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DO ASSÉDIO MORAL
O superior do Reclamante, senhor Atanásio, constantemente lhe
ridicularizava na frente dos demais, lhe chamando de apelidos
pejorativos. Assim, o reclamante sofria assédio moral por seu superior
hierárquico, fazendo jus a indenização por dano moral já que seus
direitos de imagem, honra e autoestima foram violados – nos termos do
art. 186 e 927 do CC e Art. 5º, X, da CRFB e art.223-C e Art. 223-B da
CLT.
DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL
O Reclamante laborava no mesmo setor, exercendo a mesma função
que Maria Carla, contratada em 2018, porém recebia R$1.000,00 a
menos, sendo que quando questionou o superior sobre a diferença de
salários recebeu como resposta que o pagamento era discricionariedade
do empregador, que poderia pagar o quanto entendesse necessário a
cada funcionário. Contudo, como exercia a mesma função que a colega
não poderia ter diferença salarial, já que diferença de tempo de serviço
para o mesmo empregador não era superior a quatro anos e a diferença
de tempo na função não era superior a dois anos, conforme art. 461, §1º
da CLT. Assim, requer o pagamento da diferença salarial.
DA DEVOLUÇÃO DO DESCONTO (considerando que as faltas
tenham sido após a entrada em vigor da lei 13.257)
O Reclamante, durante o ano de 2018, ausentou-se ao trabalho por
duas ocasiões, para realização de exames preventivos de câncer, tendo
levados os comprovantes ao setor de recursos humanos, mas mesmo
assim teve descontados tais dias em seu contracheque. Assim, deve ser
devolvido o valor do desconto dos dias de ausência para realizar
exames preventivos do câncer, pois a CLT autoriza o não
comparecimento, sem prejuízo do salário, conforme art. 473, XII da CLT.
DO VALE TRANSPORTE
O Reclamante se deslocava para o trabalho utilizando transporte
público, mas não recebia nenhum benefício em razão disso. Diante
disso, teria direito ao pagamento de vale transporte, conforme determina
art. 1º da Lei 7.418/85. Assim, requer o pagamento dos valores
correspondentes, devidos por parte do empregador.
DA JUSTIÇA GRATUITA
Requer o benefício da justiça gratuita, nos termos do art. 790, §3º
da CLT, pois o Reclamante preenche os requisitos da legislação, já que
está desempregado.