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atuam
principalmente na defesa do corpo, protegendo-o contra organismos invasores e
desencadeando respostas imunológicas. Os leucócitos são produzidos na medula óssea,
local onde a maioria também amadurece. A partir desse local, eles são levados através
dos vasos sanguíneos para todo o corpo junto a outras células do sangue.
Basófilos: São células, que se encontram em poucas quantidades no sangue e que têm
dimensões semelhantes aos neutrófilos, no entanto, apresentam um núcleo volumoso,
irregular. O seu citoplasma apresenta muitos grânulos o que por vezes dificulta a sua
observação microscopia. Estes grânulos contêm substâncias, como a histamina, que
intervêm na resposta imunitária, ou seja, em respostas alérgicas e evita a coagulação do
sangue. Estes podem realizar fagocitose , mas de forma muito lenta.
O estudo do sangue ao microscópio exige uma preparação rigorosa, dado a pequena
dimensão dos componentes sanguíneos e a ausência de contraste entre os seus
constituintes, tentando evitar ao máximo que as células sofram alterações. Essa
preparação consiste no esfregaço, na fixação, na coloração e na montagem.
Primeiramente, utilizou-se a técnica do esfregaço pois as células que pretendíamos
observar encontravam-se em meio líquido (tecido sanguíneo) e de seguida fixou-se com
a ajuda do álcool etílico. A coloração permite evidenciar os determinados elementos
que existem no sangue, pois a eosina e a hematoxilina tem a função, respetivamente,
de corar os ácidos e as bases. A eosina é um corante ácido, pois cora células acidofílicas
(afinidade por substâncias ácidas), daí corar os eosinófilos. Já a hematoxilina é um
corante básico, corando assim os basófilos.No sangue, também existem células com
caraterísticas intermédias (ácidos, básicos)
Para distinguir e identificar os principais constituintes baseamo-nos nas diferenças dos
núcleos, pois os neutrófilos apresentam três a cinco lóbulos, os eosinófilos dois lóbulos,
os basófilos têm um núcleo volumoso e irregular, os linfócitos têm pouco citoplasma e os
monócitos possuem o núcleo em forma de ferradura.
Na nossa lâmina, não conseguimos observar apenas os Basófilos, pois não nos foi
possível distinguir o núcleo irregular devido à pouca nitidez e pelo facto de estes se
encontrarem em pouca quantidade no sangue. Os linfócitos que encontrámos em maior
quantidade foram os neutrófilos. É de salientar também que na nossa lâmina estavam
uma grande quantidade de leucócitos, facto que nos leva a concluir que
possivelmente o indivíduo se encontrava num estado débil ou tinha estado
recentemente doente. Assim sendo, o seu organismo produziu uma maior quantidade de
leucócitos de modo a combater o agente responsável pela doença.- DISCUSSAO DOS
RESULTADOS
Com esta atividade experimental nós concluímos que o sistema imunitário é bastante
complexo, sendo constituído por um enorme conjunto de células e órgãos que funcionam
em conjunto para que o nosso corpo esteja o mais protegido de agentes patogénicos.
Através da observação das lâminas, verificámos que o nosso sangue é constituído
maioritariamente por hemácias e os glóbulos brancos, em que os neutrófilos estão em
maior quantidade.
Verificamos também que os corantes são fundamentais para que a visualização dos vários
constituintes do sangue seja percetível e eficaz.
Ao longo da observação no microscópio, a nossa maior dificuldade foi distinguir o número
de lóbulos presentes no núcleo de alguns leucócitos devido à pouca visibilidade e ao facto
de estes por vezes parecem estar muito juntos e ser difícil diferenciá-los.
Esta atividade experimental permitiu-nos um conhecimento mais profundo sobre o nosso
sangue, que aparentemente é apenas um liquido, mas contém várias funcionalidades
importantíssimas para o desenvolvimento do nosso organismo e para o manter vivo . –
CONCLUSÃO