
fatores indicados na opção B. A tradição nasceu das condi a capacidade de inovação e de produção em modos susten
ções naturais de humidade e amenidade do clima, propício táveis, assim como a capacidade de colocação dos produtos
à formação de prados naturais. Devido à produção de bovi no mercado. Outra medida seria a criação de programas de
nos, a indústria açoriana especializou-se nos lacticínios, muito apoio na inter-relaçâo entre produtores e distribuidores (por
apreciados em todo o mundo, pelo sabor e, sobretudo pela exemplo, hipermercados), com a criação de parcerias, o que
garantia de qualidade que vem da produção de leite de ani ajudaria muitos produtores a afirmar-se no mercado e a ga
mais criados em modo de produção biológico certificado. E é nhar maior dimensão económica.
a opção correta. Todo o país sairia a ganhar, são as explorações de maior di
mensão económica que produzem a maior parte do VAB agrí
6. D. O pousio não se associa aos solos férteis (A), nem a áreas cola nacional.
de humidade elevada (B), ou ocupação intensiva do solo (C).
É a opção D que está correta - era o sistema mais utilizado (e 8.1 D. Pela análise da figura 4, verifica-se que a opção D é a
ainda hoje se utiliza) no Alentejo e Trás-os-Montes. correta.
8.2 B. Pela análise da figura 4, verifica-se que a opção Et é a
7. Ideia-chave A - A dimensão económica das explorações correta.
depende de vários fatores, entre eles, e em primeiro lugar, a 8.3 Gráfico X - tráfego de mercadorias (49,3%); gráfico Y -
sua dimensão física - quanto maior a extensão da exploração tráfego de passageiros (77,6%). Trata-se de tráfego interno da
mais possibilidades há de ter grande dimensão económica. UE, daí o predomínio do modo rodoviário, principalmente de
Assim como se observa uma grande desigualdade regional na vido à sua enorme flexibilidade que, no caso do automóvel,
distribuição do número, também se verifica o mesmo padrão se associa ao transporte particular e à banalização do seu uso
de desigualdade na dimensão económica, sendo, por isso, as pelas famílias.
de maior dimensão física que têm maior capacidade produti
va, podem fazer mais investimento em melhorias e tecnologia, 9. C. A única opção que corresponde a medidas já tomadas
alavancando uma maior dimensão económica. em Portugal é a C.
Para reduzir as desigualdades regionais na dimensão das ex
plorações, poderia ser criado um programa de incentivo ao 10.1 Norte, Centro, Alentejo. Açores e Madeira.
emparcelamento de pequenas explorações, sobretudo no lito 10.2 D. Pela análise da figura 5, verifica-se que a opção D é
ral Centro e Norte e na Madeira. Aumentando a sua dimensão a correta.
ficariam com capacidade produtiva e de investimento e, assim, 10.3 A. Os grandes objetivos da política regional estão enun
aumentariam a sua competitividade. ciados na opção A.
Outra medida seria criar associações de agricultores para orien
tar as candidaturas a fundos europeus, de modo a aproveitar 11.1 B. Pela análise da figura 6, verifica-se que a opção B é a
melhor esses apoios comunitários, para modernizar as explora correta.
ções e elevar a sua capacidade produtiva e competitiva. 11.2 C. Pela análise da figura 6, verifica-se que a opção C é a
Ideia-chave B - A dimensão económica das explorações de correta.
pende de vários fatores, entre eles, e em primeiro lugar, a sua 11.3 Uma medida será promover o desenvolvimento das ci
dimensão física - quanto maior a extensão da exploração dades médias, para que funcionem como polos dinamizado
mais possibilidades há de ter grande dimensão económica. res da região. Para isso, será necessária outra medida - dotar
Assim como se observa uma grande desigualdade regional na estas regiões de melhores acessibilidades, para que possa
distribuição do número, também se verifica o mesmo padrão haver desenvolvimento das atividades económicas e das pró
de desigualdade na dimensão económica, sendo, por isso, as prias cidades médias.
309
GEOGRAFIA A
Glossário
Abrasão marinha - erosão mecânica das formações rochosas Aquífero - lençol de águia subterrânea que se forma no seio
do litoral provocada pelo embate das águas do mar que trans de rochas permeáveis.
portam fragmentos de rochas e areias.
Área de influência - território que se encontra dependente de
Acervo comunitário - conjunto de leis e normas da União um centro urbano, para um determinado número de funções.
Europeia.
Área funcional - área onde se individualiza determinada fun
Acessibilidade - facilidade com que se pode chegar a um lu ção urbana.
gar a partir de outros, tendo em conta o tempo e o custo.
Área periurbana - área que se desenvolve para lá da cintura
Agenda 2000 - documento que apresenta o conjunto de urbana, onde se verifica uma mistura das estruturas urbanas
questões que se colocam à UE, relacionadas com o alarga e rurais.
mento e com a revisão das políticas comuns.
Áreas metropolitanas - extensas áreas formadas pelo con
Agenda 2030 - documento da ONU que institui os ODS, cujo junto de uma grande cidade e dos seus subúrbios, os quais
objetivo é: "alcançar uma vida digna para todos dentro dos cresceram em função desta. Caracterizam-se pela existência
limites do Planeta". de relações de interdependência no seu interior, dando ori
gem a numerosos fluxos de pessoas.
Agenda Digital para a Europa - iniciativa europeia, destinada
a promover o uso das TIC. Areia - pequemos grãos, compostos essencialmente por
quartzo.
Agricultura biológica - a forma de agricultura mais sustentá
vel, que utiliza tecnologia moderna e recorre à investigação e Arenito - rocha sedimentar constituída por grãos de outras
ao apoio científico, mas que não utiliza produtos agroquímicos. rochas ligados por um cimento natural de argila ou areia.
Agricultura sustentável - forma de agricultura que respeita Arriba - costa alta e escarpada constituída por rochas resis
as normas agroambientais, ponderando a utilização defitofár- tentes.
macos legalmente autorizados, de acordo com a necessida
Arriba morta - arriba que já não se encontra exposta à abra
de estrita de proteção das culturas, sem colocar em risco o
são marinha devido ao seui recuo, ao abaixamento do nível do
equilíbrio do meio físico (solos, água, biodiversidade, etc.) e
mar ou ao levantamento da superfície continental.
garantindo a segurança alimentar dos consumidores.
Assimetrias regionais - desigualdades acentuadas entre as
Agroturismo - forma de turismo no espaço rural que permite
diferentes regiões do país.
não só a observação, mas também a participação do turista
nas atividades agrícolas desenvolvidas nas explorações da Associativismo - organização dos produtores em cooperati
casa de acolhimento. vas, associações ou outras formas.
Água superficial - água que circula à superfície da Terra, nos Assoreamento - acumulação de areia e de aluviões nos leitos
cursos de água, lagos, lagoas e albufeiras. dos rios, em especial nos estuários e ao longo da costa baixa.
