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E-NEWSLETTER BRASIL

03.03.2021

Edição Nº 4852

Poder 360: Deputado Elmar Nascimento será relator da MP da Eletrobras


Poder 360: Partidos de oposição acionam STF contra regras para privatização
da Eletrobras
Poder 360: Bolsonaro diz que estudará zerar “em definitivo” tributos sobre
diesel
O Globo: Troca na Petrobras teve efeito econômico 'ruim', diz ministro Paulo
Guedes
O Globo: Preço do diesel deve recuar 9% com tributo zerado; gás de cozinha
pode ficar 5% mais barato
Agencia Brasil: Produção de petróleo no Brasil cresce 5,4% de dezembro para
janeiro, diz ANP
TN Petróleo: Polícia combate furto de combustível de dutos da Petrobras no
Rio, Minas Gerais, Paraná e São Paulo
TN Petróleo: Bolsonaro zera PIS/Cofins do diesel e do gás de cozinha
TN Petróleo: Com 2,629 MMboe/d, produção no Pré-sal cresce 8,2% em janeiro
TN Petróleo: Pós-doutorado em bioenergia na Uniso e Unicamp
TN Petróleo: Distribuidoras brasileiras encerram 2020 com sobrecontratação
de 109,1%
TN Petróleo: Gás natural chega a 65 municípios catarinenses
TN Petróleo: SCGÁS investirá mais de R$ 7 milhões em obras no primeiro
trimestre de 2021
TN Petróleo: Rodrigo Lemos assume a Diretoria de Inovação e Novos Negócios
da Ocyan
TN Petróleo: Petroleiras da Noruega elevam planos de investimento em 2021 e
veem cortes em 2022
Agência CanalEnergia: Cálculo final da CCEE sobre o GSF soma R$ 15,7 bi
Agência CanalEnergia: Produção do Pré-sal cresce 8,2% no mês de janeiro,
segundo ANP
Agência CanalEnergia: Elmar Nascimento será relator da MP da Eletrobras
Agência CanalEnergia: Energisa antecipa trecho de LT no Pará
Agência CanalEnergia: Cemig direciona R$ 90 mi para obras em subestações
Agência CanalEnergia: EDP investe R$ 4,7 milhões em ampliação de
subestação
Agência CanalEnergia: Rede Lojas Americanas terá mais duas usinas da fonte
solar até junho
Agência CanalEnergia: Aneel define novos CVUs da UTE Norte Fluminense
Agência CanalEnergia: Equipamentos de Subestação da UHE São Paulo são
inspecionados na China
Agência CanalEnergia: Fitch afirma ratings da CPFL e subsidiárias com
Perspectiva Estável
Agência CanalEnergia: Aneel libera eólica, PCH e UTE para operação
comercial
Agência CanalEnergia: ANA altera condições de operação de UHEs
Agência CanalEnergia: Voltalia inicia construção de eólica na Bahia
Agência CanalEnergia: Light liquida emissão de debêntures
Petronoticias: Angra 3
Petronoticias: Bolsonaro
Petronoticias: 3R Petroleum
Petronoticias: Ocyan
Petronoticias: EPE
Petronoticias: A&T
Petronoticias: Angra 3
Petronoticias: DOE

Fecha: 03.03.2021
Fuente: Poder 360

Deputado Elmar Nascimento será relator da MP da Eletrobras


O relator da MP (medida provisória) 1.031 de 2021 será o deputado Elmar
Nascimento (DEM-BA). O nome foi confirmado no sistema do Congresso que
fornece informações sobre a medida nesta 3ª feira (2.mar.2021). O texto autoriza
os procedimentos preliminares para capitalização da Eletrobras.

O relator é responsável por fazer alterações na proposta para viabilizar a


aprovação. Elmar é um dos deputados do DEM que apoiou a eleição de Arthur
Lira (PP-AL) à presidência da Câmara contra a vontade de Rodrigo Maia (DEM-
RJ).

A venda do controle da empresa está condicionada à aprovação da medida


provisória. Segundo o ministério de Minas e Energia, a modelagem poderá ser
realizada enquanto o Congresso discute a capitalização. Esses estudos devem
levar cerca de 8 meses, de acordo com a pasta.

O governo precisa de aval do Congresso para vender estatais. Ao pedir essa


autorização por meio de medida provisória, na prática, Bolsonaro dá 120 dias para
o Legislativo analisar o tema.

MPs têm força de lei por até 120 dias, a partir do momento da publicação. Para
continuarem valendo depois desse prazo precisam de aprovação da Câmara e do
Senado. A tramitação começa pelos deputados.

A MP foi entregue pelo governo federal ao Congresso em uma cerimônia que


envolveu os presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco
(DEM-MG), e da República, Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo foi ao
Congresso anunciar a medida em 23 de fevereiro.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Poder 360

Partidos de oposição acionam STF contra regras para privatização da


Eletrobras

Partidos de oposição apelaram ao STF (Supremo Tribunal Federal) para barrar


regras da Medida Provisória 1.031, que trata da privatização da Eletrobras. Na
ação conjunta, o Partido dos Trabalhadores reclama que a proposta não poderia
ser apresentada via medida provisória, já que não preenche, segundo o partido, o
requisito de urgência e relevância. Isso porque o texto seria quase que idêntico ao
Projeto de Lei 9.643 de 2018, que trata da privatização da estatal.

“A Presidência da República não se desincumbiu da obrigação de comprovar


tecnicamente a urgência que lhe impulsiona legitimidade para o uso da edição de
uma Medida Provisória com tamanho impacto para a sociedade, para o
patrimônio, a soberania nacional e com desdobramentos na economia brasileira,
mesmo ciente de que seus atos necessitam de conversão legislativa em caráter
definitivo”, escreve o PT.

As siglas também apontam atropelo a prerrogativas dos congressistas, “uma vez


que usurpa a competência do Congresso Nacional para apreciar a questão, tendo a
medida força de lei, produzindo efeitos automaticamente no ordenamento
jurídico”.

O PDT também argumenta que já existem propostas em andamento no Congresso


Nacional, uma delas encaminhada pelo ex-presidente Michel Temer, o que
tornaria desnecessária a caracterização de urgência no assunto. Aponta “uma
tentativa de fraudar a tramitação daquelas proposições”. O relator sorteado para
analisar as ações foi o ministro Nunes Marques.

EXPECTATIVA DO GOVERNO

O Ministério das Minas e de Energia afirmou que a arrecadação com a venda da


Eletrobras poderá passar de R$ 50 bilhões. O presidente da República, Jair
Bolsonaro, anunciou o envio da proposta ao Congresso em 23 de fevereiro.

A venda do controle da empresa está condicionada à aprovação da medida


provisória. Segundo o ministério de Minas e Energia, a modelagem poderá ser
realizada enquanto o Congresso discute a capitalização. Esses estudos devem
levar cerca de 8 meses, de acordo com a pasta.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Poder 360

Bolsonaro diz que estudará zerar “em definitivo” tributos sobre diesel

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 3ª feira (2.mar.2021) que o governo


estudará como zerar definitivamente a cobrança do PIS/Cofins que incide sobre o
diesel. Deu a declaração a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

“Esses 2 meses é o prazo para a gente estudar como a gente mantém, como a
gente vai conseguir, de forma definitiva, o zero de impostos federais em cima do
óleo diesel”, disse. Segundo Bolsonaro, a medida dessa 2ª feira (1º.mar) foi
tomada “no limite”.

Disse que, ao zerar os tributos, precisou “arranjar recursos no outro lugar, pela Lei
de Responsabilidade Fiscal”.
Bolsonaro decidiu aumentar o imposto cobrado sobre os bancos (CSLL), limitar a
isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros para pessoas
com deficiência, e acabar com renúncias tributárias para o setor petroquímico para
zerar os impostos federais que incidem sobre o diesel e sobre o gás de cozinha.

A medida foi uma forma encontrada pelo governo para tentar mitigar os
sucessivos reajustes feitos pela Petrobras sobre o combustível.

Além do decreto com a redução dos impostos, o governo editou simultaneamente


uma medida provisória com ações para compensar a perda de receitas.

Bolsonaro voltou a dizer que, a partir de 25 de março, os postos de combustíveis


serão obrigados por decreto a instalar placas com o detalhamento dos preços.

“Para a gente começar a apurar os verdadeiros responsáveis pelo preço alto do


combustível. Isso não é interferência. Isso é transparência, coisa que não
tínhamos”, disse.

LOCKDOWN

Na conversa com os visitantes, o presidente voltou a criticar o lockdown e as


medidas de isolamento social.

“Falam tanto de ciência, o conselho estadual de medicina aqui [do DF, o


Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal] disse que o lockdown é um
absurdo”, disse.

O CRM-DF divulgou uma nota contrária ao lockdown estabelecido pelo


governador Ibaneis Rocha (MDB). Segundo a entidade, o enviado especial da
OMS, David Nabarro, disse que a medida “não salva vidas e faz os pobres muito
mais pobres”.

GOVERNADORES

Bolsonaro também comentou as publicações divulgadas por ele e pela Secom


(Secretaria de Comunicação) do governo que mostraram os recursos destinados
aos Estados durante a pandemia de covid-19.

“Não queremos provocar ninguém. Os dados foram feitos pela Secom, Fábio
Faria, que é o ministro, que divulgou aquilo lá, e é uma verdade. Nada mais além
disso”, declarou.

