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Gestão de Operações e

Logística
O ciclo de vida do produto
Analisando a curva 80-20
Características e embalagens

Produto Logístico
Produto Logístico
Autoria: Kétnes G. Lopes / Adaptado por: Aguiar Ribeiro de Almeida Junior

Você descobrirá que muitas das características do


produto ou serviço que você comercializa irão influenciar
diretamente na sua tomada de decisão relativa a
Caro aluno(a), seja bem vindo(a) ao módulo diversos aspectos logísticos. E então, prontos? Podemos
Produto Logístico! Neste módulo, vamos começar? Bons estudos e boa aprendizagem!
conhecer o conceito de Produto Logístico!

Apresentação
Mas afinal, porque estudar Produto Logístico? Primeiramente porque o produto é o princi-
pal foco de qualquer sistema logístico, já que ele representa o objeto que se movimenta
na cadeia de suprimentos, e, em segundo porque ele é o principal gerador das receitas
da empresa.

Entende-se por produto o resultado de qualquer processo ou atividade empresarial. Ele é


comumente composto por uma parte física e por uma parte intangível, que juntas comple-
tam a oferta do produto final da empresa. A parte física é composta por características
como peso, volume, forma, desempenho e durabilidade. Já a parte intangível é composta
tanto pelo suporte pós-venda, a reputação da empresa, a comunicação destinada a propor-
cionar informação correta e atualizada, quanto pela flexibilidade na adaptação às necessida-
des individuais dos clientes, ou mesmo a disposição de reconhecer e retificar erros.

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Portanto, a oferta de produtos de qualquer empresa é um misto tanto de características
físicas quanto de serviços!

Intuitivamente, podemos perceber que para alcançarmos uma melhoria de posicionamen-


to no mercado as características dos produtos/serviços devem ser moldadas e readapta-
das de acordo com as necessidades de nossos clientes. Mas, em quais características dos
produtos, os profissionais de logística têm condições de atuar para atingir seus objetivos?

Eis o principal objetivo deste módulo: apresentar-lhe os conceitos e métodos que vão
auxiliá-lo na elaboração de um correto planejamento de melhores soluções para sua
empresa, no que tange às decisões relacionadas ao Produto Logístico!

Objetivos de aprendizagem
Ao final deste módulo você deverá ser capaz de:
• Entender o ciclo de vida do produto.
• Analisar a curva 80-20.

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O Ciclo de Vida dos Produtos
O ciclo de vida dos produtos é outro conceito conhecido dos operadores de mercado. Os
produtos, como todos os seres vivos, nascem crescem, amadurecem e envelhecem, até
o seu desaparecimento.

Sabe-se que os produtos não geram seu maior volume de vendas imediatamente ao seu
lançamento no mercado, nem tampouco mantêm indefinidamente um volume de pico de
vendas. É característico que os produtos sigam um padrão de volume de vendas com o
passar do tempo, que pode ser dividido em cinco estágios: desenvolvimento, lançamento,
crescimento, maturidade e declínio. A figura abaixo mostra a curva generalizada do ciclo
de vida do produto, identificando os lucros e as vendas em cada um dos cinco estágios.

• Estágio de Desenvolvimento: é o estágio no qual o produto está sendo produzido.


Aqui as vendas são iguais a zero e os custos com o produto são sempre crescen-
tes. Logo, nosso lucro é “negativo”.
• Estágio de Lançamento: é o estágio que ocorre imediatamente após a introdução
do produto no mercado. A aceitação do produto ainda não é total, o que explica
porque as vendas não estão em nível elevado. Os lucros começam a crescer, mas
ainda são “negativos”. A típica estratégica de distribuição física é cautelosa, com
os locais de venda restritos a um número relativamente pequeno de locais. A
disponibilidade do produto é limitada!
• Estágio de crescimento: é o estágio que evidencia que o produto foi bem aceito no
mercado e suas vendas tendem a crescer rapidamente. A disponibilidade do produ-
to aumenta rapidamente numa ampla área geográfica. É comum não se dispor de
um histórico de vendas que oriente o melhor nível de estocagem em deter-
minados pontos, muito menos o número de locais de estocagem a serem
utilizados. Os lucros acompanham o crescimento das vendas!
• Estágio de Maturidade: é o estágio que ocorre após o estágio de crescimento e
pode ser o mais prolongado. O aumento das vendas é lento ou estabilizado num
nível de pico. A distribuição é ampla com muitos depósitos sendo utilizados.
Presença de controle adequado sobre a disponibilidade do produto. Exemplo:
Coca-Cola, Sabão Omo.
• Estágio do Declínio: é o estágio onde se verifica a redução do número de vendas
do produto, ora como resultado de avanços tecnológicos, ora pela redução do
interesse dos clientes. O total de armazéns é reduzido, sendo o produto reco-
lhido para depósitos mais centralizados. Exemplo: toca discos, videocassete.