Águas minerais - águas com características específicas de Atmosfera - mistura gasosa que envolve a Terra e é constituí
correntes das alterações físicas e químicas que resultam do da por diferentes camadas.
contacto com as rochas do subsolo.
Bacia hidrográfica - área drenada por uma rede hidrográfica.
Águas subterrâneas - águas que se acumulam ou circulam
no subsolo e cuja origem é, sobretudo, a infiltração de água Baia - reentrância do litoral em comunicação com o mar.
da chuva, dos rios e do gelo. Bairros clandestinos - áreas urbanas de génese ilegal.
Águas termais - águas de origem subterrânea que contêm Balança comercial - diferença entre o valor das exportações
sais minerais dissolvidos, gás carbónico e se encontram a tem e o valor das importações.
peraturas, por vezes, elevadas.
Balanço hídrico - distribuição da precipitação pela evapo-
Águas territoriais ou águas costeiras nacionais - águas sujei transpiração e pelo escoamento superficial e subterrâneo.
tas à jurisdição de um Estado, até às 12 milhas náuticas.
Barragem — construção humana num curso de água com o
Albedo - medida da refletividade de uma superfície, que nos objetivo de armazenar grandes quantidades de água para a
dá a razão entre a radiação refletida por uma superfície e a produção de eletricidade e/ou para abastecimento doméstico,
quantidade que sobre ela incide. agrícola ou industrial.
Aluvião - depósito de materiais transportados por um curso Basalto - rocha vulcânica de grão muito fino e de cor negra.
de água.
Bens centrais - bens que só podem ser adquiridos em deter
Amplitude térmica anual - diferença entre a temperatura média minados locais.
do mês mais quente e a temperatura média do mês mais frio.
Bens dispersas - produtos e serviços que são distribuídos.
Amplitude térmica diurna - diferença entre a temperatura
máxima e a temperatura mínima registadas num dia. Bens raros - bens de utilização pouco frequente, que apenas
se encontram em determinados lugares.
Anticiclone - centro barométrico onde a pressão atmosférica
diminui do centro para a periferia e o movimento do ar é con Bens vulgares - bens de utilização frequente, que se encon
vergente, em altitude, descendente e divergente. tram sem necessidade de deslocações significativas.
Aquicultura - cultura de espécies aquáticas em ambientes con Bioco mbustiveis - combustíveis produzidos a partir de plantas
trolados, tanto em água doce como em água marinha ou salobra. como o girassol, a colza, a cana-de-açúcar, a beterraba, etc.
Biogás - energia que resulta da degradação anaeróbica (sem energia solar, que permite a passagem da água de um estado
oxigénio) da matéria orgânica. físico a outro.
Biomassa - matéria orgânica, de origem vegetal e animal, que Cidade média - cidade com dimensão ótima, económica e
pode ser utilizada como fonte de energia. Todos os resíduos socialmente equilibrada, com as vantagens das economias de
orgânicos podem ser utilizados para a produção de energia - aglomeração.
bioenergia.
CIM - Comunidade Intermunicipal.
Bipolarização - concentração da população de um país em
Classe oca - classe etária com menor número de indivíduos
duas áreas de elevada densidade populacional que se desta
do que a classe etária superior.
cam claramente das demais.
Clima - comportamento médio dos elementos climáticos du
Brisas - ventos periódicos locais que se formam nas regiões
rante, pelo menos, 30 anos.
litorais e/ou montanhosas, devido à diferença de pressão at
mosférica provocada pelo desigual aquecimento da terra e do Coesão territorial - desenvolvimento sustentável do territó
mar ou das montanhas e dos vales. rio, no seu todo, reduzindo ao mínimo as disparidades e valo
rizando os recursos endógenos e as características da região,
Cabo - saliência da linha de costa que penetra no mar.
de modo a criar melhores oportunidades para a população e
Campos abertos - quando os campos apresentam, de modo para as empresas.
geral, uma forma regular, nâo se encontrando separados por
Comércio eletrónico ou eComércio - realização de transa
vedações.
ções de bens e serviços entre computadores mediados por
Campos fechados - quando os campos apresentam uma for redes informáticas.
ma irregular, encontram-se separados por vedações (muros
Comércio grossista - transação de bens entre o produtor e o
ou árvores e arbustos), que protegem as culturas e servem
retalhista, geral mente em lotes de mercadorias e com conces
para delimitar as explorações.
são de crédito ao retalhista.
Capacidade de carga humana - possibilidade de resposta ás
Comércio retalhista - venda de bens diretamente ao consu
necessidades da população sem perda da qualidade de vida.
midor e em quantidades limitadas.
Carta sinótica - mapa ou carta que representa as condições
Comissão Europeia - instituição da União Europeia constituída
atmosféricas, num dado momento, através de símbolos, com
pelos seus Presidente e Vice-Presidente, pelo Ministro dos Ne
base na qual se pode fazer a previsão do estado do tempo.
gócios Estrangeiros da UE e pelos Comissários Europeus, um
Caudal - volume de água que passa numa dada secção de de cada Estado-membro. A Comissão Europeia fiscaliza a apli
um curso de água por unidade de tempo, expressa em metros cação do direito da União, executa o Orçamento e gere pro
cúbicos por segundo ou em litros por segundo. gramas. Exerce funções de coordenação, execução e gestão.
CBD (Central Business District) - área central das cidades, Complementaridade - relações entre dois lugares que forne
por vezes coincidente com o centro histórico, onde existe cem um ao outro bens ou serviços de que necessitam.
grande concentração de funções terciárias.
Condensação - fenómeno físico que consiste na passagem
Centralidade - traduz a razão entre os bens e serviços forne do estado gasoso ao estado líquido, facilitado pela existência
cidos por um lugar e aqueles que são necessários aos seus de núcleos de condensação.
habitantes.
Conselho Europeu - conjunto de todos os Chefes de Estado
Centro de altas pressões atmosféricas - ver Anticiclone. e de Governo dos países da UE. A sua reunião também se
designa por cimeira.
Centro de baixas pressões atmosféricas - centro barométri
co onde a pressão diminui da periferia para o centro e o mo Constante solar - quantidade de energia que recebe, por
vimento do ar é convergente, à superfície, ascendente e, em segundo, cada metro quadrado de superfície da camada su
altitude, é divergente. perior da atmosfera, exposto perpendicularmente à radiação
solar.
Cheia - período de aumento rápido do caudal de um rio, re
sultante de precipitação intensa, do degelo, da quebra de bar Cooperação interurbana - colaboração entre centros urba
reiras naturais ou artificiais, etc., que provoca o transbordo do nos, para obter vantagens comuns.
leito normal, causando a inundação das margens.
Corrente marítima - deslocações de grandes massas de
Chuvas convectivas - chuvas que resultam do aquecimento água individualizadas pelas suas características de tempera
da superfície da Terra. tura e de densidade.
Chuvas frontais - chuvas associadas à passagem de frentes Costa de emersão - áreas do litoral que emergiram devido ao
frias e frentes quentes. recuo das águas do mar.