Em nota divulgada 1 dia antes, 16 governadores criticaram o governo federal por


“priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o
enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população”
ao publicar “má informação” e promover conflitos entre a sociedade e Executivos
estaduais.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: O Globo

Troca na Petrobras teve efeito econômico 'ruim', diz ministro Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (2) que a


mudança do presidente da Petrobras foi "ruim" do ponto de vista econômico, mas
ressalvou que entende a "lógica política" da decisão do presidente Jair Bolsonaro.

No último dia 19, um dia após criticar a alta nos preços dos combustíveis,
Bolsonaro anunciou a indicação do general Joaquim Silva e Luna para o lugar de
Roberto Castello Branco na presidência da Petrobras, escolhido por Guedes. A
decisão foi tomada depois de críticas de Jair Bolsonaro à gestão da Petrobras e às
sucessivas altas no preço dos combustíveis. O anúncio provocou efeito negativo
na bolsa de valores, e o preço das ações da estatal despencou.

Além de anunciar a troca no comando da Petrobras o presidente também zerou,


por dois meses, todos os impostos federais incidentes sob o óleo diesel. O decreto
que zerou a alíquota do PIS e Cofins foi publicado na segunda-feira.

“É compreensível do ponto de vista político. Do ponto de vista econômico, o


efeito foi ruim, essa foi a nossa conversa interna. O presidente sabe o que eu
penso, eu sei o que o presidente pensa”, afirmou durante entrevista à rádio Jovem
Pan.

Guedes disse que a troca foi uma "satisfação" aos caminhoneiros, que se queixam
da alta nos preços do diesel e são “eleitores típicos”, segundo o ministro, de
Bolsonaro.

“Para o público caminhoneiro, que é um público que é associado ao presidente


Bolsonaro, são eleitores típicos, fiéis do presidente Bolsonaro, o presidente deu
uma satisfação: 'Tirei o cara que disse que não liga para vocês e tirei todos os
impostos. Estou eliminando os impostos'", afirmou. Guedes disse que o governo
está tentando fazer isso da forma mais correta possível.

Guedes culpou o excesso de estatais pela polêmica com o preço dos combustíveis.

“O governo puxou para si a bomba de controlar o preço. O povo acha que o


governo que manda, que é a Petrobras. Isso é um problema político sério”, disse.
Para o ministro, ter estatal com ações na bolsa é uma anomalia. “Não é tatu nem
cobra”.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: O Globo

Preço do diesel deve recuar 9% com tributo zerado; gás de cozinha pode
ficar 5% mais barato

A redução dos tributos federais fará com que o litro do diesel fique 9% mais
barato e o preço do gás de cozinha diminua 5%, segundo cálculos realizados pelo
Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

De acordo com as projeções da entidade, considerando o valor do diesel apurado


pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre 14 e 20 de fevereiro, o preço do
litro do combustível deve diminuir de R$ 3,881 para R$ 3,523, uma redução de
R$ 0,3586.

Já o preço médio do gás de cozinha (botijão de 13 kg) deve recuar de R$


79,820/13 kg para R$ 75,666/13kg, uma queda de R$ 4,156 por litro.

Na segunda-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto no qual


zerou as alíquotas de PIS e Cofins que incidem sobre óleo diesel e gás de cozinha.
A promessa de reduzir os tributos foi feita em 18 de fevereiro durante uma uma
transmissão ao vivo em uma rede social.

Em nota, o economista Gesner Oliveira, sócio da consultoria GO Associados,


destacou que a redução no preço do diesel pode não surtir o efeito esperado se a
política econômica do governo não passar um mensagem de compromisso com o
ajuste fiscal.

"Os combustíveis dependem do preço do petróleo que está subindo pela retomada
mundial e do dólar. Este, por sua vez, responde também às incertezas internas
criadas pela política fiscal incerta e ensaio de interferência de Bolsonaro. Apenas
na última semana o dólar passou de R$ 5,40 para R$ 5,67, o suficiente para
desfazer uma parcela do efeito da isenção de impostos", escreveu Oliveira.

Para compensar a redução dos tributos federais de PIS e Cofins que incidem sobre
óleo diesel e gás de cozinha, o governo aumentou a cobrança da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras.

A equipe econômica ainda alterou as regras de IPI para a compra de veículos por
pessoas com deficiência e encerrou o Regime Especial da Indústria Química
(REIQ), também com o objetivo de recompor a perda de receita.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agencia Brasil

Produção de petróleo no Brasil cresce 5,4% de dezembro para janeiro, diz


ANP

A produção brasileira de petróleo no Brasil atingiu uma média diária de 2,87


milhões de barris em janeiro deste ano, segundo dados divulgados nesta 3ª feira
(2.mar.2021) pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis). O resultado ficou 5,4% acima da produção de dezembro de
2020.

Já a produção média diária de gás natural totalizou 136 milhões de metros cúbicos
(m³), 7,4% acima do resultado de dezembro de 2020. Na comparação com janeiro
de 2020, no entanto, houve quedas nas produções de petróleo (-9,3%) e de gás
natural (-1,7%).

Considerando-se apenas o produto extraído da camada pré-sal, a produção chegou


a 2,07 milhões de barris de petróleo e 88,3 milhões de m³ de gás natural,
totalizando 2,63 milhões de barris de óleo equivalente (medida padrão que une
barris de óleo e metros cúbicos de gás) por dia, 8,2% a mais que em dezembro,
mas 2% a menos que em janeiro do ano passado.

Em janeiro deste ano, o aproveitamento de gás natural foi de 97,9 % do total


retirado do subsolo. Apenas 2,9 milhões de m³/dia foram queimados (sem uso).
Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 93,3% do petróleo e
do gás natural produzidos no Brasil.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

Polícia combate furto de combustível de dutos da Petrobras no Rio, Minas


Gerais, Paraná e São Paulo

Policiais civis e integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)


cumprem hoje (2) cinco mandados de prisão e 14 de busca e apreensão contra
suspeitos de furtar combustível de dutos da Petrobras. Até as 7h, quatro pessoas já
tinham sido presas na ação.

Os mandados da operação Porto Negro estão sendo cumpridos nas cidades do Rio
de Janeiro, Duque de Caxias e Itaboraí, além dos estados de São Paulo, Minas
Gerais e Paraná. Segundo a Polícia Civil, um capitão da Polícia Militar do Rio é
suspeito de chefiar o grupo, que atua fazendo perfurações nos dutos de petróleo
em municípios da Baixada Fluminense.

Foram identificados pontos de perfuração de dutos em Guapimirim, Nova Iguaçu


e Queimados. Em Queimados, a polícia descobriu que o grupo construiu um túnel
para fazer a perfuração. Ele também criou uma via de acesso para caminhões
chegarem até o local e escoar o produto furtado. O petróleo furtado era
transportado para Rolândia, no Paraná, para adulteração e revenda.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

Bolsonaro zera PIS/Cofins do diesel e do gás de cozinha

O presidente da República editou na noite desta segunda-feira (1º) um decreto e


uma medida provisória que zera as alíquotas da contribuição do Programas de
Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS) e da
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre
a comercialização e a importação do óleo diesel e do gás liquefeito de petróleo
(GLP) de uso residencial. A medida foi publicada em edição extra do Diário
Oficial da União.

Em relação ao diesel, a diminuição terá validade durante os meses de março e


abril. Quanto ao GLP, ou gás de cozinha, a medida é permanente. A redução do
gás somente se aplica ao GLP destinado ao uso doméstico e embalado em
recipientes de até 13 quilos. “As duas medidas buscam amenizar os efeitos da
volatilidade de preços e oscilações da taxa de câmbio e das cotações do petróleo
no mercado internacional”, informou a Secretaria-Geral da Presidência da
República.

Para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, como forma de compensação


tributária, também foi editada uma medida provisória aumentando a Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras, alterando as
regras de Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI) para a compra de
veículos por pessoas com deficiência e encerrando o Regime Especial da Indústria
Química (Reiq).

“Para que o final do Reiq não impacte as medidas de combate à Covid-19, foi
previsto um crédito presumido para as empresas fabricantes de produtos
destinados ao uso em hospitais, clínicas, consultórios médicos e campanhas de
vacinação que utilizem na fabricação desses produtos insumos derivados da
indústria petroquímica, o que deve neutralizar o efeito do fim do regime para
essas indústrias, que vigorará até o final de 2025”, informou a Secretaria-Geral.

As novas regras do IPI entram em vigor imediatamente. O aumento da CSLL e o


final do Reiq entrarão em vigor em 1º de julho. As medidas de redução do PIS e
da COFINS no diesel e no GLP resultarão em uma redução da carga tributária de
R$ 3,67 bilhões em 2021 neste setor. Para 2022 e 2023, a diminuição da
tributação no gás de cozinha implicará em uma queda de arrecadação de R$
922,06 milhões e R$ 945,11 milhões, respectivamente.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

Com 2,629 MMboe/d, produção no Pré-sal cresce 8,2% em janeiro

Saiu hoje (02/03), o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural do


mês de janeiro de 2021 da ANP. Entre os destaques da publicação está o
crescimento na produção do Pré-sal de 8,2% em relação ao mês anterior,
totalizando 2,629 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por dia), sendo
2,074 MMbbl/d (milhões de barris por dia) de petróleo e 88,3 MMm3/d (milhões
de metros cúbicos por dia) de gás natural. Em relação a janeiro de 2020 houve
uma redução de 2%. A produção teve origem em 119 poços e correspondeu a
70,5% do total produzido no Brasil.