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Caro aluno percebe-se que o ciclo de vida do produto tem influência direta sobre as estra-
tégias de distribuição. O profissional em logística precisa estar constantemente a par do
estágio do ciclo de vida de seus produtos, a fim de adaptarem aos padrões da distribuição
a cada estágio em busca da máxima eficiência e antever necessidades de distribuição.
Como cada produto de uma empresa se encontra, normalmente em estágios diferentes de
seu ciclo de vida, este servirá de base para a elaboração da Curva 80-20.

A Curva 80-20 (Curva ABC)


O princípio da Curva ABC foi elaborado, inicialmente, por Vilfredo Pareto, na Itália, por
volta do ano de 1897, quando elaborava um estudo de distribuição de renda e riqueza
da população local. Nesse estudo, Pareto notou que grande porcentagem da renda total
concentrava-se nas mãos de uma pequena parcela da população, numa proporção de
aproximadamente 80% e 20% respectivamente, ou seja, 80% da riqueza local estavam
concentradas com 20% da população. Esse princípio geral, mais tarde, foi difundido para
outras atividades e passou a ser uma ferramenta muito útil para os administradores. Mas
como podemos aplicar este mesmo princípio a nossas empresas?

importante
Sabe-se que o problema logístico de qualquer empresa é a soma dos problemas de cada um
dos seus produtos. A linha de artigos de uma empresa é composta por variados produtos que
se encontram em diferentes estágios de seu ciclo de vida e que possuem diferentes graus de
sucesso em matéria de vendas. A qualquer momento no tempo cria-se um cenário tendencial
muito útil para o planejamento logístico. Este cenário se aproxima da conhecida Curva 80-20
ou Curva ABC. Este conceito é baseado em observações de padrões de vendas de produtos
na empresa e percebe-se que a maior parte das vendas é gerada a partir de um conjunto
relativamente pequeno de produtos. Raramente se observa uma proporção exata 80-20, mas
a desproporção entre as vendas e o número de produtos é geralmente verdadeira!

Desta forma, o objetivo maior da Curva 80-20 é separar os poucos produtos da empresa
que são vitais, dos muitos produtos que são triviais. A partir destes dados, pode-se adotar
estratégias diferenciadas para cada tipo de produto, ora elevando o nível de serviço aos
clientes, ora minimizando os custos da empresa.

O conceito 80-20 é especialmente útil no planejamento da distribuição quando os produ-


tos são agrupados ou classificados de acordo com as atividades de vendas. Outra utili-
dade é a de auxiliar no agrupamento de produtos em armazéns, de acordo com o número
limitado de categorias e sendo gerenciados com diferentes níveis de disponibilidade de
estoque.

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Montagem da Curva ABC

A montagem da Curva ABC processa-se a partir dos seguintes passos:

1º Passo: Definição da variável a ser estudada: investimentos necessários em estoques?


Redução do custo de armazenagem? Escolhas de produtos para elevar o nível
de serviço prestado?
2º Passo: Coleta de dados: levantamento de todos os itens do problema a ser resolvido
(quantidades, preços unitários e preços totais);
3º Passo: Preenchimento de uma tabela com todos os itens em ordem decrescente de
preços totais;
4º Passo: Cálculo da participação de cada item no valor total dos itens;
5º Passo: Construção do diagrama: divisão de todos os itens em classes A, B e C, de
acordo com a Tabela abaixo:

São os itens mais importantes e que devem receber toda a atenção


no primeiro momento do estudo. É nos itens dessa classe que iremos
tomar as primiras decisões sobre os dados levantados e correlaciona-
Itens da
dos em razão de sua importância monetária. Os dados aqui classifi-
classe A
cados correspondem, em média, a 80% do valor monetário total e no
máximo 20% dos itens estudados (esses valores são orientativos e
não são regra).
São itens intermediários e que deverão ser tratados logo após as medi-
das tomadas sobre os itens da classe A; são os segundos em impor-
Itens da
tância. Os dados aqui classificados correspondem, em média, a 15%
classe B
do valor monetário total e no máximo 30% dos itens estudados (esses
valores são orientativos e não são regra).
São os itens de menor importância, embora volumosos em quantida-
de, mas com valor monetário reduzidíssimo, permitindo maior espaço
de tempo para sua análise e tomada de ação. Deverão ser tratados
Itens da
somente após os itens das classes A e B terem sido avaliados. Em
classe C
geral, somente 5% do valor monetário total apresentam esta classe,
porém, mais de 50% dos itens formam sua estrutura (esses valores são
orientativos e não são regra).

6º Passo: Análise dos resultados.