Chuvas orográficas - chuvas associadas à ascensão do ar Costa de submersão - áreas continentais que, devido ao
provocada pelo relevo. avanço das águas do mar, ficam submersas.
Ciberespaço - espaço virtual, onde se desenvolve uma inte Crescimento económico - aumento da produção de bens e
ração cada vez maior entre pessoas, empresas e organiza serviços, geralmente expresso pela evolução do PIB.
ções de todo o mundo.
Crescimento efetivo - crescimento real da população de uma
Ciclo hidrológico - processo de circulação contínua da água região ou país, correspondendo ao somatório do crescimento
entre os oceanos, os continentes e a atmosfera, por efeito da natural com o saldo migratório.
311
GEOGRAFIA A
Glossário
Crescimento migratório ou saldo migratório - diferença en Desertl fie ação - progressivo aumento da secura e degrada
tre a imigração e a emigração. ção da cobertura vegetal em consequência da diminuição e
i r re g u I a ri da d e d as p recipitações.
Crescimento natural ou saldo fisiológico - crescimento da
população de um país ou região devido aos processos natu Dessalinizaçâo - processo que permite obter água doce, pela
rais do nascimento e da morte. Corresponde à diferença entre subtração dos sais minerais da água do mar.
o número de nascimentos e o número de óbitos.
Diferenciação funcional - organização das diversas funções
Culturas arvenses - culturas cujo ciclo não excede um ano, urbanas em áreas mais ou menos homogéneas.
geralmente integradas num sistema de rotação de culturas,
Dimensão económica (DE) - de uma exploração agrícola é
incluindo as culturas de cereais para produção de grão, as
definida com base no valor de produção total (VPT) da explo
oleaginosas, as proteaginosas e outras.
ração, permitindo classificar as explorações como «muito pe
Culturas biogenéticas - reprodução, engorda, crescimento quenas», «pequenas», «médias» e «grandes».
ou melhoramento das espécies aquícolas.
Disponibilidade hídrica - quantidade de água disponível.
Culturas de regadio - culturas que precisam de rega regular.
Distância relativa - processo de medição de distâncias que
Culturas de sequeiro - culturas com pouca necessidade de utiliza como medida fatores suscetíveis de variação, como o
água, subsistindo, em geral, com a água das chuvas. tempo ou o custo.
Culturas energéticas - culturas que podem ser aproveitadas Distância-custo - despesa efetuada numa determinada des
para a produção de energia. locação, usando um certo modo/meio de transporte.
Culturas permanentes - culturas não integradas em rotação, Distância-tempo - tempo necessário para efetuar uma dada
que ocupam as terras por cinco ou mais anos, dão origem a deslocação, usando um certo modo/meio de transporte.
várias colheitas e apresentam uma determinada densidade de
Distrito - unidade territorial resultante da divisão administrati
plantação, como um olival, uma vinha, um pomar, etc.
va de Portugal continental.
Culturas temporárias - culturas de ciclo vegetativo anual ou
DOP (Denominações de Origem Protegida) - produtos agrí
que têm de ser ressemeadas com intervalos inferiores a cinco
colas e alimentares produzidos, transformados e preparados
anos.
numa determinada área geográfica, respeitando um saber re
Delta - forma terminal de um curso de água que desagua por conhecido.
vários canais, que se deve a uma forte acumulação de detritos
Dragagem - processo que permite retirar os detritos acumu
transportados pelo rio e que a ação das ondas e marés não
lados junto ao litoral e na foz dos rios.
consegue remover.
Economia circular - economia baseada no princípio da efi
Densidade populacional - relação entre a população e o ter
ciência energética e do uso dos recursos naturais, recorrendo
ritório que ela habita, expressa em hab/km2.
à reutilização e reciclagem, de modo a que os mesmos recur
Dependência energética - situação em que um país recorre sos entrem mais de uma vez no circuito de produção e consu
à importação de recursos energéticos por ter um consumo de mo. evitando-se ao máximo a produção de resíduos.
energia superior à sua produção.
Economia de aglomeração - concentração de população e
Dependência externa - necessidade de recorrer a importa empresas que permite minimizar o custo unitário de serviços e
ções, por insuficiência da produção interna. infraestruturas (transporte, comunicação, água, energia, etc.),
e beneficiar da cooperação e complementaridade que esta
Depressão barométrica - ver Centro de baixas pressões at
belecem entre si.
mosféricas.
Economia de escala - racionalização dos investimentos de
Deriva do Atlântico Norte - uma parte da corrente quente do
forma a obter o menor custo unitário.
golfo desloca-se para NE, até à Irlanda. Aí, ramifica-se, conti
nuando uma parte para norte e outra para sul, vindo a passar Elementos do clima - conjunto de fenómenos meteorológi
nas águas portuguesas. cos que permitem caracterizar o estado do tempo e o clima de
uma região: temperatura, pressão atmosférica, humidade do
Deriva litoral - corrente resultante da aproximação oblíqua
ar, vento, precipitação, etc.
das ondas relativamente à praia.
Emigração - saída de população de um país para o estrangei
Descentralização - distribuição de competências de órgãos
ro, com a intenção de aí fixar residência.
centrais para órgãos regionais e locais, com vista à aproxima
ção do Estado aos cidadãos e à promoção dos interesses de Emparcelamento - junção de várias parcelas de diferentes
uma determinada comunidade inserida num dado território proprietários numa só, passando a ser cultivada por um único
com características e projetos próprios. agricultor. Tem como objetivo a mecanização de tarefas e o
aumento da produtividade.
Deseconomia de aglomeração - limite a partir do qual as des
vantagens da aglomeração se tornam superiores às vantagens. ENCNB - estratégia nacional de conservação da natureza e
da biodiversidade.
Desemprego de longa duração - superior a 12 meses.
Encosta soalheira - vertente geralmente voltada a sul que, no
Desenvolvimento sustentável - aquele que permite satisfa
hemisfério norte, tem maior insolação.
zer as necessidades do presente sem comprometer a capa
cidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias Encosta umbria - vertente geral mente voltada a norte que, no
necessidades. hemisfério norte, tem menor insolação.
Energia - capacidade de um corpo executar trabalho. Estrutura funcional monocêntrica - centrada na grande cidade.
Energia das marés e das ondas - energia produzida pela for Estrutura fundiária - tamanho e forma das propriedades rurais.
ça das marés e das ondas.
Estrutura policêntrica - em que os diferentes centros se com
Energia eólica - energia gerada pela ação do vento. plementam.
Energia geotérmica - energia resultante do aproveitamento Estrutura profissional - distribuição da população ativa pelos
energético do calor do interior da Terra. diferentes setores de atividade.
Energia hidroelétrica - eletricidade produzida nas centrais hi Estuário - foz de um rio que desagua por um único braço,
droelétricas, aproveitando a energia dos cursos de água. onde se faz sentir a ação das marés.
Energia nuclear - energia libertada pela cisão ou fusão do ETG (Especialidades Tradicionais Garantidas) - produtos
núcleo dos átomos. que garantem o caráter tradicional, quer a nível da composi
ção quer dos métodos de produção.