A produção nacional foi de aproximadamente 2,873 MMbbl/d de petróleo e 136


MMm3/d de gás natural, totalizando 3,731 MMboe/d (milhões de barris de óleo
equivalente por dia). Em relação ao mês anterior, houve um aumento de 5,4% na
produção de petróleo e de 7,4% na de gás natural. Já na comparação com janeiro
de 2020 houve redução de 9,3% e 1,7%, respectivamente.

Aproveitamento do gás natural

Em janeiro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,9 %. Foram


disponibilizados ao mercado 61,1 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 2,9
MMm³/d, uma redução de 4,9 % se comparada ao mês anterior e de 28,1% se
comparada ao mesmo mês em 2020.

Origem da produção

Neste mês de janeiro, os campos marítimos produziram 96,9% do petróleo e


80,8% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por
93,3% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.

Destaques

Em dezembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior


produtor de petróleo e gás natural, registrando 920 MMbbl/d de petróleo e 42,6
MMm3/d de gás natural.

A plataforma Petrobras 77, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro


poços a ela interligados, produziu 146,524 Mbbl/d de petróleo e foi a instalação
com maior produção de petróleo.

A instalação Polo Arara, produzindo no campo de Arara, por meio de 32 poços a


ela interligados, produziu 7,116 MMm³/d e foi a instalação com maior produção
de gás natural.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores terrestres:


1.036.

Marlim Sul e Tupi, nas Bacias de Campos e Santos, respectivamente, foram os


campos marítimos com maior número de poços produtores: 56.

Campos de acumulações marginais

Esses campos produziram 275,3 boe/d, sendo 107,5 bbl/d de petróleo e 26,7
Mm³/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior
produtor, com 163,6 boe/d.

Outras informações

No mês de janeiro de 2021, 252 áreas concedidas, três áreas de cessão onerosa e
cinco de partilha, operadas por 37 empresas, foram responsáveis pela produção
nacional. Dessas, 60 são marítimas e 200 terrestres, sendo 10 relativas a contratos
de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.472 poços,
sendo 484 marítimos e 5.988 terrestres.

O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28,2, sendo 2,8% da
produção considerada óleo leve (>=31°API), 91,4% óleo médio (>=22 API e <31
API) e 5,8% óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do


Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 97,3
Mboe/d, sendo 77,4 mil bbl/d de petróleo e 3,2 MMm³/d de gás natural. Desse
total, 77,9 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 19 mil boe/d foram
produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 12.122 boe/d
no Rio Grande do Norte, 6.642 boe/d na Bahia, 344 boe/d no Espírito Santo, 218
boe/d em Alagoas e 112 boe/d em Sergipe.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

Pós-doutorado em bioenergia na Uniso e Unicamp

O Projeto Temático “Valorização da lignina em plantas de etanol celulósico: a


conversão biocatalítica via ácido felúrico a produtos químicos de alto valor”,
vinculado ao Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), dispõe de
uma oportunidade de pós-doutorado com bolsa FAPESP. O prazo de inscrição
acaba no dia 5 de março de 2021.

O projeto é conduzido na Universidade de Sorocaba (Uniso) e na Universidade


Estadual de Campinas (Unicamp) e propõe a avaliação técnica, econômica e
ambiental da produção de álcoois aromáticos de alto valor a partir de biomassa
lignocelulósica.

O candidato deve ter desenvolvido doutorado em análise técnica, econômica e


ambiental de biorrefinarias de material lignocelulósico. Ele também deve
apresentar experiência e bom histórico de publicações nessa área.

Os interessados devem enviar currículo, carta de interesse, lista de publicações e


contatos de duas referências para o e-mail do coordenador do projeto, o professor
Fabio Squina, no e-mail fabio.squina@prof.uniso.br.

Mais informações sobre a vaga em: www.fapesp.br/oportunidades/4080.

A oportunidade de pós-doutorado está aberta a brasileiros e estrangeiros. O


selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$
7.373,10 mensais e Reserva Técnica equivalente a 10% do valor anual da bolsa
para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de
pesquisa.

Caso o bolsista de PD resida em domicílio fora da cidade na qual se localiza a


instituição-sede da pesquisa e precise se mudar, poderá ter direito a um auxílio-
instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão
disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.

Outras vagas de bolsas, em diversas áreas do conhecimento, estão no site


FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.
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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

Distribuidoras brasileiras encerram 2020 com sobrecontratação de 109,1%

Diante da redução inesperada no consumo de energia elétrica causada pela


pandemia de COVID-19, a sobrecontratação das distribuidoras brasileiras se
afastou ainda mais do limite regulatório em 2020. No encerramento do ano, as
empresas contavam com um volume contratado de energia que correspondia a
109,1% da carga registrada no período. Os dados foram divulgados pela Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

Em 2020, enquanto a carga no Ambiente de Contratação Regulada - ACR chegou


a 43,5 gigawatts (GW) médios, os contratos registrados pelo conjunto das
distribuidoras atuantes no país somavam 47,5 GW médios.

Para este ano, a estimativa da CCEE aponta para uma sobrecontratação de


105,1%, já bem próxima do teto regulatório. Em 2021, a expectativa é que a
chamada Distribuidora Brasil conte com contratos de 47,6 GW médios,
amparados por uma carga de 45,2 GW médios. De acordo com o levantamento, a
contratação das empresas de distribuição só deve voltar a ficar abaixo dos
volumes consumidos de energia em 2025.

Os resultados consideram a projeção mais recente publicada pela CCEE, em


conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS e a Empresa de
Pesquisa Energética - EPE, para o planejamento anual.

"Uma gestão aprimorada da contratação de energia garante uma operação mais


eficiente de todo o sistema. Justamente por isso, estamos colocando a
modernização da contratação do mercado regulado como um dos focos da Câmara
de Comercialização. Queremos apresentar propostas de melhorias para os
mecanismos que ajudam as distribuidoras a administrarem estes valores", afirma
Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

Gás natural chega a 65 municípios catarinenses

Na primeira semana de fevereiro, o Gás Natural chegou a 65 cidades catarinenses.


O número se consolidou com a ligação de um posto abastecido pelo modal GNC
(Gás Natural Comprimido) em Passo de Torres, cidade do extremo sul catarinense
que faz divisa com o Rio Grande do Sul. A ligação, com localização estratégica
na fronteira, consolida a estratégia de interiorização da oferta do insumo, foco do
Plano Plurianual de Negócios da Companhia até 2025.

Essa ligação irá ampliar a disponibilidade de Gás Natural na região, melhorando o


atendimento aos usuários de GNV que transitam entre os estados e auxiliando no
desenvolvimento do mercado regional durante todo o ano.

Até 2025, a expectativa da SCGÁS é levar o Gás Natural a mais 14 cidades,


chegando a cerca de 80 cidades atendidas. Neste ano, com a ampliação da
disponibilização do insumo no Sul Catarinense, a Companhia deverá conectar
outros três postos de combustível na região, dois em rede e um pelo modal GNC.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

SCGÁS investirá mais de R$ 7 milhões em obras no primeiro trimestre de


2021

A SCGÁS investirá cerca de R$ 7,6 milhões em obras para ligação de novos


clientes e ampliação de sua rede de gás natural no primeiro trimestre de 2021. Os
investimentos fazem parte do novo Plano Plurianual de Negócios da Empresa, que
prevê também a ampliação da rede em novas regiões de Santa Catarina. Até
março, a Companhia projeta iniciar 11 obras de ampliação pelo estado e construir
cerca de seis km de rede.

Já estão em curso as obras do Ramal Serra Catarinense, entre Trombudo Central e


Pouso Redondo, com conclusão programada para fevereiro. Além disso, a
empresa também está remanejando trechos de tubulação de gás na BR-470,
devido à duplicação da rodovia e fazendo obras para ligar novos clientes às redes
implantadas.

O principal investimento no período, mais de R$ 2,5 milhões, será destinado para


atendimento de novos clientes industriais, com mais de dois quilômetros de rede.
As obras contemplam ainda a ligação de dois novos postos de GNV (Gás Natural
Veicular) em Pouso Redondo e Itajaí e dois pelo modal GNC (Gás Natural
Comprimido) em Laguna e Passo de Torres, este último já ligado.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

Rodrigo Lemos assume a Diretoria de Inovação e Novos Negócios da Ocyan

O processo de planejamento estratégico para o triênio 2021-2023 trouxe para a


Ocyan algumas reflexões e oportunidades que buscam posicionar a companhia
como um agente de transformação no mercado em que atua. Com isso, agendas
importantes como a de Inovação ganham uma relevância ainda maior na
estratégia de crescimento sustentável da empresa. Como consequência destas
reflexões a Ocyan anuncia a criação da nova diretoria de Inovação e Novos
Negócios. A novidade faz parte da estratégia da companhia com visão de médio e
longo prazos.

