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Tem como pano de fundo a construção do mosteiro da Batalha, nos finais do século XIV, para
celebrar a vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota. Partindo desse facto histórico, a novela faz
uma reconstituição do passado, orientada sobretudo pela imaginação do escritor.
A ação
A ação passa-se no ano de 1401. O projeto do edifício fora concebido pelo Mestre Afonso
Domingues e destacava-se por apresentar uma incrível abóboda. Porém, o Mestre fica cego e D.
João I substitui-o pelo Mestre Ouguet (arquiteto bretão) para concluir a obra. Este, duvidando da
viabilidade do plano arquitetónico original, altera o projeto da abóboda que cai imediatamente
assim que terminada.
Afonso Domingues regressa às obras e promete erguer a cúpula de novo em 4 meses. No dia em
que as obras da cúpula terminam, passa 3 dias em jejum na sala do Capitulo e morre quando prova
a sua tese, obtendo a admiração de todos, incluindo do mestre estrangeiro.
o Interrogado sobre as razões da alteração que fizera, responde que tivera por
impossível a abóbada achatada do arquiteto português, sobre a ciência do
qual faz algumas considerações, reprovadas por el-rei.
V – O voto final o D. João I volta ao Mosteiro, quatro meses volvidos, para assistir ao retirar
dos andaimes da construção da abóbada. Afonso Domingues cumprira a
(CONCLUSÃO) promessa e anuncia que o seu voto final será o de permanecer três dias,
sem comer nem beber, sentado por debaixo da abóbada, para acabar com
ela, se cair.
o Ao fim desses três dias, é retirado cadáver, morto por inanição, com grande
mágoa dos presentes. Mestre Ouguet retoma a construção do monumento.
JOÃO DAS REGRAS João das Regras, homem de letras, mantém com D. Nuno Álvares, o Condestável,
e alguma rivalidade por este não ser um homem letrado.
O CONDESTÁVEL
Já o Condestável era, segundo o narrador, um homem mais de obras do que de
palavras
Linguagem e Estilo
Comparação
Enumeração
Metáfora
Personificação
Alternância entre os discursos direto e indireto