Energia solar - energia radiante emitida pelo Sol que pode
ser aproveitada sob a forma de energia térmica e para produ Eutrofização - crescimento de algas e de outras espécies ve
ção de eletricidade através de sistemas fotovoltaicos. getais que consomem o oxigénio das águas, levando ã extin
ção da fauna aquática.
Energia termoelétrica - eletricidade produzida nas centrais
térmicas através da utilização de combustíveis fósseis. Evaporação - fenómeno físico que consiste na passagem do
estado líquido ao estado gasoso. É tanto maior quanto mais
ENSR - estratégia nacional de segurança rodoviária.
elevada for a temperatura.
Equilíbrio térmico - equilíbrio entre a energia recebida e a
Evapotranspiração - evaporação das águas superficiais, da
energia refletida pela superfície terrestre.
água do solo e da água libertada pela respiração e pela trans
Erosão - ação de desgaste, transporte e acumulação provo piração dos seres vivos.
cada pelos agentes erosivos.
Êxodo agrícola - transferência de mão de obra agrícola para
Escoamento médio anual - parte da água da precipitação outros setores de atividade, mantendo, mo entanto, residência
que, em média, escorre à superfície ou em canais subterrâ nas áreas rurais.
neos, durante um ano, numa bacia hidrográfica.
Êxodo rural - movimento migratório resultante da saída da
Escorrência - escoamento difuso da água sobre terrenos população rural para os centros urbanos.
pouco permeáveis, com grande poder erosivo.
Expansão urbana - crescimento dos espaços urbanizados e
Espaço agrário - área ocupada com a produção agrícola (ve difusão dos aspetos que caracterizam o modo de vida urbano.
getal e animal), com pastagens e florestas, com habitações dos
Exploração agrícola - unidade técnico-económica que utiliza
agricultores e, ainda, com infraestruturas que se relacionam com
fatores de produção comuns, tais como mão de obra, máqui
a atividade agrícola (caminhos, canais de rega, estábulos, etc.).
nas, instalações, terrenos, entre outros, e que deve satisfazer
Espaço agrícola - área utilizada para a produção vegetal e/ obrigatoriamente as quatro condições seguintes: produzir
ou animal. produtos agrícolas ou manter em boas condições agrícolas e
ambientais as terras que já não são utilizadas para fins produ
Espaço periurbano - coroa suburbana onde se torna difícil tivos; atingir ou ultrapassar uma certa dimensão (área, número
distinguir o rural do urbano. de animais}; estar submetida a uma gestão única; estar locali
Espaço rural - espaço onde a ocupação do solo é predomi zada num local bem determinado e identificável.
nantemente agrícola, a habitação é geralmente unifamiliar e a Fase centrífuga - movimento de desconcentraçao urbana em
população ativa se ocupa, sobretudo, da agricultura. direção às áreas periféricas.
Espaço urbano - área de grande densidade demográfica e de Fase centrípeta - tendência para a concentração da popula
construções, cuja população se ocupa, predominantemente, ção e das atividades económicas nos centros urbanos.
nos setores secundário e terciário.
Fatores climáticos - fenómenos e situações que influenciam
Especialização dos transportes - adequação dos veículos à o comportamento dos elementos do clima: latitude, altitude,
carga e aos espaços em que vai circular. proximidade ou afastamento do mar, exposição dos lugares
Especialização produtiva - ocupação das explorações agrí aos raios solares, vegetação, correntes marítimas, disposição
colas maioritariamente com uma única atividade ou cultura. do relevo, etc.
Especulação fundiária - sobrevalorização do solo devido à FEADER- Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvi mento Rural.
grande procura e à oferta reduzida. FEAGA- Fundo Europeu Agrícola de Garantia.
Esperança média de vida - número de anos que, em média, FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
uma pessoa tem probabilidade de viver. Pode ser referido à
nascença ou a uma dada classe etária ou idade. FEOGA - Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola
(já substituído pelo FAGA e pelo FEADER, desde 2003}.
Estado do tempo - conjunto de condições atmosféricas que
se verificam num determinado lugar, num dado momento. Frente - linha de interseção entre uma superfície frontal e a
superfície terrestre.
Estrutura etária - composição da população segundo a idade
(por classes etárias: 0-4 anos, 5-9 anos, etc; ou por grupos Frente fria - linha que marca o avanço do ar frio sobre o ar
etários: jovens, adultos e idosos). quente.
313
GEOGRAFIA A
Glossário
Frente polar - espaço de contacto entre a massa de ar tropi índ ice de longevidade - relação entre a população de 75 e
cal e a massa de ar polar. mais anos e a população de 65 e mais anos.
Frente quente - linha que marca o avanço do ar quente sobre índ ice de renovação de gerações - número médio de filhos
o ar frio. por mulher necessário para assegurara substituição de gera
ções: 2,1 filhos.
FSE - Fundo Social Europeu.
índice de sustentabilidade potencial - relação entre a po
Funções raras - funções que só se encontram disponíveis
pulação em idade ativa (15-64 anos) e a população idosa
em determinados lugares, as únicas que têm capacidade para
(65 anos ou mais), traduzido pelo número de ativos por cada
suportar os elevados custos do solo e que, por isso, atraem
idoso.
diariamente um grande número de pessoas.
índ ice sintético de fecundidade - número médio de filhos por
GAL - Grupos de Ação Local.
mulher, em idade fértil (dos 15 aos 49 anos).
Gás natural - fonte de energia fóssil existente em jazigos no
Indústria extrativa - indústria que extrai produtos diretamen
subsolo.
te da natureza, que vão servir de matérias-primas a outras in
Gasoduto - conduta que se destina a transportar gás natural. dústrias ou vão ser utilizados como fontes energéticas.
Geada - formação de gelo sobre a superfície, por sublimação Indústria transformadora - transformação de matérias-pri
do vapor de água presente na atmosfera, devido ao arrefeci mas em produtos acabados ou semiacabados.
mento noturno.
Infiltração - penetração da água das chuvas ou do gelo no solo.
Gentrificação - substituição de residentes de menores recur
Insolação - número de horas de céu descoberto com o Sol
sos por outros de maior poder económico.
acima do horizonte.
Gradiente térmico vertical - valor médio de variação da tem
Interfaces - espaços de articulação entre diferentes modos
peratura com a altitude na troposfera: cerca de -0,6 °C por 100
de transporte de horários compatíveis.
metros.
Inversão térmica - situação em que se verifica um aumento
Granéis - produtos transportados sem embalagem, em depósi
da temperatura com a altitude.
to do próprio meio de transporte, como o petróleo, o carvão, etc.
Isóbaras ou linhas isobáricas - linhas que unem pontos de
Granizo - precipitação sólida resultante da congelação das gotas
igual pressão atmosférica.
de água, das nuvens, quando a temperatura desce bruscamente.
Isócronas - linhas que unem pontos de igual distância-tempo.