A nova diretoria buscará novas tecnologias que possam impulsionar o


crescimento nos próximos anos utilizando a inovação como carro-chefe. “O setor
de óleo e gás sempre foi marcado pela busca permanente por inovação e temos
contribuído com esse aumento de performance ao oferecer constantemente novas
tecnologia ao mercado. A nova diretoria será fundamental para potencializar esse
processo, acelerando a transformação da Ocyan e viabilizando a conquista de
novos negócios”, destaca o CEO da Ocyan, Roberto Bischoff.

A nova área, que ganhará uma equipe totalmente dedicada à inovação e


desenvolvimento de novos negócios, será liderada pelo executivo Rodrigo Lemos
(foto), que se reportará diretamente ao CEO da empresa. Roberto Bischoff lembra
que as mudanças internas fortalecem ainda mais a cultura da Ocyan e a busca por
investir, desenvolver e dar novas oportunidades a seu corpo de integrantes.

No radar

A transformação digital na empresa já percorreu um longo caminho. Há dois anos,


foi criado o programa Ocyan Waves que lançou desafios das diversas áreas da
companhia ao ecossistema de startups nacionais e internacionais em busca de
soluções inovadoras para questões que não eram respondidas pelos fornecedores
tradicionais. Nas duas edições, foram mobilizadas 229 startups de todas as regiões
do país. Após um processo de amadurecimento de cada proposta, a partir do
trabalho conjunto dos técnicos da Ocyan com os empreendedores, oito projetos
foram aprovados e as startups incluídas no cadastro de fornecedores. “Nos dois
anos de Ocyan Waves, conseguimos melhorar a performance e eficiência dos
ativos e seus respectivos resultados”, lembra Roberto Bischoff.

A busca por inovação ao longo dos últimos anos também resultou na criação de
soluções que foram fundamentais para aprimorar o trabalho nas embarcações
durante a pandemia. A tecnologia Ocyan SMART (Sistema de Monitoramento
Avançado Real Time), por exemplo, possibilita o monitoramento à distância e em
tempo real dos dados da frota de sondas por meio do uso intensivo de inteligência
artificial. Com o sistema o monitoramento das operações é realizado sem
necessidade dos integrantes estarem no Centro de Decisões da Ocyan, localizado
em Macaé (RJ).

Outra novidade foi a implantação na sonda Norbe VIII do Rig View 360º, sistema
baseado no conceito do “Google Street View”, capaz de proporcionar uma
navegação virtual e à distância por toda a área interna da embarcação. A Norbe
VIII é a primeira sonda de perfuração de águas ultra profundas no país a contar
com a ferramenta, que viabiliza à equipe onshore da Ocyan desempenhar
atividades ou realizar verificações à distância sem que esses integrantes tenham
que enfrentar todo o processo logístico de embarque.

“O processo de criação e integração de tecnologias produzidas internamente


àquelas desenvolvidas em parceria, principalmente com o ecossistema de startups,
se mostrou extremamente positivo do ponto de vista da melhoria da performance
dos ativos. Agora ele nos permite desdobrar o conhecimento adquirido para voos
mais altos. Com isso, a Ocyan amplia seu perfil para uma empresa em busca de
opções tecnológicas que possam gerar novos negócios”, conclui Roberto
Bischoff.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: TN Petróleo

Petroleiras da Noruega elevam planos de investimento em 2021 e veem cortes


em 2022

As companhias de petróleo e gás da Noruega elevaram nos últimos meses suas


previsões de investimento para 2021, mas ainda planejam gastar menos do que no
ano passado e miram redução dos aportes em 2022, mostrou uma pesquisa do
serviço nacional de estatísticas do país (SSB).

O principal setor da Noruega espera agora investir 173,6 bilhões de coroas


norueguesas (20,5 bilhões de dólares) neste ano, ante uma previsão de 166,3
bilhões de coroas vista em novembro, disse o SSB. Apesar disso, a cifra ainda fica
abaixo dos 179,3 bilhões investidos no ano passado.

A previsão inicial para os investimentos em 2022 ficou em 138 bilhões de coroas,


cerca de 8,9% abaixo das projeções feitas para 2021 há um ano, disse o SSB.

Os níveis de investimento têm um impacto no crescimento de curto prazo da


economia norueguesa, assim como na produção de petróleo do país a longo prazo.
No ano passado, o parlamento da Noruega aprovou incentivos fiscais temporários
para estimular os investimentos em petróleo e gás, o que fez com que a Equinor e
outras companhias prometessem acelerar o desenvolvimento de descobertas já
existentes, visando colocá-las em operação.

Para serem aptos aos incentivos, que podem reduzir os custos de desenvolvimento
em cerca de 10 dólares por barril de petróleo, segundo estimativas do setor, os
projetos precisam ser aprovados até o final de 2022.

"A diminuição indicada em 2022 se deve principalmente às baixas estimativas


para os desenvolvimentos de campos... A queda está relacionada a mais
empreendimentos sendo concluídos em 2021 ou no início de 2022", disse o SSB
em comunicado.

Uma série de novos planos de desenvolvimento são esperados neste ano e no


próximo, mas os principais investimentos associados a eles tendem a vir apenas
quando a construção de plataformas e dutos começar de fato.

Como a grande maioria planeja começar no final do próximo ano, o SSB


observou que isso envolverá um investimento relativamente baixo em 2022.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Cálculo final da CCEE sobre o GSF soma R$ 15,7 bi

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apresentou oficialmente seus


cálculos finais para a repactuação do risco hidrológico. O impacto financeiro total
consolidado ao final de dezembro de 2020 era de R$ 15,7 bilhões e o acréscimo
financeiro até o fim da concessão das usinas enquadradas é de R$ 51,6 bilhões. O
tempo médio de extensão de outorga é de 682 dias. Ao total, 19 usinas alcançaram
o limite máximo de extensão de outorga de sete anos.

Os fatores não relacionados a risco hidrológico e que formaram o cálculo


englobam um período de 106 meses. A motorização de usinas estruturantes (Belo
Monte, Santo Antonio e Jirau) entraram em 79 meses desse cálculo, impacto de
R$ 8,8 bilhões. O deslocamento hidráulico representou outros R$ 8,9 bilhões ao
longo de 96 meses. Segundo o presidente do conselho de administração da
câmara, Rui Altieri Silva, os atrasos da linha de transmissão considerados
englobaram os 106 meses desse horizonte em um impacto de R$ 2,3 bilhões.

Somados os três índices, explicou ele a jornalistas, são R$ 25,8 bilhões que foram
atualizados pelo IPCA do período, 28%. Com isso, o montante financeiro
acumulou mais R$ 5,7 bilhões indo a R$ 25,8 bilhões. A partir de então foi
aplicada a taxa de desconto de 9,63% ao ano, que aumentou o valor a R$ 42,2
bilhões. Excluiu-se R$ 26,5 bilhões de fator de direito (Cotas, Itaipu e CGHs) e
chegou-se ao valor presente consolidado de R$ 15,7 bilhões.

Considerando dados da liquidação financeira de dezembro, o GSF possui valor


líquido a ser pago na retirada das liminares de R$ 4,3 bilhões. Segundo a câmara,
60% desse valor estão concentrados em cinco agentes, o maior valor
individualmente é de quase R$ 1,1 bilhão, ou 25% do total, o segundo é de R$
542 milhões, o terceiro de R$ 531,9 milhões, o quarto de R$ 335,3 milhões, o
quinto de R$ 108,9 milhões. Do sexto ao 112º o valor em aberto soma pouco mais
de R$ 1,7 bilhão.

O executivo explicou que atualmente são R$ 6,8 bilhões sob liminares, R$ 2,5
bilhões de créditos contábeis que levam ao líquido de R$ 4,3 bilhões.

Esses valores, disse Silva, deverá sofrer uma redução na contabilização das
operações de janeiro uma vez que novos agentes deverão pagar seus débitos. “São
pequenos agentes que não podemos dizer quem são agora, mas teremos uma
redução no montante, não será tão significativa quanto dos meses de novembro e
de dezembro, mas teremos nova redução”, revelou.

Preliminar x Final

Houve diferença entre os números obtidos nos cálculos preliminares da entidade,


divulgados em outubro de 2020 e os finais, que foram apresentados à Agência
Nacional de Energia Elétrica nesta terça-feira, 2 de março. Apenas um dos
principais indicadores médios está bem próximo, o tempo médio, que passou de
14 anos até o fim da concessão para 15 anos.

O valor futuro passou de R$ 32,7 bilhões para R$ 67,3 bilhões, o valor presente
de R$ 8,8 bilhões para R$ 15,7 bilhões, o tempo médio de extensão de 494 dias
para 682 dias, o número de usinas de 423 para 493 e as usinas que alcançaram o
tempo máximo passou de três para 19 empreendimentos.

De acordo com os dados apresentados pela CCEE, a maior parte das usinas estão
enquadradas na extensão de outorga de até 1 ano, outros 16% de 1 a 2 anos e 39%
acima de dois anos.

Seguindo o processo estabelecido pela lei no. 14.052, para a conclusão do acordo
sobre o GSF, a Aneel deverá homologar esses valores. Por isso a CCEE não
considera serem os finais. Após essa homologação as empresas terão um período
para aderirem ao acordo e retirarem as ações judiciais.