Características dos Produtos


As características de um produto que mais influencia nas estratégias logísticas são
os seus atributos naturais, como: peso, volume, valor, perecibilidade, inflamabilidade e
substituibilidade.

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Quando estes atributos são analisados em variadas combinações, tornam-se indicati-
vos da necessidade de armazenagem, estocagem, transporte, manuseio de materiais e
processamento de pedidos. Pode-se analisá-los em quatro categorias: quociente peso-
-volume, quociente valor-peso, substituibilidade e características de riscos.

Quociente Peso-Volume
O quociente peso-volume expressa a densidade do produto, ou seja, seu peso divi-
dido por seu volume. Sabe-se que os produtos densos, aqueles que possuem alto
quociente peso-volume, apresentam boa utilização dos equipamentos de trans-
porte e das facilidades de armazenagem. Tanto os custos de transporte como
os de armazenagem tendem a ser baixos. Exemplos deste tipo de produto:
bobina de aço, material impresso, alimentos enlatados.

Já os produtos com baixa densidade, aqueles que possuem baixo quociente peso-
-volume, proporcionam o preenchimento da capacidade volumétrica do equipamento
de transporte antes de seu limite de carregamento em peso ser atingido. Desta forma,
os custos de manuseio e de espaço tendem a ser elevados comparados ao preço de
venda. Exemplos deste tipo de produto: bolas de praia infladas, botes, batata frita.

Os efeitos dos variáveis quocientes peso-volume sobre os custos logísticos são


apresentados na Figura abaixo. À medida que a densidade do produto aumenta
tanto os custos de transporte quanto os custos de estocagem diminuem como
percentual do preço de venda. Conseqüentemente o custo total logístico também dimi-
nui! Isto significa dizer, que quanto mais “pesado” for o produto (em relação a seu volu-
me), menor o percentual dos custos de transporte e estocagem no seu preço de venda!

atenção
Em outras palavras, se temos dois produtos, Produto 1 e Produto 2, com o mesmo peso, mas
com volumes diferentes, sendo V1 < V2, logo temos a densidade do Produto 1 maior que
do Produto 2. Podemos então dizer, que os percentuais dos custos de transporte e de arma-
zenagem embutidos nos preços de venda do Produto 1 são menores que os do Produto 2.

Quociente Valor-Peso
O quociente Valor-Peso expressa o valor financeiro da movimentação do produto, atra-
vés da divisão de seu valor monetário pelo seu volume. Produtos com baixo quociente

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Valor-Peso apresentam custos de estoque baixos, mas custos de transporte elevados, se
medidos como porcentagem de seus preços de venda. Assim, empresas que trabalham
com este tipo de produto freqüentemente tenta negociar fretes mais favoráveis.

Exemplos deste tipo de produto: carvão, minério de ferro, bauxita, areia.

Já os produtos com alto quociente Valor-Peso apresentam características opostas, ou


seja, apresentam altos custos de estoque e baixos custos de transporte, quando medi-
dos como porcentagem de seu preço de venda. Assim, empresas que trabalham
com este tipo de produto freqüentemente tentam minimizar o estoque dispo-
nível, reduzindo desta forma, o custo total. Exemplos deste tipo de produto:
equipamentos eletrônicos, joias e instrumentos musicais.

Os efeitos dos variáveis quocientes Valor-Peso sobre os custos logísticos são apresen-
tados na Figura abaixo. À medida que o quociente Valor-Peso aumenta, os custos de
transporte diminuem e os custos de estocagem aumentam como percentual do preço de
venda. Isto significa dizer, que quanto mais “caro” for o produto (em relação a seu peso),
menor o percentual dos custos de transporte no seu preço de venda e por outro lado,
maior o percentual dos custos de armazenagem no seu preço de venda! Em outras pala-
vras, se temos dois produtos, Produto 1 e Produto 2, com o mesmo valor monetário, mas
com pesos diferentes, sendo P1 < P2, logo temos o quociente Valor-Peso do Produto 1
maior que do Produto 2. Podemos então dizer, que os percentuais dos custos de transpor-
te embutidos nos preços de venda do Produto 1 são menores que os do Produto 2. Mas,
em compensação os custos de armazenagem embutidos nos preços de venda do Produto
1 são maiores que os do Produto 2.
Custos logísticos como percentual
do preço de venda dos produtos

Custos totais
Custos de transporte
Custos de estocagem P1 P2
$1 $2

P1 < P2
$1 = $2 = $

$ $
P1 P2

Razão valor-peso aumenta

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importante
Você nunca deve se esquecer de que o objetivo maior é minimizar o custo total! E isto deve
ser feito através da análise de todos os custos logísticos associados!