Grau de aprovisionamento - mede, para um dado produto,
o grau de dependência de um território relativamente ao ex Isoietas ou linhas isoiéticas - linhas que unem pontos de
terior (necessidade de importação) ou a sua capacidade de igual precipitação.
exportação.
Isoípsas ou curvas de nível - linhas que unem pontos de igual
Horta familiar - superfície ocupada com produtos hortícolas altitude.
ou frutos destinados a autoconsumo.
Isotérmicas ou linhas isotérmicas - linhas que unem pontos
Humidade absoluta - quantidade de vapor de água existente de igual temperatura média.
num dado volume de ar, expressa em gramas por metro cúbico.
Isótimas - linhas que unem pontos de igual distância-custo.
Humidade relativa - relação expressa em percentagem en
Jazida mineral - local onde existe concentração de minerais,
tre a humidade absoluta e a quantidade máxima de humidade
permitindo assim a sua exploração.
que o ar pode conter, a uma dada temperatura (ponto de sa
turação - quando é atingido, dá-se a condensação do vapor Jet streom - ventos que sopram a grande altitude, aproxima
de água). damente entre os 9 e 15 km acima da superfície, atingindo
velocidades entre os 100 e os 250 km/h, podendo mesmo ul
IGP (Indicação Geográfica Protegida) - produtos agrícolas e
trapassar os 300 km/h. O mais importante sopra nas latitudes
alimentares estreitamente ligados à produção numa determi
médiias em ligação com a frente polar, na direção oeste-este.
nada área geográfica. Pelo menos uma das fases de produ
ção, transformação ou preparação ocorre na área identificada kep - quilograma equivalente de petróleo.
para o efeito.
Lago - depressão natural pouco profunda, que contém água
Imigração - entrada de população residente no estrangeiro doce ou salobra.
num dado país, com intenção de aí fixar residência.
Lagoa - lago de dimensões menores.
índice de dependência de idosos - relação entre a população
com 65 e mais anos e a população dos 15 aos 64 anos. Laguna - extensão de água mais ou menos salobra, separada
do mar por um cordão arenoso.
índice de dependência de jovens - relação entre a população
dos 0 aos 14 anos e a população dos 15 aos 64 anos. Latifúndio - propriedade agrícola de grande dimensão.
índice de dependência total - relação entre a população de Latitude - distância, em graus, de um lugar em relação ao
pendente (0-14 e > 65 anos) e a população em idade ativa equador.
(15-64 anos). LEADER - Programa de Ligação Entre Ações de Desenvol
índice de envelhecimento - relação entre a população com vimento da Economia Rural, que incentiva projetos-piloto no
65 e mais anos e a população dos 0 aos 14 anos. âmbito do desenvolvimento rural integrado.
Leito de estiagem - área ocupada pelo caudal mínimo de um Morfologia agrária - aspeto dos campos no que respeita à
curso de água. sua forma e dimensão.
Leito de inundação - área ocupada pelas águas de um rio em Movimentos pendulares - movimentos diários entre o local
situação de caudal máximo - cheia. de residência e o local de trabalho ou estudo.
Leito fluvial - parte de um vale ocupado parcial ou totalmente Multifuncional idade - diversificação de funções.
por um rio.
Nebulosidade - proporção de céu coberto por nuvens num
Leito normal - área ocupada pelas águas em situação de cau dado momento.
dal médio.
Neve - precipitação de cristais de gelo formados pela passa
Linha de costa - área de contacto entre o mar e a terra emer gem direta do vapor de água ao estado sólido, quando este
sa, ao nível atingido pela maré mais alta, em período de calma. condensa a uma temperatura ligeiramente inferior a 0 DC.
Litoralização - concentração da população e das atividades Nevoeiro - formação de nuvens junto ao solo, resultantes da
económicas ao longo da faixa litoral. condensação do vapor de água presente na atmosfera junto
ao solo.
Localização absoluta - posição exata de um lugar dada pelas
suas coordenadas. Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísti
cos (NUTS) - instrumento comunitário para recolha, tratamen
Localização relativa - posição de um lugar ou espaço em re
to e divulgação de estatísticas, numa base territorial razoavel
lação a outro, segundo a rosa dos ventos.
mente comum aos Esta d os-membros da UE, com diferentes
Logística (no tráfego de mercadorias) - organização e gestão níveis de agregação: I, II e III.
de fluxos de mercadorias e serviços, da origem ao destino.
Normais cli mato lógicas - média da temperatura mensal e da
Longitude - distância, em graus, de um lugar em relação ao precipitação anual referente a, pelo menos, 30 amos.
meridiano de Greenwich.
Nortada - ventos fortes de norte.
Lota - infra estrutura implantada na área de um porto de pesca
Núcleos de condensação - partículas sólidas (pólen, fumos,
ou em zona ribeirinha ou na sua influência, onde se realizam
cristais de sal, etc.) de reduzidíssimas dimensões, à volta das
as operações de receção, leilão, entrega de pescado e outras
quais o vapor de água se condensa.
inerentes ou complementares, como descarga, manipulação,
conservação e armazenagem. OI IC - Organização Mundial do Comércio.
Lugar central - lugar que oferece bens e serviços à sua área ONG - Organizações Não Governamentais.
de influência e que, por isso, atrai população.
ONGA-Organ izações Não Governamentais para o Ambiente.
Lugar urbano - lugar com população igual ou superior a 2000
Ordenamento do território - processo contínuo e integrado
habitantes.
de organização do espaço biofísico, visando a utilização do
Macrocefalia - grande destaque de uma cidade relativa men território de acordo com as suas capacidades e vocações,
te às outras. e que inclui o planeamento socioeconómiico, para o desenvol
vimento das atividades económicas e a melhoria da qualidade
Maré - subida ou descida do nível das águas do mar.
de vida, numa lógica de desenvolvimento sustentável.
Massas de ar - grandes volumes de ar que, horizontalmente,
Orientação técnico-económica (OTE) de uma exploração -
apresentam as mesmas características de temperatura, humi
determina-se avaliando a contribuição de cada atividade para
dade e densidade.
a soma do valor de produção total dessa exploração.
Mês seco - mês em que o valor da precipitação é igual ou
Orvalho - pequenas gotas de água que se formam pela con
inferior ao dobro do valor da temperatura média.
densação do vapor de água nas superfícies expostas a um
Mina -1 ocal onde se extraem minerais, podendo encontrar-se arrefecimento noturno, desde que a temperatura não seja in
em profundidade ou a céu aberto. ferior a 0 °C.
Mineral energético-mineral utilizado para a produção de energia. PAC - Política Agrícola Comum.
Mineral metálico ou minério metálico - mineral de cuja cons PAMAF - Programa de Apoio à Modernização Agrícola e
tituição fazem parte substâncias metálicas. Florestal.
Mineral não metálico - mineral constituído por substâncias Parcela - parte mais elementar de um campo de cultivo ou de
não metálicas. uma exploração agrícola.