A estimativa do executivo da CCEE é de que todo o processo deverá ser


encerrado nas liquidações das operações de março ou abril, que acontecem na
segunda semana de maio e junho, respectivamente.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Produção do Pré-sal cresce 8,2% no mês de janeiro, segundo ANP

A ANP divulgou nesta terça-feira, 02 de março, o Boletim Mensal da Produção de


Petróleo e Gás Natural do mês de janeiro de 2021. Entre os destaques da
publicação está o crescimento na produção do Pré-sal de 8,2% em relação ao mês
anterior, totalizando 2,629 MMboe/d (milhões de barris de óleo equivalente por
dia), sendo 2,074 MMbbl/d (milhões de barris por dia) de petróleo e 88,3
MMm3/d (milhões de metros cúbicos por dia) de gás natural. Em relação a janeiro
de 2020 houve uma redução de 2%. A produção teve origem em 119 poços e
correspondeu a 70,5% do total produzido no Brasil.

Segundo dados do Boletim, a produção nacional foi de aproximadamente 2,873


MMbbl/d de petróleo e 136 MMm3/d de gás natural, totalizando 3,731 MMboe/d
(milhões de barris de óleo equivalente por dia). Em relação ao mês anterior,
houve um aumento de 5,4% na produção de petróleo e de 7,4% na de gás natural.
Já na comparação com janeiro de 2020 houve redução de 9,3% e 1,7%,
respectivamente.

Já no âmbito do Gás Natural, em janeiro o aproveitamento foi de 97,9 %. Foram


disponibilizados ao mercado 61,1 MMm³/dia. A queima de gás no mês foi de 2,9
MMm³/d, uma redução de 4,9 % se comparada ao mês anterior e de 28,1% se
comparada ao mesmo mês em 2020. No mês de janeiro, conforme informação do
Boletim, os campos marítimos produziram 96,9% do petróleo e 80,8% do gás
natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 93,3% do
petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Elmar Nascimento será relator da MP da Eletrobras

O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) foi designado nesta terça-feira (2)


relator da Medida Provisória 1.031, que trata da privatização da Eletrobras. Desde
a semana passada, já era dada como provável a indicação do parlamentar para a
relatoria da MP, ou do PLS 232, que também está Câmara como PL 414.
A MP encaminhada ao Congresso Nacional na última terça-feira, 23 de fevereiro,
autoriza o BNDES a contratar os estudos técnicos para a privatização da estatal. O
modelo previsto envolve uma operação de aumento de capital que vai levar à
perda do controle da empresa pela União.

Nascimento solicitou hoje a retirada de emenda de sua autoria à medida provisória


que beneficiaria projetos de gasodutos em capitais da região Norte. Ele sugeriu
que esses gasodutos fossem classificados como instalações integrantes da rede
básica, alegando que “conforme constatou-se nos anos de 2019 e 2020, nos
estados de Amapá e Roraima, a simples extensão de linhas de transmissão não é
garantia suficiente de atendimento à sociedade.”

A medida recebeu 570 emendas, a maioria da oposição, que tenta tornar inviável a
privatização da estatal, conforme mostrou a Agência CanalEnergia na última
sexta-feira, 26 de fevereiro.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Energisa antecipa trecho de LT no Pará

A Energisa informou que a subsidiária Energisa Pará II energizou no dia 16 a


linha de transmissão 230kV Xinguara II – Integradora Sossego, além das
ampliações nos pátios de 230 kV das SEs Xinguara e Integradora Sossego. Esse
trecho possui 72,3 quilômetros de linha de transmissão e Receita Anual Permitida
de R$ 3,11 milhões para o ciclo 2020-2021. Esse trecho compõe a Função de
Transmissão 1 da EPA II e representa 8,61% da RAP total do empreendimento.
De acordo com a Energisa, essa etapa da obra foi concluída em 29 meses após a
assinatura do contrato de concessão e a operação antecipada em 25 meses, frente
o previsto. Os investimentos desta fase totalizaram cerca de R$ 80 milhões.

A EPA II é um empreendimento que compreende as instalações do lote 19 do


leilão de LTs 02/2018 e fica localizado no Pará, que compreende ainda a
implantação da elevação de tensão para 500 kV na SE Integradora Sossego, LT
500 kV Integradora Sossego – Serra Pelada, com novo pátio de 138 kV na
subestação Serra Pelada para rebaixamento de tensão e conexão do Usuário, que
são as instalações das Funções de Transmissão 2 e 3 deste empreendimento.

A LT permitirá o atendimento elétrico à região sudeste do Pará, além de reforçar a


capacidade de fornecimento para o Norte de Mato Grosso e Oeste de Tocantins,
onde a Energisa atua com as distribuidoras, Energisa Mato Grosso e Energisa
Tocantins. A LT será operada pela Energisa Soluções e a operação se dará a partir
do Centro de Operações de Transmissão e Departamento de Operação e
Manutenção de Linhas de Transmissão, ambos na sede de Cataguases (MG).

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Cemig direciona R$ 90 mi para obras em subestações

A Cemig iniciou o projeto para reforma e ampliação da subestação Paracatu 1 e


construção das subestações Paracatu 8 e 10, além de quatro linhas de distribuição
distribuição e expansão das fontes de alta tensão das subestações Paracatu 5 e 7,
somando ao todo R$ 90 milhões em investimentos para melhorias na cidade que
leva o nome dos ativos.

A previsão é de que as obras na SE Paracatu 1 e 10 estejam completamente


concluídas ainda este ano, representando um incremento de 45MVA, suficiente
para atender uma demanda de 90 mil novas unidades consumidoras. Já no
próximo ano, estão previstos o acréscimo de outros 25MVA com conclusão de
Paracatu 8.

Ao finalizar todo o empreendimento em 2022, a distribuidora vai proporcionar


aos clientes de Paracatu uma maior disponibilidade energética, possibilitando
novas ligações e eliminando risco de sobrecarga nas subestações. Dessa forma, o
sistema também passa a contar com maior confiabilidade no fornecimento e
flexibilidade operativa para a rede.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

EDP investe R$ 4,7 milhões em ampliação de subestação

A EDP São Paulo finalizou as obras de ampliação da Estação de Transformação


de Energia (ETD) Porto Novo. Com investimento de R$ 4,7 milhões, as melhorias
beneficiam aproximadamente 30 mil unidades consumidoras, entre residências,
comércios e indústrias. A ETD é uma das estações responsáveis pelo
abastecimento de energia de Caraguatatuba.

Segundo a empresa, foram realizadas atualizações de equipamentos, implantadas


novas tecnologias e ampliada a capacidade instalada da subestação em 16%, com
implantação de um novo transformador de força de 15 MVA e dois novos
alimentadores. As ações são de grande importância para o sistema elétrico local,
visando o crescimento e desenvolvimento econômico da cidade nos próximos
anos, com mais robustez e flexibilidade energética.

A EDP informou que a estação é 100% digitalizada e tem sua supervisão,


comando, controle e proteção operada e supervisionada de forma remota via
Centro de Operação Integrado (COI), localizado em Mogi das Cruzes.

A companhia atende cerca de 5 milhões de pessoas em 28 municípios paulistas,


por meio de 64 subestações. Além das obras dentro da ETD Porto Novo, a rede
que conecta a estação ao sistema da distribuidora também foi modernizada e
ampliada. Foram substituídos 5,5 quilômetros de rede existente e construído
outros 2,5 km.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Rede Lojas Americanas terá mais duas usinas da fonte solar até junho

A rede Lojas Americanas prevê inaugurar duas usinas de geração solar até junho
deste ano. Atualmente, a empresa já possui cerca de 30% de sua energia
consumida de origem renovável. A energia produzida nas novas usinas
fotovoltaicas será distribuída para cerca de 70 lojas físicas localizadas nas áreas
de concessão das distribuidoras Celpe e CEB, em Pernambuco e Distrito Federal.

O programa existe desde 2016, e já obteve redução de 23% no custo com o


insumo que abastece suas lojas. São 280 lojas físicas da Americanas abastecidas,
além de centros de distribuição e escritórios administrativos tanto pela compra no
mercado livre de energia quanto pela geração distribuída. Nesta modalidade, já
dispõe de quatro usinas, sendo três hidrelétricas e uma de biogás. Com a gestão
própria da geração de energia, a capacidade de geração da companhia pode chegar
a cerca de 20 GW por ano.

Cerca de 150 unidades da Americanas fazem parte do modelo de geração


distribuída, na qual a companhia é responsável integralmente pela geração da
energia. As usinas estão localizadas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. A
energia gerada é compensada na conta de energia elétrica e abastece lojas com
metragem reduzida, distribuídas em cidades próximas às regiões produtoras.

A atuação da empresa no mercado livre de energia como cliente especial iniciou


em 2016. Nessa modalidade são cerca de 130 lojas de grande porte operando,
além de centros de distribuição e escritórios administrativos. Ao todo, esta
operação representa 30% do consumo total da companhia.
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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Aneel define novos CVUs da UTE Norte Fluminense

A Agência Nacional de Energia Elétrica aceitou o pedido da UTE Norte


Fluminense e revisou o valor do Custo Variável Unitário referentes aos meses de
janeiro e fevereiro de 2021.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Câmara de Comercialização de


Energia Elétrica deverão aplicar os novos montantes de janeiro para os patamares
1, 2 e 3, respectivamente em R$ 83,96/MWh, R$ 97,73/MWh e R$ 185,97/MWh,
e de fevereiro para o patamar 4, fixado em R$ 488,20/ MWh, a partir da primeira
revisão do Programa Mensal de Operação.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Equipamentos de Subestação da UHE São Paulo são inspecionados na China

Os equipamentos do circuito elétrico da subestação que é construída neste


momento na Usina São Paulo (antiga UHE Traição) foram inspecionados pela
fabricante chinesa Chint Electric, onde a estrutura foi desenvolvida. O Consórcio
TSEA-HERSA, que venceu o processo licitatório para construção da estrutura,
intermediou as conversas entre a fabricante e a Emae. Barramentos, disjuntores,
seccionadoras, transformadores de potencial e de corrente, para-raios, painéis de
comando, nada ficou de fora da vistoria.