Agora cuidado com os conceitos aqui apresentados! Não se quis dizer que o custo de
transporte de produtos de baixo Valor-Peso como a areia, por exemplo, é elevado, o que
se quis dizer é que a participação dos custos de transporte da areia no seu preço de venda
é elevada! No entanto, quando se trata de um produto de alto quociente Valor-Peso, por
exemplo, um colar de diamante, este panorama muda, ou seja, a participação dos custos
de transporte de um produto deste tipo é pequena, comparada com seu preço de venda!

Substituibilidade
Diz-se que o produto é altamente substituível quando o consumidor compra uma segunda
marca caso a primeira não esteja disponível. São produtos de alta substituibilidade, aque-
les nos quais os clientes encontram pouca ou nenhuma diferença entre os produtos da
empresa e os dos concorrentes. A principal estratégia de distribuição é a de disponibilizar
o produto num nível tal que os consumidores não precisem selecionar um produto substi-
tuto. Exemplos deste tipo de produto: produtos alimentícios e farmacêuticos.

Características de Riscos
As características de riscos referem-se a fatores como perecibilidade, inflamabilidade,
valor, tendência a explodir e facilidade de ser roubado. Quando qualquer produto mostra
alto risco em um ou mais desses itens, é natural que se imponham determinadas restri-
ções sobre o sistema de distribuição e conseqüentemente, os custos de armazenagem e
de transporte tornam-se mais elevados.

Embalagem dos Produtos


A maioria dos produtos é distribuída com algum tipo de embalagem. As razões pelas quais
se incorre na despesa com a embalagem, podem ser citadas:

• Facilitar a armazenagem e manuseio;


• Promover melhor utilização do equipamento de transporte;
• Dar proteção ao produto;

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• Promover a venda do produto;
• lterar a densidade do produto;
• Facilitar o uso do produto;
• Proporcionar ao cliente valor de reutilização.

A embalagem é uma dimensão especialmente importante do produto para o planeja-


mento logístico. Em algumas vezes, a embalagem precisa ser o foco do planejamento,
ficando o produto propriamente dito em segundo plano. É a embalagem que tem forma,
volume e peso. Nem sempre o produto tem estas características!

A embalagem é uma despesa adicional compensada por tarifas de transporte e armaze-


nagem mais baixa. Vale destacar, que considerações logísticas em projeto de embala-
gem podem contribuir para que o marketing atinja seus objetivos.

Caso você tenha interesse em se aprofundar no estudo de Embalagens, sugiro que passe
na biblioteca, onde poderá encontrar um artigo interessante sobre o assunto.

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Síntese
Neste módulo, conhecemos o conceito de Produto Logístico! Vimos que muitas das carac-
terísticas do produto ou serviço que comercializamos influenciam diretamente a tomada
de decisão relativa a diversos aspectos logísticos.

Referências
BALLOU, R. H. (2006). Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – planejamento, orga-
nização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman.

Prof. Erix Morato Pró-reitora de Planejamento SETOR DE EDUCAÇÃO A


Prof. Márcio José Aguiar e Administração DISTÂNCIA - FUMEC VIRTUAL
Prof. Mateus José Ferreira Profa. Guadalupe Machado Dias
Gestão Pedagógica
Prof. Renaldo Sodré - Suplente
FACULDADE DE CIÊNCIAS Gabrielle Nunes P. Araújo (Coorda.)
FUNDAÇÃO MINEIRA DE UNIVERSIDADE FUMEC EMPRESARIAIS (FACE) Tâmara Santos Soares
EDUCAÇÃO E CULTURA – FUMEC Diretor Geral Gestão Tecnológica
Reitor Prof. Ricardo José Vaz Tolentino
CONSELHO DE CURADORES Produção de Design Instrucional
Prof. Doutor Eduardo Martins de Lima Diretor de Ensino
Conselheiros Efetivos Rodrigo Tito M. Valadares (Coord.)
Vice-Reitora Prof. Marco Túlio de Freitas
Prof. Tiago Fantini Magalhães - Presidente Profa. Guadalupe Machado Dias Alan J. Galego Bernini
Diretor Administrativo-Financeiro
Prof. Antônio Carlos Diniz Raphael Gonçalves Porto Nascimento
Pró-Reitora de Ensino, Prof. Emiliano Vital de Souza
Murta - Vice Presidente
Pesquisa e Extensão Coordenador do curso Infra-estrututura e suporte
Profa. Isabel Cristina Dias Alves Lisboa
Profa. Astréia Soares Batista Prof. Daniel Jardim Pardini Anderson Peixoto da Silva (Coord.)
Prof. Custódio Cruz de Oliveira e Silva
Prof. Eduardo Georges Mesquita Pró-reitor de Graduação Maximiliano Ponce
Prof. Estevam Quintino Gomes Prof. Guilherme Moutinho Ribeiro

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