Minifúndios - propriedades agrícolas de pequena dimensão. Parcerias urbano/rurais - formas de cooperação entre as
áreas urbanas e rurais.
Mini-hídricas - albufeiras de pequenas dimensões, construí
das em ribeiras, que podem ser aproveitadas para rega ou Pastagens permanentes - terras ocupadas com erva ou ou
para produção de energia. tras forrageiras herbáceas, quer semeadas quer espontâneas,
por um período igual ou superior a cinco anos e que não este
Monocultura - cultivo de um só produto, frequentemente des jam incluídas no sistema de rotação da exploração.
tinado ao mercado.
PBH - Plano de Bacia Hidrográfica.
Montado - campo de cereais com algumas árvores dispersas
(sobreiros, azinheiras). PCT - Política Comum de Transportes.
315
GEOGRAFIA A
Glossário
PDM - Plano Diretor Municipal, plano que estabelece uma es Planear - organizar todas as ações a desenvolver num deter
trutura espacial para o território de um município, tendo em minado território de modo a que as transformações se proces
conta os objetivos de desenvolvimento. sem de forma ordenada e harmoniosa.
PDR - Programa de Desenvolvimento Rural. Plano - documento onde se expressam todas as ações a desen
volver, num determinado território e num dado período de tempo.
PEDAP - Programa Específico de Desenvolvimento da Agri
cultura Portuguesa. Plataforma continental - extensão da placa continental que se
encontra submersa e cuja profundidade não ultrapassa os 200
PEDFP - Plano Estratégico de Desenvolvimento da Floresta
metros, terminando com um acentuado aumento de declive.
Portuguesa.
Plataforma continental (em sentido jurídico da CNUDM)- com
Pedreira - local onde se extraem rochas industriais e orna
preende o leito e o subsolo das áreas submarinas para lá do
mentais.
mar territorial, até ao bordo exterior da plataforma continental
PER - Plano Especial de Realojamento. ou até uma distância de 200 mn, mos casos em que o bordo
exterior da margem continental não atinja essa distância.
Perfil longitudinal - linha que une vários pontos do fundo do
leito de um rio, desde a nascente até à foz. Plataforma de abrasão - superfície erodida na rocha sólida
por ação das ondas na base de uma arriba marinha que vai
Perfil transversal - linha que resulta da interseção de um pla recuando lenta mente.
no vertical com o vale, perpendicularmente à direção deste,
num determinado ponto. Plataforma intermodal - infraestrutura onde se interligam
dois ou mais modos de transporte para se proceder ao trans
PERSU - Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos. bordo de mercadorias, prestando-se todos os serviços de lo
Perturbação frontal - conjunto formado por duas frentes, uma gística necessários.
fria e outra quente. Pluriatividade - exercício de mais do que uma atividade.
Pesca artesanal - pesca que recorre a artes tradicionais, Plurirrendimento - acumulação de rendimentos provenientes
como o anzol e a rede. de duas ou mais atividades.
Pesca costeira - pesca que se realiza em águas nacionais PNA - Plano Nacional da Água.
para lá das seis milhas de distância da costa.
PNPR - Programa Nacional de Prevenção Rodoviária.
Pesca do largo - pesca que se efetua para lá das 12 milhas da
linha de costa e, muitas vezes, em águas internacionais ou de PNPRI - Plano Nacional de Prevenção de Resíduos Industriais.
ZEE estrangeiras.
PNUEA - Programa Nacional Para o Uso Eficiente da Água.
Pesca industrial - pesca que utiliza diferentes técnicas de de
POA — Planos de Ordenamento das Albufeiras.
teção de cardumes, como as sondas, os meios aéreos e as
informações via satélite. Utiliza também embarcações moder POBH - PI anos de Ordenamento das Bacias Hidrográficas.
nas e grande parte do pescado é transformado e conservado
Policultura - mistura de culturas e colheitas que se sucedem
em alto-mar.
umas ás outras.
Pesca local - pesca praticada nas águas interiores ou perto
Política Comum das Pescas - conjunto de decisões e normas
da costa, até seis milhas.
comunitárias referentes ao setor das pescas, tendentes a uma
Pesqueiros - áreas onde se localizam e capturam os car correta utilização dos recursos piscatórios.
dumes.
Política demográfica - conjunto de medidas implementadas
PGRH - Plano de Gestão de Região Hidrográfica. pelos governos para estabelecer o equilíbrio entre a popula
ção e os recursos económicos.
PIB (Produto Interno Bruto) - valor de todos os bens e servi
ços produzidos num país, por empresas nacionais ou estran Política energética - conjunto de medidas tendentes a uma
geiras, num dado período de tempo, geralmente um ano. utilização equilibrada da energia, assegurando a satisfação
das necessidades energéticas do país, deforma a respeitar o
Pirâmide de idades - gráfico de barras no qual a população é
ambiente e não comprometer as futuras gerações.
representada por classes de idades, geralmente com interva
los de cinco anos, e por género. Política Regional Comunitária - tem como objetivos funda
mentais a redução das diferenças estruturais existentes entre
Plâncton - organismos microscópicos vegetais (fitoplâncton)
as regiões, o desenvolvimento equilibrado do território comu
ou animais (zooplâncton) que constituem a base alimentar de
nitário- e a promoção de uma igualdade de oportunidades efe
muitas espécies de peixes.
tiva entre as pessoas.
Planeamento - conjunto de estudos ou ações que permitem
Poluição - alterações negativas sobre o ambiente provoca
a implementação e a execução de um plano.
das pela ação do ser humano.
Planeamento físico - processo que pretende uma ocupação
Ponto de orvalho - temperatura a que ocorre a condensação
organizada do espaço, definindo as áreas apropriadas para as
do vapor de água.
diferentes funções, bem como uma boa articulação entre elas.
Ponto de saturação - quantidade máxima de vapor de água
Planeamento socioeconómico - processo que tem por objeti
que o ar pode conter a uma determinada temperatura.
vo o desenvolvimento das atividades económicas e a melhoria
da qualidade de vida da população. POOC - Planos de Ordenamento da Orla Costeira.
População absoluta ou população total - número total de ha PR OSIURB - Programa de Consolidação do Sistema Urbano Na
bitantes de um dado território. cional e de Apoio ã Execução dos Planos Diretores Municipais.
População agrícola familiar - conjunto de pessoas que fazem PSOEM - Plano de Situação do Ordenamento do Espaço Ma
parte do agregado doméstico do produtor, quer trabalhem ou rítimo.
não na exploração, bem como os outros membros da família
PU - Plano de Urbanização, plano que define a organização
que, não pertencendo ao agregado doméstico, participam re
espacial da parte do território municipal integrada no períme
gularmente nos trabalhos agrícolas da exploração.
tro urbano que exija uma intervenção integrada de planea
População ativa - conjunto de indivíduos que exercem uma mento.
profissão remunerada, ainda que a prestarem serviço militar
Quota de pesca - parte do total autorizado de capturas (na
ou na situação de desemprego.