A nova SE da UHE São Paulo deve entrar em funcionamento ainda neste


semestre, oferecendo mais confiabilidade no fornecimento de energia para a
usina. As obras foram iniciadas em maio do ano passado com investimento de R$
40 milhões e fazem parte do projeto de revitalização do rio Pinheiros, que prevê
melhorias de infraestrutura às margens do rio.

Os ensaios, feitos de forma remota devido à pandemia do novo coronavírus,


foram elaborados pela Chint com uma programação de atividades e testes. Como
a dinâmica aconteceu pelo horário de Brasília, o grupo chinês teve de se adaptar.
Esses equipamentos devem chegar ao Brasil até a segunda quinzena de março.
Além disso, a fabricante contratou um inspetor certificado internacionalmente,
que acompanhou presencialmente na China o processo e elaborou um relatório
detalhado.

De acordo com Marcio Nestor Zancheta, coordenador de Engenharia


Eletromecânica da Emae, os funcionários da empresa participaram das inspeções
por videoconferência e permanentemente havia um tradutor para questionamentos
e esclarecimentos.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Fitch afirma ratings da CPFL e subsidiárias com Perspectiva Estável

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de


Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da CPFL Energia e de suas subsidiárias, CPFL Paulista,
CPFL Piratininga, RGE Sul, CPFL Geração e Renováveis, bem como o de suas
emissões de debêntures, todos com Perspectiva Estável.

A análise indica a qualidade de crédito consolidada do grupo, que se apoia em


fortes vínculos legais, estratégicos e operacionais com os controladores indiretos,
a State Grid Corporation of China e a State Grid International Development
Limited.

Os ratings refletem a expectativa de manutenção desses vínculos nos próximos


anos e a visão de que suportariam um eventual rebaixamento dos índices dos
controladores em mais de um grau sem serem pressionados.

Em base individual, a Fitch afirma que as classificações estariam em um patamar


semelhante ao atual, e que o robusto perfil de crédito da empresa reflete a sólida
posição de mercado, sendo uma das maiores setor elétrico brasileiro, com
portfólio adequado para diversificar a forte geração de caixa operacional e diluir
riscos operacionais, mais presentes no segmento de distribuição.

A avaliação individual também incorpora a expectativa de manutenção de sólidos


resultados operacionais consolidados e de uma conservadora alavancagem
financeira, apesar de pressões esperadas sobre o fluxo de caixa livre (FCF)
decorrentes de maiores investimentos e dividendos distribuídos.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia
Aneel libera eólica, PCH e UTE para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica deliberou a operação das unidades


geradoras UG1 a UG10, de 3 MW cada, totalizando 30 MW de capacidade
instalada, da EOL Ventos de Santa Ângela 20. Localizada no município de Lagoa
do Barro do Piauí, no estado do Piauí, de titularidade da empresa Enel Green
Power Ventos de Santa Ângela 20 S.A.

Também foram autorizadas para operação comercial a partir do dia 13 de


fevereiro, as unidades geradoras UG1 e UG2 de 4,95 MW cada, totalizando 9.9
MW de capacidade instalada, da PCH Macacos. Localizada nos municípios de
Jaguariaíva e Sengés, no estado do Paraná, a usina é de titularidade da empresa
Pesqueiro Energia S.A.

E a unidade geradora UG1, de 12 MW de capacidade instalada, da UTE Novo


Milênio, localizada no município de Mirassol d’Oeste, no estado do Mato Grosso.
A usina é de titularidade da empresa Agropecuária Novo Milênio Ltda.. Além das
unidades geradoras UG3 e UG4, de 3,55 MW cada, totalizando 7,1 MW de
capacidade instalada, da EOL Vila Maranhão I, localizada no município de Serra
do Mel, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da empresa EOL
Potiguar B141 SPE S.A.

A Aneel também autorizou o início da operação em teste das unidades eólicas


UG4, de 5,1 MW de capacidade instalada, da EOL Serra da Babilônia A,
localizada no município de Várzea Nova, no estado da Bahia, de titularidade da
empresa Eólica SDB Alfa S.A.; e da unidade geradora UG3, de 4,2 MW de
capacidade instalada, da EOL Campo Largo VIII, localizada no município de
Umburanas, no estado da Bahia, de titularidade da empresa CLWP Eólica Parque
VIII S.A.. . As unidades tiveram a liberação para início da operação em teste a
partir de 13 de fevereiro.

E por último, a Aneel suspendeu a operação comercial das unidades geradoras


UG1, UG2 e UG3, com 858 kW de capacidade instalada, da UHE Usina e Fábrica
de Papelão Apucaraninha, localizada no município de Londrina, no estado do
Paraná, de titularidade da empresa Carvic Empreendimentos e Participações Ltda.
As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

ANA altera condições de operação de UHEs

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico estabeleceu condições de


operação complementares às previstas nos atos de outorga das hidrelétricas
Furnas e Mascarenhas de Moraes, alterando a quantidade de água liberada nos
reservatórios. A decisão vai valer até 31 de maio, ou até a revogação da resolução
da ANA, para permitir a recuperação do nível das barragens durante o período
chuvoso.

No caso de Furnas, a faixa de operação normal vai considerar um nível de


armazenamento igual ou superior a 762 metros, e a vazão máxima semanal do
reservatório será em média de 500 metros cúbicos por segundo (m³/s). Na faixa de
operação de atenção (cota inferior a 762m³/s e igual ou superior a 750 m³/s), a
vazão máxima semanal ficará em média em 400 m³/s.

Para Mascarenhas de Moraes, quanto a cota estiver em pelo menos 663 metros
(71% do volume útil) a operação será normal, e o limite de liberação de água será
de 500m³/s, na média. Na faixa de atenção (armazenamento inferior a 663m e
igual ou superior a 653,12 m) o limite será de 370m³/s. As vazões poderão variar
5% para mais ou para menos. No dia 11 de fevereiro, o nível de Furnas estava em
756,98 metros, com 27,55% do volume útil. Mascarenhas alcançou a cota de
657,69 metros, com 29,86%.

Segundo a ANA, a adoção de condições especificas de operação atende demandas


identificadas em reuniões promovidas com representantes dos setores de turismo,
geração de energia, navegação, piscicultura e indústria, dos movimentos e
associações de usuários dos lagos das usinas, do Comitê da Bacia Hidrográfica do
Rio Grande, dos governos locais, do legislativo e de outros ministérios e órgãos
relacionados ao tema.

A agência informou em nota que já tinha se articulado com o Operador Nacional


do Sistema Elétrico antes da decisão, por meio de ofícios e reuniões realizadas
desde novembro de 2020. O ONS havia apresentado então um proposta de regras
de operação para reduzir o esvaziamento dos reservatórios e acelerar sua
recuperação com o início das chuvas. Isso não aconteceu porque choveu abaixo
da média histórica nas grandes bacias de interesse do sistema interligado.

A bacia do rio Grande enfrenta condições desfavoráveis desde 2018, com


precipitações abaixo do esperado no período úmido, o que afetou o nível dos
reservatórios dos empreendimentos.

A resolução da ANA prevê que, excepcionalmente, o ONS poderá operar os


reservatórios em condições diferentes das estabelecidas para atendimento a
necessidades elétricas/energéticas, por até sete dias. Caso seja necessária a
operação excepcional por um período maior, o ONS deverá solicitar autorização
especial à ANA, com no mínimo sete dias de antecedência, desde que a
necessidade seja reconhecida pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Voltalia inicia construção de eólica na Bahia

A Voltalia iniciou as obras de seu novo cluster de geração na Bahia. Com 99,4
MW em capacidade instalada, está localizado em Canudos, que tem um potencial
estimado em 1 GW. O parque Canudos 1 tem contrato de venda de energia de
longo prazo, com duração de 20 anos, foi assinado com a Cemig.

De acordo com a Voltalia, a empresa replicará os principais fatores de Serra


Branca, cluster no Rio Grande do Norte com 2,4 GW. Cita o regime de vento
classificado como excelente, propriedade de conexão à rede e escalabilidade. O
parque terá 28 turbinas de 3,55 MW. A construção da subestação já começou e
empreendimento deverá ser totalmente inaugurado no primeiro semestre de 2022.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Agência CanalEnergia

Light liquida emissão de debêntures

A Light liquidou a 21ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações,


em série única, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional da
Light SESA. No âmbito da oferta foram emitidas Debêntures no valor total de R$
360 milhões, com remuneração em 100% da Taxa DI + 2,60% a.a. e vencimento
em 15 de janeiro de 2025.