UE) que cabe a cada país, região, frota ou embarcação, e que
População flutuante - população presente durante o dia, mas varia consoante a espécie.
que não reside nesse local.
Radiação difusa - parte da radiação solar dispersada por efei
População inativa - população que não exerce qualquer ati to das poeiras e gases da atmosfera, e que atinge indireta
vidade remunerada. mente a superfície terrestre.
População relativa - ver Densidade populacionaL Radiação direta - radiação solar que atinge diretamente a su
perfície terrestre.
População urbana - população residente nas áreas predomi
nantemente urbanas. Radiação global - radiação total que atinge a superfície ter
restre, medida habrtualmente em Langley (1 ly = 1 calfcm2),
POSC - Programa Operacional Sociedade do Conhecimento.
e constituída pela radiação direta e pela radiação difusa.
POSI - Programa Operacional da Sociedade da Informação.
Radiação solar - energia proveniente do- Sol.
Pousio - permanência de uma área agrícola em descanso,
Radiação terrestre - energia emitida pela superfície terrestre.
sem qualquer cultivo.
RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade.
POVT - Programa Operacional de Valorização do Território.
Reabilitação urbana - intervenção em áreas degradadas com
PP - Plano de Pormenor, plano que desenvolve e concretiza
vista a um melhoramento das condições físicas do património
propostas de organização espacial de qualquer área especifi
edificado, mantendo-se o uso e o estatuto dos residentes e
ca do concelho, definindo com detalhe a forma de ocupação.
das atividades aí instaladas.
Praia - costa baixa e arenosa, não oferecendo resistência à
Recurso não renovável - recurso cujas reservas são limitadas
abrasão, onde predomina a ação de acumulação.
ou cuja reposição é muito lenta, pelo que a sua exploração
PRAUD - Programa de Reabilitação das Áreas Urbanas De pode levar ao esgotamento.
gradadas.
Recurso renovável - recurso que se renova continuamente,
Pressão atmosférica - força exercida pela atmosfera por uni sendo praticamente inesgotável.
dade de superfície.
Recursos endógenos - recursos naturais e humanos existen
Princípio da condicionalidade (introduzido pela reforma da tes num determinado território.
PAC de 2003) - condiciona as ajudas aos agricultores ao res
Rede elétrica - conjunto de linhas que possibilitam o transpor
peito pelas normas ambientais, segurança alimentar, fitossa-
te de energia elétrica.
nidade e bem-estar animal e à manutenção das superfícies
agrícolas em boas condições agronómicas e ambientais. Rede hidrográfica - conjunto formado pelo rio principal, seus
afluentes e subafluentes.
PRN 2000 - Plano Rodoviário Nacional.
Rede rural nacional - estrutura de ligação entre os diferen
Produtividade agrícola - produção ou valor da produção por tra
tes intervenientes no desenvolvimento rural constituída com o
balhador ou por unidade de tempo, num determinado período.
objetivo de melhorar a aplicação dos programas e medidas de
Produtividade aquífera — quantidade de água que é possível política de desenvolvimento rural.
extrair continua mente de um aquífero, em condições normais,
Rede urbana monocêntrica - verifica-se uma grande concen
sem afetar a reserva e a quantidade de água nele existente.
tração populacional na maior cidade.
Programa EasyWay - programa cofinanciado pela Comissão
Rede urbana - conjunto dos centros urbanos e das respetivas
Europeia, que visa a implementação harmonizada de Sistemas
áreas de influência que, integrados num espaço geográfico,
de Transporte Inteligente (ITS) na rede rodoviária transeuro-
desenvolvem entre si relações de ordem hierárquica, quer de
peia, com vista a uma mobilidade sustentada.
dependência quer de complementaridade.
Programa Life - programa europeu de ambiente e ação cli
Rede urbana policêntrica ou polinucleada - a população dis-
mática.
tribui-se per um maior número de aglomerações urbanas.
Programa Marco Polo - programa europeu de incentivo ao
Regime de um rio - variação média do caudal de um rio ao
transporte intermodal, desviando o tráfego de mercadorias do
longo do ano.
modo rodoviário para modos mais respeitadores do ambiente.
Regiões autónomas - regiões dotadas de estatutos político-
Programa POLIS - Programa Nacional de Requalificação Ur
-administrativos próprios e de órgãos de poder regional: a As
bana e Valorização Ambiental das Cidades.
sembleia Regional e o Governo Regional.
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GEOGRAFIA A
Glossário
Regressão marinha - recuo das águas do mar, que dá origem Sistema de cultura - conjunto de plantas cultivadas, forma
às costas de emersão, como se associam e técnicas utilizadas no seu cultivo.
REN - Rede Elétrica Nacional. Sistema de cultura extensivo - ocupação do solo de forma
descontínua e não permanente, com rotação de culturas em
Renda locativa - custo do solo, que varia em função de fato
que se alternam os cultivos principais com espécies que enri
res como a distância a um centro urbano, a acessibilidade, etc.
quecem os solos ou com pousios.
Rendimento agrícola - relação entre a produção e a superfí
cie cultivada (kg/ha; t/ha; hl/ha). Sistema de cultura intensivo-ocupação total e contínua do solo.
Rendimento dos fatores - indicador económico que permite Sistema frontal - conjunto formado por mais de duas frentes.
medir a remuneração dos fatores de produção. E calculado
Sistema urbano - rede urbana.
subtraindo ao VAB líquido a preços de base os impostos sobre
a produção e somando os subsídios à produção. SNIG - Sistema Nacional de Informação Geográfica.
Renovação urbana - demolição total ou parcial de edifícios e Solo - camada superficial da terra constituída por matérias or
estruturas que ocupam uma determinada área, para ser reocu gânicas e minerais.
pada com novas funções.
Solos expectantes - terrenos não ocupados pelos proprietá
Requalificação urbana - alteração funcional de edifícios ou rios, que geral mente se destinam a ocupação urbana.
espaços, devido à redistribuição da população e das ativida
des económicas. Stocfc - variedade e quantidade de recursos piscatórios em
reserva.
Resíduos - detritos de diversas origens que podem ser preju
diciais para o ambiente, quando concentrados. Suão - vento local que sopra do deserto do Sara para o mar
Mediterrâneo, fazendo-se sentir na costa algarvia.
Restinga - cordão arenoso resultante da acumulação de sedi
mentos transportados pelas correntes marítimas. Subemprego - número de horas diário inferior à duração nor
mal do dia de trabalho.
Revitalização urbana - dinamização do tecido económico e
social. Subsolo - área da crusta terrestre que se encontra por baixo
Ria - reentrância na linha de costa de contornos irregulares, do solo.
resultante da submersão de um antigo vale fluvial. Suburbanização - expansão das cidades pela ocupação ur
Rio -curso de água permanente ocupando o seu próprio es bana dos subúrbios.
paço, que é o leito.
Superfície frontal - superfície de separação entre duas mas
Rocha industrial - rocha que se destina a fins industriais e à sas de ar com características de temperatura e humidade di
construção civil. ferentes.
Rocha ornamental - rocha utilizada essencialmente para fins Taxa de alfabetização - percentagem de população que sabe
decorativos. ler e escrever.
Ro-Ro - entrada (roll-on) e saída (roll-off) de camiões carre Taxa de analfabetismo - percentagem da população, com 10
gados de mercadorias, em navios especializados, pelos quais ou mais anos, que não sabe ler nem escrever.
eles próprios são transportados.
Taxa de atividade - percentagem de população ativa em rela
Rotação de culturas - a superfície agrícola é dividida em fo ção ã população total.
lhas {setores) que, rotativa mente, são, em cada ano, ocupadas
com culturas diferentes. Taxa de crescimento efetivo - crescimento efetivo por mil
habitantes.
RTE-E - Rede Transeuropeia de Energia.
Taxa decrescimento migratório - crescimento migratório por
RTE-T - Rede Transeuropeia de Transportes. mil habitantes.
Rurbanização - movimento de pessoas e empregos das
Taxa de crescimento natural - crescimento natural por mil
grandes cidades para pequenas povoações e áreas localiza
habitantes.
das fora dos limites da cidade e/ou para pequenas cidades ou
vilas mais afastadas. Taxa de desemprego - percentagem de desempregados na
Salinização - concentração de sal nas águas dos aquíferos população ativa.
devido ã sua sobre-exploraçâo. Taxa de escolaridade - percentagem de estudantes inscritos
SAU - área ocupada pela agricultura e que engloba as ter num nível de ensino, em relação à população total em idade
ras aráveis, as culturas permanentes e os prados e pastagens de frequentar esse nível.
permanentes. Taxa de fecundidade - número de nados-vivos ocorridos num
Segregação espacial - tendência para a organização do es determinado período, geralmente um ano, por mil mulheres
paço em áreas de grande homogeneidade interna e forte dis entre os 15 e os 49 anos de idade.
paridade entre elas, também em termos de hierarquia social.
Taxa de mortalidade - número de óbitos ocorridos por mil
Set-osíde - redução forçada da área de cultivo, com subsídios habitantes, num dado período, geralmente um ano, num de
de compensação. terminado território.
Taxa de mortalidade infantil - número de óbitos de crianças Transvases - transferência de reservas hídricas de umas ba
com menos de um ano de idade, por mil nados-vivos ocorri cias hidrográficas para outras.
dos num dado período, geralmente um ano, num determina
Troposfera - camada inferior da atmosfera cuja espessura di
do território.
minui do equador para os polos.
Taxa de motorização - relação entre o número de automóveis
Turismo - deslocações para lazer com duração superior a
e o de habitantes, expressa geralmente em número de auto
24 horas.
móveis por 1000 habitantes.
Turismo de aldeia - turismo desenvolvido em empreendimen
Taxa de natalidade - número de nascimentos ocorridos por
tos que incluem, no mínimo, cinco casas particulares inseridas
mil habitantes, num dado período, geralmente um ano, num
em aldeias que mantêm, no seu conjunto, as características
determinado território.
arquitetónicas e paisagísticas tradicionais da região.
Taxa de saldo migratório - saldo migratório por mil habi
Turismo de habitação - turismo desenvolvido em casas de
tantes.
considerável valor arquitetónico, histórico ou artístico com
Taxa de urbanização - percentagem da população urbana um serviço de hospedagem de natureza familiar e de elevada
em relação à população total. qualidade.
Telecomércio - realização de negócios e transações comer Unidade geomorfológica - área de relevo e constituição geo
ciais à distância, utilizando meios de telecomunicação. lógica semelhante.
Telecomunicações - meios de comunicação à distância. Upwelling - corrente de compensação formada pelo movi
mento ascendente de águas profundas até ã superfície, que
Teletrabalho - trabalho à distância utilizando meios de tele
arrasta consigo grandes quantidades de nutrientes e minerais.
comunicação.
URBAN - iniciativa comunitária destinada à intervenção nas
Temperatura média anual - média aritmética das temperatu
áreas urbanas mais criticas do ponto de vista socioeconómico.
ras médias mensais de um ano.
Urbanização drfusa - urbanização extensiva e irregular do
Tep - tonelada equivalente de petróleo.
território, geral mente ao longo das vias de comunicação, pon
TER (Turismo no Espaço Rural) - conjunto de atividades e tuada por uma rede de centros urbanos de pequena e média
serviços de alojamento e animação em empreendimentos de dimensão.
natureza familiar, realizados e prestados a turistas, mediante
UTA (Unidade de Trabalho Ano) - unidade de medida equi
remuneração no espaço rural.
valente ao trabalho de uma pessoa a tempo inteiro, realizado
Terciarízação - processo de crescente importância das ativi num ano, medido em horas.
dades terciárias na economia e na ocupação da população.
VAB - valor acrescentado bruto.
Terras aráveis - terras ocupadas com culturas temporárias e
VABpm - valor acrescentado bruto a preços de mercado.
com campos em pousio.
Vento - ar em movimento que sopra das altas pressões para
Território - realidade física e geográfica que é suporte de
as baixas pressões.
vida, de usos e atividades económicas, constituindo um recur
so finito indispensável para a vida humana e as sociedades. Ventas de leste - ventos que sopram ao longo de todo o
ano, das altas pressões polares para as baixas pressões
TIC - Tecnologias da Informação e da Comunicação.
subpolares.
Toalha freática - reservatório de água a dezenas ou centenas
Ventos de oeste - ventos que sopram das altas pressões sub
de metros de profundidade, retido em consequência da exis
tropicais para as baixas pressões subpolares. Sopram nas lati
tência de rocha impermeável.
tudes médias, nos dois hemisférios.
Tômbolo - istmo formado pela acumulação de sedimentos
VPT - valor de produção total.
transportados pelas correntes marítimas.
Yuppie (young urban professional) - jovem adulto bem su
Tonelagem de arqueação bruta - volume interno do navio
cedido. que ocupa geralmente um cargo de elevada respon
expresso numa unidade chamada tonelagem de arqueação
sabilidade, e é associado a um estilo de vida moderno e so
bruta (tAB) que corresponde a 2832 m3.
fisticado.
Transgressão marinha - avanço das águas do mar sobre as
ZEE (Zona Económica Exclusiva) - área que se prolonga até
áreas continentais que, ao ficarem submersas, constituem as
às duzentas milhas da costa, onde o respetivo Estado costeiro
costas de submersão.
pode exercer o seu direito de soberania relativa mente à ges
Transhipment - transbordo de mercadorias de um navio para tão e proteção dos recursos.
outro.
Zona contígua - zona de mar alto entre 12 e 24 milhas marí
Transporte intermodal ou multimodal - conjugação de vários timas, sobre a qual o Estado pode exercer fiscalização para
modos de transporte. prevenir ou reprimir infrações às suas leis.
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exame
Nesta coleção:
Bom estudo.
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ISBN 978-989-660610-7
3719126616107
LéYa
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