De acordo com a empresa, os recursos obtidos com a captação foram


integralmente utilizados na realização da aquisição facultativa de debêntures da 2ª
série da 9ª emissão da Light SESA, cuja remuneração era de IPC-A + 5,74% a.a.,
bem como nos encargos relacionados.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Petronoticias

Angra 3

A retomada das obras para a conclusão da Usina Nuclear Angra 3 vai se tornando
cada vez mais uma realidade. O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Medida
Provisória (MP) 998, editada para facilitar a retomada das obras da usina nuclear
de Angra 3, paradas desde 2015. A MP também reduz as tarifas de energia de
consumidores do Norte e do Nordeste, estancando o crescimento de subsídios
para fontes renováveis de energia. Essa medida foi aprovado pelo senado no
início de fevereiro e agora foi sancionada pelo presidente.

A MP também permite a retomada da usina nuclear de Angra 3 e a contratação de


uma construtora para concluir a obra. Caberá ao Conselho Nacional de Política
Energética (CNPE) conceder a outorga de autorização para a Eletronuclear por
até 50 anos, prorrogáveis por mais 20 anos. O texto também destinou recursos
que as empresas de energia elétrica devem aplicar anualmente em projetos de
pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética, e que estavam parados no
caixa das empresas, para bancar diversos subsídios e políticas públicas, como o
Tarifa Social e o Luz Para Todos. Com esse aporte, a tarifa de energia para os
consumidores poderá ter reajustes menores até 2025.

O texto ainda estanca os descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão
e distribuição para as fontes renováveis, com exceção das PCHs, que foram
poupadas pelos deputados. Os subsídios para fontes alternativas estão entre os
maiores custos da tarifa. Neste ano, eles custarão R$ 5 bilhões. O Presidente
sancionou, mas fez alguns vetos.

Entre eles, a proposta que permite às distribuidoras de energia que foram


privatizadas nos últimos anos possam ter a base de remuneração reavaliada e
processada, com efeitos entre o primeiro e o terceiro reajuste tarifário anual
depois da solicitação da revisão, ou seja, três anos. Para as demais
concessionárias, o prazo é de cinco anos. Para o presidente, a medida teria
impacto nas tarifas de algumas concessões e que a norma” contraria o interesse
público”, pois apesar de haver previsão contratual de revisão tarifária
extraordinária, devem ser observadas as regras contratuais e regulatórias.

O presidente também vetou o trecho que estabelecia que o agente titular de


outorga de autorização para geração de energia com prazo de 30 anos teria seu
prazo de autorização contado a partir da declaração da operação comercial da
primeira unidade geradora, com ajuste, quando necessário, do termo de outorga.
A mudança na legislação atendia o interesse de um grupo de Pequenas Centrais
Hidrelétricas (PCHs) que detêm outorga e tentam vender sua energia para
viabilizar sua construção.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Petronoticias
Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro voltou na manhã desta terça-feira (2) a falar de


transparência na composição dos preços dos combustíveis no Brasil. Ele voltou a
negar que esteja interferindo nos preços do mercado e disse que o país passaria a
ver nos próximos dias algumas mudanças, porque está estudando um corte
definitivo de impostos sobre o óleo diesel. A partir de de hoje, já estão valendo os
novos preços nos combustíveis, impostos ontem (1) pela Petrobrás. Ontem
também, o governo baixou um decreto que zera a tributação de Pis e Cofins na
venda de combustíveis por dois meses. Bolsonaro disse que esse prazo é para
permitir a análise de um corte que não seja apenas temporário. Ele mencionou que
um novo decreto entra em vigor até o final do mês.

No jardim do Palácio do Alvorada, o presidente falando para um grupo de pessoas


que “esses dois meses é o prazo para a gente estudar como a gente mantém, como
a gente vai conseguir de forma definitiva, o zero de impostos federais em cima do
óleo diesel e com nosso decreto que entra em vigor daqui uns 25 dias.” O
presidente tem dito que não é responsável por problemas econômicos, como
aumento de combustíveis e aumento da inflação, principalmente dos alimentos.

“Você vai chegar no posto de combustível. Vai ver lá o preço do diesel na


refinaria, imposto federal zero, vai ver o imposto estadual e vai ver também a
margem de lucro dos postos, bem como a margem de lucro das distribuidoras.
Para a gente começar a apurar os verdadeiros responsáveis pelo preço alto do
combustível”, disse o Presidente para as pessoas que estavam esperando a saída
dele para o Palácio do Planalto.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Petronoticias

3R Petroleum

O ex-diretor de abastecimento da Petrobrás, Hugo Repsold, agora fará parte do


comando da 3R Petroleum. O executivo foi anunciado nesta semana como novo
diretor corporativo e de gás & energia da petroleira independente. Repsold foi
eleito pelo Conselho de Administração da companhia e seu mandato tem validade
até agosto de 2022, mesmo prazo dado aos demais membros da Diretoria
Estatutária.

O executivo foi funcionário de carreira na Petrobrás. Na estatal, ele ocupou as


posições de Diretor Executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia,
Diretor Executivo de Assuntos Corporativos e Diretor de Gás e Energia. Além
disso, Repsold também esteve em posições gerenciais nas áreas de Exploração e
Produção, Estratégia e Desempenho Empresarial e Gás e Energia.

Repsold é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal


Fluminense (UFF), em economia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) e é mestre em Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (COPPE / PPE / UFRJ). A 3R Petroleum é focada em investimentos
em campos de óleo e gás maduros e tem por objetivo revitalizar esses ativos, seja
os localizados em terra ou em águas rasas.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Petronoticias

Ocyan

O tema de inovação ganha cada vez mais força no cenário de óleo e gás e essa
tendência trouxe reflexos na estratégia da Ocyan para o período entre 2021 e
2023. A primeira novidade desse novo planejamento da empresa é a criação de
uma diretoria de inovação e novos negócios, que será comandada pelo executivo
Rodrigo Lemos.

“O setor de óleo e gás sempre foi marcado pela busca permanente por inovação e
temos contribuído com esse aumento de performance ao oferecer constantemente
novas tecnologias ao mercado. A nova diretoria será fundamental para
potencializar esse processo, acelerando a transformação da Ocyan e viabilizando a
conquista de novos negócios”, disse o CEO da companhia, Roberto Bischoff.

A diretoria vai trabalhar com novas tecnologias que possam impulsionar o


crescimento nos próximos anos, usando a inovação como carro-chefe. O diretor
da área irá se reportar diretamente a Bischoff. Rodrigo Lemos está na empresa há
mais de 15 anos (levando em conta o período em que a organização ainda se
chamada Odebrecht Óleo e Gás). Antes de assumir a parte de inovação e novos
negócios, o executivo era o diretor de produção offshore da Ocyan.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Petronoticias

EPE

O Ministério de Minas e Energia nomeou os novos membros do Conselho


Consultivo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Entre os representantes da
indústria indicados, estão o presidente da Associação Brasileira para
Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan), Celso Cunha, o presidente
da Associação Brasileira das Empresas de Gás Canalizado (Abegás), Augusto
Salomon, a presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Clarissa
Lins, entre outros. Os conselheiros terão um mandato de três anos.

O Conselho Consultivo da EPE sugere diretrizes, estratégias e áreas prioritárias de


atuação para estudos e pesquisas. O grupo também opina sobre formas e fontes de
captação de recursos destinados à concretização dos objetivos da EPE. O conselho
ainda analisa e estimula as propostas da EPE que visam consolidar a imagem que
retrate seu escopo de atuação.

A presidência do conselho ficará com Clarissa Lins e a vice-presidência com


Guilherme Jorge de Moares Velho. A reunião com os novos conselheiros deverá
ocorrer ainda no primeiro semestre de 2021. O grupo se reúne a cada 6 meses e,
extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou por 2/3 de
seus membros. Os membros do conselho não recebem vantagens financeiras de
qualquer espécie.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Petronoticias

A&T

De olho em expandir sua presença no mercado de óleo e gás, a construtora


Azevedo & Travessos (A&T) apresentou uma proposta para adquirir a empresa
Heftos, pertencente ao grupo UTC Participações. A ideia por de trás da transação
é dar mais escala à A&T nos segmentos de petróleo e energia, ampliando sua
competitividade em atividades de construção, manutenção e até mesmo
descomissionamento de plataformas.

A Azevedo & Travessos apresentou uma carta proposta no início desta semana,
após negociações diretas mantidas com o grupo UTC. O documento foi assinado
por ambas as partes e visa estabelecer bases contratuais para que a A&T possa
“aprofundar e finalizar a auditoria jurídica, operacional e financeira que ofereça
conforto para a propositura e conclusão das operações propostas”. De acordo com
a proposta, a Azevedo & Travessos pretende comprar 100% das ações da Heftos
Óleo e Gás Construções e também os ativos operacionais da empresa.

“A união da A&T com a Heftos, caso venha a ser concretizada, permitirá uma
troca de experiências de planejamento, métodos construtivos e gestão de negócios
acompanhada de sinergia e ganhos de escala, resultando em um aumento de sua
competitividade comercial e relevância no mercado de construção e manutenção
de instalações industriais, petróleo e energia e também na área de
descomissionamento de unidades de produção de campos maduros”, afirmou a
construtora.
A Heftos é especializada em serviços para o setor de óleo e gás tanto no onshore
quanto no offshore. A empresa também executa ampliações, reformas e
manutenções. A companhia dispõe de uma base de apoio operacional em Macaé
(RJ) e atualmente está executando contratos para adequação de refinarias e
manutenção de plataformas offshore.

A UTC Participações, como se sabe, está em processo de recuperação judicial. O


acordo para a compra da Heftos prevê ainda que a A&T irá estruturar um
financiamento de R$ 35 milhões para que a UTC quite determinadas obrigações
de seu processo de recuperação, tendo como garantia alienação fiduciária de
ativos que, a critério da A&T, sejam suficientes para cobrir o financiamento.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Petronoticias

Angra 3

É isso que dá o tradicional Bulletin of Atomic Scientists dar espaço para qualquer
um para falar sobre temas técnicos e específicos que exigem um mínimo de
conhecimento. O periódico, de 75 anos, deu espaço para a estudante paulista
Carolina Basso, que está se formando em Relações Internacionais e Sociologia na
University of British Columbia, no Canadá, para falar sobre o Programa Nuclear
Brasileiro, especificamente sobre a construção da Usina Nuclear de Angra 3. O
texto é um retalho de notícias antigas que busca requentar informações para dar
um toque de sensacionalismo com um sabor de militância.

Como diria os antigos, está mais por fora do que umbigo de vedete. Ou seja, o
texto parece extraído de uma história sobre um cachorro caído de um caminhão de
mudança. Ela erra na mosca ao fazer uma análise sobre um assunto o qual não
conhece e nem tem qualquer intimidade. Demonstra apenas que, possivelmente, o
mais perto que ela chegou da energia nuclear deva ter saído um tomógrafo.
Denegrir a imagem do país no exterior em uma publicação especializada e
formadora de opinião sem se ter qualquer embasamento técnico, tem um peso. É
preciso responsabilidade.

Em seu texto ela diz que “o Brasil tem atualmente duas usinas nucleares em
operação, Angra 1 e 2, que geraram menos de três por cento da eletricidade do
país desde o seu lançamento comercial. Então, por que o Brasil quer retomar a
construção de um terceiro reator nuclear? Angra 3 é questionável em termos
econômicos e energéticos. Estudos têm mostrado que o país pode gerar
eletricidade muito mais barato integrando a energia eólica com os consideráveis
recursos hidrelétricos do Brasil. Os analistas sugerem que esse sistema combinado
poderia fornecer toda a eletricidade que a população demanda, tornando
desnecessária e onerosa qualquer expansão do setor da indústria nuclear.”

A estudante de sociologia desconhece uma questão básica do sistema elétrico


brasileiro e repete como um papagaio treinado os mesmos velhos discursos de
quem se opõe ao óbvio. Para alguns críticos da geração nuclear de energia, o
valor de R$ 480,00 por MW/hora é muito alto e prejudicaria o consumidor. Mas
isto foi desmistificado pela realidade de que o valor da eletricidade depende da
característica da fonte, do local e da hora em que é produzida. Se a estudante
Carolina Basso tivesse frequentado as aulas sobre energia nuclear ou pelo menos
ter o cuidado da leitura sobre o assunto, saberia que no sistema elétrico as fontes
que geram energia de base, geram energia durante todo o tempo.

Há também fontes de natureza intermitente, como a energia eólica e solar, que ela
afirma que os “analistas” dizem que esses sistemas combinados poderiam suprir
toda necessidade de energia que o país precisa. Mas sua natureza é claramente
intermitente. E ainda existem fontes com uma sazonalidade de prazos mais
longos, como é o caso da hidroeletricidade. Por fim, as fontes de energia térmica
convencional, geradas por energia fóssil, que são extremamente sensíveis à
volatilidade dos preços desses combustíveis. Na realidade, não se pode fazer
comparações diretas por preço unitário das fontes. O que importa para o
consumidor é o custo total do sistema, valor que será rateado por todos eles.

A estudante insiste em passar para os leitores da publicação americana outras


falácias, que parece baseado em ativismo político: “A decisão de retomar a
construção do terceiro reator brasileiro foi tomada pelo presidente Jair
Bolsonaro… Mas esse fator sozinho não pode explicar a decisão. É imperativo
examinar quem se beneficiará com o projeto, principalmente por meio dos tipos
de corrupção endêmicos no Brasil. Visto sob essa luz, o impulso político para a
construção de Angra 3 parece ter mais a ver com dinheiro e política do que com
prover um bem público.”

Carolina Basso também perde um longo tempo ao tentar requentar um modelo de


corrupção apurado no governo petista de Lula e de Dilma Rousseff. E tenta
confundir as informações com o governo Bolsonaro embolando imprecisões de
cunho pessoal. E faz uma acusação leviana (sabe-se lá o que a inspirou) ao
afirmar que “Angra 3 foi e provavelmente continuará a ser usada como uma
ferramenta política para a lavagem de dinheiro e um veículo para que autoridades
públicas recebam dinheiro de impostos.” Isso parece ser bastante sério e grave,
capaz da Eletronuclear, se quiser, processá-la no Canadá, onde provavelmente
reside, já que está se formando na University of Britsh Columbia. E estende sua
rede de acusações, sem provas: “Mas a realidade do reinado de Bolsonaro como
presidente não cumpriu suas promessas de campanha, e a corrupção continua”.

O cume de seu desconhecimento, além de acusações infundadas, repete panfletos


da esquerda brasileira, “é à luz dessa corrupção duradoura no Brasil que os
leitores devem considerar a decisão de retomar a construção de Angra 3. A
combinação de custos elevados, intenções políticas duvidosas e melhores opções
de energia tornam irracional a expansão da capacidade nuclear no Brasil. Se os
tomadores de decisão estivessem realmente preocupados com as demandas de
energia das pessoas, eles teriam investido em sistemas alternativos mais
econômicos e sustentáveis. O fato de não terem feito isso provavelmente tem algo
a ver com a oposição dos lobbies de indústrias de energia concorrentes e os
interesses das elites políticas que esperam se beneficiar financeiramente de
projetos caros como Angra 3.”

Esta última afirmação só corrobora que ela ouviu o galo cantar, mas não sabe
onde. No Brasil, as bandeiras sinalizam os despachos da energia térmica que
estão cada vez mais cara, bem superior ao valor de R$ 480 de Angra 3. Isso
significa que o impacto de Angra 3 é deixar de ser necessário o despacho de
energias térmicas mais caras do que R$ 480 ao longo de um ano. A análise do que
está sendo repassado para o consumidor não pode ser o valor unitário do preço de
produção de uma fonte. O que deve ser avaliado é o custo do sistema como um
todo – com e sem Angra 3. Em uma simulação feita pelo Operador Nacional do
Sistema (ONS), a pedido do Ministério de Minas e Energia e apresentada em
audiência pública a pedido do IBAMA, ficou claro que, em 2020, o custo do
sistema iria cair se Angra 3 estivesse operando. Na realidade não está passando
custo para o consumidor, mas sim reduzindo o custo total do sistema e, portanto,
reduzindo o custo individual de cada consumidor.

Em seu perfil do Linkedin, a paulista Carolina Basso, se auto elogia e diz, entre
outras qualidades, que “sou apaixonada por conhecimento. Desde idiomas até
conversas interculturais, história a eventos atuais, eu busco sempre expandir
minha percepção de mundo. Tenho experiência em gestão de diversidade e cultura
organizacional, sou boa ouvinte, e me esforço para criar um ambiente de trabalho
positivo. Planejamento e organização detalhada fazem parte da minha essência.”
Depois do texto que escreveu para o Bulletin of Atomic Scientists, talvez fosse
interessante ela buscar reencontrar duas de suas ótimas qualificações: ser
apaixonada pelo conhecimento e ser uma boa ouvinte. No caso do tema nuclear,
isso lhe cairia muito bem.

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Fecha: 03.03.2021
Fuente: Petronoticias

DOE

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) recebeu aprovação da


Association of American Railroads (AAR) para começar a construir e testar o
vagão especializado Fortis para o transporte de combustível nuclear usado. O
Fortis é um dos dois vagões em desenvolvimento pelo DOE e pode estar
operacional nos próximos cinco anos.

Ele contará com oito eixos e plataforma plana que será capaz de transportar
grandes contêineres de combustível nuclear usado e lixo radioativo de alto nível,
com sensores de alta tecnologia e sistemas de monitoramento que reportarão 11
recursos de desempenho diferentes aos operadores em tempo real. O projeto do
vagão foi concluído no início deste ano, com suporte técnico do Pacific Northwest
National Laboratory. Mas não se trata de um projeto inédito. O transporte de
combustíveis usados por via ferroviária, já é uma realidade na França.

O DOE pode agora começar a fabricar e testar o protótipo em conformidade com


os padrões da indústria ferroviária para vagões que transportam combustível
nuclear usado e lixo radioativo de alto nível. O vagão de 12 eixos está sendo
projetado para transportar contêineres maiores de material radioativo de alto
nível.

O Atlas está atualmente passando por testes de protótipo de um único carro em


Pueblo, no Colorado. Juntos, o Atlas e o Fortis fornecerão mais flexibilidade ao
transportar combustível usado e resíduos radioativos de alto nível para instalações
de descarte e armazenamento, disse o DOE. A AAR é responsável por definir os
padrões de segurança e operação em toda a rede ferroviária de carga dos Estados
Unido. Espera-se que ambos os vagões sejam aprovados para operação em
meados da década de 2020.

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